Parece normal, mas é diferente |
Este Chevelle ano 1967
é especial. Não apenas um Nascar que sobreviveu restaurado, mas um carro com
várias alterações que anteciparam melhorias na categoria. De fato, o primeiro desses foi destruído em
acidente no ano anterior, e outro foi feito em seguida, tamanha a certeza que seu criador,
Henry Yunick (1923-2001), apelidado de Smokey (fumacento), tinha nas melhorias
que criou.
Estas alterações foram
responsáveis por sucessivas atualizações no regulamento da Nascar, já que ele
trabalhou exatamente como se faz ainda hoje, lendo as regras, encontrando
brechas e criando inovações dentro do livro. E as vantagens obtidas nesses
casos sempre geram reclamações de quem
não as percebeu e tentou antes.
Uma delas foi colocar o
para-choque dianteiro bem rente à grade e carroceria, para eliminar
turbulências, alterando-o em largura e ângulo de face, para que ficasse o mais
concordante com a dianteira do carro. Gerenciamento de fluxo de ar era algo que
Smokey sabia ser fundamental, desde seus tempos de piloto de bombardeiro na Segunda
Guerra Mundial. Outra ótima foi uma chapa fechando a área adiante do pára-choque
traseiro, por baixo do carro, eliminando a excessiva turbulência que acabava
por levantar a traseira, além de frear o bólido.
O nome da oficina onde o Chevelle foi feito |
Chapa plana na extremidade traseira, abaixo do para-choques. |
Yunick tinha um bom
relacionamento com Bill France (1909-1992), o maior responsável pela criação da
Nascar, a categoria de carros de produção, a mais próxima de carros de rua na
época, idolatrada até hoje, mesmo que os
carros atualmente tenham estruturas tubulares. Ao menos lá, cada marca que compete precisa
ter seu motor e câmbio, diferente da Stock Car nacional. Sua função principal
sempre foi de mecânico criador, mas também correu por um tempo, e foi também
chefe de equipe. Um autêntico competition man.
Smokey Yunick aprendeu na
prática a encontrar soluções para problemas mecânicos, pois passou a ser
responsável pela fazenda da família aos dezesseis anos, após o falecimento de
seu pai. Dessa forma, naturalmente as encrencas eram suplantadas com
criatividade, e quando isso acontece, dá gosto de ver a pessoa trabalhando.
Seu apelido vem desse
tempo, quando construía motos com as peças que encontrava, muitas vezes em mau estado, e corria com elas em estradas rurais, além de ter
feito também um trator com peças de veículos diversos que usou por anos a fio
na fazenda, sempre ele mesmo consertando o que fosse necessário.
Mas como aconteceu com
muita gente nascida nessa época, foi a Segunda Guerra Mundial que definiria o
rumo de sua vida. Tendo se alistado na Força Aérea, fez parte de seu treinamento na
Flórida, e após a campanha na Europa e no Pacífico como piloto de bombardeiro,
foi morar em Daytona, justamente pelas lembranças da linda região que via em
seus vôos de treinamento.
E aí se fez o que o
destino definira. Acompanhar de perto e participar do crescimento da Nascar, que surgiu na praia principal dessa
cidade em 1936, mas passou a ser verdadeiramente organizada com regulamentos
a partir de 1948, e manter sua oficina funcionando de 1947 até 1987. Batizada
de "Smokey's Best Damn Garage in Town", algo como “Do Smokey, a melhor oficina
maldita da cidade”.
Quando voava os B-17, na Europa |
Cachimbo na boca e ferramenta na mão, marcas registradas. Boné em vez do habitual chapéu |
O Chevelle em finalização |
Em ação também na pista |
Se não era cachimbo, charuto, e o chapéu de cowboy |
Já com mais idade, em frente à oficina |
Fachada em meados dos anos 1970 |
Depois de anos de
participações na Nascar e na Indy, seria com o Chevelle número 13 que ele
ficaria definitivamente famoso pela criatividade. Nos primeiros testes já se desconfiava de
alterações que ninguém mais tinha, já que o carro era rápido demais.
