google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 SE NÃO DER, A GENTE DÁ UM JEITO - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

SE NÃO DER, A GENTE DÁ UM JEITO

Foto: Mercado Livre

Esse post foi sugestão do leitor Daniel Shimomoto de Araújo. Como o próprio título diz, trata-se de modificações efetuadas nas oficinas ou recomendações sem o devido respaldo técnico que acabam por prejudicar de alguma maneira o funcionameno do veículo ou levar o proprietário a gastar mais com manutenção.


- Há dias o leitor mandou o link no qual  era oferecida adaptação do carburador Solex-Brosol H30 PIC de Fusca no coletor de admissão do motor VW AP 1,6, 1,8 e 2 litros. Na foto vê-se ainda que a cuba de nível constante está voltada para o lado esquerdo e não para frente, como manda a técnica.

- Motor superaquecendo? Tirar a válvula termostática resolve, opinam alguns mecânicos, pois ela só atrapalha. O resultado é a fase de aquecimento do motor demorar muito mais  e numa descida de serra o motor esfriar muito. A consequência mais imediata é mais consumo de combustível.

- Essa é bem antiga, do tempo do DKW-Vemag. O sistema de arrefecimento era pressurizado, a 1 bar, como em todos os carros do seu tempo. Muitos mecânicos, inclusive de concessionárias, faziam o sistema passar a funcionar sem pressão removendo a pequena válvula de retorno existente na tampa do radiador, dizendo que o motor funcionava mais frio. Os benefícios da pressão são elevar a temperatura de ebulição da água (130 °C com 1 bar) e aumentar a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura da água, ou seja, retira-se mais calor de onde interessa, do motor.

- "Não precisa pôr tanto aditivo na água do radiador, isso é mais para os países frios, para a água não congelar" - e não se observa a proporção recomendada pelo fabricante, muitas vezes 50-50% em sistemas de 6 a 8 litros.

- Barra compensadora da suspensão traseira do Fusca e derivados: só serve para ocasionar barulho e gastar as borrachas de batente da barra. Melhor tirar, aconselham. E o carro passa a sair mais de traseira.

- "A melhor coisa para diminuir a saída de traseira do seu Fusca é colocar uma barra estabilizadora na suspensão traseira", era comum essa recomandação nos anos 1960 e 1970. Só que a barra aumenta a saída de traseira em vez de diminuir.

- Nos carros mais rodados, quando o compressor do ar-condicionado estraga definitivamente, não comprime mais o gás refrigerante, aconselham a retirar o compressor, pois ele faz gastar mais combustível mesmo sem desempenhar seu papel ou desligado.

- A fábrica recomenda o trocar o óleo a cada 15.000 km. "Não faça isso", muitos dizem, "o óleo fica fino muito antes disso e acaba prejudicando o motor. Troque a cada 5.000 km".

- A presença do "Jaques" - o famoso "já que...". Se a embreagem gasta, recomendam trocar o kit - disco, platô e rolamento - quando só o disco bastaria. "Já que desmontou a embreagem, é bom trocar tudo". E tome despesa para o dono do carro.

- As tais trocas "preventivas", uma já falamos bastante aqui: a o do rolamento do tensionador da correia dentada, que resula na troca do tensionador.

- "Não precisa do catalisador, a genta abre ele, tira o o miolo, carro funciona igual". Só que toda a calibração do motor, que leva em conta a contrapressão do sistema de escapamento com o catalisador, altera-se, normalmente aumentando o consumo de combustível. Fora que o carro não passa na inspeção anual.

- "Não precisa usar porca nova, não, pode ficar a mesma" - referente à porca do cubo de roda dianteira da maioria dos carros de tração dianteira. Essas porcas têm uma deformação específica para, na hora da montagem e aperto, frenarem-se na ponta de eixo. Ou então é amassada no colar, por meio de punção, no rasgo existente para esse fim na própria ponta de eixo. Desmontou, porca nova.


