Sábado passado eu, os Kellers e o Juvenal Jorge enfrentamos um nevoeiro meio espesso próximo a Paranapicaba, região da Grande São Paulo, onde fomos com o Mini Cooper S.
No trajeto, fiquei pensando na terra de ABS e airbag tornados obrigatórios recentemente, em que a luz traseira de nevoeiro não é. Pois o Mini tem não uma, mas duas dessas luzes e, evidentemente ficou o tempo todo visível por detrás.
É um item que tinha que ser obrigatório, como na Europa. Isso por causa da total insensatez dos capitães da nossa indústria automobilística, que aproveitam a não-obrigatoriedade para "cortar custos" e deixar essa importante item de segurança de fora na maioria dos modelos.
Não tenho certeza se foi o Santana CD, em 1984, que introduziu a luz de nevoeiro nos carros nacionais. Foi uma grata surpresa poder-se passar a contar com essa sinalização adicional quando a visilibilidade cai para alguns metros. E não precisa ser só nevoeiro. Quando chove forte e o carro levanta o borrifo d'água, situação em que não se enxerga bem as lanternas traseira ligadas, especialmente de dia. Ou em meio a uma queimada de beira de estrada ou ao trafegar em estrada poeirenta.
Do mesmo modo, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) baixou a Resolução 227, de 12/03/07, regulamentando dispositivos de iluminação e sinalização dos veículos, inclusive as lâmpadas de descarga de gás xenônio, mas não tornou obrigatórias as luzes laterais repetidoras dos indicadores de direção. Como o item de segurança não é obrigatório, a exemplo da luz traseira de nevoeiro, não são todos os carros que vêm equipados com elas.
Mas como airbag e freios com ABS dão mais audiência, o Congresso Nacional e o Contran aprovaram-nos quase simultaneamente no mês passado. Segurança básica, aquela do dia-a-dia, de baixo custo? Ora, a segurança básica...É segurança da boca para fora mesmo!
BS
No trajeto, fiquei pensando na terra de ABS e airbag tornados obrigatórios recentemente, em que a luz traseira de nevoeiro não é. Pois o Mini tem não uma, mas duas dessas luzes e, evidentemente ficou o tempo todo visível por detrás.
É um item que tinha que ser obrigatório, como na Europa. Isso por causa da total insensatez dos capitães da nossa indústria automobilística, que aproveitam a não-obrigatoriedade para "cortar custos" e deixar essa importante item de segurança de fora na maioria dos modelos.
Não tenho certeza se foi o Santana CD, em 1984, que introduziu a luz de nevoeiro nos carros nacionais. Foi uma grata surpresa poder-se passar a contar com essa sinalização adicional quando a visilibilidade cai para alguns metros. E não precisa ser só nevoeiro. Quando chove forte e o carro levanta o borrifo d'água, situação em que não se enxerga bem as lanternas traseira ligadas, especialmente de dia. Ou em meio a uma queimada de beira de estrada ou ao trafegar em estrada poeirenta.
Do mesmo modo, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) baixou a Resolução 227, de 12/03/07, regulamentando dispositivos de iluminação e sinalização dos veículos, inclusive as lâmpadas de descarga de gás xenônio, mas não tornou obrigatórias as luzes laterais repetidoras dos indicadores de direção. Como o item de segurança não é obrigatório, a exemplo da luz traseira de nevoeiro, não são todos os carros que vêm equipados com elas.
Mas como airbag e freios com ABS dão mais audiência, o Congresso Nacional e o Contran aprovaram-nos quase simultaneamente no mês passado. Segurança básica, aquela do dia-a-dia, de baixo custo? Ora, a segurança básica...É segurança da boca para fora mesmo!
BS
Tenho certeza de que o Santana CD foi o primeiro modelo fabricado aqui com tal dispositivo. Com relação aos repetidores laterais, essa é uma tecla na qual já cansei de bater. Eu simplesmente fico indignado quando vejo carros como EcoSport, Celta/Prisma, Fox, etc... mudando de faixa sem saber so o infeliz está ou não sinalizando a manobra. O Brasil não tem jeito. Estamos fadados aos desmandos de gente tão asquerosa e incompetente.
