google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 ALICATADAS - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

ALICATADAS

Fotos: Motor Trend e Quatro Rodas
No domingo de Páscoa, ao ler o caderno de veículos de um importante periódico, me deparei com a seguinte informação: "As medições de frenagem não foram realizadas, pois o veículo avaliado não contava com freios ABS".

Custei a acreditar no que estava lendo. Há cerca de dois anos, o MAO postou o que ele definiu como "ABS blues", a estranha (e triste) sensação de que há um duende eletrônico fazendo o que você, simples mortal, só é capaz de fazer depois de anos e mais anos de experiência.

Principalmente hoje, considerando o fato de que a vasta maioria dos automóveis disponíveis no mercado oferecem freios com boa modulação, possibilitando um controle muito preciso nas situações ideais em que são efetuados os testes, ou seja, asfalto uniforme e seco.

É verdade que alguns (poucos) carros ainda decepcionam, pela assistência excessiva ou pelo nítido subdimensionamento do conjunto de freios, mas no geral o cenário é muito melhor do que aquele visto há pouco mais de vinte anos, quando uma frenagem de emergência consistia em um verdadeiro malabarismo automobilístico.

Sintetizando em palavras: alicatada forte nos freios, dianteira focinhando, traseira empinando, haste flexionada, pedal quase no assoalho, rodas travadas, fumaça dos pneus, freios fumegando, alívio na pisada, fluido de freio borbulhando, mais uma pisada, pedal borrachudo, mais força, haste do pedal quase quebrando, rodas novamente travando, carro saindo da trajetória, novo alívio na pisada, correção da trajetória no volante, outra pisada, eixo traseiro quicando, carro dando uma guinada e sambando na direção contrária...



Se você fizesse tudo da maneira correta, o carro pararia mais ou menos na mesma trajetória, quase em linha reta. Quase, pois na verdade nem sempre você sabia de que maneira o carro iria parar. Uma aventura de segundos, mas que parecia eterna, praticamente um teste de competência ao volante, tendo como prêmio máximo a sua própria vida. Mas desconsiderando as situações de pânico, é um verdadeiro prazer.

Hoje basta pregar o pedal em direção ao assoalho e os duendes fazem tudo: a dianteira afunda, o EBD percebe e alivia a pressão no eixo traseiro, o ABS não deixa que as rodas travem e se o duende perceber que você não deu a patada da maneira correta, isto é, com toda a força, ele aciona outro duende, o BAS,  que faz o que você deixou de fazer para que o carro pare  no menor espaço possível. Tudo isso sempre em linha reta, independente das condições de aderência de cada pneu. E sempre há outro duende de plantão analisando o movimento de cada braço de suspensão, o curso de cada amortecedor e o posicionamento do volante.

Não gosto de depender desses duendes. Uma vez perguntei a um amigo o motivo de a revista dele ter abolido os testes de velocidade máxima, aceleração, consumo, frenagem. E a resposta foi essa: "esses testes custam uma boa grana, tem o aluguel da pista ou o risco de realizá-los na rua mesmo, o que é perigoso. Além do mais, não dão retorno: os leitores que fazem questão dos testes são uma minoria, a maioria quer mesmo é saber se o carro é bonito e se tem um bom pacote de itens de conveniência".



Pois bem, tá aí a resposta. O que vemos hoje é um contingente cada vez maior de consumidores que buscam nos automóveis uma extensão de suas residências, com sofás de couro, ar-condicionado e interface para gadgets, como o iPod. Pouco importa como o carro vai se comportar na frenagem, o que importa é que ele pare em linha reta e no menor espaço possível.

Concluo que falta pouco para que o pedal de freio seja em breve substituído por um botão. E que eu me lembre chegaram bem perto disso quando a Mercedes apresentou o Sensotronic há uns 10 anos: a modulação era péssima, mas ABS e BAS funcionavam maravilhosamente bem. Acabou-se o prazer de dar aquela bela alicatada, sentindo as pastilhas contra a planta do pé, com os pneus mordendo o asfalto.

Presenciei outro sintoma de dependência dos duendes eletrônicos ao ler a avaliação de um pequeno sedã fabricado no país: nela, o jornalista julgava por demais arriscado avaliar o comportamento do modelo debaixo de chuva, pois tratava-se de um carro que não oferecia controle de tração, controle de estabilidade, freios ABS e distribuição eletrônica de frenagem "nem como opcionais".

É brincadeira? Estamos diante de uma dependência crônica de duendes eletrônicos ou eu já posso ser considerado um entusiasta jurássico?