- O Fiat 147 trouxe uma inovação, o corretor de frenagem traseira sensível à carga a bordo, que evita o travamento das rodas traseiras estando o carro só com o motorista. Muitas vezes a peça apresentava vazamento de fluido hidráulico e era sumariamente eliminada do circuito traseiro em vez de ser substituída. Numa freada mais forte as rodas traseiras bloqueam-se sem o corretor.

O "dá-se um jeito" tem mesmo limites.

BS

53 comentários :

  1. Ótimo post, suas considerações me fazem lembrar de um outro blog o "bizarrices automotivas", e como o autor de lá esbraveja que determinados carros só deveriam "cair" na mão de quem gosta de carro. Principalmente as versões especiais de cada modelo.

    Rafael - Florianópolis-SC

    ResponderExcluir
  2. Têm mecânico que acha que sabe mais que a fábrica, inventa peripécias para consumir menos combustível, dar mais potência como se não fosse esse o objetivo das montadoras. A roda já foi inventada, não tem como fazer de novo.

    ResponderExcluir
  3. Sem falar nos frentistas de postos de combustíveis.
    Eu tenho por hábito, já há muitos anos, de calibrar os pneus conforme a orientação da fábrica, mas os frentistas, esses grandes entendedores, pensam que sabem mais que às centenas de engenheiros que projetaram o carro e costumam sugerir o que pensam que é correto.
    Um deles, certa vez me falou que fez um "curso" na Goodyear e que a recomendação era sempre calibrar os quatros pneus em 26, e que isso era válido para todos os carros.
    Certa vez, esse mesmo cidadão inverteu as calibragens. Quando saí do posto notei algo errado e fui calibrar novamente em outro lugar. como a suspeita foi confirmada, nunca mais fui até lá.
    Também lembro que no início da década de 80, os mecânicos recomendavam adicionar um pouco de querosene ao álcool combustível nos Fuscas, porque o motor pegaria com maior facilidade no frio.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. vc ta generalizando os frentistas, pois voces "filhos de uma puta" consumidores de combustiveis chegam no posto de combustivel e acham q os frentistas sao as piores pessoas possiveis, sendo entao q sao os maiores idiotas. vc e um otario cara! desculpas as pessoas q nao sao do jeito desse babaca ai de cima.

      Excluir
  4. Bob
    Essa foto que abre o post é de doer. Que coisa mais tosca... e eu pergunto: essa adaptação é a troco de quê?
    Com relação ao óleo, pode ser, mas, como o custo não é tão elevado - uso óleo mineral nos GMs - prefiro trocar à cada 5000.
    Quanto ao catalisador, tenho uma das boas para contar. Meu irmão possui um Corsa 1,4l 09/10 que, há uns três meses, passou na inspeção com o catalisador estourado - pedaços do corpo cerâmico estavam espalhados nos silenciosos intermediário e traseiro. Me chamou atenção os valores medidos pois, embora estivessem dentro dos limites estabelecidos, achei-os muito altos, próximo aos mesmos. Com o passar dos dias o ruído foi piorando e o odor emitido pelo escapamento ficando mais forte, como se tratasse de um carro de uns vinte e cinco anos atrás. Daí foi fácil descobrir o culpado. Faz umas semanas meu irmão acabou por deixar tudo em ordem e o carro voltou ao normal. Como sempre, pedi preço na concessionária (Nova) e o valor foi a facada de R$1500,00!!! Acabou por fazer o serviço por R$500,00 num cara muito bom que tem aqui perto (Tico escapamentos). Lembrando que catalisador e coletor de escape formam uma única peça nesse modelo.

    ResponderExcluir
  5. Grande Bob.

    Só não concordo, e acho que nunca vou concordar, com a questão do "jacques". Existem situaçãoes em que eu prefiro trocar todos componentes que trabalham em conjunto, como correia dentada e rolamentos e kit de embreagem.

    ResponderExcluir
  6. Gustavo Cristofolini08/08/2011, 10:14

    E viva a gambiarra.

    Fatou citar o hábito que algumas pessoas tem/tinham de deixar o capo traseiro do fusca meio levantado, sob o argumento de ajudar a refrigeração do motor. O tal capo aberto inverte o fluxo de ar dentro do cofre do motor e o resultado é que passa-se a refrigerar o motor com ar mais quente do que se deixasse fechado.

