Fotos: Divulgação Fiat
Se você tem um sócio e ele tem um bom produto, por que não aproveitar a oportunidade e usá-lo? Foi exatamente o que a Fiat, que começou com 30% de participação na Chrysler em 2009 e hoje detém 53,5%, fez. Pegou o Dodge Journey 2,4-litros, lançado em Frankfurt em 2007 e atualizado no final do ano passado, colocou tempero italiano, deu uma mexida leve na grade, aplicou-lhe emblema-logotipo Fiat e batizou-o de Freemont.
Com isso, passa a freqüentar uma praia onde nunca esteve, a das peruas grandes, ou peruonas, mais conhecidas por crossovers, ou cruzamento de raças, um nome visto pela primeira vez no Salão de Detroit de 2000. Mas Vendas e Marketing da Fiat considera-o um utilitário esporte, ou SUV, sport utility vehicle. De qualquer maneira, a Fiat tem tudo para se dar bem com a Freemont aqui, a exemplo do que vem ocorrendo na Europa, onde é comercializado desde abril, após ser revelado no Salão de Genebra um mês antes.
Chega trazida da fábrica da Chrysler em Toluca, no México, por isso gozando da isenção do imposto de importação de 35%, garantido pelo acordo de comércio bilateral entre aquele país e o Brasil.
O Freemont vem em duas versões, a Emotion de cinco lugares e a Precision, de sete – sete lugares de verdade, em que até os ocupantes da “segunda classe” são bem tratados em espaço. A Emotion tem preço público sugerido de R$ 81.900, enquanto o da Precision é R$ 86.000. Aproveitando o mote do Faustão na campanha do J3 e agora do J6 da JAC Motors, “sem mais nada”. Praticamente isso, pois os únicos opcionais da Freemont são as barras de teto para a Emotion e os bancos de couro e o teto solar da Precision. O novo Fiat é repleto de itens de segurança, conforto e comodidade e com toda certeza vai perturbar a cabeça de quem estava pensando num Honda CR-V, num Hyundai ix35/Kia Sportage ou mesmo no Chevrolet Captiva.
Sua motorização, um moderno quatro-cilindros a gasolina com bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas acionado por corrente e quatro válvulas por cilindro, variador de fase na admissão e escapamento. Desloca 2.360 cm³ e com taxa de compressão de 10,5:1 entrega 172 cv a 6.000 rpm, com torque de 22,4 m·kgf a 4.500 rpm. Apesar do elevado peso da Freemont - Emotion, 1.755 kg e Precision, 1.809 kg - a relação peso-potência de 10,2 e 10,5 kg/cv, na ordem, o leva a se movimentar com boa desenvoltura, mesmo dotado de câmbio automático tradicional de quatro marchas, que aciona as rodas dianteiras, de bom funcionamento.O motor funciona com suavidade, certamente ajudado pela árvore contra-rotativa de balanceamento e a 120 km/h gira sossegado a 2.500 rpm.
A Fiat declara aceleração 0-100 km/h em 12,3 segundos para a Emotion e 12,9 segundos para a Precision e velocidade máxima de 190 km/h e o câmbio sobe marchas a 6.250 rpm. Há bloqueio do conversor de torque em terceira e quarta e as trocas manuais pela alavanca segue o padrão Mercedes-Chrysler (foram sócias de 1999 a 2007), movimento lateral (sobe para a direita).
Como disse o engenheiro italiano Claudio Demaria, que passou vários anos em Betim, voltou para a Turim em 2009 e recentemente voltou ao Brasil para dirigir a engenharia da Fiat brasileira,, o Freemont é o Journey com tempero italiano em termos de definições de chassi. Tudo teve mãos italianas, de buchas de suspensão a geometria de suspensão e direção visando dar ao Freemont um jeito italiano dentro do que os brasileiros apreciam.
Quando o engenheiro Demaria me disse isso no jantar na véspera da apresentação do Freemont, por conhecê-lo e seu trabalho, entre eles o Idea Adventure, melhor que o Idea “civil” mesmo com pneus mistos e maior altura de rodagem, tive certeza do que iria encontrar no dia seguinte. O resultado ficou mesmo excelente. Nunca dirigi o Journey, mas sou capaz de apostar que o Freemont é superior em comportamento.
A suspensão é independente nas quatro rodas, McPherson na frente e multibraço atrás, ambas com barra estabilizadora e amortecedores pressurizados. A Emotion roda sobre pneus 225/65R16, bem adequados para o porte e desempenho. Já a Precision vem com pneus 225/65R17, uma decisão estranha já que largura da seção e o perfil são os mesmos, apenas o diâmetro da roda completa é maior, passando de 698,9 para 724,3 mm, 3.63% mais. Por isso na Precision a distância mínima do solo é 195 mm, ante 190 mm na Emotion.
O rodar (andamos só na Precision) é confortável e ao mesmo tempo bem controlado. Permite atacar curvas em velocidades elevadas com certeza de total segurança. Há controle de estabilidade, de tração, anti-capotagem e até para estabilização de reboque. Freios a disco nas quatro rodas com ABS e a inseparável EBD, a distribuição eletrônica das forças de frenagem.
A segurança passiva esta no estado-da-arte da indústria, com bolsas infláveis frontais, laterais e de cortina, mais os cintos dianteiros com pré-tensionador. Só não tem a bolsa de joelho. A carroceria monobloco é feita em aço bifásico e mais de um terço dela é estampada a quente, tudo resultando em mais proteção em caso de acidente com menos peso. O capô é de alumínio, já atendemdo as normas européias de proteção ao pedestre.
As dimensões avantajadas só poderiam resultar em espaço interno à vontade. É comprido, largo e alto, e os eixos são afastados 2.890 mm. Suas linhas são sutilmente marcadas por arestas e têm um quê de moderno, mas os exageros que logo cansam. O Cx (coeficiente de arrasto aerodinâmico) não é expoente, 0,368 e sua área frontal não poderia mesmo ser pequena, com 2,694 m².
O motorista se sente bem acomodado, com banco totalmente ajustável (elétrico na Precision) e também o volante de direção, nos dois planos. O pedal do freio de estacionamento fica bem na direção do apoio do pé esquerdo – não chega a atrapalhar mas é esquisito – e o comando de limpadores fica no lado esquerdo. O comando de luzes é por botão giratório no painel, à Volkswagen. Falta a faixa degradê no pára-brisa. Parece que não, mas ela faz diferença.
Uma novidade bem-vinda, quebrando uma longa tradição da Fiat brasileira, é o conta-giros no lado esquerdo, sabidamente preferência deste autor. E apesar de o Freemont contar com controlador automático de velocidade, a 120 km/h o ponteiro do velocímetro está na vertical, facilitando atender ao limite das auto-estradas e não ser “tungado” pelo estado.
