Um mito que é muito arraigado em nossa cultura é que o melhor para um motor é trabalhar frio. Isto vem de longa data, quando os primeiros carros vendidos aqui não passavam por adaptação para uso no nosso país. Sendo assim, tinham tendência a superaquecer por terem um sistema de arrefecimento subdimensionado para as altas temperaturas comuns em nosso clima tropical.
Com a alta temperatura
externa, o radiador subdimensionado era insuficiente para retirar a
quantidade de calor necessária da água e, sendo assim, sua
temperatura aumentava até ferver. Além disso, naquela época não
era usado aditivo anticongelante e retardador de fervura
(etilenoglicol), por isso a água fervia mais facilmente. Ao ferver, a
água perde a capacidade de transportar o calor, o que faz com que a
temperatura do motor continue aumentando.
Isso era tão freqüente que até a VW usava em seu marketing a frase
“o ar não ferve”, em alusão ao fato de seus motores serem
arrefecidos a ar e, por isso, não sofrerem do problema da fervura do
líquido de arrefecimento.
O superaquecimento causa
vários problemas. Um deles é a queima da junta do cabeçote, que
promove a vedação entre os cilindros e as galerias de água e de
óleo. Com a junta queimada, começa a vazar compressão e água para o
cárter, prejudicando em pouco tempo a lubrificação do motor e
causando a sua quebra. Outro problema é o empenamento do próprio
cabeçote, hoje ainda mais fácil por causa do uso do alumínio em sua fabricação, um metal mais mole e de ponto de fusão mais baixo que
o ferro fundido, usado antigamente. Em casos extremos de
superaquecimento, pode haver o derretimento dos pistões, se a
temperatura na cabeça destes atingir 660 °C, o ponto de fusão do
alumínio. O ferro funde-se a pouco mais de 1.500 °C.
1965. O ar não ferve... Foto: VwBoxerPatos |
Com tudo isso, era natural que, se o excesso de calor é o grande problema, quanto mais frio meu motor estiver, mais longe de problemas ele estará. Daí o conforto que muitos viam em ver o ponteiro de temperatura lá embaixo, isso significava que o motorista poderia ficar tranquilo porque o motor estava muito longe de ferver. Já o ponteiro no meio… Se subir mais um pouco… Não é bom nem pensar. Lembro-me que meu pai, ao comprar um Passat em 1975, colocou um botão para acionar manualmente o ventilador do radiador, uma vez que ele não confiava no sensor ("cebolão"). E colocou também uma luz-espia, que acendia quando o ventilador era ligada para monitorar seu funcionamento. É, o medo do superaquecimento era constante.
Porém, assim como o
excesso, a falta de temperatura também causa seus problemas.
Menores, é verdade, mas também os causa. Os motores são muitas
vezes fabricados com metais diferentes em seu interior. Metais
diferentes dilatam-se de forma diferente, portanto, as folgas com o
motor frio são diferentes das que ocorrem quando o motor está quente. Na fábrica,
ao se projetar o motor, as folgas são ajustadas para que o motor
tenha o melhor desempenho e maior durabilidade quando estiver
trabalhando quente, na temperatura ideal de funcionamento. Isto
significa que, quando o motor trabalha constantemente frio, as folgas
ficam fora dos parâmetros originais. Desta forma, pode haver maior
vazamento de compressão, contaminando o óleo lubrificante, maior
desgaste dos componentes de atrito etc.
A coisa não pára por aí:
a menor temperatura dificulta a vaporização do combustível,
principalmente no caso do álcool. Desta forma, é necessário
injetar uma quantidade adicional de combustível para que a mistura
correta seja formada, compensando a parte dele que não se vaporiza.
Isso se chama “enriquecimento de fase fria”. É normal enquanto o
motor está em processo de aquecimento, mas fazê-lo trabalhar
constantemente assim causa aumento de consumo, maior contaminação
do óleo e maior carbonização da câmara de combustão e pistões. Nos
veículos com catalisador (ou seja, muitos desde 1992, todos de 1997 para cá), a
mistura muito rica faz este componente superaquecer, encurtando muito
a sua vida útil.
Desta forma, se os efeitos maléficos do superaquecimento são sentidos imediatamente, os de trabalhar frio demais cobram sua conta no longo prazo, começando pela conta do posto, por causa do aumento do consumo, e terminando na conta da oficina, muitos meses ou anos depois, quando o motor necessitar de retífica bem antes da quilometragem prevista.
Cena comum no passado, incomum no presente (foto: Jalopnik) |
Desta forma, se os efeitos maléficos do superaquecimento são sentidos imediatamente, os de trabalhar frio demais cobram sua conta no longo prazo, começando pela conta do posto, por causa do aumento do consumo, e terminando na conta da oficina, muitos meses ou anos depois, quando o motor necessitar de retífica bem antes da quilometragem prevista.
Para evitar que o excesso de arrefecimento esfrie demais o motor e assegurar que este trabalhe sempre na temperatura ideal, foi criada a válvula termostática. Sua função é simples, consiste em regular o fluxo de água para o radiador de acordo com a temperatura do motor. Se este está frio, a válvula bloqueia totalmente a passagem de água, de forma a permitir que o motor atinja rapidamente a temperatura de funcionamento. Quando a temperatura chega no nível desejado, a válvula termostática começa a abrir, permitindo a passagem de água para ser arrefecida. Quanto mais quente a água fica, mais a válvula se abre.
No passado, o medo do superaquecimento fazia com que muitos mecânicos removessem "preventivamente" a válvula termostática. Seu raciocínio era de que aquela válvula era um obstáculo à passagem de água para o radiador e sua presença ali poderia causar o temido superaquecimento. Nada mais falso, pois desde a década de 1970, quando os motores dos carros nacionais passaram a contar com sistemas de arrefecimento corretamente dimensionados para nosso clima, a válvula termostática já fazia parte de seus projetos, ou seja, os motores eram feitos para trabalhar bem no Brasil com a válvula ali mesmo. O atavismo da convívio com o superaquecimento no passado fazia os mecânicos pensar desta forma. Ainda no início dos anos 1990 eu cheguei a ouvir mecânico me aconselhando a tirar a válvula para evitar superaquecimento.
Um outro motivo para o motor trabalhar sempre o mais quente possível vem da termodinâmica: quanto maior a diferença de temperatura entre a fase fria e a fase quente de um sistema termodinâmico, maior será a eficiência da transformação da energia do combustível em movimento. Ou seja: quanto mais quente o motor puder trabalhar, um maior porcentual de energia do combustível será transformado em movimento. Claro que isso não é infinito porque acaba batendo em outros limites, como a detonação do combustível e até o ponto de fusão das partes metálicas envolvidas, mas, quanto mais quente o motor puder trabalhar sem se prejudicar, mais potência e menos consumo ele terá.
No passado, o medo do superaquecimento fazia com que muitos mecânicos removessem "preventivamente" a válvula termostática. Seu raciocínio era de que aquela válvula era um obstáculo à passagem de água para o radiador e sua presença ali poderia causar o temido superaquecimento. Nada mais falso, pois desde a década de 1970, quando os motores dos carros nacionais passaram a contar com sistemas de arrefecimento corretamente dimensionados para nosso clima, a válvula termostática já fazia parte de seus projetos, ou seja, os motores eram feitos para trabalhar bem no Brasil com a válvula ali mesmo. O atavismo da convívio com o superaquecimento no passado fazia os mecânicos pensar desta forma. Ainda no início dos anos 1990 eu cheguei a ouvir mecânico me aconselhando a tirar a válvula para evitar superaquecimento.
