google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 O BOM FILHO À CASA TORNA - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

O BOM FILHO À CASA TORNA


Não sei quantos acompanharam o recente reencontro de um antigo Camaro e seu saudoso dono. John Schnatter, da rede de pizzarias americana Papa John's Pizza reencontrou e recomprou seu antigo Camaro. O carro, além de deixar saudades, foi vendido em um momento de dificuldades dos negócios do pai e os 2.800 dólares muito ajudaram a resolver essa questão financeira e a começar a hoje famosa cadeia de pizzarias. Isso tudo aconteceu em 1983 e o reencontro foi possível devido à força da internet, quando um site ficou sabendo da incessante busca de John e publicou um post. Seus esforços envolveram até agentes do FBI, mas nada tinha dado certo até a divulgação em sites/blogs de entusiastas por carros.
Exageros americanos à parte (o carro foi recomprado por 250.000 dólares e John ainda promoveu 1 dia de pizzas grátis na sua rede para donos de Camaros), quem não deixou um carro na memória e ainda procura, desesperançoso, encontrá-lo ainda em estado minimamente aceitável? Principalmente quando o querido carro partiu por absoluta necessidade financeira e deixando saudades?
No caso acima, o carro passou na mão de gente entusiasta que transformou em um dragster de 825 cavalos...
E aí, qual a sua história? Quem sabe o carro não aparece com uma pequena ajuda da internet e do destino?

MM

22 comentários :

  1. hehe, acompanheio o "caso" desde o início, lá no Jalopnik...bela história :o)

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  2. Mister Fórmula Finesse26/08/2009, 11:21

    Como sou relativamente ainda bastante jovem, não pude ainda acumular uma grande história com carros próprios apesar de já ter experimentado e dirigido muitos.

    Mas, acho que como a maioria das pessoas na minha faixa etária (nascido em meados dos 70's), eu também tive as minhas primeiras aventuras ao volante do "ícone" volks fusca.

    Por isso, lembro com especial carinho do pequeno sedan 1300 1979 que muito me ensinou como fazer e principalmente o que NÃO fazer ao volante, a fase da experimentação, tentativa e erro... (erros corrigidos sempre a dois passos do acidente).

    Seu motor nunca poderia apresentar o mínimo em performance, sua suspensão era traiçoeira quando a cambagem da roda interna da curva se fechava, as freiadas nunca eram totalmente retas e definitvamente não era carro para chamar a atenção das garotas.

    Mas tinha um comando de caixa fantástico, ação rápida da embreagem típica volks e um volante relativamente leve. Buscando esticar a troca da segunda marcha para a seguinte sobre algum trecho em desnível ou baixa aderência - com a ajuda de um toque no volante - ele dava aquela rabeada suave de traseira, praticamente um raquítico feto de powerslide, e depois era só corrigir o volante. Claro que em estradas de terra ou cascalho o desafio era melhor e mais divertido, direção entusiasta à bordo da máquina sub motorizada.

    O vácuometro adptado no centro do painel também assustava os desavisados pois o pequeno besouro era capaz de sumir na fumaça em algum eventual burn out (burrice da adolescência, me perdoem), pois um dos pneus em marcha ré girava furiosamente na frente dos donos de Charger , que olhavam o ponteiro do indicador no vermelho - não economia - e pensavam que o bichinho era envenenado.

    Muito namorei com ele, fiquei bêbado ao seu volante (perdão novamente), aprendi e executei manobras com ele, andei sobre a neve, sobre a relva, caminhos rurais centenários, chorei e sorri por muitos motivos atrás do seu volante de aro fino, vivi toda a paixão e a fome entusiasta com ele até a sua partida nas mãos de um novo e com certeza mais cuidadoso dono.

    Ele muito me ensinou, me mostrou um novo tipo de independência, o valor do capitão em seu navio e apesar de eu não ser tão cuidadoso com ele, garanto que em sua fase já madura, o fusquinha também se divertiu muito com seu amigo aloprado.

    Espero sincermente que ele ainda esteja em boas e cuidadosas mãos, curtindo a aposentadoria dos que já foram grandes no coração das pessoas.

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  3. Bem, já se vão uns quase quatro anos desde que me desfiz da minha Suprema Diamond 3.0 1994. Não posso ver uma na rua, seja qual for a motorização ou a versão que eu me lembro da minha na hora e penso se quem comprou continua cuidando bem dela. Vendi em um momento de necessidade, tinha acabado de comprar um apartamento, estava começando minha vida de casado e cheio de contas pra pagar. Felizmente, depois comprei o atual Omega 97, mas como a minha ex-Suprema deixou saudades...

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  4. Deve ser uma emoção quase que insustentável rever um carro que deixou saudades.

    Busco, mas sem muitas esperanças, um Fusca 1956 que pertenceu aos meus pais.

    Anos 70, eu, muito pequeno, tinha orgulho do "vidrinho" que tanto o diferenciava dos outros Fuscas.