    ResponderExcluir
  7. Rs... ótimo post! Já fui muito vítima destes mela mãoes engenheiros de oficina de chão batido... rs quando eu tinha um tempra então nem dá pra falar pra vcs tudo o que me aconteceu mais a pior foi qnd o ar não estava funcionando ai o zé q disse q tinha consertado o meu ar fez um jumper q fez com que a ventoinha do radiador deixasse de funcionar ai né... tempra turbo stile motor ferve rápido numa bela noite parado no sinal nem me toquei pro marcado de temperatura só vejo o bum! e a fumaça branca saindo do motor pelo cheiro e de vapor dágua e pelo marcador vi logo o q era a ventoinha nao refrigerou a água ai neh... o radiador abriu na parte superior prejú de 400 R$ mao de obra e radiador novo... por causa de uma gambiarra de 30 R$, agora no atual carro q tenho nem pensar em gambiarra nem RTOs (Recursos Técnicos Alternativos). Aliás a única coisa q to fazendo de diferente é transformar ele em um bom Gol Bola Gti (o carro original é um Bola Cli ano 96) com direito a tudo do original menos som pauleira na mala, menos leds, menos neons, menos xenons, enfim... ah agora tô tentando adaptar um painel novo nele do gol g3 rally fichou show... abraços!
    BrunoQueiroz-Macapá-AP

    ResponderExcluir
  8. Não era o próprio Daniel Shimomoto que assassinava as válvulas Thermac dos carros dele?
    Do mais é isso aí,mesmo. Os mecânicos têm muita prática, quase nada de teoria e se acham os reis da cocada preta. A maioria não trata bem seus clientes.
    Mas quanto à troca de óleo, prefiro trocar um pouco antes, também...

    ResponderExcluir
  9. Existem muitos mecânicos despreparados no mercado, muitos picaretas também, mas não devemos esquecer dos donos de carros que são totalmente relapsos com manutenção preventiva e corretiva. A grande maioria dos reparos gambiarras que hoje se fazem, vem pelo fato de muitos donos de carros não terem a miníma condição de ter um carro, vivem choramingo até mesmo numa simples troca de óleo, depois adoram encher a boca para falar que o mecânico é quem não presta.


    Sobre o assunto, fiz um vídeo falando sobre a importância do uso da válvula termostática, que se interessar, fiquem a vontade:

    http://www.youtube.com/watch?v=sU8TUrejfc0

    ResponderExcluir
  10. Jopamacedo

    Assino afirmo e confirmo que tirei sim os Thermac de dois carros meus por defeito e falta de peça de reposição (nunca vi Thermac para vender).

    Do meu Fusca por ela ser muito longa, quebrou-se ao meio por ressecamento. E do Gol AE que usava, ela só puxava ar quente e para comprar uma válvula nova somente comprando o filtro completo do Gol 1000 que N˜AO tem thermac.

    ResponderExcluir
  11. Isso me fez lembrar da época da crise do petróleo,quando vi um Landau com giclê de Fusca. Arrancava de 0 a 60 em um dia ou dois...
    De outra feita serraram pela metade a borracha do facão da minha Brasília. Era pra tampa da barra de torção poder ser aparafusada,segundo me disseram depois... Como uma roda ficou torta em relação à outra e o desinfeliz do mexânico dizia que "com o uso as rodas ficariam alinhadas",fui a outro profissional,que me mostrou a tal borracha.
    Desonestidade,instituição nacional. Poderia chamar-se "Gambiarrabrás"...

