Novo MINI hatch 2-portas é apresentado na Fazenda Capuava, em Indaiatuba |
De 1959 até hoje são apenas quatro gerações do MINI, a segunda de 2001 (quando passou a ter o nome grafado em letras maiúsculas), a terceira de 2006 e a quarta, apresentada em novembro do ano passado na fábrica de Oxford, Inglaterra. As vendas começaram em 15 de março na Europa e o novo MINI hatch acaba de chegar ao Brasil. Será comercializado em três versões: MINI One 1,2 litro turbo de 3 cilindros (ainda sem preço definido, vendas só em novembro), Cooper de 1,5 litro turbo também de 3 cilindros (R$ 89.950), e Cooper S de 2 litros turbo de 4 cilindros com navegador (R$ 113.950), já nas concessionárias, e o mesmo Cooper S sem navegador (R$ 107.950), em agosto.
A nova geração, como é hábito na indústria, cresceu. Está 98 mm mais comprido, 26 mm mais largo e 12 mm mais alto, com entreixos 28 mm maior (2.495 mm). O tanque passou a 44 litros, aumento de 10%, e o porta-malas está 51 litros maior, acomodando 211 litros. Apesar das maiores dimensões, o novo MINI está 5 kg mais leve em média que o anterior.
As diferenças de medidas entre a 3ª geração e o novo MINI |
Como curiosidade, em relação ao primeiro MINI (Mini) as diferenças são enormes: mais 762 mm em comprimento, 178 em largura e 51 mm em altura, com mais 457 mm no entreeixos.
Esse novo continua de quatro lugares e o espaço no banco traseiro aumentou um pouco, mas não é o forte do carro. Aliás, a MINI acabou de lançar na Europa a versão hatch de quatro portas, mas ainda não há notícia se será importado; mas é provável que seja.
A maior mudança é a motorização totalmente nova nas três versões do novo modelo. Todos motores BMW "puros" — nada de projeto conjunto com a PSA Peugeot Citroën mais — e com os conhecidos recursos da marca como injeção direta, turbocompressor de dupla voluta (TwinPower Turbo), 4 válvulas por cilindro, duplo comando de válvulas com acionamento por corrente, variador de fase na admissão e escapamento (Double-Vanos) e abertura das válvulas de admissão variável (Valvetronic) que substitui a borboleta de aceleração.
Os motores são:
- MINI One:: 1.198 cm³ 3-cilindros turbo de 102 cv a 6.000 rpm e 18,3 m·kgf de 1.400 a 4.250 rpm
- MINI Cooper: 1.499 cm³, também 3-cilindros turbo, 136 cv a 6.000 rpm e 22,4 m·kgf de 1.250 a 4.500 rpm (23,4 m·kgf em overboost)
- MINI Cooper S: 1.998 cm³ 4-cilindros turbo, 192 cv a 6.000 rpm e 28,5 m·kgf de 1.250 a 4.750 rpm (30,6 m·kgf em overboost).
Veja as curvas de torque e potência dos três motores no final.
Para o Brasil os dois MINI Cooper só virão com câmbio automático epicíclico ZF de 6 marchas, que traz três modos de condução, Sport, Mid (padrão) e Green. No Sport mudam-se a carga dos amortecedores, os pontos de troca de marcha, a relação do acelerador e a assistência elétrica de direção, que diminui. O Green, visando menor consumo de combustível, atua no relação do acelerador, no funcionamento do ar-condicionado e, cada vez mais comum, ativa a função roda-livre. O MINI One tem câmbio manual Getrag de seis marchas.
Seletor de modo na base da alavanca seletora, fácil de usar |
Outra mudança radical é no interior, com o painel redesenhado, fugindo da disposição de velocímetro central — mas mantendo o jeito anterior com um grande mostrador que inclui um círculo externo de LED que dá informações por mudança de cor, por exemplo, rotação do motor — que passa para a coluna de direção, juntamente com o conta-giros, portanto acompanhando o volante na regulagem da sua altura.
A partida é por botão com chave presencial e o desliga/liga motor é de série. Seu interruptor fica bem no centro do console vertical, tendo à esqueda o do controle de estabilidade e tração.
