Já notaram como policiamento de trânsito por essas bandas é coisa de moda? A bola da vez, aqui em São Paulo, é faixa de pedestre. Agora escolheram certas faixas onde haverá um agente de trânsito multando quem desrespeitar a preferência do pedestre. Ou seja, a fiscalização constante e eficaz, a que produz resultado em longo prazo, nem pensar. Deve ser porque não repercute nos meios de comunicação, não da Ibope, como se diz.
A Secretaria Municipal de Transportes, pela Companha de Engenharia de Tráfego, chegou a publicar na imprensa desenhos explicativos para os motoristas, dizendo o que devem fazer. Ora, isto é nada mais do que está publicado no Código de Trânsito desde 23 de setembro de 1997.
Mas, moda é moda, correto? Então vamos fazer campanha de segurança de pedestres, alguma cabeça "bolou"...
Sö que a "campanha" se restringe à região central (foto) e à Av. Paulista. Não soa como piada? Quer dizer então que no resto da cidade não precisa? Só nas áreas citadas é que ocorrem atropelamentos?
Já disse várias vezes aqui: policiamento é imprescindível e tem de ser constante. Não adianta só campanha, que sempre acaba esfriando. Lembram-se como começou intensa a fiscalização de motoristas alcoolizados?
A presença do policial, como eu via quando comecei a dirigir, é essencial. Por que acabou? Bem - também já disse aqui - a Constituição Federal de 1988 barrou a figura da polícia municipal Grande parte da fiscalização de trâsito aqui é feita por fiscais, e fiscal não a mesma força de policial.
Muito mais do que campanhas do gênero, tem de haver mudança na formação de motoristas. O instrutor de um centro de formação de condutores precisa ampliar sua atuação, passando também a ser educador (grande parte dos problemas é o aluno (a) não ter recebido a devida educação em casa). É mesmo um problema complexo. Dá para resolver, mas só com muita vontade e determinação, algo que visivelmente anda escasso naqueles que administram as cidades.
Boa parte dos atropelamentos nas faixas ocorre quando um veículo dobra uma esquina. Quando não há semáforo de travessia pela faixa o pedestre deve esperar dar verde para a via transversal. Mas o motorista que vem por ela e vai dobrar à direita não imagina ou não percebe que tem gente atravessando. Pronto, mais um registro de atropelamento. E no caso brasileiro há a agravante dos vidros escurecidos, que prejudicam a visibilidade lateral.
Como disse o cartunista francês Sempé, tout se complique...
BS
Será que só os autoentusiastas sabem que não se consegue dirigir com vidros pretos? E quanto ao pilotos malandros de SUV que dirigem deitados para "pegar as gatas"? Mal conseguem fazer uma curva, imagine desviar de um pedestre, em uma situação de emergência?
ResponderExcluirE dá-lhe multa... educação que é bom...
Ou, como disse outro, também francês: o Brasil não é um país de gente séria.
ResponderExcluirEu não acho que isto tem solução.
ResponderExcluirO pessoal hoje em dia parece sair "de fábrica" com o instinto pra fazer coisa errada atiçado.
Pra mudar isto, teríamos que implodir tudo e recomeçar do zero, ensinando e punindo severamente.
Severamente de verdade, nada de multas...tudo na base do chicote.
Também seria bom se os promotores dessas campanhas, ao dizerem "respeitar faixa", explicassem o que isso significa para o motorista e para o pedestre (acho que nem eu sei direito).
ResponderExcluirAqui na minha cidade mesmo, que é pequena, há certos cruzamentos em que, se "respeitar faixa" for esperar todos passarem, o motorista passaria, sem exagero, o dia inteiro esperando. Num desse puseram semáforo e eu achei bem melhor. Mas com esse pessoal neurótico e metido a "multi-tarefa" dirigindo fica difícil prestar atenção...
Vejam um pouco de "humor auto-entusiasta" sobre esse assunto aqui. :)
E a responsabilidade dos pedestres!? Eles não precisam aprender nada?
ResponderExcluirSe alguma coisa age como bicho, então bicho é! Pedestre deve ser tratado como um bicho selvagem...
