Já falamos antes do Fiat 500, foi em fevereiro de 2010, numa avaliação conjunta com o Paulo Keller, o Carlos Zilveti e o Felipe Bitu. Cinco meses depois foi a vez do 500 TwinAir de dois cilindros turbo, 875 cm³, que dirigi no campo de provas de Balocco, na Itália. Tratou-se de modelos fabricados na fábrica Fiat de Tychy, na Polônia, berço dos Cinquecento comercializados na Europa e que passaram a ser importados pela Fiat brasileira a partir de outubro de 2009 nas versões Sport e Lounge, quatro cilindros, 1,4 litro de aspiração natural, duplo comando e 16 válvulas, 100 cv/6.000 rpm. Custavam de R$ 63.380 a R$ 65.920 e os câmbios eram Dualogic de 5 marchas e manual de seis. O preço o deixava posicionado mais como nicho e as vendas sempre estiveram no nível médio de 100 unidades por mês, atingindo apenas 2.200 unidades em 23 meses. Mas o curso da história revelaria surpresas.
Em abril de 2009, em plena crise financeira mundial, a Fiat entrava de sócia na Chrysler americana com 20% de participação, com vistas a aumentá-la, e em maio último chegou ao controle, com 53,5% do capital da fabricante americana. A Chrysler tinha e tem uma atualizada fábrica em Toluca, México e, pronto, escancarava-se a porta para Turim voltar ao mercado americano (e canadense), de onde saíra há vinte anos, agora num ambiente de plena sinergia entre os italianos e os americanos.
Essa sinergia se chama Fiat Five Hundred, o número 500 no idioma de Shakespeare, já que Cinquecento não é lá muito fácil de pronunciar naquelas terras.
O 500 em produção na fábrica Chrysler em Toluca, México (goauto.com.au) |
É claro que, por ser fabricado no México, o Cinquecento poderia chegar ao Brasil isento do imposto de importação, por força do acordo de comércio bilateral entre os dois países. A Fiat, liderada por Sergio Marchionne não perdeu tempo e começou a planejar a produção do pequeno modelo em Toluca visando cobrir os dois hemisférios do continente americano. O 500, que veio ao mundo em julho de 2007, lançado com toda pompa e circunstância na cidade-sede da marca, Turim, parte para nova – e importante – fase de sua vida. Começou a ser vendido recentemente nos EUA, Canadá e México e agora chega ao Brasil. Depois seguirá para a Argentina e depois para os demais países da América Latina. Numa terceira etapa, para a China. Para o Brasil virão cinco versões, conforme o quadro abaixo:
Fiat 500 produção México | |||||
Resumo das versões para o Brasil | |||||
Cult | Cult Dualogic | Sport Air manual | Sport Air automático | Lounge Air | |
MOTOR | 1,4 EVO flex | MultiAir 1,4 16V gasolina | |||
CÂMBIO | Manual 5 marchas | Dualogic 5 marchas | Manual 5 marchas | Automático seqüencial 6 marchas | |
POTÊNCIA | 85 cv (G), 88 cv (E) a 5.750 rpm | 105 cv a 6.250 rpm | |||
TORQUE | 12,4 mkgf (G), 12,5 mkgf E) a 3.500 rpm | 13,6 mkgf a 3.850 rpm |
Para o Brasil
A gama Cinquecento para o nosso mercado, já modelo 2012, é ampla. São cinco versões:
- Cult e Cult Dualogic, ambas de 5 marchas, com motor 1,4-litro EVO 8-válvulas flex igual ao do novo Uno, 85/88 cv (gasolina/etanol). Custam R$ 39.990 e R$ 42.990, respectivamente, e trazem de série bolsas infláveis frontais, freio a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, ar-condicionado, computador de bordo, direção com assistência elétrica em dois modos, controles de estabilidade e tração, luzes de freio piscantes em freadas de emergência, faróis com regulagem elétrica do facho, ajuste de altura do banco do motorista, banco traseiro 50/50, função Sport (menos assistência de direção e alteração do mapeamento do motor e câmbio), imobilização automática para auxílio de partida em aclives, comando elétrico de abertura da portinhola do bocal do tanque e tampa traseira, rádio/CD MP3, rodas de alumínio 15-pol., espelhos/vidros/travas com acionamento elétrico, ajuste de altura do volante e pontos de fixação Isofix para bancos de crianças.
- Sport Air, manual de 5 marchas e automático de 6, com motor 1,4-litro 16-válvulas MultiAir a gasolina de 105 cv/6.250 rpm. Custam R$ 48.800 e R$ 52.800, respectivamente, e trazem de série, além dos itens do Cult, bancos revestidos parcialmente em couro, faróis de neblina, controlador automático de velocidade, rodas de alumínio 16-pol., bolsas infláveis laterais, volante revestido de couro com comandos de áudio.
- Lounge Air, mesmo motor 1,4-litro MultiAir do Sport Air, câmbio automático de 6 marchas, custa R$ 54.800, e traz de série, além da dotação de série do Sport Air, teto de vidro fixo. Mas as rodas são de 15 pol., sendo as de 16 pol. opcionais.
Há ainda a versão Prima Edizione, por R$ 50.450, série especial limitada a 500 unidades que é derivada da Sport Air, com câmbio manual de 5 marchas somente e que traz detalhes de acabamento exclusivos como carcaças dos retrovisores externos e defletor traseiro em preto brilhante, faixas laterais exclusivas com a inscrição “500”, rodas 16-pol. com pintura preta e a sigla “Prima Edizione” nas colunas centrais. Internamente, costuras vermelhas no volante, na coifa da alavanca de câmbio, logotipo “500” em vermelho nos tapetes e a sigla “Prima Edizione” nos encostos dos bancos dianteiros.. No painel, lado direito, o número de ordem do exemplar.
Quanto aos opcionais, áudio Bose Premium para a três versões, bancos de couro para a Sport Air e Lounge, o Blue&Me (operação baseada no Windows Mobile, operado por voz, Bluetooth e porta USB) para todas a versões, bolsa inflável de joelho (Sport Air/Lounge), retrovisor interno eletrocrômico (Sport Air/Lounge), sensor de estacionamento (Lounge), teto solar elétrico (todas) e cortina inflável (todas). O Cult pode vir com volante revestido de couro com comando de áudio.
A lista de opcionais é bem menor que a normalmente encontrada e se percebe que a dotação de itens de série é mesmo expressiva nas três versões.
