No dia 14 deste mês publiquei impressões ao dirigir da “peruona” JAC J6 – mais descrição do que impressões propriamente dito, pois o percurso foi bastante curto, coisa de 30 quilômetros. Agora foi diferente, fiz uma viagem São Paulo-Gavião Peixoto-Poços de Caldas-São Paulo, num total de 850 km, com subida e descida de serra. Deu para conhecer bem o novo chinês, no caso a versão Diamond de sete lugares.
A impressão deixada foi muito boa e confirma o que senti antes. Conforto de rodagem perfeito, indicativo de calibração acertada de molas, amortecedores e buchas, baixo nível de ruído na cabine, pouca sensibilidade a vento lateral (ventava muito nos dias 21 e 22, indicado pelas folhagens se curvando). Os bancos acomodam bem, não senti nenhum tipo de dor, especialmente lombar, embora pudesse haver mais apoio lateral. Mas o apoio do pé esquerdo é perfeito, com são os amplos espelhos externos, ambos convexos.
O escalonamento de marchas é adequado e o motor gira macio a 3.300 rpm em quinta a 120 km/h. Mas o corte de rotação a 6.000 rpm é cedo demais, o motor ainda tem claramente fôlego para seguir crescendo. A potência máxima de 136 cv ocorre a 5.500 rpm e poderia ir sem problema a 6.500 rpm dadas suas características construtivas e o curso dos pistões de 88 mm, o que significa velocidade média dos pistões de 19 metros por segundo, totalmente segura (motores atuais toleram até 20 m/s sem problema). É desconcertante estar numa ultrapassagem e ocorrer o corte quando menos se espera.
O corte é do tipo “sujo”, por corte de injeção, que prefiro por indicar claramente a situação, o motor fica como que falhando. É ao contrário do feito pela borboleta do acelerador eletrônico, o chamado corte “limpo”, em que a rotação simplesmente pára de subir. Esse tipo de corte pode ser perigoso para motoristas menos experientes.
O corte é do tipo “sujo”, por corte de injeção, que prefiro por indicar claramente a situação, o motor fica como que falhando. É ao contrário do feito pela borboleta do acelerador eletrônico, o chamado corte “limpo”, em que a rotação simplesmente pára de subir. Esse tipo de corte pode ser perigoso para motoristas menos experientes.
O comando de câmbio é preciso de seleção e os engates, de curso pequeno, são secos e positivos Não existe a famigerada trava contra engate involuntário da ré, que fica sob a quinta. A trava é interna, no seletor, e a ré só pode ser engrenada depois de a alavanca movimentar-se lateralmente no canal de seleção. Trava de alavanca só deve existir quando o canal de ré for isolado, como nos VW recentes.
Aceleração e retomadas estão longe de ser brilhantes e confirmam a impressão que tive antes, mas não afligem levando em consideração o tipo e propósito do veículo. Foi uma decisão correta do importador solicitar motorização 2-litros. Seria crítico com motor1,8-litro.
Outro problema, conforme citei no post anterior, é a falta de batente do pedal do acelerador e – constatado na viagem – o curso excessivo do acelerador, me lembrando bastante o Chevette nisso. Fica a sugestão para a JAC Motors no sentido de corrigir esses dois pontos, o que não representa nenhuma dificuldade para qualquer fabricante. E não alteraria o fácil punta-tacco.
Tenho por hábito nunca encher o tanque em postos de estrada (já tive problemas com gasolina adulterada, chega!), mas o consumo foi de aproximadamente 100 litros, o que dá 8,5 km/l com ar-condicionado a maior parte do tempo e andando sempre no limite da via. Está de acordo com o porte do carro, de 1.500 kg de peso em ordem de marcha e grande área frontal, cerca de 2,65 m², atenuado em parte pelo coeficiente de arrasto aerodinâmico 0,34. Na ida, até Gavião Peixoto, havia um passageiro comigo e dali a Poços de Caldas, mais um.
Na volta dei carona a um casal amigo que tinha muita bagagem. Bastou rebater o encosto dos bancos da terceira fileira para obter o espaço para acomodar tudo (a mala da esposa era bem grande). O marido, grande conhecedor de automóveis, ficou bem impressionado com o J6.