Há boas soluções na carroceria, como o fácil rebatimento do encosto e deslocamento do banco da fila intermediária para dar acesso ao sexto e sétimo lugares. Nisso ajuda a porta traseira que abre em ângulo de 90°. Os níveis das fileiras intermediária e final são diferenciados em altura em relação aos bancos dianteiros, como nas salas de projeção de filmes, provendo boa visibilidade e sensação de bem-estar a todos a bordo.
Tanto o banco do passageiro quanto os intermediários podem ser rebatidos, estes 60-40, o que permite várias combinações de arranjo interno. Sob o assento do banco dianteiro direito há uma gaveta e no assoalho do banco intermediário há dois práticos porta-objetos com tampa de 5,9 litros cada.. Mas sensacional realmente são os assentos dos bancos extremos da fileira central do Precision terem mecanismo que os eleva para acomodar crianças de quatro a sete anos e meio e assim transportá-las com segurança e conforme determinação do Contran. Mas apenas na Precision, o que é incompreensível.
O compartimento de bagagem da Emotion é de 580 litros, que cai para 145 litros na Precision com os dois bancos mais à traseira em posição normal. A lamentar o estepe alojado sob o assoalho do compartimento, externo ao veículo, embora haja um guincho para baixá-lo e subi-lo que parece eficiente. Mas há dúvida se a roda com pneu furado cabe ali. A verificar com a Fiat.
Olhando o Freemont de traseira, a satisfação de ver um cano de escapamento de verdade, nada de saídas falsas. E em cada pára-lama, repetidoras dos indicadores de direção. Com isso Fiat se redimiu do erro de não tê-las colocado no Punto daqui. Sempre importante, há faróis e luz traseira de neblina.e os espelhos externos são duas “televisões” com superfície reflexiva convexa em ambos, perfeitos. No console de teto há o prático e escamoteável espelho de vigilância do interior e também um porta-óculos.
Itens de eletrônica, o bom que se conhece hoje, com informações num mostrador à frente do motorista e comandos no volante para o computador de bordo e o aviso de pneu com pressão insuficiente, por exemplo. No centro do painel, uma tela de cristal líquido em cores sensível ao toque de 4,3 polegadas do sistema multimídia onde até o ar-condicionado é controlado – duas zonas na Emotiom e três na Precision.
As fechaduras das portas são acionadas por presença da chave mesmo oculta num bolso e é entrar é dar partida ao motor pelo botão, sistema cada vez mais empregado pela indústria.
Ao dirigir, acende-se a palavra ECO em cor verde no mostrador central quando o veículo é conduzido de maneira econômica. O consumo normatizado foi uma surpresa: 9,1 km/l no ciclo urbano e 15 km/l no ciclo rodoviário. Com o tanque de 77,6 litros, se irá pouco ao posto.
Com tudo que encerra o Freemont, não é arriscado dizer que fará sucesso na nova praia da Fiat. Afinal, a fábrica de Betim é líder absoluta do mercado – que se torna cada vez mais disputado – há nove anos consecutivos e conta uma rede de 560 concessionárias que cobre o País inteiro. E a união Fiat-Chrysler, que muito vaticinaram como sendo “abraço de afogado” mostra que o velho ditado “A união faz a força” continua mais válido do que nunca.
BS
FICHA TÉCNICA FREEMONT EMOTION | |
MOTOR | |
Posição | Transversal, dianteiro |
Número de cilindros | 4 |
Diâmetro x curso (mm) | 88 x 97 |
Cilindrada (cm³) | 2.360 |
Taxa de compressão | 10,5:1 |
Potência máxima (NBR 5484) cv/rpm | 172/6.000 |
Torque máximo (NBR 5484) mkgf/rpm | 22,4/4.500 |
N° de válvulas por cilindro | 4 |
Árvore de comando de válvulas | DOHC duplo VVT |
IGNIÇÃO | NGK, eletrônica digital incorporada ao sistema de injeção |
ALIMENTAÇÃO | |
Combustível | Gasolina |
Injeção eletrônica | Chrysler e Siemens VDO, seqüencial |
TRANSMISSÃO | |
Câmbio automático | |
N° de marchas | 4 à frente e uma à ré |
Relações de transmissão | 1a. 2,842; 2a 1.570; 3a 1,000; 4a.0,690; ré 2,120 |
Relação do diferencial | 4,280 |
FREIOS | |
De serviço | Hidráulico, ABS |
Dianteiro | A disco ventilado ø 302 mm |
Traseiro | A disco ø 305 mm |
SUSPENSÃO | |
Dianteira | Independente, McPherson, braço triangular, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora |
Traseira | Independente, multibraço, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora |
DIREÇÃO | |
Tipo | Pinhão e cremalheira, assistência hidráulica |
Diâmetro mínimo de curva (m) | 11,7 |
RODAS E PNEUS | |
Rodas | Alumínio, 6,5J x 16 |
Pneus | 225/65R16 |
PESOS (kg) | |
Em ordem de marcha | 1.755 |
Carga máxima | 625 |
Carga máxima rebocável (com freio) | 454 |
DIMENSÕES EXTERNAS (mm) | |
Comprimento | 4.888 |
Largura | 1.878 |
Altura (vazio) | 1.705 |
Distância entre eixos | 2.890 |
Bitola dianteira/traseira | 1.571.1.582 |
Distância mínima do solo | 190 |
CAPACIDADES (L) | |
Compartimento de bagagem | 580/1.562 (2a. fileira de banco totalmente rebatida e carga até o teto) |
Tanque de combustível | 77,6 |
DESEMPENHO | |
Velocidade máxima (km/h) | 190 |
Aceleração 0-100 km/h (s) | 12,3 |
CONSUMO (NBR 7024) | |
Ciclo urbano (km/l) | 9,1 |
Ciclo estrada (km/l) | 15 |
GARANTIA E MANUTENÇÃO | |
Garantia (anos) | 3 |
Revisões (km) | 15.000 |
Troca de óleo do motor (km) | 15.000 |
FICHA TÉCNICA FREEMONT PRECISION | |
Mesmos dados da ficha técnica do Emotion, salvo: | |
RODAS E PNEUS | |
Rodas | Alumínio, 6,5J x 17 |
Pneus | 225/65R17 |
PESOS (kg) | |
Em ordem de marcha | 1.809 |
Carga máxima | 571 |
DIMENSÕES EXTERNAS (mm) | |
Distância mínima do solo | 195 |
CAPACIDADES (L) | |
Compartimento de bagagem | 145/2.301 (com banco do passageiro, segunda e terceira fileira totalmente removidos) |
DESEMPENHO | |
Aceleração 0-100 km/h (s) | 12,9 |
Belo post, Bob.
ResponderExcluirCompleto e informativo.
