Tive esse Palio Weekend 1,5 a álcool 2004 por quatro anos e, se não me engano, foi o último carro lançado com motor somente a esse combustível. O motor Fiasa de 1,5 litro não é de concepção moderna, e apesar de funcionar somente com álcool, a taxa de compressão não era das mais altas, 11,5:1, o que resultava em 77 cv, apenas 1 cv mais do que a versão a gasolina.
Esse carro em particular teve um problema não totalmente solucionado. Apresentava engasgos em acelerações partindo do acelerador fechado, como em trocas de marchas. Ficou uma vez na concessionária, já fora de garantia. Depois de um mês de espera, me entregaram o carro sem o engasgo, não me cobraram nada, mas também não me apresentaram nenhum documento do que foi feito. O mecânico que trabalhou no carro, numa volta de teste, é que me contou que o cabeçote foi retirado e descarbonizado. Mais um tempo com o carro e o problema voltou.
Mas foi um caso isolado, e de qualquer modo esse motor Fiat não é um bom exemplo do que poderíamos ter hoje em dia com um motor preparado para usar somente etanol. Quem tem mais idade vai lembrar que os esportivos nacionais nasciam com versão somente a álcool. Foi assim com o Escort XR3, Gol GT, Kadett GS e Uno 1.5R. Depois da única falta de álcool que vivenciei, em 1989, todos eles ganharam versões a gasolina e os carros a álcool começaram a morrer.
Imaginem um motorzinho exemplar como o Renault 1,6-litro de 16 válvulas preparado para queimar etanol, com taxa por volta de 15:1, comando de válvulas ligeiramente mais bravo aproveitando o maior torque proporcionado pela taxa maior, velas certas e mapa de injeção totalmente otimizado para o combustível de cana-de-açúcar. Chuto uns 135 cv, número respeitável para uma unidade dessa cilindrada e que provavelmente apresentaria consumo menor do que o mesmo motor em versão flexível em combustível.
Ainda teria apelo ecológico, assunto tão debatido hoje em dia. Resta saber se as vendas seriam razoáveis, já que o etanol varia mais de preço do que a gasolina, por depender das safras de cana-de-açúcar. Eu seria candidado a comprador de um Sandero de 35 mil reais e 0-100 abaixo de 10 segundos. E vocês?
AC
Esse carro em particular teve um problema não totalmente solucionado. Apresentava engasgos em acelerações partindo do acelerador fechado, como em trocas de marchas. Ficou uma vez na concessionária, já fora de garantia. Depois de um mês de espera, me entregaram o carro sem o engasgo, não me cobraram nada, mas também não me apresentaram nenhum documento do que foi feito. O mecânico que trabalhou no carro, numa volta de teste, é que me contou que o cabeçote foi retirado e descarbonizado. Mais um tempo com o carro e o problema voltou.
Mas foi um caso isolado, e de qualquer modo esse motor Fiat não é um bom exemplo do que poderíamos ter hoje em dia com um motor preparado para usar somente etanol. Quem tem mais idade vai lembrar que os esportivos nacionais nasciam com versão somente a álcool. Foi assim com o Escort XR3, Gol GT, Kadett GS e Uno 1.5R. Depois da única falta de álcool que vivenciei, em 1989, todos eles ganharam versões a gasolina e os carros a álcool começaram a morrer.
Imaginem um motorzinho exemplar como o Renault 1,6-litro de 16 válvulas preparado para queimar etanol, com taxa por volta de 15:1, comando de válvulas ligeiramente mais bravo aproveitando o maior torque proporcionado pela taxa maior, velas certas e mapa de injeção totalmente otimizado para o combustível de cana-de-açúcar. Chuto uns 135 cv, número respeitável para uma unidade dessa cilindrada e que provavelmente apresentaria consumo menor do que o mesmo motor em versão flexível em combustível.
Ainda teria apelo ecológico, assunto tão debatido hoje em dia. Resta saber se as vendas seriam razoáveis, já que o etanol varia mais de preço do que a gasolina, por depender das safras de cana-de-açúcar. Eu seria candidado a comprador de um Sandero de 35 mil reais e 0-100 abaixo de 10 segundos. E vocês?
AC
Tranquilamente eu teria um exclusivamente a alcool, especialmente por conta da tecnologia atual. Quando comprei meu primeiro carro a alcool, um Fiat 147, 198 e sei lá não lembro, (foi a primeira série a alcool) e recordo que me entregaram o danado com o motor aquecido. Aí, era bater na chave e beleza. No dia seguinte... putz! o danado não pegava de jeito nenhum abaixo dos 18 C de temperatura ambiente. Depois de muitas tentativas descobri o truque: tirava a primeira vela e esquentava a bundinha dela no isqueiro. Batata! Não falhava nunca. Depois que o cabeçote empenou por conta de uma junta furada e que necessitou de uma retifica o problema praticamente sumiu, salvo quando estava frio pacas. Carrinho pleno de nhem nhem nhem, mas "peguei" o jeito e rodei uns 250,000km a maior parte de estrada. Os amigos me perguntavam como é que eu me saia com ele pois o que se reclamava do 147 era uma barbaridade (Fui Iludido Agora é Tarde) e outros epítetos menos decorosos, me chamavam de masoquista. Tenho carro flex e francamente prefiro um totalmente a alcool, mas pergunto: Qual a fabricante se atreve a perder seus lucros fabulosos para agradar meia dúzia, se as porcarias que fazem encontram compradores?
ResponderExcluirEu não entendo até hoje (pra mim foi uma tremenda falta de visão) como não foi produzido carro a álcool, desde o advento do carro 1000 até hoje. Mesmo entre os 1000 propriamente ditos, poderiam ter produzidos versões álcool em maiores quantidades. Como seria bom um Hobby, um Ka, um Palio antigo rodando com o combustível vegetal. Quem tem um Gol bola alcoólico o quanto ele é valorizado.
ResponderExcluirmesmo com o álcool caro não troco pela gasolina, se o carro não for original álcool faço as devidas modificações para isso, sempre rodei no "etanol" e não me arrependo, sendo turbo ou não.
ResponderExcluirEsse Renault 1.6 16V já muito bom com a gambiarra que é o flex, acho que ele feito para o álcool ficaria muito bom.
ResponderExcluirNo meu carro (mégane), uso esse motor flex, mas o uso do álcool na versão flex não traz vantagel alguma: ele consome 6,5 km/l de álcool no percurso de cidade, onde consigo fazer 9,5 km/l com gasolina. Além do mais o desempenho não vi nenhum ganho com o uso do álcool. Acho que isso é culpa do flex, se fosse especificamente pensado para o álcool acho q seria um motor muito valente e econômico.
Realmente é uma pena que hoje não exista interesse em fazer um motor 100% etanol. Um 1.6 16v desses citado pelo AC acho que faria lá seus 10 por litro de etanol na cidade com a tecnologia atual. Até pouco tempo atrás era vendido o Astra 1.8 a alcool, não sei se ainda vende, mas só se via em frota e taxis. Tenho um Focus com motor Duratec com um veneno aspro basico (comandos, coletor, filtro, etc) e penso em colocar os pistões para 12,5:1 e rodar no etanol. Um amigo está montando o mesmo motor mas versão 2.3 com pistões para 14:1, acredito que potência e consumo ficarão muito bons.