    ResponderExcluir
  12. Aléssio Marinho08/08/2011, 10:49

    Acho que as 4 rodas, alguns livros sobre mecânica e os manuais dos carros que li na vida me ajudaram a conhecer um pouquinho de carro.
    Antes de mandar executar algum serviço num mecânico que ainda não conheço, converso um pouco com ele pra ver se não fala barbaridades como as relatadas no post.
    E ainda assim acontecem erros, como o sujeito que condenou a embreagem do meu antigo Escort Hobby 1.6. Trocamos tudo e na hora de sair com o carro, as marchas continuavam a não engatar. Depois de quebrar a cabeça e que chegaram ao dignóstico correto: Catraca do cabo de embreagem quebrada.
    Essa da correia tbm já penei. Mandei trocar as correias do meu antigo Scenic, o mecânico trocou as correias e os rolamentos. Mas não trocou os tensores, que 6 mil km depois um deles perdeu a ação e fez a correia desfiar. Prejuízo de 4 mil dinheiros para refazer o motor.
    Desse dia em diante, manutenção complexa só em concessionária.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Meu amigo tava lendo isso e aconteceu comigo a mesma coisa O mecanico disse que tinha que trocar a embreagem do meu escort robby 1.6 pois o pedal tava muito duro e qd tirou a embreagem tava semi nova, ai ele condenou a pessa mesmo assim pois eu já tinha comprado o kt novo, mais qd trocou começou minha dor de cabeça , gastei uns 700 reais e o carro ficou uma bosta, antes não devia ter mexido depois de tanta dor de cabeça e gasto pesquisei na internet e eu mesmo q não entendo nada de mecanica arrumei pois era exatamente isso catraca do pedal da embreagem quebrada ... um abraço.

      Excluir
  13. Tem uma Thermac em uma concessionária Chevrolet no interior de Minas Gerais, ou tinha... coisa de dois anos atrás quando olhei pra um amigo. Nunca vi em mãos, na embalagem da GM. Em boa parte das cidades brasileiras é desnecessário, o galho pode ser o cidadão precisar ir para um lugar mais frio e não ter a válvula para ajudar no aquecimento do motor.

    No Clube do Omega tem um monte de gente tirando catalisador, fazendo conversões na base do chip, entre outras coisas do tipo, eu não concordo.

    Mas existem modificações interessantes, como trocar a hélice de acoplamento viscoso por um par de ventoinhas elétricas, adotado no 4.1 96/98.

    ResponderExcluir
  14. A questão de trocar ou não componentes acessórios quando da substituição da correia dentada, ou do disco de embreagem, depende do grau de dificuldade de acesso aos mesmos. Em carros de dez anos pra cá, é comum gastar-se muitas horas só na desmontagem e montagem, o que encarece muito a mão-de-obra. Como sabe-se que peças como tensionadores e polias de correia dentada, assim como atuadores e platôs de embreagem, dificilmente duram até a próxima troca de correia, ou de disco de embreagem se for o caso, recomenda-se a troca de todo o "kit", visando economia no longo prazo. Porém, se o proprietário se interessa apenas no menor custo imediato, nada impede que ele peça a troca apenas da peça desgastada. 20 mil kilômetros adiante, ele pode ter que arcar novamente com o alto custo de mão-de-obra para substituir aquela polia de R$50 junto à correia dentada... Sou da opinião de que cabe ao proprietário optar por substituir ou não todo o conjunto, e cabe ao profissional da reparação informá-lo das vantagens e desvantagens de cada abordagem.

    ResponderExcluir
  15. A colocação de porca nova após a remoção vale também para os tambores traseiros, ou só nos dianteiros ?

    ResponderExcluir
  16. Por acharem cara uma válvula termostática original FIAT, muitos "donos" de Marea deixam ela travada aberta, seguindo recomendações dos meXânicos espertalhões.

    Resultado: ovalização das camisas dos cilindros. Depois o prejuízo aumenta consideravelmente, o carro é vendido e o infame ainda reclama do carro.

    Alguns carros não poderiam cair nas mãos de quem sequer consegue abastecer o carro. Uma pena, mas é a mentalidade predominante na Gersonlândia. Abraço, Ivo Junior.

    ResponderExcluir
  17. Bob, a troca de óleo é devido a enorme incidencia de borra nos motores modernos.
    A Fiat recomenda 15k ou metade disso, porém se formos ver, quase sempre nos enquadramos na categoria de regime severo. Junte a isso a falta de qualidade do nosso combustível que quase nunca podemos testar e está mais do que justificada a prudência.

