google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 DO BAÚ DO MAO: JAPÃO 1985 - MITSUBISHI LANCER - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

DO BAÚ DO MAO: JAPÃO 1985 - MITSUBISHI LANCER



O AK vive sonhando com um sedãzinho pequeno com tração traseira bom de dirigir. Bom, a gente raramente teve algo desse tipo aqui no Brasil, mas no Japão, ofertas deste tipo sempre abundaram. Veja por exemplo o Mitsubishi acima, de 1985.




O Lancer Turbo tinha suspensão dianteira McPherson, e um bem-localizado eixo rígido atrás. O motor era um quatro em linha SOHC de 1,8 litro, com injeção eletrônica, e com o turbocompressor e resfriador de ar, atingia 160 cv. Freios a disco nas quatro rodas completam um conjunto bem desejável até hoje. No Brasil, os únicos carros pequenos com uma configuração parecida eram o Chevette, com 1,6 litro e menos de 80 cv,  e o Dodge 1,8-l, também com menos de 80 cv, ambos lançados em 1973. Injeção? Coisa inimaginável, usávamos mesmo o velho carburador.






Outra coisa digna de nota no Lancer: vejam as rodas de aço. Leves e bonitas, com desenho pensado. Por que não se faz mais isso?

MAO

29 comentários :

  1. Vocês notaram que ele já vinha com catalisador junto do motor? Quando é que isso apareceu no Brasil?!

    Japonês não é bobo e as fábrica sabem disso, é por isso que o padrão de qualidade dos carros por lá sempre foi mais elevada.

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  2. Perneta
    Não se trata de qualidade, mas de atendimento às emissões na fase fria, cujos limites variam de país para país. O catalisador junto do motor atinge a temperatura de eficiência mais rapidamente, só isso.

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  3. Eu acho esses carros produzidos no Japão depois de 1980 demais.
    Subarus, Corollas, MR2, Celicas, Lancers, Eclipses, 3000gt, Skylines, Silvias, 180sx, NSX, civics, RX7...

    Além de serem ccarros de bom desempenho, foram pioneiros no uso de várias tecnologias.

    Uma dúvida que eu tenho é se a limitação de 280 cv pelos fabricantes era um acordo entre eles ou era alguma lei do governo? Lembrando que houveram 'desrespeitos' a ela com Imprezas com mais do que o declarado e com versös de preparadoras oficiais como a Nismo.

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  4. Seria legal demais se as fabricas nacionais entrassem numa disputa pra ver que faz o melhor sedã pequeno FR.
    Eu iria ficar pobre comprando todos.
    Mas sabe como é, só dinheiro e nada mais.

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  5. Uma curiosidade: todos os Mitsubishi Eclipse que eu vi circulando aqui pelo Japao, tinham a direcao na esquerda. Todos importados e poucos comuns aqui. Americanos.Assim como os Accord, 1994, seda e perua, Honda of America.

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  6. Eu tenho um Lancer GTI 1995 turbo. Infelizmente não é tração traseira, é tração dianteira. Mesmo assim é alegria garantida. Agora chegou um Civic Coupê "VTI", esse vai ficar original, com seus 167cv de fábrica mesmo (167 sim pq não é B16a2 e sim o B16a3!!! hehehehe)

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  7. Eu sou outro louco por carros japoneses da década de 80 e 90.

    Meu sonho é um Toyota Sprinter Trueno, carrinho pequeno, levíssimo, tração traseira, LSD e um motorzinho N/A 1.6 DOHC que adora girar.

    eve ser quase um Lotus na pista, e ainda com confiabilidade de toyota...

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  8. As rodas de aço com desenho são demais MAO. Podiam muito bem substituir essas rodas bizarras pretas de ferro com calota por rodas com desenho em vez das de "liga leve" que pesam mais que as de aço e são muito mais frágeis e de conserto caro.

    O gráfico na 6ª imagem (a do Lancer Vermelho) com as zonas de sustentação negativa e positiva é incrível.

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  9. O tal limite de 280cv parece que era um acordo entre os fabricantes, uma forma de acabar com a escalada de potência, reduzindo assim os custos de desenvolvimento. Se fosse lei, teria que valer também para os importados, o que não era o caso. Acordo besta, diga-se de passagem, verdadeiro tiro no próprio pé. Por conta desse limite, muito modelos de grande potencial ficaram amarrados e superados pelos concorrentes europeus. E atrasou também o desenvolvimento de motores de elevada potência, atraso este que ao meu ver, perdura até os dias de hoje.

