Gosto de carros transportadores de gente. O motivo principal é a versatilidade. Capacidade de levar pessoas e converter uma parte dessa capacidade para levar carga se for necessário é sempre um atrativo. É a tranqüilidade de atender necessidades variadas, sejam as nossas, da família ou de amigos. No caso de furgões ou vans grandes, esse atendimento pode ser feito também comercialmente.
Carros radicais também
me atraem, lógico, e nesse ponto, uma perua monovolume como a T8 também pode
ser enquadrado como radical. Radicalmente versátil. O preço do veículo para este mês é R$ 94.990.
De cara, grande e
atraente. Bem desenhado por fora e por dentro, não há nada que possa ser
considerado ruim. Gostei até da grade gigante que o Josias comentou
quando da apresentação da T8. Grades grandes me passam informação de boa área de entrada de ar, de bom aproveitamento de radiador do motor e condensador do ar-condicionado.
No texto do tio Josias há mais dados técnicos, que não
repetirei, me concentrando no que senti em alguns dias de uso.
Carroceria bem alinhada |
Maçanetas práticas e de bom gosto |
Dobradiças e maçanetas funcionam bem |
Painel de acabamento de porta prático |
Portas corrediças tem dois batentes localizadores, além da trava |
Antes de embarcar no carro, já dá para saber alguma coisa importante. Um bom sinal de qualidade estrutural de projeto e de construção é o funcionamento das portas. Todas no T8 abrem e fecham perfeitamente, sem ruídos de dobradiças ou de regulagens erradas de engates das fechaduras. Não há nenhum "pulinho" quando se abre qualquer uma das portas, o que mostraria que ela estaria forçada no engate da carroceria. Todas são suaves e fecham com som abafado, sem ruído de chapa de metal vibrando, ponto muito positivo.
No funcionamento, o T8 também atrai quem gosta de conhecer todo tipo de veículo, mas só depois que se pega o jeito certo de trocar de marcha, principalmente primeira para segunda e segunda para terceira. Se a mudança for muito rápida, precisa-se de rotação elevada para evitar uma segurada, reflexo da pouca potência em rotações abaixo de 2.000 rpm. Com pouco peso, andar pouco acima dessa rotação já é suficiente para se desvencilhar do trânsito mais pesado.
Eu esperava mesmo que o carro fosse lento, que atrapalhasse a circulação dos carros menores e mais leves, mas me vi empurrando (no bom sentido) vários deles, conduzidos de forma cada vez mais letárgica, algo que não consigo entender. Deve ser problema das cabeças mesmo. O que acontece é que depois de 60 km/h, a sexta marcha pode ser mantida com facilidade desde que não hajam subidas muito fortes à frente. Até mesmo em quinta marcha com cerca de 350 kg a bordo o desempenho não é irritante, sem ser esportivo, claro, já que a finalidade de um carro desse tamanho nunca vai ser essa.
A alavanca de mudanças
é bem leve e precisa, embora se requeira costume com a distância um pouco
grande que ela está em relação ao braço do motorista. Se fosse um pouco mais longa, uns 50 mm, esse problema seria menor. Pessoalmente não estou acostumado com a sexta marcha, e isso requereu algumas horas para memorizar e passar e não engatar marchas erradas. Para quem está acostumado com
cinco, precisa lembrar que tem mais uma.
Comandos de ventilação ao lado da alavanca, som acima |
O sopro do compressor
é lindo, delicioso, e mostra facilmente quanto você está acelerando. Poderia ser complementado por um manômetro de pressão de ar de admissão. Mesmo com
potência razoável para o peso, me vi muitas vezes com o pé no fundo, para
evitar contratempos. Logo após o ponteiro marcar 2.000 rpm começa-se a escutar
o compressor soprando ar para dentro do motor, um som muito agradável para
mim. Tem gente que não gosta nem mesmo do simples ruído de aspiração de um
motor sem compressor, a esse é um dos motivos pelos quais existem os
ressonadores, aquelas caixas grotescas no caminho do ar de entrada, quase
sempre próximas ao filtro de ar. No T8, esse som, inclusive, ajuda a conectar o
carro ao motorista, uma ligação mais informativa entre pedal de acelerador e o cérebro.
