Estava escrito. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), pelo seu órgão normativo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), havia determinado que a partir de 1º de janeiro de 2014 a totalidade dos carros (veículos de passageiros de até oito lugares) e caminhonetes (veículos de carga até 3.500 kg de peso bruto total) teriam de ser dotados de bolsa infláveis frontais (airbags) e sistema de freio antitravamento (ABS). O Contran havia emitido a Resolução 311 em 3 de abril de 2009, pela qual a partir de 1/1/10 8% de produção (de cada fabricante) teria de ser dotada dos dois itens — 15%/1/1/11, 30%/1/1/12, 60%/1/1/13 e 100%/1/1/14. Logo se soube, pelos próprios fabricantes, que nem a Volkswagen Kombi nem o Fiat Uno Mille teriam como ser produzidos com essas especificações. Suas vidas chegariam ao fim.
Ficou acordado que carros sem os dois equipamentos poderiam ser licenciados até 31 de março de 2014, prazo estimado para se exaurirem eventuais estoques nos pátios das fábricas e das concessionárias. Depois disso, não poderiam mais circular nas vias públicas
Para a grande maioria das pessoas foi uma notícia alvissareira, os carros fabricados no Brasil se tornariam "mais seguros", menos mortos e feridos nos acidentes, redução do avassalador número de vítimas de trânsito, que passa de 40.000 fatalidades por ano in loco, o que não inclui óbitos posteriores e nem feridos com seqüelas graves. Aplauso geral da mesma massa de pessoas — mesmo sem saber (ninguém disse!) qual a estimativa do porcentual de redução desses casos se os carros já tivessem as bolsas e o ABS.
Com a chegada de 2013, todo mundo se tocou que em 2014 não haveria mais Kombi e Uno Mille. Muitos novamente aplaudiram, alguns não, entre os que acharam isso péssimo, este AUTOentusiastas na pessoa do editor-chefe Bob Sharp. Numa estimativa grosseira, 90% dava graças aos céus por estes dois veículos não poderem mais ser fabricados, enquanto o restante lamentava. Motivos do lamento, o "perigo" desses dois continuarem a ser produzidos e comercializados ser totalmente subjetivo, sobretudo "Ncapeiro", e serem produtos desejados e, no caso da Kombi, insubstituível em utilidade e, principalmente, preço.
Era evidente que o lamento de nada adiantava, pois se tratava de cumprimento de resolução do Contran, que tem força de lei. Mas exprimir esse lamento era obrigação de quem vive automóvel desde a pré-adolescência e é contra todo e qualquer tipo de patrulhamento, de ideológico a automobilístico. E os "patrulheiros" estavam acabando com dois excelentes produtos dentro de suas premssas conceituais.
A Volkswagen do Brasil decidiu encerrar a vida de 56 anos da Kombi com uma última série e um conjunto de festividades, inclusive convidando a imprensa estrangeira para tais cerimônias. A Fiat também preparou o fim do Uno Mille, uma história de 30 anos, sabidamente uma última série de nome "Grazie Mille" (obrigado Mille em italiano que também quer dizer "muito obrigado" na língua de Dante). Ainda não se sabe se terá substituto — há o novo Uno, lançado em 2010, o candidato lógico — mas o furgão Fiorino baseado nesse novo Uno não existia e precisou ser criado, tendo sido apresentado à imprensa no último dia 5.
Portando, era assunto encerrado. Era.
Anteontem (11) começou um zum-zum de que a data para entrada em vigor da última etapa do calendário de aplicação de bolsas infláveis e ABS poderia ser mudada, adiada, e que havia sido resultado de pressão do Sindicato dos Metalúrgicos do ABCD sobre o governo federal alegando perda de 4.000 postos de trabalho na fábrica Volkswagen. O ministro da Fazenda Guido Mantega acabou sendo a bucha do canhão no fim daquela tarde falando aos principais veículos de comunicação, em que se mostrou receptivo à idéia justificando a inclusão das bolsas infláveis e do ABS capazes de encarecer os carros em até mil a mil quinhentos reais, que além de pesar no bolso do cidadão levaria à aceleração da inflação. O mais estranho foi o citado sindicato falar de um aspecto e o ministro, noutro; sequer falou na Kombi.
Vinte e quatro horas depois, assunto mais digerido, mas só no terreno da idéia, o ministro falou numa alteração do calendário de aplicação dos dois itens, sugerindo 80% a partir do iminente 1º de janeiro e 100%, em 1/1/2015. Disse também — acertadamente — que não caberia Medida Provisória, uma vez que havia lei a respeito (n° 11.910, de 18 de março de 2009, regulamentada pela mencionada Resolução do Contran), cabendo tão-somente ao Congresso Nacional modificá-la.
Trapalhada para ninguém botar de defeito mesmo.
Trapalhada porque nessa turbulência toda o ator principal está por fora, como se diz. O que fará a Volkswagen? Manterá a decisão de descontinuar a Kombi ou programará a continuidade a toque de caixa? As cabeças que a dirigem devem estar fervendo a essa altura. E a Fiat, que já apresentou o substituto do Fiorino? Certamente não foi operação nada barata (nota-se que o trabalho foi realmente extenso) e não tem nenhuma graça gastar dinheiro à toa. E o "Grazie Mille", ficaria para o final de 2015?
E os cerca de 25 jornalistas que aqui estiveram um ou dois dias antes dessa confusão, certamente muitos já terão publicado matéria a respeito do fim da Kombi, como ficarão diante dos seus leitores? E que imagem de si próprio o Brasil passará ao mundo, a quem tenciona investir aqui? Ecoam — mais uma vez — as palavras que o General Charles de Gaulle teria proferido (alguns negam que ele o tenha, mas é boa e de qualquer maneira exprime uma verdade), "Le Brésil n'est pas un pays serieux".
No caso da prorrogação da não obrigatoriedade total dos dois itens em 2014, como ficam os fornecedores diretamente envolvidos como Bosch e Continental (ABS), Takata, TRW e Autoliv (bolsas infláveis), que investiram milhões de reais na capacidade de produção para atender à longamente anunciada demanda? Demanda essa que deixada subitamente de existir poderá levar à redução da força de trabalho nessas empresas, o que teria toda lógica. Será mesmo que o governo (leia-se Guido Mantega por enquanto) não pensou essas conseqüências?
No caso da prorrogação da não obrigatoriedade total dos dois itens em 2014, como ficam os fornecedores diretamente envolvidos como Bosch e Continental (ABS), Takata, TRW e Autoliv (bolsas infláveis), que investiram milhões de reais na capacidade de produção para atender à longamente anunciada demanda? Demanda essa que deixada subitamente de existir poderá levar à redução da força de trabalho nessas empresas, o que teria toda lógica. Será mesmo que o governo (leia-se Guido Mantega por enquanto) não pensou essas conseqüências?
Trapalhada igual a mudar as regras do automobilismo com a corrida em andamento (adaptação de conhecido ditado para um blog de automóvel...).
Trapalhada que deixou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) gaguejando, sem saber o que fazer e o que dizer, restringindo-se a declarar apenas "Fomos informados dessa medida, como decisão, e estamos nesse momento avaliando o assunto".
A história do automóvel não registra muitos casos de ressurreição — caso do Fusca, ressuscitado após sete anos — mas de ataque cataléptico (parecer estar morto e não está) tenho certeza de que seria a primeira vez, o defunto abrir os olhos antes de ser enterrado: Kombi.
Eventualmente modificada a lei, como o ministro Mantega falou, ficaria a Volkswagen numa situação que nenhum fabricante jamais passou: parar de produzir a Kombi, como previsto, ou continuar, a grande questão. A continuar, o fará com todo o direito, obviamente
Lamentavelmente não há como "restaurar o sistema", como se o mundo fosse um computador, uma vez que retroceder dois ou três dias apagaria essa monumental trapalhada ao apagar das luzes de 2013 e deixar tudo como estava previsto.
Sem trapalhada.
Sem trapalhada.