Interruptor do desliga-liga motor, bem vísível |
Como anda
A experimentação na pista da Fazenda Capuava foi controlada, os carros saindo em grupos com um "carro de segurança" na frente, de modo que nesses casos o truque é ser o último carro da fila para poder "deixar a turma ir embora" e se poder explorar um pouco mais o carro que se está guiando — o oposto do que vivenciei ao andar na pista de teste da Porsche, em Weissach, em que para acompanhar o carro-líder foi preciso dirigir em ritmo de corrida. E no MINI, só duas voltas...
Primeiro saí com o Cooper e fiquei impressionado com o motor de 3 cilindros 1,5-litro, totalmente suave, sem denotar ter "um cilindro a menos". Achei que deveria haver árvore contra-rotativa de balanceamento, verifiquei com o pessoal técnico e me foi dito que não tem, mas o fato é que tem. Entregar torque máximo a 1.250 rpm só pode resultar numa elasticidade excepcional. Mesmo com o câmbio operado manualmente ao chegar a 6.500 rpm sobe marcha.. A fábrica informa aceleração 0-100 km/h em 7,8 segundos e 210 km/h de velocidade máxima.
O comportamento em curva, mantendo a tradição da marca, é primoroso. O carro que dirigi tinha pneus Hankook Ventus Prime 2 195/55R16W e me pareceram perfeitos. Não tem estepe, só kit de reparo e bomba de ar elétrica. A suspensão é McPherson na frente e multibraço atrás. Mesmo no modo MID já vai bem, no Sport só melhora. O carro é mesmo feito para se ter prazer de andar rápido e me pareceu ter rodar mais confortável que antes, mas só no uso é que se pode avaliar esse aspecto.
Agora, o Cooper S. Com quase 200 cv (192) a coisa muda de figura. O 0-a-100 km/h é em 6,8 segundos e atinge 235 km/h, realmente rápido. Os pneus eram Michelin Primacy 205/45R17W e resposta de direção e velocidade em curva são mesmo maiores. Trocando marchas manualmente, ao chegar a 6.500 rpm ocorre o corte limpo, não sobe marcha. Novamente, andando rápido o Cooper S está no seu elemento. É o seu caráter. Como no outro Cooper, o overboost é automático (no modo Sport), entra ao se acelerar a fundo. De 28,5 salta para 30,6 m·kgf, também sem aumento de potência. A fábrica informa Cx 0,28 para o Cooper S, um número apreciável.
Para o câmbio automático ZF, só elogios. A impressão nítida é que a turma dos epicíclicos correu atrás do sucesso dos robotizados de dupla embreagem e tratou de aprimorar os seus. Há algum tempo venho notando isso, começando pelo BMW Série 6 Gran Coupé que dirigi há exatos dois anos atrás na Sicília.
Os faróis são a LED alto e baixo, bem com os anéis de uso diurno à volta dos faróis principais, os faróis de neblina e os grupo ópticos traseiros (Cooper S) O ar-condicionado é de duas zonas, há projetor no pára-brisa (head up display).
Projetor de pára-brisa |
O novo MINI mantém o ar de exclusividade e agora ficou ainda melhor. É daqueles carros feitos para alegrar quem o dirige — quanto mais rápido, melhor.
BS
Curvas de torque e potência
MINI One
MINI Cooper
MINI Cooper S
(Atualizado em 10/06/14 às 13h30 e às 14h40)
(Atualizado em 15/06/14 às 13h30, correção de informação, motor de 3 cilindros tem árvore contra-rotativa de balanceamento, informação recebida nesta data)
Vale a observação, a 2a geração do mini é de 2001, não 2006.
ResponderExcluirCarlos Eduardo
ExcluirObservação correta. O que ocorreu foi que a MINI considera 2ª-geração o de 2006 e eu, a primeira, inicial, de 1959 (que é, de fato), daí o meu erro, que só percebi depois do seu comentário. Por isso alterei o título e o primeiro parágrafo, considerando este, de agora o MINI de 4ª geração. O de 2001 é indiscutível e tecnicamente a segunda geração do Mini, enquanto o primeiro continuou em produção mesmo depois de a BMW adquirir a marca em 1994, inclusive fabricando-o a partir de 1996 com o motor Tritec (fabricado no Paraná, hoje o Fiat E.torQ) até 2000. Marqueteiros às vezes complicam o que é tão simples... Agradeço sua útil intervenção, que acabou ajudando os leitores a terem história correta.
Carlos Eduardo
ExcluirFalei bobagem. O Mini de 1ª geração não chegou a ter motor Tritec, só a partir da 2ª.