Freios bons, disco nas quatro rodas, com os já normais ABS e distribuição eletrônica de
força de frenagem em cada roda (EBD). Ao menos no Exterior, os freios a tambor parecem estar quase extintos. Torço muito para que isso aconteça em breve no Brasil também. Manutenção dificil e eficiência sempre duvidosa, está na hora de ser extinto. Mas desse mal o grande JAC não padece, ainda bem. A assistência está bem dimensionada, sem ter
pedal sensível demais ou pesado ao extremo.
Roda simples e bonita, discos nas quatro rodas, bons pneus |
Na quinta e sexta, com compressor empurrando, deve-se
focar na frenagem, pois o momentum ou quantidade de movimento é grande. Afinal, 2.100 kg em ordem de marcha é bastante coisa.
Qualquer três pessoas e alguma bagagem são duas toneladas e meia, e não se pode
esquecer disso. Assim como não se pode imaginar que estamos em um carro de
passeio ao fazer curvas. Não que o T8 seja ruim, longe disso. Ele se enquadra
apenas numa classe de carros que precisam ser dirigidos com atenção extra, no
trânsito e nele. O que mais atrapalha, é claro, são os pisos ruins, que fazem o
carro balançar em torno do eixo longitudinal (de um lado para o outro). Mas em
curvas em bom piso a inclinação é pequena, muito contida para tanta altura de
carro e massa sendo deslocada. Gostei muito disso, e foi possível andar junto
com carros menores normais em estrada cheia de curvas. O T8 não é um estorvo
nesse tipo de trajeto, podendo até mesmo empurrar facilmente os mais lerdos, o que é um serviço de utilidade pública.
Os bancos revestidos em um ótimo couro são firmes, com
conforto bem aceitável, e as regulagens são amplas, exceto no banco inteiriço
da terceira fila. Há ajuste de altura e inclinação de assento, inclinação de
encosto, ambos elétricos para motorista e passageiro. Há ajuste lombar nos
encostos por alavanca, bastante útil em longos trajetos. Quando as costas começam a cansar, a alteração da posição desse ajuste ajuda no relaxamento da área mais cansada, e passa o ponto de maior tensão para outra parte das costas. Atrás, muito bom,
espaçoso, com comando de teto solar e ar-condicionado entre as seis saídas reguláveis, até um certo exagero, mas nesses tempos de economia em tudo, muito bem-vindo.
Seis saídas reguláveis no teto é algo elogiável |
Tampão no teto solar evita insolação |
Regula-se a quantidade de luz interna por essa cobertura |
Também a iluminação do teto com LEDs ajuda muito na mensagem de boa fabricação e cuidado com detalhes. O carro é realmente claro no breu da noite, algo muito bom quando várias pessoas precisam se deslocar e movimentar seus pertences.
As luzes de teto são LEDs |
O teto solar sobre a segunda
fila de bancos abre totalmente, e tem defletor de vento para evitar turbulência e baixa pressão que provoca ruídos desagradáveis. Essas duas poltronas são de mesmo desenho das dianteiras, e tem dois
apóia-braços. Correm com grande curso para frente e para trás, para ajudar o
acesso à terceira fila, e giram 360° para ambos os lados para um bate-papo cara a cara com quem está
atrás. Infelizmente os cintos não estão presos nelas, então, fazer isso em
movimento não é recomendável.
Local muito agradável para viajar |
Dá para passar correndo de um lado a outro por essas portas |
Porta-copos escamoteável |
Sala de reuniões! |
Espaço é o que não falta |
Bater a cabeça só para quem tem mais de 1,90 m |
Porta-malas de 3.350 litros basculando o terceiro banco |
Vidros dianteiros
elétricos não tem abertura e fechamento com um toque. Na segunda fila não abre nenhum vidro, algo natural em portas corrediças, que são ótimas, algo
perfeito em um carro grande, permitindo acesso tranqüilo e espaçoso por
qualquer um dos dois lados do carro. Os vidros da terceira fila basculam,
permitindo uma ventilação ótima, com o ar saindo bem no final da cabine.
O painel de
instrumentos não tem porta-objetos em uma posição e altura que evite tirar os
olhos da estrada; sem lugar prático para um controle remoto de garagem, por
exemplo. A parte superior tem espaço para isso, era só fazer um desenho mais
utilitário e menos imitação de carro. Não é carro, é transportador de gente.
Isso fez a JAC optar por um luxo que é agradável, mas a meu ver, desnecessário.