As qualidades aerodinâmicas se manifestam também pelo pouco ruído de vento ao baixar o vidro da minha porta, sinal de cuidado também com o desenho da carcaça do espelho. Outro ponto interessante é o limpador de pára-brisa, cuja palheta direita é muito menor do que a esquerda e ambas promovem varredura perfeita. A palheta menor significa menos resistência ao movimento e contribui para a freqüência bem rápida na segunda velocidade, como deve ser. E a alavanca de comando conta com indispensável função uma-varrida, que tenho visto ser suprimida em alguns carros por questão de custo.
Enfrentei momentos de chuva torrencial, de dia, e naquela situação foi reconfortante poder contar com as duas luzes traseiras de neblina, deixando o veículo mais visível no borrifo de água levantada.
As rodas e pneus eram os opcionais de 17 pol. (pneus 215/45R17W), proporcionando aderência para andar forte nas curvas mesmo que não seja um veículo previsto para esse tipo de uso, certamente ajudados pela boa suspensão independente nas quatro rodas. Pouca inclinação nas curvas, outro ponto positivo. E os freios são potentes e dissipam bem a velocidade.
Como eu já havia obsevado no J3 hatch, o J6 é mais um "chinês ocidental". Mas eu apreciaria não ter a película escurecedora nos vidros aplicada pelo importador...
BS
(Texto atualizado às 17h30, correção da medida dos pneus)
(Texto atualizado às 17h30, correção da medida dos pneus)
Acho que a J6 só peca numa coisa: preço. Poderia custar menos. De resto, mostra que o que resta aos chineses provar é pós-venda, em especial manutenção.
ResponderExcluirBob, desculpe, mas não acho correto acender luz de neblina em chuva justamente por causa do "borrifo de água levantada": a luz é mto forte e ofusca o motorista de trás, exatamente como ocorre se acender farol alto com neblina.
Eu certa vez peguei chuva pesada e o cara da frente estava com as lanternas de neblina acesas, tive que sair pois se perde a noção de espaço e distância, via apenas um enorme e ofuscante véu vermelho.
Abraços!
Não entendo essas rodas enormes, sem falar no índice de velocidade W dos pneus.
ResponderExcluirSem dúvida estes JACs estão um nível acima dos outros chineses, principalmente os Cherys. Mas um ponto ainda é a incógnita. Qualidade construtiva. Será que a carroceria vai aguentar anos de torção ? idem para encaixe e barulho das peças internas, bem como dos componentes da suspensão. É uma aposta alta, pelo valor cobrado. E se for um mico, o sujeito vai pagar 60 K na compra e dois anos depois, vai vender por 30 K.
ResponderExcluirCorsário Viajante
ResponderExcluirDesculpe, mas essa luz deve, sim, ser ligada quando houver borrifo d'água. A potência luminosa das lanternas traseiras, 5 watts, é insuficiente para serem vistas por detrás da nuvem de água. Sugiro rever seu conceito, pela sua própria segurança.
Fiz um TD ontem no J3 Turin. O carro não me agradou. Achei o freio borrachudo e o motor muito fraco para o porte o carro. Após 4000 rpm o motor parece ser suficiente. Abaixo disso o desempenho é sofrível na minha opinião. Acabamento de Celta, conforto de Celta e painel de nave espacial iluminado em azul. Os freios (testei o ABS) demoraram para responder quando solicitados de uma vez. Os marcianos trabalham direitinho para evitar que as rodas travem, mas, mais uma vez, não me agradou. De qualquer maneira, acredito que muitos carros nacionais estão a frente desses JAC. Tinha uma J6 na concessionária, mas não estava disponivel para TD.
ResponderExcluirBelo texto Bob !
ResponderExcluirSò uma dúvida, este pneu é mesmo 245 ?
Não é 205 ou 215 ?
Já ouvi dizer que usar um pneu com código de velocidade mais alto é recomendável para as nossas ruas e estradas perfeitamente conservadas, será que a JAC não colocou estes pneus por causa disso ?
Bob Sharp,
ResponderExcluirMeu carro não tem as lanternas traseiras de neblina, então de qualquer forma muda pouco para mim! Mas achei estranho pois quando aconteceu comigo me incomodou. Vai ver estava perto demais do cara da frente ou a chuva estava mto forte. Vou procurar observar de novo quando pegar chuva.
Abraço!
Evandro,
ResponderExcluirCertamente, 215/45R17W. Já corrigi no texto. Obrigado.
Corsário Viajante
ResponderExcluirUma explicação: só quando houver muita água na pista é que aumenta a segurança. Com chuva ou pista molhada normal, a maioria, ligar essas luzes não melhora em nada e só serve para incomodar quem está atrás.