AUTOentusiastas
Não existem trapalhadas no Brasil, afinal, vivemos num Circo.. trapalhadas fazem parte do nosso DNA.
ResponderExcluirTrapalhadas fazem parte do DNA do ser humano, não só dos brasileiros. O importante é reconhecer e tentar tocar o barco sem cometer as mesmas trapalhadas.
ExcluirSério? Não é não, aliás, é sim!! O Brasil não é um Pais sério.
ResponderExcluirAbsurdo! Realmente o Governo não pensa nas vidas dos motoristas e passeiros. Penso que Kombi e Mille são as maiores vergonhas do mercado automotivo nacional,. Projetos extremamente antigos, que são vendidos a fortunas e só servem para como grande centro de lucro de seus determinados fabricantes.
ResponderExcluirACho que a discussão nem é tanto se a resolução é correta ou não, mas sim que, uma vez aprovada, deve ser cumprida, sem "tapetão".
ExcluirE o quê dizer aos milhões de motociclistas, que pela força da canetada vão ter que desembolsar por volta de $1600 para adquirir o tal colete air bag da Kenko. A lei foi aprovada semana passada e agora foi pro senado. Pra não citar a mesma lei que ainda prevê limitador de velocidade nas motocicletas!
ExcluirSim,
ExcluirEssa tal lei (das motos) é o cúmulo do absurdo e do ridículo. Tão idiota que eu nem acreditava que passaria na CCJ, mas se vê que a cretinice de alguns dos nossos "representantes' não tem limite mesmo!
Nunca antes na história se viu umaperseguição tão infame a quem utiliza este veículo de duas rodas chamado de motocicleta... P. Q. P.
Desculpe-me discordar Cassiano, mas essa historia de Kombi, Mille e a vida de passageiros é historia da carochinha.
ExcluirNesta ótica, um bom governo deve banir Hilux, Amaroks, Frontiers, Rangers, Ferrari, Land Rover, carro COM airbag e ABS mas que vivem matando motoristas e passageiros pelo Brasil afora, graças a combinação velocidade+ condição ruim de tráfego+motorista irresponsável.
Outra coisa...Lucrar é crime? Se não está satisfeito com as margens dos fabricantes, não compre! Acho um absurdo o preco dos carros no Brasil. Por isso que simplesmente dos 10 carros que tive apenas 2 foram comprados zero km. E mesmo assim quando compro carro zero é para ficar mais de 5 anos com ele.
Brasileiro tem o costume de achar que fabricante tem que vender carro subsidiado. Não quer não compre. Achou caro nao compre. O mercado brasileiro aparentemente não é mais cartelizado. Os carros são caros porque Brasileiro não pode andar com carro com mais de 2 anos de uso porque é sinal de decadência perante o vizinho, o amigo, a sociedade. Mesmo que esse carro seja um popular financiado em 72 pagamentos e o individuo troque apenas a divida.
Pelo menos não sou só é que pensa a respeito dessas monstruosidades no transito.
ExcluirUltimamente nego se faz prevalescer no transito atraves dessas monstruosidades. Pickups e SUVs. 90% dos casos foi a maneira de contornar a falta de educação do proprietario e a falta de habilidade, já que é tipico dessas pessoas achar que pode entrar na tua frente porque esta de "caminhonete" e se eventualmente ele bater não vai fazer um estrago grande no carro.
É repulsivo, isso sim deveria ter proibição, taxa, sei lá... nego devia ter que tirar carta E, ter porte de arma, não sei, pra dirigir esses troços. Tinha que ter a mesma perseguição que tem prta motos agora, porque no fundo os motoqueiros procuraram (com falta de educação e irresponsabilidade no transito)... E hoje as SUVs e caminhonetes estão procurando.
Normalmente o que se vê é um (isso, apenas um! num veiculo tããão grande) homem ou mulher na casa dos 30 aos 50 dirigindo como um louco esses veiculos.
Pra se locomover essas pessoas não precisavam mais do que um mini ou 500, mas não, o cidadão compra um dinossauro de 3 toneladas pra andar montado nele em cidades cada vez mais apertadas.
Tinha que ser igual na china pra ter filhos... tem quantos filhos? precisa de todo esse espaço no carro? Vai carregar o que a trabalho ?? (com documentos que provem que a caminhonete será usada a trabalho ou a quantidade de filhos)
Se não for satisfatoria nem licenciar o documento dum sujeito desses.
Não é "porque eu quero" / "porque eu posso" (resposta dos ignorantes que tem esses veiculos) um cidadão desses no transito ocupa um carro e meio (incluindo vagas nos shoppings) esburaca ruas pelo maior peso dos veiculos, poluem mais o ar e usam os veiculos quase como arma pra se imporem no transito e impor a sua falta de respeito e educação.
Anônimo 14/12/13 11:05,
ExcluirEm minha modesta opinião, você está totalmente certo!
Anônimo14/12/13 11:05 e CCN 1410
ExcluirEu pessoalmente sou totalmente A FAVOR de picapes e SUVs assim como esse negocio de porte de arma acho uma besteira sem fim (quem quer matar mata com faca, canivete, chumbinho de matar rato, etc). Sou a favor das liberdades de escolha! Esse negocio de limitar o direito de escolha daquilo que o cidadão pode ou não dirigir morreu na Alemanha oriental e seus Trabants!
Sou um feliz proprietário de uma F-1000 e fui de uma Ford Ranger e em muitas vezes andava sozinho. Isso n nao me faz um grosseiro, um mal educado. É tão preconceituoso esse tipo de julgamento quanto o racismo, a discriminação de uma pessoa por religião, raça, origem, posição social, etc.
Entretanto sou a favor da RESPONSABILIDADE civil: Matou com uma picape por imprudência, responsabilidade civil. Homicidio CULPOSO (com intenção de matar). Feriu, atropelou, danificou o patrimimonio publico, paga, arque com as consequencias!
A lei no Brasil entretanto é paternalista: Trata o cidadão com um ser proximo do incapaz, onde há a necessidade de cerceá-lo para que faça isso ou aquilo conforme as conveniências e costumes. Parte do pressuposto que o cidadão fará a escolha errada e cabe ao Estado direcionar atrav és de lei, a correta escolha do cidadão.
Isso é tipico de sociedades onde os valores morais são fracos e pouco arraigados. Excetuando a África onde a luta é pela sobrevivência, Leis em excesso regulamentando a vida do cidadão só existe em locais atrasados como os antigos paises comunistas, os pelegos (O Brasil de Vargas que até hoje não evoluiu muito) e atravanca os paises mais atrasados da União Europeia como Portugal, Espanha, França e Italia, onde o excesso de leis ao invés de solução, é problema!
Toda lei tem esse carater, talvez pareça paternalista mas não é.
ExcluirVocê coloca como fosse apenas um conjunto de obrigações, que tira a liberdade do cidadão.
Tambem coloca parte da culpa na educação e na moral.
Agora só te digo uma frase com princípios bíblicos, "O fim da lei é a obediência".
Se todo mundo agisse respeitosamente, pensando no outro ao invés de si não seria necessaria muitas leis (creio que apenas duas).
Como não é assim, as leis surgem pra regulamentar a convivência, não apenas pra garantir direito de minorias, o ideal é sempre que ela preserve o direito da maioria. Eu acharia muito justo se eu tivesse uma ferrari que apenas eu pudesse por alguma lei especifica andar a 300 km/h na bandeirantes. Tambem acharia justo se tivesse uma pickup monstro e pudesse passar em cima dos carros que não saem da minha frente.
Percebe como num estremo é como agem?
Mas isso é o direito da maioria? Quantas pessoas são afetadas só por causa do meu "eu quero?"
Então, como abordei no caso das motos, os motoqueiros tem o direito de ter motos: tem. Tinha leis que regiam como ele deveria andar: Tinha. Ele tinha que respeitar as mesmas leis dos carros: Tinha.
Fez??? Não. Então não vejo nenhum problema neles como minoria, pelo direito da maioria estar sofrendo a consequencia da atitude da maioria dos motoqueiros. São desrespeitosos no transito e ainda acho pouco tudo que esta sendo feito, porque não esta coibindo o suficiente.