FB

59 comentários :

  1. "Concluo que falta pouco para que o pedal de freio seja em breve substituído por um botão."
    E o pior é que já tentaram: lembra do Citroën DS? O freio era justamente um botão de borracha no assoalho, que, se pisado com a força normal, mandava a cabeça do motorista direto para o para-brisa. Praticamente um interruptor - eficientíssimo, mas com modulação zero.

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  2. Não Bitu, você não é jurássico. Os jornalistas automotivos de hoje em dia é que não sabem dirigir.
    Eu adoro ver inovações tecnológicas nos veículos, e se vierem com o intuito de aumentar a segurança, melhor ainda. Mas ficar refém dessas tecnologias, com medo de andar em carro em abs, ou achando um carro sem air bags "nada seguro", começa a ficar patético. Quer dizer que pegar estrada nos anos 70 era assinar uma sentença de morte?
    A prudência, aliada a um bom controle da máquina, ainda é um sistema de segurança melhor do que essa sopa de letrinhas ABS, ASR, EBD, TCS, BAS, AB2...

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  3. Bem meu caro FB. É a falta de competência ao volante mesmo. Daqui a pouco vai ter de ter o duende para mudar para a faixa lateral pois o "motorista" não consegue olhar nos espelhos e fazer sozinho. Que triste....

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  4. FB, isso me lembra de uma vez numa roda de amigos antigomobilistas em que começaram a falar que não dava para usar normalmente carro com freio a tambor nas 4 rodas (!!), que tinha que adaptar à disco para ficar mais seguro, etc.

    Falei que isso era uma tremenda bobagem pois tive varios carros com freio a tambor e os usava normalmente, inclusive em viagens, sem qualquer problema.

    Ficaram me olhando como se eu fosse um alienígena.

    Claro que o freio a disco é melhor, mas dizerem que "não dá para usar" doeu nos ouvidos..

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  5. Das revistas automotivas que estão por aí hoje, que desastre.
    Os caras não entendem muito de carro, ou absolutamente nada.
    Sinto saudades quando o B. S. escrevia para revistas, principalmente aquela O. Mecânic...

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  6. Todo dia o limite físico é supostamente superado, o que dá a impressão do funcionamento das coisas perderem importância. Se uma coisa perde importância, ela não é notada até que volte a ser relevante. Para quem porta o conhecimento de como é feito o truque para que o limite seja supostamente superado, seu funcionamento continua sendo importante. O problema maior é que vivemos num mundo sem limites: posso bater meu carro a 200km/h que não sofro um arranhão ou posso comer gordura a vontade que o transplante de meu seguro saúde me dará um coração de uma pessoa de 15 anos que morreu sei lá como. No fim, é uma questão ética.

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  7. Eu acho, na minha humilde opinião, que a maioria das revistas hoje, estão se pasteurizando. Faz falta umt este completo, sem dados de fábrica, com dados de pista mesmo. Parece que os caras ja tem tudo pronto, só trocam as fotos e os nomes dos carros, o texto é sempre igual...

    Acho que todo cara novo que entra numa redação de revista automotiva deve obrigatóriamente fazer um curso de pilotagem, para aprender a sentir o que se está dirigindo e assim conhecer melhor o carro que está avaliando, sendo ele qual for, desde um cherry QQ até um Mercedes SLR ultra super power edition 6.2 mk 4...

    Abraço.

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  8. Chega de saudosismo, a maioria das pessoas não sabem sequer frear, melhor os duendes ajudarem tudo, como você disse, do que enfiarem a droga do carro na traseira do meu.

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  9. A imprensa automotiva anda deseducando os motoristas. O consumidor nao sabe o quer. Ele acha que quer o que vê na mídia. O consumidor só quer o que quer porque a imprensa automotiva diz para ele o que é bom e o que não é. É um grande lobby.

    A turma da revista Carro, da Quatro Rodas, da Auto Esporte e da Motor Show condenam qualquer carro que não seja flex. E o resultado disso é um rebanho que DESEJA flex sem saber por que, que repete os argumentos vazios e superficiais dos jornalistas.

    Nao importa que carro tenha um tanque com cinco litros de gasolina em cima do coletor de escape a mais de 100 graus. Não importa que a taxa de compressão não possa ser otimizada, que o motor não possa dar o seu máximo em eficiência. Ou seja, não importa a excelência mecânica. Importa a "liberdade na hora de abastecer".

    Liberdade esta que causou a necessidade de importação de gasolina e que discrimina os carros que não podem rodar com álcool, ainda que todos os flex sejam movidos pela queima de gasolina em tempos de alcool a 3 reais.