Bob, porque o corte "sujo" é perigoso para motoristas menos experientes?!
ResponderExcluirabs
Eu achei que os JAC são carros com a mesma qualidade e mesmo preço de seus concorrentes aqui no Brasil. A única coisa que muda é que quem faz a propaganda deles é o Faustão.
ResponderExcluirBob
ResponderExcluirVocê acha que esses 500 rpm de folga são poucos? Então, o que você me diz de 300 rpm, de um certo motor Opel feito aqui no Brasil?
Bob;
ResponderExcluirInteressante essa questão do "corte" da injeção. Engraçado que eu sempre achei que corte limpo era somente nos motores de ciclo diesel.
Apenas uma questão: 8,5km/L não é meio muito para um veiculo a gasolina?
Um grande Abraço
Para mim, o problema não está no carro em si, em termos de engenharia do projeto: o negócio é que mesmo ele sendo bom na teoria, quanto tempo vai durar isto? É como disseram: a gente só vai saber da qualidade construtiva daqui uns anos, se não vai estar se desmanchando, cheio de problemas, fora a questão da manutenção, se não vão faltar peças, se terão preço razoável, se a marca vai se firmar ou ir embora e deixar todos na mão... Como já disse em resposta ao seu primeiro post, ainda vai demorar um bom tempo para eu ver em um Chinês a credibilidade e a confiabilidade que vejo em um Honda ou Toyota, por exemplo. E para mim, ainda tem aquele problema: me incomoda prestigiar um produto um país comunista, he, he!
ResponderExcluirMas 3 mil reais para uma caixa automática iria bem.
ResponderExcluirA chuva espessa, combinada com o borrifo dos pneus, se assemelha muito à neblina, portanto eu acredito que seja cabível o uso da lanterna traseira de neblina, sim.
ResponderExcluirA melhor marca de carro é carro novo, não é Bob?
ResponderExcluirAlém disto, meu telefone é Chinês, meu computador é Chinês, boa Parte de minhas roupas são Chinesas e por ai vai, mas elas, embora produzidas na China, tem por detrás garantias de uma marca de bilhões de dólares.
Isto para a maioria dos consumidores Brasileiros não tem sentido, mas para as pessoas de um mundo ao qual almejamos pertencer fazem sim.
Eu não teria preconceito algum em comprar um BMW ou Mercedes (isto para ir a um extremo, ao citar marcas “Premium” do mercado mundial) se eles fossem produzidos na china assim como não tenho problema com motos BMW de 650 que trocaram motores produzidos na Áustria por produzidos na China.
O problema começa quando marcas, hoje “sem valor” fazem e garantem seus produtos, eles contratam os melhores estúdios e os melhores centros de desenvolvimento do mundo (não importa onde estejam) para desenvolver seus produtos, então tecnicamente eles estão bem posicionados não há duvida, o que explica os bons resultados em testes e me remete a primeira frase acima.
O problema, para mim, começa quando estabeleço um paralelo com o que conheço de produtos Chineses na área de bens de capital.
Ai meu amigo ainda estou para ver um produto que realmente tenha um desempenho digno dos tradicionais, e menos que a indústria automobilística da China esteja muitos anos a frente das demais.
Espero que tenham entendido meu ponto, ele é fruto de minha experiência como empresário e engenheiro mecânico com alguns equipamentos Chineses que usei.
O uso ao qual os submeti é extremo, mas quem disse que carro também não tem um uso extremo? Quem disse que os equipamentos europeus e americanos que tive sucesso em usar também não o foram.
Acosta
Interessante o post. Parece ser um bom carro
ResponderExcluirPoderia ter computador de bordo, eu acho um item bem interessante. E o custo seria baixo para a fábrica.
Bob, esse consumo foi a 120 km/h?
Bob,
ResponderExcluirNeste caso o comando para ligar as luzes traseiras de neblina é separado e independente das luzes da dianteira?
As luzes de neblina dianteira estavam desligadas?
Durante à noite na mesma condição de chuva também indica o mesmo procedimento?
O corte de giro do motor não ocorre justamente nesta rotação, pois dali para cima não haveria uma queda considerável no rendimento, tendo em vista o pico de torque e de potência já terem ficado para tras?
Gostaria de ver o senhor avaliando o Cielo, de todos os chineses no mercado é o que mais me agradou.