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Evolução mecânica
Por ser previsto, também e principalmente, para o mercado americano, o 500 foi objeto de sensíveis alterações. A principal delas foi utilizar um transeixo com caixa automática “à moda antiga”, ou seja, epicicloidal com conversor de torque, encomendado à gigante japonesa Aisin, empresa da qual a Toyota é sócia. O consumidor americano aprecia esse tipo de câmbio automático e mesmo a Fiat Powertrain (ex-FPT) tendo em adiantado estado de desenvolvimento uma caixa robotizada de duas embreagens, a decisão de atender o mercado foi clara neste caso. Automático tradicional e assunto encerrado. Até o Honda Fit vendido nos EUA dispensou a CVT que tivemos na versão brasileira e tem na Europa com sete marchas virtuais. E nada de Dualogic lá também.
A caixa automática do 500 mexicano está no estado-da-arte da matéria, tendo operação manual seqüencial pela alavanca (para trás sobe/para frente reduz), padrão da marca até no Dualogic. As trocas são firmes e rápidas, embora a resposta à troca por fim de curso do acelerador ou seu movimento rápido seja um pouco mais lenta do que outras caixas do mesmo fornecedor. Em compensação traz recursos apreciáveis como quatro modos de operação - Eco, Sport, Winter (inverno, piso escorregadio) e Manual – conversor de torque com bloqueio em todas as marchas, redução automática nas freadas integrada ao ABS (para não reduzir nas freadas fortes, de maneira a não atrapalhar o trabalho dos “homenzinhos verdes” do ABS), adaptatividade ao modo de dirigir (aprendizado do estilo do motorista), sensor de rampa para evitar “caça” de marchas numa subida de serra, controle para não subir marchas quando em curva, e função de inibição de subir marcha ao se tirar o pé do acelerador rapidamente. E, muito importante, controle de neutro ao parar com marcha engatada, evitando consumo desnecessário de combustível. A redução final em sexta provê 3.000 rpm a 120 km/h.
O segundo destaque é o motor 1,4 Multiair. A atuação eletroidráulica da válvula de admissão tornou a unidade motriz realmente superlativa. Aparentemente, o ganho de apenas 5 cv sobre o motor “polonês” é pouco, mas o fato é que o ganho de potência ao longo de toda a faixa de funcionamento é notável. O que o motor “levanta” a partir das rotações mais baixas é capaz de agradar até os menos atentos. Enquanto que com câmbio automático não se perceba muito bem o jeito do motor, com o manual é outra história, e isso deu para notar bem isso durante o percurso feito numa distância de 35 quilômetros entre Miami e Miami Beach (EUA). A fábrica informa 183 km/h de velocidade final e aceleração 0-100 km/h em 10,2 segundos, com consumo de 1 litro para 13,7 km em ciclo urbano e de 1 litro para 17,5 km em ciclo rodoviário (números para nossa gasolina com etanol). Fosse o câmbio de seis marchas da versão polonesa, com sexta de economia, o resultado poderia ser ainda melhor, pois em quinta a 120 km/h são relativamente altas 3.600 rpm.
No gráfico ao lado vê-se como a curva de torque é plana e isso confere uma excepcional elasticidade ao motor. A subida de potência linear resultante torna o dirigir bastante agradável, têm-se potência farta em toda a faixa de funcionamento.
No gráfico ao lado vê-se como a curva de torque é plana e isso confere uma excepcional elasticidade ao motor. A subida de potência linear resultante torna o dirigir bastante agradável, têm-se potência farta em toda a faixa de funcionamento.
Na versão Cult Dualogic, o transeixo é italiano e difere um pouco do brasileiro, com trocas mais rápidas e menos “cabeçadas” em operação automática, embora ainda se façam notar. Os dados oficiais de desempenho são 170/172 km/h (gasolina/etanol) e 0-100 km/h em 12,2/11,8 segundos (idem), enquanto consumo fica em 1 litro para 14,3/17,9 km cidade/estrada (gasolina) e para 9,6/11, 8 km (etanol). Para uso de etanol o tanque de apenas 40 litros obrigará a idas mais freqüentes aos postos de combustíveis.
Outras modificações para o mercado americano (e que chegarão aqui) são os bancos dianteiros mais largos destinados a acomodar melhor a estatura e peso médio dos consumidores de lá, os obrigatórios refletores laterais nas quatro extremidades (aplicados nos arcos dos pára-lamas) e placas de poliuretano no interior das portas para maior absorção de energia nos impactos laterais. Mas continua o estepe mais fino, pneu de medida 135/80-14, da versão fabricada na Polônia.
Uma novidade, na esteira da onda mundial de poupar combustível, é o Eco:Drive, um aplicativo que analisa a forma de como o carro é dirigido nas suas rotas e converte todas as informações em gráficos simples. Estes vão analisar o desempenho, consumo de combustível, CO2 emitido e quanto o motorista poderá economizar se seguir as dicas que o sistema informará a partir da análise das rotas percorridas. O aplicativo é vinculado ao Blue&Me, que coleta os dados da rota de duas formas: por um pen drive inserido na porta USB ou por um smartphone conectado à porta USB do veículo.
Depois da aquisição das informações, elas poderão ser utilizadas no aparelho ou descarregadas no site Eco:Drive. O cliente terá inúmeras informações sobre a sua forma de dirigir com base nos seus próprios deslocamentos. Poderá também acompanhar o número total de quilômetros rodados, a quantidade de CO2 emitido e o dinheiro que está sendo economizado de acordo com o seu desempenho ao volante. Seus percursos poderão ser compartilhados nas redes sociais Twitter e Facebook.
Segundo o diretor de engenharia da Fiat brasileira, Claudio Demaria, a altura de rodagem do 500 mexicano é ligeiramente menor que a da versão antes importada, mais 10 mm em vez de 13 mm, tomando como base a versão vendida na Europa. Disse também que todos os parâmetros de calibração de suspensão foram revistos, conciliando ainda melhor conforto e estabilidade. Mas nossa avaliação final disso terá de ser feita aqui, pois o padrão de piso bem uniforme e traçado (muitas retas) típicos da região de Miami pouco tem a ver com as nossas lastimáveis condições, a começar pelos dejetos viários chamados lombadas.
A área de vendas da Fiat foi meio conservadora ao prever venda de 1.000 unidades por mês, contestado até pelo presidente Cledorvino Belini durante a apresentação técnica, que admite o dobro disso. De fato, com 560 concessionárias 1.000 por mês dá menos de duas unidades/mês por ponto de venda. A fábrica admitiu também que poderá haver alguma canibalização sobre o novo Uno e o Palio, o que é natural.
