Como o leitor pôde perceber, boa parte da equipe do AUTOentusiastas esteve presente em Águas de Lindóia neste feriado. Este que vos escreve também deveria ter ido, mas infelizmente não pude estar presente por problemas técnicos.
Madrugada de segunda-feira, tudo pronto para a viagem de 173 km, saindo do meu recanto paradisíaco ao pé da serra de São Pedro, outra estância turística do Estado de São Paulo. Parada rápida no posto, tanque cheio, pneus calibrados, níveis de água e óleo dentro do normal. Um copão de café bem preto e um pão na chapa, é hora de queimar o chão.
Um pouco antes de Águas de São Pedro (decidi evitar a rodovia SP-191), o ponteiro do termômetro subiu muito além dos 90 graus habituais. "Alguma mangueira abriu o bico", pensei comigo mesmo. A luz de advertência não acendeu, o que me permitiu conduzir o carro bem devagar até o primeiro posto e logo abrir o capô para verificar o motivo da temperatura anormal.
As mangueiras estavam em ótimo estado, mas o vaso de expansão estava praticamente vazio. Para onde havia ido a água? Comprei uma garrafa de dois litros de água mineral e fui completando o nível aos poucos, com o motor em funcionamento. Não demorou muito e o vazamento logo apareceu: uma minúscula rachadura na carcaça da bomba d´água.
Naquele momento agradeci a Deus por ter evitado a SP-191, pois naquela rodovia a cidade mais próxima de São Pedro seria Charqueada, distante cerca de 20 km. Teria parado no meio do caminho, sem uma alma viva a quem pedir socorro e provavelmente teria de esperar umas 2 horas até que o socorro da seguradora chegasse.
Porta-malas aberto, peguei o meu "kit McGyver" e não pensei duas vezes: saquei o Durepóxi, preparei a massinha e me deitei embaixo do carro, modelando a resina com cuidado para que não pegasse na polia da bomba. Um empurrão com o canivete e em apenas 15 minutos o meu quebra-galho estava pronto, duro como uma rocha.
Até pensei em continuar a viagem, mas achei melhor não arriscar. O mais prudente seria voltar para casa, comprar uma bomba d´água nova e passar o resto do dia trocando a mesma (pra mim, uma grande diversão). Voltei para São Pedro com o olho bem atento ao termômetro, cujo ponteiro manteve-se firme e forte nos 90 graus.
Acabei perdendo o evento em Águas de Lindóia, mas o quebra-galho funcionou tão bem que resolvi vir embora para São Bernardo do Campo com ele, protelando a troca da bomba d´água para depois do feriado (não achei nenhuma bomba d´água nova em São Pedro, apenas porcarias recondicionadas). E deu certo, o reparo de emergência suportou muito bem mais de 200 km sem problema algum.
A falta do termômetro - Ainda no caminho de volta para São Pedro me lembrei que algumas semanas antes tinha ido até uma concessionária Nissan para conhecer o último lançamento do fabricante japonês, o Livina. O carrinho me agradou muito, mas ao olhar o painel senti falta do termômetro.
Um colega tentou me convencer de que hoje o termômetro é inútil, já que nos carros atuais a luz de alerta se acende no mesmo ponto em que o antigo ponteiro saía da posição padrão. É óbvio que tal explicação não me convenceu nem um pouco e acredito que muitos compartilham da mesma opinião: trata-se apenas de uma economia porca, uma redução de custos muito cara-de-pau por parte de alguns fabricantes.
O termômetro deve sempre estar presente, trabalhando em conjunto com a luz de advertência, que não o substitui em hipótese alguma. É um instrumento extremamente útil ao motorista por permitir a decisão de se parar o carro imediatamente ou não.
Todo mundo já vivenciou alguma hipótese em que simplesmente não é conveniente (ou mesmo possível) parar o carro. Pode ser um viaduto, uma estrada sem acostamento ou mesmo um bairro ermo e perigoso, existem situações em que é melhor seguir adiante em busca de um local seguro para parar o carro. O termômetro permite que o motorista tenha essa noção de julgamento, mas a luz de advertência solitária não.