ResponderExcluirAndré Andrews
Lí o comentário de Acosta das 19:39 e gostaria de dizer que tenho opinião similar. No mais, achei esse consumo um tanto elevado para as condições. O que vem a confirmar que esses motores da JAC fazem parte do grupo dos "beberrões", o que pra mim, é um defeito, ops, característica, bem pior que ter anel trava redundante no câmbio.
ResponderExcluirFVG
ResponderExcluirEssa faixa de 300 rpm entre pico de potência e corte é ridícula. Já comentei muito isso no tempo do Best Cars e numa matéria sobre o motor VHC na revista da SAE Brasil, onde também trabalho.
Leonardo Cardoso
ResponderExcluirO corte limpo é que é perigoso, não o sujo. No corte limpo o motorista menos experiente poderá não perceber o corte, o giro simplesmente pára de subir. Numa ultrapassagem ele poderá se ver em apuros. No sujo há logo o aviso que precisa subir marcha.
Bob muito bom texto. mas tenho uma ressalva não compraria um carro chines não pela durabilidade mas pela politica chinesa de concorrência deleal. Este produto tem espaço principalmente por causa da nossa industria que cobra "baratinho" pornossos carros
ResponderExcluirRafael
ResponderExcluirSim, os circuitos são separados e só liguei as luzes traseiras de neblina. Não havia necessidade de usar os faróis de neblina, mas o farol baixo estava ligado, naturalmente. Sim, mesma coisa à noite se for muita água. No caso do corte, considerar apenas potência, torque nào conta nesse caso. Todo motor tem uma sobreescala (over-range), que varia de motor para para motor quanto à queda de potência ser mais ou menos abrupta. Essa sobreesala pode ser usada com vantagem e com a experiência sabe-se até quanto se deve ir. No caso do J6, é nítida a percepção de que poderia ir a 6.500 rpm. A Volkswagen,no Jetta Highline, cuja potência máxima ocorre a 5.100 rpm, deixa o giro ir a 6.750 rpm, por exemplo.
Bob, que consumo alto! 8,5km/L com gasolina é muito ruim. Ainda mais num monofuel.
ResponderExcluirDaniel Shimomoto
ResponderExcluirO corte limpo no Ciclo Otto se tornou possível com o advento do acelerador elétrico comandado eletronicamente, em que o corte não é mais de injeção, mas de fechamento da borboleta. Consumo: foi global, incluindo uso dentro de Poços de Caldas, além de eu ter viajado a 127 km/h reais, indicado pelo Co-Piloto, que é um GPS sem mapa, e ter experimentado bastante a aceleração, uso rápido do veículo etc. Acredito que numa condução normal, indo até 120 km/h indicados, chegasse a 10 km/l. Num carro desse tipo é difícil obter mais, como expliquei no texto. Quanto mais com gasolina E25.
Mr. Car
ResponderExcluirA China é um comunocapitalismo...Eu, que sou bem vivido (69 anos em novembro), tive a mesma reação, a mesma desconfiança em relação aos produtos chineses quando se tratou de Japão e Coréia do Sul. Não vi, mas quando a Honda fez sua primeira saída do Japão para competir de motocicleta, no Grande Prêmio IV Centenário, em São Paulo, Interlagos, em 1954, provocou risos pela precariedade de construção. Quinze anos depois dominou o mercado de motos.
Acosta
ResponderExcluirEntendi perfeitamente o seu ponto. Lembro apenas que dar garantia de seis anos sem ter certeza da durabilidade do produto, é suicídio, e o empresário que assumiu a marca no Brasil, juntamente o fabricante lá na Chia, não parecem ser do tipo que querem ficar pouco tempo no negócio.
Freddy
ResponderExcluirConcordo, poderia ter computador de bordo sim. Como o meu amigo levou o Co-Piloto dele, eu tinha leitura de velocidade real, que era mantida a 127 km/h verdadeiros, que me permitia andar sem risco de multa. Poderia ir a 129 km/h, mas é bom deixar uma margem de segurança. A tolerância legal do equipamento de detecção de velocidade é 7% acima de 100 km/h, portanto 120 x 1,07 = 128,4, que é arredondado para cima, 129 km/h. O radar só dispara a 130 km/h verdadeiros.
Ilustre Sharp,
ExcluirPermita-me citar que os 7km/h ou 7%, o que for maior, na tolerância para excesso de velocidade, servem para "tolerar" o erro de leitura do painel (erro minimizado se for usado GPS, ok) mas ainda deve-se leva em conta o erro associado ao instrumento de medição.
