O Bob, que gentilmente me convidou a acompanhá-lo no lançamento do Bravo, voltou a falar sobre o carro aqui e, como sempre, surgiram vários comentários dos leitores do AUTOentusiastas. Em cima de alguns desses comentários é que vamos continuar a discussão sobre o hatchback médio da Fiat.
Um ponto que citei no outro artigo que escrevi sobre o carro e que um leitor comentou ontem, é a quantidade de itens oferecidos como opcionais. Em primeiro lugar, nessa faixa de preço (55-60 mil reais) é mais fácil vender um sedã do que um hatch, pois o comprador desse patamar de valor normalmente já é pai de família, com filhos, e acaba preferindo um três-volumes. Se considerarmos que o Bravo mais barato custa 55 mil, o pacote de equipamentos de série dele acaba sendo considerado básico, pois oferecer menos do que isso seria inaceitável para um carro desse preço.
Vou citar três itens que penso deveriam fazer parte do pacote de série para tornar o carro mais competitivo frente à concorrência. Ar-condicionado digital duas-zonas, freios ABS e a tela com o GPS no painel. Qualquer aparelho Split residencial tem comando digital por controle remoto e os mais baratos custam hoje por volta de 700 reais, o aparelho completo. Cobrar mais 2 mil reais para adicionar a função digital/dual zone me parece brincadeira de mau gosto.
O ABS hoje já está bem popularizado, e creio com preço bem baixo para implementação na fábrica. Se a Fiat almeja oferecer um produto diferenciado, tem que vender o Bravo com ABS como equipamento de série. Não dá para engolir o JAC J3 de 38 mil reais oferecer ABS de série e o Fiat Bravo, que custa 50% mais, oferecer como opcional por mais 2 mil reais.
Por último, o GPS, aparelho que hoje custa a partir de 200 reais. No carro-conceito da Fiat, o Mio, os colaboradores pensaram em um tablet integrado ao painel, mas que fosse destacável. Quando pensamos em um tablet como o iPad custando pouco mais de mil reais, os 2 mil reais pedidos pelo Blue&Me Nav também soam abusivos, ainda mais se considerarmos que ainda não dá para destacá-lo do painel e levá-lo embaixo do braço. O custo deve ser baixo para o fabricante, e o pretendente, ao abrir a porta e olhar a telona colorida, se encanta.
Que ofereçam o modelo a 57, 58 mil reais com esses três equipamentos de série e destaquem isso frente à concorrência, e um primeiro passo será dado. Mostrar ao mercado que o Bravo é um hatch moderno, bonito, e principalmente, bem recheado.
Em relação ao estilo, o vejo ainda bem atual, mais harmônico que seu concorrente coreano. Os italianos sempre foram bons de desenho, ao passo que os asiáticos sempre foram ruins. A diferença, hoje em dia, tem diminuído, mas ainda existe. Não vejo como problema o carro só ter sido lançado agora, o desenho permanece moderno e ainda pode competir em igualdade de forças perante à concorrência.
Por último, apesar de nunca ter experimentado bastante o Dualogic, considero que numa versão de luxo o que vai bem é o automático tradicional, epicicloidal, com conversor de torque. Este, no lugar da embreagem, acaba suavizando o funcionamento, tornando as trocas de marchas menos perceptíveis. Vejo o manual automatizado como uma opção mais barata, ou nas versões mais sofisticadas, de duas embreagens, como uma evolução do câmbio manual que permite troca por borboletas. Onde se busca conforto, o automático tradicional ainda é o preferido, é ele que equipa a maioria, senão todos os carros do mesmo segmento e acima.
Torço para que o Bravo faça sucesso, gostei muito do carro que guiei e acho um dos mais belos da atualidade. O Hyundai i30, importado e bem equipado, vende mais de 3.000 unidades por mês. Enfrentar o líder, só entregando mais pelo mesmo dinheiro.