Certa vez, estava dirigindo o carro de um conhecido e o termômetro indicou um acentuado aumento na temperatura do motor. A estrada era péssima (SP-308, a "Rodovia do Açúcar"), praticamente deserta. Bastou aliviar um pouco a marcha e foi possível chegar até um posto, onde constatei que o nível de água do radiador estava muito baixo.
Foi só completar o nível e seguir viagem, sem maiores sustos. Agora imaginem se no lugar do painel existisse apenas uma luz de advertência, sem uma indicação clara da real situação da temperatura. Acho que eu até conseguiria administrar a situação, mas duvido que um motorista leigo fosse capaz de fazer o mesmo.
Outra vantagem inegável do termômetro é permitir ao motorista saber se a temperatura do líquido de arrefecimento está baixa demais. Também já aconteceu comigo uma vez, trafegando a 120 km/h na SP-348 (Rodovia dos Bandeirantes): temperatura muito baixa, com consumo exagerado. Na mesma hora concluí que o problema estava na válvula termostática, bastou a troca do componente para que tudo voltasse ao normal.
E se fosse num carro sem termômetro? Provavelmente apenas uma luz genérica de anomalia ficaria acesa, sem me dar a real noção do que estava errado.
O termômetro foi um dos primeiros instrumentos a ser adotado nos automóveis no começo do século XX, em uma época em que os sistemas de arrefecimento ainda operavam por termo-sifão (sem bombas d´água para rachar etc.). Do popular Ford até o mais aristocrático Hispano Suiza, até a década de 20 praticamente todos tinham um Boyce Motor Meter sobre a tampa do radiador, simples ou ornamentado.
A falta de praticidade (e os constantes roubos) fizeram com que o termômetro migrasse do topo do radiador para o painel de instrumentos. Isso tornava o instrumento menos frágil e mais prático, solução adotada hodiernamente pelos fabricantes mais sérios.
Definitivamente, não pretendo comprar nenhum carro que não tenha um termômetro no painel de instrumentos. Considero uma verdadeira falta de respeito com o consumidor, por melhor que o produto possa ser, caso do Nissan Livina, Honda Fit e inúmeros outros. Nada justifica essa economia porca.
Madrugada de segunda-feira, tudo pronto para a viagem de 173 km, saindo do meu recanto paradisíaco ao pé da serra de São Pedro, outra estância turística do Estado de São Paulo. Parada rápida no posto, tanque cheio, pneus calibrados, níveis de água e óleo dentro do normal. Um copão de café bem preto e um pão na chapa, é hora de queimar o chão.
Um pouco antes de Águas de São Pedro (decidi evitar a rodovia SP-191), o ponteiro do termômetro subiu muito além dos 90 graus habituais. "Alguma mangueira abriu o bico", pensei comigo mesmo. A luz de advertência não acendeu, o que me permitiu conduzir o carro bem devagar até o primeiro posto e logo abrir o capô para verificar o motivo da temperatura anormal.
As mangueiras estavam em ótimo estado, mas o vaso de expansão estava praticamente vazio. Para onde havia ido a água? Comprei uma garrafa de dois litros de água mineral e fui completando o nível aos poucos, com o motor em funcionamento. Não demorou muito e o vazamento logo apareceu: uma minúscula rachadura na carcaça da bomba d´água.
Naquele momento agradeci a Deus por ter evitado a SP-191, pois naquela rodovia a cidade mais próxima de São Pedro seria Charqueada, distante cerca de 20 km. Teria parado no meio do caminho, sem uma alma viva a quem pedir socorro e provavelmente teria de esperar umas 2 horas até que o socorro da seguradora chegasse.
Porta-malas aberto, peguei o meu "kit McGyver" e não pensei duas vezes: saquei o Durepóxi, preparei a massinha e me deitei embaixo do carro, modelando a resina com cuidado para que não pegasse na polia da bomba. Um empurrão com o canivete e em apenas 15 minutos o meu quebra-galho estava pronto, duro como uma rocha.
