Foto: Divulgação Citroën
Andei quinze dias com um Citroën C3 Exclusive automático, chamado de BVA (boîte de vitesses automatique) pela fábrica, que se revelou bem agradável. O C3, fabricado em Porto Real, RJ e lançado em 2003, carecia da "fórmula Brasil" na suspensão, que era áspera e ruidosa. Mas quando o ano-modelo 2009 foi apresentado, em agosto de 2008, era um carro completamente diferente nesse aspecto. A qualidade em absorção de irregularidades e baixa rumorosidade da suspensão logo se fez notar. Na ocasião foi também apresentada, para uma primeira impressão, a versão automática, experimentada num trajeto bem curto em torno da Granja Viana, em Cotia, na Grande São Paulo. Por isso resolvi andar com o C3 BVA.
Andei quinze dias com um Citroën C3 Exclusive automático, chamado de BVA (boîte de vitesses automatique) pela fábrica, que se revelou bem agradável. O C3, fabricado em Porto Real, RJ e lançado em 2003, carecia da "fórmula Brasil" na suspensão, que era áspera e ruidosa. Mas quando o ano-modelo 2009 foi apresentado, em agosto de 2008, era um carro completamente diferente nesse aspecto. A qualidade em absorção de irregularidades e baixa rumorosidade da suspensão logo se fez notar. Na ocasião foi também apresentada, para uma primeira impressão, a versão automática, experimentada num trajeto bem curto em torno da Granja Viana, em Cotia, na Grande São Paulo. Por isso resolvi andar com o C3 BVA.
Custa R$ 45.810 e com os opcionais cor metálica (R$ 710) e rádio/CD com controle no volante (R$ 400), R$ 46.920. Se considerarmos neste preço estão incluídos câmbio automático de quatro marchas com trocas manuais (sobe-se marcha com toques na alavanca para frente), dois airbags, ar-condicionado automático, ajuste de altura do banco do motorista, computador de bordo, sensor crepuscular, faróis de neblina, freios ABS com auxílio (mecânico) à frenagem, limpador traseiro chaveado com a ré, limpador de para-brisa atrelado à velocidade, ajuste elétrico de retrovisores, travas de portas e porta-malas com telecomando, acionamento elétrico dos quatro vidros (infelizmente nenhum um-toque), rodas de alumínio, volante com regulagem de altura e distância, o C3 BVA Exclusive revela-se um conjunto atraente .Mais ainda ao andar nele.
Quadrante seletor bem-desenhado, vendo-se o canal de troca manual à esquerda (foto motorclube.com.br) |
O motor 1,6-litro flex duplo-comando de quatro válvulas por cilindro, 113 cv/5.600 rpm e 15,8 mkgf/4.000 rpm (etanol), mesmo acoplado a câmbio automático, cumpre com êxito a tarefa de carregar os 1.177 kg em ordem de marcha. Acelera bem, mais que o suficiente para jamais se passar vergonha nos semáforos (0 a 100 km/h em torno de 11 segundos) e chega a 180 km/h - a fábrica não divulga esses números, imperdoável.
Em velocidade de viagem entre 100 e 120 km/h, ar-condicionado desligado, o computador de bordo acusa 10~10,5 km por litro de etanol. O tanque é que poderia ser um pouco maior, pois 47 litros quando abastecido com etanol é pouco.
Em velocidade de viagem entre 100 e 120 km/h, ar-condicionado desligado, o computador de bordo acusa 10~10,5 km por litro de etanol. O tanque é que poderia ser um pouco maior, pois 47 litros quando abastecido com etanol é pouco.
A caixa automática, com programas de troca selecionáveis esporte e economia, faz o que se espera e quando em operação manual a marcha em uso é indicada no painel. Tem bloqueio de conversor em quarta. Falei nas trocas manuais, mas o bom mesmo é aproveitar o automatismo. As trocas automáticas são corretas, não há qualquer estranheza e as reduções pelo fim de curso do acelerador são rápidas. É uma moderna unidade adaptativa, que "aprende" o modo de como o carro está sendo dirigido e passa a trocar marchas de acordo.