AC
Um ponto que citei no outro artigo que escrevi sobre o carro e que um leitor comentou ontem, é a quantidade de itens oferecidos como opcionais. Em primeiro lugar, nessa faixa de preço (55-60 mil reais) é mais fácil vender um sedã do que um hatch, pois o comprador desse patamar de valor normalmente já é pai de família, com filhos, e acaba preferindo um três-volumes. Se considerarmos que o Bravo mais barato custa 55 mil, o pacote de equipamentos de série dele acaba sendo considerado básico, pois oferecer menos do que isso seria inaceitável para um carro desse preço.
Vou citar três itens que penso deveriam fazer parte do pacote de série para tornar o carro mais competitivo frente à concorrência. Ar-condicionado digital duas-zonas, freios ABS e a tela com o GPS no painel. Qualquer aparelho Split residencial tem comando digital por controle remoto e os mais baratos custam hoje por volta de 700 reais, o aparelho completo. Cobrar mais 2 mil reais para adicionar a função digital/dual zone me parece brincadeira de mau gosto.
O ABS hoje já está bem popularizado, e creio com preço bem baixo para implementação na fábrica. Se a Fiat almeja oferecer um produto diferenciado, tem que vender o Bravo com ABS como equipamento de série. Não dá para engolir o JAC J3 de 38 mil reais oferecer ABS de série e o Fiat Bravo, que custa 50% mais, oferecer como opcional por mais 2 mil reais.
Por último, o GPS, aparelho que hoje custa a partir de 200 reais. No carro-conceito da Fiat, o Mio, os colaboradores pensaram em um tablet integrado ao painel, mas que fosse destacável. Quando pensamos em um tablet como o iPad custando pouco mais de mil reais, os 2 mil reais pedidos pelo Blue&Me Nav também soam abusivos, ainda mais se considerarmos que ainda não dá para destacá-lo do painel e levá-lo embaixo do braço. O custo deve ser baixo para o fabricante, e o pretendente, ao abrir a porta e olhar a telona colorida, se encanta.
Que ofereçam o modelo a 57, 58 mil reais com esses três equipamentos de série e destaquem isso frente à concorrência, e um primeiro passo será dado. Mostrar ao mercado que o Bravo é um hatch moderno, bonito, e principalmente, bem recheado.
Em relação ao estilo, o vejo ainda bem atual, mais harmônico que seu concorrente coreano. Os italianos sempre foram bons de desenho, ao passo que os asiáticos sempre foram ruins. A diferença, hoje em dia, tem diminuído, mas ainda existe. Não vejo como problema o carro só ter sido lançado agora, o desenho permanece moderno e ainda pode competir em igualdade de forças perante à concorrência.
Por último, apesar de nunca ter experimentado bastante o Dualogic, considero que numa versão de luxo o que vai bem é o automático tradicional, epicicloidal, com conversor de torque. Este, no lugar da embreagem, acaba suavizando o funcionamento, tornando as trocas de marchas menos perceptíveis. Vejo o manual automatizado como uma opção mais barata, ou nas versões mais sofisticadas, de duas embreagens, como uma evolução do câmbio manual que permite troca por borboletas. Onde se busca conforto, o automático tradicional ainda é o preferido, é ele que equipa a maioria, senão todos os carros do mesmo segmento e acima.
Torço para que o Bravo faça sucesso, gostei muito do carro que guiei e acho um dos mais belos da atualidade. O Hyundai i30, importado e bem equipado, vende mais de 3.000 unidades por mês. Enfrentar o líder, só entregando mais pelo mesmo dinheiro.
AC
Discordo sobre o Bravo ter melhor desenho que o i30. O italiano é bem estranho, e o pior, muitas pessoas acham muito parecido com o Punto, e acho que isso de certa forma também ajudou a segurar as vendas.
ResponderExcluirDe fato, hatch médio só vende bem em função do custo-benefício, não sendo por outra razão que o Golf IV e o Astra nacional, mesmo defasados, vendem muito aqui na terra das maria vai com as outras...
