google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 CIDADANIA: DEUTSCHLAND, EIN GUTES BEISPIEL - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

CIDADANIA: DEUTSCHLAND, EIN GUTES BEISPIEL

O título, em alemão, significa "Alemanha, um bom exemplo". O texto chegou-me por um amigo, li e gostei, a ponto de desejar compartilhá-lo com os leitores que anseiam por um Brasil decente e justo.

Bob Sharp
Editor-chefe
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"Alemanha, um bom exemplo


Esta semana a chanceler da Alemanha, Angela Merkel — a governante mais poderosa da Europa e uma das líderes mais influentes do mundo — fechou um acordo para que seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU) e seu partido irmão União Social-Cristã (CSU), do Estado da Baviera, governasse em coligação com os tradicionais adversários do Partido Social-Democrata (SPD).

Merkel terá uma maioria esmagadora: num Parlamento de 631 deputados, como o Bundestag alemão, terá uma bancada de 503.

E sabem como se procedeu a aliança com os social-democratas?

Merkel NÃO aparelhou o governo com os sindicalistas aliados do SPD para agradar os novos aliados.
Merkel NÃO loteou cargos de confiança no governo entre os partidos da coligação.
Merkel NÃO prometeu destinar “emendas parlamentares” para que os deputados da coligação distribuam verbas em fontes luminosas e ginásios de esportes em suas regiões de origem.
Merkel NÃO decidiu rechear as seríssimas e rigorosas agências reguladoras do governo alemão — em áreas como telecomunicações, transportes terrestres, aviação e energia — com cupinchas dos aliados, nomeados (como ocorre no Brasil) por sua ideologia ou militância, e não por sua competência.
Merkel NÃO resolveu aumentar os atuais 14 Ministérios existentes para abrigar políticos.
Merkel, é claro, NÃO acertou qualquer mensalão para atrair deputados para a base de apoio de seu governo.
Merkel, em suma NÃO FEZ NADA do que se costuma fazer no Brasil há algum tempo, em nome desse monstro invisível chamado “governabilidade”, que justifica todo tipo de atropelo ao bom senso, à meritocracia e à moralidade pública.

O que fez a firme chanceler alemã, há oito anos e três eleições no poder, para fechar uma coligação que vai permitir que governe tranqüilamente por todo seu mandato de quatro anos?

Merkel fez o que se faz nos governos decentes de países sérios— e, como escreveu há algum tempo a revista britânica The Economist, a chanceler vem conduzindo “um governo sério, num país sério onde a palavra sério quer dizer exatamente isto”: discutiu, durante um mês, em que medidas para o bem da Alemanha democratas-cristãos e social-democratas — que divergem em inúmeros pontos — concordam.

Os pontos sobre os quais ambos concordam foram a ponte para o acerto político. Mas, em se tratando de um pais sério, esses pontos foram esmiuçados em um sólido documento de 170 páginas contendo o programa que o governo de coalizão entre dois grupos adversários executará.

As 170 páginas prevêem, com detalhes, como se darão as melhoras no sistema de previdência social, em quais projetos serão aplicados os investimentos adicionais na área de educação e pesquisa científica, o que deve ser feito para aperfeiçoar e ampliar os sistemas de transportes (rodovias, as já fabulosas Autobahnen, e ferrovias), o estabelecimento por lei, a partir de 2015, de  um salário mínimo (8,50 euros — 27 reais — por hora, o que significa algo como 4.320 reais mensais) — não existe salário mínimo legal na Alemanha, só os valores estabelecidos em acordos entre sindicatos de patrões e de trabalhadores — e até os requisitos exigidos para que aos cidadãos alemães seja possibilitado algo até agora inexistente, a dupla cidadania.

Detalhe importante: o documento inclui o compromisso férreo de não se aumentar impostos durante os próximos quatro anos.

Enquanto isso, num grande país (melhor dizer 'país grande') do Hemisfério Sul, que tem 39 ministros e 20 mil cargos de confiança loteados entre cupinchas dos partidos do governo, a corrupção corre solta e sua frágil democracia vislumbra dias próximos de autoritarismo socialista ou quebradeira, o que dá no mesmo."

Ae

79 comentários :

  1. Se nada for feito um futuro lúgubre nos espera. Chega a dar medo!

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    1. Como futuro lúgubre? O futuro se constrói no presente, o futuro é o presente mais o que se faz para se modificar. No mínimo temos nossos próximos 12 anos para corrigir o que não foi feito ou foi feito errado nos últimos 12 anos, se isso acontecer. Se tivermos sorte em 2026 poderemos ter o potencial de 2012 novamente. Já perdemos, garantidamente, 24 anos de nossas vidas.

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  2. Dá vontade de chorar, ao ler um texto como este e comparar os dois países. Mas, enquanto o brasileiro não mudar, o país não muda, pois nossos políticos são pura e simplesmente um reflexo da nossa sociedade. Uma pena...

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    1. Marcelo R,

      Sim, enquanto o brasileiro não mudar...

      O melhor da Alemanha de hoje nem é a Merkel, mas sim o povo que a elegeu.

      O que podemos esperar de um povo que prefere estádios à hospitais e big brother à documentários?

      Notem como ninguém mais respeita ninguém e que obter vantagens ilícitas é motivo de orgulho?

      Que o índice de roubos, assaltos e assassinatos aumentou consideravelmente nos últimos anos, mas nada é feito para mudar?

      Baderneiros que se acham no direito de incomodar meio mundo, mas que se irritam quando alguém reclama?

      Motoristas que não usam setas, estacionam em calçadas ou em duas vagas ao mesmo tempo, não usam cintos, mas que acham o máximo películas escuríssimos e caranga rebaixada?

      Alunos briguentos e desobedientes que nada aprendem e pais irresponsáveis que dão um "dedinho" para conseguir um atestado?

      É Marcelo, dá vontade de chorar mesmo, porque a barra está pesada. Muito pesada.

      É triste!

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    2. CCN 1410, tão bom quanto o texto foi sua colocação. Perfeita, explica com exatidão a nossa triste realidade. Lamentável é constatar que são tão poucos os dispostos à mudar, a querer fazer o certo e, quem sabe, servir de exemplo. Meus parabéns à você por expor sua opinião de forma tão certeira e ao Bob por compartilhar o texto. Antes de autoentusiastas, todos queremos um país melhor.

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  3. Apesar de ser off-topic, eu gostei muito do texto. Não sabia que os Alemães fossem tão racionais assim. Isso é estranho para a maioria dos brasileiros, pensar que os políticos realmente querem o bem do seu povo. Dois partidos diferentes debatendo civilmente o rumo do país. Acho que isso reflete bem o povo alemão, um povo inteligente.

    Aqui no Brasil ainda é preciso evoluir muito, e como as coisas andam isso parece ser algo difícil. Enquanto o povo não for instruído, pouco pode mudar. Infelizmente poucos entram na política para melhorar a vida o povo, a maioria entra para se promover e se sustentar.

    Basta ver quem normalmente são os candidatos. Muitas pessoas que não ninguém na vida e querem se promover, comerciantes, gente famosa, as vezes até o travesti do bairro se candidata, pessoas ligadas a gente influente e as vezes perigosa, professores comunistas, etc .E os partidos são cheios desses tipos, por mais que hajam alguns candidatos mais bem intencionadas, eles ficam sem voz .

    Essas pessoas não tem nenhum preparo relacionado às mais diversas áreas técnicas de uma cidade, governo ou país : economia, saúde, infra estrutura, etc. Junto com nosso sistema que protege o bandido e a falta de instrução do povo para refletir sobre política temos o Brasil. Políticos aumentando seus salários, largando cargos depois de já terem roubado muito, imunes a lei, enorme falta de eficiência , desperdício de dinheiro e serviços e obras ridiculamente ruins.



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  4. Muitos vem com um certo histerismo falando que, não só o Brasil, mas também a humanidade "não tem mais solução" alegando todo o tipo de malefícios que sempre tem visibilidade ampliada, seja pela mídia ou pela mania do próprio ser humano de "dar audiência a desgraça alheia".

    Porém são exemplos que nem esse que sempre reforçam a minha opinião de que, independente da situação (seja do país ou do mundo), SEMPRE haverá solução. A solução sempre existirá, basta apenas que a população simplesmente queira um país/mundo melhor.