Até pensei em continuar a viagem, mas achei melhor não arriscar. O mais prudente seria voltar para casa, comprar uma bomba d´água nova e passar o resto do dia trocando a mesma (pra mim, uma grande diversão). Voltei para São Pedro com o olho bem atento ao termômetro, cujo ponteiro manteve-se firme e forte nos 90 graus.
Acabei perdendo o evento em Águas de Lindóia, mas o quebra-galho funcionou tão bem que resolvi vir embora para São Bernardo do Campo com ele, protelando a troca da bomba d´água para depois do feriado (não achei nenhuma bomba d´água nova em São Pedro, apenas porcarias recondicionadas). E deu certo, o reparo de emergência suportou muito bem mais de 200 km sem problema algum.
A falta do termômetro - Ainda no caminho de volta para São Pedro me lembrei que algumas semanas antes tinha ido até uma concessionária Nissan para conhecer o último lançamento do fabricante japonês, o Livina. O carrinho me agradou muito, mas ao olhar o painel senti falta do termômetro.
Um colega tentou me convencer de que hoje o termômetro é inútil, já que nos carros atuais a luz de alerta se acende no mesmo ponto em que o antigo ponteiro saía da posição padrão. É óbvio que tal explicação não me convenceu nem um pouco e acredito que muitos compartilham da mesma opinião: trata-se apenas de uma economia porca, uma redução de custos muito cara-de-pau por parte de alguns fabricantes.
O termômetro deve sempre estar presente, trabalhando em conjunto com a luz de advertência, que não o substitui em hipótese alguma. É um instrumento extremamente útil ao motorista por permitir a decisão de se parar o carro imediatamente ou não.
Todo mundo já vivenciou alguma hipótese em que simplesmente não é conveniente (ou mesmo possível) parar o carro. Pode ser um viaduto, uma estrada sem acostamento ou mesmo um bairro ermo e perigoso, existem situações em que é melhor seguir adiante em busca de um local seguro para parar o carro. O termômetro permite que o motorista tenha essa noção de julgamento, mas a luz de advertência solitária não.
Certa vez, estava dirigindo o carro de um conhecido e o termômetro indicou um acentuado aumento na temperatura do motor. A estrada era péssima (SP-308, a "Rodovia do Açúcar"), praticamente deserta. Bastou aliviar um pouco a marcha e foi possível chegar até um posto, onde constatei que o nível de água do radiador estava muito baixo.
Foi só completar o nível e seguir viagem, sem maiores sustos. Agora imaginem se no lugar do painel existisse apenas uma luz de advertência, sem uma indicação clara da real situação da temperatura. Acho que eu até conseguiria administrar a situação, mas duvido que um motorista leigo fosse capaz de fazer o mesmo.
Outra vantagem inegável do termômetro é permitir ao motorista saber se a temperatura do líquido de arrefecimento está baixa demais. Também já aconteceu comigo uma vez, trafegando a 120 km/h na SP-348 (Rodovia dos Bandeirantes): temperatura muito baixa, com consumo exagerado. Na mesma hora concluí que o problema estava na válvula termostática, bastou a troca do componente para que tudo voltasse ao normal.
E se fosse num carro sem termômetro? Provavelmente apenas uma luz genérica de anomalia ficaria acesa, sem me dar a real noção do que estava errado.
O termômetro foi um dos primeiros instrumentos a ser adotado nos automóveis no começo do século XX, em uma época em que os sistemas de arrefecimento ainda operavam por termo-sifão (sem bombas d´água para rachar etc.). Do popular Ford até o mais aristocrático Hispano Suiza, até a década de 20 praticamente todos tinham um Boyce Motor Meter sobre a tampa do radiador, simples ou ornamentado.
A falta de praticidade (e os constantes roubos) fizeram com que o termômetro migrasse do topo do radiador para o painel de instrumentos. Isso tornava o instrumento menos frágil e mais prático, solução adotada hodiernamente pelos fabricantes mais sérios.