ResponderExcluirQuanto a semelhança com o Punto, a FIAT só está seguindo tendências da marca... O Punto, o Linea e agora o Bravo, tem desenhos muito semelhantes, porém são produtos distintos.
ResponderExcluirConcordo que a FIAT, assim como todas as demais marcas que produzem carros aqui no Brasil, devem buscar oferecer mais por menos, senão vão perder mercado para os importados, que já contam com respeitável rede de oficinas e concessionárias pelo país e preço muito mais em conta.
O Bravo é muito parecido com o PUnto, e eu, consumidor, gosto de status, de ser invejado. Gost que meus vizinhos vejam meu carro novo e especulem " uau, ele PODE pagar 55 paus num carro"
ResponderExcluirZE POVO
AC,
ResponderExcluirFalou e disse tudo! Reitero minha ameaça: se eu decidir pagar R$ 70-80 mil num carro novo, faço uma loucura e parto pro V6 da promoção. rsrs
Mas aí que está o "pobrema": gosto mais de hatch, embora o custo-benefício esteja nos sedãs...
Concordo com suas palavras, o carro é bom mas precisa vir bem recheado... em design, é mais bonito que o i30, que tem cara de "já vi isso", meio pasteurizado, fora aquelas rodas com aplique cromado, de gosto duvidoso em minha opinião...
ResponderExcluirE honestamente, tem gente que acha o Bravo parecido com o Punto? Não sei onde! São carros bem diferentes... o que consideram parecido, chama-se identidade da marca... se for assim, a BMW série 3 é parecida com a série 5, 7... o mesmo para as mercedes, e o que pensar de quem compra um Audi A1 de 90k ter a frente parecida com um R8 de 700k?
A Fiat tá acostumada a vender carro básico pra brasileiro deslumbrado, e não se deu conta que o consumidor desse tipo de carro é mais informado e exigente. Reparem que ninguém reclama do desempenho do 1.8 desse carro, porque quem quer um hatch desses quer RECHEIO.
ResponderExcluirAcorda fiet...
Acontece que no caso de um BMW ou Mercedes, a marca por si só já causa a impressão desejada. É uma coisa que eu percebo, não é opinião pessoal.
ResponderExcluirE também não gosto das rodas do i30, aqueles apliques cromados são horrorosos, da mesma forma que não gosto das rodas cromadas do Captiva AWD.
Tem caipira aí achando que ar condicionado "dual zone" é sinônimo de ar condicionado digital e vice e versa...
ResponderExcluirAi ai, a inclusão social é uma bosta!
O problema do Bravo, além do preço x equipamentos oferecidos é a tecnologia do Powertrain. O e-torque (ex-Tritec) não é lá esta maravilha toda; o Dualogic é uma opção ao cambio manual, mas não se compara às opções da concorrência.
ResponderExcluirSe falarmos de design, ele é de fato bem mais bonito do que o I30. A questão é que a Hyundai virou a queridinha da vez (a despeito da CAOA), o que somada à qualidade comprovada deste carro, mais o preço atraente tira o Bravo da jogada.
Acho ainda que a FIAT demorou a lançar o carro, que para leigos virou um "Puntão" e gastou tubos um uma campanha pouco eficiente (um cara tocando violino ou sei lá o quê).
Por fim, carros médios (ou pretensos, tal como o Linea) ainda não estão associados à montadora mineira.
É uma pena, pois trata-se de uma tentativa de competir com o que vem de fora (I30, Focus, C4 Hatch, etc.). daqui a pouco só teremos carros pequenos e simples construídos aqui.
será que leram isso aqui?
ResponderExcluirSegundo o blog Autossegredos a Fiat já começa a faturar o Bravo 2012 com algumas mudanças sugeridas pelo autor do post...
http://autossegredos.com.br/?p=10592
O leitor Rodney Domingues antecipa para os leitores do Autos Segredos a chegada do Fiat Bravo MY’ 2012. O modelo passa a contar agora com ABS de série em todas as versões com um acréscimo de R$ 500,00 no preço final. Além disto o Alarme antifurto também será ofertado como item de série para todas as versões com um aumento de R$ 350,00 no preço público do veículo.