    Mendes

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  5. E pensar o tanto de brasileiros alienados que estão no carnaval, vendo a rede globo, se preparando para a copa, que estão com medo ou raiva da polícia e que no final do ano vão votar no PT.

    Eu sinceramente fico com medo: VIRAM A TV ESSES DIAS ? Tentaram nos manipular, repórteres mentindo, sensacionalismo, houve uma mulher que foi a imprensa com panos sujos de sangue dizendo que eram da "vítima da polícia". Destruir para conquistar, essa é a estratégia. Eu não sou de extrema direita. Mas isso é o que os grupos de extrema esquerda querem, enfraquecer nosso povo. Querem criar tensões entre a sociedade. Vejam os rolezinhos, os Black Blocks, as novelas cada vez mais imorais, tudo isto parece armado. Armado com o propósito de desunir a sociedade. Dilma acabou de inaugurar um porto em Cuba. E enquanto isso a gente se acabando aqui. Além das obras da copa, imagine o tanto de dinheiro que foi gasto, e o tanto que foi...

    É bom ficarmos atentos.

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    1. Os rolezinhos e os black blocks realmente foram exatamente para isso: tirar credibilidade dos protestos e manter a população em casa. Não concordo com tudo, mas isso é inegável.

      É preciso lembrar também que a Alemanha não é só flores. O governo da Merkel já fez muitas concessões aos "verdes", os eco-chatos da Alemanha que pensam que governar um país ou o mundo é só pensar em bicho. Não são todos assim, mas esse é o resumo do partido. Mas foi um mal menor por tirar deles a influência enorme que tinham no governo alemão entre os anos 90 e parte dos 2000, onde chegaram a mandar dinheiro para fora da Alemanha para financiar partidos verdes pelo resto do mundo. Não sei se foi a transação mais limpa possível e com certeza quebrou algumas leis eleitorais como a do Brasil (que não permite isso, mas não é a primeira vez que acontece).

      O governo Merkel também tem como principal problema a mão carinhosa dentro da Alemanha e a mão de ferro fora dela. A União Européia tem sido dominada sem dó nem nenhum disfarce pela Alemanha e colocada para funcionar de acordo com a sua conveniência. Também foi nesse governo que foram acobertadas as contas dos países como Grécia, o que acabou na crise em 2008, por conta de negociatas que beneficiavam a Alemanha.

      Não tenho dúvidas do porque da reeleição tantas vezes seguidas. A Alemanha internamente está muito bem governada e mesmo com a crise se mantém "impecável" e uma potência. Nada parou lá dentro com a crise e nem sequer "piorou". Mas para fora dela existe uma mão de ferro de intenções muito questionáveis e seria de se perguntar se a Alemanha estaria em tão boa situação não fosse a capacidade de colocar a Europa para fazer o que ela quer.

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    2. Quanto à capacidade da Alemanha de por a Europa a seu serviço, é por livre escolha dos países europeus. A Rússia já se ofereceu para capitanear o continente. Mas parece que a mão de ferro dos alemães não é tão pesada quanto a de Putin.

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    3. Verdade seja dita, a maioria deles realmente resolveu se entregar aos empréstimos alemães e ao Euro por vontade própria. Mas às vezes quando retomam a consciência que tanto entreguismo não foi bom jogo, logo a UE já dá um jeito de calar isso. A Alemanha poderia maneirar mais na mão de ferro, ainda que seja muito mais doce que a mão dos russos.

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  6. Estão criando socialistas fervorosos já nas universidades públicas, já tem até palestras discutindo sobre a implantação de um socialismo aqui rolando há um bom tempo...

    Tenho amigos de universidades federais e estaduais que dá pena do discurso ridículo, gente que não pondera nada, extremista, e que rebate argumentos com links do Google que sequer se dão o trabalho de ler por inteiro e quando se vê contra a parede, manda aquele "ah, não vale a pena discutir"...

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    1. CLÁSSICO o vale a pena não discutir quando esses seres (mesmo os raros que não são metidos a socialista e sim a fascistas) são colocados contra a parede com suas besteiras. São todos "inteligentes" e de "papo cabeça" mas na hora saem pela tangente. Querem é emprego no governo.

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  7. Digamos a verdade, se Merkel estivesse tentando governar o Brasil, só seria eleita por influência do antecessor (um aliado bom ou um adversário muito, muito ruim). Ainda assim, se aqui ela continuasse não fazendo tudo que não fez na Alemanha, acabaria afastada por improbidade administrativa.

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    1. Caro brauliostafora,

      Permita-me discordar. No Brasil de hoje, Merkel NUNCA seria eleita! Por vário motivos:
      - a integridade de caráter dela não lhe permitiria participar do nosso processo político;
      - a integridade de caráter dela não seria interessante a nenhum partido político brasileiro;
      - o povo que vota não se interessa por propostas dessa natureza.

      ______
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  8. A única coisa ruim que vejo é a entrada do salário mínimo na Alemanha. Não faz nenhum sentido! Miséria nós temos na Espanha, que adota salário mínimo e o desemprego entre jovens era outro dia mais de 60%. A Alemanha adotar salário mínimo ela está cedendo a pressão internacional, milhares de empresas vão quebrar e os maiores prejudicados serão os próprios pobres.

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    1. Cabral, qualquer intervenção governamental na relação de trabalho, pode ser bonita e gratificante a curto ou médio prazo. Entretanto, a longo prazo, é devastador para a economia. Não se cria dinheiro com leis. O salário e todos o benefícios se equilibram pelo mercado, demanda e oferta, a regra natural da economia e livre iniciativa. Quando aumentos os encargos do empregador com canetadas, a tendencia é sempre a busca por alternativas mais baratas pelo empresariado. Vide o que ocorre hoje nos EUA. Os sindicatos e o governo apertaram tanto as indústrias , que estas partiram para o México, China, Índia, etc. dando razão à lógica do mercado, de que é melhor um emprego que paga o que pode pagar do que nenhum emprego.

      Quem assina: Corcel II LDO

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    2. Cabral: Não concordo, só acho o valor alto demais, mas se bobear é a media salarial de la.
      Corcel: Não concordo, cada trabalhador tem que ter o minimo e o justo por seu trabalho, se não for assim melhor não ter. Se nos fixarmos nisso, e nos "nivelarmos por baixo" todo mundo receberia o salario de um chines, trabalhando as 16 horas do chines, fabricando coisas que nunca poderiamos possuir.

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    3. Acho que a Alemanha não deveria regulamentar muito os tais mini jobs ou empregos parciais. Esse que salvam muitos dos pobres e realmente, até por serem por poucas horas por dia, é melhor que se ganhe pouco do que nada. Quem os procura já o faz pensando nisso e a exigência é pouca.

      Já para os trabalhos convencionais, melhor ter algum salário mínimo. Não dá para aceitar qualquer coisa, a Alemanha já saiu da fase da precariedade...

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  9. Até agora não vi nada parecido com socialismo no Brasil, esse é o governo mais capitalista da história. As obras públicas são tocadas por empresas privadas, a habitação está na mão dos especuladores imobiliários, que aumentaram seus lucros graças ao Minha Casa Minha Vida, empresas particulares gigantes estão surgindo do nada graças ao BNDES, a cultura da ostentação nunca foi tão forte por aqui.
    Compare com um país comunista, Cuba por exemplo: lá a ostentação é proibida (se o cubano andar com produtos inacessíveis a população pelas ruas pode acabar preso), a habitação é controlada pelo governo (o governo é dono de todos os imóveis, o povo mora neles graças a uma concessão), as obras são tocadas pelo governo, não há fomento para empresas privadas.

    No final das contas, Ernesto Geisel era bem mais comunista que a Dilma!

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    1. Perfeito, é isso mesmo. Esse papo de que o PT é socialista e quer transformar o Brasil em Cuba ou Venezuela é coisa de leitor da Veja.

      Quem assina: Corcel II LDO

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    2. O capitalismo é amoral e corre atrás do dinheiro, por isso a ideologia não importa para ele. Enquanto o governo tiver dinheiro na mão ele vai continuar controlando o mercado com rédea curta, sufocando o mercado e direcionando os empréstimos paras as empresas preferidas dele. Isso é regra básica do guia comunista.

