google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Quebrando a crise - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Quebrando a crise

Essa é uma postagem não relacionada ao entusiasmo de que tanto falamos mas achei que caberia aqui no blog.

A crise está aí. É um fato.

Pois é, estou sofrendo na pele seus efeitos. E na alma também.

Empresas estão cometendo barbaridades em nome da crise. Algumas com algum motivo real e outras, por puro oportunismo e ganância.
Não é possível que todo o dinheiro ganho (lucro) no período da bonança tenha se perdido ou tenha sido gasto. Simplesmente não acredito nisso.

Eu tenho uma poupancinha, suada, guardada a sete chaves. Ela existe pra quê? Para momentos de aperto, para sair do sufoco. Para onde foi a grana dos lucros exorbitantes, dos carros que custam mais de 50 mil reais. Tava todo mundo operando no vermelho? Tenho certeza que vai aparecer uma miríade de explicações do pessoal de finanças para essa pergunta. Sabem de uma coisa? "I don't give a s..." para essas explicações.

Sinto a crise na pele devido à redução de benefícios e de ofertas de trabalho. Sinto na alma pelo temor de não ter mais trabalho e pela auto-estima e motivação abaladas.
Nas últimas semanas percebi que muitos amigos e conhecidos estão com o mesmo sentimento, mas nem todo mundo os coloca em palavras. Alguns estão com um mau humor fora do normal, outros estão com dificuldade para pegar no sono e eu não paro de pensar que os meus planos pessoais e profissionais serão retardados.

No trabalho as rodinhas só falam da crise. Basta um reclamar que todos vêm na onda e potencializam ao máximo as reclamações, os temores e as incertezas. Projetos e sonhos individuais estão sendo adiados; mais uma vez.

Então, na semana passada, resolvi quebrar essa espiral de pensamentos negativos. Pensei no que eu poderia fazer para restabelecer minha condição normal e comecei a agir. Depois notei mais alguns pontos que também estão ajudando. Aí vão eles:

1- Pare de se lamentar - lamentação não melhora nada, pelo contrário, só dificulta sairmos dessa situação. Não se deixe levar pelos noticiários, desligue o JN e assista somente o seu programa favorito.

2- Faça alguma coisa - ajuste seus planos e objetivos ao invés de abandoná-los, pense em planos alternativos, ocupe-se com algo produtivo (nem que seja um blog!), procure novos caminhos, reinvente-se, trabalhe em alguma coisa.

3- Motive todos ao seu redor - quando alguém reclamar, demonstrar que está triste, estiver de cabeça baixa, tente motivá-lo, sugira alternativas, mostre que outros caminhos são possíveis, demonstre confiança e nunca seja mais uma voz negativa. O motivação vinda de um amigo ou colega é muito valiosa. Percebi isso quando amigos me motivaram.

4- Seja otimista - crises sempre existirão, a única certeza que temos é que algum dia ela termina. Propague o otimismo e as notícias boas, passe a reparar que elas existem também.

De agora em diante, mesmo que eu pense na crise, vou me esforçar para seguir esses 4 pontos. Vou tentar motivar todos ao meu redor. Vou trabalhar em projetos pessoais. Vou procurar novas oportunidades. Vou parar de me lamentar.

Recebi o texto abaixo como sendo de Albert Einstein. Se é realmente dele, não sei. Mas a mensagem é excelente e me motivou a escrever essa postagem.

A crise segundo Einstein:

"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".

"Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."

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4 comentários :

  1. Que bom ler este post, Paulo. Infelizmente acho que a imprensa tem grande culpa no cartório no tacante a essa crise. Sabe por quê? Quanto mais for impactante a notícia, melhor para as vendas, obviamente. Só que o impacto vem justamente de coisas ruins, e é sabido que crises economicas às vezes se encaixam no caso das "profecias autorrealizáveis". É assim: espalha-se o boato de que a bolsa vai cair, e aí é que ela cai mesmo. É aí que acho que a imprensa sacaneia. Lembro me que no auge da crise a bolsa chegou a cair 15% num dia, mas depois se recuperou em parte e fechou com queda de 5%. Qual foi a manchete do jornal? "BOLSA CAI 15%". Pô, isso só serve para botar a população em pânico! Aí o cara que queria comprar um sapato deixa de comprar, o sapateiro sente a queda e manda o ajudante embora, este deixa de comprar pão, o padeiro sente... e por aí vai! Vamos tentar levar nossa vida dentro da normalidade que tudo entrará nos eixos novamente. Sem pânico, com serenidade.

    Abraço

    Lucas

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  2. Muito encorajante esse post, PK. Ainda mais hoje que fui dispensado de uma entrevista de emprego pelo fato de não concederem a folga semanal aos sábados (podendo apenas nos dias úteis), dia em que farei outra pós a partir de março. Atitude burra essas dos empresários que dificultam para o profissional que busca se atualizar! Eles não enxergam que o benefício não é apenas para o profissional, mas também para o "time" em que ele joga. Depois ainda exigem um profissional qualificado. Como? Com cursos não presenciais?
    Abraços.

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  3. PK,

    Apoiadíssimo, ó Exmo líder bloguístico!

    MAO

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  4. PK,

    Excelente mensagem de otimismo. O caminho é exatamente esse: rebater as pessoas "frente fria" com o lado bom da moeda. Quanto mais medo da crise, pior ela ficará. Aliás, a crise no Brasil está mais branda do que nos EUA, Europa e Japão, este último principalmente. Os nipônicos estão numa situação muito delicada.

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