    Como formato o HD do Brasil?

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  10. É um desrespeito ao leitor de qualquer publicação dita "especializada" apresentar um teste sem medir o desempenho do carro apresentado.
    Como saber como ele se comporta durante a aceleração? Qual o consumo aferido? Quais os resultados das medições de frenagem?
    Se não houver a aferição desses dados, como poderei compará-lo a outro carro? Ou avaliar seu comportamento?
    Por isso que não deixo de ler a 4 rodas. Ainda existe seriedade e respeito ali. E nem perco meu tempo lendo outras coisas.
    Pra ver vitrine, vou no shopping!!!

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  11. Lembrei de mais:

    a imprensa automotiva também inventou essa de "visual cansado", corrobora com a teoria popular de que carro com 80 mil km é rodado demais.

    Lembro quando a Quatro Rodas, em 2004, confrontando Mercedes A160, Meriva 1.8 e Fit 1.5 colocou o Mercedes em último pois "já estava em final de carreira e com visual cansado". Ainda que fosse o carro com mais equipamentos e itens de conveniência. A beleza superficial do Fit sobressaiu à qualidade de projeto e nível de equipamentos do Mercedes.

    É a imprensa que corrobora a obssessão por "valor de revenda", como se carros não tivessem o valor da serventia, do benefício.

    Foi também a imprensa automotiva que, ao tratar o assunto de forma equivocada, instituiu no imaginário popular o conceito de "plataforma ultrapassada", o conceito que a molecada que curte carros está formando de que "um carro com plataforma modificada é uma gambiarra".

    A própria imprensa subestima a inteligência e capacidade de seus leitores, ela ajuda a emburrecer o motorista, que não se preocupa mais em saber o que acontece em seu carro, um objeto que pode matá-lo se for maltratado ou usado de forma equivocada.

    Foi a própria imprensa automotiva que instituiu os carros como sinal de status que são hoje no momento em que deixaram um modeo vencer um comparativo por ter um visual mais atualizado e impactante.

    Os jornalistas conhecem a "comunicação comparada" e sabem o poder dos meios de comunicação sobre um mercado consumidor.

    A culpa é toda deles.

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  12. Aléssio Marinho06/05/2011, 10:08

    Leonardo;

    Basta ler os créditos de qualquer revista ou caderno e procurar a indicação de que a publicação não aceita publicidade redacional.
    Quando passa uma nova publicação na minha mão, é a primeira informação que procuro, pois isso demonstra seriedade por parte da editora e dos profissionais.
    Agora o que se anda fazendo no Brasil, beira a propagada oficial. Deixei de ler caderno de jornal faz tempo. Todo carro mostrado alí é ótimo, e na página seguinte um grande anúncio do dito cujo.
    Assim, prefiro passar todo dia no Autoentusiastas, fico mais informado e sei que o escrito aqui possui embasamento técnico e sério.

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  13. Hummmmmmmm...sim e não!

    Julgo o ABS algo necessário mesmo para quem têm muita experiência ao volante. Uma pista molhada e escorregadia, e algo totalmente inesperado a frente, pode ser uma armadilha mortal mesmo para o mais encardido dos motoristas. O pé em um átimo sobre o pedal, a mão direita reduzindo as marchas, o trava não trava do pneu em pânica modulagem...as coisas acontecem quando a gente menos espera e o ABS é um dispositivo a mais para nos livrarmos de enrascada.

    Claro que em estradas de terra, a coisa fica menos acadêmica e mais dramática dependendo o ritmo de condução.

    Esses dias, testando em ritmo de "maximum attack" (sic) o novo Jetta Turbo, senti todos estes dispositivos atuando para manter o carro na linha. Freiadas mais fortes com nítida deriva da carroceria eram devidamente assessoradas pelos duendes eletrônicos. Ela ameaçava escapar - forçando muito é claro - e dava para sentir a reverberação por toda a longa carroceira e no pedal, as coisas sendo ajustadas. Controle de tração ajudando a negociar as curvas mais apertadas, com o motor pressurizando ao máximo logo depois da tangência.

    No Jetta, com seus 200 cavalos - e principalmente muito torque entregue - esses dispositivos são bastante apreciáveis, dando confiança para acelerar e obliterar antigas marcas pessoais de passagem em curvas de modo bastante seguro e entusiasta.

    Mas não concordo que que pela falta desses equipamentos, os "jornalistas especializados" não consigam fazer um belo apanhando de informações intuitivas sobre o carro avaliado.