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    3. Ah vá !
      Também nao precisa exagerar.

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    4. Primeiramente, precisamos abrir os olhos e para de vermos "capitalismo" e "socialismo" onde não existe. Nem PSDB e seus aliados são capitalistas, nem PT e o seus são socialistas. Eles estão aí por conveniência e para levarem a maior vantagem possível para si e os seus. O manifestado pelo Anônimo 08/02 21:42 é prova disso: seja PT ou PSDB quem estão ganhando são os grupos de corruptos e corruptores (ex. de trens em SP, obras superfaturadas em todo Brasil, especialmente para a Copa, especulação imobiliária aumentada pelo "Minha Casa Minha Vida", etc). As bolsas famílias e afins são apenas para manter ao seu lado a massa necessária para garantia dos votos e manutenção no poder. Dessa forma, SEQUER democracia existe aqui, menos ainda "capitalismo x socialismo". (a) Miguel

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    5. Muito bem colocado. Socialismo e social democracia são conceitos distintos. E mais: cadê a crítica contra a Siemens, empresa alemã, que pagou propina ao governo tucano paulista? Deve ser porque os alemães são bem mais honestos que os brasileiros, certo? Aliás, alemães são "santinhos" e campos de concentração nunca existiram... Enfim, o que mais me aborrece é que esses pseudo informados alegaram que SOMENTE nosso país não presta, como se todo o resto do planeta fosse exemplo de retidão. Aliás, empresas como Monsanto, Shell, Nestle, são instituições muito nobres para estes! Eu não entendo essa gente, se o Brasil é tão ruim, porque não vão embora e deixam aqueles que ainda acreditam nessa nação trabalhar? Que tal estudar um pouquinho de Celso Furtado?

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    6. A Veja dizia muito tempo atrás o que iria acontecer na Venezuela... E a Veja acertou. Eu nunca vi nenhum daqueles que colocavam orelhas de burro nos leitores da Veja por atacar Hugo Chavez pedir desculpas, e admitir que quem estava errado a história era a Carta Capital. Quem tem realmente orelha de burro?

      Aliás, quem demonstrou isso e sempre era chamado de louco era o Olavo de Carvalho, o único jornalista no Brasil que se interessou pelo Foro de São Paulo. Não é impressionante o desinteresse e a omissão do jornalista sobre este assunto durante tanto tempo?

      No mais, se o Bob Sharp mostrar uma foto dele com o Mickey Mouse na Disney, vai ter um monte dizendo que ele recebe dinheiro da CIA e é agente americano. O Fidel Castro pagou treinamento de guerrilha e até plástica pro José Dirceu... Mas o objetivo do PT em transformar o Brasil numa Cuba é só um delírio? Eu não consegui confirmar, mas dizem que até 22% do PIB da Venezuela vai para Cuba. O objetivo de 6000 médicos cubano é transferência de mais de 50 milhões de reais por mês para Cuba. Fora investimento de 800 milhões de dólares no porto de Muriel, etc... O Brasil está sendo saqueado na cara dura pelos PTistas cubanófilos, mas isso é só uma invenção da Veja?

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    7. Anônimo 10:56,

      Os alemães aprenderam da pior maneira possível (quase aniquilação na II Guerra Mundial) que não podem deixar os políticos fazerem o que querem. Tanto que, se Angela Merkel tivesse formado seu governo do jeito que a Dilma formou o dela, em pouco tempo ela não estaria mais na terra dos viventes.

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    8. Perneta, no socialismo todas as empresas pertencem ao governo.

      Capitalismo não é o oposto de Comunismo nem Comunismo o oposto de Capitalismo. Existem muitos outros sistemas, esses dois aí em cima são apenas os mais famosos.

      O sistema econômico do Brasil atual seria melhor descrito como Feudalismo: os governantes dão dinheiro aos empresários amigos que em troca dão apoio político aos governantes, igualzinho aos reis da Idade Média, que davam terras aos senhores que em troca combateriam os inimigos do rei.

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    9. Anônimo das 10:56, não é a corrupção que controla o PT e os partidos. São PT e os partidos quem controlam a corrupção. Existe um plano maior que dá direção para tudo o que acontece por aqui.

      Anônimo das 13:42, o Brasil é como a China controla todas as empresas por fora sem precisar por as mãos nela diretamente. O socialismo/comunismo já aprendeu que é incompetente ao controlar as empresas diretamente e por isso é melhor deixar para os empresários capitalistas.

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    10. Perneta, o governo chinês é proprietário de 51% do capital de todas as empresas naquele país. Por isso que temos duas VW independentes por lá: a Volkswagen da China, que é 49% da VW e 51% do governo chinês, e a Volkswagen de Shangai, que é 49% da VW e 51% da prefeitura dessa cidade.

      Mesmo uma barraca de frutas na China pertence 51% ao governo local, que reserva-se o direito de tomar decisões importantes como fechar a empresa ou vendê-la para estrangeiros.

      E todos os países exercem esse tipo de controle, alguns mais outros menos. Basta ver o esforço de guerra dos EUA na II Guerra Mundial, onde a Bantam foi obrigada a dar o projeto do jipe para a Willys e para a Ford, ou a grande fábrica da Kodak que foi convertida em fábrica de armas nucleares.

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    11. Anônimo 08/02/14 21:42, o lance de não parecer o socialismo do jeito que você conhece é porque não é socialismo clássico, mas gramscismo. Essa modalidade, também conhecida por Escola de Frankfurt, praticou a "marcha para dentro das instituições", conforme preconizava o italiano Antonio Gramsci e, posteriormente, aperfeiçoou e operacionalizou o americano Saul Alinsky. É importante pensar na diferença entre poder político e poder econômico e nas consequências de uma promiscuidade grande entre o poder econômico e o político, bem como o fato de que o socialismo clássico é a junção dos poderes econômico e político em uma só mão.
      O gramscismo pegou emprestadas coisas que deram certo em outros regimes de força. No caso da condução econômica, notou-se que para certas coisas a iniciativa privada era mais eficiente. Logo, acabou pegando o modelo básico de economia nazifascista: existem empresas privadas, mas que se resumem a um pequeno grupo de empresários amigos do poder que acabam indo bastante a reboque do Estado (leis que praticamente obrigam que só aquelas empresas sejam contratadas e outras manobras). Logo, acaba sendo aquela parcela de poder que se é cedida não compromete a concentração de poder na mão do grupo do partido (que segundo o próprio Gramsci passava a ser o "príncipe", no sentido que Maquiavel usava).

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    12. Na tomada de poder pela via gramscista, usam-se diversos setores da sociedade como inocentes úteis, insuflando-os a se voltarem contra a própria sociedade de que fazem parte. No caso, esses inocentes úteis são voltados contra os valores específicos daquela sociedade, como sua religião (leia-se aí cristianismo) ou aqueles que porventura sejam mais bem-sucedidos, como se esses fossem culpados por uma situação que aflija aos integrantes de tal grupo (ou mais especificamente alguns integrantes de tal grupo, pois a maioria desses integrantes na prática não tem problema com a sociedade). E aí que surgem as tais "minorias", nem que seja preciso inventá-las e inventar um preconceito que elas sofreriam, como a "gordofobia" que querem incutir na cabeça das mulheres obesas, dizendo que elas seriam discriminadas (quando no máximo são menos cogitadas como parceiras amorosas do que uma mulher magra) porque o modelo de beleza feminina que temos (que pode ser resumido como a combinação de simetria, proporções áureas, leia-se na casa de 1,618, e pela universal medida de cintura sendo 70% da circunferência do quadril, algo que se repete em qualquer cultura, mesmo as mais isoladas) seria uma imposição da sociedade em vez de algo que está em nossos genes. As culpas do gramscismo são sempre jogadas em entidades abstratas, como "patriarcado", "machismo", "homofobia", "sociedade", "cristandade", ou descrições genéricas, como "homens", "heterossexuais", "cristãos", "empresários" e outras, de maneira que se possa acusar qualquer pessoa de qualquer coisa caso a coisa que a pessoa acusada faz não colaborar para avançar a agenda que objetiva atingir as condições para que um regime socialista se instale.