Válvula termostática: responsável por manter o motor sempre na temperatura correta |
Um outro motivo para o motor trabalhar sempre o mais quente possível vem da termodinâmica: quanto maior a diferença de temperatura entre a fase fria e a fase quente de um sistema termodinâmico, maior será a eficiência da transformação da energia do combustível em movimento. Ou seja: quanto mais quente o motor puder trabalhar, um maior porcentual de energia do combustível será transformado em movimento. Claro que isso não é infinito porque acaba batendo em outros limites, como a detonação do combustível e até o ponto de fusão das partes metálicas envolvidas, mas, quanto mais quente o motor puder trabalhar sem se prejudicar, mais potência e menos consumo ele terá.
Infelizmente, conforme já vimos, ao mesmo tempo que a alta temperatura gera maior rendimento do combustível, ela também pode danificar os componentes do motor. Sendo assim, o ideal para um motor é trabalhar na maior temperatura possível que não cause dano aos seus componentes. Assim se garante o maior aproveitamento do combustível e a longevidade do motor.
Para garantir que a temperatura não passe dos limites desejáveis, quando a válvula termostática chega ao máximo de sua abertura e o motor está na maior temperatura admissível, entra o ventilador, para auxiliar o arrefecimento do motor, forçando a passagem de ar pelo radiador para reduzir a temperatura da água. Normalmente, a faixa de temperatura de operação de um motor é restrita, entre a abertura da termostática (temperatura mínima) e o acionamento do ventilador (temperatura máxima) a distância costuma ser de no máximo 15 °C, muitas vezes menos.
A válvula termostática consiste de uma haste inserida dentro de um cilindro cheio de cera. Esta haste é ligada a um disco que veda a passagem para o radiador quando a temperatura é baixa e a cera está sólida. O cilindro de cera fica mergulhado na água, do lado oposto à passagem para o radiador. Quando a água esquenta, a cera derrete e se dilata, movendo o disco e abrindo a passagem de água para o radiador e, em algumas válvulas de ação dupla, fecha a passagem de retorno para o bloco, obrigando toda a água a ser direcionada para o radiador.
Com repetidas aberturas e fechamentos, a mola pode sofrer fadiga e diminuir sua pressão de vedação da água. Sendo assim, ela começa a abrir a temperaturas menores, começando a permitir que o motor trabalhe mais frio do que deveria. Isto costuma ser um processo lento, com a abertura ocorrendo cada vez mais cedo. Erroneamente se diz que a válvula "trava aberta", o que não é verdade. Isto faz com que o mecânico seja enganado quando desmonta a mangueira e encontra a válvula fechada. Como ele espera encontrar uma válvula "travada aberta", ele sentencia que "a válvula está boa". Isto quando ele não estranha o cliente reclamar que o carro está funcionando frio (ué, o bom não é trabalhar frio??? Está reclamando do quê???).
Isto é real ainda hoje em dia. Mês passado, andando com o Siena da minha esposa, identifiquei que ele estava trabalhando mais frio do que de costume. Isso aliado à reclamação dela de que o carro estava gastando mais combustível (entre 9,5 e 10 km/l de gasolina e álcool, meio a meio) do que sempre consumiu logo me fez suspeitar da termostática. Comprei uma válvula nova (peça barata, 50 reais) e levei ao mecânico para trocar. Ele estranhou quando retirou a válvula do motor e a viu fechada, perguntou-me se o carro não estava esquentando demais, eu disse que não, no que ele afirmou que a válvula estava boa e não precisava ser trocada.
Eu insisti, disse a ele que já havia comprado a peça e preferia que ele fechasse com a nova, que podia até ficar com a velha para ele. Colocada a válvula nova e trocado o líquido de arrefecimento (50% água e 50% aditivo à base de etilenoglicol), o carro voltou a esquentar rapidamente, com o marcador atingindo o meio em menos de cinco minutos e minha esposa reportou que o carro havia voltado a ficar econômico, fazendo entre 11 e 11,5 km/l do mesmo combustível de antes. E o mecânico disse que a válvula antiga estava boa!
Um outro problema que pode acontecer com a válvula é ela travar fechada, normalmente por excesso de ferrugem no sistema de arrefecimento. Isto faz o motor esquentar muito rápido e logo atingir a faixa vermelha, pois a água não está sendo arrefecida. Porém este é um problema muito raro, confesso que, apesar de ser possível, nunca vi ocorrer. Em compensação, válvula que abre antes da hora por fadiga é algo que acontece com muita freqüência, principalmente em alguns carros da GM. Já tive três Monza e dois Vectra, em ambos os carros as válvulas pareciam ter uma "validade" de dois anos, passava disso elas começavam a abrir antes da hora e a deixar o motor trabalhar mais frio do que deveria.
Mas como identificar que sua termostática "já passou da validade"? A melhor coisa é conhecer bem o seu carro e saber seu comportamento normal. Quem conhece o normal do seu carro percebe facilmente quando ele começa a trabalhar mais frio ou mais quente do que trabalhava antes e assim detecta os problemas logo no seu início, como eu fiz no caso do carro de minha esposa.
De qualquer forma, os sintomas mais claros de uma válvula termostática abrindo antes do que deveria são a demora em atingir a temperatura ideal de funcionamento e a queda da temperatura quando se está trafegando no plano em velocidade constante acima de 80 km/h por mais do que cinco minutos. Nesta situação, quando a termostática está ruim, a temperatura despenca. E quanto pior estiver a válvula, mais a temperatura vai despencar. Só que na maioria das vezes, quando chega a este ponto, é porque a válvula já vem ruim há a um bom tempo.
Infelizmente, muitos carros atuais estão saindo sem medidor de temperatura, por economia dos fabricantes. O raciocínio deles é que como hoje os carros dão muito menos problemas de arrefecimento, o termômetro se torna desnecessário. E que por isso é possível suprimi-lo e economizar alguns trocados a mais no custo do carro. É verdade que é muito difícil ver um motor de um carro atual sobreaquecer, mas a falta de termômetro impede que o motorista perceba uma válvula termostática com problemas. Outros fabricantes colocam o ponteiro para trabalhar sempre próximo ao frio, deseducando seus consumidores e tornando mais difícil o diagnóstico de uma válvula problemática.
O ideal para se verificar o estado da válvula termostática é saber qual a temperatura de operação da válvula do seu motor e monitorar a temperatura da água com um scanner de injeção. Por exemplo, se uma determinada válvula é projetada para começar a abrir a 87 °C +- 2 °C, em hipótese alguma a temperatura da água deve cair abaixo de 85 °C após o período de aquecimento. Neste caso, o motor deve esquentar rapidamente até pelo menos 85 °C, podendo cair imediatamente de 3 a 5 °C quando a válvula abre e despeja a água fria do radiador no circuito, mas deve rapidamente subir de volta até mais 85 °C e então não cair mais. A prova definitiva é pegar uma estrada plana e manter entre 80 e 100 km/h por dez minutos enquanto monitora a temperatura. Se esta não diminuir de 85° C, a válvula termostática está trabalhando a contento e seu motor estará operando dentro da temperatura correta.
Para quem quiser saber a temperatura de operação da válvula termostática de seu carro, pode consultar o catálogo da MTE-Thomson. Fazendo este tipo de verificação uma vez por ano, assegura-se que o motor irá trabalhar tão quente quanto o fabricante projetou que ele trabalhasse, garantindo assim um melhor desempenho, maior durabilidade e menor consumo.
