google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 agosto 2012 - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)





A história do Alfa Romeo 158, do projeto ao ápice da marca nos primórdios da Fórmula 1 e à sua sucessão pelo Ferrari.

Observação inicial:
Em meu último post sobre o FW-15C, vários leitores e amigos pediram artigos sobre a Fórmula 1 antiga, a memorável, a entusiástica. Este post é uma resposta a este pedido.

Ele não é novo. Foi escrito em 1999 para um grupo pequeno de amigos do extinto newsgroups de carros do UOL, e posteriormente reeditado no fórum da Car Audio Brasil em 2004.

Entretanto, nenhum destes meios tinha a capacidade de difusão que o blog AUTOentusiastas tem hoje, e espero que muitos que não o conhecem tenham a oportunidade de apreciá-lo pela primeira vez.

Vamos a ele.


Década de 1920: Um jovem de nome Enzo Ferrari, apaixonado por velocidade, começa a trabalhar para um fabricante de automóveis ainda obscuro na Itália, chamado Alfa Romeo.Vindo de outra empresa concorrente, a Costruzioni Meccaniche Nazionali (CMN), vem para desempenhar a mesma função: trabalhar nos carros de competição, onde seria o responsável pelos testes e, algumas vezes, o piloto nas provas. Suas habilidades na condução eram pouco acima dos níveis adequados.

Ao final de uma prova que vencera, Enzo foi presenteado pelo pai de um ás da aviação italiana, Franco Barraca (morto em batalha na Primeira Guerra Mundial), com o escudo da cidade de Modena enfeitado com o símbolo que ornava seu avião, o cavalo empinado. Enzo adotaria este estandarte como seu símbolo pessoal, e mais adiante como logotipo de sua futura empresa.

Dezesseis cilindros, sessenta e quatro válvulas, dois virabrequins: complexidade excessiva

A história da Formula 1 é interessante não apenas pelos projetos vencedores, mas também pelos que não deram certo. Entre esses, há carros para os quais haviam poucas esperanças desde o nascimento. Equipes já desaparecidas como a Life, Bellasi, Merzario, Derrington-Francis, e muitos outros, fizeram carros que chegaram a ser ridicularizados. Lembramos da pobre italiana Coloni, que teve o brasileiro Roberto "Pupo" Moreno como piloto por alguns meses, pintando carenagens numa oficina perto do autódromo de Interlagos. Mal chegaram a participar de alguma corrida além das classificações. Existiram algumas equipes com muito potencial técnico e humano, mas que nunca conseguiram vitórias, como ATS, Beatrice, De Tomaso e a brasileira Copersucar-Fittipaldi, esta por muito pouco mesmo. Vide o segundo lugar de Emerson em Jacarepaguá 1978.

Algumas equipes com recursos muito limitados fizeram grandes carros, como o Eagle-Weslake V-12, e grandes equipes fizeram perdedores, basta lembrar da Ferrari durante muitos anos pré-Schumacher e a Lotus com o Type 80, um carro cheio de problemas que veio na seqüência do Type 79, campeão do mundo de pilotos e construtores em 1978.

A BRM (British Racing Motors) foi uma dessas equipes que poderia ter vencido muito mais. Fundada em 1945 por Raymond Mays e Peter Berthon, teve, entre as dezessete vitórias de 1959 a 1972 e os campeonatos de pilotos com Graham Hill e de construtores em 1962, além de quatro vice-campeonatos de construtores, uma história com a característica de fazer carros de funcionamentos extremos. Fases de carros imensamente complexos e totalmente impossíveis de serem pilotados a contento, depois trabalhando num caminho mais simples e com bons resultados. A BRM teve momentos de glória e momentos desprezíveis, quase na mesma medida.



Controle total: sob este nada modesto conceito a Honda apresentou no final de 1991 uma inovadora superesportiva, a CBR 900 RR FireBlade, resultado das idéias de Tadao Baba, um arrojado projetista  que entrou para a Honda aos 18 anos de idade e logo assumiu um posto no importante departamento de pesquisa e desenvolvimento, o R&D. 

Consta que Baba e um grupo de engenheiros da Honda testavam motos da concorrência no final dos anos 1980, entre elas a Suzuki GSX-R 1100, a Yamaha FZR 1000 e a própria CBR 1000F, e que ao final da jornada havia um claro consenso: potência não faltava, mas a maneabilidade era escassa. 

Tadao Baba

Até aquele instante, o catálogo da Honda oferecia a seus clientes a VFR 750F e sua versão “de briga”, a VFR 750R, mais conhecida como RC 30 – ambas dotadas de moto V-4 que, apesar de ágeis, não podiam rivalizar com a cavalaria das 1000-cm³. Assim, Baba propôs uma nova classe de motos que conciliasse peso e dimensões de uma 750 com maior potência. Nascia assim a CBR 900 RR FireBlade (assim mesmo, com o “B” maiúsculo no meio do nome), que pesando quase 50 kg menos que qualquer outra mil de seu tempo lançou as bases para uma geração de motos que completou duas décadas.

Fotos: Paulo Keller

Muita animação e divertimento nos ralis do Jan Balder

Mais uma vez autoentusiastas se reuniram em Interlagos para uma boa diversão na pista. Foi neste domingo, dia 26 de agosto. A largada ocorreu às 16h30, com 45 carros competindo no Tormeio Interlagos de Regularidade, organizado pelo veterano piloto holandês naturalizado brasileiro, Jan Balder, evento que está no seu terceiro ano e se populariza cada vez mais.