ResponderExcluirAlexandre,
ResponderExcluirNa frota do órgão estatal em que meu pai trabalha eles possuem um Palio 1.5 a álcool, aliás, essa família com motor Fiasa 1.5 a álcool é muito rara nas mãos de particulares e durou pouco no mercado. O carro apresenta defeito crônico na bomba de combustível, que queima direto, além do problema de cabeçote que vc citou, causando falhas nas vedações das válvulas. É uma série problemática, acredito que por isso saiu logo de linha e espanta o por quê de tanta burrada pela FIAT em pleno 2003/2004, justo ela que foi a pioneira no etanol. Dá a impressão que eles não tem know how, mas é um fabricante centenário e com conhecimento do motor movida a etanol no Brasil, não dá para entender esses bola fora da FIAT que ocorrem de tempos em tempos. Abraço
Flex, anda mal com gasolona, anda mal com alcool.
ResponderExcluirOlá amigos! Tive um Gol City (Pé-de-bode) ano/mod 2005 com motor a álcool. Acho que este foi o último modelo assim.
ResponderExcluirAbraços.
WM
Thiago,
ResponderExcluirAcho que vc se enganou, não lembro o ano da Fiorino do meu amigo (1.5i.e. álcool), mas o FIASA 1.5 a álcool não rodou pouco não, meu caro.
Inclusive, lembro que esta Fiorino era conhecida como um dos carrinhos que mais andava da tchurminha... Até encontrar com o meu Uninho... hahaha... 1.5 i.e. a gasolina, como o AC falou, 1 cv de diferença... neste caso não havia diferença de potência.
A diferença de "meio carro" pode ter sido, "braço", câmbio (normalmente de pickup é mais curto) ou até mesmo o trato do entusiasta aqui... hehehe... carrinho com cabeçote regulado (tuchos mecânicos, dá até saudades!) por "mecânico especializado em FIAT", ex-chefe de oficina, no caso concessionária Imigrantes, se não me engano.
AC,
Quando vc falou no K4M, já pensei logo num Clio capetinha... magina! Seria um brinquedinho! Eu já venho falando de uma versão à álcool, toda vez que falamos do assunto flex. Será que só a frota de taxi em SP já não é o suficiente para que o pequeno investimento já valha a pena??? Oras! Só em SP o álcool se mantem em preços atrativos durante todo o ano?
Abs
Fabio,
ResponderExcluirVc está confundindo com o Fiasa i.e(monoponto)a álcool que começou em fins de 1993 e foi até 1995/96, equipando Uno, Prêmio, Elba e Fiorino. Esse 1500 Fiasa a álcool que equipou a Familia Palio(Siena, Weekend e Hatch) era MPI(multiponto) e durou um ano se foi muito. Era outra época, se não me engano fora lançado em 2003. Eram carros com o painel da 1ª série e carroceria da 2ª geração, com acabamento único. Essa versões i.e que você fala até onde sei eram boas e não davam muitos problemas. Entendido? Abraço
Existiu até 2004 o Corsa 1.0 a álcool, ótimo motor infelizmente foi removido por culpa do nojento VHC flex, batedor de tuchos crônico.
ResponderExcluirCarro flex é nojento.
135 cv era a potência dos Opala 4.1 a álcool (mais que o 250-S a gasolina).
ResponderExcluirÉ mole?
McQueen
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu também penso assim. Tenho um Total Flex 2003 e s tivesse como contar os kms q ele rodou na gasolina, não precisaria de muitos dígitos.
ResponderExcluirEu achava que aquela história de se rodar um pouco com o flex tão logo se troca de combustível fosse lenda...
ResponderExcluirNa enorme maioria das vezes abasteço minha montana com alcool. Abasteci ontem com gasolina, rodei até chegar em casa, uns 6 km, e quem disse que hoje de manha pegou. Tão logo bati na chave já deu o cheiro de gasolina. Afogou com uma facilidade impressionante.
Outro problema é o sistema de partida a frio, que porcaria! Já esmiucei aquela traquitana, e volta e meia vem o cheiro de gasolina.
Gosto de imaginar o que seria um 1.0 VHCE, de cabeçote 16v e só alcool. Se mantivermos a proporção da diferença do 8v e 16v nos idos de 2000, essa imaginária versão renderia hoje uns 90 cv! Que show!
Os motores turbos então... como gostam duma cachaça! Os t-jet alcool beirariam os 180 cv com um pé nas costas.
Mas hoje o que absurdamente determina o sucesso de um carro é a facilidade do carro. E sabemos que o mercado abomina os 16v e os alcool...
Talvez uma solução seria como um colega citou num outro post. O carro é alcool, todo projetado para tal, porém pode tolerar gasolina. Acredito que pequenas medidas fariam o proprietário desistir da gasolina, como avisos de ´veículo preferencialmente a alcool´ no painel toda vez que a portinhola do tanque se abrisse e por aí vai.
Abraço
Lucas crf
Lucas. Carro flex precisa no mínimo uns 10km para a UCE se adaptar para troca de combustível. No caso vc rodava com álcoo a relação de AF é 9. Na gasolina fica em 13. Enquanto essa relação não for alterada na UCE acontece isso aí que vc falou. A Injeção "entende" que está com álcool (tempo de injeção maior, por isso afoga) quando tem gasolina na tubulação. AF é relação entre ar/combustível (Air/Fuel). Gasolina 13 partes de ar e uma de combustível. Álcool 8partes de Ar e 1 de combustível. Abraço,
ExcluirMeu primeiro carro foi um 147 1981 a alcool que ganhei. Contrariando o meu preconceito e o de todo mundo que me falava a respeito, só me deu alegria. Andava pacas (para um carrinho 1.3) e nao bebia nada. Mas pra esquentar era um parto. Se partisse com o motor frio, engasgava o dia inteiro.
ResponderExcluirHoje tenho uma Caravan 4.1 1988 a alcool. Ela liga bem mais fácil do que o Fiat. É um carro fantastico
Se a VW do Brasil vendesse Fusca alcool,gasolina ou flex, teria comprador.
ResponderExcluirMotor Fiasa num Weekend 2003? Achei estranho, já que a linha Palio 00/01 tinha motores Fire 8 e 16v, bem mais modernos.
ResponderExcluirA VW tinha um EA111 1.0 Etanol com taxa de 14:1 e não era nenhum exemplo em economia ou potência. Eu soube, por contatos de terceiros que a partir dos 12:1, o ganho em potência e economia é pouco. Não adianta ficar chutando esses valores tentadores que a galera pensa que o carro teria com 15:1 de taxa.
ResponderExcluirIsso foi o que eu ouvi, nunca testei para comprovar.
Outra coisa é que a batalha contra o Flex é inócua pois é óbvio que uma vez dada a opção de escolher entre dois combustíveis, ninguém quer voltar a ficar preso a um só.