O acabamento de painel de instrumentos, principalmente, está muito similar a um
bom carro caro, diferente do restante, que é mais simples. Os apliques imitação
de madeira por exemplo, tem cor e textura ótimos, passando imagem de algo custoso e bem trabalhado. Esse tipo de filosofia gera coisas bonitas, mas pouco práticas, como
peças de cor muito clara em locais não lógicos, como os ótimos degraus de acesso ao
interior.
Parece carro de passeio, não van |
Muito bom acabamento no painel |
Iluminação ótima, acesso seguro |
Cor clara aqui é obstáculo à boa conservação |
Um degrau para entrar com
aplique cromado onde se coloca o pé não é algo verdadeiramente desejável. Muito
mais lógico seria uma peça plástica ou de borracha (melhor) bastante robusta e
que possa ser facilmente lavada. No carro de avaliação todas estavam
irremediavelmente riscadas. Isso precisa ser alterado o mais rápido possível, já que o carro aparenta ser bem robusto e durável, e uma peça que se estraga prematuramente mancha essa imagem.
Cromado em degrau precisa ser revisto pela fábrica |
Manobrar é fácil. Sentado alto, com pára-brisa enorme e espelhos perfeitos, nota-se que o carro não é tão largo quanto parece. Ao se andar em avenidas e estradas, nota-se que o carro cabe com folga nas faixas de largura normal, essas que são cada vez mais raras, em prol de ônibus, bicicletas e motos.
Na marcha à ré, aciona-se automaticamente a câmera, com imagem na tela central do painel.
Os patos e marrecos agradeceram à câmera |
Gostei do JAC T8. Imaginei que fosse razoavelmente bem feito, mas me surpreendi de verdade. Com boa assistência técnica, A empresa tem tudo para vender bem e manter o valor de revenda, algo sempre preocupante em muitas marcas de carros, e que as fábricas e importadores deveriam ter muito mais atenção, pois é o que garante o futuro.
JJ
Mais fotos; ficha técnica e lista de equipamentos estão no final.
Tanque e temperatura têm mostradores digitais, as duas barras superiores |
Extintor, aberração legislativa nacional |
Reservatório do lavador de vidro traseiro |
Macaco hidráulico compacto |
Ferramentas decentes e bolsa em carpete azul |
Espaço enorme para as pernas |
Porta-objetos do console é bem grande |
Cinzeiro aberto |
FICHA
TÉCNICA JAC T8
|
|
MOTOR
|
|
Tipo
|
Quatro
cilindros em linha, longitudinal, DOHC 16V, turbo com interresfriador,
gasolina
|
Diâmetro
x curso
|
85 x 88 mm
|
Cilindrada
|
1.997 cm³
|
Formação
de mistura
|
Injeção
eletrônica no duto
|
Potência
|
175 cv a
5.400 rpm
|
Torque
|
26,5
m·kgf de 2.000 a
4.000 rpm
|
Taxa de
compressão
|
8,5:1
|
TRANSMISSÃO
|
|
Câmbio
|
Manual de
seis marchas, tração traseira
|
SUSPENSÃO
|
|
Dianteira
|
Independente,
triângulos superpostos, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra
estabilizadora
|
Traseira
|
Eixo
rígido, duplo balancim, mola helicoidal progressiva, amortecedor pressurizado
e barra estabilizadora
|
DIREÇÃO
|
|
Assistência,
tipo
|
Hidráulica
|
FREIOS
|
|
Dianteiros
|
A disco
ventilado
|
Traseiros
|
A disco
|
Controle
|
ABS e EBD
|
RODAS
E PNEUS
|
|
Rodas
|
Alumínio,
6,5Jx17
|
Pneus
|
225/60R17
|
CONSTRUÇÃO
|
|
Tipo
|
Monobloco
em aço, furgão de passageiros, 4 portas, 7 lugares
|
DIMENSÕES
|
|
Comprimento
|
5.100 mm
|
Largura
sem espelhos
|
1.840 mm
|
Altura
|
1.970 mm
|
Distância
entre eixos
|
3.080 mm
|
PESO
|
|
Em ordem
de marcha
|
2.100 kg
|
DESEMPENHO
|
|
Velocidade
máxima
|
175 km/h
|
CAPACIDADES
|
|
Tanque de
combustível
|
80 litros
|
Volume
para bagagem com a 3ª fileira
|
1.310 litros
|
Volume