    A coisa está nivelando por baixo, mesmo a Quatro Rodas não publica mais as máximas na pequena reta de 1800m de Limeira, mas se serviu por tantos anos, por que não agora? Até as pedras sabem que lá não se consegue a máxima real, mas é importante parâmetro de igualdade para todos os carros concorrentes entre si. Até mesmo os metros consumidos nas acelerações já seriam o suficientes para termos idéia de quanto um carro é verdadeiramente mais lesto que outro...mas enfim!

    Em suma, com ou sem ABS e demais sopa de letrinhas, o espírito entusiasta precisa sobreviver e gritar a plenos pulmões que dirigir, sentir a máquina, é ainda uma das grandes experiências humanas.

    Mister Fórmula Finesse

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  14. Rodrigo Laranjo06/05/2011, 10:12

    eletrodomésticos, eletrodomésticos...

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  15. Anônimo 6/5 9:58
    Preferência por essa ou aquela revista não se discute, mas Quatro Rodas não é a única séria. A Carro, para a qual trabalho, faz tudo o que você disse e vaí além, testa até fading dos freios.

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  16. Caio Cavalcante06/05/2011, 10:32

    Bitu, se você se acha jurássico, eu me acho deslocado no tempo.

    Infelizmente a maioria das pessoas não é autoentusiasta, usa o carro como o Rodrigo Laranjo disse: um eletrodoméstico. Nesse caso, melhor que tenham a tralha eletrônica. A coisa está tão avançada que um Volvo S60 hoje já controla a velocidade e distância do veículo à frente sozinho. Estamos quase na era da nanoeletrônica, numa sociedade pasteurizada que quer saber de resolver todos os seus problemas na frente de uma tela, de preferência touch. Por que seria diferente com os carros?

    Aos autoentusiastas resta apurar os sentidos para frear sem acionar o abs, acelerar sem o controle de traçao, etc. E torcer pra que um fabricante forneça um carro com um botão desligar para essa tralha.

    Um dia, ao volante de um carro lotado de dispositivos eletrônicos, fui passar por uma estrada de terra que estava um pouco enlameada. Nada demais, qualquer carro passaria por la. Mas Na primeira curva, quando o carro deslizou um pouco, o painel virou uma árvore de natal, soaram alarmes, o motor cortou e fiquei refém daquele circo eletrônico. Quanta frustração...

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  17. Aléssio Marinho06/05/2011, 10:37

    MFF;

    Sou um entusiasta de novas tecnologias, mas com algumas eu fico com o pé atrás. No caso do GPS e do VBox que a QR usa, não sinto muita fé no aferido, pois pela experiência que tenho com medições feitas pelo GPS, sempre tem alguma coisinha para atrapalhar o sinal dos satélites. E olha que o meu GPS é de qualidade...
    Confio mais em instrumentos que sejam passíveis de aferição/calibração externa e mais próxima do usuário e não baseado em algumas traquitanas que não consigo enxergar pois estão no espaço.

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  18. Aléssio Marinho
    Todas as revistas do mundo usam o VBox hoje, inclusive a Carro, onde trabalho também. É absolutamente confiável.

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  19. Johnconnor(old rocker)06/05/2011, 10:55

    Acho que o ABS deveria ter a opção de ser desligado pelo motorista,igual ao controle de tração em alguns modelos.Voçe pode optat por ele ligado no dia a dia ou desligar se quiser dar uma brincada.

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  20. Aléssio;

    Fazendo coro ao Bob, acho que esses equipamentos são até bem confiáveis. Acho que antigos instrumentos como quinta roda ou correvit exigiam muito mais preciosismo para resultados confiáveis.

    Meu gps - ao menos em velocidade - está bem calibradinho.

    Mister Fórmula Finesse

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  21. Johnconnor(old rocker)06/05/2011, 11:06

    Carro está virando simples meio de transporte.

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  22. Interessantíssimo post Bitu! Parabéns pelo texto.

    Me considero um jovem que nasceu tarde demais, tamanho gosto pela tecnologia usada há 30 anos (talvez uma herança do meu pai). Gosto muito dos textos que vocês comparam os exageros atuais com o que ocorria no "romantico" passado.

    agraço
    GiovanniF

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  23. Pior é que essa geração de "jornalistas especializados " estão fazendo a cabeça de muita gente, que acredita em duendes, procuram frear no limite da colisão ,e quando colidem querem ver o air bag inflando, chegando até a reclamar que a bolsa naõ abriu no youtube,e o pior postam comentários dizendo que numero de mortes nas estradas , só caira quando for obrigatório o uso de duendes de fabrica.