Com relação ao Freemont, que achei um carro bem legal, será que a Fiat vai dar um jeito de inventar uma versão "aventureira", cheia de penduricalhos rebuscados pra justificar sua classificação "SUV"?....
Antonio C. Jr.
ResponderExcluirSem contar o pavor que é virem a fazer uma versão flex...
Eu não sei se passei batido no texto, mas a tração é dianteira?
ResponderExcluirSe for, deve ser bem difícil pra ele, com este comprimento e peso, vencer pequenas subidinhas em pisos escorregadios, seja uma estradinha de terra poeirenta, ou mesmo uma rampa repleta de paralelepípedos molhados.
Pois é, Bob...
ResponderExcluirSe eu tivesse um carrão destes, com um tancão destes, fazendo maravilhosos 15 Km/l na estrada, eu me consideraria um felizardo. O pior é que a gente sabe que, mais cedo ou mais tarde, vão acabar maculando o projeto de alimentação original da máquina.
Que pena!
Abraços!
Não sou fã desse tipo de carro, nem tenho necessidade, mas achei bonita. Estilo clássico, facilmente confundivel com algo de dez anos atrás, sem os exageros de muitos carros atuais..
ResponderExcluirMe agradou a boa escolha das rodas e pneus, nada de aros de 19 polegadas que atrapalham o conforto e encarecem a manutenção. Coisa besta que os coreanos andam fazendo.
ResponderExcluirao Perneta...
ResponderExcluirLogo, logo, você vai ver uma Freemont com rodas de aro 21", socada no chão e com um baita sonzão na traseira. Nada resiste à manolização.
Uma vez vi um BMW 325i (acho que era ano 1987-1988) socado no chão, com rodas orbitais (Putz!), com um baita sonzão ocupando o porta-malas, neon e interior à Restart. Foi de chorar...
Pena não existir uma versão com caixa manual; de resto, parece bem interessante.
ResponderExcluirFiquei satisfeito em saber que o muito mais na identidade do carro foi mudado, além de apenas os emblemas. Ponto para a Fiat...
ResponderExcluirSUVs nesse padrão, tipo uma peruona mais alta, ao estilo Chevrolet Veraneio, são bastante aceitáveis, resultando num visual mais agradável e acertado do que aqueles que seguem um estilo mais "jipe", utilitário.
Bob,
Eles disseram algo sobre lançar uma versão dotada de motor V6, quiçá o aclamado Chrysler Pentastar?
Abraço.
Bob
ResponderExcluirEsse tipo de carro nem me passa pela cabeça em possuir, mas, ao mesmo tempo que lia o texto, me veio um daqueles devaneios. Já pensou se a Fiat resolvesse equipar o Línea com esse motor?
Se eu fosse comprador deste tipo de veículo, era com esse que eu ia. Uma maneira bem mais em conta de se ter uma peruona Chrysler na garagem, he, he! Espero que faça sucesso. Outra coisa: adorei o termo "manolização", usado pelo anônimo das 09:47, he, he! Também para mim, a "manolização" de um veículo é um coisa de fazer chorar.
ResponderExcluirMr. Car
Ótima avaliçáo. Porém, Os 15 km por litro me pareceram muito otimistas. Acho que na prática ficará longe disso. Preço salgado, considerando que náo paga o imposto de importaçao. Mas, como o brasileiro paga feliz, vamos arrancar o couro do peáo!
ResponderExcluirCulpa dos impostos? É tudo que as fábricas querem ouvir...
Abraço
Lucas CRF
Espero que confirmem na prática o consumo de 15km/l na estrada. Acho que esse número é da fábrica porque no teste da 4Patas de bem menor, um pouco menos que 10, se bem me lembro, mas não sei de que forma foi medido.
ResponderExcluirMr. Car
ResponderExcluirAgora com os ratos à solta aqui, é so falar mal de insulfilm, "xuning", etc. já aparecem os anônimos patrulheiros.
O consumo deste carro (9 km/l na cidade e 15 km/l) é delírio da FIAT ... o jornalista Lucas Bresser (Portal R7) testou o carro e, na estrada, o consumo não passou de 8,5 km/l ... e não é preciso ser gênio para atestar a superestimação do consumo ... a Blazer, com um motor de 2.4 e peso semelhante, não passa de 8 km/l na estrada (a 120 km/h), chegando a quase 10 km/l (mantendo-se a 100 km/h) ... outro ponto desfavorável é a relação peso x potência do motor ... a Freemont, tal qual a Blazer, vai sofrer nas retomadas (muito peso para pouco motor) ...
ResponderExcluirGeraldo
Achei muito esquisito um SUV gigantão americano com emblema de FIAT.
ResponderExcluirEu sei que isso é normal em outros mercados e até tivemos coisas parecidas aqui, tipo o Tracker/Vitara, o primeiro Santana e o Passat ou a Autolatina. Mas é estranho, o bicho não tem nada a ver com nenhum outro FIAT.
Uniblab, por que 4 patas?
ResponderExcluirEu entendo que a revista hoje não é aquela de décadas passadas, mas é inegável a importância que ela teve, e ainda tem, mesmo que seja apenas para um consumidor nem tão autoentusiasta assim.
Lembre-se que por aquelas páginas rodaram máquinas testadas por pilotos lendários, campeões do mundo de fórmula-1 , e também pelo querido editor deste blog ( o teste da F-40 tá guardado até hoje na minha estante, e foi matador, de tão emblemático!)
Bob, voce que já foi concessionário, me explica uma coisa: esse Freemont não vai matar o já pouco vendido Dodge Journey? Tá bem, Challenger é bacana, aquela pick-up Heavy é a maior, o PT-Cruizer tem estilo e tal, mas... como é que as autorizadas da Chrysler vão sobreviver aqui no Brasil?
ResponderExcluirCidadão Joe
ResponderExcluirUsei o apelido porque o pessoal que prefere veículos de mídia autmomobilística alternativos costuma usá-lo e ele pareceu-me bem humorado.
Descobri o querido editor deste blog através da sua extinta coluna lá, mas você há de reconhecer que a referida revista também propaga certos cacoetes da dita imprensa especializada com que o próprio editor deste blog não concorda.
Na verdade, comecei a usar o apelido depois de ver a "Melhor Compra" deles deste ano...Fragile LTZ(!?)...sinto muito, mas receio que seja 4Patas mesmo.
Não é o perfil do carro que eu teria hoje, mas ficou bem acertada e interessante.
ResponderExcluirSe a Fiat trouxesse um pouco mais barata, a partir de por exemplo R$79.999,00, venderia muito mais, pois infelizmente brasileiro ainda acha que Fiat é marca de popular e GM é "carrão".
Só um detalhe: para mim trata-se claramente de um crossover ou perua, absurdo chamarem de SUV. Acredito que estes rótulos acabam sendo dados antes pelo depto de mkt do que pelo de engenharia...