Na cidade onde moro e também nas cidades da região, é comum um grande número de motoristas frequentar bares após o trabalho e depois se dirigirem às suas casas guiando. Parece tudo normal, como se a lei seca não existisse. Então eu pergunto: "Para quê mais leis?"
ResponderExcluirNa minha modesta opinião, essa tal de lei seca também é rigorosa ao extremo e por isso, estão corretos os responsáveis pela fiscalização que fazem vistas grossas, mas aí também mora o perigo. Sempre existem aqueles que cometem excessos. Então, cabe ao bom policial saber discernir e tomar as devidas atitudes somente em casos extremos e
penso que isso é ético, porque nem sempre as leis são corretas.
Quanto ao maior policiamento nas cidades, é óbvio de que todas as cidades necessitam desses serviços e inclusive, nas áreas centrais, o policiamento deveria ser feito a pé. Carro somente para reforço.
Na minha cidade tbm tem essas modas.... De vez em quando acontecem umas fiscalizações pra pegar quem tá sem cinto ou com alguma documentação irregular. Mas é somente isto. Certa vez passei por uma dessas e o cara a frente foi parado. Vi que ele estava sem cinto. O de trás era uma Pampa. Caindo aos pedaços! Sem brincadeira, se desmanchando!!! Não lhe fizeram nada. Estava de cinto!
ResponderExcluirAté parece que é só ausência de cinto que mata ou excesso de velocidade que causa acidentes. Seria bom alguém avisar as autoridades que pneu careca tbm causa acidentes e pode matar. Falta de manutenção em geral também. Película tbm. Xenon tbm. Ultrapassar em local proibido ou mesmo impróprio (visto que não é difícil encontrar curvas absolutamente sem visibilidade com a faixa pontilhada) também. Não ligar os faróis ao se ter a visibilidade diminuída tbm causa acidentes. Trafegar com tratores a beira de rodovias (digo metade do trator apenas) a noite sem qualquer sinalização e com velocidade muito inferior a dos carros tbm é perigosíssimo. Não manter distância do carro da frente tbm. Não sinalizar as manobras que se pretende fazer tbm. Não respeitar cruzamentos e sinais vermelhos tbm. Enfim, uma série de coisas que são tão ou mais perigosas que trafegar a 68 km/h ao invés dos 60 do local.
Mas, enfim, como dizem na minha cidade, de fortes raízes germânicas: "das ist net facil!!!!"
E faltou mencionar um detalhe, Bob.
ResponderExcluirA campanha é de mão única!
O dever de respeitar a lei só é lembrado aos motoristas.
Aos pedestres, só lhes cabem o direito de atravessar a faixa, não importa como ou quando.
Talvez essa campanha influencie engavetamentos. Com cada vez mais frequência vejo motoristas parando o carro em algumas avenidas pro pedestre passar.
ResponderExcluirUniblab, Uber,
ResponderExcluirConcordo com vocês, do jeito que foi feita a campanha o pedestre é sempre o correto, ora, como exemplificado pelo Bob no último parágrafo há várias esquinas da Av. Paulista que não pssuem semáforo, até antes da campanha se parava antes da faixa, os pedestres te viam, em algum momento de davam passagem. Depois da campanha acabou o diálogo e o bom senso, agora pedestre tem preferência e não te dão chance. Então em algum momento tem-se que avançar (mesmo com pedestres querendo atravessar) porque senão se passa minutos parados por lá e ainda arriscando a sua traseira no corredor de ônibus. Se ao invés do fiscal multando ele tivesse coordenando seria mais útil, não? Áh, é verdade, esta minha sugestão não gera arrecadação...
Aqui no Brasil, tudo é difícil, caro e pelas metades.
ResponderExcluirÔ país que está ficando difícil de se viver. A economia vai bem, o resto todo vai mal.
Acho que essa fiscalização vai ter efeito contrário. Em muitos lugares a faixa está em lugar errado e muitas delas estão bem apagadas. Deveria ter sinalização vertical para vermos com antecedência onde estão as faixas de pedestres.
