Fotos: autor
Quando monto um cavalo que sabe bem onde põe as patas e tem andar macio, gostoso e ritmado, costumo chamá-lo de “patas de veludo”. Sendo assim, se o leitor me permitir a analogia, eu diria que o Renault Fluence é um sedã com patas de veludo.
Como caminha bem! Silencioso, suave, estável e seguro – viajar com ele é uma verdadeira tranquilidade. E se você quiser se divertir andando forte, tudo bem, porque ele também acelera rápido, e segue acelerando, continuando a ganhar velocidade mesmo em velocidades altas. É impressionante o que anda bem em alta. E vai firme, tranquilinho.
Numa viagem ao litoral norte de São Paulo, na ida fui com o carro praticamente vazio, e o Fluence teve momentos bem esportivos. Na volta, ele veio carregado com cinco adultos e o porta-malas – que é enorme, 530 litros – cheio, e o carro pouco sentiu todo esse peso; manteve-se esperto e ágil, sem os bamboleios e lerdezas que muitos apresentam quando carregados.
Porta-malas enorme, 530 litros |
Três adultos viajam bem no banco traseiro, com bom espaço para pernas e bom encosto. Soneca garantida. Temos é que tomar cuidado para mantê-lo sob velocidades legais, porque com vidros fechados não se percebe a quantas vamos. O isolamento acústico e a estabilidade direcional são excelentes.
Nas curvas é irrepreensível. Ágil, entra rápido para onde apontamos e segue agarrado ao traçado indicado. Muito bom, mesmo. Não é de hoje que venho elogiando os carros da Renault no que concerne ao bom acerto de suspensão, pois a fábrica trabalha bem ao aliar conforto, agilidade, robustez e ótima estabilidade. Quem, como eu, já gostava do que o Mégane oferecia vai ficar contente com o que o Fluence, seu substituto, oferece. Mais macio, mais estável, mais tudo.
Fabricar um carro com motor mais potente é moleza; só requer engenharia – mas acertar certinho uma suspensão requer também sensibilidade, além de engenharia, e nisso nem todas as fábricas acertam a mão. Ultimamente alguns sedãs vêm sofrendo um endurecimento de suspensão, perdendo conforto, sem que isso se reflita num ganho considerável em estabilidade.
E o novo motor é também superior. Além de mais suave, consegue ser elástico e também empolgante em alta. Anda forte mesmo. Chego a desconfiar que tem mais que os 143 cv declarados pela Renault. Cismado, não acreditei muito na declarada aceleração do 0 a 100 km/h em 9,7 segundos. Fiz alguns testes e nenhum deu mais que 9 segundos. O melhor deu 8,34 segundos. Se a diferença fosse pouca eu não levaria em consideração, pois poderia ser uma tomada de tempo um pouco tosca de minha parte, e nem diria isso aqui, mas, como se vê, a diferença foi grande.
Por ocasião do lançamento, o Bob Sharp fez um breve teste em um Fluence Privilège, que tem apenas câmbio automático CVT X-Tronic, com conversor de torque, e gostou muito do modo como o câmbio trabalha, como está em seu post
O Dynamique que testei tem câmbio manual de seis marchas, que é de série. É marcha de sobra. Tanto é que andando maneiro passei a pular marchas – de 2ª pulava pra 4ª, de 3ª ia pra 5ª, e assim por diante. Normal, o motor segue acelerando sem forçar um nada. Recomendo a prática.
Na estrada a 6ª marcha é bem-vinda, pois a 120 km/h reais o giro fica em 3.200 rpm, baixinho. E mesmo assim ele reage bem a acelerações, sobe aclives e segue com força. A subida da Rodovia dos Imigrantes, carregado, foi feita a 100 km/h – velocidade máxima permitida – e em 5a marcha. Se fosse permitido 120 km/h ele subiria em 6a marcha na boa. Se fosse permitido 150 km/h, também.
Pesei-o vazio e com meio tanque de combustível. de 60 litros Pesou 1.330 kg. (o peso declarado é 1.369 kg, tanque cheio). Com motorista a distribuição de peso ficou com 63,5/36,5% dianteira/traseira, ou seja, dentro dos padrões dos sedãs de tração dianteira atuais.