Para lembrar, Jan Balder e seu amigo de infância Emerson Fittipaldi por muito pouco não venceram a Mil Milhas Brasileiras de 1966, com GT Malzoni de 981 cm³. Eram dois garotos então, Emerson com 19 anos e Jan, 20, ambos nascidos em 1946. Um pequeno defeito de ignição a poucas voltas do final tirou-lhes a vitória certa, que acabou ficando com Camillo Christófaro/Eduardo Celidônio, com carretera Chevrolet motor Corvette, em segundo o GT Malzoni de Marinho/Eduardo Scuracchio. Emerson e Jan ainda chegaram em terceiro.

Jan Balder e Emerson Fittipaldi, dois grandes amigos desde a infância (londrina.odiario.com)

No dia anterior houve o mesmo, mas só com carros antigos participando, e também encheu a pista. Ótimo! Rali de regularidade para alguns e track-day para outros. Cada um andando no ritmo escolhido, desde que não abusasse, pois quem o fizesse tomaria bandeira preta e teria que cair fora. Segurança em primeiro lugar. 



Ferrari e Ford já tiveram seus anos de rivalidade à flor da pele. A história da Ford tentando comprar a Ferrari é o ponto de partida de uma série de eventos que resultaram, entre outras coisas, no fabuloso GT40.

Em busca de uma nova imagem no mercado americano, a empresa do oval azul queria voltar para as competições automobiísticas mundiais, mas não tinha experiência internacional em pistas mistas e de estrada, pois as únicas modalidades nas quais se envolvia eram a Nascar e as provas de arrancada da National Hot Rod Association (NHRA). Vale lembrar que os Cobras de Carroll Shelby não levavam o nome Ford, apesar dos motores e do apoio da fábrica, o que gerava um certo desconforto para o grande fabricante. O jeito era recorrer a uma fonte européia de conhecimento, e entre tantas idéias, uma delas foi comprar a Ferrari e utilizar toda a experiência já adquirida ao longo dos anos pelos italianos. 

Henry Ford II e o comendador Enzo Ferrari não chegaram a um acordo (automobilemag.com)

Henry Ford II e Enzo Ferrari logo se estranharam durante as conversas, pois ambos eram homens de negócios defensores de seus reinados e, claramente, turrões e orgulhosos. A negociação logo virou uma briga e Enzo despachou Ford da sua fábrica, mas isso não iria ficar barato. Ford iria devolver as "ofensas" de Enzo da forma que mais poderia doer no ego do commendatore. Le Mans era a resposta, pois desde 1960 a Ferrari reinava absoluta e era o orgulho da marca de Maranello.

Fotos: Renault/Oswaldo Palermo



A Renault apresentou nesta quinta e sexta-feira, em Curitiba, sua região metropolitana-sede, as linhas Sandero e Logan 2013, simultaneamente à introdução de nova versão de deu motor K7M de oito válvulas, que ganha potênca e torque, O aumento foi conseguido elevando a taxa de compressão de 9,5 para 12:1 e promovendo várias modificações internas, como bielas mais leves e pistões redesenhados. Com gasolina, a potência subiu de 92 cv a 5.250 rpm para 98 cv a 5.550 rpm e com álcool, de 95 para para 106 cv, à mesma rotação.

Com gasolina, o torque passou de 13,7 m·kgf a 2.850 rpm para 14,5 m·kgf à mesma rotação e com álcool, de 14,1 m·kgf a 15,5 m·kgf, também a 2.850 rpm.


O motor 1,6 Hi-Power

O privilégio é para potência nas rotações baixas e por isso mesmo o motor agora tem nome comercial de Hi-Power, no lugar do Hi-Torque. Segundo a engenharia da Renault, a 1.500 rpm já se dispõe de 85% do torque máximo, o que equivale dizer que a essa rotação o motor já está entregando 27,6 cv, caso  com álcool no tanque. Ou seja, a sua elasticidade é elevada.


Foto: Wikipedia
Neil Armstrong (5.08.1930–25.08.2012)

Neil Armstrong, o primeiro homem a pôr os pés na Lua, em 20 de julho de 1969, morreu hoje aos 82 anos, em razão de complicações após cirurgia para colocação de pontes para revascularização do coração.

Além da admiração que muitos de nós temos por este astronauta, há uma história dele em relação ao automóvel que merece ser compartilhada.

Em 1993, numa viagem à Alemanha para conhecer a fábrica da Daimler-Benz, em Stuttgart, a convite da filial brasileira, eu e um grupo de jornalistas pudemos ver e saber dos detalhes do A Vision, o conceito que viria a ser o Mercedes-Benz Classe A. Fez parte do programa passar algumas horas no campo de provas da fabricante, ocasião em que fomos conduzidos na pista em alguns carros (não nos deixaram dirigir).

Numas das voltas que dei, passamos por uma curva superelevada em cuja borda externa a superelevação era de quase 90 graus (não era 90%). A velocidade não era tão alta porque o raio da curva não era  grande o suficiente, coisa de apenas 140 km/h. Mas a aceleração vertical era muito alta, próximo a 3 g. Senti o sangue sair da cabeça, tudo ficou meio escuro por segundos.