ResponderExcluirAlém do problema óbvio de fiscalização de moda não funcionar, outro sério problema que vejo nessa nova campanha é não haver uma conscientização de todos, motoristas e pedestres.
ResponderExcluirExemplificando: por duas vezes eu parei antes de uma faixa de pedestres, numa avenida em frente à Fatec - Sorocaba (não há semáforo na faixa de pedestres), não sem antes me certificar de que não vinha ninguém atrás de meu carro, claro. Porém, enquanto eu estava parado na faixa da direita para um grupo atravessar, veio um carro pela esquerda e passou direto, sem parar. Ou seja, não basta quem é consciente respeitar a faixa de pedestres, é preciso que todos a respeitem. Para os pedestres, antes de iniciar a travessia, é preciso certificar-se de que não há risco de ser atropelado. E outra, nessa faixa de pedesters que citei, o correto seria haver uma passarela, dado o grande fluxo de carros e pessoas nos horários de pico.
Resumindo: como sempre, as coisas são feitas pela metade nesta terrinha...
Aliás, quando pedestre (freqüentemente parao o carro num ponto intermediário e faço vários compromissos a pé), acho mais seguro atravessar no meio do quarteirão do que na faixa, entre cruzamentos.
ResponderExcluirAlgum autoentusiasta de Brasília poderia comentar o que foi feito lá sobre faixas de pedestres e quais foram os resultados?
ResponderExcluirNão era mais fácil colocarem um semáforo onde o pedestre aperta o botão pra que ele peça passagem (e também instalar câmeras, já que o objetivo é arrecadar) ?
ResponderExcluirPelo menos isso fica ali por um tempo, diferente dos fiscais que depois das eleições de 2012 vão pra outro lugar.
Curioso como só o pedestre é a vítima, se o animal atravessar no meio da rua, à noite e com roupa escura, você, motorista assassino (se for Carrão, é um serial killer..) é o culpado.
Em NY foi implantada a lei corretamente. Pedestre só na faixa e quando o semáforo lhe diz que pode atravessar a rua, se fizer bobagem: multa.
Mas aqui se proibem os sacos plásticos em supermercados ao invés de ter uma coleta de lixo apropriada ou de se educar a população a jogar o lixo no lixo, deixa-se de prender bandidos pois a população carcerária é maior que a capacidade dos presídios ao invés de deixar a polícia matá-los ou então se investir em educação e qualidade de vida para que eles não entrem para o crime, e tantas outras imbecilidades inacreditáveis..
Aqui em Brasília é igualzinho. Existem Faixas em esquinas, pedestres que não respeitam o semáforo (acham que a pista é deles)
ResponderExcluirDe vez em quando também tem campanhas nas faixas, mas como não temos fiscal de trânsito aqui é no máximo um pobre coitado fantasiado de assassino do filme "Pânico"
No começo havia muitos acidentes (engavetamentos ou atropelamentos). Hoje quando saio a pé, sinto que cada vez menos os carros estão respeitando. As vezes vc tem que esperar 4,5,6 carros até que um resolva parar.
Isso acaba transferindo pro motorista. Eu por exemplo, também tenho parado cada vez menos justamente por medo de um desatento não ver e carimbar minha traseira.
A única conscientização feita ao pedestre que "pegou" em termos foi sinalizar a intenção de atravessar ("dar o sinal de vida) Mas muitos ainda simplesmente entram na faixa sem se certificar que todas as faixas de rolamento tem condição de parar.
Excelente Bob.
ResponderExcluirA fiscalização de trânsito deveria ser feita por quem tenha poder de polícia (como era antigamente), não um ente administrativo que só pode multar.
Quanto à formação dos motoristas: canso de ver instrutor ordenhando o volante, fora que a EPTC "pegou" um a 85 km/h numa via de 60 km/h aqui em Porto Alegre. Não é surpresa o trânsito ser ruim como é.
Parar na faixa: aqui é sinônimo de incomodação (ao menos uma buzinada se ouve).
Síntese: como sempre, Brasil, mudando para pior.
Perneta
ResponderExcluirPedestre é um bicho estranho isso sim...Estranho e muito abusado.Mesmo sabendo q num atropelamento é ele quem leva a pior tem uns que gostam de desfilar na frente dos carros, tipo te desafiando.