Como curiosidade: ainda este ano o Fluence Z.E. (Zero Emissions) passará a ser vendido na Europa. Terá somente propulsão elétrica, como o Leaf da Nissan. Terá motor de 95 cv de potência e 23 mkgf de torque. Com a carga máxima na bateria de 22 kWh a autonomia, segundo a Renault, é de 160 quilômetros .Custará, lá, de 23 a 26 mil euros,. equivalente a 53 a 60 mil reais.
Carroceria, formato de gota |
O Fluence Z.E. terá praticamente as mesmas linhas que o Fluence argentino; será só um pouco mais comprido para que tenha espaço para a bateria, que é colocada atrás do banco traseiro. Como a boa penetração aerodinâmica é crucial para a autonomia dos carros elétricos, creio que o coeficiente de arrasto do nosso Fluence deve ser baixo, como sugere o nome. Ainda não consegui de modo confiável o exato Cx do carro.
Concluo que o Fluence é um ótimo sedã no mercado nacional e que ele sem dúvida merece ser olhado com bons olhos e deve ser testado por quem pretende comprar um sedã para a família, principalmente quem pretende viajar com o carro. Para isso, Corolla, Focus e Civic perdem para ele, tanto em espaço, como conforto, suavidade e estabilidade. Falta-me testar o Peugeot 408, o Citroën C4 Pallas e o Nissan Sentra. O mercado brasileiro está mesmo bem de sedãs médios.
Alguns detalhes que eu gostaria de ver corrigidos.
Creio que o projeto do Fluence se baseou para atender o modelo com câmbio automático e que acabaram esquecendo que o modelo de câmbio manual requer algumas diferenças para ser conduzido.
Exemplos:
- O apoio do braço direito nos atrapalha e incomoda na troca de marchas, pois o apoio é alto e nosso cotovelo sempre bate nele. Somos obrigados a entortar o braço trazendo o cotovelo para junto das costelas. Deveria ser um apoio que pudesse ser rebatido. Esse apoio, como está, no modelo automático não atrapalha, por razões óbvias.
- O pedal do acelerador está mal posicionado para fazermos o punta-tacco. É praticamente impossível fazê-lo, pois além de alto e distante do pedal do freio, há o console central para barrar o nosso calcanhar. Isso é uma lástima num carro de 6 marchas e de motor esperto e nervoso, pois ele bem que merece ser guiado nos conformes, com reduzidas rápidas e suaves. O pedal do acelerador nessa posição não é problema para o modelo automático, claro.
- O tal atraso na caída de giros incomoda nas trocas de marchas em aceleradas um pouco mais rápidas. Isso é chato, pois mesmo subindo marchas acabamos dando tranquinhos, e não gosto de tranquinhos, e sei guiar macio; não preciso que ninguém me ensine, muito obrigado. Creio que esse programa está acertado para o modelo automático e não foi devidamente adaptado para o modelo manual. Essa característica é uma praga recente de muitos automóveis e dizem que assim o carro emite menos poluentes. Não acredito, pois carros de nível superior não apresentam essa praga.
O apoio de braço incomoda na troca |
No meu gosto, acertando essas três escorregadas o Fluence Dynamique de câmbio manual seria perfeito, pois alia ótimas características de esportividade a carro familiar. Quem comprá-lo com o câmbio automático opcional estará livre dos tranquinhos, mas perderá boa parte da esportividade que o Fluence é capaz de proporcionar.
Quem pretende comprar um sedã, não deve deixar de testar o Fluence, o "patas de veludo".
AK
Os "tranquinhos" são a maior praga desde a invenção da injeção eletrônica. É a indústria fazendo carros para quem não sabe dirigir!
ResponderExcluirÉ impossível trocar as marchas no MEU tempo e por isso me forço a trocar no tempo que a injeção pede.
Num carro como o Civic SI isso é uma experiência tremendamente frustrante.
AK,
ResponderExcluirAinda não fiz test-drive nesse carro. Mas observando numa concessionária, só não gostei de duas coisas: o painel e a falta de altura para os passageiros no banco traseiro.