Comentei com o motorista o efeito, ele disse que estava acostumado, mas que um dia o Neil Armostrong, em visita ao campo, após ouvir do mesmo motorista qual era a aceleração àquela velocidade, disse-lhe: "Comigo você pode entrar a quanto quiser, sou astronauta, lembre-se".

O motorista contou-me que entrou muito mais forte, tipo 160 km/h, quase desmaiou, e depois, feito o cálculo, a aceleração vertical havia chegado a 6,5 g. "E o Neil Armstrong, nem era com ele" – disse, rindo.

Por aí se vê o condicionamento físico de um astronauta, agüentar acelerações que não imaginamos possíveis para nós.

As homenagens do AUTOentusiastas a essa grande pessoa que nos deixa.

R.I.P., Neil Armostrong

 


Ela tem as marchas longas, bem longas, com 1a de atravessar quarteirão. Esta vai a 60 km/h e a 2ª passa dos 100 km/h; e a Honda Shadow 750 tem cinco delas. Em ritmo de passeio, conforme vamos reduzindo marchas para dobrar uma esquina, e sentindo o giro do motor, muitas vezes acabamos colocando a 1ª para contorná-la, já que ao baixar marchas havíamos sentido que a 2ª ainda era longa para aquela baixa velocidade. É questão de costume, pois a 2ª, apesar de longa, teria força para retomar, mesmo quando dobramos esquinas bem devagar

A moto é leve, maneira. São 229 kg a seco, padrão da indústria de motocicletas, o que significa tanque de gasolina vazio e sem nenhm líquido (ao contrário do peso em ordem de marcha dos carros, tanque e todo o resto cheio). Parada, inclinando-a para os lados, não é daquelas que pesam a ponto de com pouca inclinação já nos preocuparmos em não segurá-las mais. Seu centro de gravidade baixo ajuda muito nisso. Essa característica, aliada à boa ciclística, se reflete em facilidade e prazer ao fazermos curvas uma seguida à outra, inclinando ora pra cá e ora pra lá; moto maneira, bem maneira. Boa moto de entrada para o mundo das grandes custom, e também boa para ficar nesse mundo. E por que não? Anda pra burro, gasta pouco, soa bem, é robusta, estável, bonita...


Hoje, 24 de agosto, é dia de soprarmos velinhas e convidamos os leitores fazê-lo conosco 

Quatro anos de AUTOentusiastas! Como esses anos passaram rápido! Quantas águas rolaram por debaixo da ponte, como se diz.

Quatro anos nessa mídia que se reveste de uma rapidez e uma agilidade impressionantes e que parecem bem mais. Eu diria 1 x 5, como se estivéssemos na grande rede mundial de computadores há vinte anos.

A partir de 25 de outubro do ano passado tivemos de reformular as postagens, que de duas por dia, às 9 e 16 horas, passaram a uma ao meio-dia, com edição extra sempre que necessário. Mas sem abrir mão da pontualidade que para nós é compromisso assumido com o leitor, especialmente aquele que quando o relógio bate 12 horas busca a tecla F5, porque sabe que no seu monitor aparecerá um novo post.

Alguns dados da evolução do AE nesses quatro anos, até 20/08/2012:

- Mais de 6.115.000 visualizações de páginas
- 3.257.000 visitas
- 1.650.000 visitantes
- 2.740 postagens publicadas
- 92.421 comentários

Como curiosidade, os dez posts mais lidos até hoje são:


Aos leitores, muitos dos quais se tornaram nossos amigos, o nosso muito obrigado pela leitura e participação. De nada valeria tudo o que fizemos nesses quatro anos sem a intensa presença de vocês comentando, sugerindo, criticando e até reclamando.

Tivemos, e temos tido, sim, problemas com comentários indesejáveis e até ofensivos, a nós e entre leitores, mas escolhemos o caminnho da não mediação prévia por acharmos que justo não deve pagar por pecador. Em vez disso, apenas removemos totalmente o comentário que fuja ao objetivo, que é fazer deste espaço um fórum de autoentusiastas, com a agiliidade que caracteriza a internet.

É momento também de agradecer aos nossos blogs pareceiros pela ajuda na divulgação do AUTOentusiasras.
 
E nesse dia temos o prazer de anunciar mais o mais novo colunista do AUTOentusiastas, o jornalista automobilístico Portuga Tavares, 33 anos, verdadeiro autoentusiasta (e leitor do AE, inclusive com comentários).  Ele possui alguns carros antigos, entre eles um Galaxie 1981, já com motor 302, um Galaxie 500 1972 com motor 292, e um Dodge Polara 1981 automático que, como se sabe, era de quatro marchas. Nos próximos dias teremos o primeiro post dele.

Com o nosso abraço,

Alexandre Cruvinel, André Dantas, Arnaldo Keller, Bob Sharp, Carlos Maurício Farjoun, Juvenal Jorge, Marco Antônio Oliveira, Marco Aurélio Strassen, Milton Belli e Paulo Keller


Em 1993 surgia um carro especial na história da Fórmula 1.

Para esta temporada da Fórmula 1, a Williams trouxe Alain Prost para o lugar de Nigel Mansell, e deu a ele o FW-15C, evolução do FW-14 do ano anterior. Este carro era nada menos que o mais avançado carro de Fórmula 1 de todos os tempos, uma vez que toda evolução tecnológica presente neste carro foi posteriormente banida pelo regulamento da Fórmula 1.