Por fim, é uma tecnologia que era ruim e só avançou. Li numa revista (Acho que se chama Automarket News ou algo que o valha, o Fernando Calmon tem uma coluna lá - alguém sabe o nome certo?) que a terceira geração dos Flex deve chegar, sem tanquinho de partida e com melhorias em emissão de poluentes já atendendo ao Procove fase 6.
Foi só ter um pouco de paciência que chegamos lá.
Thiago,
ResponderExcluirEsta versão foi lançada com foco nos frotistas até o lançamento das versões flex. Acredito que esta seja a real razão de ter tido vida curta.
Olha o comentário deste feliz proprietário, que com certeza é autoentusiasta, como nós.
http://www.ivox.com.br/opiniao/?id=113986
Abs
Quando fiquei sabendo que o Duratec viraria flex, fui correndo na Ford e garanti meu Focus com motor só a gasolina. Não me arrependo, pois aqui no sul o alcool é muito caro, e tive um corsa flex que não gosto nem de lembrar do modo que rodava com alcool. MRM21.
ResponderExcluirCaio,
ResponderExcluirAhco que tem alguém querendo te empurrar um bucha frex.
Sds
É dose né McQueen...
ResponderExcluirJuro, que até me arrependi outro dia, que deixei um cara falando com um Omega 4.1, eu de 1.6.
Eu devia ter mais respeito, mas eu estava com pressa mesmo.
A verdade é que ele provavelmente teve dó ;-)
ExcluirAchava que só eu gostava desse motor, e via nele muito potencial.
ResponderExcluirNão vejo problema em um carro apenas á alcool. A culpa de não existir mais tal opção é do próprio consumidor brasileiro, que geralmente não entende nada de mecânica e vai na conversa dos outros.
ResponderExcluirÉ uma pena que os carro somente á alcool, 16V e turbo sejam pouco aceitos no mercado. A culpa dos 16V é da Volks. Só porque o Gol 16V bebia bem mais que o 8V que veio esse mito de que o multi-válvulas é beberrão. Vide o motor Renault, que bebe pouca coisa mais que o 8V, e tem potência mais bem distribuída. Se bem, que em situações como subidas de serra e com o carro carregado, os 16V conseguem ser até mais econômicos.
Ja á questão de ficar preso á um único combustível. Duvido que alguém antes dos carros flex reclamasse disso. Ou então os proprietários de carro diesel na Europa ou na Argentina, duvido que reclamem por poderem usar apenas este combustível.
Vão vim com a conversa de que o diesel é mais econômico que o álcool. Mas aposto que um motor somente á alcool bem regulado consegue ser até mais econômico que um de potência equivalente á gasolina.
O Omega 4.1 é lento.
ResponderExcluirTenho um há dois anos e me lembra um paquiderme: Grande, lento, mas fortíssimo... basta lembrar que o motor empurra um carro de 1500 kg com apenas 1000 RPM. É isso que eu gosto nele, pouco giro... quase sonolento.
hehehe
Omega 4.1 lento é sinônimo de carro com um histórico de donos desleixados!
ExcluirFabio, ninguém quer me empurrar um Flex. Até porque eu já tenho um e não tenho do que reclamar do seu sistema flexível. A informação do pouco incremento de taxa superior a 12:1 veio de uma engenharia de montadora, mas não posso afirmar a fonte. Desculpem.
ResponderExcluirGuilherme, realmente, ninguém antes do Flex reclamavam de ficarem presos a um só combustível. Da mesma maneira que antes da internet, ninguém reclamava de sua ausência ou antes do celular, ninguém reclamava não poder falar no telefone num ônibus.
Tecnologia é assim. Como dizem, a tecnologia vem para resolver problemas que não existiam antes dela.
Caio Ferrari,
ResponderExcluirEssa questão de taxa é de fazer pensar. O Novo Gol 1,0 l flex tem taxa de 13:1, ou seja, a mais alta entre os flexíveis. Mesmo assim, apesar da maior potência entre os 8v flex etanol(76cv), perde apenas para o Renault 1.0 16v Hi-Flex(77cv), seu consumo não é nada exemplar, quando pela taxa de compressão deveria ser o mais econômico da categoria no álcool. Pode ser que pelo sistema flexivel atrapalhe um melhor mapeamento no etanol.
Anônimo 11.01 15:07
ResponderExcluirConcordo, só que tinha de ser a carroceria de 1965 em diante na Alemanha, de maior área envidraçada, que nunca tivemos aqui. Era só trazer as ferramentas das prensas do México.
Algum tempo atrás o Bob Sharp (se não estou enganado) abordou esse tema, com muito propriedade como sempre, na coluna dele na 4rodas.
ResponderExcluirÉ incrível como o meu antigo Passat Village 88 1.6 a álcool, podia ser beeeeem mais econômico que a geringonça do meu Gol totalflex 2005, com suas injeção, sondas, sensores e outras traquitanas. O Passat fazia 8 na cidade e 12 na estrada, andando sem preocupação com economia. O Gol, com pé de pluma faz 6,5 na cidade e não chega a 10 na estrada.
Talvez estejamos vivendo a anti-engenharia, onde se faz de tudo para "aquecer a economia", ou seja, quanto mais o consumidor gastar, melhor. Vide como exemplo a tal da obsolescência programada que a GM mundial implantou escancaradamente nas duas últimas décadas. Não é atôa que quase faliu. Bem feito.
Caio Ferrari,
ResponderExcluirLembre-se que os VW do Campeonato de Marcas tinha de 15 a 16 de taxa. O problema, como você mesmo disse, é o mapeamento para gasolina. Sobre ninguém querer ficar preso a um só combustível, como justificativa para o carro flex, dono de carro a diesel tem essa preocupação? A coluna do Fernando Calmon se chama Alta Roda. Ele é do álcool e não abre, gosta de dar essas notícias.
Thiago
ResponderExcluirGM VHCE-> 77(gas), 78(álcool)
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ResponderExcluirUm Omega 4.1 original (manual) em bom estado mecânico não é nada lento.
ResponderExcluirBob, realmente eu não sei. O fato é que um colega, que tem contato com um eng. de uma fabrica nacional afirmou que o incremento de potência com Etanol a partir dos 12:1 de taxa é pequeno o suficiente para não compensar. Talvez você possa confirmar isso com alguém que você conheça dentro dos fabricantes.
ResponderExcluirPorém, pela informação trazida, o pessoal sonha demais com um 1.0 "andando muuuito" taxado até 15:1.
Sobre a escolha dos combustíveis, os donos de carros a Diesel não se preocupam porque até hoje não há um segundo combustível adequado para seus veículos e ninguém tem uma tecnologia flex para o suposto.
Não digo que eu faço questão de ter um veículo Flex. Nunca deixaria de comprar um bom carro por causa disso, mas também acho que se faz muito terrorismo em cima disso. Economizo uns trocos quando abasteço com Etanol, quando preciso de autonomia ou quanto a cana fica mais cara, coloco Gasolina e estou chegando dos 65mil sem ressalvas a fazer no motor. Não vou fazer jogo contra (gratuito) contra uma tecnologia que me serve bem.
Sobre a revista, li num consultório, procurei os preços e não achei. Acho que é de distribuição limitada. Sabe onde posso conseguí-la?