O piloto Curtis Turner tinha em mãos um resumo das idéias de Yunick, e fez valer isso na pista. Teto e janelas foram modificados para ter menor altura e o carro era mais baixo que o normal, bem como o assoalho era rebaixado em relação às soleiras, fazendo o carro ficar mais baixo e próximo ao solo. Por causa disso, as réguas de forma ou gabaritos (templates) foram introduzidas na categoria.
Em Daytona, antes da pole |
O piloto Curtis Turner tinha em mãos um resumo das idéias de Yunick, e fez valer isso na pista. Teto e janelas foram modificados para ter menor altura e o carro era mais baixo que o normal, bem como o assoalho era rebaixado em relação às soleiras, fazendo o carro ficar mais baixo e próximo ao solo. Por causa disso, as réguas de forma ou gabaritos (templates) foram introduzidas na categoria.
Os vidros eram meticulosamente rentes à
carroceria para tornar o fluxo de ar o mais constante possível. As abas parafusadas nas molduras dos vidros para segurá-los em caso de impacto estavam por baixo destas, para reduzir turbulência. As aberturas
foram fechadas onde eram dispensáveis, como o alojamento das lanternas e pisca dianteiros, localizadas no pára-choque. Sobre o vidro traseiro, uma pequena aba fazendo a função de defletor, formada no próprio teto.
Chapa por baixo da moldura do para-brisa |
Extremidade do teto com pequeno defletor |
Pára-choque sem aberturas de lanternas e rente à carroceria |
O motor 427 (7 litros) foi
alterado para cilindrada menor, 416 polegadas cúbicas (6,8 litros), para obter maiores rotações.
Para entrada de ar ao carburador havia o alojamento do filtro de ar com duas tomadas, pegando ar dentro da caixa de ventilação que trazia ar para dentro do carro de rua, visando manter um volume
estabilizado, que depois descarregava no carburador quádruplo. Para
evitar o aquecimento excessivo do ar que faria a densidade
diminuída, defletores de alumínio foram feitos e a envolviam em sua totalidade.
A tomada de ar é voltada para trás, captando ar na área de maior
pressão de ar, a junção capô-pára-brisa, artimanha usada também em alguns muscle cars de produção alguns anos depois.
Tomada de ar dentro da caixa de ventilação na base do pára-brisa |
Na suspensão, braços
superiores triangulares eram feitos por Yunick, com regulagens de cáster e
câmber. Os freios ainda eram a tambor nessa época nos carros americanos de grande produção e as sapatas tiveram hastes
de reforço soldadas para evitar a flexão sob alta temperatura, o que diminuía a
área de atrito.
As molas e
amortecedores foram montados o mais próximo possível das rodas, o que diminui
os movimentos de balanço para cima e para baixo, ampliados pela massa de carro
nos cantos, como se fosse uma gangorra. Era uma diminuição de momento polar de inércia sem deslocar as rodas para as extremidades, ou encurtar os balanços da carroceria.
Suspensão traseira magnífica |
Toda a carroceria foi
reforçada, ou "amarrada", com tubos de seção circular e quadrada, algo que também foi novidade,
mas que posteriormente passou a ser permitido pelas regras e foi sendo alterado
até que o chassis de estrutura tubular foi adotado integralmente, com a
“carroceria” sendo apenas uma casca sobre os tubos como atualmente. O motivo
principal é a segurança e facilidade de reparos.
Reforços que depois se tronaram regra, pela segurança |
Suspensão dianteira nova, com dois amortecedores (amarelos) |
O outro amortecedor, visivel em amarelo |
Até mesmo injeção
de óxido nitroso foi utilizada, tudo dentro das regras, que iam sendo alteradas
após os comissários técnicos irem encontrando as novidades.