De todo modo, chega o mercado um interessante carro urbano - um “hatchback 2+2” - mas que dá para encarar uma estrada com galhardia, mesmo com o curto entreeixos de apenas 2.300 mm. Chega cercado de regalias, como no Linea e recentemente no Freemont, por meio do Clube L’único, que providenciará para o “sócio” ou "sócia", reservas em hotéis, restaurantes, shows, além do serviço de leva e traz, com reboque ou motorista qualificado, para uma concessionária quando precisar de revisões, manutenções de ordem geral, instalação de acessórios ou mesmo uma emergência qualquer.
Tudo leva a crer que com a fase mexicana, com preços mais baixos mas mantendo os atrativos da versão européia, o 500 poderá deixar de ser nicho.
Tudo leva a crer que com a fase mexicana, com preços mais baixos mas mantendo os atrativos da versão européia, o 500 poderá deixar de ser nicho.
BS
O autor viajou a Miami, EUA, palco da apresentação para imprensa e concessionários sul-americanos, a convite da Fiat.
(Atualizado em 30/8/11, 16h00. Correção do preço do Sport Air manual, é R$ 48.800 e não R$ 42.800; e faltava a lista de equipamentos, que foi colocada)
(Atualizado em 30/8/11, 16h00. Correção do preço do Sport Air manual, é R$ 48.800 e não R$ 42.800; e faltava a lista de equipamentos, que foi colocada)
A seguir, fichas técnicas e lista de equipamentos:
FICHA TÉCNICA NOVO FIAT 500 CULT | |
MOTOR | |
Posição | Transversal, dianteiro |
Número de cilindros | 4 |
Diâmetro x curso (mm) | 72 x 84 |
Cilindrada (cm³) | 1.368 |
Taxa de compressão | 12,35:1 |
Potência máxima (NBR 5484) cv/rpm | 85 (G), 88 (E)/5.750 |
Torque máximo (NBR 5484) mkgf/rpm | 12,4 (G). 12,5 (E)/3.500 |
Válvulas por cilindro | 2 |
Ccomando de válvulas | SOHC VVT admissão |
IGNIÇÃO | Magneti Marelli, eletrônica digital incorporada ao sistema de injeção |
ALIMENTAÇÃO | |
Combustível | Gasolina/etanol |
Injeção eletrônica | Magneti Marelli seqüencial |
TRANSMISSÃO | |
Câmbio manual/Dualogic | |
N° de marchas | 5 à frente e uma à ré |
Relações de transmissão | 1a. 3,909; 2a 2,158; 3a 1,480; 4a.1,121; 5a 0,897ré 3,818 |
Relação do diferencial | 4,071 |
Rodas motrizes | Dianteiras |
FREIOS | |
De serviço | Hidráulico, ABS |
Dianteiro | A disco ventilado ø 257 mm |
Traseiro | A disco ø 240 mm |
SUSPENSÃO | |
Dianteira | Independente, McPherson, braço triangular, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora |
Traseira | Eixo de torção, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora |
DIREÇÃO | |
Tipo | Pinhão e cremalheira, assistência elétrica |
Diâmetro mínimo de curva (m) | 9,1 |
RODAS E PNEUS | |
Rodas | Alumínio, 6J x 15 |
Pneus | 185/55R15 |
PESOS (kg) | |
Em ordem de marcha | 1.061 (Dualogic 1.066) |
Carga máxima | 320 |
DIMENSÕES EXTERNAS (mm) | |
Comprimento | 3.546 |
Largura | 1.627 |
Altura (vazio) | 1.502 |
Distância entre eixos | 2.300 |
Bitola dianteira/traseira | 1.411/1.407 |
Distância mínima do solo | 125 |
CAPACIDADES (L) | |
Compartimento de bagagem | 185/550 com banco rebatido |
Tanque de combustível | 40 |
DESEMPENHO | |
Velocidade máxima (km/h) | 170 (G), 172 (E) |
Aceleração 0-100 km/h (s) | 12,2 (G), 11,8 (E) |
CONSUMO (NBR 7024) | |
Ciclo urbano (km/l) | 14,3 (G), 9,6 (E) |
Ciclo estrada (km/l) | 17,9 (G), 11,8 (E) |
GARANTIA E MANUTENÇÃO | |
Garantia (anos) | 2 |
Revisões (km) | 15.000 |
Troca de óleo do motor (km) | 15.000 |
FICHA TÉCNICA NOVO FIAT 500 SPORT AIR | |
MOTOR | |
Posição | Transversal, dianteiro |
Número de cilindros | 4 |
Diâmetro x curso (mm) | 72 x 84 |
Cilindrada (cm³) | 1.368 |
Taxa de compressão | 10,8:1 |
Potência máxima (NBR 5484) cv/rpm | 105 / 6..250 |
Torque máximo (NBR 5484) mkgf/rpm | 13,6 / 3.850 |
Válvulas por cilindro | 4 |
Ccomando de válvulas | SOHC MultiAir na admissão |
IGNIÇÃO | Magneti Marelli, eletrônica digital incorporada ao sistema de injeção |
ALIMENTAÇÃO | |
Combustível | Gasolina |
Injeção eletrônica | Magneti Marelli seqüencial |
TRANSMISSÃO | |
Câmbio manual/automático | |
N° de marchas | 5 frente, 1 ré / 6 frente, 1 ré |
Relações de transmissão | 1a. 3,909; 2a 2,158; 3a 1,480; 4a.1,121; 5a 0,897; ré 3,818 / 1a 4,044; 2a 2,371; 3a 1,556; 4a 1,159; 5a 0,852; 6a 0,672; ré 3,193 |
Relação do diferencial | 4,071 / 4,103 |
Rodas motrizes | Dianteiras |
FREIOS | |
De serviço | Hidráulico, ABS |
Dianteiro | A disco ventilado ø 257 mm |
Traseiro | A disco ø 240 mm |
SUSPENSÃO | |
Dianteira | Independente, McPherson, braço triangular, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora |
Traseira | Eixo de torção, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora |
DIREÇÃO | |
Tipo | Pinhão e cremalheira, assistência elétrica |
Diâmetro mínimo de curva (m) | 9,1 |
RODAS E PNEUS | |
Rodas | Alumínio, 6,5J x 16 |
Pneus | 195/45R16 |
PESOS (kg) | |
Em ordem de marcha | 1.090 (man.), 1.122 (autom.) |
Carga máxima | 320 |
DIMENSÕES EXTERNAS (mm) | |
Comprimento | 3.546 |
Largura | 1.627 |
Altura (vazio) | 1.502 |
Distância entre eixos | 2.300 |
Bitola dianteira/traseira | 1.411/1.407 |
Distância mínima do solo | 125 |
CAPACIDADES (L) | |