Jesiel, tem certeza que o passat era mais econômico?
ResponderExcluirNão sei de quando são essas médias que você trouxe, mas o trânsito hoje em dia é substancialmente maior do que na época do seu Passat.
No lançamento do Voyage, uma revista pegou um modelo 1.6 Alcool e comparou com o novo. E refizeram os testes de consumo. O VW tomou uma bela surra do novo modelo.
Em 1995,logo quando saiu o Gol GTI 2.0 bolinha, um amigo comprou um branco pérola a alcool 0km...era o bicho o carro, se não me engano foi o AP 2.0 8V mais potente até hoje, com 125 cv.
ResponderExcluirFoi encomenda, mas se tinha a opção pelo menos.
Pôôô... ae 911... desconhecia este carro, GTI a álcool? sério?
ResponderExcluirCaio,
O autor do post falou sobre o motor K4M e o comentário sobre 1.0 fez ênfase ao DOHC, não à taxa.
Sds
Caio,
ResponderExcluirnão sei onde voce abastece, mas aqui em Brasilia o que se ganha trocando os combustíveis é uma mixaria. Acho desarrazoado gastar uma fortuna na compra de um bom carro e depois caçar alguns poucos reais no abastecimento.
Tenho carro flex, mas os pequenos problemas me fazem achar esse sistema um belo dum arremedo. Talvez por que o seu seja novo, mas o meu com 110 mil rodados, é preferivel deixá-lo com um combustivel somente.
Abraço
Lucas crf
Lucas, moro em SP. Aqui o preço do alcool oscila entre 1,20 e 1,70, a depender daquele monte de desculpas que eles dão.
ResponderExcluirOlha, repito, não é questão de sair caçando economia, é questão que o carro me permite fazer isso sem me subtrair nada, apesar de todo apocalipse feito em torno dos flexfuel. Eu particularmente não vejo porque reclamar. Eu queria um carro X que, por um acaso era Flex. Comprei, uso e alterno combustíveis sem nenhuma dor de cabeça, consigo excelentes médias rodando com o Etanol e na Gasolina, médias tão boas quanto a versão anterior, do mesmo motor monofuel.
Vou reclamar porquê, uai?!
Basta ir em alguma oficina competente pra ver a quantidade de bico flex bichado. Sem falar nas bombas de combustível que estragam com 40, 50 mil KM. Prefiro gasolina.
ResponderExcluirLucas, reclamar por saber que o seu carro rodando, ou com etanol ou com gasolina, tem o desempenho e consumo prejudicados se a indústria mantivesse a opção apenas um ou outro. Simples.
ResponderExcluirRafael, pense em uma coisa: A maioria dos veículos hoje são flex. Portanto, é natural que nas oficinas você veja muitos com problema. Mas é difícil atribuir isso à flexibilidade. Além do que, se prefere gasolina, use-a!
ResponderExcluirProblemas com bicos injetores existem desde que eles começaram a ser usados. Limpeza de bicos é uma empurroterapia velha.
Lucas, acho que sua resposta foi direcionada a mim.
ResponderExcluirCara, eu tenho um Fiat Fire.
Rodando em cidade, faço cerca de 10km/L com Etanol, 11km/L com E85 e 13km/L com Gasolina.
Na estrada, faço 15km/L rodando com E85 a 100km/h e já consegui 19,5km/L à mesma velocidade rodando com gasolina.
Os mesmos consumos da versão a gasolina, porém com 11cv a mais e quase 1kgfm de torque a mais. Sua afirmação que o desempenho e consumo é prejudicado, não se justifica por meios práticos. Talvez você tenha algum exemplo para nos dar, porém a maioria que repete esse chavão, o faz porque leu em algum lugar. Porque ainda não vi nenhum trazendo números medidos em condições equivalentes para comparação.
esses sistemas flex eu nunca gostei, quando eu trabalhava numa concessionaria Ford aqui da minha cidade, clientes meus só reclamavam do consumo dos motores flex, exemplo, um amigo cliente meu tinha um Focus GLX 1.6 Zetec Rocam a gasolina, fazia na estrada média de 13km/l, depois de um tempoo, ele resolveu comprar um Focus igual ao q tinha só q flex, se arrependeu um monte, pois na estrada usando gasolina, ele nao passava de 11km/l, isso sendo o mesmo motor, com o mesmo combustivel, a unica diferença q o Flex tenta unir o "melhor dos dois mundos"...
ResponderExcluirCaio, certamente se eu tivesse um flex em casa a gasolina seria o combustível utilizado. Até porque, em Belo Horizonte raramente há ganho econômico no uso do etanol. No caso dos Flex, o combustível gasolina se comporta melhor, já que as taxas elevadas podem ser trabalhadas pela injeção que podem controlar ponto e etc. O problema é no etanol mesmo.
ResponderExcluirSobre os problemas, pode ter certeza, estão relacionados ao uso do etanol sim. É a água presente nele que estraga tudo, e como ainda somos vítimas de postos que batizam os combustíveis...
Aqui em Minas Gerais, o nosso Governador, o Anastasia, reduziu em 3% o ICMS sobre o etanol, ao passo que aumentou o imposto sobre a gasolina em dois pontos. Filho da mãe! Tornou meu combustível mais caro, e a medida ainda foi insuficiente para tornar o etanol mais vantajoso por aqui. Vai ver algum usineiro financiou a campanha dele, do Aécio...
Caio, sobre as suas medições de consumo, há de se considerar que os Flex estão recebendo atenção da indústria e consequentemente vão melhorando nesse sentido. Mas será que os motores dedicados a apenas um combustível não seriam ainda melhores?
ResponderExcluirRafael, meu Fiat é de 2006! Muito longe dos avanços e trabalhos de um Flex 2010
ResponderExcluirO problema do flex é aquele: quem tenta fazer duas coisas ao mesmo tempo não faz nenhuma delas direito. Tecnicamente concordo que um carro a 100% álcool com toda a tecnologia atual seria melhor que os flex ou os 100% a gasolina.
ResponderExcluirEmbora prefira o alcool, não sei se teria um carro que rodasse apenas com esse combustível. Não sei quais os fatores que afetam o preço desse combustível, mas o fato é que nesses 5 anos como dono de carro flex, fui obrigado a parar de abastecer com álcool em duas oportunidades, vez que o preço desse combustível subiu muito em relação a gasolina.
O flex permite essa importante gestão dos gastos com combustível e, apenas por essa razão, ainda não trocaria um flex por um 100% a álcool. Dinheiro anda difícil ultimamente e, infelizmente, isso faz com que o bolso pese mais que outros fatores.
Mas, se pudesse escolher apenas pelo critério técnico, ficaria com o 100% a álcool com certeza!
Pessoal,
ResponderExcluirVamos ser razoáveis: O flex nos proporciona o poder de escolha ao abastecer.
Morei em Bsb, viajei muito de carro por esse país e hoje moro em Belém. Aqui a gasolina custa 2,75, e alcool, 2,15.
Quando vou a Bsb com meu Logan, saio daqui com gasolina. Abasteço com alcool em Imperatriz-MA, em Fortaleza do Tabocão-TO, Palmas-TO e o último em Arraias-TO com gasolina. Faço assim pois sei que usar alcool nesses trechos compensa financeiramente, Nos outros, o faço pela maior autonomia da gasolina e do menor custo.