Os instrumentos são estranhamente inclinados para cima e com escala de velocidade em dezenas ímpares (50, 70, 90 km/h). O painel central lembra eletrodoméstico antigo, aquelas hi-fi Philco e Telefunken dos nossos avós. rsrs
Fora isso, é um carro que eu compraria tranquilamente. Sua avaliação e do Bob, além de outras da imprensa, sugerem ser o melhor sedã médio do mercado, mercado que não têm comprado muito esse carro. Parece até a história do Focus: todos dizem que é o melhor, mas pouca gente compra.
Brasil é país de carro popular, infelizmente...
Mineirim,
ResponderExcluiro Brasil continuará sendo o país do carro popular enquanto esses carros populares tiverem preço de sedan médio de luxo.
Sacou?
Corrigindo: "mercado que não tem comprado muito esse carro".
ResponderExcluirTem a mecânica perfeita para o segmento, com CVT e acionamento do comando de válvulas por corrente.
Arnaldo,
ResponderExcluirAcho que a origem desse motor explica os tranquinhos: Nissan. Vc mesmo testou um Tiida e notou esse inconveniente.
Tenho saudades de um Renault Laguna que tinha em casa. Aprendi a guiar nele, e rodei um bocado naquele francês. Esse argentino me lembrou ele, fiquei curioso para testar.
Grande abraço
AK, concordo;
ResponderExcluirO carro evoluiu tremendamente em relação ao antigo Mégane em termos de suavidade de operação, desenho e acabamento. Eu cheguei a testar o Fluence automático - praguejando é claro, queria o manual - e me surpreendi com aquele toque a mais de força disponível não esperada.
Mesmo com a caixinha CVT, dando toques para cima, o bichim avança com autoridade mesmo, cobrindo espaços com muita decisão e convidando o motorista a explorar sempre um pouco mais do motor. Dá para empolgar até gente mais comportada. Imagino o quanto mais divertido dever ser o manual então; o Mégane manual - com motor 2.0 - já "limpava" bem a estrada.
Firme e suave de amortecimento, um carro muito correto. Não é a toa que ele venceu o comparativo da Quatro Rodas vencendo inclusive o laureado Corolla 2.0. Para mim, uma escolha muito coerente e uma ótima opção.
Mesmo com os inevitáveis erros de marcação, é sensacional seus tempos de aceleração AK, eu sempre me pergunto porque as revistas utilizam o padrão de duas pessoas (ou massa equivalente) para o famoso sprint do 0 a 100. Acho que não tirando o estepe do carro, vale tudo para conseguir os melhores tempos possíveis para de fato mostrar, a capacidade real de aceleração de um veículo (como imagino que faz a Car & Drive com seus tempos incrivelmente baixos).
Isso do encosto nos meios dos bancos atrapalharem, infelizmente está se tornando meio comum, o "entusiasta" Ford Focus têm um pequeno penalty nesse sentido - será que só eu notei? - e vários outros carros. Meu Nissan tem um sério problema com a retenção de giros que infelizmente é mandatário da fábrica, sempre que ando mais forte me sinto um iniciante que não conhece a modulagem esportiva entre acelerador e embreagem....males infelizmente comuns em muitos carros modernos nacionais.
Ótima avaliação AK, na prática, o Fluence é verdadeiramente uma opção obrigatória para quem gosta de sedans com um toque a mais de diversão...(se a carteira permite, do Fluence automático para Jetta Turbo - oh God - é um pulinho)
Mister Fórmula Finesse
Eu visitei uma concessionária e avaliei um Fluence. Confesso que ainda não o dirigi e me parece um bom carro para guiar mas achei o acabamento apenas correto. Para um carro de seu segmento e preço esperava mais. A Megane Grand Tour que estava em exposição me pareceu mais bem acabada, indicando um downgrade do Megane Sedan para o Fluence.
ResponderExcluirUm exemplo era a guarnição das portas dianteiras do Fluence que é em material macio e nas portas traseiras passa a ser duro rugoso. Na Grand Tour é macio em ambos os lugares. Outra coisa é a dobradiça do porta-malas não ser pantográfica. E o cofre do motor não recebe pintura com verniz. Mantém a cor do carro mas é fosco além de ter material fonoabsorvente fino e em pequena quantidade.