Compartimento de bagagem | 185/550 com banco rebatido |
Tanque de combustível | 40 |
DESEMPENHO | |
Velocidade máxima (km/h) | 183 ( man.), 179 (autom.) |
Aceler. 0-100 km/h (s) | 10,2 (man.), 12,3 (autom.) |
CONSUMO (NBR 7024) | |
Ciclo urbano (km/l) | 13,7 (man.), 12,3 (autom.) |
Ciclo estrada (km/l) | 17,5 (man.), 16,5 (autom.) |
GARANTIA E MANUTENÇÃO | |
Garantia (anos) | 2 |
Revisões (km) | 15.000 |
Troca de óleo do motor (km) | 15.000 |
FICHA TÉCNICA NOVO FIAT 500 LOUNGE AIR | |
MOTOR | |
Posição | Transversal, dianteiro |
Número de cilindros | 4 |
Diâmetro x curso (mm) | 72 x 84 |
Cilindrada (cm³) | 1.368 |
Taxa de compressão | 10,8:1 |
Potência máxima (NBR 5484) cv/rpm | 105 / 6..250 |
Torque máximo (NBR 5484) mkgf/rpm | 13,6 / 3.850 |
Válvulas por cilindro | 4 |
Ccomando de válvulas | SOHC MultiAir na admissão |
IGNIÇÃO | Magneti Marelli, eletrônica digital incorporada ao sistema de injeção |
ALIMENTAÇÃO | |
Combustível | Gasolina |
Injeção eletrônica | Magneti Marelli seqüencial |
TRANSMISSÃO | |
Câmbio automático | |
N° de marchas | 6 frente, 1 ré |
Relações de transmissão | 1a 4,044; 2a 2,371; 3a 1,556; 4a 1,159; 5a 0,852; 6a 0,672; ré 3,193 |
Relação do diferencial | 4,103 |
Rodas motrizes | Dianteiras |
FREIOS | |
De serviço | Hidráulico, ABS |
Dianteiro | A disco ventilado ø 257 mm |
Traseiro | A disco ø 240 mm |
SUSPENSÃO | |
Dianteira | Independente, McPherson, braço triangular, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora |
Traseira | Eixo de torção, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora |
DIREÇÃO | |
Tipo | Pinhão e cremalheira, assistência elétrica |
Diâmetro mínimo de curva (m) | 9,1 |
RODAS E PNEUS | |
Rodas | Alumínio, 6J x 15 |
Pneus | 185/55r15 |
PESOS (kg) | |
Em ordem de marcha | 1.136 |
Carga máxima | 320 |
DIMENSÕES EXTERNAS (mm) | |
Comprimento | 3.546 |
Largura | 1.627 |
Altura (vazio) | 1.502 |
Distância entre eixos | 2.300 |
Bitola dianteira/traseira | 1.411/1.407 |
Distância mínima do solo | 125 |
CAPACIDADES (L) | |
Compartimento de bagagem | 185/550 com banco rebatido |
Tanque de combustível | 40 |
DESEMPENHO | |
Velocidade máxima (km/h) | 179 |
Aceler. 0-100 km/h (s) | 12,6 |
CONSUMO (NBR 7024) | |
Ciclo urbano (km/l) | 12,3 |
Ciclo estrada (km/l) | 16,5 |
GARANTIA E MANUTENÇÃO | |
Garantia (anos) | 2 |
Revisões (km) | 15.000 |
Troca de óleo do motor (km) | 15.000 |
EQUIPAMENTOS NOVO FIAT 500 | ||||
CULT MANUAL E DUALOGIC | SPORT AIR MANUAL E AUTOMÁTICO | LOUNGE AIR AUTOMÁTICO | ||
ABS + EBD | S | S | S | |
Ar-condicionado | S | S | S | |
Ar-condicionado automático digital | - | O | O | |
Áudio Bose® Premium | O | O | O | |
Auxilio de arrancada em subidas | S | S | S | |
Banco do motorista com regulagem de altura | S | S | S | |
Banco traseiro bipartido 50/50 | S | S | S | |
Bancos revestidos parcialmente em couro | - | S | - | |
Bancos revestidos totalmente em couro | - | O | O | |
Blue&Me (sistema baseado no Windows Mobile, operado por voz, com porta USB e viva-voz Bluetooth | O | O | O | |
Bolsa inflável de joelho | - | O | O | |
Bolsa inflável dupla | S | S | S | |
Bolsa inflável lateral | - | S | S | |
Chave-canivete com Telecomando para abertura e fechamento das portas | S | S | S | |
Comando elétrico para abertura da tampa de combustível e do porta-malas | S | S | S | |
Computador de bordo | S | S | S | |
Controle automático de velocidade | O | S | S | |
Controle de estabilidade | S | S | S | |
Controle de tração | S | S | S | |
Cortina inflável | - | O | O | |
Descansa-braço central dianteiro | - | S | S | |
Desembaçador dos vidros traseiros | S | S | S | |
Direção com assistência elétrica Dual Drive | S | S | S | |
Estepe em roda pequena (Routino) | S | S | S | |
Faróis com regulagem elétrica de altura | S | S | S | |
Faróis de neblina | - | S | S | |
Função Sport | S | S | S | |
Isofix - predisposição para encaixe de banco infantil nos bancos traseiros | S | S | S | |
Limpador e lavador do vidro traseiro | S | S | S | |
Luz de freio piscante em frenagem de emergência | S | S | S | |
My Car | S | S | S | |
Porta-objetos sob o banco do passageiro (incompatível com pacote áudio Bose premium) | S | S | S | |
Rádio/CD MP3 | S | S | S | |
Retrovisor interno eletrocrômico | - | O | O | |
Retrovisores externos elétricos | S | S | S | |
Rodas de alumínio aro 15 pol. | S | - | S | |
Rodas de alumínio aro 16 pol. | - | S | O | |
Sensor de estacionamento | - | - | O | |
Teto em vidro fixo | - | - | S | |
Teto solar elétrico (Sky Window) | O | O | O | |
Vidros elétricos + travas elétricas | S | S | S | |
Volante com regulagem de altura | S | S | S | |
Volante em couro com comandos do rádio | O | S | S |
Enquanto não vem o dupla embreagem, a Fiat deveria usar em seus carros (pelo menos em Punto, e sobretudo Linea e Bravo) essa caixa automática convencional.
ResponderExcluirEmbora o Dualogic vá bem com S e operação manual, em modo automático é ruim, não só pelas "cabeçadas", mas por não ter lógica de troca alguma. E convenhamos, quem compra carro de dois pedais o usa no Auto, não faz o menor sentido ficar trocando de marchas.