A razão do flex é obter o menor custo por km rodado. Para o motorista comum, pra minha mãe, pro meu irmão, ou pra patroa, não importa a reação do carro, ou o desempenho, mas o menor custo ao abastecer. Só isso.
Eu, autoentusiasta, entre um motor a alcool ou gasolina, sempre vou preferir um a alcool. Gosto da sua reação arisca, nervosa, do desempenho, além de achar que o motor se mantém mais limpo internamente.
Meu unico receio é com essa mistureba de combustível no flex é aparecer borra no motor. Por isso que a troca de óleo do meu é na quilometragem correta.
Só complementando, tive 3 carros 100% a alcool, todos GM.
ResponderExcluirO grande "segredo" era desativar aquela porcaria de sistema automático de partida a frio e colocar um botão para acionar "a mão" o sistema. No caso do Monza, ficava até parecendo coisa original de fábrica, pois ao lado da caixa de fusíveis tinha um espaço para instalar um botão para abertura elétrica do porta-malas, então bastava comprar um botão desses e usar para o sistema de partida a frio (considerando, claro, que seu Monza não tivesse o tal sistema de abertura elétrica do porta-malas...rs. Como poucos Monzas tinham, aquilo virava o botão da partida frio).
Era o fim do nhe-nhe-nhe. Podia estar o frio que fosse que pegava na primeira, bastava dar "bom dia" pra usina com um gole generoso de gasosa e seguir em frente!
Assino em baixo Alessio.
ResponderExcluirTambém assino embaixo... Só utilizo álcool desde o 1º Flex que comprei (2003) e não me arrependo. Nunca tive problemas de sujeira no motor, bomba e bicos, sempre trocando os filtros e óleo dentro dos períodos indicados pelo fabricante...
ExcluirO flex hoje em dia não faz sentido. Poderia haver no passado, onde a diferença de preço era maior, além do próprio preço dos comustíveis eram mais baixos. Por exemplo, qua a utilidade de uma pick up flex? Vai beber do mesmo jeito. O flex veio tarde e veio para nivelar os preços lá em cima.
ResponderExcluirUm carro totalmente à alcool com proposta esportiva seria uma proposta muito válida.
ResponderExcluirAliás, para quem tem que ficar colocando gasolina Podium num Civic SI por exemplo, o custo do alcool seria até um alívio.
"Talvez você tenha algum exemplo para nos dar, porém a maioria que repete esse chavão, o faz porque leu em algum lugar. Porque ainda não vi nenhum trazendo números medidos em condições equivalentes para comparação."
ResponderExcluirCaio Ferrari, segue um comparativo da revista Quatro Rodas, de Janeiro de 2007, entre o Honda Civic flex e o movido a gasolina. O modelo monocombustível foi melhor em consumo e desempenho, em todas as medições...
http://quatrorodas.abril.com.br/carros/testes/conteudo_209972.shtml
Meu primeiro carro foi um Passat Pointer 84 alcool, 4 marchas. Se eu conseguisse fazer mais de 6,5 na cidade era um milagre!! Ele andava o que ele bebia, para a época.
ResponderExcluirTive um Uno 1.5 alcool 98 também. Não era muito mais econômico não e não andava nada demais...
Tive vários a gasolina e um XR3 AP 1.8 que chegou a fazer 17km/l na estrada.
Resumindo, para uso normal prefiro um carro a gasolina. Se pudesse ter um outro carro de curtição, entusiasta, seria o último dos Passat Pointer(nunca houve a gasolina), só alcool. Enquanto eu puder evitar o flex, evito. Opção minha, abro mão da escolha de combustíveis ou de uma economia momentânea e que não vai afetar significativamente o meu orçamento no final do mês.
Pode ser que daqui um tempo eles façam um flex que ande como um alcool e bebe como um a gasolina, até lá fico com um monocombustível mesmo.
Marcelo R. realmente o Civic ficou um lixo Flex. O modelo a gasolina era muito mais acertado. Dizem que era devido a um problema no cabeçote que foi resolvido. (eu não sei se resolveu mesmo) Os civic que bebiam demais com etanol, eram os mesmos que não tinham força para subir a rampa de uma garagem.
ResponderExcluirMarcelo de Queiroz, imagine o Fiat Mille. O "tanquinho" tem 2 litros! E pior, só injeta abaixo de uma determinada temperatura. Deveria fazê-lo sempre, com esse volume todo.
ResponderExcluirEu já não uso mais, misturo a gasolina no próprio abastecimento, faço um E85 na unha. Nunca mais precisei do tanquinho. Só em dias MUITO frios que preciso de duas partidas.
Os Chevrolet movidos à etanol, ainda carburados, da década de 90, continham uma válvula responsável por fazer o carburador aspirar o ar quente. Essa válvula consiste em uma borboleta que o carro frio ela direcionava a aspiração para uma tubulação direcionada para o coletor de escape, com o carro quente o ar era aspirado pela via normal.
ResponderExcluirAcontecia de essa válvula estragar e o carro ficar eternamente aspirando o ar aquecido pelo coletor de escape, tornando péssimo o consumo de combustível. Caindo no caso do Chevette para médias entre 7 e 8 para 5,5 ou no máximo 6, no caso do carburador Weber 460 duplo.
Ajudei muita gente trocando essa válvula, ou então a travando de forma a admitir o ar frio sempre, com a ajuda da modificação da injeção de gasolina para partida a frio passando a ser manual.
Também acho que o sistema flex não é o ideal, e compraria um carro só a álcool, se existisse. Mas, ao contrário do citado pelo Marlon, eu tenho um old focus flex e o consumo dele, pelo que percebi, é melhor do que o antigo focus 1.6 mono. Na estrada sempre ouvi falar de outros donos que fazem entre 13 e 13,5km/l de gasolina no focus mono. Meu focus flex faz em torno de 14 km/l, isso andando com ar ligado e a 120 km/h. No álcool a média é de 11 km/l. A pior média que fiz foi 10,6km/l com o carro carregado com 4 adultos + bagagem, andando na mesma velocidade.
ResponderExcluirO meu é dos primeiros focus flex com 113cv. Fico imaginando esse motor apenas a álcool, com mais taxa. Lembro que a ford lançou o Escort SW a álcool, na época o zetec rocam a gasolina tinha 95cv e o modelo a álcool tinha mais de 105cv. No caso dos flex, a ford reduziu a potência nos modelos 2009, que passaram a beber mais e andar menos. Pode ser esse o caso.
Caro Rafel, você poderia dar mis informações sobre esse valvula ? Tenho uma Marajo 1.6S alcool que faz esse 6km/l.
ResponderExcluirA Ford reduziu potencia dos ultimos old Focus? Isso procede?
ResponderExcluirFalaram dos Civics e os Corolla então??? O carro com motor 1.8 a gasolina, ouvia-se que sabendo tocar, o consumo era melhor que de carro 1.0 e a versão flex ficou um lixo!
Só nosso amigo Caio que eu vi defender carro flex até hoje.