O C3 é agradável de andar, principalmente depois do acerto da suspensão. Suas dimensões compactas - 3.850 mm de comprimento, 1.667 mm de largura sem contar espelhos e 1.519 mm de altura, com 2.460 mm de entre-eixos - conferem-lhe um espaço interno adequado, embora no banco traseiro pudesse ser um pouco maior. Mas é um hatchback de vocação urbana que pode enfrentar a estrada com total desenvoltura. O compartimento de bagagem acomoda razoáveis 305 litros, com estepe dentro.
Seu estilo inconfundível, com o grande para-brisa de duas curvaturas, proporciona bem-estar a bordo. Os bancos dianteiros têm bom contorno e envolvem bem o corpo, além de contarem com apoios de braço escamoteáveis individuais. A direção com assistência elétrica é das melhores, muito leve em manobras e com peso sempre correto em qualquer velocidade. A assistência à frenagem, antes um tanto prematura e abrupta, aparentemente foi recalibrada e ficou com a dose certa.
Do banco do motorista avista-se um painel moderno e instrumentos bem ao estilo avançado da marca, com velocímetro digital (me rendi a ele faz algum tempo, é mais fácil ler a velocidade, num relance, do que com o tradicional analógico, de ponteiro) e o conta-giros períférico em arco, que pode ser consultado sem nenhuma dificuldade. Ladeiam o velocímetro medidor de combustível à direita e termômetro d'água à esquerda, ambos em escala gráfica. A 120 km/h indicado o motor está a 3.200 rpm.
Para quem faz questão de câmbio automático e de um carro moderno e eficiente, sem gastar muito na hora da compra, o C3 BVA é um caso a pensar.
O C3 é agradável de andar, principalmente depois do acerto da suspensão. Suas dimensões compactas - 3.850 mm de comprimento, 1.667 mm de largura sem contar espelhos e 1.519 mm de altura, com 2.460 mm de entre-eixos - conferem-lhe um espaço interno adequado, embora no banco traseiro pudesse ser um pouco maior. Mas é um hatchback de vocação urbana que pode enfrentar a estrada com total desenvoltura. O compartimento de bagagem acomoda razoáveis 305 litros, com estepe dentro.
Seu estilo inconfundível, com o grande para-brisa de duas curvaturas, proporciona bem-estar a bordo. Os bancos dianteiros têm bom contorno e envolvem bem o corpo, além de contarem com apoios de braço escamoteáveis individuais. A direção com assistência elétrica é das melhores, muito leve em manobras e com peso sempre correto em qualquer velocidade. A assistência à frenagem, antes um tanto prematura e abrupta, aparentemente foi recalibrada e ficou com a dose certa.
Do banco do motorista avista-se um painel moderno e instrumentos bem ao estilo avançado da marca, com velocímetro digital (me rendi a ele faz algum tempo, é mais fácil ler a velocidade, num relance, do que com o tradicional analógico, de ponteiro) e o conta-giros períférico em arco, que pode ser consultado sem nenhuma dificuldade. Ladeiam o velocímetro medidor de combustível à direita e termômetro d'água à esquerda, ambos em escala gráfica. A 120 km/h indicado o motor está a 3.200 rpm.
Painel elegante e prático, com velocímetro digital (foto divulgação Citroën) |
Para quem faz questão de câmbio automático e de um carro moderno e eficiente, sem gastar muito na hora da compra, o C3 BVA é um caso a pensar.
BS
Atualizado às 12h10, informação do número de comandos de válvulas do motor.
Atualizado às 12h10, informação do número de comandos de válvulas do motor.
Bom dia Bob Sharp!
ResponderExcluirEste é o problemático câmbio AL4 da Peugeot/Renault/Citroen ou é um modelo novo?
Sempre achei o C3 um carro interessante, bem interessante mesmo.
ResponderExcluirO que estraga é a desconfiança sobre o pós-venda Citröen e a "fama" de carro gay (acho uma besteira enorme...).
Creio que por isso ele não deslanche ainda mais no mercado.