Não tem sentido dizer que não tem sentido. Depende da pessoa. Acho que faz mais sentido dizer que estatisticamente é bem maior o número de pessoas que compram carro de dois pedais e usam no auto. Pode ser uma minoria pequena, mas ela existe, e eu faço parte dela, rss. Não tenho vontade de ter um totalmente automático, acho chato dirigir sem fazer nada, ou seja, não trocar de marcha, mas acho chato também ainda continuar usando embreagem. O dualogic é o meio termo pra quem quer apenas se librar do pedal da embreagem, mas gosta de trocar de marcha, gosta de ter o controle de qual marcha usar em cada momento, e ao mesmo tempo não quer perder desempenho por causa do conversor de torque do totalmente automático. Concluindo: Existe sim sentido em comprar dualogic e ficar trocando de marcha, acabei de descrevê-lo. Agora, se 95% das pessoas compram dualogic e usam no auto e 5% gostam de trocar de marcha, aí já é outra história, cada um é cada um. A pessoa dirigindo do jeito que ela mais gosta é o que importa. Eu encontrei no dualogic o jeito que eu mais gosto de dirigir. Tenho um palio 1.6 dualogic com troca de marcha no volante, e só uso assim, e gosto muito, não tenho a menor vontade de ter um totalmente automático, é muito divertido dirigir trocando de marcha no volante, e por isso também não tenho vontade de voltar para o pedal da embreagem.
ExcluirA pedra no sapato da Fiat será o Kia Picanto, que já desembarcou e promete incomodar bastante.
ResponderExcluirA Fiat diz que o 500 Cult faz 14,3 na cidade com gasolina e 9,6 km/l com álcool na mesma situação. Na estrada, os números ficam respectivamente em 17,9 km/l e 11,8 km/l. Para o Multiair, os números são de 13,7/17,5 (manual) e 12,3/16,5 (automático). Tenho altas dúvidas de que o Cult vá conseguir esses números em uso real, pois flex gera mais beberronice em ambos os usos. Por isso, não duvidarei que o Multiair na prática vá ser mais econômico, não só por ser monocombustível como também o sistema Multiair permitir mais variações que favoreçam a economia de combustível.
ResponderExcluirSurpreendi-me com a baixa altura livre do solo. 12,5 cm é baixo até mesmo para carro de Primeiro Mundo e não me surpreenderia que o 500 raspasse a frente em valetas e saídas de garagem americanas e europeias. É algo a se pensar bem, bem como seria uma boa verificar se os órgãos mecânicos estão bem protegidos (se o cárter do motor está montado em uma altura que o deixe longe da "linha de tiro", bem como com um bom protetor, e o cano de escapamento montado bem próximo do assoalho, ainda mais que nesse último caso é extremamente normal que a parte inferior fique em altura abaixo da do assoalho).
Clésio Luiz
ResponderExcluirAcho que só se o Picanto tiver algum atributo irresistível na manga. Com esses preços (e se bobear, algum deconto para CNPJ) e esse motor 1.4 "Só Gasola", o 500 deve humilhar o Picanto 1000 "Frex" em todos os sentidos.
Anônimo 28/2 18:12
ResponderExcluirEssa distância do solo é com carga máxima. E os consumos são normatizados, no mundo real sempre é maior. Nos EUA, a Agência de Proteção Ambiental (EPA), que mede e informa os consumos, está trabalhando na mudança da norma lá, de maneira a se aproximar mais do que os motoristas obtêm.
Clésio Luiz
ResponderExcluirDiscordo, são carros completamente diferentes, fora que motores de 4 cilindros são mais agradáveis que os de 3.
É um belo carro, com um ótimo preço.
ResponderExcluirInfelizmente ainda tem pecha de "carro de mulher" (pra não dizer outra coisa).
Anônimo 28/8 18:29
ResponderExcluirQuem faz o carro é quem o dirige, não o contrário, concorda?
Eu concordo. Mesmo sabendo que é taxado como carro de mulher ou até de viado, não me importo. Comprei um 500 Sport air AT e estou muito satisfeito.
ExcluirConcordo. Essa coisa de carro de mulher e viado é preconceito só porque ele é pequeno, tem farol redondo, a maioria dos que são mostrados em sites são vermelho e bege, etc... Quando se diz "o 500 tem jeito feminino", acho que a pessoa está se deixando levar pela opinião da maioria, dos OUTROS, quando na verdade ela deveria se importar mais se ela vai gostar de estar DENTRO do carro dirigindo, pelas diversos pontos positivos que o carro tem. 100% das pessoas dizem "eu sou mais eu e não me importo com o que o outro vai pensar", mas isso só em discurso, porque na prática não é o que a pessoa demonstra com seus atos e com o que ela tem coragem de fazer, sem realmente se importar se o vizinho tem um carrão de MACHO, ou se as mulheres vão achar que ele é gay se sair por aí dirigindo um fiat 500.
ExcluirSou fascinado por este carrinho desde seu lançamento. Sempre tive curiosidade de saber quanto custaria vindo do México, e se não seria muito depenado. Agora sei, he, he! Até a versão mais simples está bem completa, e melhor...está cabendo no meu bolso! Tenho um carro com 2 anos e oito meses, na garantia ainda (Logan 1.6 8v Privilège), novíssimo, e do qual não tenho nenhuma queixa, muito pelo contrário, recomendo um a quem quer que me pergunte, mas confesso: estou numa tentação dos diabos! Assim que tiver um tempo, vou rever o 500 em uma concessionária. Será que cederei à tentação? He, he, he!
ResponderExcluirEu entrei uma vez no Cinquecento, eu achei meio apertado, eu não esperava isso de um FIAT. O console central com câmbio deixou meu joelho direito com claustrofobia. Olha que eu não sou muito alto e acho todo carro espaçoso. Eu nunca andei em nenhum dos dois, mas por espaço eu iria de Smart. O Smart tem, além de espaço de carro grande, um acabamento de primeira.
ResponderExcluirTenho um 500 versão polonesa ainda, acho o câmbio de 6 marchas bem divertido apesar da 6a. ser muito curta (poderia ser um 5+E de verdade, porém...) o carro é excelente mesmo.
ResponderExcluirSó sinto como se a versão tivesse sido "recortada", o meu veio de fábrica com 7 airbags, o tal do blue&me (que não me serve pra mta coisa mas tá lá mesmo), etc., e agora, pelo mesmo preço, tenho um carro com apenas 4 airbags, por exemplo, mas vem uma incômoda roda aro 16.