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    13. O atingimento da revolução só se dá quando a sociedade é posta de pernas para o ar, como os marxistas aprenderam com a história e a frustração da previsão de Marx de que em uma grande guerra os trabalhadores iriam se unir contra os patrões e os governos, quando o que vimos na Primeira Guerra foram os trabalhadores defendendo seus países. O que o gramscismo fez foi mudar a classe supostamente oprimida e da qual viria a revolução, deixando o trabalhador comum de lado e passando a jogar em cima de grupos étnicos, mulheres, sexualidades não-heterossexuais e até mesmo indo para cima da sociedade como um todo, como naquelas histórias de que o ser humano seria pior do que um cachorro ou um gato porque mataria gente de sua própria espécie (sendo que a ciência já comprovou que chimpanzés são capazes de planejar assassinatos de outros chimpanzés, leões que assumem a liderança de um bando matam os filhotes de outros machos e coisa parecida ocorre com gorilas) e criaria bichos em fazendas para fins de alimentação ou ganhos (sendo que há espécies de formigas que criam pulgões para deles extrair as fezes adocicadas). Observe-se que o mecanismo é sempre o mesmo: dividir o mundo em opressores e oprimidos e incutir nos eleitos como oprimidos, caso sejam pessoas, a ideia de que devem combater os opressores e, no caso dos eleitos como opressores, a ideia de que eles teriam uma dívida ancestral enquanto grupo que tem de ser paga.
      No caso do Brasil estamos vendo a sociedade ser posta de pernas para o ar como tentativa de atingir estado adequado para a revolução: tivemos os protestos de junho (liderados pelo Passe Livre, que apoiou o PT nas eleições municipais), temos os black blocks (que se dizem tática, mas agem como grupo com objetivos claros e só em áreas onde o PT não governa), fora o estímulo à não-punição de crimes comuns como forma de criar uma atmosfera de medo na população em geral. Isso gera o clima para a ascensão de um salvador da pátria, a quem o povo suplicaria que tomasse as rédeas da coisa. Caso o salvador da pátria assuma, os grupos anteriormente citados passam a ser perseguidos e combatidos, pois a função do inocente útil é a de apenas desestabilizar, deixando de ter utilidade quando o poder total está conquistado e passando a ser fator de desestabilização do governo caso se deixe fazer o que fazia (principalmente quando descobrem que foram enganados por que lhes prometia o tal mundo melhor).

      Logo, como se pode observar, a coisa é bem mais sofisticada do que aquilo que aparentemente vemos e tem dedo marxista na coisa sim, mas não do marxismo que conhecemos.

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    14. Anônimo 10/02/14 12:45,

      Infelizmente você tem razão. O mais certo era percebermos que ninguém é bom e uma vez no poder, o sujeito pertence a classe dos poderosos e vai defender os interesses dos poderosos, não importando quão escusos sejam.

      Nunca haverá um rei camponês (ou um presidente operário, numa linguagem moderna), pois uma vez que o camponês suba ao trono, ele torna-se um rei, e irá beneficiar os senhores de terras em detrimento dos lavradores.

      Eu queria acreditar no socialismo, queria mesmo, mas o problema dos Partidos Comunistas é que suas lideranças são capitalistas, e estão dispostas a vender seus liderados por poucos trocados.

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  10. Tenho 45 anos e fico muito triste em saber que jamais verei meu país sendo governado com tanta seriedade. Não importa, pode mudar o governo, mas o mais importante não muda nunca, que é a cultura do nosso povo. Continuaremos a ser o país do jeitinho brasileiro, da lei de Gerson.

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    1. Isso mesmo, é lei de Gerson e de gente bonita.

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    2. Tenha fé Moisés!

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  11. E tem (e como tem!) retardado de pai, mãe, e os quatro avós, achando que essa cretina daqui é uma grande estadista governando um país de primeiro mundo. Nem em mil anos o tal "país do futuro" vai chegar sequer aos pés da Alemanha. E olha que eles arcaram com a tarefa de reintegrar a parte em frangalhos do país, a extinta Alemanha Oriental. Imaginem os custos que isso teve, e mesmo assim, continuaram sendo a potência que são.

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    1. Prezado, a governante daqui não é nenhum grande exemplo de estadista, mas o que não se pode fazer é , em detrimento a uma realidade fática, fazer proselitismo a um partido que enterrou o Brasil nos anos 90 e, que de tão ruim, não elegeu sucessor. Números não mentem, é só comparar.
      E antes que me acuse de ser isso ou aquilo, digo que sou apartidário, acho a política no Brasil uma grande m..., porém não podemos ignorar os fatos.


      Quem assina: Corcel II LDO

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    2. Tenha fé Mr. Car!

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    3. "Os números não mentem", he, he! Tem alguém aí que acredita piamente em filigranas contábeis.

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    4. Acho muito engraçado estas pessoas que criticam o governo do FHC dizendo que o governo do Lulla é que foi bom para o país. Esquecem que o governo do Lulla surfou na onda das bases que o FHC consolidou. Sem as medidas impopulares, mas necessárias, que o FHC tomou o Lulla não teria como jogar para a platéia e se fazer de gostosão.

      Sr. FND

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    5. Sou como o Corcel (mentira, sou mais um esportivo), apartidário. Acho também com convicção que qualquer coisa que passou pelo governo nosso não prestou. Mas isso de que os anos 90 foram completamente ruins e que "acabaram com o Brasil" é mentira e reinvenção da história.

      Não é só questão do sr. maconha (FHC) ter deixado uma boa herança para o Lula. Durante o governo FHC ouve ascenção de classes tal como hoje é festejado pelo PT, apenas foi menor e menos propaganda foi feita. Foi visível para mim o aumento da classe média naquela época, além da modernização de muitas coisas (seja por privatização ou não). Isso para não tocar na parte economica e da moeda.

      Continuo achando um governo ruizinho também e de um partido que nem soube explorar uma boa quantidade de grandes melhorias, de forma que nunca mais se elegeu. Mas não foi um tempo de horrores como se diz não. Inclusive, para quem podia, foi uma das épocas de melhor qualidade de vida do Brasil. Os preços eram baixos e a moeda fortíssima, junto com um mercado livre para empresas nacionais e estrangeiras que gerou muita concorrência e oferta de produtos bons por preços que hoje parecem sonho.

      Não faltava mercadoria de qualidade, a infra estrutura apesar de precária como sempre ainda não era tão sobrecarregada e com algum dinheiro se podia morar, estudar e viver muito bem. O problema era que apesar da ascenção de muitas classes, ainda era minoria quem podia usufruir disso e no fundo os problemas velhos de ineficiência, corrupção e infraestrutura continuavam. Hoje continua a mesma m*rd*, mas mais gente tem dinheiro no bolso. Isso é muito bom, o problema é que o país esgotou em algumas áreas e tudo está tão caro e com qualidade reduzida que me pergunto se algumas classes sociais hoje (tanto "baixas" como "altas") com mais dinheiro vivem realmente melhor do que nos anos 90.

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  12. Em 2012 eu fui para Alemanha em lua de mel, e posso dizer, sem sombra de duvidas, o dia mais triste da minha vida foi quando tive que retornar para Frankfurt, sabendo que de lá pegaria o avião de volta para o Brasil. Acredito que senti o mesmo que um condenado a forca sente.
    Comparar o Brasil com a Alemanha é impossível e injusto. O Brasil, atualmente, merece ser comparado com Gana, Nigéria, paises desse naipe, a Alemanha esta em outra galaxia quando se fala em seriedade, organização, cidadania,m

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  13. O Brasil começará a mudar no dia em que a educação séria fizer parte da cultura nacional.

    Para o momento atual, o que os homens com um pouco de bom senso devem fazer é a terapia do espelho. Todos os dias, olhe para o espelho e converse consigo sobre o que vc está fazendo de bom neste mundo. Sem transferir a culpa de nada à ninguém. Faça isto tete à tete contigo trancado no banheiro.

    Com certeza sairá um ser humano pelo menos 1% melhor.

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  14. Excelente post, Bob. Sem dúvida, é pelo comportamento de seus líderes que se conhece o povo que os elegeu...e por consequência, que se conhece o grau de desenvolvimento de um país. Parabéns à Alemanha.

    Para o Brasil...bem, tentamos fazer, cada um de nós, a sua parte. Votando bem, tentando não usar o "jeitinho" para tirar vantagem do próximo...enfim, dando bons exemplos para nossos filhos (inclusive no trânsito, reflexo maior de nossa incivilidade). E aí, quem sabe daqui a umas 3 ou 4 gerações possamos começar a não ter tanta inveja assim dos teutões?