Antônio C. Jr.
ResponderExcluirVocê não passou batido, não coloquei e vou fazer isso já. Acredito que devido ao entreeixos longo não haja transferência de peso para trás a ponto de perder tração, fora que o caso tem peso considerável.
É verdade, Uniblab, pra quem gosta e entende um pouco mais de carros, é duro engolir certas bobagens que a gente lê por lá.
ResponderExcluirBom...vida longa ao AE.
Saudações!
Todos
ResponderExcluirEm vista das dúvidas sobre o consumo informado, trata-se de consumo obtido segundo norma, a NBR 7024, conforme especificado na ficha técnica. Esse consumo, mesmo que não corrsponda nunca ao que se consegue no mundo real, serve como referência.
Espero que a Fiat disponibilize test-drive para esse carro.
ResponderExcluirQuero olhar com cuidado o espaço interno e especialmente a terceira fila de bancos, se ainda sobra um exíguo porta malas atrás ou embaixo desses bancos (a Grand Livina, apesar de pequena, é pródiga em aproveitamento; fosse 10 cm mais larga...)
Mas como seria interessante a opção manual para controlarmos melhor desempenho e consumo desse carrão, também a achei um tanto pesada demais.
Anônimo 17/8 11:04
ResponderExcluirHá possibilidade, sim, de o Freemont afetar vendas do Journey, mas a linha Chrysler/Dodge/Jeep é ampla.
Eu concordo com o Corsário.
ResponderExcluirO termo SUV me remete a um veículo reforçado, preferencialmente com motor diesel e capacidade de transitar em terrenos difíceis.
Observando o Journey ao vivo nas ruas, percebo que é um carro muito bonito, bastante imponente, mas nem de longe alcança o perfil de um utilitário esportivo...
É isto que irrita. Se a Fiat dispões de um arsenal poderoso de SUVs no território Norte Americano, porque maquiar um crossover nitidamente urbano, de maneira a iludir o consumidor?
Inferno, não aguento mais isto...
Mr Fórmula Finesse
ResponderExcluirQuanto a câmbio manual para o consumo, o fato da 4ª marcha automática manter os giros em 2500 a 120km/h mostra que ela já é longa, não? Não creio que haja nenhuma 5ª marcha manual com esse regime (a não ser em exceções como Polo Bluemotion).
Que bom saber que o carro manteve a identidade Fiat. Sinal de trabalho muito bem feito realmente, ao invés de mudança de logotipos. Vejo bons projetos em conjunto no futuro. Bob, é sabido que a nova Journey virá em breve com várias mudanças (pelo menos estéticas, pelo que eu levantei) similares a Freemont. Você sabe se a "italianização" foi feita na versão Chrysler também? Li em algum lugar que o Brasil será um dos únicos mercados a ter os dois carros como concorrentes.
ResponderExcluirSem esquecer também que no Brasil a Chrysler tem status de marca "premium", e o pessoal mais "deslumbrado" sempre prefirirá pagar 10 ou 15 "pau" a mais pela marca em vez de levar um Fiat, mesmo que seja o mesmíssimo carro...
ResponderExcluirO que gostaria de saber é se a Fiat dará algum desconto para CNPJ para a Freemont, o que tornaria seu preço bem mais competitivo no mercado.
Uniblab: sim, é um dado interessante, realmente longa...mas um motorista experiente poderá majorar melhor o acelerador - consequentemente o consumo - tocando com caixa manual.
ResponderExcluirPrincipalmente quando temos que empreender retomadas, e nesse caso, o conversor de torque automático sempre penalizará algo em consumo e em desempenho, quem nem sempre está na medida exata que a gente precisa.
Como não enfrento - ainda - congestionamentos, para meu estilo seria mais interessante uma versão manual.
Mr. Fórmula Finesse
ResponderExcluirTá certo. Eu mesmo, só recentemente pude matar minha curiosidade de dirigir com câmbio automático e para minha surpresa constatei que também prefiro manual...
O fato é que no Brasil, entrou na casa dos 60 "pau", é só automático mesmo e ponto final, o que tem seu lado bom, porque esse tipo de câmbio vai deixando de ser tabu.
Acho muito saudável essa tendência das associações de marcas gerar esses "clones" mais baratos. Lembrei de ter visto recentemente no Notícias Automotivas que a Peugeot, não lembro se no Chile ou na Argentina, um "clone" da Mitsubishi Outlander como Peugeot 4007.
Esse tipo de coisa poderia acontecer mais no Brasil, mas tudo no mercado automobiístico daqui (como em tudo mais daqui) é obscuro, esquisito e complicado...
Gostei do Freemont. Já o admirava na sua versão Chrysler e a Fiat fez um bom trabalho de adpatação aos seus conceitos como fabricante.
ResponderExcluirMas torço para que a Chrysler cresça no nosso mercado e continue sendo um porto seguro a todos que gostem de um V8 acessível.
Bem diferente do destino que a Alfa teve por aqui.
Bob,
A fiat não fala nada sobre a volta da Alfa ao Brasil?
É realmente uma bela mudada em relação ao Journey, um carro que pessoalmente achava bastante insosso principalmente no interior...
ResponderExcluirBob, gostaria de sugerir a avaliação de algum carro da Kia pois sempre ouço opniões boas a respeito, seria uma boa ter um veredito seu também!
vou dar uma idéia a fiat, por que não põe o emblema dela na frente do dodge charger e aposenta o línea, o que acham?
ResponderExcluirSei não anônimo; o cabeça-de-bagre ciumento da Fiat brasileira que não quer a Alfa Romeo aqui não vai gostar, não...
ResponderExcluirCarrão tipico pra quem tem familia.O mais importante é o espaço,a segurança e o custo/beneficio.Apesar do desenho e do projeto não serem muito atuais ela compensa no preço(O zero custa o mesmo que uma Captiva usada.)Compraria sem dúvida.Alguém aí tem 90mil pra me emprestar???Ou melhor, doar???
ResponderExcluirÓtima avaliação, como sempre.
ResponderExcluirSem querer desmerecer o carro, que é uma boa evolução de algo que já era bom, se eu tivesse filhos e muita tralha para carregar, compraria um Jetta Variant ou um Megane Grand Tour. Esses devem fazer ao menos 90% do que o Freemont faz, só que com comportamento dinâmico, desempenho e consumo melhores.
John, eu te empresto o dinheiro...é sério
ResponderExcluirExceto que o Journey não e um bom produto e seu 2.4 I4 não e nada moderno.
ResponderExcluirEsse motor e o mesmo que tinha em meu Stratus '97 com a adição do comando variável. No entanto, mesmo com este importante recurso, sua curva de torque ainda tem aquele espasmo asmático ao redor de 3000RPM. A diferença e que ao invés de ser um avale, agora e um plato. Ou seja, ele e apenas menos ruim do que antes.