Nas caminhonetes e SUVs vejo efeito semelhante, e logo vai se tornar impossivel dirigir em qualquer lugar com um carro pequeno (meu caso) mesmo sendo ele o ideal para centros urbanos. Pra quem tá na roça, pra quem trabalha, ok... compre sua caminhonete e não atrapalhe 'a maioria' que ainda tem carros.
Talvez o futuro seja igual dos EUA, que estão comprando caminhonetes cada vez maiores, e maiores... algumas parecendo caminhoes já. Seria uma luta sem fim pelo direito de passar por cima do direito alheio.
Porque digo isso?
Ontem uma ecosport quis entrar na minha frente numa rotatoria... Na anhanguera, uma outra pickup queria de qualquer forma me empurrar.
Então é todos que dirigem assim? Não... mas como eu disse é a maioria, te desafio a andar um dia num carro pequeno, em pista, e etc... um ka, mille ou um 147... de preferencia as versões 1.0... Vai sentir que o desrespeito já não vem mais dos carros maiores, esses são faceis de contornar, exceto por maior velocidade ou aceleração normalmente tem um mesmo comportamento no transito (tal qual motos e carros, comportamentos diferentes, mesmo uma CG arranca bem rapido, no transito urbano ela é muito rapida na mão dos vida loka, mas na pista a CG é um cone)... Já em relação aos carros são como caminhoes que andam rapido os suvs e caminhonetes: tem freio pior, faz curva pior, tem uma aceleração boa que pode ser maior do que de muitos carros (o que a faz cair no caso da CG de semaforo)...
Enfim, por o direito de alguns poucos de andar com esses veiculos, a maoria sem nem ter como necessidade especial para te-lo, apenas atrapalham o transito, mesmo quando não fazem nada de errado.
Então acho que se enquadra num caso de necessitar regulação. Do jeito que tá tá muito ruim pra maioria, e a não ser que todo mundo compre caminhonete/suv vai ficar impossivel andar.
Anônimo15/12/13 14:14
ExcluirDesculpa, mas você é apenas mais um daqueles que gosta de um amontoado de leis para regulamentar como o cidadao deve ou nao agir. E tirar a liberdade do cidadão de bem sim! (porque o desonesto pode tudo, até embargos infringentes - Dirceu e quadrilha, bem como dizer que o cartel do Metro é obra dos Aloprados - como diz o Alckmin)
A lei dos paises latinos, queira você ou não parte do pressuposto que o cidadão é um ser mentecapto, proximo do incapaz e sobretudo agindo de má fé. Quer uma prova? Reonchecimento de firma! Porque todo mundo quer firma reconhecida? Até para passar um telefone de titularidade querem firma reconhecida, pasmem! Até uns 30 anos atrás, para anexar documentos em processos, era necessário cópias autenticadas! A lei brasileira é assim é é terrivel. A burocracia tratando o cidadão como um ser incapa e desonesto (embora tentem nos convencer do contrário)
Não adinata dizer essa historia de "defender o direito das maiorias" ou a lei é para todos, maioria ou minoria. Esse negócio de segregação positiva é conversa de jurista metido a intelectual.
Você dizer do "crime das SUVs e caminhonetes" nas grandes cidades....é meio bizarro! Em São Paulo é dificilimo rodar de SUV e caminhonete maior do que as que já existem. Não tem onde parar, as ruas são estreitas e a sua eliminação é um fator de seleção natural. Simples assim. Enquanto aqui na cidadezinha que moro dea para ter Dodge RAM (tem uma meia duzia rodando por aqui), em São Paulo, em pleno Jardins, Morumbi, vai ver quem tem uma? Não tem como parar, como rodar, é a seleção natural. Dizer que elas atrapalham o transito? Desculpa, mas não me faça rir! Elas atrapalham o transito tanto quanto uma minivan ou um carro de porte médio. Se te atrapalha, então desculpa, mas você não sabe dirigir. Nunca tive problemas andando atrás de uma Triton, Hilux, Amarok Santa Fé, e olha que dirijo um carro que é uma latinha de cerveja de frágil - Um Peugeot 207 da minha mulher quando vou a São Paulo.
Querer lei para excluir SUV's e picapes de centros urbanos, pode até existir. Mas quero uma lei que retire as motos das ruas e estradas, quero uma lei que impeca ciclistas de rodar de maneira aleatoria sem respeitar a legislação de transito, quero uma lei que regulamente o tráfego de pedestres (e multe!) em vias publicas e calçadas, quero uma lei que regulamente os ônibus urbanos, o tamamnho...Tenho direito afinal eu sou cidadão também! Está vendo como a coisa é complexa!
Com relação aos valores morais que digo que o brasileiro tem distendido, entenda que quando falo de MORAL, falo de uma moral não no sentido religioso. Moral são condutas e valores as quais a pessoa tem dentro de si. Ética é aquilo que o sistema social permite ou não seja de maneira escrita seja por convençoes. A pessoa que tem valores intrinsecos, não precisa de ética. Ela tem moral. Quer um exemplo, uma pessoa que não rouba nem mente porque tem isso internalizado dentro de sua formação, é uma pessoa de MORAL. Uma pessoa que não rouba nem mente porque o SISTEMA SOCIAL não permite, é uma pessoa ETICA.
Sociedades com cidadãos que tem valores fortes arraigados dentro de si, do sistema familiar e educacional não precisa de ética.
Sociedades com cidadão de valores frouxos e um sistema social de moral disendida, precisa de regulamentações para que não se transforme no pais do jeitinho. Por iso tenho medo de pessoas que falam muito de ética. A Ética é a necessidade daqueles que tem moral questionável e são seguras apenas pelo sistema social. Mas são elas que na primeira brecha, pisa na cabeça do preoximo.
Quanto ao seu comentário "Talvez o futuro seja igual dos EUA, que estão comprando caminhonetes cada vez maiores, e maiores... algumas parecendo caminhoes já. Seria uma luta sem fim pelo direito de passar por cima do direito alheio." Sabe porque nos EUA ningueem faz nada? Porque eles tem valores fortes e uma Democracia no sentido pleno da palavra pelo menos 200 anos mais adiantada que a nossa
Daniel,
ExcluirParabéns pelos comentários esclarecidos e contundentes!
Prega a defesa dos fracos, os comunistas, socialistas e toda a laia que de alguma maneira mama na teta do estado e consequentemente da sociedade pagadora de impostos!
+1000
Vide o caso dos rastreadores mais uma burrada. http://www.noticiasautomotivas.com.br/conectividade-e-a-saida-para-investimentos-feitos-em-rastreadores/
ResponderExcluirDiscordo. São dois excelentes e úteis produtos, não tem nada de vergonha nisso. Do jeito que você fala até parece que há carros mais baratos que esses. E lucro faz parte de qualquer negócio.
ResponderExcluirEsse é o tipo de discussão onde impera o 8 ou 80, infelizmente
ExcluirA verdade é que o principal item de segurança no trânsito ainda é a pecinha que fica entre o volante e banco.
Uno e Kombi são dois carros pra lá de ultrapassados...o que não faz deles ruins.
Creditar toda a segurança a equipamentos embarcados chega a ser perigoso. São auxiliadores, não muletas.
Mas evolução é necessária e benéfica a todos
Meu carro é 1993 e tem ABS. É um Versailles.
É no mínimo intrigante como um país, em 20 anos, não conseguiu fazer com que o ABS se tornasse ítem de série. 20 anos!
Bem como a absurda demora em "commoditizar" a injeção eletrônica. Lançada em 1988 no Gol GTI, só atingiu 100% dos carros em 1997. Até 1996 ainda se viam carros carburados.
Por fim, penso que o próprio consumidor, sem nenhuma educação financeira e senso, é um dos grandes culpados dessa vergonhosa situação.
João Paulo
Meus sentimentos dizem o contrário, mas o Bob está correto. Os dois carros não são ruins.