Um dia desses perco a guaiaca e faço igual ao pateta:
http://www.youtube.com/watch?v=tdFoHwHS05I
Essa história de fiscalização rigorosa apenas em uma parte da cidade parece se repetir em todo o Brasil. Aqui em BH não poderia ser diferente. Quanto mais longe da região central, menos se vê agentes do Batalhão de Trânsito da PM, da Guarda Municipal e da BHTrans. A única forma de fiscalização que está sendo ‘democraticamente’ distribuída é a eletrônica, com radares e detectores em cada esquina. As famigeradas lombadas (ou quebra-molas) também brotam da noite para o dia. Ontem mesmo passei direto sobre uma que tinha acabado de ser feita, fresquinha, sem nenhuma pintura, placa ou faixa de aviso. Detalhe: Já existia outra a menos de 50 metros. Tem empresa faturando alto por aí.... Nas demais regiões da cidade não faltam ruas e avenidas com a numeração completamente confusa, sem placas de identificação nas esquinas e com sinalização de trânsito deficiente. Sem falar nos carros abandonados, buraqueira tomando conta, conversões e estacionamentos proibidos, motoristas na contramão e veículos transitando em péssimo estado de conservação, especialmente caminhões de depósito de material de construção (os mesmos que perdem freio e invadem casas) e motos de entrega de gás, que não deveriam mais carregar três botijões na garupa. Essa é a receita para a tragédia em que se transformou nosso trânsito: Estado omisso e corrupto e população conivente e inerte.
ResponderExcluirA nossa querida Prefeitura de São Paulo está lotada de comediantes... Antes mesmo de ver a matéria no Blog, eu li sobre esta campanha no "Jornal do Ônibus", que é um informativo veiculado dentro do transporte público, porcamente COLADO no vidro... Quando li o título da "campanha", quase gorfei... "Mãozinha do Pedestre", ridículo! e ainda com os dizeres "Se vc quer atravessar, sinalize fazendo a mãozinha do pedestre", PQP!
ResponderExcluirA prefeitura nos trata como retardados... nem na época da pré-escola a professora nos tratava desta forma!
Além de que todas estas "medidas" não contribuem com nada, pelo contrário! Apenas mais uma maneira inútil de gastar nossos impostos... é lamentável!
Vontade de criar uma campanha para o Kassab e seus secretários: "Dedinho do pagador de impostos insatisfeito e indignado: Se vc está insatisfeito com seus governantes, quando vê-los em campanha(eleitoral ou de qualquer outra natureza) pelas ruas, mostre o dedo de meio para eles" _|_
E gastar dinheiro com sinalização decente e padronizada, nada. É um sufoco trafegar por vias desconhecidas a noite, devido a sinalização precária. As chances de acabar passando direto por uma alça de acesso, etc., são altas.
ResponderExcluirSe a grande massa for educada, os níveis de autuação baixarão. E como ficará a arrecadação com a "indústria de multas"?
ResponderExcluirÉ mais "fácil" criar esses programas idiotas "pra inglês ver" (Ou seria para brasileiro ver?) a fortalecer o que realmente deveria ser fortalecido como leis decentes, fiscalização efetiva e um pouco de lições de cidadania para os "Gersons", ogros e afins...
Aki nós paramos na faixa.
ResponderExcluirSimples assim...
A maioria da população brasileira, sejam pedestres ou motoristas, não tem familiaridade com os veículos motorizados e com o trânsito. Dirigir, ou atravessar uma rua, implica em calcular velocidades, escolher trajetória, prever mudanças de curso, acelerações, paradas etc. Estas atitudes são automáticas para uma condução correta e essenciais para evitar acidentes. 80 a 90% dos usuários da via pública nunca manejaram um automóvel ou são os primeiros em sua família a dispor de habilitação. Isso inclui os instrutores de auto-escola, os fiscais de trânsito e muitos engenheiros de tráfego. Estas pessoas tem enorme dificuldade para entender porque o pedestre é o principal responsável pelo atropelamento, porque limites de velocidade não evitam acidentes, porque carros deteriorados são mais perigosos que um Porsche etc. Diferente de outros países, o número de automotores aumentou muito rapidamente no Brasil. Antes que os brasileiros, em geral, se acostumem com essas máquinas há pouca chance de melhora na segurança de trânsito. AGB
ResponderExcluirA película é "culpada" por tanta coisa assim?