Marchionne não e nenhum "car-guy" na linha de Montezemolo, mas um burocrata na linha de Roger Smith.
Anônimo das 9:47. Nada resiste a manolização. Imagina daqui uns anos quando o Azera estiver uns R$ 25.000,00 eo mano for comprar com um carnê da BV Financeira em 72 parcelas. O pai dele vai dizer: Filho, não prefere comprar um carro mais simples, porém mais novo? E o filho mano vai responder: Não pai, porque por esse preço em vez de pegar um carro mil pelado, pego um carro com 8 air bags, trocentos cavalos, ar dual zone, cheio de conforto...
ResponderExcluirO negócio é quando começar a quebrar.Será que vai ter perguntas em fórum tipo: Tem como por o 2.2 do Vectra no azera? Pior vai ser quererem o AP1.8 que faz a cabeça dos manos.
Meu próximo carro, com certeza.
ResponderExcluir"manolização" merece definioção no dicionário.
ResponderExcluirEssa tranqueira ficaria muito melhor sem grade cromada.
De qualquer forma, não é o tipo de carro que me agrada.
A Fiat deveria tomar vergonha e criar uma Bravo SW.
Off-Topic:
ResponderExcluirAlguém pode me fazer um favor? Tente acessar o site do Fórum Nacional de Veículos Antigos (www.fnva.com.br) e veja se consegue ou só aparece uma uma mensagem de "Erro 403-O site recusou-se a mostrar a página da Web". Aguardo resposta aqui mesmo, agradeço, e também já peço desculpas pelo assunto diverso daquele de que estamos tratando.
Mr. Car,
ResponderExcluirPara mim aparece o segunite:
Forbidden
You don't have permission to access / on this server.
Meu navegador é o Firefox 4.0.1.
Forbidden
ResponderExcluirYou don't have permission to access / on this server.
Eu tenho uma amiga em Spokane WA, que está na terceira Journey.
ResponderExcluirQuanto ao Freemont, acredito que é uma ótima opção para quem gosta desse tipo de veículo, mas não é a minha praia. Talvez, um dia se eu fizer uma viagem norte/sul. Quem sabe...
Valeu, Marz e CCN1410. Agora sei que o problema é deles com eles. E fica a dica: quem gosta de antigos e não conhece o FNVA, vale conhecer. Lá participo como "Dallossi".
ResponderExcluirAbraços.
ao Joel Gayeski...
ResponderExcluirManolização (do latim manolizatio ) refere-se a uma praga que afeta grande quantidade de seres de quatro rodas, especialmente os da espécie Golus quadradus , a qual já tem quase 100% dos seus indivíduos afetados por essa doença. Outras espécies fortemente contaminadas são: Fiatus CXLVII, Golus bolus, Fiatus tipus e Chevroletius celtius .
Há sinais que algumas espécies, como o Chevroletius agilis , já nascem afetadas por essa doença.
ao Joel Gayeski...
ResponderExcluirManolização (do latim manolizatio ) refere-se a uma praga que afeta grande quantidade de seres de quatro rodas, especialmente os da espécie Golus quadradus , a qual já tem quase 100% dos seus indivíduos afetados por essa doença. Outras espécies fortemente contaminadas são: Fiatus CXLVII, Golus bolus, Fiatus tipus e Chevroletius celtius .
Há sinais que algumas espécies, como o Chevroletius agilis , já nascem afetadas por essa doença.
86 mil fico com o jetta variant. Ou o 3008.
ResponderExcluirAcho esse FIAT um bom carro, mas já é tempo da FIAT apresentar um motor turbo 2.0 com potencia, torque e economia para caros com este peso. Diga-se a Toyota e Honda também.
Ainda bem que a Fiat, assim como outras que fabricam no México, adotam o "padrão europa" de lente esquerda e repetidores de seta.
ResponderExcluirEu fui conhecer o March da Nissan, e ele, mesmo sem ser vendido nos EUA, vem no padrão deles (menos os faróis simétricos), como a Ford faz com o Fiesta.
Se o senhor tiver meios de "dar um toque" pra esse pessoal mudar isso, seria ótimo.
André Andrews
O motor não é moderno, o ciclo Otto é de 1876, produzido pela Otto Kölner Gasmotoren Fabrik - Deutz. O Otto foi muito malandro e patenteou o motor de auto-ignição antes do Diesel. O Diesel teve que fazer acordo, e compartilhar os direitos de produção.
ResponderExcluirEntão o Diesel pensou que ia conseguir pagar as dívidas, mas ele recebeu só uma merreca e continuou com a corda no pescoço.
Ela acabou indo para Inglaterra, para tentar abrir uma fábrica por lá. O que se sabe é que o Kaiser tinha interesse militar no motor do Diesel, enxergou aí a possibilidade de superar a frota naval inglesa.
E que o Diesel sumiu durante a viajem e foi encontrado dias depois já morto, boiando no meio do mar.
Bob, por quê o sr. não gosta do estepe abaixo do assoalho? Desse jeito não é preciso tirar as bagagens, o que pra mim é melhor. Sujar as mãos? De qualquer jeito suja. E nem me lembro mais quando troquei o último pneu furado, pois faz anos que não acontece de esvaziar o pneu totalmente, sempre dá tempo de consertar quando entra um prego.
ResponderExcluirParabéns pelo post.
ResponderExcluirO difícil é acreditar que um veículo com peso e cx tão grandes possa rodar 15km/l em uma rotação relativamente longe da faixa de torque máximo.
Se nossa legislação permitisse, o motor 2.8l turbo diesel (que a fiat usa na ducato) seria uma ótima opção, com certeza.
sempre a legislação...
Dorso
Vejo na verdade, como é fácil comprar um jornalista.
ResponderExcluirDe uns tempos para cá, vejo o Sr Bob rasgando muita seda para esse lixo de marca chamado Fiat, uma marca que produz um monte de lixo.
Bem, basta um jantarzinho para que logo um jornalista que deveria ser totalmente imparcial, passe a babar na marca.
Tem um programa safado na tv que também se prostitue fácil, um tal de Vrum, onde a Fiat comprou um espaço para os mesmos jornalistas ficarem falando bem dos produtos dela.
Afff, eita Brasilzinho de merda.
E lá vamos nós...
ResponderExcluirEmbora não seja muito fã desses crossovers/SUVs menos anabolizados (os SUVs anabolizados me causam arrepios...), confesso que o desenho do Freemont/Journey me agrada até certo ponto. O mesmo acontece com o Mitsubishi ASX. Só falta cortar alguns centímetros da altura para ficar melhor.