Para garantir que a temperatura não passe dos limites desejáveis, quando a válvula termostática chega ao máximo de sua abertura e o motor está na maior temperatura admissível, entra o ventilador, para auxiliar o arrefecimento do motor, forçando a passagem de ar pelo radiador para reduzir a temperatura da água. Normalmente, a faixa de temperatura de operação de um motor é restrita, entre a abertura da termostática (temperatura mínima) e o acionamento do ventilador (temperatura máxima) a distância costuma ser de no máximo 15 °C, muitas vezes menos.
O recado é claro: a faixa verde é DEPOIS do "frio" |
Com repetidas aberturas e fechamentos, a mola pode sofrer fadiga e diminuir sua pressão de vedação da água. Sendo assim, ela começa a abrir a temperaturas menores, começando a permitir que o motor trabalhe mais frio do que deveria. Isto costuma ser um processo lento, com a abertura ocorrendo cada vez mais cedo. Erroneamente se diz que a válvula "trava aberta", o que não é verdade. Isto faz com que o mecânico seja enganado quando desmonta a mangueira e encontra a válvula fechada. Como ele espera encontrar uma válvula "travada aberta", ele sentencia que "a válvula está boa". Isto quando ele não estranha o cliente reclamar que o carro está funcionando frio (ué, o bom não é trabalhar frio??? Está reclamando do quê???).
Isto é real ainda hoje em dia. Mês passado, andando com o Siena da minha esposa, identifiquei que ele estava trabalhando mais frio do que de costume. Isso aliado à reclamação dela de que o carro estava gastando mais combustível (entre 9,5 e 10 km/l de gasolina e álcool, meio a meio) do que sempre consumiu logo me fez suspeitar da termostática. Comprei uma válvula nova (peça barata, 50 reais) e levei ao mecânico para trocar. Ele estranhou quando retirou a válvula do motor e a viu fechada, perguntou-me se o carro não estava esquentando demais, eu disse que não, no que ele afirmou que a válvula estava boa e não precisava ser trocada.
Funcionamento da válvula termostática (desenho Howstuffworks.com.br) |
Eu insisti, disse a ele que já havia comprado a peça e preferia que ele fechasse com a nova, que podia até ficar com a velha para ele. Colocada a válvula nova e trocado o líquido de arrefecimento (50% água e 50% aditivo à base de etilenoglicol), o carro voltou a esquentar rapidamente, com o marcador atingindo o meio em menos de cinco minutos e minha esposa reportou que o carro havia voltado a ficar econômico, fazendo entre 11 e 11,5 km/l do mesmo combustível de antes. E o mecânico disse que a válvula antiga estava boa!
Um outro problema que pode acontecer com a válvula é ela travar fechada, normalmente por excesso de ferrugem no sistema de arrefecimento. Isto faz o motor esquentar muito rápido e logo atingir a faixa vermelha, pois a água não está sendo arrefecida. Porém este é um problema muito raro, confesso que, apesar de ser possível, nunca vi ocorrer. Em compensação, válvula que abre antes da hora por fadiga é algo que acontece com muita freqüência, principalmente em alguns carros da GM. Já tive três Monza e dois Vectra, em ambos os carros as válvulas pareciam ter uma "validade" de dois anos, passava disso elas começavam a abrir antes da hora e a deixar o motor trabalhar mais frio do que deveria.
Mas como identificar que sua termostática "já passou da validade"? A melhor coisa é conhecer bem o seu carro e saber seu comportamento normal. Quem conhece o normal do seu carro percebe facilmente quando ele começa a trabalhar mais frio ou mais quente do que trabalhava antes e assim detecta os problemas logo no seu início, como eu fiz no caso do carro de minha esposa.
Termômetro lá embaixo com o carro andando? Hora de trocar a termostática |
De qualquer forma, os sintomas mais claros de uma válvula termostática abrindo antes do que deveria são a demora em atingir a temperatura ideal de funcionamento e a queda da temperatura quando se está trafegando no plano em velocidade constante acima de 80 km/h por mais do que cinco minutos. Nesta situação, quando a termostática está ruim, a temperatura despenca. E quanto pior estiver a válvula, mais a temperatura vai despencar. Só que na maioria das vezes, quando chega a este ponto, é porque a válvula já vem ruim há a um bom tempo.
Infelizmente, muitos carros atuais estão saindo sem medidor de temperatura, por economia dos fabricantes. O raciocínio deles é que como hoje os carros dão muito menos problemas de arrefecimento, o termômetro se torna desnecessário. E que por isso é possível suprimi-lo e economizar alguns trocados a mais no custo do carro. É verdade que é muito difícil ver um motor de um carro atual sobreaquecer, mas a falta de termômetro impede que o motorista perceba uma válvula termostática com problemas. Outros fabricantes colocam o ponteiro para trabalhar sempre próximo ao frio, deseducando seus consumidores e tornando mais difícil o diagnóstico de uma válvula problemática.
O ideal para se verificar o estado da válvula termostática é saber qual a temperatura de operação da válvula do seu motor e monitorar a temperatura da água com um scanner de injeção. Por exemplo, se uma determinada válvula é projetada para começar a abrir a 87 °C +- 2 °C, em hipótese alguma a temperatura da água deve cair abaixo de 85 °C após o período de aquecimento. Neste caso, o motor deve esquentar rapidamente até pelo menos 85 °C, podendo cair imediatamente de 3 a 5 °C quando a válvula abre e despeja a água fria do radiador no circuito, mas deve rapidamente subir de volta até mais 85 °C e então não cair mais. A prova definitiva é pegar uma estrada plana e manter entre 80 e 100 km/h por dez minutos enquanto monitora a temperatura. Se esta não diminuir de 85° C, a válvula termostática está trabalhando a contento e seu motor estará operando dentro da temperatura correta.
Painel sem termômetro: não há como acompanhar o funcionamento da termostática |
Para quem quiser saber a temperatura de operação da válvula termostática de seu carro, pode consultar o catálogo da MTE-Thomson. Fazendo este tipo de verificação uma vez por ano, assegura-se que o motor irá trabalhar tão quente quanto o fabricante projetou que ele trabalhasse, garantindo assim um melhor desempenho, maior durabilidade e menor consumo.
CMF
Em 79 comprei uma Ford Belina L, zero (família crescendo, sabe como é...). Como a grande maioria dos carros da época, instrumentação mínima, portanto, sem sensor de temperatura.
ResponderExcluirCom pouco tempo de uso, tive que parar o carro um dia no meio da rua, por sobreaquecimento do motor. Não lembro qual foi o motivo, mas a Ford reparou o carro na garantia. Aquilo me deixou com a pulga atrás da orelha e passei a procurar um medidor por todo o Rio de Janeiro, sem sucesso.
Calhou de ter que ir ao Uruguay a trabalho, e estando lá, vi uma loja de venda de instrumentos aitomotivos, onde consegui comprar um marcador de temperatra VDO, Made in ... Brazil!!!
HS
Retirar válvula termostática: que engano! Prezados mexânicos: se a válvula não fosse necessária a montadora simplesmente não a consideraria no projeto/montagem de um motor. Se ela, a montadora, suprimiu até o indicador de temperatura pois considerou-o desnecessário, se originalmente o motor tem a válvula, porquê retirá-la???