Bom de dirigir, especialmente em relação ao volante elétrico bastante leve na cidade e a caixa automática que é bem intuitiva de tocar como bem afirmou o Bob. Dá vontade de sempre usar o modo manual já que o pomo da alavanca prateada "chama" a mão.
ResponderExcluirGostaria de avançar as marchas para trás, mas em um carro tão civil - e de certo modo insosso no visual demasiadamente feminino - não chega a ser problema algum.
Bom, correto, bancos um pouco duros, visual ainda competente do painel, caixinha e motor que agradam sem sobrar...boa opção, um pouco abaixo do envolvimento de um Fox i-motion, mas com ares mais sofisticados.
abraço Bob
daqui a pouco vem um nerd xarope dizer que "caixa" é de papelão e onde você coloca coisas dentro
ResponderExcluirDouglas Studzinski
ResponderExcluirCorreto o que você disse, ser uma besteira enorme isso de carro de gay. Acrescento lembrando a canção da Maria Bethânia, "Esse cara": E se tiver amor pra dar/Não importa o sobrenome/Pois é o amor que faz o homem/...Quem faz o carro é quem o dirige, não o contrário.
Marlon José
ResponderExcluirÉ o mesmo. O que sabe a respeito?
Mister Fórmula Finesse
ResponderExcluirAcho que sou um pouco alemão nessa questão da densidade da espuma dos bancos, não gosto de muita maciez. Quanto ao sentido de avançar marchas para trás ou para frente, é muito pessoal. Me atrapalho quando sobe marcha para trás, como no Dualogic.
Anônimo 21/1 9:26
ResponderExcluirPois é, durma-se com um barulho desses...
Bob
ResponderExcluirNão entendo o porque de tanta ênfase com as marcas subindo com toque a frente. Em competição se reduz pra frente até por ser a tendência numa reduzida mais forte.
Sobre o C3, o pai da minha namorada tem um desses, porém manual. É um carro bastante confortável.
O que acho ridículo é o acionamento dos vidros traseiros junto a parte de trás do console, totalmente anti ergonômico.
Bob, bem lembrado...
ResponderExcluirEu recordo dos bancos recaro nos gols esportivos, eu considerava os bancos do gol gts verdadeiras pedras revestidas com tecido, mas eu entendia sua proposta esportiva e todo o alento daquelas abas laterais que seguravam o corpo nas curvas, no Gti - impressão minha talvez? - os assentos eram um pouco mais sociáveis. O problema é que no C3 existe pouco apoio lateral, e nem seria algo muito esperado também, mas acontece que fica mais fácil escorregar em alguma manobra mais apertada.
Gosto de bancos firmes também, mas um pouco de apoio lateral para dar respaldo também acharia desejável...o C3 1.4 tinha verdadeiros problemas em relação a isso. Não trazia conforto e nem segurança.
Sobre o dualogic, eis uma caixa que é quase melhor esquecer a alavanca em D mesmo.
abraço
Compartilho da mesma opinião do Mister Fórmula Finesse, acho o visual do C3 insosso no visual e demasiadamente feminino. É um bom carro, mas eu não compraria por causa do design.
ResponderExcluirJoel Gayeski
ResponderExcluirSeguindo o raciocínio de reduzir para frente, com caixa manual em "H" nunca se reduz para segunda e quarta...De mais a mais, não se reduz para diminuir velocidade, mas para, na curva, estar na marcha certa para acelerar.
Mister Formula Finesse
ResponderExcluirSó os primeiros Dualogic não eram bons nas trocas automáticas. Hoje estão no mesmo nível dos VW I-Motion, aliás com quem compartilham o comando eletro-hidráulico Marelli.
Bob
ResponderExcluirCoisas do mundo "mudehhhno".
Vale a pena criarem uma norma pra isso.
Em tempo, uma piadinha do Pretinho Básico.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=_v5AD3FXoFU
"Fashion Week em Milão
De C3 no Parcão ele voa, voa, voa"
hehehe
Não gosto de Adventures e assemelhados mas o C3 XTR fica com outra cara com o pacote XTR.