    ResponderExcluir
  18. Não concordo em relação a troca de partes do sistema de embreagem e de trocar apenas a correia, a pessoa tenta economizar um pouco e depois acaba gastando muito mais.

    Concordo nesses absurdos de gambiarras, principalmente feita por profissionais que não tem a mínima noção por que existe aquela peça, o mecânico não sabe para que serve e tira porque acha que não serve para nada.

    Fiquei indignado quando meu pai levou meu carro para consertar um vazamento de agua e desligaram o aquecedor do carro, alegando que o ar-condicionado ficava melhor e que aquela mangueira dava muitos problemas.

    Adoro adaptações não gambiarras, com certeza com um bom mecânico você consegue fazer grandes melhorias em um carro, as dezenas de engenheiros que se matam de fazer cálculos para desenvolver um carro, faz primeiro visando o lucro.

    ResponderExcluir
  19. Comprei minha F1000 já sem a válvula termostática e me irritava demais a demora do motor atingir a temperatura ideal de funcionamento, principalmente porque a utilizo mais na cidade. Já estava pensando em repô-la quando me vei a idéia de turbiná-la.
    Disse ao mecânico que a camionete estava sem a tal válvula e que gostaria que ele a instalasse, quando pra minha surpresa, ele falou que se ela tivesse com a válvula, a retiraria, e que se eu a colocasse ele não daria garantia no serviço dele.
    Até hoje ainda não entendi o que tem a ver uma coisa com a outra, ou seja, a válvula termostática com o fato do motor ser turbinado.
    Conclusão, continuo andando com a camionete fria, já que meu percurso é quase sempre curto, e fazendo 7 km/l, quando poderia estar fazendo no mínimo 9.

    ResponderExcluir
  20. Eu já fiz parte dos "cautelosos", e trocava o óleo com 7 ~ 8 mil km, quando a recomendação do manual era 10 mil km. Hoje não mais. O importante mesmo é usar o óleo correto, rigorosamente conforme o manual do fabricante, e identificar corretamente se o uso é severo ou não. Depois de ter tido muitos problemas nas trocas de óleo, como rosca do cárter de alumínio espanada, vazamento por falta de substiuição do anel de vedação do bujão, bujão original (torx) trocado por genérico, sextavado, etc., passei a fazer as trocas eu mesmo, em casa.

    ResponderExcluir
  21. Acredito que a gambiarra clássica é a de diminuir os giclês e de desativar o segundo estágio do carburador para deixar o carro mais econômico. Tive muitos problemas com regulagem de carburador de uma Caravan turbo que eu tinha, na minha cidade os mecânicos não entendiam o funcionamento do carburador só sabiam fazer a limpeza, tirar a entrada de ar, desativar o segundo estagio do carburador e diminuir o giclê. Teve uma vez que cheguei a discutir feio com o mecânico por isso.

    ResponderExcluir
  22. Lembrando que para trocar o óleo de motor em casa, é necessário recolher o mesmo e entregar o óleo velho em algum local que faça troca de óleo, até mesmo um posto de combustíveis.

    A mesma Lei que obriga as empresas a aceitarem esse óleo e fazer a correta destinação do mesmo, considerado resíduo perigoso, pode colocar na cadeira que jogar esse mesmo resíduo na rede de esgoto. Crime ambiental!

    ResponderExcluir
  23. * substituiam "cadeiRa" por "cadeia"

    ResponderExcluir
  24. Eu tive uma Marajó a álcool e vendi para um conhecido.

    O cara mandou tirar a termostática e....olha que servicinho "joia" o motor nunca esquentava!

    Um dia, esse conhecido me emprestou a Marajó e eu sai e peguei uma chuva lascada. Fazia um frio danado também. Foi eu passar umas duas ou três poças d'agua e o motor começa a a funcionar de modo irregular: Havia esfriado tanto a temperatura de funcionamento que ele estava entrando para a fase fria e precisei puxar o afogador para não deixar o motor morrer.