Comentando anos
depois sobre as invenções aplicadas a esse carro, Smokey disse que o que fizera
era apenas auto-defesa, já que a maioria trapaceava, e ele alterava tudo que
gerasse vantagem para sua equipe, sempre utilizando as brechas de regulamento.
O certo é que Dodges e Ford dominavam a categoria
no começo dos anos 1960, já que a GM nunca teve nem apoiou uma equipe de fábrica
oficialmente desde o final de 1962 e isso gerava um sem-número de fofocas e histórias. Extra-oficialmente são muitas, e em 1967 esse
Chevelle apareceu e fez a pole para a corrida cuja vitória é a mais desejada
por todos até hoje, a 500 Milhas de Daytona. Depois de algumas semanas, bateu em Atlanta e ficou inutilizado.
Aliás, Smokey é
reputado como um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento do Chevrolet
small block (bloco pequeno) em corridas, tendo publicado um livro que o Alexandre Garcia já comentou aqui. Existe também a autobiografia e mais um outro livro de histórias, todos podendo ser adquiridos pelo site oficial de Henry Yunick.
Depois de problemas
sobre segurança dos carros e das pistas, que se agravou após a morte de Fireball
Roberts, Yunick deixou a Nascar em 1970, quando a administração da categoria se
recusou a adotar sua idéia para a construção de barreiras de proteção feitas de
placas de madeira entremeadas com pneus usados, uma barata e simples maneira de
absorver as grandes energias de impacto dos carros contra os muros das pistas.
Essa invenção foi patenteada por Yunick.
Henry teve outras
idéias que colocou em prática, como a caixa de direção hidráulica de relação
variável, sistema de arrefecimento de fluxo invertido, equipamentos de testes de
motores, sendo detentor no total de uma dúzia de patentes americanas.
Voltando ao Chevelle, as fofocas e lendas diziam que o carro era uma réplica em escala 7/8, tamanha a aparência compacta que foi conseguida com o rebaixamento da carroceria. Outros diziam que o bloco do motor era da categoria Can-Am. Outra corrente de conversas dizia que a própria Nascar havia pedido para ele fazer um Chevrolet que obtivesse a pole position em Daytona para promover a corrida, pois era de uma marca não dominante e isso chamaria mais a atenção para o evento.
Uma das lendas afirmava que um outro carro havia sido feito por Yunick, mas mantido com todo o acabamento de um carro normal, e que esse havia sido “encontrado” no estacionamento de Daytona para ser utilizado como padrão de comparação do carro de corrida com o normal de produção. Mas isso é apenas a mais maluca das histórias criadas na época, sem efeito prático algum.
Voltando ao Chevelle, as fofocas e lendas diziam que o carro era uma réplica em escala 7/8, tamanha a aparência compacta que foi conseguida com o rebaixamento da carroceria. Outros diziam que o bloco do motor era da categoria Can-Am. Outra corrente de conversas dizia que a própria Nascar havia pedido para ele fazer um Chevrolet que obtivesse a pole position em Daytona para promover a corrida, pois era de uma marca não dominante e isso chamaria mais a atenção para o evento.
Uma das lendas afirmava que um outro carro havia sido feito por Yunick, mas mantido com todo o acabamento de um carro normal, e que esse havia sido “encontrado” no estacionamento de Daytona para ser utilizado como padrão de comparação do carro de corrida com o normal de produção. Mas isso é apenas a mais maluca das histórias criadas na época, sem efeito prático algum.
O que se tem de mais real é que o carro antecipava muita coisa que a categoria foi adotando com o passar do tempo.
Nessas fotos, dá para se apaixonar pelo carro |
Algumas
semanas antes da classificação da Daytona 500 de 1967, Yunick mostrou o carro a
Bill France, para saber se o carro seria aprovado na inspeção dos comissários.
France analisou tudo que Yunick lhe mostrou, e disse que sim, o carro passaria no escrutínio.
Depois da
pole position obtida, o carro foi visitado pelos comissários técnicos, que fizeram uma lista
de modificações necessárias para o carro participar da corrida. Entre elas,
voltar o assoalho a posição original, mais baixa, em relação à carroceria, o
que era obviamente inviável.