A partir do MY’2012, os veículos equipados com comandos de rádio no volante, passam a ter as molduras dos comandos na cor “Preto Ônix” em substituição ao “Cinza”.
Todos os pedidos em carteira das versões MY’2011, fora do processo produtivo, sofrerão as devidas variabilidades para as versões MY’2012. O faturamento será iniciado hoje e essas novidades já estarão disponíveis. Curiosamente o Bravo T-Jet previsto para meados de abril ainda não apareceu.
PREÇOS
Veja a seguir como ficaram os preços:
BRAVO ESSENCE 1.8 16V 56.330,00
BRAVO ESSENCE DUALOGIC 1.8 16V 58.940,00
BRAVO ABSOLUTE 1.8 16V 62.910,00
BRAVO ABSOLUTE DUALOGIC 1.8 16V 65.880,00
As vezes é preciso saber perder para poder ganhar. Se a Fiat não quer entregar mais por esse preço aí, mesmo sabendo que o consumidor tem ainda um certo receio em ter um carro de maior porte da marca, dado os fiascos passados, que se conforme com as vendas baixas.
ResponderExcluirQuero ver daqui a alguns anos, creio que no máximo dois, a Hiunday atualizar o seu i30 e deixá-lo um carro tão bonito por fora quanto é bom por dentro, com um design realmente bonito, diferente desse i30 "pasteurizado" (não achei melhor nome, por isso decidi copiar o amigo aí de cima). Aliado à confiabilidade da marca, um i30 bonitão vai fazer um sucesso absurdo, e tomar o mercado de vez! Aí GM, Ford, Volks e Fiat vão dar adeus as vendas nessa faixa de preço, e se lembrar dos tempos felizes em que reinavam soberanas nas terras tupiniquins.
Curioso, verifiquei agora no site da Fiat os preços do Bravo, e lá já consta como modelo 2012.
ResponderExcluirO opcional "Blue&Me Nav" para a versão Essence custa R$ 2.331,00. obs: Nesta versão não há opção do RadioNav.
Já na versão Absolute o mesmo "Blue&Me Nav" custa R$ 1.268,00 !! Uma diferença de inesplicáveis R$1.063,00! Como pode??? O opcional é o mesmo! Com essa grana você compra um bom GPS de bolso convencional.
Outra coisa que acho absurdamente cara são opcionais como sensor de estacionamento custar mais de R$ 600!! Se fosse com câmera integrada ao display do radioNav... vá lá... mas é só o apito sonoro... em qualquer loja de acessórios há similares por muito menos... Penso que num carro desses isso deveria ser de série em todas as versões inclusive o dianteiro.
O Bravo é um belo carro, mas acho um tiro no pé a Fiat colocar um hatch médio do mercado com suspensão traseira tipo eixo de torção. O mínimo para um veículo recém chegado ao mercado e supostamente mais moderno seria o multilink que já se vê no Focus e i30.
ResponderExcluirA Fiat, quando botou o preço no Bravo, optou por fazer dele um coadjuvante no segmento, ao invés de um protagonista.
ResponderExcluirCada um de seus concorrentes atinge um público em cheio:
- golf, vectra GT e astra: conservador e fiel à marca
- i30: sem medo de arriscar e com gosto por novidade, ainda que duvidosas como aquela roda cromada que tbm acho feia
- focus: consumidor que gosta mais de dirigir mais do que de aparecer.
O Bravo não tem público. Não tem tradição, não tem grande modernidade, não tem custo x benefício, não tem imagem. Um mané tocando violoncelo não agrega nada. E o slogan "a bravura está de volta" ou trará péssimas recordações ou agradará somente aos vida loka...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAssim como outros aqui, eu também não gostei das rodas do i30. Achei aqueles cromados meio "brega" ou "papagaiado" demais.