Já comentei antes, o fabricante que disponibilizar versão a álcool vai morder uma fatia maior do bolo... Tem é muito lobby por trás desta história, isso sim!
Fabio
Possuo uma livina 1.6 16v motor Renault, Motor muito bom, elástico e com um "relativo" bom torque em baixa, ou seja, para o dia a dia e para estrada um motor com ótimo custo-benefício.
ResponderExcluirSempre o usei a gasolina e o mesmo fazia até 17km/l na estrada indo pra região dos lagos no estado do Rio de Janeiro, nunca tinha usado alcool e quando fui usar não valeu a pena a economia, e pra piorar, voltei a usar a gasolina e agora não consigo mais as médias de consumo de antes, ou seja, de alguma maneira os sensores do carro agora fazem leitura do combustível como tendo alguma mistura ou algo parecido, mesmo já tendo usado vários tanque e com a mesma gasolina de antes.
Ou seja, Carro Flex é igual a um Pato.
Pato anda, mas anda mal
pato voa, mas voa mal
pato nada, mas nada mal
Por força de mercado somos obrigados a andar em um carro que não utiliza o melhor de cada combustível...
Bruno
Rodrigo, é comum os mecânico retirarem a válvula. Mas se ela estiver no local e travada, é uma peça que fica no tubo da "panela" do filtro de ar, algo parecido com essa foto do Monza: foto;
ResponderExcluirExistem outras situações que prejudicam o consumo no Chevette que já vi rolar. Bobina ou demais componentes da ignição estragados, como o avanço do distribuidor travado. Carro fora do ponto, entrada de ar falsa e etc.
Mas já ajudei o pessoal do Clube de Chevette aqui com essa dica da válvula, depois de o carro já ter ido ao mecânico diversas vezes... acabam que os mecânicos se esquecem do que é simples. hehe.
Pacheco, veja só, você com flex conseguindo médias melhores que o modelo antigo a gasolina. E ao contrário do que você disse, nos modelos de potência reduzida, ele ficou mais econômico, pelo menos no Fiesta. Um colega tinha um 2005 com o 111cv e trocou por um 2009 com 106cv. O motor segundo ele é mais fraco em arrancadas, mas ele constatou uma economia na casa de 10% rodando em estrada.
ResponderExcluirFabio, pode ver que a maioria que mete o malho, o faz sem propriedade. Ficam repetindo o que leram ou ouviram por aí sem testar. Eu tenho um Flex e não tive problemas. Meu amigo comprou um Tiida Flex, conseguiu 11km/L com Etanol em SP. Na Estrada/Cidade com gasolina fez 14,2km/L, andando chutado na dutra.
A minha única crítica era que eu pensava que um carro a Etanol, bem taxado, renderia muito mais potência e seria mais econômico. Soube que não. Se alguém me mostrar o contrário, volto a defender os mono Etanol. Caso contrário, fico 100% defensor do Flex.
AC,
ResponderExcluireu toparia se tivesse tanque de 150 litros. Detesto parar em posto.
Caio,
ResponderExcluir11km/L no alcool em SP?
14km/L na dutra, chutado a qt, 110? hahahaha
Ae, conta a do elefantinho!
Continuo com a maioria aqui, frex é coisa de lobista!!!
Como já falaram, frex é pato, não nada nem anda direito, quanto mais voar...
Sds
Raphael Hagi
ResponderExcluirTive dois AP a gasolina e os dois tinham o sistema de captação de ar quente do coletor de escapamento (acho que é Thermac, alguma coisa assim). Para desativar o sistema bastava retirar a a mangueira de vácuo (antes ou depois da válvula, ou as duas, tanto faz) e fazer a isolação da mesma. Caso o sistema estivesse defeituoso era só retirar o tubo que fazia a ligação do coletor de escapamento com a carcaça do filtro de ar. Curiosamente os dois carros estavam com o sistema funcionando 100%, porém desativado. Arrumei eles. Para ter certeza do funcionemento da válvula foi só aquecer ela com um secador de cabelos com o motor ligado, simples e eficiente.
Fabio, como eu disse, quem passou foi outra pessoa eu não medi. Assim que eu dirigir o carro dele, eu posto aqui. Que seja mentira o que o PC de bordo do Tiida indica, isso não anula absolutamente nada do que eu já experimentei e disse.
ResponderExcluirNão me interessa o que dizem, me interessa o que eu tenho em mãos e o que eu sei e experimentei. Dizem muitas coisas na internet, sem saber. O papel aceita qualquer coisa que você escreva. As pessoas repentem chavões que leram ou ouviram em outro lugar sem ao menos ter o trabalho de testar e tirar suas próprias conclusões.
Convenhamos, repetir o que ouviu sustentando como verdade própria é sempre mais fácil.
Caio Ferrari
ResponderExcluir2 litros no tanquinho?!
Tá parecendo aquela Passatoza do Bob Sharp que tinha um tanque de Chevette adicional...rs
É um exagero sem dúvida.
Marcelo,
ResponderExcluiré verdade. Com gasolina alí, dá para rodar uns 20km na pior das hipóteses.
Bem que poderia ser usado como tanque adicional :D
Raphael Hagi
ResponderExcluirPois é, tinha essa válvula mesmo (ficava na ponta do tubo do filtro de ar).
Eu ficava de olho nela também. Era essencial enquanto o motor estava em "fase de aquecimento", pois ela desviava um pouco de ar quente em volta do coletor de escape e fazia com que o motor funcionasse mais redondo na fase fria.
Realmente é o fim da picada mecanicos que tiram ela fora, pois desse jeito o filtro só vai receber ar quente e, como você disse, vai prejudicar o consumo com o carro já aquecido. Talvez eles não saibam pra que serve, afinal, tem muito mecanico moderno que só sabe espetar aqueles computadores de análise no carro e ficar lendo a tela....rs
Caio,
ResponderExcluirNo momento, tenho 3 carros Flex na garagem.
Um deu problema no tanquinho, fede gasolina dentro do carro, como já foi citado por outro leitor aqui. Ahhh... fabricantes diferentes, heim!
Bom... Inutilizamos o tanquinho e colocamos gasolina no tanque para garantir a partida.
O outro carro apresenta o seguinte problema, se caso for necessário ligar o carro (motor frio + temperatura ambiente baixa) para apenas manobrá-lo, talvez na próxima partida o carro esteja afogado.
E o último, dotado do sistema Flex Start Bosch, este sim eu gosto, mas o consumo na gasolina é no máximo satisfatório, tenho certeza que seria melhor num mono (14Km/L num Polo 1.6, obedecendo os limites de velocidade, fraco! muito fraco! Isso levando em consideração o câmbio longo da linha VHT).
Somente para que saiba, que vc não está conversando com um papagaio. Aliás, acredito que a maioria aqui no AUTOEntusiastas não segue esta linha.
Sds
Sobre os papagaios, não tenho flex em casa por opção. O Chevette e o Omega me atendem.
ResponderExcluirSou piolho de oficina. Se acham normal carro flex estragar bicos e/ou bomba de combustível com menos de 50 mil km, beleza...