A capacidade do
tanque havia sido aumentada, com a linha de combustível feita com tubos de 5 cm
de diâmetro em forma de mola helicoidal, com comprimento de 3 metros,
aumentando a capacidade em 19 litros. Essa artimanha fez Yunick proferir uma
frase engraçada, após os fiscais dizerem que o carro tinha uma lista de 9 itens
que deveriam ser alterados para que o carro pudesse correr. Com o tanque
removido para inspeção, ele ligou o carro e disse: “Melhor fazer 10”, e saiu
dirigindo para fora do autódromo, sem o tanque. Uma outra versão conta que foram 16 alterações solicitadas, ao que Smokey respondeu " Melhor fazer 17".
Sejam lá quantas foram, era impossível mudar totalmente o carro para atender o que a organização da prova solicitava, e o carro nunca correu em Daytona.
Interior com habitáculo muito reforçado pelos tubos soldados |
Tanque de gasolina e reforços aqui também |
Assoalho rebaixado envolve o cardã |
Mangueiras de ventilação positiva no diferencial, para não vazar óleo |
Outra vista do fechamento da extremidade inferior traseira |
Sejam lá quantas foram, era impossível mudar totalmente o carro para atender o que a organização da prova solicitava, e o carro nunca correu em Daytona.
Yunick foi
direto para sua oficina, dirigindo pela rua, e lá guardou o carro. Na
seqüência, Bill France chegou à oficina para falar com ele, sendo recebido por
um martelo voador lançado por Yunick, que por pouco não o acertou, mas amassou
o pára-lama de seu Pontiac.
Na semana seguinte ele recebeu uma carta de France, com um cheque de US$ 1.500, para cobrir os custos de modificação do carro que não pôde correr. Yunick foi com o cheque ao banheiro, deu-lhe um tratamento especial, e mandou de volta a Big Bill.
Na semana seguinte ele recebeu uma carta de France, com um cheque de US$ 1.500, para cobrir os custos de modificação do carro que não pôde correr. Yunick foi com o cheque ao banheiro, deu-lhe um tratamento especial, e mandou de volta a Big Bill.
Parado por anos,
acabou sendo vendido a um piloto de dirt track, (corridas em terra), do estado da
Geórgia. Em 1987 o veterano piloto e colecionador Richard Brashear encontrou o
carro e falou com Henry, dizendo que queria comprá-lo. Smokey
simplesmente se lembrou que o carro nunca havia sido pago, e o trouxe de volta a Daytona, onde foi restaurado. Brashear nunca comprou o carro que encontrara.
Vendido
depois por cerca de US$ 100.000, passou por vários donos, e chegou à Canepa Design, empresa de restauração, manutenção e compra e venda de
carros raros e exóticos, de rua e de pista. Estava à venda por US$ 950.000 há
cerca de um ano. Localizada em Scotts Valley, na Califórnia, a firma tem um
portfolio enorme que vale a pena ser visto no seu site. Se isso
é pouco, há também um museu no endereço, cuja visita é mandatória a entusiastas
que passarem pela região. Um dia irei. O empreendimento de Bruce Canepa, que
começou em 1992 no ramo de personalização de veículos, evoluiu para tudo o que
existe hoje.
Apenas uma mínima parte da coleção do Museu Canepa |
Agradecimento
a John Ficarra, da Canepa Design, que gentilmente respondeu meu e-mail solicitando
o uso das fotos do carro restaurado que aqui aparecem. Muito obrigado pela paciência!
Special thanks to Mr. John Ficarra, from Canepa Design, who gently answered to my e-mail and authorized the use of photos showing the restored car at AUTOentusiastas blog. Many thanks for your patience!