ResponderExcluirQuanto ao desenho do i30 também não me agradou em cheio... A traseira me agradou mas a frente não gostei. Achei meio "sem sal". Os coreanos ainda estão mesmo aprendendo, mas acho que os italianos ainda estão um pouquinho a frente neste quesito.
Outro dia vi na internet uma versão nova que me agradou mais e que parece deve chegar ano que vem aqui. Se fosse comprar eu esperaria o modelo reestilizado.
Aqui na FIAT da cidade, chegou uma cegonha de Bravos, tudo novinhos, cheirando novidade, de cores bacanas como o Vermelho Alpine... pena que o meu não estava lá no meio.
ResponderExcluirQuem fala mal dele é pq não gosta, mas eu adoro.
Todo o carro tem virtudes e defeitos...só não enxerga isto aquele fanático ou o que se acha o "entendido", e tem muito entendido aqui que anda de Classic, de Celta... Cada um compra o que achar melhor, sem precisar ficar ouvindo o bla-bla-bla dos outros.
ResponderExcluirDaqui a alguns anos tanto o bravo quanto i30,com esses desenhos exagerados como os carros dos anos 60,vão der considerados ridículos.As pessoas irão se perguntar como alguém pôde achar esses carros bonitos
ResponderExcluirCorsário Viajante
ResponderExcluirConcordo com tudo em genero,numero e grau.Aquele comercial do violoncelo é totalmente sem sal mesmo e o slogam parece algo do tipo "não conseguiram pensar em nada melhor?vai esse mesmo então".Esse segmento de hatchs médios com preços próximos aos dos sedans já é complicado por si só e adicione aí propaganda insossa mais design muito parecido com o já visto e revisto punto mais bons concorrentes e ten-se a nova/velha formula do desastre.
Ué, vende pouco por causa do preço que está muito alto!
ResponderExcluirCorsário Viajante mandou bem no comentário...
ResponderExcluirE eu só não desgosto das rodas do i30, como eu tenho aversão ao carro como um todo! Mas ainda assim espero que o CAOA venda muito! Talvez assim a concorrência acorde e traga um bom carro para eu comprar... hahahaha
Não entendo, a Ford não tem Focus a pronta entrega pra estes imediatistas? rsrsrs
Tudo bem que gosto não se discute, mas falar que o i30 é mais bonito que o Bravo??? O Bravo tem um desenho harmônico (já o i30...) e isso é incontestável, seu único senão é o balanço dianteiro excessivo.
ResponderExcluirDiscordo também dos que o comparam ao Punto. Isso é identidade de marca. Os carros da Audi são muito mais parecidos uns com os outros e não vejo ninguém refutando a compra de um modelo por parecer outro de categoria inferior.
Eu também queria um T-Jet azul, como já comentaram por aqui.
"O ABS hoje já está bem popularizado, e creio com preço bem baixo para implementação na fábrica. Se a Fiat almeja oferecer um produto diferenciado, tem que vender o Bravo com ABS como equipamento de série. Não dá para engolir o JAC J3 de 38 mil reais oferecer ABS de série e o Fiat Bravo, que custa 50% mais, oferecer como opcional por mais 2 mil reais."
ResponderExcluirAC,
Eu espero que o brasileiro comece a enxergar isso que você falou, e que a JAC faça muito sucesso por aqui. Assim, os fabricantes tradicionais daqui criam vergonha na cara e começam a oferecer carros mais equipados por um preço menor, como acontece lá fora até com modelos fabricados aqui para exportação. Chega de sermos explorados!