Definitivamente, não pretendo comprar nenhum carro que não tenha um termômetro no painel de instrumentos. Considero uma verdadeira falta de respeito com o consumidor, por melhor que o produto possa ser, caso do Nissan Livina, Honda Fit e inúmeros outros. Nada justifica essa economia porca.
Tem outra. Meu amigo gastou uma nota no ceuta dele pois a luz estava queimada e o carro rodou sem água, o aprejuizo foi grande. No caso de um ponteiro se ele deixa de funcionar você vê de cara uma luizinha não. Só compro carro se tiver o marcador.
ResponderExcluirBitu,
ResponderExcluirTudo o que você controlou com o termômetro, o faria com a luz. No comentário aí acima sobre a luz queimada num Celta, o motorista não sabia que em caso de queima de lâmpada da temperatura o marcador de combustível assume a função, passando a piscar. Além disso, a cada partida a lâmpada acende como teste de funcionamento. Lembro que muitos carros sofisticados, como os BMW, não têm mais termômetro.
FB,
ResponderExcluirconcordo que a falta de termômetro é apenas economia porca de fabricantes. Não há outro motivo para não existir mais o bom e velho ponteiro. E mais: todos os carros modernos têm esse instrumento calibrado eletrônicamente, ou seja, a curva de funcionamento do ponteiro não mostra as variações na temperatura do líquido. Pode-se apenas verificar que o motor está frio, aquecido ou, em caso de problema, que está no vermelho. Basta ver que o ponteiro não sai do lugar nem em subidas de serra, nem em congestionamentos na cidade. O motivo é deixar o motorista mais tranquilo. Uma enorme bobagem não-entusiasta, coisa de quem usa carro como transporte.
Também não comprarei carro sem termômetro.
Do jeito que está parece que o termômetro realmente perdeu sua função. O do mille parece que só funciona do zero até a metade, pois NUNCA passou da metade, mesmo subindo a serra com o carro carregadoo, num solão de 30C esmirillhando a marcha em torno de 5500RPM.
ResponderExcluirO que eu gosto do termômetro (funcional) é que você sabe por onde a temperatura oscila. Se sair pouca coisa do padrão, você já fica de olho. O que sei da luz espia é que ela só acende quando já f*** tudo. É verdade isso?
Bitu,
ResponderExcluirEm caso de falta de água, o indicador de temperatura também não aponta corretamente, pois há formação de vapor em vários pontos do sistema de arrefecimento.
Esse é um dos motivos pelos quais se questiona sua funcionalidade.
Outro motivo que pode haver levado a sua remoção é a maior confiabilidade dos automóveis atuais.
Ao compararmos um carro antigo com os de hoje, nota-se que há adição de informações ao condutor, como Navegação GPS, iPod ou MP3, computador de bordo com consumo, temp externa, etc., HVAC digital. Enfim, remover algumas que estão em duplicidade ajuda a reduzir a complexidade da condução também.
Lembro que eu tinha um colega de trabalho, técnico de laboratório de emissões, que veio a mim um dia, todo sorridente, dizendo haver instalado um comutador de acionamento da ventoinha, no painel de seu Passat. Ou seja, negava para ele que a automação do sistema era benéfica. Será que exigir o monitoramento de temperatura não vai um pouco nesse sentido?
Bob
ResponderExcluirQual BMW? Procure no Google por "2009 BMW cluster" e veja que todos aparecem com o termômetro, bem grande.
Juvenal
ResponderExcluirAté posso comprar um carro sem o termômetro, mas com certeza levaria o carro imediatamente a uma boa casa de painéis para instalar um. Pra mim é indispensável.
Caio
ResponderExcluirCoisa mais normal do mundo. No domingo fui para Brotas, subi a serra de São Pedro com o carro carregado, em alta rotação e o ponteiro nem se moveu.
Pode ser um fator psicológico, mas gosto do termômetro e não abro mão dele.
Tem que dar uma lavada nesse motor!!
ResponderExcluirBitu, concordo com o CZ.