Bob, a suspensão traseira é similar a do PEugeot 206 ou usa barra de torção "normal"? E outra coisa, conheço uma certa má fama dessa caixa de direção elétrica. Alguém sabe a algo a respeito? Vale sempre lembrar que se o defeito é num carro das "estrangeiras", é caso de morte, agora se for das 4 grandes, "é só um defeitinho, fatalidade, falta de sorte"....
ResponderExcluirEu também prefiro reduzir para trás. É mais lógico (o padrão é as coisas aumentarem para frente e para a direita).
ResponderExcluirE a inércia de freiada o cara vai ter reduzindo para trás ou para frente, de qualquer jeito.
Bob:
ResponderExcluirQuem faz o carro é que dirige... perfeita afirmação.
Muitas vezes coisas bacanas acabam sendo deixadas de lado por "besteiras" que o povo fala:
além do C3, o fusca "cornowagen", que era algo realmente legal foi extinto por uma besteira sem tamanho.
Porém, em muitas vezes o carro é visto e consumido apenas como objeto de auto afirmação. E a publicidade sabe bem explorar isso...
Sempre tive VW e estou no meu primeiro Citroen, um AirCross. Que motorzinho bom de acelerar! Sobe o giro suavemente, bem diferente do 1.6 da VW que acima das 3 mil RPM já começa a incomodar (muito por causa da falta de revestimento acústico). E mesmo com o peso a mais ele consegue ter boa desenvoltura, é só levar no giro certo. E mesmo trocando marchas em giros baixos ele anda bem, já que tem bom torque, mesmo sendo um 16v.
ResponderExcluirEu acho o 3º (antes era o segundo) carro mais feio do Brasil, depois do aRHgile e da monstrana.
ResponderExcluirTirando o fato dos precinhos camaradas nas peças da Citroen... eu passo, deixo essa compra para os mais aventureiros.
A única vantagem é o preço de compra, se é que 50 mil reais pode ser chamado de vantagem. Talvez no Lisarb
Os motores 16v da PSA são duplo comando, não? Os unicos monocomandos 16v nacionais são o 1.0 renault, os Honda e os E-torq.
ResponderExcluirJoel Gayeski
ResponderExcluirFoi bom você falar nisso. No lançamento do Stilo Dualogic em 2008, em Interlagos, havia num dos boxes um simulador com programa desse circuito e, claro, com câmbio Dualogic. O pequeno quadrante da alavanca podia ser ligeiramente levantado e girado 180°, invertendo o sentido das trocas. Acho que seria a solução ideal para os automóveis. Caso a ABNT resolva interferir nisso também, em carro meu inverto os fios...
Vamodoido
ResponderExcluirA suspensão traseira é eixo de torção com molas helicoidais. A caixa de direção é tipo pinhão e cremalheira com assistência elétrica, um sistema mais simples e eficiente que os hidráulicos e eletro-hidráulicos. Não me consta que haja problemas. Sabe de algum?
Patrick
ResponderExcluirÉ o que digo sempre. Imagine descer canais de TV pelo controle remoto apertando o botão superior. Não dá.
Douglas Studzinski
ResponderExcluirA publicidade realmente faz mágica, vide o Kia Soul, "carro-design", uma "coisa" sobre quatro rodas...
Filipe
ResponderExcluirO conceito de que motor multiválvulas não tem torque em baixa já passou à História. Por exemplo, nos Renault 1,6, o 16V tem bem mais torque que o 8V na rotação de torque máximo deste. O que você notou no seu C3 1,6 espelha bem isso.
Anônimo 21/1 11:15
ResponderExcluirCorreto, é mesmo duplo-comando, já está corrigido. Obrigado.
Parabéns pela avaliação Bob, o C3 é um bom carro, não é belo, mas não faz feio e segue bem as linhas da indústria atual. O motor é excelente - muito mais feio é o Aircross ou os pequenos da GM hoje.
