O Automóvil Club Argentino, um dos mais
antigos do mundo, fundado em 11 de junho de 1904, comemorou esta semana 110 anos de existência e segue firme
no país vizinho, onde ocupa um espaço que em nosso país é preenchido em grande
parte pelas seguradoras de automóveis.
O imponente prédio do ACA na Av. del Libertador, 1850, em Buenos Aires |
Com uma sede
majestosa em uma das áreas mais valorizadas de Buenos Aires, o prédio da
entidade oferece não apenas serviços ao motorista comum como também uma ampla
biblioteca com ênfase em registros do automobilismo de competição e um
imponente museu. Nesta seção estão expostos desde modelos do século 19 até
vários dos carros de corrida usados por pilotos argentinos no Exterior e outros usados em provas nacionais com acesso livre ao público.
Exposição de carros de corrida no ACA |
Além de uma gestão baseada na prestação de
serviços o ACA consegue ainda hoje manter o apoio — institucional, é verdade — a
pilotos argentinos que tentam carreira internacional e também promove
competições clássicas e incentiva o esporte de maneira prática. Um desses
eventos é o Grande Prêmio Histórico da Argentina, que reúne mais de 230 carros
em suas edições menos concorridas. Um exemplo que bem poderia ser seguido entre nós…
WG
Verdade seja dita: 90% dos argentinos são Auto-entusiastas fervorosos ! ! ! ! !
ResponderExcluirConcordo. Eles, via de regra, não só apreciam veículos em geral, como também viagens rodoviárias. A estrutura para quem viaja em rodovias é excelente (para padrões do terceiro mundo) em quase todo o país, embora também esse setor esteja sofrendo com a crise econômica que eles estão atravessando. Quase todo o lugar tem o seu autódromo e mesmo onde a pista é de terra é bem-feita e geralmente tem junto uma pista de arrancada ("picada", como eles chamam). O ACA é praticamente uma "instituição nacional" e tem hotéis de viagem e postos de combustível da bandeira YPF espalhados por todo o país, com desconto e vantagens para sócios, como banheiro exclusivo e pagamento por cartão de crédito (que ninguém mais aceita por lá). Sem falar que lá eles usam gasolina de verdade, e não "etanolina"...
ExcluirÉ sempre bom saber como as coisas funcionam em outros lugares.
ResponderExcluirGostei da matéria.
Um abraço.
O Brasil precisa de algo assim.
ResponderExcluirAs entidades daqui não fazem mais do que emitir carteirinhas.