Este carro era equipado com suspensão ativa, câmbio semi-automático, controle de tração, ABS, diferencial e equilíbrio de freios eletronicamente ajustáveis, telemetria completa bidirecional em tempo real. E, de quebra, a Williams ainda estava desenvolvendo um câmbio CVT que iria otimizar o uso do motor ao longo de todo circuito.

Câmbio CVT: proibido pelo regulamento antes de ser usado

E o pior de tudo para a concorrência é que todo este pacote tecnológico não só funcionava perfeitamente, como cada subsistema funcionava completamente integrado aos demais, em perfeita harmonia, enquanto os concorrentes ainda tentavam fazer suas suspensões ativas funcionarem ao menos razoavelmente.


Fotos: Netcarshow.com, Chevrolet e autor





Este post faz parte da série de artigos onde o MAO e o JJ discordam sobre algum tópico. Outros posts desta série: Miura x Daytona, Countach x Berlinetta Boxer, Passat x Corcel II.

Hoje, uma estranha comparação: o Ford Focus de primeira geração contra o Chevrolet Cruze. O por quê, vamos ver.


Focus e Cruze: dias de um futuro presente
por Marco Antônio Oliveira


Meu velho e fiel Focus 2005


Uma questão absurda, esta. Um Focus Mk1 é algo do passado, que parou de ser produzido em 2009 aqui no Brasil, e muito antes na Europa. Já o Cruze, um carro atual e corrente. Mesmo o preço é diferente: quando novo o Mk1 aqui no Brasil custava a partir de 38 mil reais zero, e o Cruze começa em 60 mil. Hoje, tempo em que o Focus é um carro usado, a diferença é muito maior, claro. Vale comparar um carro usado com um zero? Por que esta comparação absurda?

Bom, eu acabei de trocar meu fiel Focus Mk1 por um Cruze LT Hatch zero-km, todo lindão e vermelhíssimo. Comparar um com o outro acaba por ser natural, e esta comparação acabou, como sempre, numa discussão entre os amigos do AE..


Meu novo e vermelhísimo Cruze LT





Os gráficos acima são os pontos básicos deste post. O primeiro, extraído do Automotive Handbook editado pela Bosch, em conjunto com a VDI Verlag, representa a força de tração e velocidade de um automóvel hipotético. O segundo, extraído de uma prova de engenharia automobilística de trem de força da Universidade de Bolton, na Inglaterra, representa os "dentes de serra" ou as rotações do motor no eixo das ordenadas e as do veículo, no eixo das abscissas.

É possível afirmar que no projeto de trem de força de todo veículo ambos os gráficos foram empregados nas análises dos engenheiros, ao conceituar e definir quais relações de marcha do veículo teria. Segundo o livro mencionado acima, os elementos de definição do trem de força devem respeitar os seguintes pré-requisitos:

- Permitir a saída do veículo
- Converter torque em velocidade (do motor às rodas)
- Permitir seguir adiante ou de ré
- Transmitir forças de tração para locomoação do veículo
- Permitir rotações diferentes da rodas motrizes nas curvas (função do diferencial)
- Garantir operação ótima do motor em termos de desempenho de combustível e de emissões gasosas  


O autódromo Velo Città, Mogi Guaçu, interior de São Paulo, ainda dará muito que falar. Fica evidente que quem o projetou é do ramo. Há inúmeros tipos de curva, muitas delas cegas – curvas que não são vistas por completo, vemos a entrada, mas não a saída –, curvas em subida e em descida, um autêntico saca-rolha em descida, parecendo inspirado no famoso saca-rolha de Laguna Seca. Boa boa reta, e, muito importante, toda ela bem larga, o que facilita ultrapassagens das boas. 

E o que dá um tempero especial e ele ter um desnível de 45 metros entre seu ponto mais alto ao mais baixo, então a coisa fica tipo montanha-russa, três dimensões. É bom mesmo, empolgante, desafiador. Tem 3.430 metros de extensão, é homologado pela CBA e tem chancela da FIA. Foi construído para a realização de eventos da Mitsubishi do Brasil e também para a realização de competições diversas.


Fotos: autor



Eu só havia andado no Duster por ocasião do lançamento, em outubro do ano passado, com um post publicado logo em seguida. Como o Arnaldo foi comigo, ambos expusemos o que achamos do novo Renault, numa avaliação a quatro mãos. Fazia algum tempo que eu devia ao leitor e (a mim mesmo) andar com um na rua, em uso normal. Escolhii o Dynamique 4x4, que tem motor 2-litros de 142 cv a 5.500 rpm e 20,9 m·kgf a 3.750 rpm, com tração nas quatro rodas sob demanda, predominantemente dianteira. A versão custa hoje R$ 61.470,00, ante R$ 64.600,00 então, por força da redução temporária da alíquota do IPI de 13% para 6,5% que vigora até 31 de agosto.

Para comparação – é inevitável não fazê-lo – o novo Ford EcoSport Freestyle com motor 2-litros e tração dianteira (o de tração nas quatro rodas chega em outubro, no Salão do Automóvel) sai por R$ 66.190,000, IPI menor também..Em que pese o Ford trazer itens atraentes como a direção assistida elétrica (hidráulica, no Duster), quatro bolsas e duas cortinas infláveis, controle de estabilidade/tração, chave de presença/botão de partida, entre outras tecnologias, além do indiscutível sabor da novidade, o Duster sustentou a boa impressão deixada no lançamento.