    ResponderExcluir
  25. Vai trocar óleo de Fiat/Alfa a cada 15 K p/ vc ver oq acontece.

    P/ essas e outras q o Marea ficou c/ má fama.

    ResponderExcluir
  26. O Marea ficou com má fama porque 1) muitos proprietários não sabiam que uso urbano significa condição severa, sendo portanto necessário trocar o óleo na metade dessa kilometragem, e 2) uso de óleo errado, pois a especificada para esse carro é mais cara.

    ResponderExcluir
  27. Alguém poderia me dizer qual a vantagem dessa gambiarra de Solex H30 PIC num motor AP?! Será para aqueles que consideram o motor muito potente e torcudo de fábrica?!!!

    Mas, da lista de outras gambiarras postadas, a que mais me surpreende é remover a válvula termostática do motor. Surpreende pela estupidez e freqüência com que tal válvula é removida... Se quando a válvula termostática simplesmente funciona mal a dor de cabeça é grande, imagine então rodar sem ela! E isso porque é um item de valor relativamente baixo e que dura muito...

    ResponderExcluir
  28. O manual do Vectra aqui de casa pede para trocar o óleo a cada 5 mil km.
    Bom, como vou rodar esta quilometragem a cada 6 meses acho que não vou quebrar cabeça com isto.

    ResponderExcluir
  29. Leitor do NA08/08/2011, 21:00

    Ae mineiro, sentou na graxa com a Fiat hein!!

    Por isso que não sou puxa-saco de fabricante (montadooooouuuura entendeu?).

    ResponderExcluir
  30. esse negócio de arrancar a válvula termostática já é consequência de falta de manuntenção, na maioria das vezes já que ela trava (aberta ou fechada) e porque a água já estava marrom de ferrugem e sem aditivo daí quando ela trava fechada ferve o carro se tiver fechada ou demora para o motor esquentar se ela travou aberta, o pior é que se quiser limpar o sistema com o aditivo erada corroe os selos do motor e PAM vazamento e a´te travamento do motor...
    No meu carro eu controlo a água pela cor e pelo termômetro se ele começar e ficar mais quente é sinal que a água pode ter ferrugem e que o sistema está deficitário por isso.

    ResponderExcluir
  31. Ja ouvi falar muito de se trocar a valvula de 70 graus do radiador do Opala por uma de 90 graus,para que que o pessoal faz isso?

    ResponderExcluir
  32. Bob Sharp, gosto das suas matérias, mais como mecânico tenho que discordar de algumas colocações feitas por você.Primeiro, se o se Ar condicionado não funciona e você não o utiliza,qual o problema de eliminar o sistema?Toda polia mesmo que "morta" no motor gera uma carga.A troca de óleo, bom a ford recomenda que use oleo 20w50 no escort zetec, e a ford européia recomenda o 5w30 para o mesmo motor, e percebe-se que ao utilizar o 20w50 o carro junta mais borra em todo o interior do motor.Outro exemplo é o do marea, carro esse que possuo, um exemplar weekend Turbo que a fiat recomenda a troca de óleo a cada 15000 km, seguindo o indicado os carros criaram borras e se queimaram, troco o óleo do meu carro a cada 5000 e não me arrependo.
    O kit da embreagem também se deve trocar todo o kit, afinal a M.O para desmontar para trocar novamente é bem salgada, e o preço dos kits não é tão elevado assim, exceto em casos específicos que foi recem trocado e tudo mais.Agora com relação ao tensor, eu concordo plenamente, apesar de indicado pela fábrica, totalmente desnecessário trocar um rolamento a cada 60mil km como pede por exemplo a GM, deve ser feita uma inspeção visual pelo mecânico e decidir pela troca ou não.