ResponderExcluirAtualmente é fácil ter um conjunto enorme de informações de instrumentos no automóvel, mas quanto mais instrumentos existirem, mais difícil fica para o motorista controlar tudo.
Aí é onde eu acho que tem de entrar o computador de bordo. Mais do que um acessório, ele deve monitorar toda instrumentação do motor e do automóvel, e avisar caso algum item não esteja nominal.
Se vc acha o termômetro fundamental, é bom saber que já vi quem adicionasse uma chave-bóia para indicar nível baixo no tanque de expansão, assim como um manômetro de pressão do sistema de arrefecimento.
No seu caso, se houvessem esses três indicadores (termômetro, manômetro e chave-bóia), vc perceberia primeiro a queda da pressão do sistema, seguido da indicação de nível baixo e então o motor aqueceria.
Mas vai se virar com esse monte de coisas.
No meu caso, tenho um voltímetro de painel, com o qual evitei problemas quando meu alternador pifou. Quando percebi a pane, fui direto pra casa. No dia seguinte, uma carga na bateria e de lá direto pro mecânico.
Mas se eu for tão paranóico com esse tipo de coisas, o painel do meu carro ficaria como a de um velho Jumbo.
Antes que eu me esqueça.
De todas as lâmpadas de painel nos carros convencionais, a mais importante de se observar o acendimento durante a partida é a do alternador.
Essa lâmpada faz parte do circuito do regulador de tensão de vários modelos de alternador. Se a lâmpada queimar, o regulador de tensão "desliga" o alternador. O sistema de carga não está funcionando e a lâmpada não acende pra informar a situação.
Mas isso é apenas um cuidado. Nunca vi acontecer. Não precisa ficar paranóico com isso também.
CZ
ResponderExcluirConfiabilidade demais nunca é uma coisa boa. Não podemos ser paranóicos achando que o carro vai ferver a cada esquina, isso não acontece, mas ainda assim vejo grande utilidade no termômetro.
Por mim, poderia até voltar o manômetro de pressão de óleo do Del Rey :)
André
ResponderExcluirDefendo a tese que é economia porca sim. Porque o Civic tem termômetro e o Fit não? Seria o Fit um carro mais confiável do que o Civic?
O mesmo se aplica ao Livina: o Murano tem termômetro, até o Nissan GT-R tem, porque o Livina não deveria ter?
Seria engraçado ver o marketing da VW falando para o dono de um Fox "Tiramos o termômetro do painel pois fica mais fácil controlar tudo. Fizemos uma clínica e constatamos que donos de Fox não conseguem controlar todos os instrumentos como os donos de Jetta e Passat..."
:)
Realmente acho que tudo tem limite, concordo com o Bitu. Você querer contolar TUDO é demais. Jajá os caras vão rodar com um notebook plugado na centralina enquanto dirigem. hehe Mas um termômetro? Ora, raios! Que mal tem em colocá-lo e fazê-lo funcionar? Pode até ser um discreto marcador digital como a VW adicionou na linha 2008 do Gol/Fox funto ao hodômetro.
ResponderExcluirO manômetro de pressão de óleo também acho bacana e é importante, os donos de Marea Fivetch que o digam (upa!).
No Niva (!) do meu pai tem temperatura, pressão de óleo e conta giros. Não acho nada inútil. E a temperatura (totalmente funcional!) já foi útil quando o aditivo da água deixou de cumprir sua função bem como o ponteiro de pressão do óleo.
Hoje, carros bem mais caros, não vem nem com conta giros. (este, inútil em carros automáticos sem opção de troca manual - mas estão sempre ali devido ao preço do carro!)
Também sou favorável à presença do termômetro. Sempre existe o fator imponderável, uma mangueira rachada ou mal instalada, um radiador furado por algum objeto ou pequena batida.
ResponderExcluirA presença de vapor causa oscilações na marcação de temperatura, mas ainda assim é possível acompanhar o "andar da carruagem" em caso de superaquecimento.
Além disso, há a questão da dilatação e folgas das partes do motor: sem o termômetro, como saberemos quando será possível usá-lo a todo vapor (pun intended)?