Foto: Thiago Messa Brune publicada no G1 Paraná



O que se vê na foto feita anteontem é um protesto de motoristas de táxis e de prestadores de serviços de turismo na entrada do Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Protesto por quê? Eles estão proibidos de entrar com seus veículos no parque. 

O motivo, uma Organização Não Governamental (ONG) chamada Instituto Justiça Ambiental (?), de Porto Alegre, ter entrado com uma ação na Justica Federal e um desembargador, Jorge Antônio Maurique, ter concedido liminar (atendimento imediato antes do julgamento do mérito da ação) que proíbe o o trânsito de veículos no parque. Motivo: risco de atropelamento de animais de espécies ameaçadas. Foi o que levou o desembargador a conceder a liminar, segundo o portal G1 Paraná nesta quinta-feira.

Ou seja, um bando de ecochatos teve respaldo da Justiça, que considerou o risco de animais – coitadinhos – serem atropelados. Parece mentira mas é verdade.
Fotos: autor



Depois de passar uma semana com o Voyage 1,6 Trend e pegar em seguida o 1,0 i-Trend BlueMotion Technology, deu para sentir bem a diferença entre os dois motores O 1-litro TEC (Tecnologia para Economia de Combustível) obviamente requer mais rotação que o 1,6 para as mesmas situações de tráfego. Mas na cidade, tocando tranqüilo, não há necessidade de manter o giro alto. 

Foram feitas mudanças para que o motor disponibilizasse maior potência em baixa, daí que, mesmo ele não oferecendo a possibilidade de pularmos marcha com a mesma desenvoltura do 1,6 – com ele é melhor uma por uma –, dá para tocar em giro baixo que ele retoma velocidade bem e segue o fluxo na boa. 

Na prática, o 1,0 cumpre todas suas obrigações, enquanto que o 1,6, além de as cumprir, nos dá prazer.



Há anos, nas viagens que faço aos EUA, costumo alugar carros na locadora Hertz. Indiscutivelmente é a maior locadora de veículos do mercado americano, a ponto de inspirar o slogan de sua maior concorrente, que nele assume a posição de segunda no mercado, a Avis. Este slogan é “We try harder” (nos esforçamos mais), em alusão ao fato de, por ser a segunda, tem que se esforçar mais no mercado para satisfazer o cliente.

Nos EUA, o serviço da Hertz é impecável. Lá há o Gold Member service, um serviço em que o cliente cadastra previamente todos os seus dados de carteira de motorista e de cartão de crédito e, ao chegar à locadora, encontra um painel com seu nome e o número do box onde está seu carro. Indo até o box, basta entrar no carro que o contrato de locação já está pronto em cima do painel e a chave está no contato.

Sendo assim, o cliente liga o carro, dirige-se à saída, apenas mostrando para o funcionário da guarita o contrato e a carteira de motorista. Estando tudo ok (nome no contrato igual ao na carteira e esta dentro da validade), abre-se a cancela e o cliente pode ir embora. Nada mais conveniente depois de um vôo de mais de 8 horas e de uma fila de imigração e alfândega do que ir direto para o carro sem ter que passar pelo balcão da locadora.

Reservei um compacto e me entregaram um Mazda5 pelo mesmo preço

Foto: Car and Driver online
Miltonn Masteguin (1934-2012)

Faleceu hoje em São Paulo, aos 78 anos, Mitlon Masteguin, um dos fundadores da Lumimari, firma formada em 1964 para produzir o GT Malzoni e que depois se transformaria na Puma. Milton era sócio do piloto da Vemag, Mário César de Camargo Filho, mais conhecido por Marinho, na concessionária Vemag Comercial MM, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo. Uma luta de dois anos contra um câncer o derrotou.

O estranho nome Lumimari era acrônimo formado por letras dos nomes dos sócios: Luiz Roberto Alves da Costa, Milton, Marinho e Rino Malzoni. Quando o gerente de competições da Vemag, Jorge Lettry (1930-2008), deixou a fabricante em julho de 1966, pouco antes de a Volkswagen comprá-la, e entrou para a sociedade como diretor técnico, a primeira coisa que fez foi mudar a razão social para Puma Veiculos e Motores Ltda, pois achava que Lumimari "era nome de loja de lustres", como dizia sempre. Lettry sempre contava que o Milton era um touro, com uma disposição ímpar para o trabalho.

Fotos: Citroën e autor



O Citroën, fabricado em Porto Real, no estado do Rio de Janeiro e lançado em maio de 2003, é um desses carros chegados mais tarde que se incorporaram à paisagem brasileira, havendo mais de 240.000 deles em circulação aqui.  Em 2008, como ano-modelo 2009, passou por uma revisão de projeto em que a maior mudança, fora um bom retoque no estilo frontal, foi o acerto da suspensão em questão de rumorosidade, "tropicalizando-se" de fato e se igualando aos concorrentes na aptidão para enfrentar bem o nosso chão. 

Na ocasião passou a ser oferecido o câmbio automático de quatro marchas. Uma nota curiosa é metade dos proprietários ser do sexo feminino, nota-se isso no trânsito. A caixa automática certamente contribuiu para esse inusitado equilíbrio.