Entre um carro ordinário de qualidade discreto e um carro ordinário de qualidade chamativo, eu ficaria com um chamativo, rsrsrsrsrs. Mas de lembrar que Golf, Focus, Civic e afins são mais baratos, mais discretos e contam com uma rede maior de lojas e oficinas, eu ficaria na dúvida. Creio que os Mini sejam para quem quer um segundo ou terceiro carro, ou até para quem tem grana de sobra pra torrar. Para os outros, que compram carro em parcelas ou pagam a vista chorando, convém mais o ordinário, de qualidade; e discreto (E melhor para revender).
ResponderExcluirRenan V.
Pensando na tocada esportiva, creio que nenhum desses se equipare ao Mini, nem mesmo o Golf.
ExcluirCoisa linda de carrinho.
ResponderExcluirNesse preço é brinquedo de boyzinho rico, criado no Danone !
Jorjão
Jorjao
ExcluirAte achei os precos razoaveis ( tratando-se do Brasil) e comparando com que se pede em carros como Coroll Altis , Ford Focus e etc.
Essa do Danone é das boas... Eu comi muito Danone qdo cranca , mas nao teria um Mini nao
hehehe
Mude essa postura, Jorjão.
ExcluirNão é só herdeiro que tem dinheiro, não. Eu nasci bem pobre, filho de vigilante, fui criado em uma favela da zona norte do Rio, Manguinhos - considerada uma das mais violentas da cidade.
Cinco anos após começar a trabalhar, tenho uma empresa que ano passado faturou 800 mil reais. Hoje tenho na garagem: Mercedes-Benz Classe C, Kia Mohave e MINI Cooper S Roadster. Não precisei ganhar do meu pai.
Pastor Thiago, há de se convir que ficar rico não é tão fácil assim. Que bom que deu certo para você, mas o normal é considerar-se bem sucedido quem tem uma aposentadoria confortável com saúde suficiente para desfrutar do dinheiro...
Excluir(em tempo: Reparou que você guardou na garagem o faturamento de um ano inteiro da sua empresa?)
Quanto ao MINI, realmente, para o Brasil é brinquedo de gente rica mesmo! Se fosse para ter um primeiro ou segundo carro, por esse valor, a pessoa procuraria e acharia opções menos divertidas, mas mais úteis no dia-a-dia.
Tenho certeza que vc fez por merecer essas conquistas, Thiago Magalhães. Mas não se considere a regra. Vc é uma exceção, especialmente em se tratando de enriquecer por meios lícitos.
ExcluirBoa, muta gente tem dinheiro porque trabalhou e mereceu e não porque nasceu bem. Essas pessoas também podem se dar ao luxo de ter um desses na garage (eu tenho, também - hehehe )
ExcluirThiago , (empresario bem sucedido)
ExcluirPor favor ... leve o Jorjão para dar uma volta no seu MINI conversível...
Ele tá aguado...
Jorjão , meu amigo.
ExcluirEu também não posso me dar ao luxo de ter um Mini.
Mas passa aqui em casa , vem comer um Danone
Abraço!
Thiago Magalhães
ExcluirMuito legal sua frota de carroes, irmão.... que benção
Acho demais esse MINI Cabriolet e se tivesse um o meu seria amarelo.
Estou também querendo abrir uma franquia de igreja aqui nos meus lados.
Na dúvida entro em contato
Braulio, também notei a relação "desequilibrada" entre o faturamento ANUAL do empresário e a sua vistosa frota. Vejo muito isso no Nordeste... o sujeito abre uma empresa numa sala alugada, ganha uma ou duas licitações e já compra um Hilux SW4. Desnecessário dizer que na primeira "marolinha" da economia, tudo vai por água baixo...
ExcluirMuita gente vem criticando as mudanças que a BMW vem fazendo nos Mini, principalmente porque está perdendo a sua identidade que consquistou nesses 60 anos. Mas como eu sou novo no hobby, eu não vejo isso como uma coisa ruim, pelo contrario, a cada dia se enche mais de tecnologia e fica mais bonito.
ResponderExcluirO painel melhorou, espaço, autonomia, motor e vários outros detalhes. Acho que só as 4 portas são desnecessarias.
Sou apaixonado por Mini, e sonho em um dia eu ter o meu.
Mas eu entendo que muitos prefiram o cooper "chaveirinho" que foi o que realmente fez o charme da marca, justamente foi o que me fez ter gosto por um Mini, mas infelizmente muita coisa muda com o passar dos anos.