ResponderExcluirIsso é só um exemplo de que profissionais desse gabarito e com falta de conhecimento que, de certa forma, condiciona o mercado, entre outros motivos, a não ter automóveis com tanta tecnologia e inovação embarcados.
Acho que só é válido remover a termostática em um caso extremo: em uma viagem, a temperatura do carro sobe rapidamente e, verificando as mangueiras do radiador, nota-se que estão frias (válvula travada fechada - já aconteceu com um Kadett 1.8 que tive). Nesse caso, remover, completar com água e chegar até uma oficina ou em qualquer lugar que se possa efetuar a limpeza do sistema, colocação da nova válvula e adição do etilenoglicol. Fora dessa condição, não há sentido em remover a válvula.
ExcluirESTÁ A FALAR COM QUEM?
ExcluirNÃO É COM MECÃNICOS CERTAMENTE.
Existe dois tipos de profissionais os mecânicos e e os subsistuidores de peças ou tècnicos de manutenção automóvel.Percebeu?
Quanto a motores voçê nunca vai perceber exactamente como eles funcionam, mas recomendo não retirar a valvula termostática e nao vou explicar porque. Se carro aquece muito ou tem problema que se deve resolver ou se está a ser usado em condiçoes extremas , o sistema deve ser redimensionado.Nunca tirar valvula termo.
Olhando o catálogo da MTE Thomson, descobri uma coisa interessante: a temperatura de funcionamento de meu veículo é de 75 a 77ºC (77°±2°C). Logo, está dentro do normal e esperado um comportamento que notei desde sempre nele: o de o ventilador dar várias disparadas curtas quando o veículo está em funcionamento, em vez daquela disparada mais comprida que vemos mais comumente em outros carros.
ResponderExcluirE a gente que tem carros novos, que não tem mais indicadores de temperatura, apenas a luz de alerta, ficamos a ver navios...
ResponderExcluirVoçe comprou o carro assim, devia ter perguntado antes tudo sobre o carro.
ExcluirMas se vier á minha oficina de mecânica eu adapto o que voçê quiser, desde manometro de pressao de oleo, manometro de temperatura do oleo, manometro de temperatura da refrigeraçao, etc...
Essa questão de carros importados terem que ser adaptados ao nosso "calor tropical" é muito relativa. O Sul do EUA - Texas, Arizona, Novo México e seus desertos- é muito mais quente que o Brasil, nem por isso os carros de Detroit passam por mudanças para serem vendidos no sul daquele país. O sul da Europa, em especial países mediterrâneos, passam fácil dos 40º no Verão. Ou seja, o calor do Brasil é bem ameno se comparado a muitas regiões do famigerado "1º Mundo".
ResponderExcluirA única modificação deveríamos ter certeza para carros importados é a suspensão, nem preciso explanar os motivos.
ZÉ DO GALO
Bem lembrado, e acho que o ar condicionado de nenhum dos meus carros, um dos quais uma Grand Caravan, venceria o calor desses lugares - aqui em SP, num dia quente, eles mal conseguem dar conta do serviço. Na hora do "vamo ver", um motor V8 e um sistema potente mostram a que vêm. Isso porque o compressor rouba vários hp do motor já na marcha lenta, e esses 4 cilindros típicos do Brasil não sairiam do lugar se tivessem um ar condicionado que prestasse.
ExcluirMuito esclarecedora a matéria, mas tenho uma dúvida e acho que alguém poderia me ajudar. Um dos carros daqui de casa (um Gol 1.8 94 a gasolina), anda demorando muito pra atingir a temperatura normal quando ligado pela primeira vez no dia e o termômetro no painel ora indica uma leve queda na temperatura quando rodando em estrada por muito tempo ou uma forte queda durante chuvas mais intensas (anda chovendo bastante aqui em Belo Horizonte, e quem mora por aqui sabe das maravilhosas poças d'água que se acumulam), que é seguida depois de um tempo pelo retorno da temperatura ao normal. O consumo, que era de cerca de 9/10 km/l, caiu para 7/8 km/l, sempre com gasolina aditivada. Suspeito da termostática mas meu entendimento em mecânica não é tão amplo quanto eu gostaria. Obrigado desde já!
ResponderExcluirEu iria cego na termostática.
ExcluirRessalvando que diagnósticos à distância podem ser muito imprecisos, pelos sintomas que você descreve há uma grande probabilidade de seu motor estar necessitando da troca da termostática.
ExcluirE por funcionar fora da temperatura ideal o consumo tenha aumentado. Aproveito para recomendar caso você não tenha feito, uma limpeza do sistema, visto vai vazar líquido de arrefecimento ao trocar a válvula.
ExcluirObrigado a todos pelas respostas, essa semana mesmo vou levar o carro numa oficina para verificar isso!
ExcluirO problema é aguentar o mexânico afirmando categoricamente que se o motor não esquenta é porque a termostática está boa...
ExcluirSe eu cruzar com um desses, o jeito vai ser fingir de louco e mandar um "sou uma pessoa muito calorosa e gosto do calor do meu motor!". Até imagino a cara de pastel e o sentimento de "faturei em cima de um bobão" de um mecânico desses (risos).
ExcluirAtençao que ha muito mecancio que nao tem curso, falso mecancio, e ate ha mecanicos que nao sao mecanicos.
ExcluirExiste muitos burlões, isto nao sginifica que existam mecãnicos a sério.
CMF,
ResponderExcluirEsse Siena de sua esposa é aquele Grand Siena Atractive que já foi objeto de duas postagens no blog? Concordo plenamente com seu post e sou chato para esse detalhe. Na linha GM o prazo de validade da termostática é de 2 anos mesmo, seja Monza, Kadett, Vectra, Corsa e Celta....Por experiência própria com alguns desses modelos o tempo de vida da válvula combina com o que você disse. Os mecânicos têm certa resistência na troca da válvula pelo errado diagnóstico que fazem, conforme citado no texto. Inclusive, evito comprar carro sem o medidor(seja digital ou ponteiro) devido a isso. Por este detalhe os mais recentes GM estão fora da possibilidade de compra. Com meu último carro antes do que adquiri recentemente, um Sandero 1.6, tive problemas na termostática com 1 ano e meio de uso. Outra questão implícita nesta sua postagem é quanto aos desgastes maiores causados pela temperatura inadequada do motor, colocando em xeque aquela questão já discutida de que é mito evitar exigir muito do motor na fase fria.
Abraço!
Nãom Thiago, é um Siena Fire Flex 2008 com 60 mil km. O carro está excelente porque mantenho sua manutenção rigorosamente em dia e nunca pregou nenhum susto nela (exceto quase acabar o combustível, pela mania que ela tem de usar o tanque até quase a última gota).
ExcluirVerdade CMF!
ExcluirO Grand Siena é do Cruvinel.
Abç
CMF texto para lá de interessante e instrutivo.... acho que isso ta acontecendo com a minha scenic.. tambem, com 12 anos de uso uma hora a termostatica tinha que começar a se entregar..... Engraçado que comecei a notar uma diferença maior quando passei a usar adtivo no radiador coisa de 6 meses atras, antes disto só na agua!
ResponderExcluirMarcador de temperatura... companheiro inseparável de meu saudoso Palio EDX Fiasa. Oscilava tanto quanto o conta-giros...rs
ResponderExcluirA válvula termostática dele durou longos 14 anos, e travou "fechada", por excesso de ferrugem no sistema, de fato. Substituída, sistema reabastecido, problemas solucionados.