O novo C3, ano-modelo 2013, está 94 mm mais comprido, 41 mm mais largo e 2 mm mais alto. Curiosamente, o enreeixos está 1 mm menor, 2.459 mm. O resultado é amplitude interna um pouco maior, exceto no espaço para pernas dos ocupantes do banco traseiro. O compartimento de bagagem ficou 5 litros menor, 300 litros agora. Engordou pouco, dos 1.075 do primeiro passou a 1.081~1.202 kg, da versão de entrada Origine à Exclusive com câmbio automático.

Não se notam as diferenças de tamanho, mas o visual melhorou bem



O premiado motor Ford 3-cilindros de 1 litro, vista em corte


Em 2012 o mercado brasileiro de automóveis vem assistindo a um intenso ritmo de lançamento de novos produtos, desconsiderando os face-lifts. A Fiat trouxe o Grand Siena (família 326); Citroën, o C3 de segunda geração, completando os modelos do projeto A5x (Air Cross, Picasso e C3); GM, o Chevrolet Cruze hatch, Sonic hatch e sedã, Spin, S10 de segunda geração; mais à frente vem o Onyx sedã; Ford, a Ranger nova geração e o novo EcoSport; Peugeot, 308 etc.; e nestas últimas semanas carros totalmente novos despontam, o Hyundai HB20 e o Toyota Etios.

Porém, nem todos os motores que equipam esses lançamentos são inéditos. O que então define a necessidade de trazer um novo motor ou trem de força? O ciclo de vida dos motores segue um tempo diferente?

Neste espaço do AE, não foram poucos os leitores que manifestaram suas críticas a alguns motores que estão há longo tempo em nosso mercado e ver os lançamentos mais recentes equipados com velhos conhecidos não lhes deixou boa sensação, no que de certa forma concordamos.

Fotos: autor
Corolla XRS, versão esportiva do Corolla

Outro dia fui buscar um Toyota Corolla XRS para o teste de um mês do site Best Cars na histórica sede da empresa, na primeira fábrica da marca no país, em São Bernardo do Campo. Lembrei que lá pela metade dos anos 1970 estivera ali, onde então se fabricavam apenas os sólidos jipes Bandeirante, ícones de uma época onde no Brasil as estradas ruins eram em sua maioria de terra e não de asfalto.

Naquela época me chamou a atenção a aparência daquela fábrica, uma série de galpões baixos, parecendo mais uma grande oficina do que uma indústria de veículos. Era um lugar quase deserto de gente, de maquinários imponentes e decorrente tecnologia digna de nota. O tempo parecia andar mais devagar ali, e de fato andava pois o modelo fabricado era praticamente o mesmo desde quando a empresa se instalou no ABC paulista em 1962, o simples e robusto jipe Bandeirante e suas derivações, herdeiro pouco evoluído do lendário Toyota Land Cruiser japonês do início dos anos 1950.

Na recepção da atual e bem mais imponente Toyota de SBC, esperando "meu" Corolla XRS (made in Indaiatuba, certamente uma fábrica que nem de longe se parece com a antiga Toyota), lembrei também de meu primeiro contato com um veículo da marca japonesa: quando adolescente, tive poucas e boas aventuras em um jipe Bandeirante, carro de trabalho do pai de um amigo do colegial, o Fábio. Adepto do esporte favorito de nossa turma antes de completar os 18 anos de idade (surrupiar carros da família sempre que possível) aquele Toyota foi protagonista de curtas mas intensas aventuras, que basicamente consistiam em subir e descer barrancos de terrenos baldios em uma região da capital paulista que hoje está coalhada de prédios residenciais, o Klabin.



Os anos 1980 trouxeram ao mundo diversos mitos e marcos históricos, tanto bons e memoráveis quanto muitos ruins e lastimáveis. A queda do Muro de Berlim, a criação dos computadores pessoais, "Thriller" de Michael Jackson, o lançamento do Super Mario. Por outro lado, a moda de vestimentas estilo Restart, músicas deprê, José Sarney.

No mundo automobilístico, seus altos e baixos também foram marcantes. Os supercarros vieram com tudo, a lendária disputa Ferrari F40 vs Porsche 959 vs Lamborghini Countach. Por outro lado, encerraram o Grupo B de rali e tivemos a Autolatina.

Exatos trinta anos atrás, saía de linha um dos mais famosos automóveis dos anos oitenta, e não famoso por suas vendas, seu desempenho ou seu preço, mas sim por causa de um filme. Uma trilogia, na verdade, que todo entusiasta conhece de ponta a ponta. Em 1982, morria o DeLorean DMC-12, o sonho que virou pesadelo, e foi imortalizado no clássico filme "De Volta para o Futuro", de 1985.


Um cara, quarentão, ralando muito no trabalho, totalmente estressado, e de tanto estresse, ficando meio gordinho, com os cabelos caindo e constantes dores nas costas. E antes que sejam maldosos, todo o resto funcionando muito bem! Aí surge uma viagem a trabalho para a Califórnia. Para um trabalho empolgante, mas puxado. Mas esse cara tem sorte; o trabalho acabaria na sexta-feira e o vôo de volta, só no domingo. 

Ao fazer o check-in pela internet apareceu um código de desconto para aluguel de carros na Avis. Sábado livre e desconto no aluguel. Corri para o site da Avis e procurei o Challenger. Isso porque durante férias anteriores já aluguei um Camaro e alguns Mustangs. Naturalmente faltava o Challenger para que eu pudesse ratificar minha preferência (emocional) pelo Mustang. 