Isto é, se por obra da aleatoriedade, um medidor de velocidade sair com um "erro fixo" e mais um "erro percentual" que resultem em um medição 2% acima do valor real (sendo estes erros inerentes a qualquer instrumento de medição) o motorista pode ser autuado mesmo rodando a, por exemplo 106km/h numa via cujo limite é 100km/h.
Calculando 106km/h * 1,02 (erro) = 108,12km/h de valor aferido, logo a tolerância de 7km/h foi extrapolada.
Observe então que, ainda que a velocidade real do veículo fosse de 106km/h o mesmo seria autuado mesmo estando de fato, dentro da velocidade permitida somada a tolerância.
Guilherme,
ExcluirA história é diferente da que você contou. Existe uma tolerância regulamentar para os medidores de velocidade imposta pelo Inmetro que é de 7 km/h até 100 km/h e de 7% acima. Elas não têm nada a ver com erro de velocímetro. Numa rodovia de limite 100 km/h só haverá autuação se o carro passar pelo instrumento a 108 km/h, porque 7% sobre 100 é 107 e 107 - 7 = 100, portanto o carro está no limite, não o ultrapassou. Já passando a 108 km/h, 108 - 7 = 101 km/h, o que enseja autuação que muitos não entendem, serem multados por estarem 1 km/h acima do limite. Mas tudo isso é velocidade verdadeira, daí a importância de cada um conhecer o erro do seu velocímetro ou então se basear no GPS, velocidade real. Inclusive, este serva para aferir o velocímetro do seu carro, saber qual o erro. Se, por exemplo, o velocímetro indicar 110 km/h e o GPS, 105 km/h, o velocímetro está indicando 4,76% a mais. Nesse caso pode-se ir a 107 * 1,0476 = 112 km/h sem a menor chance de ser autuado Por segurança, reduza-se o ritmo para 110 km/h no velocímetro.
André Andrews
ResponderExcluirTem post meu sobre o Cielo. de 27/5/10, http://autoentusiastas.blogspot.com/2010/05/o-chines-chegou.html
Caio Ferrari
ResponderExcluirLeia minha resposta ao comentário do Daniel Shimoto, em seguida ao seu comantário.
Gustavo Cristofolini
ResponderExcluirTudo é questão de expectativa e respeito integralmente a sua, embora discorde dos pontos negativos que você cita. Por acaso peguei um J3 Turin hoje e como está com quase 5.000 km, o motor já está bem assentado e me pareceu bem melhor que o do J3 que dirigi em março, empolgante até, considerando deslocar apenas 1.332 cm³. O motor é brilhante, ponto alto do chinês. E o freio tem o mesmo toque de qualquer outro carro. Podia ser problema do carro que você dirigiu. Há muitos anos, em 1996, um Ford Ka de teste deu falha total num dos circuitos de freio comigo, freando suave ao sair de um posto para ganhar a rua. Problemas acontecem.
Bob, anunciaram hoje :
ResponderExcluirGasolina E20 em 01/10/2011 e sem data para voltar a E25
Bob;
ResponderExcluirRelevante sua questão: Consumos baixos se dão com motores em rotações e velocidades constantes.
Neste caso faz todo o sentido os 8,5km/L, esticando, acelerando, testando de varias formas o motor sem se preocupar com consumo.
Ainda mais andando em Poços de Caldas onde a altitude faz a gente exigir mais do motor
Abraços!
Daniel
Como já dizem por ai nas rodas de conversa sobre carros, carro chines e coreano já recebeu o titulo de "pega trouxa".
ResponderExcluirQuero ver esses carros daqui a 3, 5 anos o que vai ser do pobre dono, como o I30 e Tucson que nem tem isso de vida aqui, carros de moda sem sentido, mais o valor de revende e manutenção realmente "superiores, em tudo" !
Eu prefiro um bom Focus ou um A3, Corolla, Civic, mesmo usados...
Vou repetir aqui o comentário que fiz em outro post,não consigo me esquecer de marcas como Lada,Mazda,Daewoo,Daihatsu,etc que no inicio das importações venderam milhares de carros por aqui e depois deixaram o pais largando os proprietários sem peças e sem assistencia técnica.O Daewoo Espero por exemplo era vendido completo pelo preço de um Vectra GLS básico. Hoje é possivel encontrar um Espero 1995 bem conservado por cerca de R$ 6.500,00 enquanto um Vectra do mesmo ano vale pelo menos R$ 11.500,00.E mesmo sendo quase metade do preço e melhor equipado não é fácil achar quem queira o Daewoo mesmo não tendo muitos problemas de falta de peças mecanicas pois usa quase tudo do Vectra.Por isso sou muito desconfiado em relação há essas marcas chinesas, talvez daqui a cinco ou seis anos quando elas já estiverem consolidadas no mercado se tornem uma opção pra mim.