Durou 14 anos ou foi mantida por 14 anos???
ExcluirNossa, que ótima explicação!...baixando o Catálogo da Thomson,rsrs.
ResponderExcluirO AE Sempre terá uma aba reservada no meu navegador aqui no trabalho, nada que um (Alt+Tab) não resolva na hora que precisar,rsrsrs. Sds!
Baixe o catálogo, mas não compre nada da MTE Thomson, Isto é, se fazes questão do carro funcionando perfeitamente e por um bom tempo.
ExcluirAcabei de trocar a válvula termostática Fiat Uno Mille Brio, o carro está com 180.280 km,ela ainda era original, o carro já está comigo já á 5 anos é ela veio a apresentar problemas nas ultimas duas semanas, detalhe difícil de entender é que nesse carro não a marcador de temperatura por escala e somente á maldita luz de anomalia.
ResponderExcluirMeu carro acendia a luz mas a ventoinha não entrava em funcionamento,pensei que era o sensor que faz seu acionamento (cebolão) o detalhe e que eu já havia trocado ele á uns 10 meses atrás e pensei que ele já havia dado defeito,fiz a troca e nada da luz apagar. A parte inferior é superior do radiador estava aparentemente com temperaturas idênticas,cheguei a pensar que o sensor de temperatura estava ruim,mas hoje quando chegava na porta da minha oficina houve a abertura da válvula da tampa do radiador, ai a coisa mudo de figura e resolvi tirar a válvula e testa-lá, pra minha surpresa era a dita cuja! Fiz a troca é o problema acabou. Só não me entra na cabeça como um fabricante economiza em algo tão essencial quanto o marcador com escala no painel, vou instalar um pra evitar surpresa desagradável.
O ponto fraco das ford sempre foi o sistema de arrefecimento, que se não tiver uma manutenção bem feita faz os motores terem suas juntas queimadas.
ResponderExcluirNo caso do meu zetec 16v, além da válvula, deve-se tomar cuidado também com a carcaça da válvula, que original é de plástico.
Eu substituí a carcaça por uma de alumínio (paralela, comprada no mercadolivre) e usando a válvula original ford (que abre em 93ºc). Aproveitei a onda, mandei fazer uma limpeza completa no sistema de arrefecimento, inclusive com a desmontagem do radiador e troca de alguns componentes.
Desde então nunca mais tive problemas com o arrefecimento, mas eu amarguei um prejuízo de ter que mandar o cabeçote para a retífica por conta de um superaquecimento causado pelo vazamento da carcaça da válvula.
No motor Zetec Rocam 8v do Focus eu tive problema também. O aquecimento se deu por uma resistência que fica em uma "boca" do Radiador, na parte de baixo. O carro começou a superaquecr e o ar condicionado perdeu eficiência.
ExcluirTrocada a peça, o eletroventilador voltou a funcionar, mas o cabeçote teve que ir pra manutenção!
Infelizmente esse é o mal dos ford, quem não tem cuidado redobrado com o sistema de arrefecimento irá amargar um prejuízo enorme.
ExcluirInteressante, que não é uma manutenção cara manter o sistema de arrefecimento em dia, mas o pessoal não dá bola e acaba gastando rios de dinheiro para arrumar coisas que deveriam durar 500.000km.
Boa tarde CMF,
ResponderExcluirTenho um Vectra GLS 2.2 8v e noto que a temperatura de funcionamento é baixa, via de regra abaixo do meio, mesmo forçando o motor e com o ar ligado. Em viagem já notei que no plano, em velocidade alta e constante a temperatura tende a baixar, acho que está na hora de trocar a válvula termostática.
Como peguei o carro há 06 meses pensei que fosse comum esse modelo em específico trabalhar com a temperatura mais baixa, apesar do motor dissipar bastante calor. Então, valeu a dica.
E mais uma dúvida, qual consequência dessa "antecipação" na abertura da válvula? Apenas consumo ou algo mais grave?
Grande Abraço, ótimo post.
Jr_Jr
Tive dois Vectra, quando o ponteiro começava a cair de 90 graus com o carro andando, era hora de trocar a termostática. Trocando a sua, você verá a diferença no consumo.
ExcluirA consequência está no post, o motor trabalhar mais frio do que o recomendado pelo fabricante, aumentando consumo, carbonização, prejudicando o catalisador e acelerando o desgaste do motor.
o motor trabalhar mais frio do que o recomendado pelo fabricante, aumentando consumo, carbonização, prejudicando o catalisador
ExcluirCERTO , MAS O DESGASTE NAO É DIRECTO, VEM DO AUMENTO DE CARBOONIZAÇÃO, ACERTOU QUASE EM CHEIO.
Boa tarde Carlos!
ResponderExcluirAdorei o texto. Me chamou atenção porque me fez pensar em algumas coisas sobre minha motocicleta. É uma Yamaha Fz6, 600cc e injeção eletrônica. Ultimamente tenho sentido cheiro de combustível momentos depois de dar a partida com o motor frio. Poderia ser o 'enriquecimento da fase fria' que você comentou? Outra coisa que me questionei agora foi a temperatura do líquido de arrefecimento pilotando à 90 km/h mais ou menos, que fica perto de 75°C, sendo que a ventoinha só entra em funcionamento com a temperatura à 100°C. É uma faixa grande, 25°C. Bem mais do que você comentou que era normal. Porém, já li na internet outros proprietários comentando que essa é a temperatura normal andando dessa forma. Vai saber... Se as Yahamas não fizessem tantos barulhos estranhos eu estaria mais tranquilo.
Abraço!
Carlo P Flores
Carlo, infelizmente não conheço muito de mecânica de motos. Mas há carros mais antigos em que a válvula abria a 75 graus, o ideal é checar qual a temperatura recomendada para a sua moto.
ExcluirCarlo, possuo uma Aprilia Pegaso que a valvula abre a 75°C. A temperatura de funcionamento do líquido de arrefecimento é de 80°C, segundo o manual de serviço.
ExcluirVeja bem: Estamos falando da temperatura do líquido de arrefecimento e não a temperatura do motor. Geralmente motos podem possuir refrigeração ar-oleo ou ar-agua ou ar-oleo-agua. Para sanar essa dúvida tente arranjar o manual de serviços da sua moto.
Acabei de revisar a injeção do meu Corsa 1.4. Uma das coisas que quis ver foi a temperatura de trabalho, mas, o mecânico disse que estava em ordem. Vi que deve ser 92º +/- 2 pelo catalogo que indicou. Mas, com o belo instrumento (marcador) original, isto é impossível... só traços... e para piorar, a temperatura é bem no inicio da escala e oscila até menos da metade da escala quando bem quente. Marcadores sem a temperatura claramente indicada deveria ser proibido! Indica somente que "deve estar quente, mas não muito ou quente demais...". Que coisa!
ResponderExcluirEu acho que é assim e muitos carros mais antigos. Nos APs e CHTs, se o ponteiro chega no meio, andando na estrada ou avenida expressa, de cara pro vento é porque há algum problema. Não confio na "faixa normal" de temperatura!
ExcluirJoão Paulo
Ótimo post Carlos,aliás está de mecânico querer tirar a válvula termostática para o carro jamais ferver é mais comum do que se pensa.