Sds,
Rodrigo
Mas fiquei com a impressão de ser uma bom carro para dirigir apesar dos detalhes.
Ai ai ai!
ResponderExcluirAssim não dá!
Arnaldo!
Você colocando o apelido que eu te coloquei no carro dos outros!!!!
Meu machão gostoso!!!!
Pata de veludo é você quando me agarra por trás com jeitinho.... hum hum hum...
Se você quiser, passa hoje lá em casa que tem de novo!!!!!!
E o Bam Bam Gostosão? Quando ele aparece????
RÔ
Arnaldo, não entendi sua observação sobre o tranco na redução de marcha. Seria a aceleração contínua no intervalo de desacoplamento do câmbio?
ResponderExcluirAbraço!
Anôniumo das 11:05,
ResponderExcluirNão falei em trancos na redução de marcha devido ao atraso na queda de giros. Esse atraso atrapalha é na subida mesmo de marchas quando tocamos mais rápido.
O que me atrapalha na redução é quando também estamos tocando rápido e precisamos frear e reduzir ao mesmo tempo, então temos que fazer o punta-taco, e fica difícil fazê-lo devido à posição dos pedais e ao túnel.
Agora sei o que voce estava dizendo sobre as subidas de marcha.
ExcluirAcho muuuito ruim o tranco; achei que EU estava errando, hehehe.
Como vc fez as medições e a pesagem?
ResponderExcluirG-Tech e Balança Long Acre?
Pisca,
ResponderExcluirpesei como sempre pesei os carros e sempre bateu. Pesei na balança de caminhão da fábrica onde trabalho.
A tomada de tempo tirei com minha filha ao meu lado com o cronômetro. Ela está treinada nisso desde que tinha uns 10 anos, e hoje ela tem 25. Estou acostumado com medições exatas com correvit etc, e não costumam diferir muito. Porém note que não precisei nenhum número, porque eu não sou besta. Eu só atentei para o fato. E estou bem acostumado com medições para sacar que o carro era mais rápido do que declaram. Logo alguém mede com correvit direito e a verdade virá. Só não vale algumas publicações aí que têm pilotos que não sabem arrancar direito.
Sempre pensei que essa história de a rotação não cair logo era culpa só do volante de inércia...
ResponderExcluirInteressante saber que a injeção também segura a rotação.
Guilherme J.
ResponderExcluirNem todas as injeções seguram. Depende do programa.
Bela avaliação. Falou tudo sobre desempenho, mas fiquei com algumas dúvidas sobre acabamento, que achei sofrível no Jetta, por exemplo. Será esta uma nova realidade, preço alto e acabamento porco?
ResponderExcluirDe resto, concordo, o Fluence parece ser o melhor do segmento até agora, e quem pesquisa e não compra guiado por modinha ou "nome" com certeza terá nele uma boa opção.
Aliás, falando em opção, está sobrando em sedã médio e faltando nos hatches, não?
Abraços!
O Carro é muito bom; vence tudo que é comparativo com os outros sedãns médios: a saber:
ResponderExcluir- Civic. Peca pela suspensão dura e preço absurdo;
- Corolla. Caro também, porém com ótima suspensão. Erra no espaço interno.
- Focus. Mais esportivo; perde um pouco em conforto.
- 408. O que mais se aproxima em C X B do Fluence. Parece, porém que não tem suspensão, de tão dura.
Falta á Renaut divulgar bem este carro. Ele não é lindo, mas é diferente e tem o mehor acerto de motor-câmbio-suspensão, além do melhor C X B. Se o acabamento nãoé a maior maravilha, pelo menos é honesto e bem feito.
Vixe gente, aviadaram o blog. Não sabia que tinha bicholas acessando tão prestigioso site.
ResponderExcluirSai prá lá Nazário ! vai te catar !
Corsário, concordo, tomara que mude logo a realidade do segmento de hatches médios.
ResponderExcluirExcelente avaliação AK! Valeu...
Abs
Bela avaliação!