JJ
Fotos: Canepa.com; SpeedHunters.com; CircleTrack.com; HotRod.com; Chevelles.com; SmokeyYunick.com
JJ
Fotos: Canepa.com; SpeedHunters.com; CircleTrack.com; HotRod.com; Chevelles.com; SmokeyYunick.com
Que histórico esse carro tem, hein! Olha, lendo o texto imaginei a árdua tarefa em montar um carro de pista para rodar na rua, como muitos se dedicam aqui no Brasil. Pegar um clássico nacional e prepará-lo para rodar forte é bem complexo. Tração traseira Rulez!
ResponderExcluirFizeram uma homenagem a esse carro - e, indiretamente, ao próprio Smokey - em "Ricky Bobby: A toda velocidade"... o Will Ferrell dirige um Chevelle Malibu 69 com o mesmo padrão de cores e o número 13 nas portas.
ResponderExcluirE que carro LINDO o do Smokey, meu Deus!
Além de manjar das pajuçaras mecânicas o sujeito tinha um bom gosto incomparável
Leonardo,
ExcluirBem lembrado a referência no "Ricky Bobby: A toda velocidade" (Talladega Nights: The Ballad of Ricky Bobby), no filme o Chevelle é do pai do protagonista, Reese Bobby.
Acho um dos filmes mais legais do Will Ferrell (que faz um humor um pouco escancarado e um pouco abobalhado, mas até bem palatável), e bastante recomendável para a diversão de qualquer entusiasta.
Pedal do acelerador muito separado.
ResponderExcluirPunta-taco difícil....
Em pistas ovais nao se usa o punta-taco
ExcluirE pé em baixo o tempo todo!
Assim esses carros tem o pedal do acelerador tão afastado
Não precisa. Quantas trocas de marcha um Nascar deve fazer num circuito oval? Só aquelas antes e depois de uma parada...
ExcluirLucas Franco
Punta taco em troca de marchas?
ExcluirPara que pisar no freio e acelerador simultaneamente, quando se está procurando acelerar o mais rápido possível, para voltar a emparelhar com os outros competidores?
Rolim
ExcluirClaro, mas nas reduções, ao mesmo tempo em que se freia antes da curva, não ao acelerar. Dê uma lida em http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2011/06/o-ponta-salto-de-todos-nos.html
Jorjao
ExcluirMuito bem notado essa questão do acelerador afastado
Nao sabia que voce era tão entusiasta
Eu ainda nao domino totalmente essa técnica de pilotagem , mas estou aprendendo muito rápido
Também achei o acelerador afastado demais. Me lembrou o Toyota Etios
Reduções? A matéria é sobre um carro que pretendia competir na Daytona 500, num tri-oval. E o comentário do colega era sobre esse carro. Sobre a técnica do punta-tacco, aprendi a respeito em 1973. Pratiquei algumas vezes depois de 1979. Mas nesta seção de comentários pouco se sabe do que cada um sabe.
ExcluirExcelente artigo.
JJ, excelente texto, mas me vieram algumas dúvidas sobre as modificações, que aliás, resultaram num carro lindo, mas muito lindo, acho que um dos Nascars de melhor aparencia que já vi.
ResponderExcluirAquilo na tampa traseira é um Gurney Flap?
Não entendi a vantagem por trás da modificação na suspensão traseira.
Nem o rebaixamento do assoalho. Visualmente a porta tem a mesma posição da atual (excluindo a altura menor)?
Por fim, no caso de chuva (pensando num veículo de uso civil), a posição da admissão não faria o carro engolir litros e mais litros de água? O sistema é melhor que o Ram Air?
agradeço a paciência!
Lucas Franco
Grato por contar a história e mostrar as fotos desse carro lindo.
ResponderExcluirO balanço visual desse carro é perfeito,lindo.
ResponderExcluirCarro lindo e fantástico!!! Não conhecia a historia do carro e seu criador, mas tenho uma miniatura dele na escala 1/64 de uma série especial lançada pela Hot Wheels, mini tão linda quanto o original
ResponderExcluirExcelente texto...........aprendi algumas para aplicar na minha Chevelle.............Valeu pela oportunidade desta leitura. Abraços
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