    ResponderExcluir
  33. Muitos mecânicos hoje em dia tem sérias dificuldades em acompanhar o progresso tecnológico, por mal saberem lêr.
    Um amigo meu pagou uma série de cursos para um mecânico se modernizar, aprender coisas novas.
    Acabou dando um nó na cabeça do coitado, quer um exemplo: este mesmo cidadão chegou após um "curso" me recomendou o uso de óleo sintético, eu perguntei...porque?
    A resposta foi direta....óleo sintético é muito melhor porque é um óleo "geneticamente" modifica, aprendi isto no curso que fiz na.......
    Sai de lá e liguei para o meu amigo dizendo que parasse de dar cursos para o pessoal dele porque a turma tava pirando.
    Senhores a turma que esta por ai desenvolveu habilidade para montar e desmontar algo, mas não sabem o que estão fazendo, é como um jogo de armar.

    Acosta

    ResponderExcluir
  34. Bob,
    Aqui no Rio já vi um "especialista" em carburadores se gabar por já ter adaptado um carburador desses de Fusca num Ford Landau(!). Existe também uma já tradicional oficina de reparo de caixas de direção hidráulica cujos "especialistas" recomendam que aquele sensor de pressão da caixa, que enviam informação para que a rotação do motor seja aliviada, seja "capado" (sim, nesse termo) pois "é útil apenas em países frios" e "tem a vida útil de apenas 3 meses", sendo melhor que "se solde um tampão no local".
    Quem for do Rio e já tiver ouvido falar em reparo de caixa de direção sabe de qual estabelecimento estou falando...

    ResponderExcluir
  35. Concordo plenamente com o ADG,aqui na minha oficina acontece muitas situações em que um cliente compra uma pick-up semi-nova e quando vai fazer á troca de óleo e filtros (coisa básica mas essencial pro motor)arrumar uma choradeira ... á que o filtro do meu UNO era baratinho...que o óleo eram só 3 litrinhos. Deviam fazer como eu,quando quero economizar,venho trabalhar de bike,se não puder manter o meu simples UNO da maneira correta vou vender pra não ficar passando raiva com carro quebrado na rua.
    Aqui em BH e muito comum de se ver carros rebaixados brilhando de polido e encerado mas com pneus carecas,R$5.000 ou mais de som nojento,documentos atrasados,motor jorrando óleo e ai vai...
    O que mais odeio de se falar em retirar porque não precisa e a tal da válvula termostática,essa e de doer.

    ResponderExcluir
  36. Ainda bem que faço tudo nos meus carros . .

    O "GOLPE " da caixa de direção é velho! Já tentaram me ESFOLAR pedindo 2000 contos para "FAZER" uma caixa de direção.

    Arranquei quela merda do carro e desmontei , verificando que o vazamento era causado por um dos retentores e a folga por uma bucha de P.U. que alinha a cremalheira dentro do tubo da caixa.

    Resultado - Comprei o kit de vedações no ML e mandei fazer uma bucha de P.U no torneiro .. total gasto 180 PAUS....

    Depois voltei lá só pra sacanear o MEXÂNICO.

    ResponderExcluir
  37. Bob, se eu fizer o que você diz e não trocar o rolamento da correia dentada, se der problema posso mandar a conta da retífica pra você pagar?

    ResponderExcluir
  38. O Bob tá pensando que tá ainda na época que era dono de concessionária, quando a peça era mais cara que a MDO. Os tempos mudaram, hoje a MDO é geralmente mais cara que os componentes, o que justifica e muito o "jaque".

    ResponderExcluir
  39. Anônimo 9/8 11:35
    Você e muitos estão vendo fantasmas nessa questão do rolamento do tensionador. Antes de montar a correia nova examine e analise o rolamento. Rolamentos, especialmente os sujeitos a cargas radiais e leves apenas, nào explodem como se quer fazer crer.

    ResponderExcluir
  40. Só pra constar, o elemento mais importante de um tensionador de correia não é o rolamento, e sim a mola. Rolamento é uma tecnologia muito madura, de forma que desde que se use um de alguma das grandes marcas (INA, SKF, Timken e todas as japonesas), dificilmente terá problemas. Já a mola...

    ResponderExcluir
  41. Uma coisa que estraga rolamentos, tanto de correia, como de alternador e outros caso tiver, é a bendia da lavagem de motor com solventes como querosene ou Sulopan que lavam a graxa dos rolamentos e ressecam borrachas.
    Lavagem de motor tem que ser algo criterioso e feito com muito cuidado.