ResponderExcluirBob/Francisco:
ResponderExcluirVcs têm certeza de que o Santana CD introduziu a luz traseira de neblina? Penso que essa primazia se deu com o Monza S/R em 1985...Abraços
Achei o título meio rancoroso. Não tem luz de neblina? Ok, má idéia. Não tem repetidores da seta? Péssima idéia, é verdade. Agora, air bag e ABS não são segurança "da boca pra fora".
ResponderExcluirSim, foi o Santana CD 1984 que introduziu a luz de neblina, curiosamente suprimida mais tarde.
ResponderExcluirDe que adianta ter luz de neblina traseira, repetidor de seta na lateral e outros equipamentos de segurança se os "motoristas" não usam ou usam indevidamente. Antes de obrigar os veículos a ter os equipamentos, que tal educar as pessoas.
ResponderExcluirsobre o repetidor de seta, bastaria que a luz principal das setas, tanto nos faróis, quanto nas lanternas traseiras, fosse sempre posicionada nas extremidades, assim possibilitanto que parte da luz seja projetada lateralmente. vide farol do novo gol e a lanterna traseira da versão mais recente do EcoSport.
ResponderExcluirlanterna traseira de neblina em todos os carros... já estou vendo aquele festival de luzes vermelhas cegantes em qualquer semáforo... em que você leva uns 10 minutos pra dissipar aquela bola colorida bem no meio da sua visão...
ResponderExcluirCaio Ferrari,
ResponderExcluirO rancor do título corresponde exatamente ao que penso. Como luz de nevoeiro e repetidoras não dão Ibope, não dão a devida importância para elas. É ou não de dar raiva?
Thiago,
ResponderExcluirAcho que o Monza S/R foi o segundo.
Bitu,
ResponderExcluirAcha que é curiosidade apenas? Para mim isso tem outro nome: irresponsabilidade.
Carlos,
ResponderExcluirEducação e fiscalização devem ser como irmãos xipófagos: inseparáveis. Uma não funciona sem a outra.
Polara,
ResponderExcluirÉ preferível isso a você encher a traseira de alguém em condições de baixa visibilidade.
Muito interessante está materia, as fotos ficaram lindas, inclusive com as miniaturas. Ainda bem que o Mini está chegando ao Brasil, pois tenho Mini Cooper desde 1984 e sei o prazer deste carrinho. Parabéns pela materia.
ResponderExcluirAtt.
Wagner.
Polara,
ResponderExcluirA solução de projetar a luz lateralmente também funciona, claro. O importante é não haja dúvida para o motorista que está atrás ou ao lado do carro que pretende mudar de direção ou de faixa.
Realmente a turma que gosta de andar com o carro “estiloso” deixaria as luzes de neblina acessas quando não há necessidade, sem contar que, certamente, poriam as “xenon” nelas também...
ResponderExcluirOutra coisa simples que ninguém enxerga é a absurda falta de encostos de cabeça e cinto de segurança retrátil de três pontos para o passageiro central.
O que falta aqui é instrução de como usar as luzes e sua importância, como o pessoal que só anda de lanternas ou faról de neblina de noite. Para dar um exemplo: um colega - não interessado em automóveis - tinha um Citroën ZX com as luzes de nevoeiro dianteiras e traseiras, e saia com ambas ou as dianteiras ligadas no lugar dos faróis. Quando expliquei a funcionalidade de ambas ele ficou surpreso, mudou de comportamento.
ResponderExcluirPor falar em depenação, o que dizer da linha 207 e C3 que tiveram a regulagem de altura de facho retirada, até mesmo no caso da perua.
No Brasil presta-se mais atenção numa maçaneta que muda de cor na virada do ano do que naquilo que realmente faz a diferença.
Imagina os "estilosos" com essa maldita luz acessa numa noite sem chuva nem neblina? Ja cansei de ver isso e irrita pra caramba... Eu nunca consigo ficar atras de carros com essa luz maldita ligada sem necessidade.