Belo post amigo Bob,
ResponderExcluirRealmente a curva do motor do Mini é excepcional com torque máximo a 1250 rpm e potencia máxima a 6500 rpm. Haja elasticidade !!!!
Abraço
Parabéns pelo texto Bob Sharp,algumas vezes o autor deixa claro o C.T.(coeficiente de tesão) que o veiculo testado passa ao ser conduzido !
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirSabe o motivo de não adotarem a transmissão de 8 velocidades, pelo menos, no modelo mais caro?
Acredito que seria melhor ainda.
No mais, ótimo post, como sempre.
Sendo a transmissão da ZF, pode ser que o fabricante tenha recebido alguma condição contratual para que o modelo de nove marchas acabasse por ora ficando restrito aos modelos da Land Rover e da FCA (Fiat Chrysler Automobiles).
ExcluirMe refiro ao de 8 velocidades utilizado na maioria dos BMW's atuais, Anônimo.
ExcluirCom essa curva de torque e potência 6 marchas dão e sobram.
ExcluirNão me perguntem porque, mas o único Mini que realmente me fala alto ao coração é o One.
ResponderExcluirPor sinal, é uma versão pouco cogitada para testes... se vi uma ou duas avaliações dessa versão foi muito.
O one e o mais fraquinho da turma
ExcluirTalvez por isso nao seja tão requisitado para testes
Mas concordo com vc , por ter as rodas de aro menor e mais adequado a buraqueira nossa .
Duke, também gosto muito do Mini One, teria um facilmente. É um carrinho bem racional e interessante... aliás, o Shopping Ibirapuera sorteará dois (da geração anterior) no Dia dos Namorados.
ExcluirGrande Eurico!
ExcluirSeja bem-vindo!
O uma correção se me permite, Bob. No modo overboost a potência aumenta para a mesma rotação e carga. O que não aumenta é a potência máxima.
ResponderExcluirAbraço,
Marcos Alvarenga
ExcluirClaro, não é? Quando se fala em potência nesse contexto subtende-se a máxima.
Ao ver que esse carro tem 0,28 de Cx mesmo tendo uma forma não muito favorável à aerodinâmica (linhas quadradas, para-brisa mais em pé do que deitado), pergunto-me se o grupo BMW não andou estudando o que a Mercedes fez com o Bionic Concept. Observe-se que o Bionic tinha linhas inspiradas no peixe-cofre e, por isso, seu para-brisa era bem em pé, mas conseguia com essa inspiração um Cx de 0,19.
ResponderExcluirPelos poucos comentários, creio que essa geração não despertou paixões (aliás, acho esta geração a mais feia de todos os tempos... bem que poderiam deixar o Alex Issigonis em paz), apesar das indiscutíveis qualidades mecânicas. Passo!
ResponderExcluirAh vá !
ExcluirTambém não precisa chutar o balde!
Um MINI com quatro portas... Será que a Lifan poderia processar a BMW por plagiá-la?
ResponderExcluirCertamente que é um belo hatchback, mas desde o tamanho (que está mais para pequeno que para mini), passando pelo preço e até a troca de lugar do painel (que foi para o lugar certo, pelo menos), percebe-se que houve uma certa descaracterização do projeto original, permanecendo o prazer de dirigir, o que é bom.
Só não entendo o seguinte: Se a BMW queria apenas lançar um carro pequeno com tração dianteira e outra marca, por que comprar uma empresa? Por que não fazer como os japoneses e criar a própria marca, sem grilhões com o passado? Qual a vantagem de descaracterizar gradualmente o projeto genial e simples (ou simplesmente genial) que manteve-se por 42 anos na ativa, divertido, estável, econômico, minúsculo e barato? Mesmo que fosse para usar o nome, sem as características associadas a ele, o trabalho de construir a marca parece tão difícil quanto se começasse do zero...
Pega-se a aura de um nome, de uma marca e faz-se uma releitura.
ExcluirClaro criaram um produto de nicho , totalmente diferente do carro original
A própria VW fez issso (e muito bem feito) com o Fusca.
Eu gostei de ambos , mas realmente são muito caros e pouco práticos como carros de dia a dia...