    Infelizmente, a única informação que tenho é que o carrinho teria se mudado, junto com seu dono, para Brasília...

    Sds,

    Der Wolff

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  5. Putz... estou na mesma situação do amigo Der Wolff...

    Minha mãe teve um Fusca 1500 75 bege alabastro.

    Ela comprou esse fusca quase zero e, na época, ela estava em dúvida se comprava esse fusca ou um SP2.

    Ficou com ele por 19 anos e vendeu em 1994 quando comprou um Uno ELX e, só vendeu, porque não tinha espaço para guardar dois carros e, eu, ainda era menor de idade, 6 anos distante da maioridade, portanto, muito tempo para guardá-lo como meu primeiro carro.

    Infelizmente, a única informação que tenho é a placa antiga amarela. O renavam não tenho e, muito menos, registro em cartório já que, salvo engano, naquela época acredito que não era obrigatório como hoje registrar a venda.

    Alguém sabe se em São Paulo é possível descobrir a placa cinza pelo número da placa amarela?

    Abraços

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  6. MM,

    sinto falta do Dodge que vendi em passado recente. Apelidado carinhosamente de Bagulhão pelo antigo dono, um coroa que o mantinha desde 0km, funcionava bem e só precisava mesmo de uma geral de carroceria para consertar alguns pontos enferrujados.

    Não tinha onde guardá-lo e acabei vendendo barato. Foi um dos autos antigos que mais usei no dia-a-dia. Se ele aparecesse por aí...

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  7. Marco,

    Papa John dirige esse carro num dos comerciais que eles mostram aqui da Pizza Papa John.

    Existe um programa, Fast Lane Dialy que pode ser assitido e assinado gratuitamente no Youtube. Eles tem um episodio sobre a historia desse carro.

    Eu entendo Papa John. Ha uns anos atras tinha um Corvette 92 preto e tive que vender. Recentemente pude ter um pouco de dinheiro para brincar e comprei o mesmo carro exato, todo original como o que tinha depois de 1 ano de pesquisa. Tem carros que deixam saudades.

    Belo texto, obrigado.

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  8. A sim, Marco, o cara que comprou meu 92 original quase morreu batendo e destruindo o carro no dia seguinte. Nao dava para ter o mesmo mas deu para ter um igual....

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  9. Marco,

    Mais uma coisa, num dia da semana passada, Papa John anunciou que quem parasse numa de suas lojas dirigindo um Camaro iria ganhar, sem custo, uma Large Pizza.

    Bela publicidade porque saiu em varios locais na TV e, melhor, ele nao gastou nada por isso. Ou melhor, apenas as Pizzas para os proprietarios de Camaro.

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  10. De vez em quando vejo (ou sou avisado pelo meu pai, que também a vê) minha ex Parati GLS '97 (Branco Nacar), meu xodó por vários anos. Fico MUITO feliz em ver/saber que continua bem cuidada e torcendo pescoços por onde passa...

    Um link no VWVortex mostra um pouco dela: http://www.vwvortex.com/artman/publish/article_1363.shtml

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  11. Vídeo do programa que o amigo Scheidecker comentou: http://www.youtube.com/watch?v=fKpsT8Jz3ug

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  12. Emocionante história...
    Ainda bem que o carro caiu em mãos entusiastas, senão...

    MOD

    PS: Por estarem postando comentários como se fossem meus, a partir de hoje passo a postar com minha conta Google. Qualquer coisa postada que não com a minha conta, não deve ser atribuída a mim.

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  13. MINHA (sim, nunca deixará de ser minha) Toyota Bandeirante 1993, com motor Mercedes OM-364 e câmbio de 5 marchas.

    Placas BJB-6333, vendi para um cara de São José do Rio Preto no dia 09/09/1999 (sim, quase 10 anos que se foram).

    Pedi para meu pai entregar ao novo proprietário, não tive coragem. Quem sabe um dia eu ofereça US$ 250.000,00 por ela.

    FB

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  14. Só nos EUA mesmo prum carro ir e voltar com mais de 800hp..

    Aqui com certeza vc até pode achar seu veículo, mas imaginem só o estado...

    Melhor ficar só com as memórias e nem ir mais atrás.

    Abraços.

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  15. Bela história a do Camaro!

    Como até hoje estou ainda em meu terceiro carro, não tenho muito do que recordar, ainda mais que meu carro anterior, um Chevette 1.6/S 1989, está ainda na família, com meus pais. O anterior, um Passat 1981 com motor 2000 de Santana adaptado por mim, deve ter virado "pó" em algum desmanche da vida. A última vez que o vi, estava num estado de dar dó...

    Mas me arrependo mesmo de ter deixado meu pai vender um Opala SS-4 1976 (legítimo, nada de "maquiagem"), em 1996. Como na época estava na faculdade, pagando "os tubos", demoraria muito para deixar o carro perfeito, como gostaria (faltavam alguns detalhes de acabamento e o dono anterior havia repintado o carro, eliminando as faixas pretas, vê se pode uma coisa dessas...) Hoje poderia transformá-lo num esclusivíssimo "SS-8"! Se arrependimento matasse...