ResponderExcluirMeu carro tem essa luz traseira e quase nunca foi usada em 1 ano e 6 meses... só 1 vez na serra de ubatuba e outra numa chuva muito forte na Fernão Dias...
abraços
Quando tinha um Lada Laika, usava muito a luz traseira de neblina, duas e muito fortes, lembro de uma ocasião em que fomos a um casamento em Passo Fundo em uma caravana de 3 carros e enfrentamos uma forte chuva pelo caminho, e o valente Lada serviu de guia por causa da forte luz traseira.
ResponderExcluirO Peugeot 207 (o nacional) vem com as luzes de neblina traseiras, ainda que não tenha faróis de neblina.
ResponderExcluirBob, de maneira nenhuma discordo da sua preocupação com segurança, mas essas luzes de neblina vão ser deturpadas pelos BDV´s (boys de vila) pra se acharem mais estilosos e vão incomodar muita gente
ResponderExcluirfoi citado o xenon, tenho a dizer o seguinte, xenon de 6000K em farol dupla parábola com superfície complexa, bem regulado, não ofusca ninguém e a iluminação é fantástica. eu tinha e tirei por causa da lei, agora me vejo às escuras com 2 lamparinas amarelinhas a minha frente
ResponderExcluirO Stilo tem essas luzes de neblina e é muito comum deixarem ligadas sem necessidade, é horrivel. Aqui, a necessidade delas é pouca, devo dar o braço a torcer. A luz repetidora de seta lateral é injustificável a ausência, ainda mais em modelos como o Ka onde a seta fica no farol junto à grade do motor. Péssimo.
ResponderExcluirAinda assim, acho muito bom a obrigatoriedade do AirBag e ABS, ainda mais num país onde há carros de R$30mil nem cinto retrátil traseiro. Isso é vergonhoso.
Concordo com tudo que for pela segurança (repetidor, luz de neblina, air bag, ABS...)Pra mim, tudo que fosse inventado para melhorar a segurança em qualquer aspecto deveria imediatamente se tornar item obrigatório. Deveriam obrigar todo carro a ter uma espécie de roll cage, claro que sem as barras transversais...
ResponderExcluirSó não podemos esquecer a segurança que muitas vezes não nos dão nas ruas e rodovias...
pensei exatamente como o Carlos, o maior problema é sempre o motorista, cansei de ver "motoristas" em dias de chuva, nublado, ou neblina, não se darem o trabalho nem de ligarem as lanternas, foram os qe andam com as lampadas queimadas, parece até que estão querendo economizar, é de dar raiva mesmo
ResponderExcluirSou a favor de todo tipo de sistema de segurança que ajude a evitar acidentes, pois se for para contar com a educação dos demais motoristas, estamos fritos!
ResponderExcluirClaro que os cabeça de vento sempre farão mau uso de uma luz traseira de neblina, por exemplo, mas é melhor pecar pelo exagero do que pela falta.
Já no caso de sistemas eletrônicos que interferem diretamente na condução do veículo (casos de ABS, EBD, ASR e afins), só aceito se houver opção de desligamento. Esse negócio de computador entender errado o que pretendo fazer, é de lascar. Exceto cintos de segurança, apoios de cabeça, zonas de deformação programada e outras diretrizes básicas de um automóvel, os demais sistemas se segurança passiva (air bag se enquadra aqui), não me atraem nem um pouco, pois antes de um acidente, rola muita água...
Marlos,
ResponderExcluirComo o apoio de cabeça e cinto de três pontos centrais não são obrigatórios, para quê? O cara que deu a ideia de não aplicá-los, na respectiva fábrica, certamente foi promovido...
Anderson,
ResponderExcluirO que dizer de trafegar nos túneis, em que poucos ligam os faróis baixos? Dá um trabalho...
Bob, já passei por situação idêntica, como carona em um Toyota Fielder, no mesmo local. Reparei as luzes de neblina do carro à frente, sempre muito eficiente durante o trajeto todo.
ResponderExcluirAbraços