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  15. Não há e nunca houve um governo tão corrupto quanto o do PT,isso é um fato. Se alguem achar que esse
    governo é bom não sabe o que está falando. Somente quem governa é quem ganha,confiamos no Lula pois
    defendia a ética e era contra a corrupção, bandeira que defendeu durante anos na militância. Quando assumiu o poder mudou da água pro vinho, e traiu a todos que nele confiavam,e ainda teve o disparate de promover uma copa e olimpíada, num país tão pobre como o nossoÉ lógico que não se pode comparar a Alemanha com o Brasil mas poderíamos fazer algo parecido sem o toma lá dá cá.

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  16. Não por acaso Angela Merkel é cristã protestante, e a Alemanha é o berço do protestantismo com Martinho Lutero, que o economista e sociólogo Max Weber aponta como algo decisivo no desenvolvimento dos países que aderiram ao espírito capitalista.

    Os países com os melhores índices de desenvolvimento humano estão na Europa Setentrional: Dinamarca, Finlândia, Suécia e Noruega. São economias relativamente pequenas perto das grandes potências mundiais como China e Estados Unidos. Mas, por seguirem a ética protestante, tais países valorizam o bem estar social acima das disputas políticas.

    Nestes países não se discute se o governo é de esquerda ou direita, ou se a presença do Estado deve ser grande ou pequena na sociedade. O Estado, nestes países, tem o tamanho suficiente para não interferir nas liberdades individuais dos cidadãos, mas é capaz de protegê-los do capitalismo selvagem, através da regulação necessária da economia. Lá, os impostos também são altos, mas os serviços públicos são de primeira qualidade.

    O que estes países possuem em comum, além da ética protestante? O respeito supremo pela educação.

    Outros países, conhecidos como "tigres asiáticos" evoluíram substancialmente nos últimos 60 anos através de um pacto pela educação, após passarem por verdadeiras catástrofes em sua história.

    O Japão teve uma das mais humilhantes derrotas que um país pode sofrer numa guerra. Quando os americanos jogaram as bombas nucleares em Hiroshima e Nagasaki, antecipando a rendição das tropas, o Imperador foi obrigado a declarar para o seu povo que não era um semi-deus.

    A Coreia do Sul, antes da traumática separação com a Coreia do Norte, que havia aderido ao comunismo, era um lugar miserável quando adotou a educação como mote.

    Hoje você compra carros coreanos e japoneses, mas o seu país ainda não tem uma marca de porte, genuinamente brasileira.

    Infelizmente o Brasil não segue a ética protestante, pois foi colonizado por um país orientado pela contra-reforma, cuja cultura de exploração foi moldando os costumes que nos mantém atrasados até hoje. Por isso, nunca seremos uma Dinamarca ou Suécia.

    Então, como o Brasil pode realmente se tornar um país melhor para se viver, sem investir astronomicamente na educação? Será que é preciso acontecer uma guerra por aqui?

    Todos nós sabemos que uma guerra nunca é a melhor saída. Mas existem batalhas que precisamos travar por nossos filhos e netos. Tratam-se de batalhas culturais com reflexos diretos em nossa política.

    Chega de votar no "menos pior". Chega dessa história do poder pelo poder. Precisamos eleger gente disposta a se sacrificar pela população, e não para servir-se dela. Precisamos de partidos com verdadeiros ideais.

    A gente precisa chacoalhar os pilares deste país.

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    1. O protestantismo não é o grande responsável pelo grande desenvolvimento dos países escandinavos. Fosse assim, Uganda não estaria sendo dilacerada pelo grupo terrorista Exército de Libertação do Senhor, a Libéria não estaria no caos total (80% da população protestante), a Nigéria não seria o país mais corrupto do mundo (riquíssima em recursos naturais, que vão para as contas dos generais enquanto o povo atola na miséria). A grande população protestante praticante do mundo está na região mais pobre do mundo, a África Subsaariana.

      Porém, uma coisa boa a Revolução Protestante trouxe ao mundo: a EDUCAÇÃO. Mas isso porque, para rejeitar definitivamente a cultura e a tradição católica, os protestantes teriam de criar cultura e tradição próprias, e tal só seria possível com um sistema educacional sólido e firme. Não à toa que esses países já tinham erradicado o analfabetismo já no século XVIII (enquanto o Brasil apresenta analfabetismo ascendente três séculos depois). Com o Japão e suas colônias (Coreia do Sul e Taiwan) aconteceu o mesmo: a cultura e a religião tradicional japonesa foram duramente humilhadas na II Guerra Mundial, o Japão deixou de ser uma "nação invencível" e "predestinada a governar o mundo" (como os japoneses criam até então). Logo esses países asiáticos perceberam que sua cultura precisaria ser reconstruída, e por isso investiram fortemente em educação.

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    2. Isso é parcialmente uma bobagem. A Alemanha mais rica é a católica Bavieira, assim como a Áustria (que é chamada de fascista). Baden-Wüttemberg também é maciçamente católica.

      A Turquia também tem qualidade de vida muito boa, apesar da desordem política. São os valores religiosos do islã numa sociedade laica (coisa que os outros estados islâmicos não são). Os preços da Turquia são honestos e você é bem atendido em qualquer lugar, da porta mais simples que vende comida ao restaurante mais caro da cidade.
      A China a única qualidade é a falta de violência, pois como lá é comunista não existe propaganda de ódio de classes, sem propaganda de ódio de classes não há ódio nenhum. Muito embora ser pobre na China signifique exatamente pertencer a uma sub raça. Eu fiquei 2 meses e meio na China, é impossível ficar lá sem desligar umas funções do cérebro que ficam tentando teimosamente compreender a realidade.

      A Alemanha eu também conheço bem. O lugar mais feio da Alemanha que conheci foi a periferia de Leipzig, bairros completamente abandonados! Nem mesmo o pequeno milagre econômico que fez com o Leste da Alemanha tivesse o maior parque aquático indoor do país melhorou os ânimos por lá. O muro caiu em 89, e desde então as pessoas continuam fugindo de lá. A previsão é que até 2030 sobre mais ninguém,

      O fato é que só valores religiosos podem fundar uma sociedade. Depende muito mais de quão a sério as pessoas levam esses valores ou não, do que falar de ética protestante em si.

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    3. "O fato é que só valores religiosos podem fundar uma sociedade."

      Você não está falando sério, não é?

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    4. E você está falando sério? Me diga uma sociedade que não foi fundada por valores religiosos? A Rússia e a China revolucionária? Hmmm... Ahh, claro, Cuba!

      Existe um conflito entre educar e governar, isso é óbvio. Esse é o único sentido que vejo numa sociedade laica: A educação deve ser separada do governo. Mas veja, os EEUU até 1980 não tinha Ministério da Educação! Dava até uma citação do Winston Churchill: Como os EEUU se tornaram uma potência? Obviamente foi graças ao Ministério da Educação. O que o Ministério fez? Nada, pois ele não existia! Mas no Brasil todo mundo é obrigado a ir para escola aprender que que a Igreja é malvada, que os medievais acreditavam na Terra plana, que escravizaram e queimaram bruxas cruelmente, e que nós devemos amar e obedecer o governo civil como se fosse o próprio Deus. Você foi obrigado a fazer essa lavagem cerebral. O único interesse do governo que educa ensinando isso é aumentar o poder do próprio governo.

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    5. Anônimo09/02/14 13:13 - Você confundiu o protestantismo histórico com as seitas neo-pentecostais. São coisas distintas e praticamente antagônicas.

      Cabral - Você não leu Max Weber, considerado o melhor autor de economia do século 20 Para alguém que considera que o comunismo não faz propaganda de ódio de classes, você deve estar vivendo em outra realidade, que não conheço. É justamente provocando a discórdia entre um povo, dividindo ele em minorias, que o comunismo se instala numa nação.

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    6. José da Silva09/02/2014, 21:27

      Cabral, sinceramente tenho medo de pessoas que pensam como você. E mais medo ainda dos que atingem o poder e pensam assim...