    ResponderExcluir
  42. Luiz Felipe 08/08/11 23:06

    Com relação ao compressor do ar condicionado, com todo respeito, é um atraso de vida arrancá-lo fora por uma simples razão: Muitas vezes ele é recuperável e a sua eliminação condena todo o sistema do veiculo caso este veha algum dia a ser restaurado. A polia roda boba, sem rodar o compressor quando este encontra-se desligado, portanto, deixa ele la.

    Falar em esforço adicional do motor em rodar mais uma polia, isso é tão marginal e insignificante...falar em peso morto...Isso é ecoterroristo!

    Peso morto é carregar saco de areia dentro do carro, usar porta-malas como filial de armario da casa (ou apartamento) para guardar aquilo que não cabe, isso sim é peso morto.

    Agora, um item de série (o compressor) ser peso morto, isso é besteira.

    ResponderExcluir
  43. Bob;

    Com relação aos rolamentos, eu concordo em genero numero e grau! E auxilio na sua argumentação citando minha experiência na agricultura:

    Dificilmente rolamentos leves como de embreagem, polias diversas, bomba d'agua e alternador roncavam significativamente a ponto de "explodirem". Era rarissimo, lembrando que lava-se tratores utilizando desengraxantes pesados (como solupan e limpa-bau) em concentrações elevadas.

    ResponderExcluir
  44. Uma dessas que ainda não foi dito:
    carburar o carro.
    Incrível como tem gente que não sabe mexer em injeção eletrônica e recomenda que se carbure...

    ResponderExcluir
  45. Corsário Viajante
    Rá, rá, rá! Boa essa.
    Faz uns vinte anos ou quase, saiu uma dessas matérias de carros turbo numa revista do ramo, não lembro qual. Tratava-se de um Gol GTi cujo viventi instalou o kit e que, para tanto, simplesmente arrancou todo o sistema de injeção (acho que ele só aproveitou a bomba elétrica de combustivel, hehe). Em seu lugar o bom e velho de guerra Brosol 2E e, claro, o respectivo coletor de admissão. Pior é que a reportagem continuava a chamar o carro de GTi, kkkkkk!!!

    ResponderExcluir
  46. FGV e Road Runner,

    Explica-se essa gambiarra da foto que abre o post de maneira bem simples:

    Custo e Disponibilidade.

    Já viram quanto tão pedindo por aí num carburador 2E?

    Não sei se alguém respondeu isso antes pois não li ainda todas as respostas, mas esta é minha opinião sobre a gambiarra master!

    ResponderExcluir
  47. Aléssio Marinho10/08/2011, 11:42

    O Corsário Viajante;

    Um grande mecânico me recomendou injetar o motor do meu Uno. Concordei com ele na hora, mas me veio a dúvida: quem vai fazer isso pra mim?
    Isso pq não acho nem peça, nem mecânico que mexa com carburador...

    ResponderExcluir
  48. Alessio Marino;

    Por menos que eu goste da ideia por conta da originalidade que se perde....acho que o futuro do meu fusca passa por ai!

    ResponderExcluir
  49. Ronaldo Nazário16/08/2011, 14:32

    Ai,... Deus do Céu!

    Bob, você anda tão amargo... Faz o favor, esquece esse negócio de carro de pobre!

    Adaptar carburador de Fusca (H30PIC)em motor do Passat... Crééééédo!

    Típico de mecênico chulé que se acha!

    ResponderExcluir
  50. Oii Tenho um Fusca Mais Eu inverti os polos dele, Pode Aconteçer alguma coissa

    ResponderExcluir
  51. elemento 03
    Você deve estar falando dos pólos da bateria. Se seu carro tiver alternador em vez de dínamo, pode danifificar os diodos retificadores.

    ResponderExcluir

Pedimos desculpas mas os comentários deste site estão desativados.
Por favor consulte www.autoentusiastas.com.br ou clique na aba contato da barra superior deste site.
Atenciosamente,
Autoentusiastas.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.