ExcluirO problema são os condutores e a falta de educação deles. Eles não dão a mínima importãncia do perigo que podem causar no trânsito. Dirigem um carro como se estivessem olhando TV deitados numa poltrona.
Perfeito JOÃO PAULO.
ExcluirA verdade é que o brasileiro esta acostumado, tudo nesse pais ferra o consumidor literalmente. Pagamos 2x 3x 4x mais (Se compararmos com EUA) por um veiculo sem opcionais que seriam básicos em outro mercado. O brasileiro se acostumou pagar sempre mais, e ainda pior, paga isso por produtos inferiores ao resto do mundo.
Onde ja se viu, a Kombi Last Edition ser vendida a 85.000,00 reais. Se continuar a produzir aposto que os donos vão tentar devolver (rs)
O painel do Gol G4 não tem espaço para airbag. Fato esse que quando comprei em 2007 uma Parati Track&Field com airbag e ABS, a mesma veio com interior todo do Gol G3, tive o maior susto! E o vendedor riu na minha cara e explicou. Tive que engolir.
Bob, o que me irrita na Kombi é que na Alemanha o modelo evoluiu, mantendo as qualidades e sanando defeitos, enquanto aqui ficamos com a mesma Kombi. Somos um mercado importante para a VW e merecíamos ter recebido as Kombis que a marca lançou na europa.
ExcluirA Kombi não evoluiu porque passou a ser um carro com ótimo custo-benefício para o público a quem se destina: pessoas que precisam de um carro prático (principalmente comerciantes), capaz de encarar sacrifícios como um legítimo utilitário "topa-tudo".
ExcluirE, ao contrário do que parece, não se trata de desprezo pelo mercado brasileiro, mas de dar ao mercado o que ele quer, ainda que não seja o "supostamente melhor".
Não me esqueço de que a primeira geração do Ka, um legítimo carro urbano, foi desprezada solenemente pelo brasileiro, e substituído por uma gambiarra feita em cima do Fiesta Street que tinha lista de espera nas concessionárias quando foi lançado.
Fábio Peres
ExcluirSobre a Kombi, descrição perfeita. Quanto ao assunto do Ka, não foi propriamente "gambiarra", mas uma adequação aos anseios do mercado, é normal isso.
Pois é, tenho um Ka "Mk I" 1.6 para o dia-a-dia e acho perfeito, mas vejo que as pessoas vivem dizendo "carrinho de brinquedo" de forma pejorativa, por não compreenderem qual o propósito do carro.
ExcluirTípica história de papagaio de pirata que nem sabe o porquê de estar falando.
Mille, Ka, Celta... Carrinhos bons para estacionar em qualquer vaga apertada e econômicos em todos os sentidos.
ExcluirCreio que não haja muito o que Fiat e Volkswagen possam fazer a respeito.
ResponderExcluirRever as estratégias de "falecimento" de Mille e Kombi a esta altura do campeonato eu julgo impossível... tenho para mim que os dois vão pro saco mesmo sem choro nem vela.
Fosse essa medida tomada antes ainda se pensaria em algo... agora? Momento "calças curtas" total.
Semana passada tomei um susto. Entrei na Rua Mercúrio no Centro ao lado do Viaduto Mercúrio (aquele que de vez em quando algum prefeito imbecil quer demolir desde a época da Erundina) e de repente vejo um guarda expulsando todos os carros da faixa esquerda, pois tinha virado faixa de ônibus. Agora a 30 minutos atrás entrei nela com cautela para não cair na tal faixa ($$$$) e para minha surpresa não é mais exclusiva de ônibus. Já rasparam todo chão para tirar as marcações. Isso mostra a falta de estudo de viabilidade. Vão pondo em todo lugar e depois tiram. Coisa igual aconteceu na Praça João Mendes, colocaram 6 faixas e agora diminuíram para 3.
ResponderExcluirConcordo com o Bob, lucro é o objetivo. Trouxa quem compra. Mas infelizmente o povo é trouxa, lembro épocas que o Palio custava menos de mil reais mais caro que o Mille, mas por causa de nada ainda compram o Mille. Tem que se ferrar mesmo. Ninguém põe um cano na cabeça de ninguém para comprar. A única coisa de fazem é cobrar absurdo por um Gol Mil como já vi anunciado na TV por 35 mil, e aí cobram 25 por um carro velho 0 km e o povo compra.
Excelente colocação!
ExcluirJulio
Concordo 100% com você Bob! Se o cara aí de cima como qualquer outro brasileiro não quiser comprar, que não compre oras. Mas lgislar sobre isso é ridículo. É o nosso PT !!!!!!!
ResponderExcluirO que mais me incomodou além da troca das regras do jogo no meio da corrida foi o motivo que levou à essa decisão. Como é que um caudilho consegue convencer o nosso presidente da república à mudar a indústria automobilistica ponta cabeça de cabeça para proteger o umbigo de 4.000 empregados? É proteger 4 mil para matar 40 mil...
ResponderExcluirOutra coisa que eu acho ridículo é o Guido Mantega dar mais importância ao mercado automobilistico do que comida, edução e moradia.
Perneta
ExcluirMatar 40.000??? Acha mesmo que a bolsa inflável garante a sobrevivência num acidente?
Bob,
ExcluirEu acredito que a bolsa inflável não garante a sobrevivência de ninguém, mas não posso negar que ela pode amenizar os ferimentos dos passageiros.
Agora, quanto ao Mille eu não sei, mas sei que a Kombi deixará muitos na mão, porque em alguns casos, ela ainda é viável e não tem nenhum veículo que a substitua.
Bob, o airbag não "garante" nada. São números, estatísticas. Se você estiver numa velocidade relativamente baixa, por exemplo, ao fim de uma frenagem de emergência numa estrada quando avista um trânsito inesperadamente parado à sua frente, a bolsa pode ser a diferença entre entre ficar tetraplégico e sair andando da carcaça. É óbvio que o sistema não faz milagre, nem substitui um motorista corretamente habilitado e seguro, da mesma forma que o ABS não "conserta" um sistema de freios inadequadamente dimensionado.
ExcluirAcho que o air bag não salva de todos os ferimentos, mas está totalmente comprovado que pode fazer a diferença em muitos tipos de colisões. Atacar esse raciocínio é como dizer que conhece um fumante com 90 anos e nunca teve cancer, daí o cigarro não faz mal...
ExcluirBob, foi uma frase de efeito para o texto ficar mais dramático.
ExcluirTirei o número do seu post. Risos.
Se a bolsa de ar fizesse tanta diferença um monte de pilotos de F1 (nesses últimos 10 anos) já teriam morrido, confio muito mais um cinto de quatro pontos (cinco, seis...) que num sensor.
ExcluirBob, ABS E airbag ... a bolsa é aqui só um detalhe, a solução aqui é o ABS, e esse sim salva vidas pois evita a colisão!
ExcluirAir bag e ABS deveria comprar quem quer. Um exemplo, na empresa onde eu trabalho há várias Kombis e Milles para transporte interno a no máximo 25km/h. Qual a utilidade desses itens para um carro que presta um serviço desses? Toda a manutenção é feita aqui dentro não saem nem pra colocar gasolina. Seriam com a nova lei alguns milhares de reais gastos a toa.
ResponderExcluirE esses carros nunca serão vendidos ao consumidor externo? Serão reciclados dentro da fábrica? Colisões a partir de 6 km/h excedem os reflexos humanos para que se segure em algo ou que possa chocar-se com o interior do carro sem lesões. Por fim, devido ao uso interno em pátios de empresas de 0,000000003% da frota os carros não precisam ter air bags e abs obrigatórios... realmente, é esse o seu argumento?
ExcluirO grande ponto é este, se temos uma regra, é para ser seguida, e mais uma vez vemos o "tapetão" ocorrendo, com direito à um coquetel monstruoso de governo, sindicatos e fabricantes.
ResponderExcluirUma vergonha tamanha falta de honestidade, seriedade e falta de planejamento.