Kowalski,
ResponderExcluirParticipei de um desenvolvimento, no passado recente, onde o motor superaquecia, por falta de água e o ponteiro nem tchuns. O EGR cooler abria o bico antes...
Por tratar-se de uma peça cara e chave, chegamos a estudar várias alternativas, que direcionaram a alterar parãmetros de EGR, na ECU, para que esta protegesse o motor, em caso de falta de líquido.
O indicador não foi removido, ok, mas indicador de temperatura só funciona quando há líquido de arrefecimento.
O termômetro é muito importante mesmo. Uma vez, dirigindo meu Chevette, notei que a temperatura estava acima do normal. Mas ela normalizava quando o carro pegava embalo; pelo fato da ventoinha ser mecânica e girar o tempo todo, quando o motor estava em rotações mais elevadas, ela refrigerava melhor.
ResponderExcluirAssim que cheguei em casa fui conferir o radiador: estava com o nível abaixo do normal...
Caro Carlos, em contrapartida, em viagem com um Ford Maverick do Eduardo Lioi, filho do Pedrinho dos Fords V8; notamos um pequeno acréscimo na temperatura no termômetro da Autometer, por volta de 3-5 graus.
ResponderExcluirSubitamente, o ponteiro do termômetro começou a oscilar, enquanto a temperatura subia com uma certa velocidade.
Suspeitamos de vazamento no sistema de arrefecimento, levando a superaquecimento e formação de vapor no sistema, o que estaria confundindo a leitura. Não deu outra. E era um bom vazamento.
Não seria possível termos este diagnóstico tão rapidamente e on-board somente com a luz-espia, tal como o Maverick vinha originalmente.
O termômetro pode não proteger o motor do superaquecimento em todas as situações possíveis, mas basta ter prevenido estragos maiores uma única vez para ter valido a pena. É como um capacete...
Isso sem mencionar a questão das folgas e dilatações dos componentes do motor que mencionei anteriormente. Simplesmente não acelero forte um carro que não esteja na temperatura ideal de funcionamento. Como saberei sem um termômetro?
[]s!
aos que são contra o marcador de temperatura no painel, vejam só:
ResponderExcluira algum tempo atrás, percebi que mesmo em dias frios a ventoinha armava e ficava bastante tempo acionada, desencanei, pois o próprio consultor técnico da Ford me falou que éra normal, depois tambem reparei que o ponterio da temperatura oscilava, não chegava ao vermelho, mas oscilava entre a metade e a zona branca de motor frio, na hora percebi que havia problema, a temperatura não poderia oscilar tanto assim, pois o ponteiro sempre trabalhou cravado no meio, o consumo tambem aumentou levemente, nada muito perceptivel, logo desconfiei do sensor de temperatura da agua, fui até a ford, paguei R$50,00 comprei e troquei, pronto! problema resolvido! agora me digam se fosse um outro carro que o ponteiro só marca quando o motor ja estiver superaquecendo, certamente se fervesse, o sensor não teria me avisado, pois estava com problema, eu teria um leve aumento de consumo que poderia até nem perceber, pois oras o sensor erroneamente indicava que o motor estava frio, enfim, por causa de alguns trocados, o prejuizo seria grande.
abraço a todos
ah! e outra, para quem compra carro usado que o povo adora retirar a valvula termostatica, e até mesmo carro novo no caso da valvula termostática travar aberta, nos carros que só acendem uma luz quando a temperatura esta acima do normal, como é que o dono vai saber que o motor esta trabalhando na temperatura normal, e não frio?
ResponderExcluirem caros que só existe uma luz espia de temperatura, não existe luz indicando que o motor esta frio demais né? lembrem-se que motor trabalhando frio, é tão ruim quanto motor trabalhando muito quente.
ResponderExcluire ai? o que me dizem?
Na maioria dos carros atuais o ponteriro fica estático na posição de temperatura normal, de trabalho. Quando ela sai daí já vai para o vermelho instantaneamente, sem graduação, e nessa hora a luz também acende, do mesmo modo que num carro sem o ponteiro.