ResponderExcluirAliás alguém poderia fazer um post sobre a triste história dos Daewoo Espero,Lanos,Prince,Super Sallon,Mazda Mx3,Mx5,MPV,626,Protege,Daihatsu Cuore,Térios,Feroza,Charade,Chrysler Stratus,Neon,e todos os Lada e a dura vida de seus proprietários quando precisam de uma peça ou manutenção especializada e do alto indice de desvalorização dos veiculos.
ResponderExcluirBob, imagino como você deve ter andado agora. rsrsrs
ResponderExcluirJustifica a marca. Concordo que se chegar a uns 10km/L na gasolina é adequado para o tamanho do carro e do motor.
Brasileiro tem memoria curta. Ninguém lembra que a Hyundai e Kia, por exemplo, já largou também seus clientes na mão, não só uma, mas algumas vezes ? Puro UP fabricado, realmente são marcas "pega trouxa", quando pesar pra elas, vão ali "comprar" uma coca cola e voltar daqui a 10 anos de novo, com carro super completos, melhores que todos os carros, do mundo.
ResponderExcluirBrasileiro não tem jeito mesmo não...Nasceu para ser enganado eternamente.
Me lembro bem que na época todos esses modelos que citei acima foram avaliados extensivamente pelas publicações especializadas e a maioria só teceu elogios rasgados aos forasteiros.Tenho certeza de que muita gente boa se decidiu pela compra de um deles levando em conta essas avaliações.Depois veio a amarga decepção e prejuizo.É claro que os jornalistas e as revistas da época não tinham como adivinhar o que aconteceria e nem responsabilidade nenhuma com o enorme prejuizo coletivo que tiveram os donos de todos esses modelos.Mas acho que seria muito prudente e até mesmo um serviço de utilidade pública relembrar esses fatos aqui pois tem gente que era muito nova na época e não tem como se lembrar dessa folia de montadoras extrangeiras que vinham aqui,vendiam seus produtos e depois ao menor sinal de desaquecimento do mercado faziam as malas e bye bye trouxas.Essas pessoas tem que ver o outro lado da moeda, ou do mercado, afinal todo mundo sabe quanto custa pra ganhar seu dinheiro e todo mundo quer investir ele da melhor maneira possivel e com o menor risco de perde-lo.
ResponderExcluirBob pq ainda se tem dificuldades das motadores de ter varios mapas de injeção para motorista selecionar , os avanços andam muito devagar nos carros, ultimanete só a bmw andou dando uma surra na concorrencia com os turbos de duplo estagio e eliminação do corpo de borboleta, vi isto em uma revista da sae. Vc que tem experiencia de a sua opnião. Vc é nosso Frtiz Indra!!!
ResponderExcluirBob, seis anos de garantia é um tempão, mas não nos esqueçamos de que existem condições para que esta garantia se aplique que são fazer as revisões nas oficinas da JAC, se existirem outras exigências como trocar o óleo nas concessionárias etc.
ResponderExcluirIsto é perfeitamente normal, mas considerando que ninguém faz isto esta garantia na prática será de 2 anos no máximo e eles sabem disto, podem dormir sossegados que muita gente vai engolir esta.
Outro detalhe, quem oferece garantia assim tem um corpo técnico pronto para contra argumentar uma eventual reclamação de garantia com uso inadequado e desgaste natural.
Lembro que, pelo menos em termos de maquinas pesadas, os Chineses não parecem ter uma estratégia de manter peças sobressalentes de seus produtos, afinal eles mudam muito (evoluem rapidamente se preferir) e manter estoques de reposição definitivamente ainda não esta dentro das prioridades deles, vide outras já estabelecidas a algum tempo que conseguem ser piores que as tradicionais que não são lá estas coisas também.
Acosta
Na esteira do que disse o Acosta, acho que esses prazos de garantia enormes sejam mais para compensar o investimento das concessionárias, a maioria franqueadas, se não me engano, de tal forma que elas ganhem na manutenção a diferença da menor margem na venda necessária para que esses importados que pagam 35% de imposto tenham preço competitivo em relação ao resto da concorrência "Lucro Brasil".