Quanto aos comentários de que os modelos da Audi, BMW e outras marcas do mesmo naipe são parecidos e ninguém reclama, o problema é que o Bravo é um Fiat, marca que não tem o mesmo status de uma Mercedes, Audi, BMW, etc, etc. Acho que se o Punto tivesse sido lançado depois do Linea, o sedã médio da Fiat talvez tivesse feito mais sucesso, pois ninguém o compararia com o hatch, e o chamaria de "Puntão". Da mesma forma, o Bravo também não seria comparado com o Punto e sim com o Linea que, como "sedã médio" da marca, acabaria conferindo um pouco mais de status para ele, coisa que faz diferença para muitos que compram carros dessa categoria.
Não consigo admitir que falem que o Bravo é feio em relação ao I30. Aquele coreano é uma cópia do 120 da BMW com olhos puxados, Bravo tem a cara da FIAT, é italino po'. Pior ainda, é quem torce para que a CAOA tenha grande numero de vendas, visto que o I30 nem é produzido aqui. Produtos nacionais valorizam nossa indústria e nossa mão de obra.
ResponderExcluirCarros chineses e coreanos não são bem vindos na minha residência.
GiovanniF.
Opinião é opinião mas...vamos lá.
ResponderExcluirAcredito que o Bravo faça pouco sucesso no Brasil assim como a maioria dos hatches maiores (exceção: Stilo) e sedans da Fiat justamente por conta de ela deixar todo mundo "na mão" com seus veiculos.
E antes que venham as pedras, Tempra, Marea, Fiat Brava, Tipo são verdadeiros orfãos. Parece que a empresa tem vergonha de tê-los fabricados e, de quebra, as peças de reposição, quando existentes, são carissimas.
O Destino de diversos Mareas aqui na cidade onde moro foi a "canibalização": Sua desmontagem para oferecer peças para outros carros andando.
esse e-torque tem o pior dos 2 mundos.nao tem o torque do 1,8gm e tem o consumo do anterior.a unica coisa que salva e o comando acionado por corrente(coisa que deveria ser obrigatorio em qualquer motor com comando no cabeçote).podem anotar,ja morreu.assim como linea.nao e so o produto que e ruim.vai tentar arrumar um fivetech.a fiat nao quer que seua carros maiores tenham manutençao
ResponderExcluirGiovanni,
ResponderExcluirReleia meu comentário, depois volte a comentar.
Ary,
Acho que vc se confundiu, o 1.8 e.torq tem mais torque que o motor GM (18,5 contra 18,9), bom... estes são os valores declarados.
Fabio,
ResponderExcluirO lance é que o motor GM tem só 8 válvulas. Ah... vai ver é porque a FIAT chama de 1.8 um motor de 1,74 litro...
Acabei de ver, há algumas horas, dois Bravos T-JET azuis na Rodovia Carvalho Pinto, entre São José dos Campos e Caçapava, numa grande caravana da Fiat, com a equipe de fotografia trabalhando adoidado !! Ficaram lá a manhã toda. Será nova campanha publicitária específica ?
ResponderExcluirO Powertrain 1.8 não entusiasmava, mas tinha uma grande qualidade: o excelente torque em baixa. Já sei, já sei. Os clichês serão todos repetidos: não é um "cuore" digno de carro italiano, não entusiasta em alta, vibra nestas rotações, etc.
ResponderExcluirPorém, não vejo neste e-torque o motor prometido.No máximo, melhor do que o Corsa Lunga expichado do Linea. Mediano,pois, somente.
Olhando a "matemática" deste motor, o torque parece ser bom e com pico numa faixa que entusiasma mais sim...
ResponderExcluirAgora em potência apanha de ambos exemplos japoneses (1.8) que temos... 136 e 140cv.
Como já falei... Ahhh! Se a Fiat trouxesse o multiair...
Fabio, sobre apanhar em potência dos japoneses, acho que a diferença não é tão grande assim a ponto de desmerecer o motor.
ResponderExcluirEsses japoneses apresentam mais potência máxima por causa de usarem variador de tempo de levantamento de válvulas (variador de fase)??