ResponderExcluirMeu Chevette trabalha sempre com o ponteiro no meio,oscilando um pouco adiante e logo se percebe a abertura da válvula e ele retornando ao meio,pode estar nevando ou um sol de 40°,meu motor trabalha sempre assim,a diferença que em dias frios a demora para atingir a temperatura ideal é um pouco mais lenta,mais isso em um motor com 30 anos e projeto de mais de 40 rsrs
Ahhh os sistemas de arrefecimento mal projetados!
ResponderExcluirVou citar um exemplo de motor que foi queimado por causa disso: O Diesel que foi colocado na Kombi. Tanto que esse mesmo motor adaptado na Saveiro (que por brechas da lei era possível legalizar), funcionava muito bem.
Isso me lembra que tenho de dar um jeito de embutir um medidor de temperatura no Landau. Nunca ferveu, mas não quero que a possível primeira vez (e que, tomara, nunca ocorra) seja de surpresa.
ResponderExcluirFarjoun, uma dúvida sobre algo que certa vez me contaram:
É verossímil a alegação de que a ausência de válvula termostática, a depender do regime de uso do motor em determinada situação, pode contribuir para o sobreaquecimento do motor? Ouvi isto sob a explicação de que, com a constante circulação do líquido de arrefecimento em razão da ausência da válvula, o mesmo não teria tempo de permanecer tempo suficiente no radiador para esfriar a contento, causando um gradual aumento de temperatura de todo o sistema até a inevitável fervura. Procede?
Charles, sem a termostática, o carro trabalha com capacidade máxima de arrefecimento sempre, então é muito improvável que ele venha a sobreaquecer. Nunca ouvi falar deste tipo de problema. Agora, se o radiador estiver entupido, vai esquentar, com ou sem termostática.
ExcluirConsigo fazer a leitura com um termometro infravermelho?
ResponderExcluirPerneta, o que tem que ser medido é a temperatura da água
ExcluirTexto excelente!
ResponderExcluirLevei o carro da minha mãe para manutenção, ao checar a situação do óleo percebi a forte contaminação de álcool, sabendo que ela utiliza o carro somente para percursos curtos, sugeri a utilização de gasolina, pois o sistema de arrefecimento está funcionando perfeitamente. Na próxima troca de óleo vou antecipar um pouco mais, desta vez rodou 8000 km em um ano.
Carlos Mauricio Farjoun, sempre Direto ao Ponto!
ResponderExcluirÓtimas dicas! E deixo uma para ti: onde mencionas "scanner de injeção", deixa uma hiperligação para teu artigo sobre o "teu brinquedinho" (Adaptador OBD-II ELM327 Bluetooth + aplicativos).
Será bem útil para quem ainda não conhece.
Abraço!
Obrigado pela lembrança, Allan, é com o meu brinquedinho que eu checo estas coisas e não dou mole na manutenção dos carros aqui de casa!
ExcluirPossuo um Fiat Prêmio CSL'93 carburado, a gasolina que funciona como um relógio e sempre me espantei ao compará-lo com outros Fiats do mesmo ano de amigos. O meu carro veio "importado" de Florianópolis/SC e mesmo após utilizá-lo por longos períodos com ar condicionado ligado na cidade, engarrafamentos, viagens... o marcador de temperatura NUNCA passou dos 70°C, enquanto os outros carros de amigos trabalham sempre com marcas de 90~100ºC.
ResponderExcluirO carro é econômico (para um 1.6L carburado de 20 anos de idade) fazendo médias de 8,5km/l sem precisar andar como um idoso ao volante conduzindo seus netos para a escola.
Radiador novo, fluido sempre no nível e trocas de óleo seguidas à risca não demonstraram qualquer dos sinais apontados pelo texto, isso um carro que hoje está com 187.000 km originais e com histórico de procedência.
Segundo informações, existem válvulas termostáticas que se armam a temperaturas variáveis, conforme necessidade e esta que estou utilizando mostrou-se bastante cômoda e útil para o calor de 34ºC e umidade relativa do ar abaixo dos 20% que costumam ocorrer na capital federal.
Agora estou na dúvida sobre trocar ou não a bendita válvula.
Parabéns pelo ótimo texto!
Run4Fun, depois daquele problema que você teve com a Gee na estrada, que até foi post no teu blog, ela não apresentou mais problema de arrefecimento algum?
ExcluirE a Gorete, em que pé está?
Fã do teu blog, abraços!
run4fun, 70 graus me parece muito baixo.
ExcluirUma duvida, um jeito de substituir a válvula termostática (eliminar) não seria de fazer a bomba de água funcionar só quando necessário?
ResponderExcluirMas como fazer a bomba funcionar só de vez em quando se ela é acionada pelo motor por correia. Talvez adaptando uma polia magnética.... hehaehah
ExcluirBomba elétrica.
ExcluirJá aconteceu comigo, travou fechada (na verdade acho que parcialmente fechada).
ResponderExcluirÉ um Uno mille fiasa. Não entendo como funciona o sistema de arrefecimento do fiasa, mas alem de travar não aciona a ventoinha. Liguei a ventoinha direto (usando um clips) e vim devagarzinho. No outro dia troquei a termostatica e tudo voltou ao normal. (não, não era o bulbo e não era mal contato, como disse só troquei a valvula, e os contatos foram testados)
Não aciona a ventoinha porque a água quente fica presa no motor, enquanto o radiador fica cheio de água fria, e é lá que fica a cebolinha que aciona o ventilador.
Excluirboa noite carlos. possuo um Voyage 2012, esta semana fiz a revisão de dois anos e meio ao final da revisão notei que o carro estava superaquecendo volte na vw e o mecânico falou que a válvula termostática esta ruim. o carro tem garantia de três anos de motor e caixa mas me cobraram a peça e a mão de obra isso esta correto?
ExcluirAnônimo de 10/02/14, a válvula é acessório do motor, acho que não é coberta pela garantia
ExcluirMuito bom o artigo, Farjoun! Aprendi um pouco mais sobre o interior da válvula termostática. Abraços!
ResponderExcluirO calculo de temperatura para motos é o mesmo? tenho uma CB 1000 R 2012 aonde trafegando sem transito o motor trabalha aos 76º e em transito travado a ventoinha começa a operar aos 104º e só desliga a hora que o motor atinge os 98º, porem se o transito flui normalmente a temperatura despenca até aos 76º... e sem contar que o consumo dessa criança é alto, tá fazendo de 12 a 13km/l na cidade...
ResponderExcluirAnonimo,
ExcluirTive uma Hornet 2011, cujo comportamento era idêntico ao que relata. Mas o consumo era melhor, fazendo 20 km/l em Brasília e sem pegar transito ruim.
Lucas CRF
Ótima matéria! Mesmo com os marcadores atuais, estamos mal na fita: os ponteiros ficam estáticos, em qualquer situação. Quanto aos antigos, já salvei um motor Sevel-Fiat 1.5 'argentino' ao perceber o ´rapido deslocamento do ponteiro em direção ao vermelho. O ideal seria contarmos com marcadores confiáveis, de preferência analógicos.
ResponderExcluirOu digitais mesmo, desde que corretamente calibrados
ExcluirÉ triste pensar que aqui em casa meus pais ignoram a manutenção dos carros, mesmo com eu os cobrando muito. Temos um escort 94 a alcool e um Uno Mille 2007 (este com 250 mil km rodados). O Uno costuma andar com sua temperatura normal na maioria dos casos, mas é só diminuir um pouco a temperatura ambiente ou chover para trabalhar abaixo da temperatura ideal. O caso do Escort é ainda mais grave, pois além do carro trabalhar em temperatura muito abaixo do ideal o tempo todo, com exceção de uso pesado na cidade, fica totalmente inusável em dias frios por usar combustível vegetal e ser carburado - que aliás, não vê uma limpeza de carburador desde que chegou na família, há uns 3 anos...