ResponderExcluirSobre o acelerador, sempre achei que esse retardo para cair a rotação fosse uma limitação devido à inércia do atuador de marcha-lenta nos carros injetados.
Meu pai tem um gol carburado e quando dirijo demoro um pouco até acostumar e acertar o ponto de embrear, porque o motor segura o carro imediatamente ao tirar o pedal do acelerador.
Sobre o título "Patas de veludo": acho muito bacana quando conseguem fazer uma suspensão que seja bastante estável e ainda assim seja confortável. Nesse contexto, tenho visto na internet alguns elogios aos acertos de suspensão de carros da Ford e Renault, não sei se valem para todos os modelos.
Aliás, sei que não é fácil abranger muitos carros, mas gostaria de ver aqui no AE algum artigo sobre quais as melhores suspensões, sobretudo dentre os carros pequenos e médios.
Abraços
Alexandre,
ResponderExcluirMeio difícil mesmo avaliar muitos carros juntos. Infelizmente não temos como fazer tudo o que gostaríamos de fazer.
E você tem razão, os Ford e Renault têm estado muito bem quanto a isso.
Torço pelo Fluence. E que ele não traga os defeitos crônicos do Megane (bomba de gasolina, etc.).
ResponderExcluirArnaldo Keller
ResponderExcluirDeveras interessantes as Infos...
Balança na fábrica, espero q seja a Scania!
Realmente, oq tem de "piloto" bração nas revistas é um Deus nos acuda, principalmente na 4 Patas...
Ah...c/ td respeito, mas sua filha é o sonho de qq Autoentusiasta.
Onde já se viu uma mulher q cronometre uma arrancada no banco do carona!
Ela é casada?
Briga cmg não....hehehehe.
Caro Mister Fórmula Finesse e demais entusiastas:
ResponderExcluirvou discordar de você e concordar com os outros: o acabamento do fluence não tem nada de honesto.
Eu tenho um megane dinamique 1.6. Vou afirmar que o acabamento do fluence é um verdadeiro "downgrade" em relação ao megane. Eu acreditava que as empresas buscavam sempre evoluir na criação de novos produtos, mas vendo o fluence na concessionária eu senti saudades do megane.
As portas são as piores possíveis: pinturinha prata típica de carro chinês descartável, folgas de UM centímetro entre os puxadores e o forro, parafusos visíveis, etc.
Sinto muito, mas um carro dito de status, médio de luxo, pra mostrar pros vizinhos, e outros adjetivos, ter um acabamento sofrível como esse... me cheira a golpe no consumidor.
Parece que a Renault faz de tudo pra maquiar o carro por for, pega um conjunto motriz já manjado (bom) da parceira Nissan e entrega um produto "novo", mais caro, porém mais barato de fazer. O megane realmente era um carro "europeu" no acabamento (pelo menos os primeiros do último modelo a venda no Brasil).
Por melhor que ele seja rodando eu acho um impedimento à compra o acabamento que ele apresenta. Ao lembrar dos maravilhosos preços de peças e serviços da Renault, por experiência própria no meu megane, eu não compro outro Renault tão cedo. Eles perderam uma ótima oportunidade de vender o megane de nova geração aqui no Brasil, mas aí era um acabamento e carro bom demais pro Brasileiro... vamos empurrar o coreano mal feito.
Faltou a opinião do tigrão sobre o carro... :D
ResponderExcluirCacete! Outro Renault!
ResponderExcluirAnônimo das 19:33,
ResponderExcluirOutro Renault, sim. A Ford e a VW não disponibilizam carros para blogs. Reclame com eles, por favor. Eles disponibilizam para o Bob porque o Bob é o Bob e mesmo que ele nada escreva sobre o carro, tudo bem.
A GM diz que vai mas esquece. A Fiat esquece também, diz que vai, mas nada.
Tenho conseguido carros da Renault, Nissan, Peugeot, Citroen, Honda, fora um ou outro esportivo, quando fico em SP nos fins de semana. Tenho viajado pro campo ou pra praia nos fins de semana, pois prefiro isso a andar em qualquer super carro que me apareça.
Faço mais os da Renault porque ela me oferece. Vc acha que devo recusar? Se vc não tem interesse, paciência. Um ou outro tem.