para bagagem sem a 3ª fileira
|
3.550 litros
|
Volume
para bagagem sem a 3ª e 2ª fileiras
|
4.800 litros
|
EQUIPAMENTOS
JAC T8
|
|
Abertura
interna da portinhola do bocal do tanque de combustível
|
S
|
Acendedor
de cigarros
|
S
|
Acionamento
elétrico dos espelhos retrovisores e desembaçador
|
S
|
Acionamento
elétrico dos vidros dianteiros e traseiros
|
S
|
Ajuste de
altura do volante de direção
|
S
|
Ajuste de
altura dos bancos dianteiros
|
S
|
Ajuste
elétrico da altura do facho dos faróis
|
S
|
Alarme
antifurto
|
S
|
Alças de
teto dianteiras e traseiras
|
S
|
Antena de
rádio impressa no pára-brisa
|
S
|
Ar-condicionado
automático
|
S
|
Bancos da
2ª fileira ajustáveis em 360°
|
S
|
Bancos da
3ª fileira dobráveis
|
S
|
Bancos
revestidos em tecido
|
S
|
Bancos traseiros
rebatíveis e removíveis
|
O
|
Barras
longitudinais no teto
|
O
|
Bolsas
infláveis frontais
|
S
|
Chave com
destravamento remoto das portas
|
S
|
Cintos
laterais traseiros de três pontos
|
S
|
Desembaçador
traseiro
|
S
|
Disposição
dos bancos 2-2-3
|
S
|
DVD
player com entrada USB
|
O
|
Faróis de
neblina
|
S
|
Iluminação
azul do quadro de instrumentos
|
O
|
Iluminação
do compartimento de bagagem
|
O
|
Lâmpadas
de farol halógenas
|
S
|
Limpador
traseiro com temporizador
|
O
|
Luz
traseira de neblina
|
S
|
Luzes de
leitura
|
S
|
Luzes de
segurança nas portas
|
S
|
Pára-sóis
com espelho de cortesia para o passageiro
|
S
|
Pára-sóis
com iluminação para o passageiro
|
O
|
Porta-copos
|
S
|
Porta-revistas
no encosto dos bancos dianteiros
|
S
|
Portas
com barras antiinvasivas
|
S
|
Protetor
de cárter
|
O
|
Rádio
MP3, iPod e USB
|
S
|
Retrovisor
interno antiofuscante
|
S
|
Retrovisores
externos com repetidoras dos indic. de direção
|
O
|
Seis alto-falantes
|
S
|
Sensor de
estacionamento traseiro
|
O
|
Terceira
luz de freio
|
S
|
Tomada
extra de energia 12 V
|
O
|
Travamento
automático de portas a 15
km/h
|
S
|
Travamento
central
|
S
|
Volante
multifuncional
|
O
|
Volante revestido
em couro
|
O
|
S - de
série O - opcional
|
E quem comprou no lançamento por R$ 114.990 o que achou desta promoção? Fazendo isso a JAC vai longe...com estaá pratica de preços "Se colar, colou"
ResponderExcluirFernando18/06/14 12:10 Mas Fernando ,ninguém precisa comprar no lançamento .
ExcluirQuem pode comprar um carro com Preco de apartamento nao deve estar muito preocupado com isso
ExcluirEsse pessoal nao se preocupa também com o conso de combustível enco a exagerada desvalorização dos chineses
Mas quem pode , pode !
A ideia de que o preço de um produto é o seu custo de produção acrescido da margem de lucro está em muito superada. Hoje o preço se compõe de um único fator: aquilo que o mercado aceita pagar. Se este valor está abaixo ou muito próximo do custo de produção, então simplesmente não se têm um produto viável, no entanto, se o produto permite uma margem de lucro maior, suicida a empresa que o vende por menos.
ExcluirComo esta van é um produto que não encontra concorrentes efetivamente diretos (já que vans maiores como Sprinter, Ducato, Master e afins estão em uma categoria mais utilitária e de maior capacidade), além de se tratar de marca nova no mercado, nada mais justo de que a JAC a lance com um preço estimado com boa margem de erro. Fora um tiro no escuro muito justificável testar um valor hipotético e adaptá-lo conforme a demanda do mercado.
Isto não apenas é comum no mercado de automóveis nacional, como é regra em todas as indústrias relevantes e de grande porte ao redor do globo, seja ela de automóveis ou não.