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  24. Mister Fórmula Finesse

    Muitos sistemas ABS atuais são minimamente intrusivos. Não faz muito tempo, avaliei um veículo dotado de freios ABS em uma estrada de terra cheia de costelas de vaca e não levei nenhum susto. Calibração perfeita.

    Quanto aos instrumentos de medição, a diferença na precisão entre os antigos e os novos é praticamente inexistente. A maior vantagem do VBox é exigir muito menos tempo na montagem e desmontagem do aparelho.

    FB

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  25. Na minha opinião essas tecnologias fazem duas coisas:

    1- Cobrem superficialmente o problema mais crucial: motoristas não são preparados para conduzir um carro de verdade. Nenhum motorista que aprendeu a dirigir na auto escola consegue afirmar que sabe dirigir.

    2-É mais um motivo para você trocar de carro e pagar mais pelo modelo mais novo.

    E os dois motivos são de interesse do governo e das montadoras.

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  26. A impressão que tenho é que, atualmente e de uma forma geral, nem jornalistas e nem narradores de eventos esportivos aqui no Brasil têm amplo ou algum domínio do assunto que abordam em suas reportagens ou transmissões. Para disfarçar o despreparo na redação do texto, esses ditos "profissionais" apelam para o lado emocional ou informações que são muito óbvias, como se o carro é bonito e a quantidade de opcionais, como o Felipe abordou no seu texto.
    Mas, felizmente, ainda é possível encontrar textos de excelente qualidade, como os disponíveis aqui no AutoEntusiastas.

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  27. João Celidonio06/05/2011, 13:11

    "...o jornalista julgava por demais arriscado avaliar o comportamento do modelo debaixo de chuva, pois tratava-se de um carro que não oferecia controle de tração, controle de estabilidade, freios ABS e distribuição eletrônica de frenagem "nem como opcionais"."

    donde se conclui que se nem o profissional tem a coragem de testar o carro nem deveria estar rodando por aí!
    claro q não acredito nisso... mas só pra ressaltar a importância desse tipo de teste!

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  28. Tenho um Aero Willys 66 com freios a tambor nas 4 rodas. Elefreia muito bem obrigado, com as conhecidas limitações do tambor. a modulação é boa, e ele para bem o carro. Mesmo sem servo nao é muito pesado.
    A parte ruim da tecnologia é ficar dependente do que deveria ser um auxilio. Em breve ficaremos que nem alguns americanos, que nao conseguem dirigir carros com cambio manual

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  29. FB;

    Que bom que o ABS tenha evoluído bastante em terrenos menos acurados. Já apanhei valentes sustos com carros dos anos 90 em estradas de terra. Mais um ponto a favor então, do abs.

    Mister Fórmula Finesse

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  30. Não sou contra a tecnologia, mas deve haver a opção de não tê-la.
    Já tive um carro com ABS, e só vi ele funcionando uma vez, foi desagradável.
    Quem gosta, paga, quem não gosta, pede sem.
    Simples.
    E jornalista não pode ser imbecil, tem que entender que as pessoas são diferentes, e nem todo mundo gosta das mesmas coisas.

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  31. Eu gostaria de saber o porquê de não haver a opção de desligar o ABS. Em pisos de baixa aderência acho de grande valia. Mas quero a opção quando estiver andando em terrenos acidentados sabendo que o ABS vai atrapalhar.
    Por essas e outras que deixei de ler revistas impressas a mais de 10 anos, desde o surgimento do Best Cars pra falar a verdade.
    Existem alguns poucos jornalistas na área impressa que realmente curtem ou são entusiastas de automóveis.
    Da pra sentir nos textos.

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  32. Outro dia, eu estava na Marginal Pinheiros, e a CET resolveu inovar, e fechou a faixa mais à esquerda, num certo trecho, sem razão aparente.
    Eu estava na faixa logo à direita, e percebi que a velocidade na faixa foi reduzida bruscamente, por conta de motoristas desviando da esquerda para a direita da forma mais kamikaze possível.
    O mais memorável foi um Astra que vi na faixa da esquerda travando as quatro rodas na frenagem. Creio que o desespero do motorista era tanto, que ele chegou a virar o volante para a esquerda, esperando usar a mureta de proteção como freio.

    Às vezes pergunto se adianta saber usar os freios em certas situações, se pode ter alguém colado atrás de vc que não sabe.