ResponderExcluirNo caso do Freemont, devido à opção da terceirta fileira de bancos, para quem precisa de mais de cinco lugares me parece opção mais interessante que uma minivan. Por ser mais próximo de uma perua, o desenho externo disfarça melhor a maior altura em relação aos automóveis comuns.
Sobre estepe embaixo do assoalho, do lado de fora, é ruim mesmo. No novo Ka é assim e uma simples calibragem é uma tortura, praticamente tem-se que deitar embaixo do carro para acessar o bico de enchimento do pneu. Para piorar, o estepe fica sujo que é uma beleza! Sem contar que dois colegas meus, cujos carros têm o estepe posicionado dessa maneira, tiveram os pneus sobressalentes furtados (pode uma coisa dessas, até estepe os FDPs estão levando!!!)
Não tem jeito, o melhor é mesmo estepe em pé, na lateral do porta-malas, já que atualmente não há como pôr o estepe junto do motor.
Parece que ainda esse ano a Journey vai se afastar da Freemont ao ganhar o novo V6 Pentastar que, ao invés dos atuais 185 cavalos, vai entregar 280 cavalos. Além disso, o painel atual da Journey também ganha a cara do Freemont.
ResponderExcluirCuriosidade: o motor do "clone" Fiat é de origem Dodge, oferecido nos EUA em versão padrão do Journey.
É, os ratos anônimos sabem mesmo retribuir a extrema tolerância do Bob com eles...
ResponderExcluirÉ inacreditavel a quantidade de informações que o BS passa para nós, leitores assíduos! A Fiat deveria pegar esse testimonial do BS e publicar ou enviar a todas as 560 concessionarias e repassar aos vendedores ... tenho certeza que 99% nao sabem 1/20 disso ai!
ResponderExcluirAndei num Dodge Journey tem 3 semanas la em Helsinki. País frio e CHEIO de Journeys. Gostei muito do carro, único problema era o barulho do motor, ruído muito forte e alto, parecia Diesel (nao era diesel). Temos um monte de journey aqui no Rio. Alguem sabe o preço praticado pela Dodge até entao?
Esse carro é muito pesado! Pesa mais do que uma HILUX, a movida a gasolina pesa 1705 kg mais de 100 kg a menos que essa FIAT. deve ter um consumo horroroso. Não creio que consiga 15 km/h na estrada.
ResponderExcluirQuanto aos anônimos que falam que a Fiat é lixo, só posso dizer que acho que eles só conhecem o Fiat 147 e derivados, por isso que eles falam isso da marca.
ResponderExcluirHoje em dia, a Fiat tem uma picape (Strada) melhor que a Montana, um carro pequeno (Palio) melhor que o Celta e que o Fiesta, um sedã (Linea) melhor que o Vectra e que o New Fiesta e um hot hatch (Bravo) melhor que o Golf.
Todos estes carros mais baratos e melhores que os carros da concorrência. Por que o Bob não deveria elogiá-los?
Para anonimo 10:53:
ResponderExcluirporque vc acha que o linea é melhor do que o newfiesta?
Com certeza será uma ótima opção para quem PRECISA de uma SUV para andar na cidade.
ResponderExcluirAnônimo, 10:53
ResponderExcluirNão concordo com você nas comparações feitas entre Fiat e os outros, mas, opinião é opinião, cada um com a sua e boa, como diz o AK. Apenas saliento que o Línea não concorre com nenhuma geração do Vectra.
Sobre o consumo, só acredito nesses dados com gasolina européia.
ResponderExcluirJohnny Carvalho,
ResponderExcluirO Journey é exatamente igual ao Freemont em todos os detalhes, exceto ajuste da suspensão e emblemas interno/externo. Acontece que o Journey que está a venda no Brasil é o modelo pré-facelift, ano/modelo 2009 e 2010, o modelo pós-facelift trará as mesmas mudanças apresentadas no Freemont.
E, em tempo, este facelift foi produzido nos centros de estúdio da Chrysler, embora a Fiat brasileira esteja falando que teve um "toque italiano". Parece que se esqueceram do fator timing no desenvolvimento de um carro...
Aqui no Brasil, a diferença entre Journey e Freemont se dará pelo motor e equipamentos. Journey 6 cilindros e Freemont apenas 4 cilindros.
Augustine,
Negativo. O motor do Freemont não é o do PT Cruiser, é da família GEMA, desenvolvido em uma parceria que Hyundai, Mitsubishi e Chrysler tiveram alguns anos atrás. É um motor novo.
É um motor completamente diferente dos anteriores e que se assemelha muito aos orientais em construção.
De minha parte, prefiro anônimos Fiateiros a anônimos petralhas...mas também não entendo em que exatamente o Linea (vulgo Puntão) poderia ser melhor que o Fiesta mexicano, que por 58 "pau" seria um dos melhores custo-benefício atualmente - se as concessionárias Ford tivessem interesse em vendê-lo.
ResponderExcluirSó brasileiro mesmo pra defender a Fiat e o resto dos "fabricantes" nacionais. A mais pura prova do quanto o brasileiro não sabe o que é bom e ainda paga 3 x mais caro como atestado de burrice incondicional generalizada e pelos comentários e aficionados destas marcas e pela imprensa, que em parte é culpada em não fazer nada e ainda apoiar esse absurdo tupiniquim que nos ronda a décadas.
ResponderExcluirPois é Antônio C., me admira como esse tipo de veículo têm sido projetado com tração dianteira (inclusive aqueles furgões grandes estilo Ducato, Boxer...), pois reduz custos para um produto que é usado predominantemente em ambiente urbano.
ResponderExcluirO Journey original é derivado do antigo Stratus que também tinha tração dianteira.
ao Antonio Filho,
ResponderExcluirA Fiat e os demais fabricantes são lixo, isso sim, mas a Fiat é um dos "menos piores". Cada um deveria pesquisar e comprar os carros com o "menos pior" custo-benefício do Brasil, o Renault Clio Campus.
Alguns comentarios e respostas a alguns internautas:
ResponderExcluirO Freemont é um veiculo familiar e o que ele menos tem é pretensões esportivas. Mas em troca, oferece muito conforto e várias soluções muito bem boladas por um preço, diria muito interessante.
Ao Antonio C. Jr: O Freemont vem com o ESC (Controle Eletronico de Estabilidade) que engloba o BAS (Brake Assist) e o TCS (Sistema de Contrle de Traçao) que corrige esta situação de pisos escorregadios.
No mais, na Europa está sendo um sucesso, principalmente na versao diesel MultiJet de 2 l e 170 cv com cambio manual. Se a legislação brasileira permitisse...
Como apontado por outro leitor, Freemont só 4 cilindros enquanto que V6 só nos showrooms da marca americana. É uma forma de ninguem canibalizar ninguem. Se eu fosse vendedor da marca americana, teria um otimo argumento de vendas que é o de ter peças no balcão Fiat para o Journey, como lataria, vidros e outros.