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    7. Jean, eu sempre detestei sociologia. Eles tentaram me ensinar alguma coisa na faculdade e Max Webber estava no currículo, mas eu me esforcei bravamente e não aprendi nada. Eu saia da aula de sociologia e pegava um parafuso, via se a rosca era direita e se ele continuava obedecendo a regra da mão direita. Eu "morei" por dois meses e meio na China, e por isso sei o que estou falando: A China é um país comunista e por isso a luta de classes é considerada uma história do passado, já vencida. Como eu disse: pobre é considerado sub-raça na China, mas nem por isso existe ódio de classes. Só pode não existir porque não existe propaganda! Mas se tivesse, aposto que faria maior sucesso...

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    8. Max Weber cometeu diversos erros em sua obra. Primeiro, ele traça a origem do capitalismo à Inglaterra, quando na verdade o capitalismo começou três séculos antes em Portugal, que foi o primeiro país do mundo a acumular capital e aplicá-lo em bens de capital e empresas com o intuito de ter lucro. No capitalismo, o céu é o limite, e Portugal foi o primeiro país a investir fortemente em empresas comerciais. Para ter fornecedores e clientes, os lusitanos chegaram ao ponto de criar feitorias na África, na Ásia e no Brasil. Portugal só perdeu o trono de primeira potência mundial para os ingleses por causa dos grande terremoto de 1755 e também por causa que os ingleses tinham um país bem maior, com uma população bem maior e um subsolo muito mais rico, e souberam utilizar-se dessa vantagem para construir seu próprio império colonial.

      Depois, as regiões mais desenvolvidas da Alemanha são católicas: a Baviera e o Vale do Reno. A católica Tchecoslováquia também foi um país muito rico, com renda per capita superior à da Holanda protestante, antes da II Guerra Mundial e da URSS levar praticamente todo seu parque industrial embora como "reparações de guerra".

      Por fim, a teoria da ética protestante foi jogada por terra com a ascensão do Japão. O Japão é budista e xintoísta, e a maior denominação cristã por lá é a Assembleia de Deus.

      Quanto a luta de classes, ela acontecerá sempre, não é necessário que o comunismo a fomente. Sempre haverá a classe dominante e a classe dominada. De vez em quando alguns membros da classe dominada conseguem chegar a classe dominante, então formam uma nova classe dominante, e o resto do povo segue sendo dominado tal como era antes.

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    9. Meu caro José da Silva,

      Educação vem do latim ex ducere. Conduzir para fora. Em alemão educar é erziehen. O ziehen que dá o sentido que estamos puxando alguma coisa. A educação plena consiste em descobrir o que está dentro de nós e puxar para fora, não colocar valores para dentro. O nome dessa segunda coisa é doutrinação. A primeira coisa que me vem a cabeça sobre a educação é a moral. Todo mundo pensa na moral como um conjunto de regras impostas, mas a moral é uma coisa muito mais simples. Moral é a força da gravidade da alma humana: Assim como as coisas caem para baixo, os homens defendem aquilo que acham certo e atacam aquilo que acham errado. Falsificar o sentido da palavra moral, e colocar a moral sob ataque da nossa própria moral é a crueldade da educação que o estado nos dá. Isso se chama alienação, que no alemão é Entfremdung: Se tornar estranho. O homem se torna estranho ao próprio homem e saí exaltando a pureza dos cachorros. Ele se torna manipulável. Quem controla a nossa moral, o que devemos amar e odiar, controla a sociedade. O que acontece com uma sociedade que odeia discutir a própria moral? Fica a mercê da moral imposta. Um exemplo é o ódio público aos tabagistas, enquanto a maconha é adorada na propaganda do governo (desde e principalmente pelo FHC). O que salva o Brasil é o que se aprende na família ou na Igreja. Não por menos os dois maiores inimigos do estado brasileiro, a família opressora e a Igreja mentirosa. Se depender do estado vamos todos virar rolezeiros, receber bolsa esmola do governo, fumar maconha e crack, vamos ser todos imbecilizados para depender do governo... Quanto mais imbecil o povo, maior o poder do governo.

      Espero que você compreenda por quem você deve sentir realmente medo. A maior força moralizante no Brasil hoje é o estado, ainda que ele diga que moral era só uma coisa que a igreja usava para manipular o povo... Hoje a igreja só serve de bode expiatório, quem manipula mesmo o povo é o estado.

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    10. Anônimo 22:58 - Na China eu via direto gente dormindo dentro de Porsche Panamera, com vidro aberto mexendo no iPhone... Enquanto outros transportavam caminhões de lixo sobre uma bicicleta. Mesmo assim não há luta de classes! Não há violência entre os pobres e os ricos. Como você explica isso? A única forma que consigo explicar foi essa, lá o ódio entre as classes não é fomentado.

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    11. Anônimo 09/02/14 22:58 - Minha colocação se refere aos países com os melhores índices de desenvolvimento humano no mundo, não necessariamente os mais ricos, como eu mesmo frisei. Você é tão ingênuo em suas afirmações que me recuso a refutá-tas, tendo em vista que a sua abrangência intelectual é do tamanho da sua coragem em se expor com nome próprio. E fim de papo.

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    12. Acho que o autor do post inicial tem razão, e eu já tinha percebido isso. Paises que foram ou são verdadeiramente cristãos são os que apresentam melhor qualidade de vida, não significando porem serem mais ricos, mas uma grande maioria tem realmente grande capital.
      Os paises que são ateus ou de religiões extremistas são os piores pra se viver.
      E por ultimo a unica coisa que não concordo é que não tem jeito. Deus pode mudar essa nação, e já tem feito isso. Só espero que não nos esqueçamos Dele, como já aconteceu em toda historia, com paises que foram abençoados e agora estão na miseria por sua apostasia (Não vou citar nomes, porque o que importa é que cada brasileiro busque mais a Deus, e ore pelos seus governantes, só isso fará reais mudanças)

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    13. Não sou religioso, mas esse trecho do Cabral é quase perfeito:

      "Se depender do estado vamos todos virar rolezeiros, receber bolsa esmola do governo, fumar maconha e crack, vamos ser todos imbecilizados para depender do governo... Quanto mais imbecil o povo, maior o poder do governo.

      Espero que você compreenda por quem você deve sentir realmente medo. A maior força moralizante no Brasil hoje é o estado, ainda que ele diga que moral era só uma coisa que a igreja usava para manipular o povo... Hoje a igreja só serve de bode expiatório, quem manipula mesmo o povo é o estado."

      É EXATAMENTE isso. Não é necessário um país ser católico, ou protestante ou xintoísta ou mesmo religioso. Mas é ABSOLUTAMENTE necessário ter valores fortes de moral (ou melhor, de ética) que sejam ensinados sem manipulação e que sejam imutáveis independente do governo ou da educação. Melhor ainda se eles forem obedecidos em todos os níveis sem muita resistência.

      País que não tem valor moral, seja religioso ou não, terá seus valores estabelecidos pelos interesses do momento. A "moral opressora" perto disso é paraíso. E acontece de ser difícil ter essa moral sem ter religião, daí o motivo de na história quase todas as nações bem sucedidas terem sido religiosas e seus declínios quase sempre são acompanhados por populações rejeitando as religiões e abraçando a mesada Estatal.

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  17. Onde há seriedade dá nisso!
    Aqui não há seriedade em lugar nenhum, governos, empresas, ONGs, imprensa e nem em grande parte da população. Daí dá no que dá.

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  18. Vou dar uma de advogado do diabo, para variar.

    Na Alemanha não há meio termo: como em todos os regimes parlamentaristas, ou se faz um acordo para que os governos funcionem (ainda que com a maioria) ou então são feitas novas eleições, num jogo em que o país e seus políticos não ganham absolutamente nada. Além disso, a cláusula de barreira de 5% força que só existam cinco (!!!) partidos no Bundestag, numa situação muito dfierente dos 17 partidos que tem direito a vagas no Congresso Nacional.

    Embora o Brasil seja oficialmente um país presidencialista, é de fato um "regime misto": o presidente da República precisa manter a governabilidade para tocar o barco, sob pena de ficar editando medida provisória em cima de medida provisória para que alguma coisa funcione.