Espero que o carro agrade o público brasileiro e se bobear quando for trocar o meu pego um Lounge com a caixa de 6 automática de verdade.
Estranho terem tirado a transmissão manual de seis marchas do 1.4 16v quando da transição de Fire simples para Multiair. Será que houve alguma mudança significativa em padrão de curva de torque (de repente ficando mais plana e esse plano com valores significativamente mais altos) para que pudessem dispensar uma marcha e poder contar com a própria força do motor sustentando uma marcha por mais tempo?
ResponderExcluirVeja-se que a relação do manual é igualzinha à do Cult, incluindo relação do diferencial. Para o Multiair, acho que ficou até curta demais, ainda mais quando comparo com a relação adotada na especificação para a América do Norte:
3,909/2,158/1,345/0,974/0,766/Ré: 3,818/Diferencial: 3,733
Observe-se que as duas primeiras marchas são igualzinhas, com a especificação brasileira encurtando nas seguintes e no diferencial. Com isso, está mais do que na cara que o 500 para o Brasil berrará mais em alta velocidade do que o de especificação norte-americana.
E fica-me também a impressão de que daria para sossegadamente adotar a relação de marchas norte-americana pelo fato de o Multiair me parecer capaz de sustentar bem o carro em marchas altas. Afinal, se usam marchas mais longas nos EUA do que aqui e por lá há mais variação topográfica do que aqui, parece-me razoável acreditar que o Multiair tenha uma curva de torque suficientemente plana e com esse plano em valores altos o suficiente para que se possa acelerar um pouco mais o carro antes de ter de obrigatoriamente reduzir a marcha.
Observe-se que no automático mantiveram a mesma relação de marchas que na especificação norte-americana. E veja-se que nesse caso há inclusive uma sexta marcha ultralonga (e uma primeira ultracurta, mais mesmo para sair do zero com mais rapidez) e o máximo de compensação para falta de fôlego que deram é uma relação de diferencial pouca coisa mais multiplicada que a da caixa manual. A impressão que me dá é que em ciclos de consumo de uso normal e real é que há chances de que a versão automática possa inclusive beber menos combustível que a manual com especificação brasileira de transmissão (isso se, obviamente, a tal Aisin cheia de sensores e marchas casar-se bem com o motor a ponto de priorizar a marcha mais alta possível mesmo em baixas velocidades).
To pensanso seriamente em pegar um Cult manual em setembro.
ResponderExcluirFieteiro q sou, desde 1986 c/ carros da marca, achei o preço mto bom pelo q oferece.
Mas como Autoentusista q sou, vou esperar terminar a garantia de 1 ano p/ fzr uns Upgrades em motor, câmbio, freios e suspensão.
Usar uma turbina KKK-K16 a 0,7Bar + bicos retrabalhados + intercooler + Fuel Box = 190HP.
Daí vamos de rodas 16 + 195/45 + molas Eibach, amortecedores c/ maior carga + barras estabilizadoras + grossas.
Pastilhas de freio + macias e um diferencial de Marea 2.4.
É Bob...te encontro na Dutra...hahahahah.
Eh isso ai Pisca, "bora" fazer um Abarth brazuca!!!
ResponderExcluirO motor 1,6 16v cairia como uma luva nesse carro. Mesmo assim, essa versão Cult, ficou muito apetitosa com esse nível de equipamentos.
ResponderExcluirÉ, quem comprou o 500 polaco sentou na graxa.
ResponderExcluirEntre um Uno e o Cinquecento não tem muito o que pensar, o segundo é muito mais carro.
Eh isso ai Pisca, "bora" fazer um Abarth brazuca!!!
+1
Cabral,
ResponderExcluirTive o mesmo problema com o console do 500 polaco. Também não sou muito alto: meu problema é a largura, ou, mais precisamente, o diâmetro. Mas, na Car and Driver deste mês, veio a informação de que o 500 mexicano teve os bancos dianteiros redesenhados, com abas laterais menos pronunciadas, e montados em posição mais baixa. Consta que isso teria melhorado significativamente a acomodação para os cada vez mais parrudos ianques.
Enfim, eu já era fã do carrinho - e, se o problema de espaço foi mesmo resolvido, agora ele ficou quase irresistível.
A Fiat concorre com a Renault quando é para decidir qual é o melhor custo/benefício.
ResponderExcluirO 500 é um carrão em miniatura. Uma vez fiz um test-drive neste carro. Ele tinha conforto de carrão, desempenho de carrão, era como um carrão, só que com consumo e tamanho de popular (as únicas coisas de popular que ele tem). Era um carro que não tinha no nosso mercado, ou só tinha em formas caríssimas como o Smart e o New Beetle.
Acho que a Kia pode mandar os Picanto de volta para a Coreia. A menos que ela finja que ele é um carro de nicho como o smart, não há a menor chance de compará-lo com o Fiat 500.
ResponderExcluirAté por que esse motor de três cilindros deve ter r/l alto e deve vibrar bastante. Além disso, é importado e tem manutenção "bipolar", varia de acordo com o humor da autorizada.
Essa história de bancos para obesos e refletores laterais não me agrada nem um pouco. O primeiro, mesmo que mais baixo - o que me agrada bastante - acaba perdendo parte dos apoios laterais, enquanto que o segundo é feio de doer e tenho minhas dúvidas se realmente serve para algo.
ResponderExcluirEnquanto isso, a Volks, mais uma vez, vai ficando para trás. E pensar que o Gol tinha tanto potencial durante o projeto...
Joel, explique o motivo pelo qual quem comprou o anterior se deu mal, ou no seu linguajar "sentou na graxa".
ResponderExcluirO 500 polones é mais completo, mais confortável, o motor é mais elástico e o preço praticado é o mesmo para a versão mais completa do mexicano, afinal coloque 7 airbags e o blue&me nas versões do mexicano que já chega no preço do polonês, lembrando que a fiat praticava pomposos descontos para quem fosse comprar.
Ah, ainda andava num carro diferente de tudo o que tem na rua.
E o carro pesava menos, ou seja, desempenho melhor. 6 marchas no manual, ou seja, câmbio mais divertido, melhor.
Acho mesmo é que quem comprou a versão polonesa teve a rara chance de dirigir um 500 como todos deveriam ser: recheados de verdade.
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Aos amigos entusiastas fica a pergunta: alguém me explica o porquê de tanta raiva contra esse carrinho simpático? Li os comentários nos outros posts do próprio AutoEntusiastas e de outros sites da internet e vejo muita gente desejando a morte para quem compra um carro desses, como se fosse crime. Outros ficam desejando o mal da marca, outros a falência, não entendo isso. Com tanto carro no mercado cada um compra o que quer e o que gosta, certo?