Pode parecer incrível, mas eu acho que dessa vez os fabricantes estavam por fora dessa. Pra mim foi governo x sindicato.
ExcluirConcordo com o Perneta.
ExcluirFabricantes foram pegos de surpresa por essa.
Pegou tão mal a notícia que até tiraram do ar o site do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
ResponderExcluirTanto as fabricantes como boa parte do governo devem ter ficado extremamente aborrecidos com esse sindicalista.
E como ficariam os compradores da Kombi que compraram a Last Edition pelo dobro do preço da comum e agora descobrem que ainda haverá Kombi? Vão entrar no Procon alegando publicidade enganosa? Vão entrar na justiça querendo reparos morais?
ResponderExcluirOs alemães devem estar fazendo a conta para ver se realmente vale a pena continuar com a produção e deixando como variáveis: indenização, custo, lucro nos próximos dois anos.
ExcluirVocê disse: "Depois disso, não poderiam mais circular nas vias públicas".
ResponderExcluirUé, circular pode, né? Não podem é ser licenciados...
Existe uma expressão que chamaria de mais apropriada para o momento: deu caca!
ResponderExcluirSe essa lei obrigasse até uns 90% de cada fabricante eu até seria a favor desse jeito não. Como ficarão agora os buggies do nordeste? O Manteiga se derreteu todo com o medo da inflação.
ResponderExcluirTodos,
ResponderExcluirTrapalhada, falta de seriedade, absurdo. Concordo.
Mas secretamente estou feliz pela prorrogação de uma lei que julgo um saco…
MAO
Uma Perguntinha objetiva para aqueles que ficam defendendo idéias sem avaliação mais cuidadosa e indo na onda das medidas governamentais. Quantas vidas serão salva com a obrigação do uso do Airbag? Não devem ser muitas pois o Governo agora prefere economizar o emprego de meia dúzia de trabalhadores do ABC paulista.Vergonha não é produzir Uno e Kombi é produzir esses políticos Petistas que mudam as leis de acordo com suas conveniências políticas. O Mantega deve revogar a lei da oferta e demanda brevemente.
ResponderExcluirNa boa? Nenhuma... A maioria vai se sentir onipotente só porque seu carro tem abs + air bag. E vão começar a fazer besteiras... Os EUA tem um grande problema com isso até com campanhas informando que o Air Bag é paliativo e auxiliar de proteção em caso de acidentes.
ExcluirDaqui a pouco tempo o mercado infromal vai crescer tanto que e a VW estará lá vendendo suas Kombi também.
ExcluirQue é uma trapalhada, não resta dúvida, tal qual a implantação do diesel S10, que estava programada há anos e na hora H foi adiada por mais 3 anos. Tudo para beneficiar uma minoria em detrimento de uma maioria. No caso do diesel, a Petrossauro; no caso do ABS e airbag, meia-dúzia de "cumpanhêros".
ResponderExcluirComo a medida estava prevista há quatro anos, causa espanto de que nem os fabricantes, nem os sindicatos em todo esse tempo levantaram da cadeira para decidir o destino dos "4 mil". Isso é uma chantagem de baixíssimo nível, já que os funcionários sindicalizados das "montadoras" já têm privilégios de sobra em relação a outros trabalhadores industriais. E, verdade seja dita, novas vagas surgiriam para atender à demanda dos novos componentes. A extinção de postos de trabalho é uma coisa normal numa sociedade capitalista.
Quanto ao fato de a implantação desses sistemas ter sido "legislada" ao invés de acontecer naturalmente, normalmente sou contra interferência do Estado na economia.
Acontece que o Brasil não é uma verdadeira economia de mercado, especialmente na área automobilística. Trata-se de um mercado fechado, reservado, em que o governo oferece à indústria o protecionismo alfandegário em troca de estabilidade de empregos para os "cumpanhêros". Isso vem desde o regime militar (exceto Governo Collor/Itamar e início de FHC), quando as importações foram fechadas. É um populismo escancarado e descarado associado ao "capitalismo sem risco". Com o protecionismo e ausência de competição externa, o mercado interno se "carteliza" - deixa de existir competição real entre as marcas e entra em cena o chamado "lucro Brasil". Isso é trabalhado na "câmara de compensação" da indústria, a ANFAVEA, que estabelece as "faixas de mercado", de uma forma totalmente opaca ao público. Ou seja, a indústria se defende e nunca fica no prejuízo.
Como disse, sou contra a regulação do mercado pelo governo. Entretanto, dada a conjuntura de não termos uma verdadeira e madura economia de mercado na área, acho que o governo tem o direito de exigir essas tecnologias, por mais bizarro que pareça.
Só fato de o Mantega ter considerado esses interesses escusos por parte do Sindicado dos Metalúrgicos já mostra o amador que ele é. Acho que a Presid'Anta, na reforma ministerial, deveria trocá-lo pelo Meirelles.
Rapaz, e esse povo que comprou aquelas 1.200 Kombis, versão Last Edition, a R$ 85.000 a cabeça? Devem estar babando na gravata. Isso sem contar nos sistemistas como Bosch, TRW e outros, que analisaram, prepararam orçamentos, aprovaram seus investimentos com as matrizes, tudo para atender a demanda projetada para 2014, e agora estão tendo que explicar que uma lei de 2009, que teria seu último estágio de adequação para acontecer daqui um mês, está para ser alterada no último minuto.
ResponderExcluirEspero que prevaleça o bom senso, mas, em se tratando desse ministro obtuso...
Na boa, quem reclama da Kombi ou do Uno simplesmente não compre... Não existe lei nem decreto que exija que você ande ou compre esses carros... compre um volvo, uma mercedes. Todos estão disponíveis no mercado.
ResponderExcluirQuem acompanha a história brasileira percebe o quão alto é o risco de se investir em qualquer coisa no Brasil. As regras mudam muito e muito rápido. Não há estabilidade jurídica. O empresário experiente precisa se precaver para eventuais correções de rota e perdas devido a possíveis mudanças de legislação. Este é um dos motivos (ocultos) do custo Brasil.
ResponderExcluirBob gostaria de saber sobre sua opinião definitiva sobre airbags.
ResponderExcluirEsses 4000 empregos não são justificativa aceitavel. O país está vivendo uma crise de mão de obra especializada, vão soldar navios nos estaleiros ou montar tubulação nas refinarias da Petrobras.
ResponderExcluirDefinitivamente. Lembro quando o Maluf (não sou malufista) era prefeito de SP e tentou implantar a catraca eletrônica, o que eliminaria os cobradores. O sindicato fez um mega-estardalhaço, com o surrado papo do desemprego, e o Maluf contra-argumentou que os cobradores poderiam ser treinados para se tornar motoristas. Prevaleceu a demagogia ("imagine, um cobrador virar motorista, que absurdo, isso vai reduzir o salário dos motoristas e causar desemprego entre eles!", é por aí), e a catraca eletrônica só seria implantada na gestão do Pitta, ou da Marta, não lembro, mas com uma particularidade bem brasileira: para "salvar" o emprego do cobrador, ele continuou lá sentado em seu lugar, ao lado da catraca eletrônica, sem fazer nada, só recebendo dinheiro da meia-dúzia que não tinha passe ou cartão (naturalmente "exercendo seus direitos" de não aderir ao sistema), e lá continua até hoje. Não é à toa que esse País não vai para frente, todo mundo acha que "tem o direito", e que o seu direito está acima do direito dos outros.
ExcluirIsso aqui só começaria a progredir se entrasse uma Margaret Thatcher, para cortar na carne essa cultura de fidalguia, clientelismo, socialismo de fachada e privilégios que vem desde Portugal; e enquanto não tivermos uma população com o discernimento de eleger uma pessoa assim, nada mudará.
Lenda para acalentar bovinos... os cobradores voltaram porque todo mundo pulava a catraca e não tinha ninguém para controlar.
ExcluirDe Gaulle se movimenta no túmulo...
ResponderExcluir'Il n'est pas un pays serieux'.