ResponderExcluirAgora vocês imaginem o quanto eu suava (sem trocadilhos) pra explicar aos desesperados donos que não havia mal algum no fato do ponteiro da temperatura do 206 estar levemente acima dos 90 graus...
ResponderExcluirTeve uma cliente, moça de seus 25, 26 anos, que chegou assim... "Boa tarde uma ova, olha meu carro! O ponteiro da temperatura subiu pra mais de 90, meu marido me chamou de irresponsável, disse que vai me tomar o carro..."
Tive que ligar pro distinto marido e explicar a pajuçara toda.
Por isso a GM mantém seus ponteiros lá embaixo de propósito... Já foi tema de post aqui
ExcluirNeguinho não pode dar uns passos adiante, sem dar um para trás. O bastante elogiado Novo Logan, por exemplo, perdeu o marcador gradual de temperatura. Agora, só luz-espia. Como muitos carros não possuem (o March é outro), fica a pegunta: para quem queira mandar instalar, esses que se vende em lojas de acessórios são confiáveis? A instalação é simples e rápida? É "plug and play", servindo sem ajustes para qualquer carro, ou precisa calibrar?
ResponderExcluirTenho um amigo de infância, que hoje tem um Meriva. Semana passada pegamos 600 km de rodovia, e notei que o ponteiro da temperatura da água estava literalmente no batente mínimo de temperatura. Falei pra ele que aquilo não era normal, que a válvula termostática estava ruim e ele nem quis saber, falou que era assim mesmo, que melhor frio do que quente etc etc. Resumindo... Fizemos 587 km usando 114 litros de álcool (primeira viagem usando alcool) consumo de 5.1 km/l.
ResponderExcluirCuriosamente, tenho um Fusca 77 e duas vezes por ano vou de SP para SC com 3 adultos e a plena carga. Rodando entre 70 e 110 km/h faço 13,5 km/l
P500<<
Nem acho o termoUma outra solução para gerenciar é comprar um aparelho OBD II Bluetooth e baixar um aplicativo para smartphones android. Ele substitui com vantagens o termômetro do carro
ResponderExcluirSeria preciso, pois ele puxa a informação direto da obdii. Já existem na China computadores de bordo aftermarket que são alimentados pela interface obdii. Procure por V-checker A301 nos sites chineses...
ExcluirAmigo Carlos, o siena que você comentou usa o motor familia 1 da gm? O meu carro sempre ando com o Ar condicionado ligado, e acompanhando no scanner que tenho notado que ele sempre trabalha na faixa dos 80˜85 graus raramente chegando a 90 graus, sem o ac ligado ele chaga até 100 graus, já troquei a válvula e o sensor de temperatura do meu carro e ficou do mesmo jeito. Minha duvida é: É normal trabalhar assim ou dei azar na válvula que troquei? Um Abraço.
ResponderExcluirRiker, depende do seu carro. Há carros com válvula de 82 °C, então trabalhar entre 80 e 85 é perfeitamente esperado e normal. O vectra usa válvula de 82 (eu usava uma de 92 de Monza e o carro ficava econômico pacas) e a ventoinha entra a 101. Este comportamento que você descreveu seria normal para ele.
ExcluirO meu no caso é um Stilo 2005 1.8 8v que usa o mesmo motor familia 1 da GM, a válvula dele é de 92°C por isso achei esse comportamento um pouco estranho! mais talvez seja eu que esteja paranóico com isso!
ExcluirFarjoun, teve uma coisa que você não mencionou no texto: o que impede o motor de ferver não é o aditivo e sim a pressurização do sistema. O aditivo ajuda, mas sua função é essencialmente anti-congelante e anti-corrosiva.
ResponderExcluirNos motores refrigerados a ar existe algum mecanismo para regular a temperatura?
ResponderExcluirSim, nos sistemas de arrefecimento a ar forçado, como o Volkswagen. Na Alemanha havia um termostato para atuar na canalização do ar, desviando-o dos cabeçotes e cilindros para o motor chegar à temperatura normal mais rapidamente.
ExcluirA temperatura dos motores VW-ar é mantida dentro da faixa adequada de funcionamento pelo próprio óleo do motor, sendo que todos esses motores são dotados de radiador de óleo. É claro que esse sistema é menos preciso que o arrefecimento à água, mas é mais que suficiente para evitar superaquecimento, lembrando também que o óleo não ferve e suporta temperaturas elevadas sem se degradar.
ExcluirE nos "boxers" há a válvula reguladora de óleo, que penso ser esta uma finalidade secundária.
ExcluirPor causa dessa temperatura elevada que o intervalo de troca dos motores "a ar" eram bem curtos...
ExcluirTive um SP2 e nele havia uma válvula termostática que atuava sobre umas tampas redirecionando o fluxo de ar, acho que, do radiador de óleo. Me lembro que ficava por baixo dos cilindros de um lado, na saida do ar e tinha uma vareta que passava por entre os cilindros deste lado e atuava nesta tampa. Atuava com a temperatura do ar e funcionou bem os 22 anos que tive este carro. Quando subi o tamanho dos cilindros (para 1.9 litros), mantive o sistema...
ExcluirsIM, NOS PORSCHE E NAO SÓ, A BOMBA DE ÁGUA É UMA BOMBA DE AR, UMA VENTOINHA QUE FORÇA O AR PARA REFRIGERAR AS CABEÇAS.
ExcluirEXISTE TMABEM UM RADIADOR DE OLEO QUE TEM UMA VALVULA.
ELES FAZEM A DIFERENÇA ENTE TEMPERATURA DA CABEÇA E TEMPERATURA DO BLOCO, UMA REFRIGERAÇAO MAIS PRECISA.
Farjoun,
ResponderExcluirExcelente post, ótimo link para as peças.
E uma pergunta: porque válvulas termostáticas " cansadas" para abrir a frio também ocasionam aumento da frequencia do ventilador nos congestionamentos?
E uma constatação: essa é uma peça que poderia ser melhorada, um raro ponto falho nos carros atuais seminovos assim como as seculares baterias chumbo-ácido e fluidos de freio e radiador, todos por volta de 3 anos já não estão 100%.
Porque a água aquecida não fica restrita no bloco do motor, seguindo para o radiador. A cebolinha, ou bulbo que liga a ventoinha é instalada no radiador, e é obviamente calibrada para acioná-la a uma temperatura mais baixa que a temperatura de funcionamento do motor. Se a água do bloco vazar direto para o radiador através de uma válvula travada aberta, a ventoinha será acionada, e o motor trabalhará sempre frio - na temperatura de calibração do bulbo, isto é.
ExcluirFaz sentido, Lorenzo, bom raciocínio. Tks...
ExcluirAlexei
Olhando essa lista, deu para notar como os motores Fiasa trabalham em altas temperaturas, ainda fico me perguntando como a Fiat teve a coragem de usar aquele artifício nos Tempras para impedir que eles superaquecessem tanto...