ResponderExcluirAí aparecem as verdadeiras histórias de horror, como revisões de rotina de Tucson ficarem um "barão" e meio ou mais, em alguns casos sem direito a "choro das pitangas" sob ameaça da respectiva revisão não ser carimbada no manual.
Ei Bob, favor não esquecer de desligar as luzes trazeiras de neblina qdo parar de chover, porque essa "luzinha" de "5 watts" atrapalha demais o pessoal que vem atrás, e tem muito "motorista" que não sabe o poder de ofuscamento dos tais "5 watts" mesmo à luz do dia, e nem onde fica o interruptor, ligando essa coisa e atrapalhando realmente quem vem atrás por quilometros e quilometros.
ResponderExcluirAs luzes de neblina traseiras são de 21W, como das do freio. As de 5W são as de posição, aquelas que ficam acesas direto a noite..
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirObrigado pela resposta, realmente parabéns pelo seu trabalho, é um orgulho ter uma resposta sua.
Você na condição também de piloto pode tirar uma dúvida que surgiu;
Quanto ao corte, em uma pista ou ultrapassagem, buscando desempenho mesmo sem preocupação com o consumo, é sempre melhor havendo pista e as condições adequadas,trocar a marcha no pico de potência ou explorar mais? Ná prática o que dá mais resultado efetivo? Entrar na zona vermelha e chegar o mais perto possivel sem o corte? ou isto depende de câmbio, diferencial e outras coisas?
Grato
Hoje fiz um test drive em uma. Achei muito bem acabado e bonito por dentro, tendo até fechamento de porta bem suave, mas não gostei muito da parte mecânica, pois o vidro de trás estava fazendo barulho, o motor cortou de forma inesperada em primeira a apenas 40km/h, andava pouco, muito menos que uma livina 1.6, em lombadas ardidas e em rebaixos de guias de calçadas a suspensão fez muito barulho, o pedal do freio é muito alto, obrigando a levantar o pé para freiar, e é só que me lembro, pois rodei muito pouco, embora fui privilegiado por ruas larguíssimas de pouquíssimo movimento e sem radar, possibilitando esticar a três primeiras marchas.
ResponderExcluirFiz o teste no shoping metrópole de SBC.
Bob, com toda aquela polêmica dos anônimos no primeiro post sobre a J6, minha pergunta acabou passando, mas vou repeti-la abaixo. Abraço.
ResponderExcluir"Eles comentaram sobre a classificação do lubrificante do motor, sua composição? Achei estranha essa periodicidade para troca, já que é um tanto reduzida para os padrões atuais.
Como funcionou o ABS? É daqueles que permite boa margem de modulação dos freios pelo motorista ou dos que 'se adiantam'?
E, como é classico em suas avaliações, o carro conta com bate-pé para o motorista?"
Esqueci de falar que a colunas dianteiras atrapalham a visão, e que o trambulador é o melhor que já usei, e que o freio é bom, mas que não desgruda a bunda do banco, e que o rádio tem um som muito bom,com bons graves, parecido com o do focus, e que o carro não tem nada de esquisito na dirigibilidade.
ResponderExcluirEssa JAC chegou mesmo para sacudir o mercado nacional. Vamos ver se o restante da turma pega no tranco e melhora a qualidade dos produtos locais.
ResponderExcluirPositivo o fato de haver opção por câmbio manual, pois a maioria dos importados dessa classe do J6 só vem com câmbio automático.
Road Runner
ResponderExcluirNesse caso da minivan JAC, não sei quem pagaria 60 "pau" pelo "privilégio" de ser cobaia, mas no mercado automobilístico brasileiro acontece de tudo...
O preço dela não me incomoda, já que o carro tem tantas qualidades e parece ser robusto. Paralelo ao ACOSTA, fico muito cabreiro em acontecer o que aconteceu com a Hyundai e com a Suzuki quando aportaram por aqui na abertura das importações...
ResponderExcluirFicaram uns 2 anos e caíram fora do mercado, deixando muita gente com carros (bons) novos na mão. Carros esses que tiveram uma enorme desvalorização.
Acho ótimo que os chineses, por enquanto apenas os da JAC, sejam ótimos pois forçarão aos nacionais a melhorarem a qualidade e reverem seus preços. Daqui uns 3 anos eu penso neles com mais carinho.