Será que ninguém percebeu que isso (demissão ou remanejamento desses funcionários) tá datado desde 2009?! Dizer que vão pra rua agora não é motivo. E se estender mais um ano, eles vão pra rua do mesmo jeito ano que vem. O que vão fazer? Disseram que vão demitir TODOS ELES. E quem vai fazer o Up? Só robô? Ninguém vai trabalhar em projetos novos? A VW teve cinco anos pra fazer a sucessora da Kombi, não fez porque não quis. Cinco? Uns quarenta... É pegar uma espécie de Bongo e colocar um caixote em cima. Ainda ficaria muito mais barata que uma Sprinter e ela teria seu mercado. Sinto muito pelas 4 mil famílias. Mas elas sabiam que ia ser assim faz tempo. É falta de respeito da VW com o consumidor (que comprou as últimas Kombi) e com os próprios funcionários, colocando a culpa de não terem pensado nada sobre o que fazer com eles sobre eles próprios.
ResponderExcluirSe pudesse eliminar o efeito ABS sem perder o EBD do carro, ficaria ideal.
ResponderExcluirQuanto ao AirBag, que aliás deve ser difícil dar uma panca que abra aquilo , aqui no Brasil, deve ser provisório. Logo exigirão capacete, Hans, joelheiras, cotoveleiras , cinto cinco pontos, rollbar e a gente vai poder ir direto da rua prá pista
Não vai não, porque isso é um esporte da burguesia capitalista e poluidora e todos os autódromos serão destruídos para dar lugar a condomínios de classe média, onde todos andarão de bicicleta, criarão seus poodles, seus filhos soltarão pipas em ventiladores movidos a energia solar e todos serão afrescalhados para sempre.
ExcluirNão vejo o movimento de pressionar o governo a adiar o prazo como sendo só por causa da kombi e do mille. Mais ainda, capaz que mesmo adiando o prazo, tanto a VW como a Fiat deixarão de produzi-los do mesmo jeito...
ResponderExcluirAcho que é muito mais pra garantir margem de lucro. É que talvez o custo de airbag e ABS nos carros de "entrada da entrada" (celta, gol G4, Ka, etc) não possa ser repassado integralmente pro consumidor, sob pena de cair a venda; são carros que as fábricas retiram até marcador de temperatura pra baratear.. Ou seja, a montadora terá que "arcar" com uma parte do custo e repassar outra parte pro preço final. Ora, se eles conseguirem adiar por mais um ano que seja a regra, é um ano sem ter que arcar com esse custo!
Quero dizer que talvez a questão seja conseguirem continuar produzindo os carros "entrada da entrada" sem esses itens por mais um tempo, mantendo uma margem de lucro que será impossível após a regra valer.
Esse conto da carochinha de "desemprego em massa" nem vou comentar, pois toda vez o primeiro motivo pro qual apelam é esse.
Eu ainda acho que a VW e a FIAT tinham é que dar um jeito (deve ter como) de socar ABS e air bag na Kombi e no velho Uno. E fique como fique...... Só de desaforo....
ResponderExcluirEsse é o meu sonho, ver o pão de forma deixar de ser um perigo ambulante para se tornar uma van segura da noite para o dia. E se reclamarem, culpem a lei, porque ela está sendo cumprida...
ExcluirA impressão clara que tenho é que este governo não sabe o que faz... Cada hora atira para um lado diferente, tudo na base do improviso, do mero apagar de incêndios um atrás do outro, arrega pra qualquer um que faz pressão, enfim, não sabe o significa PLANEJAMENTO
ResponderExcluirFalou tudo, concordo plenamente. Malharam o tiririca que disse ,"quando chegar lá eu vejo o que vou fazer", mas fez até muito, dentro de suas capacidades. Estamos 11 anos à deriva. E ouvir nossa "Presidenta" em seus discursos, nos quais fica evidente sua incapacidade de formular frases com algum sentido, não nos traz esperanças de avanços nenhum!
ExcluirNão estamos onze anos à deriva não, Sergio. Estamos a apenas três anos à deriva, nos oito anos de seu mandato Lula seguiu à risca a cartilha deixada por FHC, tanto que Henrique Meirelles era o presidente do Banco Central e ganhou status de ministro.
ExcluirNão sou contra a venda de carros sem ABS e sem segurança ativa, na verdade apoio. O consumidor deveria ter direito a escolha. Quem não quer que não compre, é claro que é esperado que esses carros tenham valores inferiores aos "modernos". Mas deixar de existir ? Serem proibidos ? É um exagero. Carros tão valentes e bons. Outro dia estava olhando para o Uno, como é bonitinho, pequeno, simples, eficiente. Em um mundo onde os carros estão cada vez mais broxantes e obesos. O Novo Uno mais parece uma Van. Por mim manteriam muitos desses carros considerados antigos, apenas com uma evolução de mecânica.
ResponderExcluirEduardo, penso que não seja apenas a questão do ABS/AB... Tais veículos serão reprovados futuramente...Uma outra lei também passa a vigorar a partir de 2014 e consiste na aprovação do veículo com base em testes de colisão. A nova regra de segurança consiste em aprovação mediante um resultado mínimo obtido em um crash test certificado. Na avaliação, itens como deslocamento da coluna de direção, vazamento de fluídos e impacto em pescoço e tórax serão levados em consideração... Ou seja, Uno, Kombi e outros já estão duplamente fora, questão de tempo.
ExcluirO mercado evolui através da evolução do consumidor. Não precisa obrigarem ABS e Airbags, basta o consumidor exigir que o mercado se adapta. Proibir carros sem estes item é que me parece uma bobagem e desrespeito ao livre arbítrio do consumidor. Agora quanto a alteração da data, realmente é um desrespeito a todos os envolvidos. Não se pode esperar nada de sério do Brasil mesmo.
ResponderExcluirBob, você deveria fazer um extra sobre o adiamento da gasolina aditivada obrigatória, poucos leram sobre isso.
ResponderExcluirEstá sendo feito.
ExcluirSe grande parte dos motoristas e passageiros nem cinto de segurança usam, que diferença irá fazer o airbag?
ResponderExcluirVocês já descobriram para que servem os "sacos de lixos?"
Isso é de chorar de raiva. Quanta incompetência ! e pensar que em 2018 o Controle eletrônico de estabilidade e tração (ESP) serão obrigatórios na Argentina, além dos ensaios de impacto lateral.
ResponderExcluirMonteCristo
ExcluirParece que a Argentina aderiu à neurose da segurança. Tramita projeto de lei lá determinando que todos os veículos tenham velocidade limitada a 130 km/h.
o que????????????? q absurdo!!!
ExcluirPara algum desavisado que possa pensar que o Anti Slip Regulation (ASR) ou controle de tração só é necessário em países com neve.... Tenho um Jetta 2.5 2010 que possui ASR/ESP, e num desses dias de chuva pesada aqui na BR 163/MT, rodovia infestada de rodotrens/bitrens, fui ultrapassar uma dessas carretas com 25 metros, acelerei forte (para ultrapassar rápido e voltar para minha pista) e despejei o torque do EA 855 sobre os pneus Michelin Primacy e “voilà”, a luz do ASR piscando freneticamente no painel indicando perda de tração (em função da pista molhada e contaminada com óleo dos caminhões)..... e pronta correção por parte deste fundamental recurso de segurança ativa, sem o qual eu poderia ter perdido o controle do veículo.
ResponderExcluirJá testei o ESP num track day com chuva e comprovei a eficácia dele. Depois que um carro perde a traseira numa curva 99.9% do brasileiros não conseguem retomar o controle do carro.
ExcluirOutro exemplo é o sistema anti-capotamento RSC. Antes dele os SUV eram os carros que mais matavam gente, depois dele os SUV estão entre os carros mais seguros do mundo.
Escrevi isso no Best Cars (que por sinal anda com leitores de péssimo nivel intelectual)
ResponderExcluirVendem a idéia que colocar Airbag e ABS em todos os carros, é a solução para todos os problemas! As mortes no trânsito acabarão e os condutores terão muito mais segurança, certo?