    Ontem à noite vi aqui em Sorocaba um Caravan branco, provavelmente 1976, à venda. Está meio judiado de pintura, mas confesso que estou balançado a "fazer besteira!" rsss...

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  16. Vendí um fusca e me arrependo até hj... Vendí pq não tinha lugar para guardá-lo e ele acabava gernado um custo com estacionameto... Me arrependo até hj e sei que já foi vendido pelo antigo dono, mas sei onde ´´e sua nova casa e pretendo um dia fazer uma oferta e trazê-lo de volta....

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  17. achar o Gol GT do meu pai seria uma boa... meu pai sempre sonha em recomprá-lo

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  18. Alexandre Zamariolli27/08/2009, 23:37

    No final de 1980, quando eu tinha 13 anos de idade, meu pai comprou um Opala cupê ano 78, pelo qual fiquei perdidamente apaixonado - principalmente depois de descobrir que o motor dele era um 250-S. Cheguei até a pedi-lo como presente de ingresso na faculdade, mas, infelizmente, ele foi colocado à venda pouco tempo depois, em março de 1982.

    Como, na época, meu passatempo era desenhar carros, fiz um desenho do Opala para guardar como lembrança. No verso da folha, anotei a data da compra (e, posteriormente da venda), alguns dados técnicos... e o número do chassi.

    Em março deste ano, enquanto navegava na Internet, tive o impulso de digitar o número do chassi no Google. Para minha surpresa, o carro apareceu no Rio Grande do Sul, em um pátio do DETRAN, onde estava prestes a ser leiloado.

    O resultado? Exatos vinte e sete anos depois de ter feito aquele desenho - que ainda guardo -, comprei o carro de volta e comecei a restaurá-lo.

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  19. COMPRO
    Fiat Mille Fire 04/04, Preto, 2P, Placa JFP-45**. Pago bem.
    Contatos via blog: rafa4fun.blogspot.com

    Não foi meu primeiro carro (o XR3 pegou fogo e deu PT pela seguradora), mas deixou imensas saudades. Vendido para complementar a aquisição de um imóvel para abrigar a nova família, desejo adquiri-lo novamente para continuação do projeto de personalização ora findado.

    Saudades do "cartucho de tonner".

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  20. Alexandre,

    que história! Sorte, destino, não interessa. Cuide bem dessa máquina que é parte da família.

    Abraço,

    MM

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  21. Putz, eu li essa materia, me deu saudades de 3 carros na minha vida, um Corcel II LDO 1984 alcool prata que meu coroa tinha, foi o primeiro carro que dirigi na minha vida, dizia, quando muleke, que ele seria meu, quando meu pai vendeu, chorei o dia inteiro e a noite tambem, depois foi um Escort XR3 1989 alcool cinza bristol (parecia azul), foi meu primeiro carro, amava de paixão, mas cai na asneira de vender por pressão dos meus pais que não gostavam mais do carro (foi do meu pai, passou por minha mãe depois foi meu) porque era velho (ganhei o carro em 1994 ainda com 17 anos) e como eu tinha que sustentar o carro, trabalhava como office boy e o pouco que ganhava dava pra abastecer quase o tanque inteiro (saudosa epoca em que o alcool era R$0,33 o litro) e ainda dava pra fazer umas graças mecanicas quando vinha o 13º salario e por ultimo foi um Peugeot 206 soleil 2P 1999 vermelho a gasolina, comprado zero km quando estava trabalhando no Banco Itaú, meu primeiro carro importado, esse é mais que inesquecivel, lembrando um post acima do Bitu dos carros velhos (grande post Bitu, show de bola) tenho MUITAS lembranças com ele, varias escapadas pra festas, o carro que conheci minha esposa, viagens que fiz com ela, sufocos que passei tentando namorar onde não podia, varias alegrias de ver sumir no meu retrovisor carros BEM mais potentes... mas tive que vender porque a familia ia crescer e já não mais comportava um carro pequeno e 2P, mas ainda tenho o numero do renavam do carro e a placa, um dia, se Deus quiser, ainda reencontro esse carro e compro de volta nem que seja pra guardar e so rodar por alguns kilometros ou ate dar de presente pra minha filhota (que já demonstra com 2 meses de idade curtir carros)

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  22. tive um chevette ano 79 que foi meu 1º automovel. nele aprendi a dirigir e nele tirei minha habilitação. tive que vende-lo por problemas financeiros a uns 6 anos e até hoje eu tento recompra-lo. cheguei a oferecer uma moto que tenho alienada ao consórcio( ele ficava com a moto mas quem ia pagar até o valor acertado seria eu) mas ele ñ topou! mas eu só vou sosegar quando eu o recomprar!

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