O Challenger teve que esperar!

fotos: topspeed.com e Ferrari




Estava eu domingo passado na maravilhosa garagem de um amigo, admirando seus incríveis carros, quando ele mencionou casualmente que podíamos dar uma volta no Ferrari Mondial 8 dele. Imediatamente me lembrei do que escrevi há algum tempo aqui no blog, quando fiz uma lista dos 10 melhores Ferrari de todos os tempos:

...é fato que nunca foi criado um Ferrari menos do que sensacional, nunca, em tempo algum.”

Era uma oportunidade única de morder a língua. Aquele Mondial 8 de 1982, recém-importado dos EUA pelo meu amigo, é um carro muito raro aqui no Brasil, porque foi fabricado na época da proibição das importações, e portanto só pode aparecer agora que tem mais de 30 anos de idade, importado como carro de coleção e valor histórico. Mas é também simplesmente o menos amado Ferrari de todos os tempos. Um 2+2 baseado no 308 GTB, lançado na fase talvez mais baixa de desempenho da marca, o Mondial é um dos Ferrari mais baratos no mercado de usados hoje, e o menos venerado pela imprensa quando era um carro zero-km. Se nenhum Ferrari é menos que sensacional, este carro provaria o ponto, para um lado ou para o outro...

Mas antes de contar como foi este breve mas esclarecedor passeio, um pouco de história se faz necessária, para colocar as coisas em perspectiva.
Fotos: autor


Um carro de contrastes. Tem características ótimas, admiráveis, e também tem características ruins que a Volkswagen facilmente evitaria, caso desejasse. Vamos às ruins:

A direção assistida hidráulica do Voyage 1,6 Trend 2013, que é parte do pacote I-Trend, é leve demais. Na cidade, tudo bem, mas na estrada chega a ser chata de tão leve. É rápida demais, arisca, incomoda. Não acho bom, por razões de segurança, que seja tão rápida. Isso, aliado à extrema leveza da direção, torna a viagem menos relaxante do que poderia ser. São três voltas entre batentes (quatro, se não tivesse assistência), mas esse número de voltas sozinho não define a resposta da direção aos nossos movimentos iniciais e sim a geometria de direção e suspensão.

Sem ajuste de altura e distância, volante é muito alto


Foto: Nelson Antoine/Foto Arena/Agência Estado



Depois de enaltecer o trabalho do inspetor da Polícia Rodoviária Federal José William no post de 20 de junho, o de, admiravelmente, expor antigos veículos da corporação defronte do posto policial nas imediações de Uberaba, MG, o que aconteceu hoje – a PRF interromper o trânsito rodoviário em três estados e no Distrito Federal – jogou por terra toda a admiração que eu tinha por essa organização policial.

Não só jogou por terra como teve o efeito de revoltar, justamente quem deveria assegurar a maior mobilidade do cidadão interromper o fluxo de rodovias a título de "manifestação" reivindicatória, provocando engarrafamentos colossais.

Me senti um palhaço,  e tenho certeza de não ser o único, por uma fração do que pago em impostos de toda ordem servir para pagar esse tipo de gente que provou hoje não ter a menor noção do dever, não ter caráter.

Greve é um direito, o de cruzar os braços, parar de trabalhar, mas jamais prejudicar o mais elementar direito, o de ir e vir, de se circular livremente no país.

Os prejuízos causados por esse ato inominável, coisa de moleque (na acepção usada no Rio de Janeiro, a de indivíduo sem integridade, capaz de procedimentos e sentimentos vis, canalha) são incalculáveis. Dezenas de milhares de pessoas foram prejudicadas, talvez tenha havido até mortes por impossibilidade de deslocamento de ambulâncias, vá-se saber.

Duvido que esses maus brasileiros tivessem peito para fazer o que fizeram entre abril de 1964 e janeiro de 1985. Queria só ver!

Mais uma vez: democracia significa poder do povo (do grego demos, povo + cratos, poder) por meio da eleição de seus governantes, não de zorra e desrespeito ao mais elementar direito de qualquer pessoa.

Com essa atitude vil, a Polícia Rodoviária Federal transformou-se na mais nova vergonha brasileira.

BS




Há 30 dias pegamos nosso Grand Siena Attractive na concessionária Fiat, com apenas dois itens opcionais, condicionador de ar e preparação para som. Nesses tempos de IPI reduzido, está bem difícil de conseguir um carro do jeito que você procura, queríamos um Essence 1,6-litro, mas nenhuma concessionária tinha em estoque, e olha que procuramos bastante. Alguns aceitavam encomendas, mas ficamos sem coragem de fazê-lo ao consultar a internet e encontrar um monte de gente reclamando de demora na entrega, muitos sem receber o carro mesmo transcorridos 60 dias do pedido.

Apesar do modelo Essence ser mais interessante quando comparado a um Attractive com os mesmos equipamentos, já que a diferença de preço é mínima e você leva o motor E-torQ com quase 30 cv a mais, resolvemos comprar o que estava disponível, já que o modelo está vendendo bem e o que chega à concessionária sai rápido.  E como a função dele é ser o carro do dia-a-dia, de uso predominantemente urbano, pensamos não ser tão importante o motor mais forte.
Mapeamento de superfície a laser - Cadillac Eldorado 1957
Foto: Hexagon Metrology

Alguns dias atrás o Bob escreveu aqui sobre as miniaturas da coleção de carros nacionais que está no mercado.