Está explicado? Ainda nenhuma fábrica me ofereceu bola pra falar bem dos carros dela. Talvez me achem muito caro. E vc? qual é o seu preço?
Arnaldo Keller
ResponderExcluirCalma fião...deixa esse povo falando sozinho q é melhor.
E vc não respondeu a minha última pergunta...rss.
Mas se vc ficou bravo porisso, desconsidere ok?
Grande Arnaldo!
ResponderExcluirRealmente esse Fluence parece ser muito bom, não tem aquele espaço enorme no banco traseiro do feioso do Tiida Sedan (culpa do teto meio baixo), mas no último Salão devo ter ficado quase 10 minutos fuçando dentro do carro. Se eu fosse comprar um carro zero, olharia com carinho para o Fluence básico, principalmente por causa do câmbio de 6 marchas e aquela bat caverna na traseira (130 litros a mais que no meu carro, que já acho espaçoso).
Abraço!
André, Guilherme, Ricardo, Rafael... Como os antigos: José, Antônio, Pedro, João... Dê-me o nome que quiser... Severino! Neste mundo sem dono, eu sou o Anônimo!
ResponderExcluirNão tenho nada pra vender. Também nada compro! Gabriel; sou o "anjo torto" da Vieira Souto. Rodrigo; faço um bico em Porto Rico. Alexandre; sou despachante em Belo Horizonte...
Simplesmente me sirvo do desconhecido dos outros irmãos... Veja como quase não nos discordamos! Seu desejo de hoje é o meu semi-novo de amanhã... Ou o contrário... O que tanto faz! Se não somos o mesmo Anônimo!
Ótima avaliaçáo, Arnaldo. Voce tocou indiretamente num aspecto que considero muito importante. A ineficiencia das malditas caixas automáticas. Puxa-vida, quando é que as pessoas váo se tocar do quanto que a preguiça delas cobra em desempenho e consumo. Convenhamos, 8,5 num 0 a 100 é excelente. No lixo da caixa automática, sobe para uns 11 ou 12. Fiz um pseudolevantamento nas revistas e percebi que nos sedans automáticos, perde-se em média 2 segundos no 0 a 100. É muito!
ResponderExcluirQuanto mais eu ando de automático, pior acho.
Parece que o Bob tem interesse em arrumar um i30 para avaliaçao e já adianto que, se for manual, o desempenho empolga!
Lucas crf
AK,
ResponderExcluirandei no Fluence por bons km, um test-drive Privelege CVT, e pude realmente perceber que o motor parece entregar mais que o divulgado. A frenagem é competensíssima. Em rotatórias de raio pequeno o carro as contorna super bem mesmo em velocidades onde outros concorrentes como o Corolla já estariam saindo de frente há muito tempo. Dá até pra provocar!!! Ele só sai antes do Focus nas mesmas condições.
Achei um pouco abusado em termos de consumo. Ele é bom de copo. No percurso comum que faço dentro de BH ele apontou 5km/l com ar condicionado ligado e 5.8 com ar desligado, num uso completamente civilizado e respeitoso e com combustível fóssil.
Na rodovia ele surpreende sendo o mais confortável da sua categoria, muito mais agradável de guiar que o 408, e chegando a velocidades impublicáveis sem que percebamos. A 110km/h o silêncio é absoluto e o consumo está em aceitáveis 9.6km/l de gasolina pelo pc de bordo.
Todos os comandos estão bem localizados e alguns basta apenas acostumar-se à função.
Abraço.
Pisca,
ResponderExcluirNão esquenta. Compreendo perfeitamente. E vc foi respeitoso. Na boa.
Lucas,
Olha, em cidades como SP acho o câmbio automático ótimo. Já na estrada odeio automático. As borboletas, ignoro.
Eduardo Zanetti,
Não tenho como afirmar categoricamente nada a respeito do consumo com álcool, mas não me pareceu muito beberrão com gasolina, não. Na estrada chuto uns 11 km/l de gasolina, o que não é mau para um carrão carregado e viajando rápido. De qualquer modo o consumo não assusta.