ResponderExcluirA questão é que o carro caiu no gosto feminino, assim como aconteceu com o 206 e 207, talvez devido a ser alto e pequeno, e com isso ganhou fama de carro de menina sim, mas isso nada tem a ver, o importante é gostar do carro que tem - quem comprou, quem pagou, tem direito de escolher!
Sobre a troca de marchas pra cima ou pra baixo, acho que tanto faz... o bom motorista se adapta rapidamente, assim como se adapta a mão inglesa ou a utilizar um carro com 3, 4, 5 ou 6 marchas...
[]s
Bob,
ResponderExcluirTive boas experiências com carros franceses, todos com 16v. Um amigo meu "divide" um C3 com a irmã (não preciso dizer quem escolheu o carro) e fala muito bem dele.
Aproveitando que o assunto câmbio está em voga, queria que vc comentasse o seguinte: dirigi um Jetta automático c/ 6 marchas e notei que por conta do número de marchas se consegue trabalhar pouco a abertura do acelerador, qualquer pequena pressão o carro já reduz uma marcha, prejudicando o método carga.
Um grande abraço
Peguei uma carona com uma colega de trabalho, tá certo que o carro dela era novinho, mas o carro me passou uma excelente impressão no acabamento, sem ruídos, tudo justinho, suspensão... deu até vontade experimentar a direção... hehehe
ResponderExcluirAgora se eu compraria? Não, também acho as linhas muito femininas. Porém sugeri para a minha irmã, que está estudando uma troca, conhecer o C3, que inclusive está com um pacote de itens ótimo.
Ela disse brincando... "Ahh... quero algo mais novo, talvez um Tiguan Branco... hahaha"
Bob, uma pergunta, a Ford não pensa em entrar na onda dos automatizados?
Sds
Caio,
ResponderExcluirMétodo carga e acelerador eletrônico não combinam...
Sds
Eu só dispensaria a caixa automática do pacote. Lembro-me sempre de um seminário dos anos 90 onde ouvi "deixaremos para as máquinas as tarefas que consideramos enfadonhas, pesadas e perigosas, mantendo os humanos concentrados em tarefas que considere-se divertidas, artísticas ou criativas" Para mim, trocar marchas pode não ser tão "artístico" assim, mas está longe de ser enfadonho, pesado ou perigoso.
ResponderExcluirE há a questão de interatividade com o carro. Para mim é muito mais interativo baixar Inital-D (aliás recomendo para quem gosta de carros japoneses dos anos 80-90)e assistir na TV de casa que dar uma volta com um automático.
Mas é interessante notar que os franceses estão começando a parecer ótimos negócios novamente: Bom acabanemto, desenho diferenciado, muitos ítens de série, tudo pelo preço de um carro de categoria inferior.
Bob, a mulher do meu primo teve um e não reclamou. Foi aqui na internet que vi mesmo.
ResponderExcluirE sobre os motores multiválvulas o 1.0 16V da GM quando lançado, tinha valores de torque mais alto que o 8V em toda faixa de operação. Só que esse motor não pegou nem no hatch nem no sedan.
Caio Cavalcante
ResponderExcluirTambém notei a disposição do câmbio do Jetta, que é Aisin, japonês, em reduzir ao menor toque no acelerador. Entretanto, ele "aprende" a não fazer isso dando-se menor velocidade de abertura do pedal. Quando dirigi-lo novamente, experimente.
Fabio
ResponderExcluirIncrível como o branco voltou de repente a ser cor desejada. Da Ford, nenhum sinal de robotizado por enquanto.
Fabio
ResponderExcluirDepende da programação, pode haver ou não condições de método carga. Em vista dos objetivos de consumo e emissões de CO2 atuais, pode ser até que ocorra sem o motorista saber. De qualquer maneira, pode-se comprovar isso colocando um vacuômetro e ver a relação pedal-borboleta.
Bob,
ResponderExcluirPercebo a procura pelo branco em carros de padrão diferenciado.
Ou talvez seja a influência Sharp no mercado... hehehe
Sds
Se comparado á concorrência em segmento e preço (Palio 1.6, Polo, etc.) não faz feio. Para mim, um dos melhores.