Fabio, o Gol da minha sogra também já deu problema no tanquinho. A mangueira derrete, ja aconteceu duas vezes. Na terceira, disse para ela misturar a gasolina mesmo, porque teríamos que trocar denovo em pouco tempo. Acho uma pena. Mas isso, não é problema da tecnologia Flex.
ResponderExcluirRaphael, os problemas que você cita, não aconteceram nos 4 Flex que temos na família, todos já ultrapassaram os 50mil km. Desses, apenas o meu é bem cuidado.
Que seja verdade, isso pode estar ligado ao Etanol, não à flexibilidade. Quem te garante que um monofuel Etanol não daria os mesmos problemas?
nunca tive mta 'intimidade' com carros flex. o único flex q 'tive' foi um palio economy da seguradora q usei alguns dias no ano passado, enquanto meu carro estava na oficina.
ResponderExcluirfiquei surpreso pela disparidade do consumo:
primeiro tanque, rodando 85% do tempo em estradas (maior parte do tempo com 1 ou 2 pessoas e o restante com o porta malas cheio e bancos abaixados prá caber tanta tralha, mas era só volume e quase nd d peso) média d 8,5km/l
segundo tanque, 100% do tempo na estrada, sozinho, porta malas vazio, rodando sossegadamente a metade do tempo e no restante, pé embaixo (comecei devagar, 80-90km/h pois estava com horário folgado, mas uma parada me fez perder MUITO tempo além do esperado e tive d apertar o pé, andando acima d 150km/h o restante da viagem) média 17,7km/l, isso mesmo DEZESSETE!!! mais do q o dobro da outra vez
ambos os casos na msm estrada e com álcool no tanque
no meu carro, gol 16v gasolina fiz no máximo 16,9km/l, mas em outra estrada, mto mais plana.
minha tia tem um 'chevroliat' (ou será fiavrolet rsrs) idea 1.8 , qdo abastecido com gasolina tem uma média melhor q o meu carro, 12,5km/l X 11km/l. tá q o estilo d condução é beeeeem diferente e, a média do idea foi pelo computador d bordo, o q ñ é 100% confiável. se colocar a opção 'consumo instantâneo' em quinta marcha a uns 50km/h vai apontar cerca d 70km/l. se for descida, vai lá prá casa dos 3 dígitos.... rsrsrs
qto a manutenção, ñ sei dizer, pois nem minha tia saberia dizer algo qto a isso, só manda prá revisão d tempos em tempos e boa. rsrsrs
O Flex nada mais é do que a defesa do consumidor diante da baguna energica brasileira.
ResponderExcluirTive carros a álcool (precisamente 3) flexiveis (uma Saveiro e um Peugeot 207 1.4) e endosso que o álcool é mais vantajoso que qualquer flexivel. Mas e a coragem de comprar um carro somente a álcool? Com as flutuações de preço, ninguém confia no carro a álcool puro. Eu não compraria.
Seis meses atrás pagava R$1,39/L hoje pago R$1,79/L. E amanhã? Pode custar R$1,00 como pode ir para R$2,00. Nnao se tem segurança.
Eis o "milagre" dos Flex:
ResponderExcluirTemos atualmente dois carros flex na família. Um Astra Monzatech, que faz 10 km/l na estrada com Álcool, consumo esse medido meticulosamente. Nunca medi o consumo com gasolina pela desvantagem financeira (por enquanto...) e pelo fato da taxa de compressão "faturada pela média" deixar o carro com gasolina sensivelmente amarrado.
O outro, um Corsa 1.4 "EconoFlex" (haja nome fantasia engana-trouxa...) que faz, adivinhem só...
10 km/l na estrada com álcool.
A sensação de dirigir um carro de motor "compacto" que bebe igual a outro de maior cilindrada é simplesmente maravilhosa... :)
Um comentário que li no blog do PCG matou a pau: a moda Flex fez a tecnologia de motores no Brasil regredir 20 anos. De que adianta fazer motores de alumínio com comando de válvulas variável e por aí vai, se ao virar flex o infeliz terá o mesmo consumo de Monzatech e AP 2000(ou muito pior, no caso do primeiro Civic). Não foi anunciado que até o novo Jetta terá o AP 2000 como opção?
Parece que o Corolla é o único flex que tem consumo comparável ao de um monocombustível, mas nunca vi esse assunto abordado na mídia nem tive oportunidade de confirmá-lo.
O pior é que ainda teremos que aturar a gambiarra terceiro-mundista por muito tempo. Não creio que o carro somente a álccol seria viável no Brasil, dada a promiscuidade entre montadoras, governo, Petrossauro e usineiros.
Eu acho ótimo reclamar, desde que tenha embasamento e motivo justo.
ResponderExcluirao contrário do que foi dito post atrás, aqui tem vários papagaios que só repetem o que leram, aplaudem posts só por aplaudir, e falam besteira por estarem acostumados a falar besteira.
O Flex não é a melhor invenção do mundo com certeza, mas neste país repleto de barbaridades políticas, especialmente em SP, o flex mais ajuda do que atrapalha.
Tenho um Palio 1.4 e um Sandero 1.0 e já tive Strada 1.8, Novo Ka, Gol G4, Peugeot 206, todos flex. A questão é que pelo meu uso, tipo de condução e questão econômica, esse tipo de motor atende. Claro que cada um dos carros que citei tinha um comportamento diferente com cada combustível.
O Ka, o Sandero e 206 são ótimos com álcool/etanol, em desempenho e consumo. A Strada e o Gol são medianos, mas o Palio é péssimo de beberrão, e se puser gasolina fica ainda pior de dirigir, apesar da "economia".
Enfim, se é pra ser flex, fico com a Renault e a Ford, e como opção a VW. O resto dispenso.
Eu acho ótimo reclamar, desde que tenha embasamento e motivo justo.
ResponderExcluirao contrário do que foi dito post atrás, aqui tem vários papagaios que só repetem o que leram, aplaudem posts só por aplaudir, e falam besteira por estarem acostumados a falar besteira.
O Flex não é a melhor invenção do mundo com certeza, mas neste país repleto de barbaridades políticas, especialmente em SP, o flex mais ajuda do que atrapalha.
Tenho um Palio 1.4 e um Sandero 1.0 e já tive Strada 1.8, Novo Ka, Gol G4, Peugeot 206, todos flex. A questão é que pelo meu uso, tipo de condução e questão econômica, esse tipo de motor atende. Claro que cada um dos carros que citei tinha um comportamento diferente com cada combustível.
O Ka, o Sandero e 206 são ótimos com álcool/etanol, em desempenho e consumo. A Strada e o Gol são medianos, mas o Palio é péssimo de beberrão, e se puser gasolina fica ainda pior de dirigir, apesar da "economia".
Enfim, se é pra ser flex, fico com a Renault e a Ford, e como opção a VW. O resto dispenso.
serei apedrejado(sim, será)
ResponderExcluirMas não é pela opinião em relação aos flex, é pelo fato de você achar que barbaridades políticas são piores em SP. Essa foi dose...
Fáb... ops... anônimo das 18:52
ResponderExcluirVc quer que listemos todas as barbaridades dos últimos 17 anos de governo PSDB/DEM?
ooo... Escrotão! não fui eu que postei como anonimo, PTista de M#R#A!