    A maioria presidencial no Congresso não é feita negociando com quatro ou cinco grupos políticos, mas com mais de 20 partidos (sem falar os partidos dentro dos partidos como o PMDB "da Câmara" e o "do Senado"). No caso do PT, tem uma coisa pior: os "ministérios de meia pataca", que servem só para movimentos sociais fazerem pressão sobre "a nossa presidenta" e obter o que querem para suas bases - ou, no mínimo, para ficar enchendo a paciência do governo.

    Agora, poderia ser melhor? Poderia, se existisse uma cláusula de barreira que impedisse grupinhos políticos de chegar ao poder e exigir ministérios em troca da governabilidade. O problema é que isso é inconstitucional, e não foi a Presidência ou o Congresso que decidiu.

    Foi o STF, que determinou (sob consulta) que todo mundo tem o direito de fazer um partido, ganhar dinheiro do fundo partidário e atrapalhar a dinâmica do jogo político.

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    1. Fabio, bem colocado.
      Ia escrever algo nesta linha e desisti porque vc ja colocou bem o problema, espero que os leitores prestem atenção a isto.
      Acosta

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  19. Para começar vamos fazer o seguinte:
    Na eleição (para qualquer coisa) ninguém sai de casa. Sem protesto, sem bagunça na rua, sem rolezinho...as ruas vazias...
    Um verdadeiro boicote ao sistema eleitoral podre desse país.
    (Gostei dessa idéia de minha mãe e vou aderir).

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  20. Logico que não precisou de nada disso, não precisa de cargos lá, dinheiro de lá, de nada de lá...
    No documento deve estar assim no final, "E qualquer sujeira, qualquer dinheiro ilícito, não ganharemos aqui na alemanha, ganharemos nos países em desenvolvimento" (como o caso da siemens com o metro de sp)
    Já estou de saco cheio desses comparativos...
    A realidade alemã é completamente diferente, nenhum país europeu é comparavel ao brasil, são paises pequenos e sendo pequeno é facil dirigir. É como querer que uma carreta acompanhe um mini cooper nas curvas.
    E me passou pela cabeça...
    E se nossos politicos fossem alemães...
    E se nossos politicos fossem europeus, mudaria algo, eles conseguiriam fazer algo de diferente?
    Pois pense bem, eu não duvido que da bancada toda, a grande maioria descende de europeus, e pense melhor ainda, a grande maioria dos descendentes europeus no brasil estão aqui a pouco mais de 100 anos...
    Então uma coisa eu tenho certeza, se pegasse a angela merkel e colocasse ela aqui no governo ela passaria 8, 12, quantos anos fossem... e não ia conseguir fazer nada, ela é só uma mandona.
    Se pegasse os politicos de lá e colocassem aqui, tb não iam, porque iam achar um absurdo, por exemplo, um ministerio da educação sozinho cuidar de 45 milhões de crianças em idade escolar (mais que metade de toda população alemã), e comandar quase 50 mil escolas publicas! Note, isso é apenas um viés do que o ministerio da educação faz, e já seria muito trabalho para os ministerios enxutinhos alemães.
    Se acha que o problema é corrupção, será que lá não tem???
    http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_02_04/ue-perde-anualmente-120-bilhoes-de-euros-por-causa-da-corrupcao-1630/
    .
    Então, sabe qual é o verdadeiro problema do brasil? É ficar olhando a grama do vizinho, que é mais verde mais não porque é melhor, ou porque ele cuida melhor, mas sim porque é diferente.
    O adublo dele não vai funcionar aqui, a rega dele não vai funcionar aqui...
    É necessario buscar soluções diferentes, mesmo que o problema pareça igual. Porque um pneu furado num mini se conserta de um jeito, numa carreta se conserta de outro... quem olha só pro problema e não entende nada fala, "mas é só um pneu furado! " "deveriamos consertar do mesmo jeito".... Acho que parece claro que problemas podem ser iguais, mas com soluções diferentes ou mais complexas.

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    1. Então na sua opinião, por conta do tamanho do nosso Brasil, os problemas estão tendo o tratamento possível.
      Ninguém poderia fazer algo melhor e portanto "relaxa e ...."
      Algumas reformas políticas, para seguir os bons exemplos, punições severas para crimes de uma maneira geral, educação, educação e educação.
      Nos colocaria no caminho certo, mesmo sendo um pais gigante.
      Acosta

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    2. Sim, poderia ser feito, mas uma solução aplicada lá não pode ser aplicada aqui.
      Por exemplo, punições para crimes, e prisões, já que tocou no assunto. Concordo com as punições, e acho que quem comete crime deveria não era ter redução de 1/6 e sim acréscimo! Porem, vamos aos dados...
      População carcerária na Alemanha: 64319
      População carcerária no Brasil: 549577 (8,54x maior)
      -
      População na alemanha: 81,1 Milhões
      População no Brasil: 201 Milhões (2,47x maior)
      -
      Area da alemanha: 357051 km²
      Area do Brasil: 8515767 km² (23,8 x maior!! Cabem 23 alemanhas no brasil, e não obstante é mais ou menos a quantia de estados que temos)
      -
      Agora me diz, vendo os numeros e comparando, e diga se é possivel no brasil...
      - com uma area como essa é facil ter delegacias a cada quarteirão?
      - Da pra fazer 10 prisões de altissima qualidade (controles rigidos) e colocar todos os presos existentes no país? (Não faço ideia quantas prisões tem na alemanha, só quero mostrar que na alemanha seriam pouco mais de 6 mil presos em cada uma, no brasil seriam mais de 50 mil pessoas em uma unica prisão!!)

      Percebe que é um problema grande, porque o pais é grande, e os poucos que podemos nos comparar é com os EUA e a Russia. No caso dos EUA, principalmente, com mais de 2,3 milhões de pessoas nas prisões, sendo 4 vezes mais o que temos no brasil, e justificando que ainda tem pouca gente presa aqui, e sabemos disso.

      Ou seja, no brasil tudo é um problema "macro", escolas, hospitais, prisões, e por incrivel que pareça, até o numero grande de politicos. Afinal, será que meia duzia da conta de tudo isso, como é numa suiça? (Tou exagerando, não lembro o numero de ministros, e acessores de lá, mas é muuuito pequeno, mas o país comparado com o nosso, é muuuito pequeno)

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    3. Essa de que o problema do brasil é o tamanho é balela. Os EUA são maiores em território que nós e são os maiorais do mundo. O Canadá é bem maior que o brasil e, pelo que se sabe, as coisas por lá andam, funcionam. O problema do brasil é o brasileiro, simples e doloroso assim.
      Klaus

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    4. Anônimo das 14:44.
      Descentralização, esta é a resposta para o problema de ser grande, em outras palavras tamanho se resolve com uma correta compartimentação e delegação de poderes
      Somos uma republica federativa e os estados tem hoje autonomia para resolver seus problemas em diversas áreas inclusive na questão da segurança.
      O problema é que mesmo em um microcosmo, como seu bairro por exemplo, as autoridades locais parecem esperar uma ação milagrosa de um poder publico municipal, estadual e federal. Se esta autoridade local, que não cumpre seu dever, for da esquerda Brazuca, vão culpar os países desenvolvidos pelos problemas e assim arranjam a desculpa perfeita para incompetência.
      Afinal somos muito grandes e o "capitalismo selvagem" liderado pelo grande Satan, os Estados Unidos da América, não deixa ????!!!
      Não é uma questão de tamanho, é de incompetência em todas as esferas, rua, quarteirão, bairro, cidade, estado e pais.
      Entendeu?
      Uma republica federativa é para isto, descentralizar um pouco o poder para que com todos fazendo a sua parte (inclusive você e eu) possamos resolver o problema.
      Porém, a tal lei de Gerson......

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    5. Esqueci de dizer no final do meu comentário anterior, que previsivelmente espero um tipo de reação intimamente ligada a minha participação em um debate anterior.
      Será muito bem vindo hehe.

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    6. Se o tamanho do país for empecilho para torná-lo um bom lugar para se morar, que tal o dividirmos em quatro, cinco ou seis novos países?

      E. U.

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    7. Pois é, os EUA são basicamente do tamanho do Brasil, com população 50% maior, pib 10 x maior. País cheio de problemas os EUA. Como gostaria de ver nosso país assim tão "problemático". Já a Venezuela é bem pequenina, logo deve ser o paraíso na terra.