Porque a Kia e agora a Fiat conseguem trazer carros mais completos por preços decentes? Onde estão os carros acessíveis e equipados da VW, GM, Ford? Um Gol 1.6 razoavelmente equipado custa uns 40 mil. Pelo mesmo preço não há dúvida sobre qual escolher, e quem vier falar em tradição da marca deve se lembrar o que o Bob disse: não existem mais carros ruins. As grandes fábricas estabelecidas aqui que se cuidem. Parabéns à Fiat pelo 500, e que venham outros assim.
ResponderExcluirOnde estão os carros acessíveis, equipados e com PROJETO MODERNO, faltou dizer. Tem Celta, Gol e Fiesta com preço acessível, mas...
ResponderExcluirDurante a leitura do post, fiquei pensando: como fica a situação do Punto?
ResponderExcluir3 carros pequenos (Palio, Punto e 500) na faixa de 39 mil a 55 mil, brigando por quase o mesmo perfil de consumidor... Alguem vai sobrar, e espero que seja o Palio.
Que a fiat saiba trabalhar o punto como opção de 5 lugares no lugar do Palio e deixar o 500 com fun car.
Quando sair a versão descapotável, em lona, sua compra será seriamente considerada.
Infelizmente só serve como segundo carro...
ResponderExcluirÉ um carrinho interessante, ainda mais agora com câmbio automático de verdade. O único problema que eu vejo é a falta de espaço, dimensões muito reduzidas. Mas como um carrinho urbano para duas pessoas acho que está ok, não precisa muito mais do que isso.
ResponderExcluirAléssio Marinho
ResponderExcluirO 500 é impraticável para mais de 2 pessoas. Tanto pelo espaço quanto pela posição do assento do banco traseiro.
É um carro para jovens/solteiros ou casais com filhos casados/independentes.
A queda espetacular de preço só confirma a tese do "Lucro Brasil". Como cortar 1/3 do preço de um carro da noite para o dia? Com certeza não estão tendo prejuízo, o que leva a apenas uma conclusão: Antes eles tinham um lucro extorsivo.
ResponderExcluirE quem pagou 60 mil no polaco pra poder desfilar de carrinho diferente sentou na graxa sim, pagou 60 mil num carro "exclusivo" que agora é vendido por 40 mil como carro de massa. Mas não tenho pena deles...
Pisca, não precisa muito para levar o cinquecento a potências mais elevadas. Basta lembrar que esse Multiair é usado pela Alfa Romeo no MiTo e na Giulietta, com e sem turbo. Nas versões QV 1.4 Turbo, ambos possuem 170 cavalos. Abraços
ResponderExcluirAnônimo, 20 mil de diferença no preço diz alguma coisa?
ResponderExcluirLeonardo,
ResponderExcluirO 500 e um ovo, muito estreito, pra mim um grande problema, pois sou alto e forte...hhehhe Hoje andamos no máximo com 3 pessoas no carro. E de vez em quando.
Pra mim não teria problema nenhum.
O mais estranho e oferecerem esse carro, recheado de equipamentos, com preço de palio 1.6 com ar e dh. e de punto 1.4 basico.
Aléssio Marinho
ResponderExcluirConcordo com seu último parágrafo. Vejamos se a Fiat brasileira saberá aproveitar essa nova fase de Freemont e 500 mexicano. Mas dado o que aconteceu aqui com a Alfa Romeo, não sei não... parece que alguém na Fiat brasileira não gosta de ver as porcarias históricas da marca no Brasil serem ofuscadas por produtos melhores de outras marcas do grupo.
Só para completar, lembro de ter lido, não sei onde, que a Fiat italiana é a favor de introduzir a Lancia no Brasil, mas a Fiat brasileira não quer...
ResponderExcluirCaro amigo anônimo que citou o "lucro Brasil", acho que enganou-se em sua análise, pois ANTES o carrinho pagava imposto de importação (vindo do méxico fica isento do mesmo por força de acordo). E como a comparação correta (ou mais aproximada) é da versão anterior versus as atuais "top",e não com a cult de entrada, o preço de venda então ficou "quase" inalterado, o que AGORA sim deve estar gerando uma margem de lucro maior. Eles (fabricantes) vão nadar de braçada é agora.
ResponderExcluirEduardo
ResponderExcluirEsse projeto q bolei é p/ motor Fire 1.4 8V.
Tenho um amigo q usa um Setup parecido num Palio 1.3 16V turbo e o msm chegou a 212HP c/ 1,2Kg de pressão.
Uniblab,
ResponderExcluirPois é, não entendo a fiat brasileira. Devia ter mantido a importação da Alfa Romeo normalmente. Quando houve a desvalorização do Real, a BMW soube manter o seu volume naqueles anos apertados e hoje colhe os louros, com o aumento das vendas no Brasil.
Um pouco da culpa da alfa não ter dado certo novamente foi da rede concessionária, que era compartilhada com os Fiat. Metiam a faca sem dó, e sem um estoque de peças regular, o que acabou causando um mal estar entre os proprietários.
Pra ter Alfa no Brasil, só importando da Argentina...
Imagina a Lancia aqui. O Y povoa o meu desejo desde criança...
Bob,
ResponderExcluirfiquei curioso sobre essa tecnologia do Multair.. Ja li alguma coisa a respeito , mas tenho muitas duvidas como funciona o sistema e qto ao provavel custo de uma eventual manutencao ..
Vcs poderiam fazer um post explicando e desvendando o Multair
Obrigado
Caros,
ResponderExcluirVamos lá:
a) Quem comprou o 500 polonês terá a rara oportunidade de ter um carro colecionável, afinal, o mexicano venderá no mês o que se vendeu em 2 anos.
b) O Picanto vem para "roubar" as mulheres do C3, e também os homens, rsrsrsrs, então, sobra pro Punto também.
C) Pálio e Punto trabalham em nichos diferentes. O Pálio é para enfrentar Gol NF e Fiesta além de outros compactos generalistas (ok, ok, tecla SAP: Pá Pobre Mesmo...), o Punto encara de frente C4, 207 e outros "premium".
D) O 500 vai realizar o sonho de quem não pode pagar os, antes 80 mil e agora 60, de um Mini. É carro para descolados, patricinhas e de quem não tem vergonha de aparecer, ao contrário dos compactos generalistas que só servem para muquiranas franciscanos que desejem mostrar que fizeram votos de pobreza e humildade.
E)É carro de compra mais emocional, então comparar com um Logan ou Tiida Sedan não faz sentido nenhum.
