Embora hoje a troca de correia de distribuição seja bem espaçada (casa de 75 mil km), é melhor ter essa manutenção a menos num motor de corrente. Até porque na hora de colocar no ponto é a hora do pesadelo, pois o que tem de mecânico marcando ponto "na tinta", sem ferramenta de fasagem recomendada pelo fabricante, não é brincadeira.
Alguém sabe como é feito o acionamento das válvulas nos motores modernos de F1? Ouvi dizer que são de acionamento pneumático. neste caso seria desnecessário correia/corrente de comando de válvulas, correto?
Isso é mito. Em casos extremos de motores transversais apertados (Fiat Marea por exemplo), basta deslocar um pouco o motor, não é preciso retirá-lo do lugar.
Esse mito do Marea persiste, pois os "mexânicos" já descobriram como realizar o serviço da maneira simples e correta, mas ainda querem cobrar R$ 300,00 dizendo que tiraram o motor do lugar.
Interessante foi que, durante um bom tempo, a imprensa dita especializada abominava a corrente e tinha a correia dentada como sendo "o futuro".
A tecnologia, porém, se inventa e reinventa o tempo todo. O estado da arte se faz não só por um determinado componente, mas sobretudo pela genialidade do conjunto.
Eventualmente, soluções com cara de antigas dão resultados excelentes.
Felipe Bitu, me expressei mal, mas de qualquer forma eu acho ruim ter que deslocar o motor para fazer a manutenção em algo que não pode ser negligênciado, como é o caso da correia dentada, um conhecido, por não querer deixar o carro (um Alfa Romeo 145) o dia todo na mecânica para trocar a correia dentada, acabou protelando a troca e a mesma arrebentou, nem preciso dizer que precisou mandar consertar toda a parte de cima do motor.
já me dei mal por causa de correia dentada, o pior é que não foi culpa da correia dentada, mas sim da correia dos acessórios que rebentou e enroscou na correia dentada, foram pistões atropelando valvulas sem cerimonia
Na verdade, quanto menor a dificuldade para realizar determinada manutenção e menor o número de componentes a serem movido de suas posições no processo, menor será o risco de falhas na remontagem. Melhor ainda se não houver tal manutenção periódica a ser feita, como no caso dos motores com comando acionado por corrente. As correias dentadas, hoje, são bem mais confiáveis. Talvez seja pelas melhorias nas técnicas e processos de produção... Porém, apesar de não entender muito de motos, não compreendo a aplicação da transmissão final por correia dentada ao invés de carda ou corrente. É confiável (principalmente nas motos de maior potência)?
A correia dentada é o método mais barato de acionamento de comando de válvulas no cabeçote, por isso é tão difundida. Corrente é mais cara, e pode gerar ruídos, mas só quando está muito gasta e os tensionadores não mais atuam. Mas a durabilidade é superior, por ser lubrificada pelo óleo do motor. O melhor mesmo é trem de engrenagens, como é comum em motores de aviões, alguns pouquíssimos carros e mais normal em motos de alto desempenho, normalmente em motores derivados dos de competição. O acionamento pneumático e o elétrico, por solenóide, ainda são apenas de aplicação na Fórmula 1, onde os custos ainda são mais livres do que em uma fábrica de carros.
Nos fórmula 1 as molas de válvulas são pneumáticas o comando não sei como é acionado creio que seja por corrente já que o comando é no cabeçote. Existem kits de engrenagens para substituir a corrente nos para o V8 com comando no bloco Ford Gm e Mopar, mas dizem que faz mum bocado de barulho.
- Alfa Romeo 145 tem motor de 4 cilindros, a dificuldade é a mesma de qualquer tração dianteira moderno.
- Discordo em relação ao tamanho do motor. No Marea ele fica justo, mas não impossibilita a manutenção.
Difícil mesmo fica o 5 cilindros no Fiat Coupé, que utiliza a plataforma do Tempra/Tipo, até hoje eu quero descobrir como a Fiat enfiou o 5 cilindros ali.
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Embora hoje a troca de correia de distribuição seja bem espaçada (casa de 75 mil km), é melhor ter essa manutenção a menos num motor de corrente. Até porque na hora de colocar no ponto é a hora do pesadelo, pois o que tem de mecânico marcando ponto "na tinta", sem ferramenta de fasagem recomendada pelo fabricante, não é brincadeira.
ResponderExcluirUia! Então o Fiesta GL (Rocam 1.0) da minha irmã é carro de verdade.
