Na foto, um painel de controle de ajuste elétrico dos bancos onde se vê os números 1 e 2: são as duas memórias de posição, equipamento que parece exagero mas que é dos mais úteis. Há até carros com três memórias.
É chato sentarmo-nos ao volante do carro que dirigimos habitualmente e perceber que o ajuste do banco foi alterado. Com as memórias, temos a "nossa posição" e basta apertar o número correspondente que tudo volta a ser como era, para o nosso jeito.
Os sistemas de memória dos bancos costumam incluir até o ajuste dos espelhos interno e externos, nada mais conveniente.
Esse assunto de banco é tão importante na minha ótica que, quando eu era sócio de uma concessionária VW no Rio de Janeiro, os recepcionistas e o pessoal da oficina eram instruídos a nunca mexer na posição do banco do motorista, a menos que fosse impossível dirigir ou apenas manobrar o carro com segurança. Se tivesse que mexer no banco, anotar quantos dentes do trilho foram usados no ajuste, para voltar à distância de quando o carro chegou. Se houvesse ajuste do encosto, esse nunca deveria ser alterado.
Por falar em bancos e memórias, o leitor já notou que ao pegar o carro de manhã o espelho interno está baixo, precisando ser ajustado? E que ao voltar a utilizar o veículo no fim do dia o espelho está alto? Isso ocorre porque ao dormirmos a coluna vertebral estica, e ao longo do dia ela vai encolhendo. É incrível como dá diferença.
Com a eletrônica de bordo no nível em que está, bem que alguma fábrica podia introduzir uma compensação automática em função da hora do dia. Seria uma providência bem-vinda.
BS
Essas memórias de posição são meu sonho de consumo... Provavelmente meu próximo carro deverá ter.
ResponderExcluirOdeio deixar meu carro na manutenção e quando pego, está tudo fora do lugar, ou quando deixo com algum familiar e volta da mesma forma. Para piorar a situação agora é meu primeiro carro que usa sistemas de alavancas para regulagem do encosto, então, levo uns dias para conseguir encontrar de volta a melhor posição, ou para me readaptar à falta dela (não gostei desse esquema, o carro hoje é um C4). Porém, não me preocupo muito quando mudam essas regulagens, antes mudarem que barbeirarem... Dos males o menor, afinal já sabemos como outros dirigem por aí, quanto mais manobrar.
Uma coisa que tenho notado é que alguns fabricantes adotam regulagem de inclinação como regulagem de altura. Uma coisa não tem nada haver com a outra, tanto que há carros que tem os dois modos. Com regulagem apenas de inclinação, uma pessoa que necessite de maior altura vai perder o efeito concha do banco, vai ficar com o corpo com tendência a ser jogado para frente.
ResponderExcluirTem modelos em que a memória pode ficar na chave ou cartão de partida.
ResponderExcluirMemória de ajuste de bancos elétricos é uma das coisas que pra mim separam um carrão de algo mediano. Como diriam os americanos: "This is not a Honda Civic".
Os Mercedes com que convivi costumam ter 3 memórias para os ajustes. E os botões não poderiam ser mais intuitivos: o encosto de cabeça, o encosto e o assento tem botões na porta que imitam seus formatos quando visto de lado. Uma ótima sacada. Ah, os encostos de cabeça do banco traseiro tem um botão no painel que rebatem os 3 de uma vez só. Tomei um tremendo susto quando apertei esse botão pela primeira vez. Pensei que tinha quebrado algo...
eu particularmente sou contra toda esse tecnologia embarcada!
ResponderExcluircarro pra mim tem que ser simples, basta um motor, uma injeção e uma carroceria!
Bob,
ResponderExcluirPARABÉNS pelo lúcido comentário! Se não me falha a memória (com perdão pelo trocadilho), fiz um comentário a respeito quando você ainda escrevia para o BestCars, nesse mesmo sentido. Depois desta, pouco ou nada a mais a comentar. No começo deste ano, levei meu Jetta à concessionária para troca de óleo e filtro (primeira revisão em garantia). O mecânico manobrou-o por menos de cinquenta metros e, quando fui retirá-lo, as regulagens de altura do assento e do volante estavam totalmente fora do lugar. (Em meu carro anterior, um BMW 328i 99, isto não ocorreria.) Assim, acabei inventando meu sistema de memória. É uma folha de papel A4 pendurada no painel, com os seguintes dizeres: "Atenção, senhores mecânicos e manobristas: favor não alterar as regulagens do banco do motorista, do volante e dos espelhos retrovisores. Grato! O proprietário." Pode não ser muito simpático, mas, na próxima vez em que levei o carro à concessionária, funcionou...