ResponderExcluirDiferente de vc, eu assino meus posts!
Sds
Fabio
Detalhe - apesar do meu nome ter acento, eu nao assino com acento no AE. Existe outro leitor que já o faz.
Uniblab,
ResponderExcluirConcordo com várias pontos que abordou, mas deixa eu te perguntar...
Consumo urbano do Corsa é bem melhor, não?
O motor do Jetta, versão de entrada, no Brasil será o EA-113(presentes no Polo e Golf)... Pq algumas pessoas teimam em dizer que é AP?
Nunca nem dirigi um Corolla Flex, mas "o que falam" não bate com o que comentou, sabe de algum comparativo?
Sds
Fabio
Daniel,
ResponderExcluirEu compraria desde que o mercado consumidor continuasse comprando flex... hehehe... para assegurar o preço do álcool, no mínimo teria mais desempenho e óleo limpo.
Fabio
Leandro,
ResponderExcluirCarro 1.0 tem bom consumo parado no trânsito, se exigir desempenho ou carregar o carrinho, bebe igual e no caso de estrada é muito provavelmente pior (IMHO).
Sds
Fabio
Anônimo/Fábio das 20:04
ResponderExcluirConsumo urbano é meio complicado de medir, mas creio que se houver diferença, muito certamente não será lá grande coisa.
Quanto ao Jetta, menos mal. Não tinha certeza quanto ao AP 2000, por isso fiz a pergunta e não afirmação. Se bem que, de qualquer forma, parece que esse novo Jetta será uma versão piorada do que é importado do México atualmente a peso de ouro.
Já li vários comentários sobre o aparentemente bom consumo do Corolla flex. Agora que você perguntou, lembrei deste comparativo da Motor Show (leia o primeiro parágrafo da página que abrir). Se for mesmo verdade, com certeza o fato inusitado já mereceria ter sido investigado pela mídia especializada.
Ih, esqueci. Referi-me ao Corolla 1.8. Não sei se o novo motor 2.0 manteve a alegada economia.
ResponderExcluirO EA-113 não passa de um AP melhorado. Se no caso da Chevrolet enchem o saco chamando os motores atuais de monzatech, porque não chamar os EA-113 de AP?
ResponderExcluirAliás, algum AutoEntusiasta que conhece bem os detalhes dos nossos motores podia enumerar a história deles! Acho que muita coisa é mascarada com nome comercial, e só a GM é escrotada nesse sentido.
Rodrigo;
ResponderExcluirRaphael Ragi;
O uno tem aquele o reservatório da partida a frio com 2 litros pois ele o mesmo das versões carburadas. Então, no flex, não havia necessidade de desenvolver uma nova peça. Naquele tempo gastava-se mais gasolina na partida a frio.
Quanto a válvula, ela se chama Thermac. Foi uma grande solução para melhorar a dirigibilidade do motor a alcool na fase fria. Ela funciona com o vácuo de uma outra válvula que fica dentro do filtro de ar, parecida com um "amendoim" (não lembrei do nome da dita cuja) que é responsável por abrir ou fechar a Thermac. O mecânico desativava tudo pq ele não sabia que de vez em quando (ou tinha pregiça) tem que limpar a "valvula amendoim" que também tem ligação com o vácuo do carburador
Ela é relativamente fácil de encontrar em ferro-velho, e custa uma mixaria.
Tente conseguir um esquema do seu carburador, e refaça as ligações. Com certeza o consumo vai melhorar.
Palavra de quem quebrou cabeça com ela...hehehe
Se um carro com taxa de 13 não consegue ser econômico, o problema não é do álcool. Veja só esses motores da Renault, ralam com todos os concorrentes, mesmo com taxa de 9:1 ou 10:1. Imagina o que esse motor está escondendo, só por causa do Mercosul.
ResponderExcluirAléssio, sua memória está muito melhor que a minha. Hehehe. Meu Chevette consome gasolina, nunca tive problema com essa questão da fase fria.
ResponderExcluirOs modelos 92 e 93, já equipados com o Brosol 2E, mesmo movidos à gasolina, possuem a válvula thermac, mas no meu caso, com o Weber 460, não há o recurso e para o clima de BH, nunca fez falta.
Rodrigo, siga as dicas do Aléssio. O Chevette a alcool, reguladinho e sem anomalias, tem que dar 7,5 km/l. Como disse antes, já resolvi muito desse problema da referida válvula por ser metido a mecânico.
Minha tia um Astra flex 2007 que bebia horrores, ela resolveu trocar por um ix35 (2.0 FWD somente gasolina) e o consumo esta se equiparando.
ResponderExcluirSó para lembrar, o SUV tem aro 18 e é pesado.
Raphael,
ResponderExcluirNão sei de onde vc tirou esta informação, mas não procede.
Anônimo (23:27), bem observado!
Marcelo, dizem que o velho/novo família II está bem melhorado neste sentido. No caso, a versão de 140cv.
Fabio
Fábio, não te chamei de escrotão pra vc falar isso pra mim ok?
ResponderExcluirMas o comentário tem tudo a ver com os bostas que vc profere sem parar!
adjetivo melhor não há, mantenho!
ResponderExcluirNão pedi para vc retirar, apenas mostrei o quão retardado vc é por agir assim. Desculpem-me os retardados por compará-los a tal pessoa.
ResponderExcluirTanto faz se é Flex ou se é movido somente a etanol, gasolina ou diesel. O importante é sabermos que com essa administração pública paulista do Dem/Psdb, todos ficaremos ilhados e com os carros submersos nesta época do ano!
ResponderExcluirAlex, e no RJ com a administração PMDB/PT a situação está boa né?!
ResponderExcluirIrlan, o Pmdb e o Pt estão a 17 anos no dominando por lá? Cansei de ouvir falar em alternância de poder, mas isso só vale para o governo federal?
ResponderExcluirum Sandero eu não digo... mto alto pro meu gosto... mas um Cliozinho com esse motor ia ficar nervoso demais sô...
ResponderExcluirpq os carros pequenos (pequenos e leves) com motor potente estão acabando por aqui? a pouco tempo atras tinhamos Clio e 206 com motor 1.6 16v, Corsa e Palio 1.8... Gol e Parati 2.0 e 1.0 turbo... hj acho que a nossa unica opção é o Ka sport com o Rocam 1.6 8v... bem que poderiam colocar aquele Sigma no bichinho né? ONDE VAMOS PARAR GENTE???
Rodrigo, verdade! Demorou, e.g. para Fiat colocar um Uno Turbo no mercado, tem tudo pra fazer! Agora em novembro a Nissan lança o March 1.6 16v, resta saber se ele tem pegada esportiva.
ResponderExcluirCom certeza eu teria um carro movido somente a etanol. Ao contrário de alguns puristas, eu prefiro o etanol à gasolina. Em minha opinião, a única desvantagem do álcool é promover certa aspereza ao motor, mas basta utilizar álcool aditivado como o da Shell e o motor fica quase tão liso (e com lubrificação de válvulas e outros componentes) quanto se fosse movido a gasolina.
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