Aos míopes (m íopes mesmo!) que pensam assim, vai a contrapartida: De que adianta colocar ABS e Airbag se rodamos em estradas repletas de buracos? Se nas estradas o que mais se vê são caminhoes pesados, rodando com terceiro eixo, em péssimas condições de uso dirigidos por motoristas muitas vezes embriagados ou com anfetaminas na cabeça. Airbag nenhum salva num acidente envolvendo caminhões e carros. Perdi familiares, sei do que falo.
Do que adianta o ABS se a maioria dos motoristas não sabe se comportar quando ele entra em ação? Se muitos proprietários de veiculos andam com pneus no limite do TWI? ABS nenhum resolve problema de pneu careca. E agora teremos veiculos com pneus carecas mas com ABS e Airbag! Sensacional!
Do que adianta crucificar o Mille e a Kombi se tá cheio de idiotas dirigindo carros potentes e caminhonetes com ABS e Airbag? Garanto que PROPORCIONALMENTE falando, menos mortes ocorrem envolvendo Kombi e Mille do que com Hilux, Amarok, Frontier, S10, Ferrari (tem sempre um idiota despedaçando uma), Land Rover (lembra do atropelamento em Pinheiros), Porsche (lembra do caso do acidente enolvendo um Porsche e um Tucson? O Tucson tinha ABS e airbag e nenhum salvou a vda da moça)
É muita demagogia! O Governo em exigir e voltar atrás, a população de achar que é a solução para todas as mazelas. E viva a miopia em que vivemos!
Daniel, um erro não justifica outro !
Excluir"Escrevi isso no Best Cars (que por sinal anda com leitores de péssimo nível intelectual)"
ExcluirRealmente, tá complicada a coisa por lá.
Perfeito seu texto! Pode parecer repetitivo mas: Carros não matam pessoas, mas sim pessoas matam pessoas.
ExcluirNão sou contra tecnologias que aumentem a segurança do veículo, mas não vejo elas como essenciais no cotidiano de cada um. Sem contar que se hoje em dia, com carros ditos "inseguros", o condutor já se sente dentro de uma redoma e praticamente intocável de qualquer entidade externa, imagine agora com AB2 e ABS. Pessoal que é contra Mille e Kombi devido a "segurança", já aproveitem e olhe Amaroks e Hilux que o pessoal acha que é carro esporte.
Pena que deram apenas uma sobrevida a livre escolha.
Mendes
o dia que RESPONSABILIDADE no trânsito vier como item de série nos motoristas brasileiros - ou de qualquer parte do mundo - os carros dos anos 30 serão tão seguros quanto os de hoje.
ExcluirAcho que forçar uma lei para ABS em motos seria muito mais eficaz em evitar acidentes.
ExcluirMas como o governo é populista, então só vale obrigar o ABS para os "burgueses" que tem dinheiro para comprar carro.
Um erro não jsutifica o outro. Mas o erro do governo voltar atrás por causa de meia duzia de pelegos (ooopps ....sindicalistas) é muita estupidez! A Dilma e seus ministros governam o Brasil como um sindico de prédio trapalhão.
ExcluirCom relação ao BestCars, farei uma critica mordaz: Depois que adotou o novo layout, parece que virou um enorme Noticias Automotivas. Tá simplesmente horrivel. O site está ruim, os artigos estão ruins, os colunistas estão ruins, os leitores estão ruins, enfim, deu uma guinada de 180 graus, mas do rumo bom para o rumo ruim.
Até o Fabricio Samaha, pasmem, outro dia, tava usando e abusando do conceito "torque" como no NA, 4 Rodas e afins. E o pior é que eu comentei isso com ele (da maneira erronea como ele estava usando o conceito) e ele achou que estava certo. Desmentindo o artigo que ele mesmo escreveu em parceria com o Bob Sharp.
Terrivel.
Se o best cars está tão ruim assim, no que eu concordo, porque você continua perdendo seu tempo lá? Poupe seu fígado.
ExcluirDirigi até hoje sem air bag e abs e nem morri.
ResponderExcluirEduardo Costa
ExcluirVocê e milhões de motoristas aqui e no mundo todo.
Foi também desse ministro a idéia de adiar a gasolina aditivada?
ResponderExcluirGostaria de alertar vocês da mídia a falarem o sobrenome do ministro correto, pois não se trata de uma proparoxítona.
Skamynosflaw
ExcluirEmbora no AE só tenhamos áudio nos vídeos dos testes, eu não sabia dessa particularidade do acento tônico do sobrenome do ministro. E paroxítona ou oxítona? Determinados vícios se perpetuam realmente, caso da Anfavea, cuja leitura exige pronúncia de paroxítona e, no entanto, 99,9% das pessoas o fazem como se fosse proparoxítona. Ou a Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores), que a maioria pronuncia como se fosse grafada Abeíva. O acento ou sua ausência é que determina a pronúncia, onde fica o acento tônico de modo que quem leia diga corretamente. Caso típico é Petrobrás. Se a própria empresa pronuncia o acrônimo como palavra oxítona, é imprescindível o acento agudo, caso contrário alguém poderia, ao ler, pronunciar petróbras, deixando-a embaraçada. A alegação da empresa é ter-se internacionalizado, aparentando desconhecer exemplo de empresas de presença mundial como Nestlé e Cibié.
Skamynosflaw
ExcluirEsqueci de responder. O ministro não teve nada a ver com o adiamento da gasolina aditivada. O motivo foi a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ter determinado que a aditivação seja feita pela Petrobrás, nas refinarias, e não pelas distribuidoras, como é feito hoje, e a empresa não se preparou a tempo. Ficou para daqui a um ano e meio, julho de 2015.
O Mantega seria paroxítona, mas aí fica parecendo com manteiga, de certo é por isso que ficou o errado como certo.
ExcluirOutra coisa amigos, porque nosso desgoverno foca tanto sua política econômica na incomPTente indústria automobilística que nem nacional é...tantas prorrogações de IPI...fala sério..
ResponderExcluirO Agronegócio é responsável por 1/3 do PIB total do Brasil, por mais de 42 % das nossas exportações, gera 18 milhões de empregos, e adivinhem, somos o segundo pais do mundo que menos recebem subsídios agrícolas (atrás da N. Zelândia) e, a despeito das dificuldades enfrentados por todos que aqui produzem (Custo Brasil) nosso agronegócio é um dos mais competitivos do mundo.... entretanto nossas superprotegidas fabricantes de veículo não conseguem exportar para ninguém... salvo Argentina, pois nem os mexicanos estão querendo mais.
Porque dá mais votos, enquanto que "beneficiar latifundiários" seria extremamente impopular.
ExcluirPorque não pega bem um partido dito socialista, que financia um grupo terrorista como o MST, apoiar algo que teoricamente seria uma das grandes representações do capitalismo.
ExcluirEm tempo: talvez se não fosse esse abandono quase completo do campo por seguintes governos, já datando lá dos anos 80, talvez não estivéssemos tão competitivos como hoje. Produtores e pesquisadores se matam de trabalhar já tem décadas para tentar fazer as coisas funcionarem aqui melhor que em outros lugares. E só fazem isso porque gostam, já que em ambos os casos tem todo um mundo jogando contra, só por politicagem.
Porque uma das vertentes da luta revolucionária comunista é que ela deve vir partir dos camponeses como o MST e FARC como aconteceu na China.
ExcluirAliás o nosso modelo econômico está ficando cada vez mais parecido com o chinês, com as privatizações e PPP's em que o governo fica 50% da coisa e deixa o controle para quem sabe o que faz que é a área privada.
Nada impede que daqui a pouco não se cria uma "Datsun do Brasil" com uma parceira Nissan e governo por exemplo.
Beneficiar latifúndios dá menos emprego que beneficiar montadoras.
ExcluirFábio, estamos falando de Indústria automotiva tem 131,7 mil trabalhadores diretos...
ExcluirAgronegócio 18 milhões....
a questão é que os primeiros são pelegos barulhentos e por isso são prontamente atendidos.