ResponderExcluirEu já contei isso por aqui. O problema que tive no meu Astra não era com a termostática, mas sim com o sensor de temperatura. Estava indicando uma temperatura inferior a real. Como, no caso do meu carro, ele é o único sensor de temperatura do líquido de arrefecimento - servindo tanto para indicar à ECU o momento de acionar a ventoinha quanto para movimentar o ponteiro do painel - o que costumava acontecer era justamente o que o CMF apontou no texto como válvula termostática abrindo muito cedo. Acontece que ela abria corretamente, mas nos momentos de pouca ventilação sobre o radiador o líquido conseguia chegar a temperaturas elevadíssimas, pois o sensor informava uma temperatura errada, fazendo com que a ventoinha não fosse acionada quando deveria e o ponteiro do painel não indicar nenhum sobreaquecimento. Perdi duas juntas e um cabeçote por essa nhaca.....
ResponderExcluirÓtima matéria, agora uma pergunta: E nos carros com GNV? Ouve-se muito falar que com o GNV, o motor trabalha mais quente, e no calor do RJ, num congestionamento da Avenida Brasil, ver carro fervendo é mais comum do que parece. Recebi essa recomendação, carro com GNV, retirar a válvula termostática. Procede?
ResponderExcluirOutra pergunta, a cera da referida válvula tem validade? Pois, se não devo retirar a válvula, como saber se ela está boa e não vai travar e fazer o carro ferver? Parabéns pelo texto e pelo blog;
Daniel Libardi
Na internet há recomendações de se usar água destilada/desmineralizada com o aditivo, e não água de torneira. Mas na oficina que frequento me disseram que usam água da torneira mesmo. É importante comprar água desmineralizada?
ResponderExcluirSem dúvida. Podendo usá-la, melhor.
ExcluirEu costumo sempre usar água destilada. Compro em farmácia por 7 a 8 reais 5 litros.
ExcluirEu uso água de chuva... Deixo chover um bocado para limpar "o ar" e tenho um galão com boca larga que pego água. Depois filtro (coador de café descartável) e uso. Medindo PH está bem neutra, não tem cloro, está de bom tamanho, acho... coisas de "pão duro"!
ExcluirTrabalhei por vários anos com dois Palios 1998 – Fiasa – e ambos, ao descer a serra pela Imigrantes na "banguela" chegavam no litoral tão frios que tinham dificuldade de seguir rodando. E eu achava isso legal. Que mancada!
ResponderExcluirMuito bom .
ResponderExcluirPensei que era só o Sabidão que implicava com carros sem marcador de temperatura.
Sabidão tem entre outras coisa: Um multímetro que mede temperatura, uma panela velha e um fogareiro a gás.
Duas dicas para superaquecimento: Motor do ventilador pesado.(ele gira em uma velocidade abaixo da ideal) e carros que sofrem reparos de pintura próximo ao radiador( o pintor sem querer acaba pintando a colméia do radiador e vedando a passagem de ar.
Excelente postagem. É comum todos acreditarem que o melhor é o motor trabalhar o mais frio possível. Um amigo meu mesmo, ao trocar seu carro por outro modelo tempos atrás, ficou com receio do marcador de temperatura subir rapidamente para o meio da escala e aí ficar. Só sossegou quando falei para ele ler no manual do proprietário qual a temperatura de trabalho, que provavelmente seria acima dos 85 °C.
ResponderExcluirSobre a válvula termostática travar aberta, aconteceu com um Opala que meu pai teve. Já no Caravan a álcool que tive, em nove anos com o carro troquei a termostática 3 vezes, por notar que o motor esfriava ao pegar estrada. Ou seja, realmente os carros GM têm propensão a fadiga rápida em suas válvulas termostáticas.
Nem me fala CMJ, meu gol começou a apresentar este comportamento estranho, demorava a esquentar e quando pegava a estrada a temperatura despencava. Detalhe que é um gol 1.0 16v 98 com o painel bem completinho. O marcador de temperatura vai de 70 ºc até 110, e ainda tem a luz espia de superaquecimento quando atinge 120º.
ResponderExcluirSó diagnostiquei o problema por que aprendi com o teu post anterior "ponteiro onde o cliente quer".
Infelizmente foi meio tarde, deixaram ele ferver e arrebentou a bomba d'água. Foi pra retífica (bem cara), voltou meio capenga.
Agora eu tenho que aturar um celtinha duas portas. Pelo amor dos deuses autoentusiastas, a GM precisava deixar as marchas tão curtas?
D. Serafini
"Um outro problema que pode acontecer com a válvula é ela travar fechada, normalmente por excesso de ferrugem no sistema de arrefecimento. Isto faz o motor esquentar muito rápido e logo atingir a faixa vermelha, pois a água não está sendo arrefecida."
ResponderExcluiré pq vc nunca teve um zetec rocam!
Uma das melhores postagens. Boa mesmo!
ResponderExcluirLeo-RJ
Belo texto!
ResponderExcluirMas acho que há um erro no trecho:
"quanto maior a diferença de temperatura entre a fase fria e a fase quente de um sistema termodinâmico, maior será a eficiência da transformação da energia"
Seria menor, não é? Senão o mito seria verdade.
Não está errado, é maior mesmo!
ExcluirA frase ficaria mais bem colocada se fosse:
"quanto maior a diferença de temperatura entre a FONTE fria e a FONTE quente de um sistema termodinâmico, maior será a eficiência da transformação da energia"
Pretendia dar uma melhor explicação disso aqui, mas não precisa, segue um link da Wikipedia a respeito:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_de_Carnot
Muito bom texto. Outra coisa que me tira do sério é quando chego na oficina solicitando a troca do fluído de arrefecimento, ou da direção hidráulica ou qualquer outro fluído. "Douto, o fluido ta limpo ainda, precisa trocar não, quando sujar tu vem aqui". Pow, precisa esperar sujar tudo pra trocar? Porque não trocar a cada 2 anos, evitando assim que todo sistema vire ferrugem??
ResponderExcluirMeus caros gostaria de ajuda. Tenho uma Parati gl 1.81990 a gasolina com 170000 Km rodados. O consumo dela está bastante alto: 3,5 a 4 Km/l na cidade e 8,5 Km/l na rodovia, trafegando entre 80 e 90 Km/h. Sou o 3º dono e não sei se ela já teve o motor retificado. Obs.: o ponteiro do termômetro não chega no meio da escala. Mas acho que isso por si só não seria a causa de um consumo tão alto de combustível. Obs 2.: será que tenho um Opala disfarçado de Parati???
ResponderExcluirCaros amigos preciso de ajuda. Pois tenho uma pickup strada 1.8 8v que a uns dias atras travou a valvula termostatica , como era num sabado a tarde nao encontrei oficina aberta , ate que encontrei um amigo que retirou a valvula e esta sem ate hoje , mas logo em seguida percebi que começou a comsumir mais combustivel e fazer uns estalinhos no motor tipo batendo pino e o ponteiro do marcador fica sempre no meio da metade mas quando deixo o carro ligado por um tempo e passo perto do capo sinto aquele vapor , ate esses dias atras um amigo meu que tem uma pickup igual a minha me perguntou por que ela esquentava tanto , eu nao soube responder oque era e outra coisa ate o ar quente ja foi retirado as mangueiras , e tambem esta meio frouxo por ser um motor 1.8 acho que deveria andar um pouquinho mais. Se alguem ai saber mais ou menos oq pode ser me ajude
ResponderExcluirVAGNER
A primeira coisa a fazer é restabelecer o circuito de arrefecimento original. Depois vê-se o resto.
ExcluirInstale sensor nível de água radiador.http://www.youtube.com/watch?v=o3ln4rqZVf4
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