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    8. Eu já acreditei nessa questão do tamanho, hoje ouvir isso me dá raiva. É mais um desculpismo terceiro mundista e latino americano típico do nosso coitadismo. E mais uma forma de esconder os problemas por parte dos "nacionalistas", de direita e de esquerda, que roubam o país na cara dura e depois ainda vem falar de grandes contra pequenos.

      Não que seja mentira. Para atingir tanta qualidade de governo e de vida como numa Alemanha, só sendo um país "pequeno" mesmo. "Pequeno" porque a Alemanha tem território e população na média mundial, talvez até população acima da média. O Brasil que é "grande demais". Com a organização que temos hoje e os humanos do jeito que são, país grande mesmo com tanta qualidade não existe.

      MAS, um grande MAS, é perfeitamente possível ter um país grande e bom com corrupção controlada, política séria e qualidade de vida boa. A China, muito embora ditadura comunista, não tem problema de corrupção. O que tem é prontamente resolvido e costuma ser pequeno. Os EUA, embora com grandes problemas sociais, no geral dá sim a sua população um bom nível de vida, de segurança e de infra estrutura. O Canadá é gigantesco e com grandes problemas geográficos e tem nível de vida comparável ao dos pequenos países europeus.

      Ok, a Alemanha ou países pequenos podem ser uma comparação ruim para o Brasil e realmente o que funciona lá pode não funcionar aqui. Mas isso não é desculpa nenhuma para essa discrepância toda em seriedade, corrupção, qualidade de governo e de vida. Nenhuma mesmo, até pelo nosso potencial economico MUITO maior que de um país pequeno e todas nossas riquezas naturais. E está cheio de exemplos de "grandalhões" bem sucedidos.

      Me irrita ainda mais quando vejo esses "textinhos" falando que corrupção não é nosso problema e que existe lá fora também. É óbvio que existe! E é mais óbvio ainda que o problema lá é mais ou menos controlado e aqui é uma epidemia que só não derruba o país justamente pelo seu tamanho. Quando se perde 120 bilhões num continente todo que tem 1 bilhão de pessoas (Europa) e aqui no Brasil se perde alguns bilhões numa única obra da copa fica claro isso.

      É o mesmo pessoalzinho que antes de subir no poder subia no palanque para reclamar aos 4 ventos da corrupção e dos acordões entre governo e empresas. Agora mudou o discurso...

      Portanto todo o resto é desculpa. Os políticos nossos podem serem descendentes de europeus mas com certeza já estão bem acostumados com a cultura aqui dentro, não são sérios. A maioria nem se identifica mais com os valores de lá ou com qualquer cultura de QUALIDADE E SERIEDADE.

      Se colocassem o governo alemão aqui, acredito que sim, não iria atingir os mesmos resultados. A diferença de problemas e tamanho pesa. Mas também acredito firmemente que faria uma GRANDE diferença, nada a ver com ficar a mesma coisa. Se fosse assim, que se proibissem os países grandes de existirem então.

      Por último, realmente, o que os países desenvolvidos não podem fazer dentro de casa eles fazem nos subdesenvolvidos. É da natureza humana, quem não se dá o respeito é aproveitado. Mas basta se respeitar de verdade, não só subir no palanque e dar discurso, para isso mudar. Vai ver se hoje no sudeste asiático alguém se atreve a ir fazer gracinha, seja empresa nacional ou extrangeira. Vai diretor de empresa preso e até leva pena de morte. Até 30 anos atrás eles estavam passando fome.

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    9. Gostei muito do teu último parágrafo. Respeito não se pede, se conquista.

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    10. Anônimo11/02/14 06:17
      Acha mesmo isso, que lá a corrupção é tão combatida, então explica porque Grecia, Espanha, Italia, Portugal, Irlanda, e tantas outras estão com uma divida publica tão grande...
      grande parte é devida a corrupção.
      Nós estamos com uma divida publica controlada, como somos ineficientes!
      Mas concordo com o respeito, e acredite, aos poucos estamos conquistando, mas na mão do FMI e dos EUA igual a era FHC é que não iamos ter condições nenhuma de dizer nenhum não.
      (sou o criador do post original Anônimo10/02/14 09:53)

      Alvaro, eu não entendi no seu post sobre comentar, o que devo comentar, qual a pergunta?)

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    11. É combatida sim, muito mais do que aqui. Esse é o x da questão. Esse discurso de dizer para a gente que é tudo coisa de situação é muito conveniente com a economia bombando e muito superficial. É como dizer que você está tão seguro no Brasil quanto na Suíça, porque lá também existe violência.

      Quiseram depor o primeiro ministro da Espanha por um desvio de 100 mil Euros. Isso não é nem a caixinha de alguns meses de um deputado. Também acompanhei pessoalmente casos de políticos afastados e tornados inelegíveis por um período bem longo por desvios menores que esses em países como Itália e Espanha. Aqui, um desvio pequeno desse costuma nem ser pego. Se é pego, não causa furor suficiente no governo ou no povo para qualquer punição. No máximo o cidadão abandona o mandato e na eleição seguinte volta.

      A questão da dívida se chama: olha a gente no futuro. Todos esses países embarcaram no mundinho do wellfare state extremo e do socialismo obrigatório. Até a direita tinha que ser socialista e dar muitos programas de assistência, muitas vezes mal fiscalizados (porque é "políticamente incorreto" fiscalizar e perder votos com isso) que funcionavam até a hora que a economia não parava e que a Alemanha mandava dinheiro.

      A Grécia tinha uma quantidade gigantesca de funcionários públicos, por exemplo. Algumas pesquisas indicavam algo próximo a serem a MAIORIA da população. É óbvio que era um cabide de empregos, gerado por governos "populistas" para manter todo mundo satisfeito.

      Agora eu te pergunto: isso não cheira ao que acontece aqui no Brasil? Endividamento, muitos programas de assistência (alguns muito polêmicos, como pagar mil a 2 mil por mês para famílias que tenham usuários de drogas) e toda uma geração sonhando em passar no concurso público.

      A dívida pública aqui está "controlada" assim como a dívida pública de Grécia e Itália estavam "controladas" até 2008. Com a economia funcionando, muita coisa se esconde. Quando deixar de funcionar, como SEMPRE acontece de tempos em tempos e já dá sinais que aqui vai ser igual, quanto mais sujeira escondida pior é a queda. Imagina então como vai ser aqui, com esses níveis de corrupção e disperdício de dinheiro público, quando a economia estancar.

      E acho que você confunde respeito com filiação política e com estar junto de país X ou Y. Respeito é não permitir que seus políticos façam o que queiram e saiam impunes. É ter leis e fiscalização para empresas estrangeiras E NACIONAIS que venham cometer abusos. É fiscalizar os juros, no lugar de manter eles altos de propósito.

      Esse "respeito" de não dever para o FMI e falar mal dos EUA só significa, novamente, uma economia que está funcionando. Estão fazendo aqui o que bem entendem como sempre, sejam nacionais ou estrangeiros. É a famosa alegria de pobre, vai durar pouco. Por isso mesmo o Lula fez questão de aproveitar a chance de zombar dos países em crise quando pode, porque sabia que logo estariamos entrando na saia justa e porque a propaganda é a alma do negócio.

      Além disso foi uma atitude "digníssima" mesmo. Realmente "conquistou respeito" aquilo.

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  21. Sinceramente faço o que posso, creio na família, na educação, nos bons costumes e na vida saudável. Tento o máximo possível viver bem com todos ao meu redor, tenho muito a fazer na minha vida. Acredito que isso deveria ser o o mínimo que todos deveriam fazer e acreditar, mas infelizmente esse senso comum quase não existe mais e parece que pior ainda, esta se perdendo até de quem já teve. Obviamente faço minha parte, contribuo e pagos meus infelizes impostos, mas não acredito mais no Brasil a muito tempo, pois mesmo fazendo o correto e tentando todo o dia melhorar, mas a nível de política e no futuro do país, lavo minhas mãos e se eu pudesse sairia daqui sem olhar para trás, pois considero o Brasil uma enorme locomotiva descontrolada ladeira a baixo e sem freio indo para o buraco.

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  22. Esse é o primeiro post do Bob de política que não vieram os MALAS discutir PT vs PSDB.

    Será que aprenderam que serão mais 4 anos de destruição independente de quem ganhar?

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