ResponderExcluirao Anônimo 23:07
ResponderExcluirNos vidros traseiros, tudo bem. O problema é a visibilidade dos vidros dianteiros. Eu acho que existem películas boas (alguém pode dar essa resposta, por favor), que dão charme e discrição ao carro sem prejudicar a visibilidade. Mas essas são raríssimas e (acho que são) caríssimas. A maioria das lojas de "Tuning e Som Automotivo" trabalham com produtos da pior qualidade imaginável. Resultado: perda significativa da visibilidade do motorista!
é impressionante a esquizofrenia presente nos comentários deste blogue! Então quer dizer que agora o pedestre é o culpado pelos atropelamentos!!?? Então quer dizer que em um ambiente caracterizado por enorme desigualde de poder (motorista vs pedestre) – no qual a maior parte do espaço público é privatizada pelos motoristas — é o pedestre o responsável pelos problemas de trânsito? Além de equivocada, esta retórica é no fundo fascista.
ResponderExcluirTeremos cidades melhores quando todos perceberem algo simples: a rua é do pedestre, o carro é o invasor.
Gabriel Fernandes
ResponderExcluirEis aí o porquê da abordagem dos problemas de trânsito ser muito mais produtiva nos países de Primeiro Mundo; lá tem-se a consciência de que motoristas e pedestres são praticamente as mesmas pessoas; aqui cabeças-de-bagre terceiro-mundistas como você dão à questão um viés de luta de classes - o motorista é sempre "burguês" e o pedestre "proletário". Nada poderia funcionar direito com essa abordagem porca poderia funcionar direiro.
Desculpem-me o final zoneado do meu último comentário. Tenho mania de "editar" meus comentários enquanto escrevo-os e às vezes palavras repetidas e erros de digitação acabam passando batido...
ResponderExcluirObviamente o MP deveria intervir neste caso, pois a Prefeitura acredita poder ignorar a Lei Federal, aplicando-a somente a determinadas regiões, enquanto tem a obrigação de apicá-la na cidade toda. Envie este questionamento à diversos jornais e ao CET, que ignora o fato, como sempre, com respostas padrão.
ResponderExcluirQUanto à campanha, vejo diversas faixas mal-posicionadas e que nem sequer tem luz - como atravessar à noite?
COmo sempre, demagogia - e multas... Até porque quem mais vejo desrespeitar faixa de pedestres são bicicletas e motos. Mas como os vilões são os carros, ninguém pode falar nada!
Uniblab, foi uma bela resposta a que deu para o paraquedista!
ResponderExcluirGabriel Fernandes
ResponderExcluirA questão é de mão dupla, ou seja, tanto pedestres quanto motoristas precisam aprender muito. Quanto antes, melhor.
Acho que vou colocar um fiscal aqui em Caxias do Sul (RS)! A falta de respeito à faixa nessa cidade chega a extremos! Aqui, qualquer coisa, até uma campanha fajuta dessas, ia ajudar alguma coisa.
ResponderExcluirGiovanniF.
em são paulo os pedestres são tratados como lixo. Sempre que há uma desigualdade de poder é necessário tratar desigualmente os desiguais: isto se chama justiça. Maiores as restrições ao tráfego de veículos motorizados particulares, melhor é para a cidade.
ResponderExcluirUniblab, não tem nada a ver com "luta de classes", a questão é física: o automóvel privatiza o espaço público. Motoristas se sentem donos das faixas de pedestres. As ruas são de todos. (o problema vai além: os melhoramentos urbanos costumam acontecer apenas em bairros ricos, obrigando os mais pobres a adquirirem os famigerados carros 1.0… Isto só mudará quando os veículos particulares caros forem sobretaxados).