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  10. É, isso mesmo, vamos voltar às rodas de ferro. Vamos acabar também com a injeção e voltar ao carburador. Para quê controle de estabilidade e tração. ABS ? Bobagem. Air-bag ? Supérfluo. Ventoinha por termostato ? Frescura. Melhor por correia.

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  11. MAO
    Bem colocado a questao do desenho das rodas de aco.. Realmente nao vemos mais por aqui rodas assim ..
    Mas ja tivemos tbm belissimas rodas em alguns de nossos carros como Opala (anos 80) e Dodges (anos 70).
    Hoje em dia usam-se as famigeradas calotas nos polpulares , que apesar de praticas para lavagem , ficam vulneraveis a acao dos "amigos do alheio" !

    Sr.Zevesck:
    Acho que vc nao entendeu o texto:
    Preste atencao direitinho:
    O ponto nao e regredir em tecnologia , mas utilizar as boas ideias e solucoes do passado que se mantem praticas e atuais.

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  12. Pena que parece o Lada Samara!!

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  13. Soares, olha que calotas nem são tão práticas assim para lavagem. Uma esguichada que se dá em uma roda de ferro bonita faze a coisa ficar melhor.
    Fora isso, calotas, por sua posição, ficam bem susceptíveis a raspadas na guia, principalmente se o ombro dos pneus for baixo (leia-se aí um perfil 60 ou mesmo 65 em um pneu 175 a 185). Enquanto uma roda de ferro estilosa ficará com aquela aparência para sempre, calotas com o tempo ficam riscadas, isso quando não tortas.

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  14. Notaram que os retrovisores do GSL Turbo ficam montados nos para-lamas, enquanto os do GT Turbo Intercooler e GSR Turbo Intercooler estão na porta?
    Fiquei curioso sobre o porquê de tal diferença. Isso se levarmos em conta que o desenho desse Lancer não é tão amigável a retrovisores no para-lama como é o de japoneses mais antigos.

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  15. Pois é, e nessas horas que um auto-entusiasta gamer se sente feliz de saber mais sobre aquele carrinho japonês quadradinho e gostoso de guiar que você conheceu através Gran Turismo. :)

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  16. Alguém mais percebeu que as inscrições Turbo e Turbo Intercooler no spoiler dianteiro são espelhadas? Pelo jeito era algo do tipo "sai da frente" nas estradas, para não ter dúvidas que era para abrir caminho.

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  17. Concordo quanto à rodas de aço. Roda de "liga leve" só serve pra dar prejuízo.... eu que o diga, depois de ter de gastar 300 reais pra desempenar as minhas, com meros 20k de uso....

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  18. Outra coisa digna de nota no Lancer: vejam as rodas de aço. Leves e bonitas, com desenho pensado. Por que não se faz mais isso?

    Porque é "de pobre", "é feio", "não é 'cool'". Maldito senso comum.

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  19. Alexandre - BH20/02/2011, 02:18

    Esse carro seria emocionante até nos dias atuais. Estranhos eram os retrovisores nos paralamas. Acho que eram obrigatórios, mas não sei por que, só aparecem no 1800 GSL Turbo.

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  20. Alexandre - BH20/02/2011, 03:51

    Bacanas as rodas de aço do Lancer. No Brasil, algumas tiveram estampas bonitas e foram alternativa interessante às sempre caras (e antigamente não tão seguras) rodas de liga leve. Entre as mais bonitas estavam as dos modelos Dodge Charger R/T, Opala SS, VW SP2, Brasília, os modelos ‘repolho’ de Opala e Chevette, as famosas Magnum 500, entre outras. Salvo engano, a Fiat chegou a oferecer na família 147 dos anos 80 um modelo misto de aço com a parte central cravada em liga leve. Agradeço se o pessoal do ramo puder tira a dúvida.

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  21. João Gabriel Porto Bernardes20/02/2011, 11:51

    Bom ao que vejo ,pelos arranjos da suspensão e outras coisas,fazer um Chevette ou um Polara chegar a esse nível não é impossível,temos AP 1.8 em abundancia e turbos também...

    Abraços!