Por fim, cito o caso bastante conhecido de uma indústria nacional (O Boticário), para fazer prova de que o preço também é fator de como o consumidor vê a imagem do produto: dispunham de linha de perfume cujo o preço era bastante acessível, porém não deslanchava (em que pese a qualidade do mesmo ser elevada). Dentre as medidas adotadas para alavancar vendas, se tentou uma muito pouco usual: aumentar o preço. Ao contrário do que se poderia prever em um primeiro momento, o preço mais alto fez o consumidor ver aquele produto como algo efetivamente superior, e o mesmo passou a ser muito mais cobiçado pelo público, o que incrementou as vendas e o lucro oriundo do produto.
Ué, mas tem gente que paga ágio para ter o "lançamento" na frente dos outros !
ExcluirClaro que não é a melhor das políticas, mas isso é universal, vide os lançamentos como o do Iphone onde um monte de doido fica dias na fila, e paga uma nota preta, quando é público e notório que daqui a dois ou três meses o preço irá cair (pelo menos lá fora).
Filipe W
ExcluirIsso me lembra Rio de Janeiro, início dos anos 1970. A Souza Cruz lançou o cigarro Du Maurier, versão brasileira do americano More, que era o cigarro do detetive Kojak. Um sucesso tal que foi o único caso de cigarro ser vendido com ágio. Depois de uns três meses os preços se normalizaram e alguns anos depois o cigarro saiu de produção, ninguém o queria mais. Foi apenas o sabor da novidade, moda, eco do sucesso do seriado de tevê na época.
A versatilidade desse carro é incrível, me parece ser uma melhor opção para transporte executivo do que a já antiga Ducato e Sprinter (sei que lançaram uma nova recentemente mas ainda não li muito sobre ela). Um detalhe me chamou a atenção, talvez seja até frescura minha. O que se sucedeu com a sapata do pedal de embreagem e que mancha amarela é aquela no apoio de pé?
ResponderExcluirDavi Reis,
Excluira sapata não sei onde está. A mancha é sujeira de terra mesmo, meu tênis, desculpe.
Fernando
ResponderExcluirÉ claro que ninguém gosta de comprar algo e depois ver o preço diminuir, ou será que há alguma dúvida disso? Como você colocou, parece ato pioneiro praticado pela JAC, quando na verdade é prática mundial em qualquer tipo de comércio. Só deixei passar porque você assinou; se anônimo teria sido excluído.
Ainda estou tentando entender o porque da JAC lançar um carro desses, muito provável que não venda bem com grandes chances de se tornar um "mico", um carro de proporções extremamente grandes e de design de gosto duvidoso. Sendo praticamente um "cross", não se encaixa no padrão brasileiro de carro de passeio e tão pouco convence como utilitário para empresas de transporte executivo e/ou fretado, preferindo essas, vans como Sprinter e Ducato, já que acomodam quase o dobro de passageiros. E além disso, não consigo ver a JAC como uma empresa consolidada, já que a mesma possui pouco mais de 4 anos de mercado no Brasil, a ponto de tomar uma estratégia de vendas tão diferente assim, digo isso pois nenhum carro da JAC conseguiu números expressivos de vendas até hoje, mesmo com modelos mais comuns ao gosto brasileiro.
ResponderExcluirConcordo. Pode ser um produto bem feito, mas sem um propósito definido: ficou um meio termo entre Citroen C4 Picasso/ Grand Picasso e Sprinter, Ducato e outras vans, sem a sofisticação da Citroen e sem a capacidade de carga e a resistência e economia dos motores a diesel das vans "de serviço".
ExcluirAntônio do Sul
Jean Delfino
ExcluirOportunidade de negócio, apenas isso. Esse mercado está em crescimento e a fábrica tinha o produto. Nada mais normal.
Bob Sharp
ExcluirPode até ser oportunidade de negócio, não sei se sou eu quem estou desatualizado, mas até agora não vi nada parecido sendo lançado no mercado pela concorrência. E isso me faz lembrar da época em que teve aquele "boom" de minivans, época de Zafira/Xsara Picasso/Scénic, que manteve seu auge durante 7 anos, logo após caindo em decadência. Desta vez vejo com descrença e não acredito que se repita o sucesso de antes, até porque desta vez não é nenhuma grande montadora que está "puxando" o mercado.