ResponderExcluirÉ impressionante como carregamos ainda a cultura sobre a má fama dos franceses (suspensão dura e frágil, manutenção cara, ...).
Este C3 não tem nada a ver com esta fama.
Bob,
ResponderExcluirAcabei recorrendo ao BCWS e lá diz que o método carga também é válido no caso do acelerador eletrônico (cai do cavalo), constatado num teste com um Astra GSi. Mas seria interessante o teste com o vacuômetro, creio que os testes devem divergir entre um modelo e outro, como você disse, conforme a programação.
Sds
Gostaria de saber qual o motivo da Ford não trazer o Fiesta com caixa dupla embreagem. Até a Fiat poderia ter avançado e feito isso com o Bravo, mas é mais complicado.
ResponderExcluirMuita gente iria comprar o carro só por causa disso, talvez até eu.
Se o senhor tiver alguma notícia nos conte.
braliostafora
ResponderExcluirEstamos de acordo, eu também não compraria um carro com câmbio automático convencional como o do C3. Por outro lado, atualmente sou fã incondicional dos câmbios robotizados, que em essência são manuais. Mas aprecio usá-los trocando eu mesmo as marchas, ficando a função automática para raras ocasiões. Mas hoje há muita gente que faz questão de caixa automática, daí eu ter procurado ver como era esse C3 do post.
Vamodoido
ResponderExcluirE veja que os atuais 16V estão bem melhores que aqueles GN. A má fama que têm realmente não tem nada a ver.
Fabio,
ResponderExcluirNo Citroën Aircross, 14% é branco. No resto da gama da marca, 1%. Dado oficial da fábrica. Minha influência? Talvez, 0,0000001%...
O problema com os motores 16V e sua manutenção se deve ao fato, acredito, do brasileiro ser muito relapso quanto à manutenção.
ResponderExcluirDaí o sujeito:
Rodou com o carro em altas rotações, já que é divertido, mas na troca do óleo além de protelar além do especificado pelo fabricante, também não aplicam o óleo correto.
Rodou com o carro "trocentos" kms e não trocou a correia dentada, aí na hora de revisar um cabeçote, naturalmente, o preço é mais caro.
Aí surgiu esse fantasma do "16V é caro". Sendo que a maioria das pessoas ainda se apegam a este conceito.
Sobre o teste da abertura da borboleta no Astra, não precisa de vacuômetro. Basta rodar com o carro no scanner e colocar na função de leitura da abertura de borboleta.
Mas, ainda prefiro os cabos acionando o acelerador.
Marcelo Augusto
ResponderExcluirO robotizado Ford nos EUA, de duas embreagens a seco e 6 marchas, chamado Powershift, não tem trocas manuais. Por enquanto a Ford daqui não sinalizou nada.
Raphael Hagi
ResponderExcluirA repulsa ao 16V é causada tudo o que você disse. Bem lembrado, o scanner permite visualizar com precião os graus de abertura da borboleta.
Eu vi que o o Focus (já 2012) terá opção de trocas manuais, acho que os americanos não dão bola pra isso.
ResponderExcluirLá o preço da caixa é de apenas 1.070 dólares. Aqui uma automatizada concencional da Marelli custa mais que isso...
Não dá pra entender.
Se vier vai ser entre 4 a 6 mil a mais.
Como diria o Ataíde Patreze, "pobre é trouxa!".
O fato de vc só gostar da troca manual do automatizado e não no automático convencional se deve ao conversor de torque?
ResponderExcluirNestes carros da Audi/VW DSG com embreagem multi disco com óleo a sensação é igual a de uma seca?
Arthur Costa
ResponderExcluirPreferir troca manual à automática é conceitual, pois considero a função automática secundária. Entendo os câmbios robotizados como manuais de troca movimentando a alavanca para frente e para trás, e não no padrão de "H", e com embreagem automática, sem pedal. Esses câmbios, assim como os dos VW e Audi DSG, não têm conversor de torque. A sensação de troca rápida independe de se a embreagem é a seco ou em banho de óleo. Também, são apenas dois discos.