Zanetti, não vejo como aceitável o consumo de 9,6km/l a 110km/h, mas parece que o carro que o AK testou não estava tão beberrão assim...
ResponderExcluirFalaram sobre o acabamento, fiquei curioso pra ver "ao vivo", vou dar uma passadinha em alguma CC.
Sds
Fabio,
ResponderExcluirconsumo é um dado que temos que tomar cuidado, pois há muitas variáveis em jogo. Eu viajei rápido, porém sossegadinho, já que estava com a família no carro e estrada livre. Já o Zanetti pode ter dado umas puxadas mais fortes ou abastecido com gasolina ruim, etc. O melhor é se basear na informação do fabricante, se ela houver.
De qualquer modo, não assusta pelo que oferece.
O porte do carro aceita o consumo de 9.6km/l EMHO, já que é flex. A gasolina que estava abastecida é de um conhecido posto Ipiranga de boa qualidade em BH, mas não duvido algum tipo de adulteração. Em todo caso não é espantoso, só poderia ser melhor. Todos os testes estávamos em 3 pessoas grandes. BH tem muitos morros e o tipo de estrada que temos aqui é bem diferente das que temos em SP, inclusive as ótimas descidas de serra. É onde meu Ka 1.6 faz 14km/l e em MG faz 12.
ResponderExcluirCarro grande e econômico é o Fusion 2.5, que faz com tranquilidade 13km/l andando a 120-140 e AC ligado.
O acabamento é agradável, Fábio, vale a pena dar uma olhadinha no carro e mais ainda dar uma volta nele.
Até testando carrinho de supermercado o texto do Arnaldo sempre será muito interessante;
ResponderExcluirSábias as marcas que emprestam os carros a ele para avaliação; elas têm um feedback preciso dos erros e acertos de determinado veículo, com uma ótica que passa longe do engessamento - carro como eletrodoméstico - que assola jovens e velhos jornalistas "especializados".
Mister Fórmula Finesse
Arnaldo:
ResponderExcluirBelo teste. Os blogs devem uma montanha de acessos, fabricante que não disponibiliza carro aqui nesse local em particular então, está perdendo atingir o coração de um bom número de fregueses. E acredito piamente no tempo de aceleração alcançado. Certa feita, a Oficina Mecânica logrou 9.1s num AP 1.8 álcool e era isso mesmo que ele conseguia,facinho facinho.
E.Zanetti : como a diferença entre teu pezinho e uma bigorna de ferreiro do velho oeste é inexistente, desisto de sensibilizar com os números de consumo. E o AK falou que o bicho anda, então precisa de pólvora extra ...
Alexei, que calúnia!!! Não é qualquer um com um pé igual ao meu que tem sensibilidade e acerto fino no pé. É mais funcional que acelerador eletrônico de motor diesel! Que anda, anda, e meu 43 é super comedido, tanto que o Focus continua firme e forte fazendo 14 por litro na mão do vovô, idem o que fazia na minha.
ResponderExcluirAbraço
O preço é simples, é não fazer por não mercecer mais carros: é só elogiar e colocar só defeitos bobos pra não ficar chato. Pegou pesado? No soup for you!
ResponderExcluirZanetti e Alexei,
ResponderExcluirAnos atrás fui para Ouro Preto com um Fiesta compressor de teste de longa duração da 4 Rodas, e esses carros têm controle de consumo rigoroso numa ficha. Fui e voltei sozinho e não tinha radar na Fernão Dias. Pé cravado all the way. O consumo que na média vinha sendo 10 ou 11, caiu pra 7 ou 8, na estrada!
E pra explicar pros caras? hahaha
AK,
ResponderExcluirFalando em Ouro Preto, vc já fez o trecho de Ouro Branco (antigo brasileiro de rally)?
hehehehe... Eu fiz de Gol CL 98, resultado, o carro voltou pro ABC paulista mais baixo.
Abs
Arnaldo, Bob e quem mais quiser ajudar !?
ResponderExcluirComprei um Fluence, e para qualquer tamanho de roda as pressoes são função do "pavimento", muito estranho. Funciona assim:
Em uso não rodoviario 32 psi dianteiro e 29 psi traseiros.