putz, pior que isso é um problema mesmo, principalmente se houver grande diferença de estatura entre mexânico e proprietário,
ResponderExcluire é coisa que me dá raiva pegar o carro com as minhas regulagens alteradas, demoro algum tempo depois para ajusta-las novamente
Excelente comentário,Bob
ResponderExcluirEm alguns carros,decoro o número de cliques do trilho,mas no meu carro de uso esportivo marquei posições todas do banco Recaro,marcas imperceptíveis,mas se alguem tirar elas estarão lá ,devolvendo todas as regulagens do banco.
Esse EXS que vc estava tem a memória? Acredito que não ,nem o Civic Si veio com esse mimo que julgo fundamental.
Mas o colega fez um comentário bastante bom ; dá-lhes A4 com instrução...........
Muito interessante essa observação a respeito da variação na altura da coluna vertebral.
ResponderExcluirJá havia pecebido por diversas vezes essa variação no ajuste de altura do retrovisor interno. Imaginava que, pela manhã, por estar mais descansado, me sentava de forma mais correta no banco. À tarde, ficava mais relaxado e em posição mais baixa, quando na realidade é a coluna vertebral quem varia.
Perfeito!
Ótimo post, nossa...o interior dessa porta parece a de um FOX (rir para não chorar). Sobre a coluna, até mesmo a medição em uma balança peso/altura pode dar diferença de 1 a 2cm entre o ínicio e o final do dia.
ResponderExcluirE é difícil ter carro nacional com banco elétrico, ainda mais com memória. O único que lembro é o Tempra, mas sem memória.
ResponderExcluir1k2,
ResponderExcluirhá os Blazer/S10 Executive, Vectra Elite e Corolla SE-G (modelo atual) com regulagens de banco elétrico. A Fiat oferecia no extinto Stilo Abarth as regulagens elétricas com três memórias e até mesmo aqeuecimento!
aquecimento para os gluteos já é demais tambem....
ResponderExcluiraja alternador e bateria para tudo isso, e imaginem quantos fios pelo carro todo....
NO WAY
Eu tenho um Renault Laguna 1994, com 209 mil km rodados.
ResponderExcluirO carro é um avião, possui todos os mimos, inclusive bancos elétricos com 3 memórias.
Não funcionam mais as memórias devido a queima do "módulo do banco", e de vez em quando o ajuste elétrico também para de funcionar.
Uma pena que nenhum concessionário Renault tem capacidade técnica e de pessoal pra sanar os poucos problemas que meu carro apresenta.
São 3 anos inventando manhas pra ajustar o banco, ligar o ar-condicionado digital, o "telecomando infravermelho".
Aliás, uma vez deu pau no telecomando da chave.
Levei o carro na autorizada....o orçamento ficou em 6 mil reais, com troca de muitos componentes de injeção e alarme do carro.
Detalhe, eu deveria pagar pelo serviço antecipadamente, aguardar 45 dias para a realização do mesmo, e talvez após o reparo o carro simplesmente parasse de funcionar e só servisse como peso de papel ou enfeite.
Mandei montar exatamente como estava, agradeci e fui embora.
Parei na banca de jornal, comprei duas baterias pra chave, por 10 reais, e 3 anos se passaram sem o problema.
Bob, vc tem alguma referência sobre esse carro?
Eu acho o Laguna 2.0 8V o carro mais legal que eu já tive, fora meu Maverick hehehe
Rodrigo,
ResponderExcluirNa época, quando estava na revista Autoesporte, testei o Laguna. Achei-o ótimo, um médio ideal. O que mais me surpreendeu foi a assistência de direção, de uma regressividade perfeita. Em manobras, virar o volante com o dedo e em velocidade de estrada, o peso exato, nem mais, nem menos, com estágios de redução de assistência perfeitos, e note que é assistência hidráulica apenas. Lembro-me de ter ido com o Laguna ao campo de provas da GM para um evento da fábrica e ter mostrado para os engenheiros o que era assistência de direção bem feita. Eles ficaram abismados.