Carlos Galto
Olá a todos, adquiri o J6 em 31 de agosto deste ano, e sinto muito a falta de um computador de bordo! Bem, desde este dia até o presente momento, tem apresentado consumo exagerado (média de 7 km/l) na cidade (ainda não tive o prazer de meter o pé na estrada, logo o farei!), os freios ainda emitem som agudo do tipo de pastilhas gastas e a correia emite som como se estivesse gasta. Hoje, precisei acelerar o J6 e sofri corte de giro, achei estranho mas agora já comecei a entender o bicho! O J6 é um baita carro, mas bebe mais que o dono, e isso é perturbador visto as altas e especulações dos combustiveis. O pós venda é simplesmente terrível. Em comparação as outras marcas, o valor de R$60.000,00 não vale a pena, não para esse veículo.
ResponderExcluirJaimor W.
jaimor_sc@hotmail..com
Ah o J6 é bonitão. Não sei se eu compraria, mas é 2.0, tem espaço pra agrupar todo mundo da familia. EU gosto de viajar, e como tenho duas filhas, me chamou muito a atenção. E sabe q eu gostei dele? Ainda não dirigi, mas estou quase agendando um test drive para ver como funciona. Estou curioso, me parece bom...
ResponderExcluirLuis C.
Comprei um J-6,
ResponderExcluirO carro no geral é bom e estou satisfeito com o seu desempenho. Mas como todo projeto tem seus pontos de melhoria, eu diria que esse não foje a regra. Eu acredito que a projetista, tentando privilegiar a estética, fez a frente do carro longa e com a distancia do chão pequena, resultando no fato de que toda vez que se desce um meio fio a frente arrasta no chão.
Também quando você faz curvas bem fechadas em velocidade reduzida, a coluna com o retrovisor dificultam a visão do motorista.
Em baixo do acento do motorista existe uma fiação exposta que liga o alarme do cinto de segurança, parecendo arranjo de ultima hora.
Nesses itens tenho certeza que eles poderiam fazer melhor com muito pouco esforço tanto técnico quanto financeiro, trazendo muito mais satisfação aos proprietários.
Luiz Fernando C. Melo.
Comprei um J-6,
ResponderExcluirO carro no geral é bom e estou satisfeito com o seu desempenho. Mas como todo projeto tem seus pontos de melhoria, eu diria que esse não foje a regra. Eu acredito que a projetista, tentando privilegiar a estética, fez a frente do carro longa e com a distancia do chão pequena, resultando no fato de que toda vez que se desce um meio fio a frente arrasta no chão.
Também quando você faz curvas bem fechadas em velocidade reduzida, a coluna com o retrovisor dificultam a visão do motorista.
Em baixo do acento do motorista existe uma fiação exposta que liga o alarme do cinto de segurança, parecendo arranjo de ultima hora.
Nesses itens tenho certeza que eles poderiam fazer melhor com muito pouco esforço tanto técnico quanto financeiro, trazendo muito mais satisfação aos proprietários.
Luiz Fernando C. Melo.
olá galera...
ResponderExcluirComo bons brasileiros, lendo todos os comentários acima, percebo o quanto ainda somos preconceituosos e mal informados. Sou um feliz proprietário de um J6 2012 zero quilometro que adquiri em março de 2013, isto mesmo, aproveitei uma promoção da Jac para este modelo e comprei um j6 2012 por míseros 5o mil. Meu carro anterior era um c4 pallas e anterior ao c4, tinha uma zafira 2003. Comparando o J6 aos meus dois últimos carros, (c4 e zafira) posso lhes garantir que o j6 é imensuravelmente melhor, onde gostaria de destacar o conforto e dirigibilidade. O c4, embora tivesse muita tecnologia embarcada, deixava muito a desejar em conforto e principalmente espaço interno, pois é, pasmem, mas o c4 pallas só tem porta-malas, os passageiros do banco traeiro ficam com as pernas espremidas entre os bancos, enquanto que no j6 o espaço é espetacular, além dos três bancos da 2ª fileira serem individuais e com ajustes de profundidade e encostos com regulagem de posição, um show para quem viaja atrás. Sendo assim em relação ao c4, só sinto falto do seu desempenho que era fora um espetáculo, quando comparo o j6 com minha antiga zafira, também fico muito satisfeito com meu "chinezão", pois a posição de dirigir, o silencio do motor, os porta objetos e os comandos tudo a mão, dão um show na velha gerreira da GM. Para concluir, gostaria de deixar aqui um conselho aos mais preconceituosos... experimentem, pois tinha todas as dúvidas do mundo em relação a JAC e hoje sou um entusiasta da marca, o carro é realmente um show.
abçs...
Renato - SP