Fico realmente contente que os chineses estejam "se encontrando" e fazendo veículos com qualidade. Concorrência sempre é bom em qualquer ramo e, quando falamos no setor automotivo, com suas práticas um tanto questionáveis com relação a preço e afins, é ainda mais importante.
ResponderExcluirRealmente, a julgar pelas fotos, comparar o interior desta van com Ducato, Sprinter e afins é como comparar um popular com um sedã médio. Esta não tem nada do acabamento rústico (apesar de resistente) daquelas.
Que venham os caminhoes e tratores chineses tambem. Não que eu queira compra-los, mas a concorrência fará bem ao mercado.
ExcluirEu adoro vans, justamente pelo motivo de serem veículos versáteis.
ResponderExcluirNo caso da T8 o desenho é funcional, mas algo feio na minha opinião. Porém, eu compraria uma dessas se pudesse, pois as qualidades superam em muito os defeitos. E como tenho família grande, cairia como uma luva!!
As "janelinhas" das colunas A ajudam - de fato - na condução do veículo, especialmente em manobras?
ResponderExcluirAnônimo,
Excluirajudam pouco, mas é melhor do que ser totalmente fechadas.
Porém a "duplicação" das "colunas Ases" dificultam a visão (como na maioria das vanses).
ExcluirEssa política do barro mole, joga pra cima e se colar, colou, em minha opinião só prejudica a imagem desses fabricantes. O bom é que no final, o mercado regula.
ResponderExcluirSó penso que os maiores injustiçados por essas falha da JAC são o J5 e o J6: são bonitos e bem avaliados, mas pouco vendidos!
Muito bom !, muitos detalhes do carro e um belo lugar ,mas cuidado para não atropelar os patos rsrsssss...
ResponderExcluirO Pato pateta ,Pintou o caneco, Surrou a galinha, Bateu no marreco, Pulou do poleiro,No pé do cavalo, Levou um coice,Criou um galo...
ExcluirSaudoso Vinicius de Morais...
Jorjão
Fiquei impressionado com as fotos; que acabamento e visual bacana de interior.
ResponderExcluirDNA Ford nesse console central...(alavanca, botões)
Mas aquele extinor de incêndio descoberto abaixo do console.....
ExcluirSimplesmente patético num carro dessa faixa de preco
Tem que ser assim mesmo!
ExcluirFica bem aparente e ao alcance se necessário usar.
Todo carro deveria ser assim...
"A empresa tem tudo para vender bem e manter o valor de revenda, algo sempre preocupante em muitas marcas de carros, e que as fábricas e importadores deveriam ter muito mais atenção, pois é o que garante o futuro."
ResponderExcluirFalou tudo! Manter valor de revenda é o que garante o futuro no nosso mercado.
A manopla de câmbio é bem semelhante a da Xsara Picasso 2006 em diante... não fosse o desenho das seis marchas e o detalhe cromado adornando diria que é a mesma.
ResponderExcluirGostei muito dos pequenos detalhes, tais como a bolsinha de ferramentas, os porta-copos, nicho para o macaco, poltronas girantes, etc.
ResponderExcluirParece que deixaram de lado aquela generalizada e terrível política do setor, de "economia a todo custo", para oferecer uma melhor atenção aos clientes.
Nada a ver com o teste, mas muito bem observado por JJ, parece que a moda de topar com carros sendo conduzidos de forma cada vez mais letárgica está se generalizando por aí.
E o trânsito sofre com isto.
Porque será?
Motoristas medrosos, medo de radares capciosos, filosofia Zen?
Sei lá...
Pode ser tudo que voce citou.
ExcluirMas eu nao gosto nada desses afobadinhos que andam cortando os outros, que andam colados na sua traseira e que esmirilham seus carros ( sem do ) na buraqueira de nossas ruas...
Essa taxa de compressão tá baixa (8,5:1), o motor do Jetta turbo tem taxa de 9,6:1, dá para aumentar essa taxa e extrair mais cavalos desse motor assim dá pra oferecer motores turbo nos J3 (1.3 e 1.5) e J5 (1.5) e ainda oferecer algum carro com esse motor 2.0 turbo.
ResponderExcluirLucas Sant'Ana
Nao bobeia nao ....que eu vou montar um canhãozinho...
ExcluirJAC J2 com esse motorzao 2.0 turbo !
Vou detonar nos track-days
Ah vá !
ExcluirConta outra ....