Em uso rodoviario 35 psi na frente e 32 atrás.
Como assim ? Isso não é função da carga ?
Anônimo 17/5 10:57
ResponderExcluirA Renault não tem recomendação de pressão diferente para veículo só com motorista e totalmente carregado.
As 3 libras de diferença são para uso em cidade e em estrada, mais nesse caso. Questão de velocidade apenas. Pode seguir o manual sem problema algum.
Fiz um Test Drive nele, logo quando saiu. Fiz na top de linha: CVT, teto, xenônio...
ResponderExcluirAdorei o CVT e o conjunto.
O Fluence é um excelente carro, mas, na minha opinião, ainda não superou o Focus Sedan, que para mim é o melhor da categoria. Superou, sim, em dois aspectos: Segurança passiva (com seus 8 airbags contra 2 do Focus) e o câmbio CVT.
Se o Focus 2.0 AT tivesse um CVT ao invés das quatro marchas, seria insuperável, já que conta com a melhor suspensão da categoria dos Sedans médios e, outrossim, com uma gama de equipamentos párea à do Fluence (o Focus GLX de 64K tem partida de botão com chave no bolso, my connection com comandos no volante - conexão bluetooth para celular, chamadas por voz, etc... -, direção elétrica com três regulagens feitas no computador de bordo, suspensão multi braços, abs - com distribuição eletrônica de frenagem e controle de frenagem em curvas -, ar digital dual zone, porta luvas refrigerados, caixa automática sequencial, retrovisores fotocrômicos, regulagem do banco motorista, bancos em couro, computador de bordo completo - consumos médio e instatâneo, temperatura, dados do som, avisos, autonomia, média de velocidade, alteração do peso da direção elétrica, etc; Tudo em 12 línguas - e outros mimos).
No Titanium, há ainda faróis direcionais, piloto automático, bancos elétricos e teto solar.
Ressalva: excluo o Jetta top por conta do preço. Apenas comparo carros de 64K: Focus 2.0 GLX AT, Corolla GLI MT, New Civic LXL SE MT, Fluence, 408, Sentra, Vectra Collection Edition e Jetta 2.0.
Testarei o 408 top em breve. Com certeza poderá roubar o trono do Focus.
O Fluence é fantástico. O silêncio quase absoluto, tanto que o carro aumenta muito a velocidade e não parece. Tem algum outro carro fabricado no mercosul que tenha controle de tração - ASR ?
ResponderExcluirPrezado Arnaldo,
ResponderExcluirEm primeiro lugar, parabéns pela sua avaliação, feita de forma correta, desapaixonada. Eu também fiz o test-drive com o Fluence e adivinhe: eu que tinha um Megane 2009, sou agora um feliz proprietário de um Fluence Privilége. Troquei sem qualquer receio de arrependimento. Estou escrevendo para confirmar todos os seus (bons) comentários e da imprensa. O carro é simplemente fantástico! Sem dúvida a melhor opção no mercado no momento. Também fiquei com a mesma desconfiança sua, que a potência real é maior que a informada. Agora, não entendo as restrições que alguns colocam em relação ao acabamento. Não há nada ruim no acabamento. Para mim, ele perfeitamente de acordo com a faixa de preços Será que o pessoal que comenta aqui está acostumado a andar só de Rolls Royce??
Também estou interessado neste carro. O que me preocupa é que as vendas não estão lá estas coisas, foram somente 400 e tantas unidades em Maio/11 contra por exemplo 4000 e tantas do Corolla.Será que falta publicidade. Com a palavra a Renault.
ResponderExcluirEsta chatice dos tranquinhos tem a ver com o delay do acelerador, demora para iniciar a acelerar e demora também para parar de acelerar.
ResponderExcluirNo caso do focus o problema foi resolvido, o pessoal tem instalado o sprint booster que parece operar maravilhas, tenho um megane que anda muito e sofre do mesmo mal, mas infelizmente não existe sprint booster para o carro.
Enviei um email para a empresa perguntando se existe intenção de lançar o sprint para o fluence, já que se tudo correr bem será meu próximo carro, sem resposta, fui ignorado.
http://www.fwperformance.com.br/sprintbooster/