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  33. eu acho que o problemas dessas grandes revistas é o forte jabá

    revista de carros e playboy eram legais até 1995

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  34. A razão de existir o ABS é o gelo. Imaginem o que é frear um carro na neve. Perdeu aderência, não tem volta.
    Quando conheci a neve, e as reações do carro nela, é que compreendi a sua necessidade.
    Agora no nosso país, onde não neva, pode-se dispensá-lo sem problema nenhum. Hoje com a qualidade de projeto e a potência de frenagem que atualmente esses sistemas sem assistência proporcionam, frear é muito seguro.
    Agora, o que não vale é estragar toda o projeto usando pastilha de marca fuleira, pneu remoldado ou de marca duvidosa. Aí não tem carro que freie mesmo.
    Sem contar a baixa qualidade da formação dos nossos condutores. Tente explicar pra "tia" que estacionou o seu bólido em 2 vagas ontem no pet shop (e ainda achava q tinha razão) que existe modulação de frenagem que ela sai correndo pelo meio da avenida...
    Nivelar por baixo está virando regra.

    Mister Fórmula Finesse;

    Gostaria do seu endereço de email para te contar uma história sobre o gps, ok?

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  35. Parabéns a quem é um estusiasta de autos. Mas deixemos de olhar para os nossos umbigos econstatar que a imensa maioria não é entusiasta, não quer saber de ser perito em frenagem, slalon, etc. Para mais segurança no trãnsito, que cada vez mais os carros sejam "esterelizados" e que façam as coisas por nós.

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  36. Johnconnor
    O único carro que dirigi que podia desligar o ABS foi o Ferrari 355, em 1994 ou 1995, num teste para a revista Autesporte. Francamente, não sei como resolveram a questão de o carro ficar sem controle de travamento do freio traseiro, normalmente a cargo EBD e que funciona em conjunto com o ABS. Acho que deveria ser possivel em todo carro com ABS desligá-lo.

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  37. Aléssio;

    coloca seu email ali que mantemos contato sim!

    att

    Mister Fórmula Finesse

    ResponderExcluir
  38. MFF

    alessiomarinho@gmail.com

    Alessio

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  39. O que é aquela roda presa à traseira do carro? É por onde medem a velocidade?

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  40. Povo anda muito é BUNDA MOLE...isso sim!

    Bando de frouxo q Deus me livre...

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  41. Só estendendo um pouco mais o assunto, é duro ouvir de muita gente que troca o ônibus pelo carro, pelo simples motivo dos coletivos não terem ar-condicionado, porta-trecos e outros mimos. Pô! Tudo bem que nossos ônibus são escassos, mal cuidados e lotados. Mas afinal, o que querem? Uma sala de massagens ambulantes?

    João Paulo

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  42. Este comentário foi removido pelo autor.

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  43. Concordo com o Aléssio, boas pastilhas de freio e bons pneus são essenciais para uma boa frenagem. Pois tem gente que compra tudo do mais barato e depois vai reclamar que o culpado é o carro que não tem ABS...

    E para piorar, essa moda atual de pneus grandes e largos, em carros pequenos e leves, deve favorecer bastante a aquaplanagem.


    Sobre o ABS, uma vez me disseram que, em certos veículos 4x4, existe uma chave: ABS normal/off-road (presumo que na posição "off-road" a atuação do ABS seja mínima). Talvez fosse uma boa idéia que isso existisse tambem em todo carro com ABS, desde que o estado dessa seleção fosse muito bem sinalizado no painel. Acho que nunca algo desse tipo se chamaria "ABS on/off", para evitar desconfianças sobre o sistema.

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  44. Aléssio
    Não é questão de ser comprada ou não. A questão é a forma da abordagem editorial. A atual geração de jornalistas compra o peixe do jeito que é oferecido. Disseram que é bom, o jornalista compra a ideia porque lhe parece razoável.

    O Gerson Campos, da Carro, colocou como ponto negativo do Kia Picanto o fato de ele não ser flex. Mas por não ser flex o carrinho faz cerca de 15 km/l na cidade, marca que não seria atingida com um motor flex. Como pode isso ser um ponto negativo?


    Chegamos a um momento em que o fato de o motor nao ser flex já lhe tira pontos positivos independente do conjunto, de contexto. Puxa, carros não são números de consumo, desempenho e franquias e bonus de seguro.

    Qual publicação questionou a segurança do reservatório de combustível para a partida a frio posicionado dentro do cofre do motor, próximo aos coletores ferventes, onde qualquer vazamento pode gerar um grande incêndio? E em caso de colisão lateral no lado onde fica este reservatório?

    Nada disso jamais foi questionado por publicação alguma.

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  45. As revistas, para mim, não passam de press-release dos fabricantes. Por mim, ficariam à míngua. E o jornalista que não quis testar o carro porque não tinha isso e aquilo, para mim, só tem uma definição: Cagão.