Descrevia ele a perfeição de cada um deles, e posso dar minha opinião que são mesmo muito próximas de um carro de verdade miniaturizados. Tenho alguns e é mesmo notável. O que mais impressiona nesses carros e em outros vários que existem em lojas que trabalham com produtos de boa qualidade é a forma geral do carro, não apenas detalhes.

Quando olhamos miniaturas antigas ou de marcas de pouca expressão, podemos ver carros tortos, que são deformações do original.  Esses produtos que não são fiéis ao carro de origem tendem a desaparecer, pois o consumidor e colecionador está cada vez mais exigente, como o comprador de carros de verdade.
Fotos: Ford



 Só o nome é o mesmo, o novo EcoSport é outro carro – aliás, está mais para automóvel do que suve agora. O que o anterior tinha de jeito de utilitário, o novo definitivamente não tem mais, a não ser pelo estepe externo, fixado na porta de carga (que bem poderia ter sido eliminado. O novo poderá, eventualmente, até não agradar a todos os seus mais de 700 mil admiradores desde 2003, mas com certeza vai conquistar mais, de modo que no fim a Ford sairá no lucro. A filial brasileira, juntamente com a engenharia global da fabricante, fez mesmo um excelente trabalho. O ponto alto é o rodar, mas veremos isso adiante.

Produzido inicialmente na fábrica de Camaçari, na Bahia, o novo EcoSport será fabricado também na China, Índia e Tailândia, com planos de comercialização em mais 100 países, segundo informou a Ford durante a apresentação do novo produto ontem em Natal, no Rio Grande do Norte.

FreeStyle

O estilo frontal, que já se conhecia desde o começo do ano, quando a Ford convocou a imprensa para conhecer uma maquete do veículo em tamanho real em argila, em Brasília, me parece exagerado, com sua grade "de caminhão". Mas gosto é pessoal e acredito que a maioria até goste.

(Foto apenas ilustrativa)


Como dizem os americanos, não existe almoço grátis. Nada é de graça. Por isto, às vezes o que é grátis pode acabar saindo muito caro.

Recentemente tive que fazer a vistoria para o seguro do Siena de minha esposa. A seguradora fez um convênio com uma grande rede de venda de pneus aqui do Distrito Federal para isto.

Neste convênio, o vistoriador fica dentro das lojas da rede e lá faz a vistoria dos carros a serem segurados. É prático porque assim existem postos em muitos endereços aqui do DF e fica conveniente para levar o carro até um mais próximo.

Levei o carro a um posto na W3 Norte (avenida da Asa Norte de Brasília) porque era mais próximo do meu trabalho. Chegando lá, o vistoriador fez rapidamente a vistoria do Siena, tirou fotos, decalque do chassi, do motor, etc. Em 20 minutos estava tudo liberado.
Fotos: Toyota



A Toyota apresentou nesta sexta-feira o Etios, seu novo produto para disputar o aquecido mercado dos compactos, do qual nunca participou. O modo de apresentá-lo à imprensa foi inusitado, porém interessante: no Morumbi Shopping, um famoso centro de compras na zona sul de São Paulo. 

Para isso foi armado um grande estande, que foi aproveitado para mostrar também o híbrido Prius, que chega no fim do ano, e o carro esporte Toyota 86, apresentado no Salão de Genebra em março.

A apresentação para o público, nesse mesmo formato, ocorrerá me várias capitais e também em Campinas. Acesse http://www.etiostoyota.com.br/connection/ para saber quais as cidades, dias e horários.

O Etios será produzido na nova fábrica construída especialmente para ele em Sorocaba, interior de São Paulo, 102 quilômetros a oeste da capital, cuja inauguração será dia 9 próximo.

Foto: pr.quebarato.com.br


Estávamos em Campos do Jordão, e na casa do Sandrão tínhamos umas seis motos para escolher com quais sair. Cunhados e amigos deixam suas motos trail na casa do Sandrão, já que ele é um feliz morador das montanhas. Campos de Jordão é ótimo para trail, é um mundão infindável.

Como eu morava na fazenda e tinha uma Honda XL 250 normalzinha de fábrica, peguei uma XL com motor preparado, aliviada de supérfluos e com pneus biscoitudos para sentir a diferença e ver se valia a pena fazer o mesmo na minha. No asfalto esses pneus eram simplesmente horríveis, conforme o esperado; roncavam e tinham pouca aderência. Porém na terra eles agarravam bem acima do que eu esperava, já que não estava acostumado com esses pneus de utilização específica para a terra. Fiquei impressionado. A XL era outra coisa com esses pneus. Mudaram radicalmente a moto. Piorou um bocado no asfalto e melhorou muito na terra. 

Quando o Fiat Doblò foi lançado, dei uma boa guiada nele, já que era amigo do dono da concessionária de Pirassununga, e fomos juntos dar um passeio. Em seguida, quando o Doblò Adventure foi lançado, de novo fomos dar um passeio. A versão Adventure vinha, e vem, com pneus de duplo-propósito, ou seja, conforme propagandeiam, para uso na terra e também no asfalto. Já eu os considero como sendo de "duplo-despropósito", pois não são bons nem pra um nem pra outro.