Jetta Turbo tem injeção direta, e isso permite taxa de compressão mais alta mesmo com sobrealimentação. 8.5:1 para um motor de injeção indireta esta bem adequado.
ExcluirJuvenal não reclamou dos sacos de lixo nos vidros.... vai chover
ResponderExcluirEle nao reclamou no blog , mas por dentro deve estar se corroendo com esse absurdo
ExcluirBob, ao final da leitura foi quase que impossível não comparar com o Freemont (que já foi avaliado aqui em outro post). Mesmo sendo de categorias diferentes, tem preços quase parecidos e podem ser utilizados para o perfil de família grande. De um lado temos um projeto já maduro que a Fiat "adotou" e do outro a JAC iniciando. Qual seria a melhor escolha para este perfil em específico?
ResponderExcluirRadson
ExcluirFoge à ética fazer recomendações ou expressar preferências. Da leitura dos posts vem a escolha pelo leitor.
O Freemont não tem 1300l de portamalas ao levar 7 pax. Nem a Pajero Full tem isso.
ExcluirOs 1300l não são com 7 pessoas, e sim com a 3 fileira rebatida. Legenda da foto: "Porta-malas de 1.310 litros basculando o terceiro banco ".
ExcluirP500<<
Anônimo 19/06/14 04:04
ExcluirA legenda é que estava errada, não a informação. Veja os volumes tanto na ficha técnica quanto no site de JAC (http://www.jacmotorsbrasil.com.br/modelo-t8). A legenda já foi corrigida, agradeço o alerta.
Pois é, na verdade fiquei na dúvida: havia película nos vidros? Olhando algumas fotos de "dentro pra fora" me pareceu que não, mas por fora estão bem escuros...
ResponderExcluirÉ o perigosíssimo "saco de lixo" nos vidros, sim. Para você ver como a película não interfere significativamente na capacidade de condução do motorista.. se você não tivesse perguntado sobre ela, eu nem teria me tocado.
ExcluirSeria bom se o Bob visse esse post. Os apedrejados "sacos de lixo" só intereferem se usados com transparência muito abaixo da permitida e/ou se utilizados no párabrisa.
Fora desses casos, é quase que completamente inofensivo, chegando ao ponto de passar despercebido, como no caso da van avaliada.
Bruno Hoelz
ExcluirHá película nos vidros laterais dianteiros; pára-brisa, não.. A JAC explicou que antes de passá-lo para nós o veículo estava engajado numa ação de marketing e se esqueceram de remover as películas dos dois vidros dianteiros, uma vez que sabem da nossa posição em relação a esse assunto. É mesmo incrível a que ponto chegaram as cabeças brasileiras, associar marketing a vidros com escurecimento ilegal.
Acho que ja vem assim escuro de fabrica.
ExcluirMelhor para o cliente: nao precisa se preocupar em por pelicula...
Anônimo 18/06/14 18:31
ExcluirÉ um grande engano achar que só vidros laterais escurecidos não atrapalham. Se estes são escuros e o pára-brisa não, a alternância de visão através deles e do pára-brisa, que se processa continuamente, fica prejudicada, uma vez que a resposta da pupila não é imediata. É por isso que os vidros da condução têm que ser iguais. Quanto a ver o post, vejo todos antes de serem publicados, é parte da minha rotina de trabalho no Ae.
"Não tem problema algum escurecer os vidros laterais. Quando for necessário olhar para os lados, basta abri-los"!
ExcluirSim, eu já vi gente fazendo isso e fiquei perplexo!
Essa categoria de minivans mais voltada a família,como é o caso da T8 é a que mais cresce aqui no Japão,carros grandes,com cinco metros,mas com espaço bem aproveitado internamente é de uso realmente muito prático,um ótimo carro para viagens e passeios de fim de semana,sem pressa é claro.
ResponderExcluirE a JAC copiou essa frente da mazda Biante.
ExcluirEsse carro pode ser dirigido com CNH categoria B? Se sim, esse já é um diferencial em relação às Sprinter, Ducato, etc
ResponderExcluirTambém tenho essa dúvida.
ExcluirAlexandre e Eduardo Alvim
ExcluirSim, carteira categoria B, possível para veículos de até 9 lugares, motorista incluído, e de peso bruto total até 3.500 kg. Esse peso na T8 está por volta de 3.100 kg (7 ocupantes = 490 kg mais 500 kg de carga).