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  22. Velho, mas limpinho20/02/2011, 14:21

    Vcs estão esquecendo da Nova Saveiro e da EcaSport que vem com rodas de ferro de melhor aspecto.

    Agora, pergunta pro povo se gostaram da idéia...

    BOB, acredito que o Perneta quis comentar que o Brasil demorou muitos anos para ter catalisador em seus carros, ainda mais ele estando junto ao motor.

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  23. O tradicional da Mitsubishi: mecânica 10, design 5,25. Mas queria um desses mesmo assim!

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  24. Belas rodas de ferro, mas até hoje existem no mercado nacional rodas de ferro bonitas, eu gosto muito da do Vectra 97.

    Caro Jackie Chan, esse limite era só fachada, os Skyline R34 saima de fabrica com mais de 300cv e com alguns poucos acessorios NISMO passava dos 400cv.

    Caro diegoribeiro, tambem lembrei disso.

    E, pelo que eu entendi, na 3º figura, tem o consumo do carrinho, 11,6km/l na cidade e 21.7km/l na estrada. Isso está certo ? Isso é consumo de 1.0, em 1985.

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  25. Qto aos retrovisores, li aqui já uma vez serem uma forma de se manter os olhos sempre na pista a frente, e desviar ao mínimo o olhar . Talvez a versão turbo seja a mais apimentada das 3, e quiseram fazer esta alusão desta forma ... mas é só um palpite :)

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  26. MAO,

    claro que existem rodas estampadas com desenho bonito hoje: Ecosport. Fica demais de bacana num Fiesta antigo, dos pequenos.

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  27. Quantos detalhes o pessoal apontou aí em cima! Mas é uma coisa tipicamente japonesa, cheia de detalhes!

    É só olhar os outros carros dessa época para ver q a parte mecânica tinha grande apeno nessa época. Muitos carros tinham a inscrição DOHC ou Twin Cam gigantes nas laterais.

    Pelo que eu sei a limitação de potência era chamada de "pacto dos cavalheiros", mas não sei se era uma lei.

    Mas eu penso que isso impulsionou a cultura de modificar os carros. O Japão deve ser um dos países onde você mais vê carros modificados.

    Assim, no fim dessa era, os carros tinham a potência restringida para 280cv. Porque um bom esportivo precisa ter uma boa base para ser altamente modificado. Por isso q o GT-R R34 já tem um chassi com estrutura para aguetnar potências 3 vezes maiores q a original.

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  28. As rodas da Saveiro realmente... Vejo como um diferencial do carro (obviamente estamos falando da versão Trooper).

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  29. Eu entrei hoje nesse site por acaso,mas após ler alguns comentarios decidi escrever.
    Superado o choque do petróleo e as rigorosas normas de emissão de gases nos anos 70,os fabricantes japoneses conseguiram melhorar ainda mais as emissoes de gases e o consumo de combustivel de seus motores apartir dos anos 80.
    Houve um crescimento constante na potencia dos motores dos carros,de novos esportivos e rachas de delinquentes nas ruas.No ano de 1989 a NISSAN apresentou os novos Fairlady Z(NISSAN 300ZX),SkyLine GT-R e Infinity Q45 com 300cv.Mas devido ao grande aumento de infrações de trânsito e acidentes, o Ministério dos Transportes reuniu a Associação de fabricantes de automóveis do Japão e os de motos para restringir a potência dos motores.
    A NISSAN acabou comercializando com 280cv que se tornou lei para o mercado interno japonês(veículos para exportação e importados ficaram de fora dessa norma).
    Alguns como NISMO(Nissan Motorsports International CO.LTD) e STI(SUBARU TECNICA INTERNATIONAL INC.)que nao eram membros tbém comercializaram veiculos acima de 280cv.
    Com o passar dos anos,o fato dos japoneses ficarem em desvantagem em seu próprio mercado contra os veículos importados cada vez mais potentes e tbém da diminuiçao de acidentes de trânsito,a lei dos 280cv foi suspensa em 01/07/2004.
    Em 07/10/2004 o Honda Legend foi o primeiro oficialmente a ser comercializado com 300cv,surgindo depois outros potentes carros japoneses embora ainda seja comum para muitos carros FF(motor e traçao dianteiros)terem 280cv por lá.
    Para os veiculos KEI(carros com motor de 660cc),o limite de potência de 64cv continua valendo.

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