ResponderExcluirFB
é isso ai Juvenal, Ford Power
ResponderExcluircorreia dentada já deveria ter sido extinta a muito tempo, alguns carros tem que retirar o motor para trocar a correia dentada
ResponderExcluirhaha, meu Escort CHT é carro de verdade...
ResponderExcluirAlguém sabe como é feito o acionamento das válvulas nos motores modernos de F1? Ouvi dizer que são de acionamento pneumático. neste caso seria desnecessário correia/corrente de comando de válvulas, correto?
Anderson
ResponderExcluirIsso é mito. Em casos extremos de motores transversais apertados (Fiat Marea por exemplo), basta deslocar um pouco o motor, não é preciso retirá-lo do lugar.
Esse mito do Marea persiste, pois os "mexânicos" já descobriram como realizar o serviço da maneira simples e correta, mas ainda querem cobrar R$ 300,00 dizendo que tiraram o motor do lugar.
Olho vivo!
FB
Interessante foi que, durante um bom tempo, a imprensa dita especializada abominava a corrente e tinha a correia dentada como sendo "o futuro".
ResponderExcluirA tecnologia, porém, se inventa e reinventa o tempo todo. O estado da arte se faz não só por um determinado componente, mas sobretudo pela genialidade do conjunto.
Eventualmente, soluções com cara de antigas dão resultados excelentes.
Sds,
Der Wolff
Felipe Bitu,
ResponderExcluirme expressei mal, mas de qualquer forma eu acho ruim ter que deslocar o motor para fazer a manutenção em algo que não pode ser negligênciado, como é o caso da correia dentada, um conhecido, por não querer deixar o carro (um Alfa Romeo 145) o dia todo na mecânica para trocar a correia dentada, acabou protelando a troca e a mesma arrebentou, nem preciso dizer que precisou mandar consertar toda a parte de cima do motor.
Não dá pra negar que a Fiat colocou um motor que não cabia no Marea. O resultado foi essa dificuldade em trocar a correia.
ResponderExcluirjá me dei mal por causa de correia dentada, o pior é que não foi culpa da correia dentada, mas sim da correia dos acessórios que rebentou e enroscou na correia dentada, foram pistões atropelando valvulas sem cerimonia
ResponderExcluirNa verdade, quanto menor a dificuldade para realizar determinada manutenção e menor o número de componentes a serem movido de suas posições no processo, menor será o risco de falhas na remontagem. Melhor ainda se não houver tal manutenção periódica a ser feita, como no caso dos motores com comando acionado por corrente.
ResponderExcluirAs correias dentadas, hoje, são bem mais confiáveis. Talvez seja pelas melhorias nas técnicas e processos de produção... Porém, apesar de não entender muito de motos, não compreendo a aplicação da transmissão final por correia dentada ao invés de carda ou corrente. É confiável (principalmente nas motos de maior potência)?
A correia dentada é o método mais barato de acionamento de comando de válvulas no cabeçote, por isso é tão difundida. Corrente é mais cara, e pode gerar ruídos, mas só quando está muito gasta e os tensionadores não mais atuam. Mas a durabilidade é superior, por ser lubrificada pelo óleo do motor. O melhor mesmo é trem de engrenagens, como é comum em motores de aviões, alguns pouquíssimos carros e mais normal em motos de alto desempenho, normalmente em motores derivados dos de competição.
ResponderExcluirO acionamento pneumático e o elétrico, por solenóide, ainda são apenas de aplicação na Fórmula 1, onde os custos ainda são mais livres do que em uma fábrica de carros.
Nos fórmula 1 as molas de válvulas são pneumáticas o comando não sei como é acionado creio que seja por corrente já que o comando é no cabeçote. Existem kits de engrenagens para substituir a corrente nos para o V8 com comando no bloco Ford Gm e Mopar, mas dizem que faz mum bocado de barulho.
ResponderExcluirAnderson/Clésio
ResponderExcluir- Alfa Romeo 145 tem motor de 4 cilindros, a dificuldade é a mesma de qualquer tração dianteira moderno.
- Discordo em relação ao tamanho do motor. No Marea ele fica justo, mas não impossibilita a manutenção.
Difícil mesmo fica o 5 cilindros no Fiat Coupé, que utiliza a plataforma do Tempra/Tipo, até hoje eu quero descobrir como a Fiat enfiou o 5 cilindros ali.
Fiat Coupé aqui no Brasil, pelo menos, era 4 cilindros 2.0 16V igual do tipo "Sedicivalvole"
ResponderExcluirEntão o motor da Maranello e da Scaglietti são oque?
ResponderExcluirTodos por correia dentada