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  46. Roberto Dallabarba06/05/2011, 20:02

    A Lexus já tem um carro que estaciona sozinho, Chevrolet fez 5 carros atravessar os EUA sem ninguém para guiar, entrei em uma Mercedes do final de 90 que puxava e travava a porta se você não tivesse puxado com a força necessária.

    Vamos admitir que isso é um mal sem volta. As pessoas simplesmente querem cada vez mais comodidades. Quem quer levantar e apertar o botão na TV para trocar de canal, se pode apertar no controle remoto?

    Na minha opinião, é uma questão de preferência. Tem por exemplo quem ache inigualáveis as perseguições em velozes e furiosos, eu penso isso de Bullit.

    Bitu, ... cara... essa narração de freada foi incrível. É imaginar e suar frio. Excelente post.
    Abs.

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  47. A TV Band transmitiu sábado passado( ao vivo) os treinos da categoria GT3, antes da Indy.

    Esses carros da GT3 tem ABS. E correm em circuitos permanentes.

    Como muitos carros estavam passando do ponto nas freadas, o comentarista, um experiente piloto e construtor de veiculos de competição, explicou :

    " É que esses carros tem ABS e quando tem essa ondulação típica de ruas o ABS fica meio louco, os pilotos tem pouca culpa no que está acontecendo... "

    De fato tinha bumps típicos de nossas vias.

    Acho que em uns 10 anos, esse foi o único cara que falou publicamente o que o BS tanto alerta sobre o ABS.

    Aprecio muito o EBD : carros não tem freios independentes como as motos.

    ...................................

    Para desligar o ABS deve bastar tirar o fusível que alimenta o motor do sistema, ou a parte elétrica correspondente caso tenha fuspivel conjugado com algo importante. A luz defeito ABS do painel acenderá e o freio continua funcionando hidraulicamente . Mas aí perde-se o EBD, correto?

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  48. Saudades da Revista MOTOR3, no tempo em que jornalista automotivo ou especialista automotivo, testador de pista, escrevia com paixão todas as sensações obtidas pelo carro dirigido.

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  49. Por isso eu consevo meu Besouro onde a única eletrônica existe é o sistema de ignição.
    ABS? Meu carro nem servo-freio tem!! E vou dizer que nunca achei o Fusca ruim de freio, sério mesmo. Pode ser que a 120Km/h ele fique ruim, nunca testei a essa velocidade, mas até a 100Km/h eu garanto que não deve nada para plastimóveis modernos. Também acho que o motorista médio e os jornalistas estão esquecendo como se dirige carro.

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  50. Apesar da minha quase pouca esperiência ao volante (completo 28 dentro de um mês, sendo dez ao volante) Tive a oportunidade de testar os freios algumas vezes.
    Sempre tive apreço por carros da VW, os basicões mesmo, feitos pro povo e sempre achei que a modulação do freio de todos eles era ótima. O primeiro que dirigi logo que me habilitei foi um gol I 1996, pelado, 1.0 e com pneus 175. Mas o carro freava muito bem e fazia tudo bem diretinho apesar do motor pequeno. Depois comprei meu primeiro carro, um fusca com tambor nas quatro. Daqueles que quando pegava água, freava uma roda de cada jeito. Fui a um mecânico depois da primeira chuva e relatei perguntando o que dava pra fazer e ele me respondeu: Nada, isso é um perigo, tome cuidado. Foi isso que eu fiz e tive que aprender a frear na marra. E acho que aprendí bem. Me saí de várias situações em que a boa frenagem, controle do pedal e o cuidado pra não travar foram fundamentais.
    Só pra ilustrar, há cerca de um ano ia pro trabalho e o trânsito parou de forma repentina sem motivo aparente. Eu travei o pé em direção ao porão, o carro da frente parou bem rápido (devia estar mais devagar)eu sentindo os pneus querendo arrastar e a frente do santana quase encostando no chão, modulando a pisada, mas já ciente que encheria a traseira do carro da frente, porém, parei muito,mas muito perto mesmo, um plamo, sei lá... Mas me lembrei dos carros que vinham atrás... Pelo espelho, ví um tempra afundando e fazendo o que eu tinha acabado de fazer. Esperando a colisão, ví o motorista parar muito perto também, porém, logo escutei o barulho de freada, pneus arrastando forte e chegando perto, escutando em seguida uma batida e depois outra. Pronto, um engavetamento! Uma mulher que conduzia um Palio não parou atrás do tempra e esse me atingiu. nossos carros não sofreram quase nada, mas o Palio da mocinha ficou bem prejudicado e ela protestava dizendo que haviamos parado muito rápido. Ora, dois carros grandes, pesados e com mais de dez anos haviam batido o recorde de freada na tal avenida e só porque ela não parou a culpa era nossa??? Devia ser obrigatório ensinar frear nos cursos de formação!