Quem falou que o motor é de concepção antiga, deveria se informar mais. Duplo comando com VVT na admissão e descarga com distribuição por corrente nao acho que seja tao arcaico assim...
Que o Marchione nao é nenhuma cara guy a esta altura do campeonato nao interessa. Sobreviver no mercado hoje depende primeiro entender do Business, e nisto ele já provou a que veio. Tanto que esta fusão já começa a render os primeiros de muitos frutos: um carro para a Fiat entrar em um novo segmento, uma planta no méxico para fabricar e trazer o Fiat 500 sem imposto, o 300 para ser lançado com a marca Lancia na Europa e tantos outros novos projetos no forno.
E, ao anõnimo das 21:22, que alem de de falar só besteiras, saiba que um pouco de educação nao faz mal a ninguém... Coloque-se no seu lugar antes de fazer críticas contra algo ou alguém...És um infeliz, isto sim!
FERNANDO RD
Acabei de fazer um teste drive da Freemont, o carro é maravilhoso, (tirando o motor....) parece que você está dirigindo um carro 1.4 de resto conforto, espaço, porta treco, acabamento é 10...e quanto a 9.1Km/l na cidade só se for com outro carro empurrando, como o mostrador do computador de bordo estava em Espanho, não entendi nada, pedi para mudar para Inglês e o vendedor não quiz mudar....deve ser para não tomar um susto e ver a média de consumo 6,5Km/l....questionei o consumo com o vendedor e ele me passou que quem compra um carro desse não pensa nisso, ai perguntei se o Bill Gates rasga dinheiro ele ficou com cara de b..., abs.
ResponderExcluirDsculpe, mas fazer comparação da freemont com a Blazer, desculpe, mas nada a ver, Freemont tem tecnologia, motor com parte em alumínio, moderno, a blazer é m muzeuzão obsoleto... A freemont é só tendo para poder comentar, quem não tem não tem como opinar com firmeza...
ResponderExcluirComprei uma DODGE JORNEY E ME ESCAPEI DESSA BOMBA CHAMADA FREEMONT, 7 LUGARES COM 172 CV, PIADA DA FIAT, ADOREI A DODGE COM 285 CV PARABÉNS DODGE !!, CARRO COM 285 CV POR 96 MIL, NÃO EXISTE OUTRO !!
ResponderExcluirate quinfim a FIAT compro a dodger assim ela pode fabricar carros populares e de luxo a FIAT vai ganha da comcorencia
ResponderExcluirInfelizmente nao dei sorte com o Freemont - comprei o carro em dezembro, rodei por menos de 15 dias e ele esta na oficina há
ResponderExcluirquase 2 meses. Vexame para a Fiat, que entra em um novo segmento sem o conhecimento técnico necessário. Ainda por cima
a montadora se recusa a ressarcir meus prejuízos. Lamentável!
Caro Bob,
ResponderExcluirComo sempre, perfeitas as suas visões sobre o carro e seus bons atributos, mas acho que o Freemont merecia um motor um pouco mais forte ou melhor câmbio, e nas linhas que seguem lhe explicarei minhas razões de achar isso.
Andei no carro em janeiro passado, visto que ele é um potencial veículo para um futuro próximo, já que minha família aumentará ainda mais em julho, quando totalizaremos 6 pessoas!! Com isso, hoje em dia o recem comprado Spacefox 2011 já não comportará todos e assim as saídas teriam que ser em dois carros, colocando meu querido Tempra 16v 96 para essa tarefa, coisa que não planejei para o destino dele comigo, já que encontra-se em estado impecável e o comprei-o de um único dono para coleção. Saí do RJ em julho passado e fui até SP pra buscá-lo, onde meu objetivo é a placa preta daqui a 14 anos!!
Com isso meus olhares voltaram-se ao Freemont e fui até lá conhecê-lo de perto. Atualmente estou morando em Maceió por questões profissionais (saudade do meu RJ, sem desmerecer esse belissimo litoral Alagoano), e fui muito bem atendido numa das maiores concessionárias locais, onde é disponibilizado um Freemont Precision para test drive. Gostei de tudo do carro, desde posição de dirigir, acabamento, acerto de suspensão, funcionamento dos equipamentos e até a ergonomia, mesmo que com comandos estranhos quando comparado aos Fiats. Mas, no breve circuito que o dirigi, minha impressão acerca do conjunto motor/câmbio não foi excepcional. Tudo bem, gosto de carros que andam bem, meu último carro potente foi um Marea 2.4 20v, que era um deleite para acelerar... Mas sei que um carro de pretensões familiares dificilmente anda como meu saudoso Marea.
Não digo com isso que o Freemont é ruim, longe disso, mas não senti muita pujança nele vazio, a rotação cai muito entre as marchas e nota-se que ao menor toque no acelerador ele recorre a rotações mais elevadas, que mesmo pouco notadas pelo suave motor e trabalho de insonorização excelente, faz o consumo aumentar e transmite uma certa sensação de esforço do conjunto para manter desempenho mais ágil. Se vazio senti isso me indaguei como seria ele carregado com minha mulher e meus 4 filhos, que mesmo sendo ainda pequenos, constituem peso a mais e somados a bagagem, devem fazer o Freemont sofrer um bocado.
Essa seria minha única ressalva, mas ainda assim não deixaria de comprá-lo pois ao meu ver, não há nada que se aproxime dele na relação custo/benefício, onde você recebe um carro completíssimo, bem acabado, muito gostoso de dirigir, com comportamento dinâmico de um automóvel dos melhores (item que me conquistou pois não me agrada o comportamento de utilitários). Creio que a Fiat não ofereça por aqui a versão V6 lançada na Itália, pois lá o Journey não existe e aqui uma motorização como essa colocaria-o em concorrência com seu primo/irmão Americano.
Mas creio que nem tudo está perdido.. Se a Fiat disponibilizasse uma versão automática com mais marchas ou mesmo um cambio manual (que eu curto muito, diga-se), acho que o desempenho do carro melhoraria bastante, pois de fato não podemos considerar que este 2.4 seja pouco potente em termos gerais. É fato que o peso atrapalha, mas pra mim o que mais tira rendimento deste motor é o câmbio de apenas 4 marchas. Mesmo que muitos digam que nessa condição atual o Freemont anda de forma semelhante aos seus concorrentes (leia-se Captiva 2.4, Honda CRV, Sportage e IX 35), penso que as melhorias que citei no cambio ajudariam nas vendas, pois não sou o primeiro a achar uma certa falta de ímpeto ao Freemont.
Sobre ser flex, espero que demore a acontecer, pois nesse caso dificilmente veremos ganhos substanciais de potencia, e com certeza o consumo será muito penalizado, pois dentro do que avaliei até hoje em qualquer carro flex, consumo comedido não faz parte de nenhuma versão flexivel, quando comparados a motores semelhantes movidos somente a gasolina.