O que me referi é que, quando vc avalia/usa um carro automático de conversor - como na sua avaliação do Beetle - disse preferir usar no automático mesmo do que nas trocas manuais, o oposto de quando dirige um automatizado. Aí fiquei na dúvida do porquê da diferenciação, se é o conversor que tira o prazer de trocar marchas nestas caixas.
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirValeu pela dica! Da próxima vez coloco em prática e conto o resultado. Quais outros carros utilizam essa mesma caixa do Jetta?
Fabio e Bob,
Vocês poderiam me dar uma luz e explicar a diferença entre um acelerador eletrônico e um a cabo no que diz respeito a abertura da borboleta/pedal?
Fabio, em qual artigo do BCWS vc leu o teste do Astra?
Grande abraço a todos
Arthur Costa
ResponderExcluirDesculpe, havia entendido mal sua pergunta, à qual respondo corretamente agora. É que não vejo sentido em trocar marchas manualmente num automático convencional, já que os atuais respondem ao acelerador de maneira impecável. O que eu faria usando a alavanca seletora, o câmbio faz por meio do acelerador. Nesses câmbios, a exemplo do New Beetle, considero a operação manual apenas para obter freio-motor se necessário. É por isso Já os robotizados, tenho-os na mente como manuais com embreagem automática e de troca de marcha por leve movimento para frente/para trás da alavanca, mais a peculiariadade vantajosa de não se precisar engatar primeira ao parar num semáforo, pois isso é feito automaticamente sempre. A função automática fica para situações como tráfego anda e para.
Era isso mesmo que eu queria saber.
ResponderExcluirEu rodei num City A/T e é bem por aí, vc troca de marchas com o pé. Chega a fazer freio-motor em serra e não faz caça de marchas em subida quando se alivia um pouco o pé.
Já no Palio robotizado, não gostei do modo automático, há momentos que vc fica sem aceleração, é rápido, mas é ruim. Infelizmente não tentei no modo manual com tecla S.
Sugestão: pega um dia o Bravo pra conferir.
Obrigado.
Esse carrinho é um foguete na estrada.
ResponderExcluirJá tive a chance de fzr uma longa viagem dirigindo um c/ câmbio manual.
O bichinho curte giros altos e velocidade. Andar a 150-160 c/ ele é fácil e divertido, e se kiser chegar nos 200 é daki p/ ali.
Bob,
ResponderExcluirA transmissão AL4 aparece com frequência em oficinas reparadoras. Ouço que costumam aparecer panes elétricas, problemas no software ou nas válvulas.
Parece existir algum problema crônico na eletrônica, não sei especificar qual. Mas não é a toa que as três fábricas que trabalham em cima dessa transmissão realizaram sucessivas atualizações no sistema.
Quanto à funcionalidade e praticidade para uso urbano, dirigi um 307 automático e achei o comportamento um tanto adequado, embora a motorização e o ajuste da transmissão sejam diferentes do C3 BVA. Achei suave de operação e não senti trancos, embora eu seja leigo em câmbios automáticos.
Tenho uma conhecida que trabalha na concessionária Citroen da minha cidade, vou ligar para ela para marcar um test-drive no C3 BVA.
Ah, me chamou a atenção o comentário sobre as suas preferências ao dirigir um automático com conversor de torque e um manual robotizado.
Embora tenha tido pouca experiência com automáticos (até por ter conseguido minha PPD há pouco tempo), estou contigo no que diz respeito às respostas precisas dos aceleradores dos automáticos. Particularmente, gosto muito desse controle apenas com o pé.
Abs
Vale o detalhe também para a curiosidade da nomenclatura BVA, citada na avaliação. Poucas pessoas sabem o significado dos termos BVA e BVM.
ResponderExcluirAbs
Pedro,
ResponderExcluirRealmente, a troca automática dos câmbios automáticos convencionais é superior à dos robotizados de uma só embreagem. É por isso que aprecio os robotizados mas considerando-os câmbios manuais sem pedal de embreagem e com trocas por toques para frente/trás na alavanca seletora. Uso raramente a função automática.