Mas importante que o valor de potência declarado, é a potência máxima, um dado que isolado não significa muita coisa. É preciso saber em que rotação esta potência é atingida. Se for digamos a 6000 rpm, por exemplo, tenho certeza que em poucas ocasiões isso vai fazer diferença. É preciso analisar o torque disponível em rotações de uso habitual, como entre 2000 e 4000 rpm. Comparando as curvas de torque creio que a diferença entre os motores poderá ser pequena a ponto de não ser tão significativa.
Quanto ao Multiair, seria ótimo que a Fiat lançasse logo ele sim. Divulgaram à época ganhos de 10% a 15% de desempenho e até 20% de economia se não me engano.
Sim sim, concordo, comentei com base apenas nos números, pois muitos se baseiam nisso para decidir a compra. Na prática a história é outra. Por exemplo, por incrível que pareça, Civic não anda com Polo 1.6... Eu sei, eu sei... relação peso/pot, curva de torque, câmbio, cx, tudo isso influi...
ResponderExcluiro problema do carro é a Fiat, que não respeita os consumidores, ela entrou nesse segmento com o Tipo, que virou Brava que virou Stilo que virou Bravo.... todos viram mico no mercado, o consumidor já percebeu isso. A VW matém o Golf, a GM passou do Kadett ao Astra e a Ford do Escort ao Focus, todos evoluções (mas não evoluidos...) o que virá depois do Bravo?
ResponderExcluirQQ é isso? kkkkkkk....
ResponderExcluirÉ bom!
Bom nem comentar...
sem as bolas... kkkkkk...
link errado ops! foi malz...
ResponderExcluirCorsário Viajante de 04/05 18:34:
ResponderExcluirVc conseguiu resumir em poucas linhas todo o cenário.
Assino embaixo.
Ricardo2
Como o colega acima disse, o problema do bravo é a própria Fiat, pois ela se suicidou no segmento d médios aqui no Brasil, já q ela nunca lançou uma segunda geração d um médio; quando chega a hora d lançar a segunda geração ela tira o carro d linha e o substitui por outro. Portanto, quem vai ser louco d comprar um carro zero recém lançado, sabendo q dificilmente ele ganhará uma segunda geração? E tem também a questão da inércia das 4 grandes no segmento d médios, por causa dessa inércia q a Toyota, Honda e agora a Kia estão liderando entre os sedãs-médios e duvido muito q as 4 grandes voltem a liderança dessa categoria (cruze? duvido q ele bata o corolla) e elas estão cometendo o mesmo erro na categoria d hatchs médios: estão dormindo e perdendo espaço
ResponderExcluirÉ claro que vende pouco, mesmo quem tem dinheiro pra pagar 55 mil em um Bravo "básico", certamente vai atrás de um carro maior, ou então e algumas concessionárias da hyundai possuem unidades do i30 sendo vendidas por mais ou menos 55 mil, já vi até na casa dos 53, e o i30 vem bem mais completo e bem mesmo, e com um motorzão 2.0 de lascar, esse carro ainda não teve o mesmo impacto que teve o stillo é uma pena, não duvido nada que a JAC MOTORS traga um hacth dessa categoria mais completo e mais barato, aí sim ele abaixa o preço e começa a pegar no mercado.
ResponderExcluirA propaganda do Punto com o violoncelo é para pessoas jovens que conhecem jogos de video game, pois tem uma similaridade com o Guitar Hero da Activision.
ResponderExcluirPara quem não sabe o que é, o jogador aperta a nota correspondente no controle ou guitarra e a nota é tocada na tela. E cada npta tem uma cor, vermelho, azul, amarelo, verde e laranja.
Para quem tem repertório, a propaganda é boa!
O carro é uma merda de um Puntão, que pe outra merda.
Vc está falando da propaganda do Bravo né, apesar de ser a mesma coisa que o Punto...
ResponderExcluirA Fiat só pode fabricar carros pequenos e baratos e olhe lá!
preferia o designer do Estilo,mas infelizmente saiu de linha mas ficaria hoje com I 30 pois sei que não irá sair de linha tão logo...E ficar com um abacaxi na mão...
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