ResponderExcluirOu seja, dá no mesmo.
E é muito mais fácil perceber uma luz que se acende do que um ponteiro que se movimenta.
o Honda Fit tem uma luzinha azul que fica acesa enquanto o motor está frio.
ResponderExcluiro meu daily driver, uma saveiro 1.8 2001 "chipada" com 145 mil km, teve um sintoma que só foi percebido devido ao termômetro. subindo a serra da BR-376 sentido SC-PR em ritmo forte, o ponteiro que até então nunca tinha ido para o lado direito da escala, avançou para lá, sem adentrar o vermelho. aliviei, voltou ao normal. no primeiro posto encostei e vi a pingadeira na mangueira inferior que se conecta na base do radiador. a abraçadeira estava frouxa. se fosse somente a luzinha vermelha, talvez quando a percebesse fosse tarde demais, arriscando queimar uma junta do cabeçote ou coisa pior...
sim, e vejam meu caso, o ponteiro oscilava mas sempre dentro da faixa normal, e provavelmente a central atrasando e adiantando o ponto toda hora, se tivesse apenas a luz, dificilmente eu saberia que o sensor de temperatura estava com problemas, talvez se um dia o motor super aquecesse , mas ai seria tarde demais
ResponderExcluirnos carros modernos, o ponteiro trabalha sempre no meio, pois todo o sistema de arrefecimento esta cada vez mais evoluido, fazendo com que o motor trabalhe sempre na temperatura ideal, com variaçoes tão pequenas, que o ponteiro praticamente não se move
Anderson
ResponderExcluirNo meu caso a válvula termostática travou aberta. Graças ao ponteiro fiz o diagnóstico, troquei a peça e o problema foi resolvido.
lembrando que nos motores rocam da Ford, existe apenas 1 sensor de temperatura, que envia as informaçoes para a central, e esta envia para o painel, logo não existe cebolão.
ResponderExcluirconforme a leitura do sensor, a central atrasa/adianta o ponto, arma/desarma a ventoinha, e caso a temperatura esteja muito alta, efetua o desligamento gradual dos cilindros
André Andrews
ResponderExcluirDefendo o conjunto termômetro + luz de advertência.
Se a maioria dos carros atuais tem um termômetro que só serve de enfeite, a coisa está pior do que eu pensava.
Polara
ResponderExcluirJá vi um caso assim: junta de cabeçote queimada e cabeçote empenado, tudo por causa de uma luzinha.
Bitu, concordo com vc em gênero, número e grau!
ResponderExcluirhá um tempo atrás, o termômetro da minha quantum não estava funcionando por causa da cebolinha, e como tinha a tal luzinha, eu fui deixando pra lá, confiando na luzinha.
depois de um tempo, comecei a perceber que o consumo tinha aumentado muito, como ando praticamente só em estrada, deu pra perceber a grande diferença. depois de uma geral no carburador, o consumo continuou sofrível, acabei diminuindo a giclagem, o que afetou no desempenho, mas não no consumo...
bom, resumindo, depois de ter desistido de baixar o consumo dela, acabei reagindo à preguiça e troquei a cebolinha do termômetro.
e?? problema do consumo imediatamente resolvido!! com o ponteiro, percebi que quando entrava na estrada, a temperatura caía até o chão. laudo: válvula termostática travada!!
nunca ia advinhar sem o bendito ponteiro!!
abraço e parabéns pelo artigo!!
Resumindo muito o que acho: carro velho, ou muito antigo pode até ter ponteiro. Carro novo, ou moderno, não precisa de ponteiro. Carro de alta performance, pode ter ponteiro.
ResponderExcluirEu sou dos que gostariam de ter uma verdadeira telemetria se possível, então sou favorável ao termômetro sim!