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  51. teve um anonimo ai pra cima que foi bem realista e eu concordo plenamente com ele. Hoje em dia essa molecada por ai não se da ao trabalho de aprender nada, ganham seus carrinhos zeros do papai e da mamae e não estão nem ai para o fato de que um carro, se não for usado corretamente, MATA você. Ou pior, mata alguem que não tem nada a ver com a incompetencia do individuo.

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  52. Anônimo 6/5 20:55
    Perfeito, o que o narrador disse na Band. Sim, o problema de tirar o fusível é que se perde o EBD. Andei bastante com o Ferrari F355 em Fiorano, em 1994 ou 1995, e havia uma tecla ABS para desativá-lo. Não me lembro do detalhe da falta do EBD, mas sendo carro de motor traseiro central creio que pode ser dispensado.

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  53. "Sintetizando em palavras: alicatada forte nos freios, dianteira focinhando, traseira empinando, haste flexionada, pedal quase no assoalho, rodas travadas, fumaça dos pneus, freios fumegando, alívio na pisada, fluido de freio borbulhando, mais uma pisada, pedal borrachudo, mais força, haste do pedal quase quebrando, rodas novamente travando, carro saindo da trajetória, novo alívio na pisada, correção da trajetória no volante, outra pisada, eixo traseiro quicando, carro dando uma guinada e sambando na direção contrária..."

    O melhor parágrafo que já li no AUTOentusiastas.

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  54. Marcelo Augusto07/05/2011, 20:45

    O pessoal se esquece que a minoria que usa carro é de quem realmente gosta de dirigir e pretente se aperfeiçoar na técnica. Pra maioria, se o carro parasse sozinho seria ótimo. E qual o preoblema disso? Nenhum, desde que ainda exista alternativa pra quem não deseja. É até bom que os carros tenham "duentes" que salvem guarda de quem tem seu mero meio de transporte e não estão nem aí para aprender a frear, controlar melhor o carro em curva etc. Ficar exigindo preciosismo ao volante de um novato carta-nova, passando por deficientes, até idosos de baixa mobilidade, e outros que não estão nem ai pra automóveis, jogando fora o que a tecnologia pode lhes dar, para agradar uma minoria é burrice social

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  55. Marcelo Junji08/05/2011, 01:46

    Estou no meu primeiro carro com abs e estou achando que com ele freio melhor na maioria das situações.Também acho que poderia ter como desliga-lo.
    Agora acho que em nosso país tá tudo sem lógica.Explico;pra quê carros com esses controles eletrônicos se a vel. máx.permitida é de 120km/h e ainda as pessoas dirigem abaixo dela? Pra que rodonas,se as pessoas tem medo de curvas,mesmo estando em um esportivo? Por quê meu carro têm isofix,se não tem onde comprar a cadeirinha com esse sistema(esse sim um ítem de segurança importante)?Pra que fazer motores cada vez mais potentes se não tem onde usá-la?Pra que carros flex atualmente?
    Quanto as revistas,acho que não vale mais a pena comprá-las, pois muitas vêzes não dizem o peso do carro,nem o diâmetro de giro e muito menos a eficiência dos faróis,sendo esse último uma informação muito importante para a segurança.Deve ser por que fica muito caro fazer essas medições.Alguns blogs que fazem testes de longa duração informam melhor as características dos veículos,mesmo não fazendo mediçoes.Só medem o consumo e nisto são mais precisos que as revistas.

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  56. Marcelo Junji, realmente não se encontra cadeiras Isofix. Cansei de procurar e acabei por comprar uma comum.

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  57. Lembrei de uma dessas paradas repentinas na Av. Bandeirantes, pra variar caiu um motoboy...
    Haviam duas faixas, este dia fiquei todo orgulhoso... rsrsrs, percebi que o Paliozim da minha namorada freiava mais do que eu imaginava, joguei pra faixa com menos espaço e consegui parar em cima, ao meu lado passa um Voyage, que certamente não pararia e encheria a minha traseira se eu tivesse optado pela faixa com mais espaço... hehehe
    Ahhh... Não compro mais revistas... A possibilidade de interagir é algo que fez com que muitos se desinteressassem pela mídia impressa também.
    Abs

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