Um grande abraço!!
Márcio Mendonça Braga
Um adendo sobre o consumo.....
ResponderExcluirDúvido que atinja os numeros mencionados pelas tais normas de consumo... Na prática, um carro desse peso, com motor grande e cambio automático, tenho certeza de que vai variar seu consumo urbano entre 5,5 km/l à 7,5 km/l no máximo. Em estrada creio que o numero varie de uns 9km/h a uns 12 km/l, dependendo da tocada e do peso carregado.
Mas sejamos sinceros, ninguém que compra um carro como este vai se preocupar se ele faz 7km/l e um concorrente faz 8km/l.... o fato é que qualquer carro desse tamanho e motorização, terá consumo mais alto.
E aos que reclamam dos numeros que mencionei, sugiro que se informem melhor do que temos hoje em dia. O Spacefox 1.6 que tenho aqui não faz mais do que 7/8 km/l de gasolina na cidade!! Com álcool a faixa varia de 5 a 6 km/l. E estamos falando de um motor 1.6 8v com 101/104cv, que desloca peso em torno de 1.100kgs no Space. E não pensem que no Fox convencional a coisa muda, meu sogro teve um Fox 1.6 e bebia a mesma coisa que o Spacefox. Esse é o mal da grande maioria dos motores flex, que fazem motores pequenos beber como grandes. Meu saudoso Marea 2.4 20v fazia na casa dos 7/8 km/l na cidade e na estrada fazia sempre mais de 10 km/h andando forte e com carga plena, chegando a quase 12 km/l na mão do meu sogro que anda mais manso e o usou também em perímetro urbano. Um motor de 160cv que deslocava 1.300 kgs bebia a mesma coisa que um carro com 50% a menos de potencia e 200 kgs a menos de peso, comparando ao Spacefox.
Por isso finalizo, nos dias atuais ninguém pode comprar carro nenhum pensando em consumo, mas sim no que o veículo oferece a mais do que o concorrente, sempre dentro das necessidades e objetivos almejados para cada um na hora da compra.
Abs!
Bob, o que quer dizer "consumo normatizado" que foi de 9,1 km/l no ciclo urbano e 15 km/l no ciclo rodoviário?
ResponderExcluirPois comprei um FREEMONT, e na primeira viagem (rodoviário) fez 6 km/l. Ainda não consegui observar exatamente o consumo urbano, más posso afirmar que está muito alto.
Olá, pessoal
ResponderExcluirEntrei neste blog para saber sobre o Freemont, até porque penso em comprar um.
As opiniões divergem referentes ao consumo. Claro que se nos basearmos puramente no consumo, não chegamos a lugar algum, em nossa decisão. E quem disse que não temos que nos preocupar com consumo? Claro que temos.
Tenho dois Civic, 2003 e 2011, ambos automáticos. Anterior ao 2003, tive um EX - 1.6 - 1998 - manual. Este sim era muito econômico. Quando entrei no modelo 2003 - LXL AT – 1.7, na primeira semana, tive um baita susto em relação ao consumo. Voltei à Agência para informações e aprendi uma coisa: A pilotagem de um automático deve ser diferente do manual, pois, o que dita o consumo é a elevação do giro do motor, ou seja, se permitir as trocas de marchas até 3000 RPM será bem econômico, se for acima disso, quanto mais alto o giro nas trocas, maior o consumo. Atualmente estou satisfeito em relação ao consumo.
Não seria isto que está pegando neste consumo do Freemont?
No dia-dia a pilotagem tem que ser clássica e sem pressa e afobação, evitando aquelas arrancadas desnecessárias. Se você é esportivo, fuja dos AT da vida. Embora, concorde que o Freemont deveria ser equipado com motor maior.
Depois de onze meses com um freemont precision comprado para andar com a família: de fato confortável, estável e passa sensação de segurança porém motor/cambio não serve para quem tem que viajar em estrada de pista simples, as ultrapassagens tem que ser muito pensadas, cambio com marchas muito longas que atrapalham o motor que sofre igual sovaco de aleijado pra empurrar o peso do carro e aí conseguir 10km/l na estrada é uma façanha. No conjunto é um carro bom mas a FIAT perdeu a oportunidade de lançar um carro excelente com o pentastar, mais uma vez entrou na briga com menos munição do que poderia tratando o mercado brasileiro como segundo plano, além de danar a venda já sofrível do journey com motor de verdade que teve preço elevado para um patamar irreal.
ResponderExcluirAnônimo 16/02/13 09:07
ResponderExcluirMarchas longas, claro, mas se as marchas inferiores, quarta, terceira, foram usadas, não há problema maior de ultrapassagem. Também, convenhamos que 10 km/l num veículo desse porte não pode ser considerado consumo exagerado. A Journey teve o preço elevado devido ao super-IPI de mais 30% sobre o IPI normal, pois a Chrysler não tem fábrica no Brasil.
Anônimo 16/02/13 09:07
ResponderExcluirConcordo com suas afirmações sobre o desempenho do carro. Eu tive a exata sensação que você agora transmite, sobre a falta de fôlego, num Test Drive que fiz no carro.
Repetindo o que eu falei a mais de 1 ano atrás, acho que a Fiat poderia reverter isso com o câmbio automático de mais marchas, talvez 6 marchas ficaria excelente, o que reduziria o intervalo numerico entre elas, trazendo menor queda de rotação e aproveitamento mais efetivo da faixa de torque do motor. Oferecer um manual certamente traria um ganho ainda mais substancial de fôlego, mas é sabido que hoje a maioria dos consumidores desses carros prefere a transmissão automática, e a minoria que curte um manual (eu e mais alguns poucos, a exemplo do Bob) e que ter o carro, é obrigado a "engolir" o automático.
Sobre o consumo, me perdoe, mas acho bastante razoável uma faixa de 10 km/h na estrada para um carro de 1.800 kgs de peso e ainda automático.
Em se tratando do Pentastar, a Fiat não o fez para não concorrer com o Journey. O Freemont faz parte de uma categoria abaixo do Journey em termos de preço. Por isso insisto, a fiat poderia oferecer um cãmbio automático com mais marchas e assim atenuaria substancialmente a falta de fôlego do carro em determinadas condições de uso. Lógico, oferecer desempenho empolgante não é o foco do Freemont, mas certamente esse 2.4 16v pode oferecer mais desempenho.
Vamos ver se a Fiat faz alguma coisa nesse sentido!
Abs!
Esse é o mesmo motor 2.4 do PT Cruiser, do Hyundai Sonata e de alguns Mistubishi, fruto de uma parceria da Chrysler com essas marcas pra fazer um motor em conjunto. O Journey V6 vendido no Brasil também tem ajuste mais firme.
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