F)Vai ser o único carro de muita gente, e se confirmar na "velha classe média" essa tendência, será também o primeiro carro. O menor enfrenta o trânsito ingrato e o maior fica para o fim de semana no sítio e na praia.
G)Os refletores laterais iluminados estão lá por motivo de segurança, é uma das normas americanas no assunto. Os fabricantes americanos não tem dó de enfeiarem os carros e utilitários para atenderem a alguma norma de segurança e o consumidor de lá entende isso, enquanto aqui só o consumidor "premium" pensa em exigir um equipamento desses em seus carros e o "generalista" prefere se arriscar ao invés de se instalar um.
O Uno sim é carro para pessoas mais pobres. O Palio já não é tanto assim não, é apenas um meio termo entre o Uno e o Punto, que aliás, também não é um carro pra rico. O Punto não é tudo isso também não. Eu tinha um palio e depois troquei e fiquei 4 meses com um Punto 1.8 0km e não gostei, gosto mais do Palio, não me importo com luxo, simplesmente o carro Punto em geral não me agradou. Achei pesado demais, achei que não anda mais que o palio 1.6 coisa nenhuma, justamente por ser mais pesado, o pouco que ele é maior que o palio já não me agradou. Achei o banco duro, o banco do palio é mais macio sem dúvida, ou seja, coisas pessoais de cada pessoa, coisas que não adianta a gente ficar discutindo se eu estou certo ou se você está. Simplesmente não gostei do punto e voltei para o palio sem problema algum. Então o palio não é carro para pobre não, ele também é um carro pra quem não gosta do punto, independente dos motivos que a pessoa tenha para não gostar, e independente se os outros vão entender ou concordar que a pessoa prefira o palio ao invés do punto.
ExcluirCerteza que o Multi Air mais barato não é R$48.800?
ResponderExcluirParadoxo: A Chinesada cobrando mais caro pelos seus carros (JAC) e os ocidentais barateando...
ResponderExcluirÉ um carro legal para senhores de idade: pequeno, robusto, confortável e potente. É um carro para quem tem $$ dar de presente para o pai.
ResponderExcluirSe eu der esse carro de presente para o meu pai, certeza que serei deserdado.
ResponderExcluirAos poucos ficamos sabendo mais sobre o 500 que tanto disperta atenção pelos equipamentos e preço.
ResponderExcluirPessoalmente achei o carro um tanto pesado, os pneus 15 ou 16 desnecessários e conforme o Anônimo de 28/08/11 20:11, câmbio manual um pouco curto, flex. Vamos aguardar resultados de consumo reais.
E lá vem o pessoal falar mal do carro...
ResponderExcluirParece-me que na internet não vale o "não tem nada de bom para falar, feche a matraca".
Bob, seria possível um comparativo entre o Picanto e o 500? Vi um deles na concessionária hoje, e tem o mesmo porte do 500, e comparando os equipamentos de ambos, são similares nas versões de entrada. No entanto, o Picanto custa R$5000 a menos. Seria um comparativo interessante.
ResponderExcluirAlguem sabe quanto custará as revisoes do 500? O preco da revisão do picanto é um veradeiro roubo, mata qualquer economia que voce teve com o combustivel.
ResponderExcluirTiago Raposo
ResponderExcluirA avaliação do novo Picanto está na nossa programaçào.
Vamodoido
ResponderExcluirDigitei errado, o Sport Air manual é mesmo R$ 48.800. Desculpe e obrigado, já corrigi.
Não vejo nada de positivo nestes micros carros, por mais que eles tenham tudo, mas não consigo ver mais nada alem do algo diferente e chamativo, quela são duas qualidades que em carro não me quer dizer nada.
ResponderExcluirÉ como ter a mulher com o cabelo pintado de verde marca texto...
Mas cada uma com seu cada um, respeitando sempre.
Bob, seria possível incluir na lista de avaliações o Nissan March?
ResponderExcluirTem alguma previsão da vinda do motor twin air (2 cilindros) para o Brasil? e quanto a extensão do multiair para o restante da linha Fiat?
ResponderExcluirCaro Bob por favor fale sobre a versao,do 500,,8 valvulas ,88 cavalos,chegando agora de Toluca,grato
ResponderExcluirBob. Gostaria de saber se o fiat 500 cult 1.4 dualogic (usando no modo manual) é melhor em retomadas de velocidade na estrada do que o palio 1.6 e-torq dualogic (modo manual também). Vi numa revista que embora o 0 a 100km/h dele seja pior que todos os que vou citar, as retomadas 40-80, 60-100, 80-120 km/h tem números melhores que do palio 1.6, punto 1.8, e também do próprio 500 sport air e lounge. Veja bem, não sou eu quem estou afirmando, é a revista. O que eu gostaria de descobrir é se isso é realmente verdade.
ResponderExcluirVeja só os números:
Fiat 500:
40-80 km/h (3ª marcha) = 6,2 segundos.
60-100 (4ª) = 7,9
80-120 (5ª) = 11,4
Palio 1.6:
40-80 (3ª) = 7,6
60-100 (4ª) = 11
80-120 (5ª) = 21
Punto 1.8:
40-80 (3ª) = 7,1
60-100 (4ª) = 10,6
80-120 (5ª) = 17,6
Sport air:
40-80 (3ª) = 7,6
60-100 (4ª) = 11
80-120 (5ª) = 16,1
Lounge:
40-80 (3ª) = 6,3
60-100 (4ª) = 7,9
80-120 (5ª) = 10,9
Veja que segundo esses números, só o Lounge chega perto do 500 cult 1.4 NAS RETOMADAS. Até punto 1.8 fica um pouco longe.
Será que ele é tudo isso mesmo?
É tão bom em retomadas na estrada na hora de ultrapassagens?
Caso sim, qual seria a explicação? Considerando que não é um carro tão leve e que é 1.4
Ah, esqueci de dizer... Estou querendo descobrir isso porque viajo todo dia em estrada de serra e cheia de curvas e caminhões, então quando surge um momento que dá e é permitido ultrapassar, tem que aproveitar, e quero um carro que seja rápido pra isso, que me passe bastante segurança, que seja ágil nesses momentos. Eu tinha um palio 1.4 e depois mudei para o palio 1.6 e embora ele seja ótimo em altas rotações, em baixa rotação fiquei decepcionado, as vezes parece até que é pior que o 1.4 em alguns momentos, sempre tenho que reduzir marcha para me sentir seguro numa ultrapassagem e andar com ele gritando, coisa que pelo que me lembro o 1.4 não era assim. Por isso gostaria de saber como é o fiat 500 em relação a isso. Será que é mesmo melhor que o palio 1.6 nesse sentido?
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