De todos os Mini que já vi, o único que realmente me chamou a atenção foi o original, projetado pelo Alec Issigonis. Pequeno por fora, relativamente grande por dentro e, até onde sei, com um comportamento dinâmico muito bom. Já os atuais não me despertam o mínimo interesse. Podem ser muito bons dinâmica e mecanicamente, mas ainda prefiro Golf GTi, novo Fusca, Audi A3, BMW Série 1, Volvo V40 e Mercedes Classe A a qualquer Mini. E logo a Honda ressuscitará o Civic Si, com desempenho de sobra e bom espaço interno.
ExcluirAntônio do Sul
Eu , com 67mil Dilmas compraria um Golf 1.4tsi com cambio mecanico.
ResponderExcluirO Golf é bem mais pratico , manutenção mais barata e certamente tão esportivo e divertido quanto um MINI 1.5.
Porém.... não teria todo o charme e exclusividade que o Mini oferece.
Ótima escolha. Hoje, o Golf é um dos carros com boa relação custo-diversão, que poderia ser ainda melhor, se lhe retirassem as traquitanas eletrônicas que não são tão necessárias e ainda trazem um aumento do custo.
ExcluirQuanto ao charme, deixemos isso p/ as mulheres.
Antônio do Sul
Bob, saudações.
ResponderExcluirGosto muito do MINI, mas creio que sendo tão esportivo, o painel deveria priorizar o tocógrafo e não o velocímetro. Daria mais alma ao carro.
Abraço a todos.
Tenho a impressão, que esse velocímetro reflete muito a imagem do condutor ,ou de luminozidade , quando se olha diretamente.
ResponderExcluirPois verifico nas fotos, que o vidro do velocímetro é reto sem nenhuma inclinação; como um vidro de um simples relógio despertador caseiro.Confere essa minha dúvida?
Abraços,
Bob
ResponderExcluirFugindo do assunto, gostaria que o Sr. fizesse um tópico a respeito dos caminhões que mesmo carregando cargas leves ou nenhuma carga, andam se arrastando pelas rodovias e cidades como lesmas, como se tivessem a mente condicionada pra isso. Abraço.
Bob Sharp, estava lendo uma consulta técnica sua no BCWS (http://bestcars.uol.com.br/ct/gasolina2.htm) sobre gasolina pura, enfim, te pergunto: a gasolina pura para os motores ( BraZil) pode melhorar (mesmo que sensivelmente) o desempenho e/ou consumo ou pelo contrario diminui? Pode danificar o motor quando o combustível não tem nenhum antidetonante? E no caso da NAFTA, é um combustivel 'puro', tem aditivo, antidetonante?
ResponderExcluirSem criticas ao alcool ( sei que o Sr. não gosta, tbm não) , mesmo que hipoteticamente dizendo: pra qual finalidade tem-se o alcool em nossa gasolina?
att Lucas A. G
Lucas
ExcluirO álcool eleva a octanagem (poder antidetonante) da gasolina sem que seja preciso recorrer a aditivos como o éter metil-terciário butílico (MTBE) ou o chumbo tetraetila. Há outro efeito benéfico do álcool adicionado à gasolina, que é elevar o calor latente de vaporização da mistura ar-combustível e, na vaporização, abaixar a temperatura da carga admitida, elevando sua densidade, o que enseja pequeno ganho de potência. Isso quer dizer que entre duas gasolinas de mesma octanagem, uma sem álcool e outra com, esta proporciona um pouco mais de potência, coisa de 1 a 2%. Mas o álcool presente na gasolina cobra seu preço em maior consumo, sempre. Por que temos tanto álcool na nossa gasolina? Adivinhe: a quem interessa isso? À indústria sucroalcooleira, nada mais. Nafta é como chamam gasolina na Argentina, que tem as mesmas octanagens das nossas, porém com 7 a 8% de álcool apenas. Na Alemanha há gasolina super com 5% e 10% de álcool encontradas nos postos. Não existe mais sem álcool algum.
Se o teste drive para Jornalistas que vão FALAR DO CARRO E FORMAR OPINIÃO foi controlado, imagina dos pobres mortais...Vão deixar ligar e dar uma volta DENTRO da concessionária e OLHE LÁ.. Teste drive brasileiro, humpft, piada... Este MINI estava exposto anteontem lá no Aeroporto Santos Dumont. Entrei para ver se me cabia e não cabia nem na altura nem na largura do banco. Não tenho 1,90 metros completos. Definitivamente é um carro para baixinhos com ego inflado, algo, aliás, normal na classe. Não sei de onde MAXI. Mal projetado neste sentido.
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