ResponderExcluiracho fundamental que venha de fábrica as luzes de emergencia, marcador de temp. de águatb
ResponderExcluirmas alem de tudo.. sou a favor do alarme sonoro para qualquer anomalia nos sistemas
Já que o assunto é termômetro e temperatura, além de ser a favor do instrumento, eu tenho uma dúvida:
ResponderExcluirMeu carro (Elba CSL) tem o citado instrumento, daqueles mais clássicos em que o ponteiro “anda” por toda escala, sem pontos pré-definidos. Quando transito apenas em ambiente urbano, o ponteiro chega à temperatura normal de trabalho (90° C) e ali permanece... Porém, quando trafego por pistas a 90-110 km (sem contar umas “corridinhas” fora do alcance dos radares), a temperatura fica um pouco abaixo dos 90° C, permanecendo em torno de 80º C enquanto é mantida a velocidade citada. Logo após sair da via de trânsito rápido e entrar na cidade, após poucos minutos, o ponteiro volta a apontar 90º C.
Essa ligeira diminuição da temperatura em velocidade pode ser considerada normal? O contato mais rápido do fluxo de ar com o radiador é o responsável por esse fenômeno?
Abraços a todos!
como se os carros mais novos tambem não pudessem apresentar problema no sensor de temperatura ou valvula termostática
ResponderExcluirnos carros mais novos, é pior ainda, pois a central eletrônica se baseia na temperatura do motor para efetuar seus caclulos e correções, e com a luz o motorista só vai saber se o motor ferveu ou não
ResponderExcluirAprecio o manômetro da pressão do óleo : por ele, sabe-se desde sobreaquecimento de motor até a hora da troca do óleo.
ResponderExcluirse lampada resolvesse,aviâo tinha um painel cheio delas.nada melhor para leitura rapida sem distrair o piloto
ResponderExcluire viva a los ponteros de marcacion
ResponderExcluirCaramba ! que polêmica !
ResponderExcluirE que falta de acordo !
Desde quando podemos confiar tanto em um conjunto complexo como um trem-de-força, e achar que não precisamos de um marcador de temperatura ? isso tá mais me parecendo aquele tipo de motorista que acha GPS fundamental, mas pouco se importa se o carro tem freios bons.
Ridículo.
coloque sua mao nesse motor, e ore em nome de jesus cristo
ResponderExcluirGosto de telemetria como disse alguem ahi em cima. Tive um passat TS antigo que tinha lindos voltimetro, manometro e relogio (analogico) no console original alem do termometro no painel, imprescindivel no Passat (e o meu como no de muitos tinha a tal chavinha pra ligar a ventoinha nos dias de verao 40 graus do Rio, subindo o Alto da Boa vista sol a pino nos domingos de janeiro, tudo engarrafado indo pra praia. Sem ligacao direta da ventoinha era impossivel proseguir. Temperatura subiu? Dá distancia do carro da frente, liga a ventoinha na chave e o ventiladô (ar condicionado so em carro de noiva e taxi de aeroporto) e vamo que vamo em direcao ao mar.
ResponderExcluirNo Chevette 74 (meu 1o carro - adorava o bichinho) tinha um instrumento viciante que ajudava a economizar combustivel e tb me guiava por ele para ajustar o ponto do motor - era um vacuometro! Achava aquilo demais. Se eu afundasse o pe no acelerador, o ponteiro ia quase a zero e soltando o pe (freio motor) ia na casa dos 25mm/hg (ou seria pol/hg? num lembro). Na regulagem do pontoi (artesanal) o Chevette ficava otimo qundo, a 2 mil rpm o vacuometro marcava 21, entao era so apertar o parafuso do pe do distribuidor, pois era ali o melhor desempenho.
Bons tempos. Hj tenho um Subaru Impreza sem termometro, so com aquela luzinha (fica azul com motor frio, apaga no regime normal e acende vermelha avisando que vc ja era. Engracado eh que nos Impreza turbo tem termometro, nos aspirados nao. Economia porca. O termometro faz uma falta danada ...
Concordo é uma economia porca tem que ter todos os ponteiros indicadores !ainda mais aqui no brasil pais de clima quente , os carros que não tem deveriam ser denunciados no procom ,abrcs a todos, Fabio .
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