Mesmo não tendo família grande sou doido por veículos que possam levar 6 ou mais adultos com conforto, dentro da categoria B! Gosto especialmente dos VW europeus que não temos. VW Multivan com motores Tsi e Tdi, câmbio manual ou DSG, e VW Sharan monovolume top que os hermanos argentinos têm disponível. Com o fim da kombi bem que poderíamos ter algo novo como a Multivan.
ExcluirRoberto Mazza
Saberia dizer se esse motor é da JAC ou da AVL?
ResponderExcluirJoão Carlos
ExcluirDa "casa", JAC mesmo.
Maravilha! Fico feliz por eles e triste por nós não termos uma grande fábrica nacional.
ExcluirCapacidade não falta, temos fábrica de Aviões (Embraer) e fábrica de motos (Dafra, que vem montando para BMW, Ducati e KTM além de ínumeras parceirias para adquirir teconologia, coisa que os coreanos fizeram). Falta quebrar o cartel. Gurgel? Era um sonhador, infelizmente muito passional.
ExcluirO Jacão de volta a Ae com novo preço. Pois é, o que dirá quem comprou com o preço antigo?
ResponderExcluirOutra pergunta a qual o post me instiga: qual a reação do mestre Josias Silveira diante de "No texto do tio Josias..."? kkkkk
Anônimo 18/06/14 21:11
ResponderExcluirQuem garante que quem já comprou pagou o preço cheio antigo? E desde quando um varejista não pode reduzir preço? É a coisa mais normal do mundo no comércio, de automóveis inclusive. Tio Josias? Nada mais carinhoso!
Sim, Bob, é louvável que tenham reduzido o preço. Nós talvez é que não estejamos acostumados com isso. E quem sabe também eles não resolvam ressarcir os primeiros compradores. Lembro que Henry Ford chegou a devolver valores a alguns compradores do Ford T, só não lembro detalhes.
ExcluirOutra coisa que me passou pela cabeça. A Mercedes-Benz lançou recentemente uma versão top da Sprinter. Será que não foi uma resposta ao T8. Pode não ter ligação, mas, a JAC saiu na frente. Não tenho dúvidas quanto a boa visão de mercado da JAC. Quanto ao tratamento carinho, havia entendido como uma brincadeira. Valeu!
Ah. se não me engano, a devolução feita por Henry Ford foi feita com base no lucro da Ford em determinado período. E ainda como consequência os preços do Model T baixaram. Eram outros tempos.
ResponderExcluirAnônimo 18/06/14 22:49
ExcluirE quem comprou um televisor de 42 pol. por R$ 2.000 e hoje está pouco acima de R$ 1 mil, não é o mesmo caso? O Ford modelo T só veio caindo de preço em todos os seus 19 anos de produção, coisa de 850 para 300 dólares.
Vi há pouco, na Web, que o episódio da devolução aos compradores do T, foi bem específico. O Sr. Ford havia prometido o reembolso caso a produção ultrapassasse os 300 mil veículos. Numero batido, promessa cumprida. Cinquenta dólares de volta ao bolso de cada comprador da safra Record. Coisas do gênio Henry Ford.
ResponderExcluirA analogia das TVs é pertinente, mas, como falei, não estamos acostumados a reposicionamentos tão breves. De toda forma, acho mesmo louvável a... digamos "quebra de paradigmas da JAC".
Quem pagou mais caro no lançamento, paciência. Quem tem pressa come crú. É o mesmo caso do ágio, paga quem quer. O New March está com ágio em algumas concessionárias, é só aguardar a euforia do lançamento passar que vendem a preço de tabela e quiça com desconto.
ResponderExcluirJá me vem a cabeça montar um motorhome...
ResponderExcluirOlha só, não tinha pensado no motorhome mas é uma ótima idéia.
ExcluirGeralmente são montados em reboques ou em Iveco Daily.
Essa arranca todos os bancos atrás e monta os móveis planejado, não fica tão espaçoso e não tem banheiro, mas já da para fazer uma viagem longa em duas pessoas.
Adorei esta jaca.
ResponderExcluirPra mim que tenho banda e toco bateria, com filho pequeno e com idéia no meu pequeno negócio, quero visitar uma CSS para ver de perto.
Pena que as jac da região fecharam, mesmo grupo que vendia subaru e agora Peugeot Strasbourg