E é claro que, depois desse discurso esquerdista todo, a solução do Gabriel tinha que ser a de aumentar impostos e taxas, aumentar ainda mais a já gigantesca intervenção do Estado na vida das pessoas e sua voracidade infinita por dinheiro...
ResponderExcluirhttp://www.ordemlivre.org/textos/1353
ResponderExcluiranônimo, você por acaso acha justo que uma única pessoa privatize cerca de seis metros quadrados da via PÚBLICA enquanto nos ônibus cerca de oito pessoas acotovelam-se por um mísero metro quadrado? Pense um pouco e perceba porque o laissez-faire é um desastre do ponto de vista urbano. As cidades simplesmente não se sustentam assim.
ResponderExcluirSim, eu acho justo. A via é pública e alguém dirigindo um SUV tem tanto direito quanto alguém dirigindo um carro popular. As cidades se sustentam muito bem assim no exterior. O problema aqui é falta de planejamento e de infraestrutura. Esquerdismo invejoso (perdão pela redundância) não é solução pra nada e é responsável, isso sim, por muito atraso.
ResponderExcluirJá vi que o problema maior não são os posts, e sim os comentários repetitivos e maçantes dos mesmos pseudo-anônimos e suas pseudo torcidas...
ResponderExcluirOs comentários foram corretos, nada de maçantes ou repetitivos.
ResponderExcluirUm automóvel a 30 km/h percorre 8 m/s. A essa velocidade o veículo necessita pelo menos 13 metros para parar (tempo de reação de 1 segundo = 8 m + aplicação do freio = 5 m). Se o pedestre interromper a trajetória do carro nesses 13 metros, ele será atropelado inevitavelmente. E isto em condições favoráveis: luz do dia, asfalto liso e seco, trânsito leve. Não é difícil imaginar o que ocorre a 60 km/h. A culpa é do motorista? Aliás, se uma pessoa atira-se do 10º andar, a culpa é do solo por ser muito duro? AGB
ResponderExcluirVmL
ResponderExcluirNão, o problema é quando o sujeito insiste em politizar todo e qualquer debate e, é claro, com picaretagem intelectual. Chega a ser engraçado mas têm hora que enjôa.
ass.: seu amigo anônimo
p.s.: esse é meu primeiro comentário aqui neste post
Por exemplo, o Gabriel Fernandes e seu discurso esquerdista sobre "privatização das vias" e contra os "ricos canalhas" e seus carros caros.
ResponderExcluirtoda questão urbanística é necessariamente política (política vem de PÓLIS, que significa CIDADE). TODA questão técnica referente à cidade é política, pois é na cidade que alguns poucos abusam de muitos.
ResponderExcluirAlém disso, só os idiotas consideram a política desnecessária (para os gregos, IDIOTA era aquele preocupado apenas com seus negócios pessoais)
Pois é caro amigo anônimo,
ResponderExcluirCom todo respeito ao dois, mas os comentários do Gabriel Fernandes e o Uniblabláblá devem ser descartados quando partem para a questão política.
Ambos são as faces (portanto opostas) de uma mesma moeda...
PS: Correu em Interlagos dia 20?
Alexandre, TODA questão urbanística é uma questão política. Mais uma vez: política vem de Pólis, e pólis significa cidade.
ResponderExcluirMais um dado: para cada R$ 1,00 gasto em transporte público, são gastos R$ 12,00 em incentivos e subsídios ao transporte individual. Se isto não é sinônimo de luta de classes, então eu estou rodeado de Alices.
VmL
ResponderExcluirNão, não fui. O tempo virou, choveu e fêz frio. Fiquei receoso em expor minha filha à essa loucura meteorológica e transformar um passeio em dor de cabeça. Fica para a próxima...
p.s.: Xiii!, acho que me entreguei.
Relaxa, eu estava com dois suspeitos de quem poderia ser, pela forma de escrever.
ResponderExcluirO de duas letras na inicial e o de três letras... Vc! Certo?
Luta de classes? Caramba, até aqui tem essa raça desgraçada dos comunistas! Vai pra Cuba se gosta tanto dessa maldição.
ResponderExcluirVmL
ResponderExcluirO de três letras.
Ok Mister F.
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