◾Participação de montadoras e fabricantes de autopeças no Produto Interno Bruto - PIB brasileiro próximo de 5,4%.
Excluir◾Geração de 120,3 mil empregos diretos nas montadoras, de 217 mil empregos no segmento de autopeças.
◾O total de empregos diretos e indiretos na cadeia automotiva é de 1,3 milhão
O Governo é burro, cego, não enxerga nada além de grana no bolso. Eu acredito que o ABS e airbags em veículos de grande escala de produção DEVAM ser obrigatórios. Agora, em veículos de baixa produção de fabricantes artesanais, de hot rods, buguinhos etc NÃO deve ser obrigatório, ou seja, não enxerga o pequeno fabricante, aquele que quer arriscar, criar e não tem muitos recursos financeiros. Além de não ajudar o pequeno e ajudar o grande, o que me lembra a história da Gurgel. Mas desta vez ela prejudicou outras grandes, pois o investimento para instalar estes equipamentos nos veículos são enormes! Isto me lembra outra medida no ramo de caminhões que o Governo fez recentemente. Governo!!!! A incompetência só ferra!
ResponderExcluirMas a tendência desse governo é centralizar tudo novamente através de gordos financiamentos do BNDES para apenas algumas empresas selecionadas! Veja Petrobrás, Vale, OGX, etc...
ExcluirEles iriam adorar se existisse apenas uma fabricante de automóveis no Brasil, pois assim é mais fácil para eles controlarem.
Que absurdo prorrogarem a lei, só no Brasil mesmo, apesar que isso não é novidade nenhuma.
ResponderExcluirMas qual seria o real interesse do sindicato nisso? Pois foi o sindicato que começou com isso.
Bart
ExcluirInteresse em não haver demissões na Volkswagen. Foram direto ao ministro Mantega.
Bob,
ResponderExcluirAinda não sou tão longevo quanto você, mas esse filme já vi inúmeras vezes. É a maneira brasileira de governar. Ainda que seja discutível a eficiência do ABS e do airbag (concordo que o mais importante é a habilidade do motorista), o consumidor seria beneficiado pela inclusão desses itens de série, não precisando se preocupar com esse aspecto na hora de escolher seu carro. Uma evolução natural, como foram os freios a disco dianteiros de série, os cintos de três pontos dianteiros etc.
Quanto à gasolina, é bom esclarecer que a ANP mantém a determinação de menor teor de enxofre a partir de primeiro de janeiro (50 mg/kg, em vez dos 800 mg/kg atuais). O que foi adiada foi a aditivação padrão, pelo motivo que você bem explicou.
Abraço
Bob, noto uma forma explícita em suas matérias como forma de fazer política, desde que seja anti-governo do PT -- respeito, mas convicções pessoais não deveriam contaminar um espaço que se apregoa ser técnico e motivado por um entusiasmo comum. Deixo claro que não sou defensor do citado partido, muito menos filiado ao mesmo.
ResponderExcluirKombi & Mille: já passou da hora de as montadoras apresentar substitutos à altura destes veículos e competindo na mesma faixa de preço/mercado. A impossibilidade técnica de inserir ABS + Air Bag nestes veículos demonstra claramente a obsolescência dos mesmos. Aqui não entro no mérito sobre a eficiência, ou não, destes dispositivos para garantir segurança extra os passageiros. O único mérito que merece atenção diz respeito as mesmas exigências feitas por países ditos "ricos" e que não receberam a mesma crítica feroz do editor -- portanto fez política ao governo, pois limitou a visão apenas a uma ação, ignorando outras -- importantes -- variáveis neste complexo sistema de regulamentação.
Críticas devem ser feitas -- sempre! --, mas é essencial que as mesmas estejam (bem) acompanhadas de argumentos sólidos e sustentáveis. Quando isto não é feito, só restam duas opções sobre o interlocutor: ou ele que desenformar ou ele está desinformado.
Provavelmente este post irá para o esgoto (será apagado).
Mui respeitosamente,
Xamanian
Bob, as críticas foram construtivas, espero que assim entenda. ;-)
ExcluirSugestão singela: uma seção do tipo Auto&Política -- para assuntos relacionados aos veículos e as macropolíticas, onde políticas governamentais, industriais e outras pudessem ser debatidas, criticadas e elogiadas à exaustão pelos AutoEntusiastas, ou seja, uma seção dedicada a assuntos outros desprovidos, mas não necessariamente, do caráter mais técnicos.
* * * * *
Toda manifestação e/ou expressão do ser é sempre traduzida como um ato ou gesto político -- logo não existe um indivíduo apolítico, pois, por definição, esta já seria uma forma de manifestar-se (contrário à política vulgar), logo é política também. Assim sendo, é absolutamente difícil -- diria impossível para alguns --, ser técnico sem fazer algum tipo de política (não me refiro apenas às partidárias necessariamente). Daí sentir-me obrigado a esclarecer o post acima. ;-)
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Sinto falta de um botão para editar o post, para que erros crassos de concordância e regência possam ser ajustados a posteriori.
Abraços,
Xamanian
Xamanian, vc parece ser um sujeito inteligente, creio q concordará que o principal motivo para Uno e Kombi ainda estarem aí é bem simples: seguem vendendo bem. Portanto, sou a favor que quem precisa sair de linha e ser substituído é o consumidor brasileiro q ainda compra esses carros desse jeito. Fábricas não praticam caridade e ninguém compra carros sob a mira de um revolver. Verdade que esses dois produtos - e não somente esses - deixam muito a desejar em termos de segurança ativa ou passiva, mas são bons produtos dentro de suas propostas.
ExcluirXamanian
ExcluirNão haveria por que deixar de publicar seu comentário (o 1º). Vida e automóvel são inseparáveis da política (como você mesmo diz no segundo post) e faço questão, havendo ocasião, de criticar esse governo e, especialmente, esse partido oco, sem ideário que tanto mal está fazendo mal ao nosso Brasil e que trabalha, não mais em silêncio, para sermos a Venezuela de amanhã, onde até papel higiênico falta.
Kombi e Mille: não tenho que criticar outros países, seria exorbitar. Já diversas vezes falei em determinado problemas relacionados ao ABS, como não deixar os freios agirem como é preciso sobre determinados tipo de pavimentação, levando a espaços de parada maiores (embora respeite que o acha bom) e não vejo vantagem num sistema de retenção chamado corretamente de suplementar por só responder por 20% do total (cintos, 80%) e que pode ferir gravemente a vista de quem usa óculos.
Suas duas sugestões no segundo post, a criar seção Auto&Política é muito boa, e ser possível editar o próprio post, também. Eu mesmo volta e meia faço isso nos comentários dos leitores, pois tenho o recurso, para evitar que sejam alvo de zombaria pelos erros de português. Vou ver se dá para aplicar o recurso.
Anônimo das 14:18, não se culpa consumidor, seja este brasileiro, americano ou de qual origem for; consumidores consomem (compram!) e o produto escolhido pode ter sido eleito em virtude do preço e custos (manutenção futura).
ExcluirA qualidade dos veículos vendidos no Brasil melhorou dramaticamente de tempos pra cá -- quem "viveu" o final dos anos 70, anos 80 e até meados dos anos 90 sabe o que eu digo. Antes do final dos anos 70 tudo parecia glamoroso, já dos anos 2000 pra cá várias mudanças surgiram, mesmo que a passos curtos. Acredite, as melhorias não surgiram por causa da exigência do consumidor (talvez um pouco, talvez nem isso), elas apareceram em virtude da enorme concorrência entre as montadoras e importadora (naquela época), que trouxeram modelos competitivos em determinados segmentos com "recursos" não disponíveis até então. Ora -- pensou o consumidor --, se custa praticamente o mesmo e se oferece mais, então eu quero.
Por outro lado, há que se considerar a inclusão social de certas classes ignoradas (politicamente) até aquele momento. Assim, vimos nas últimas duas décadas (no máximo) pessoas que não tinham um veículo adquirindo o seu primeiro usado/seminovo; pessoas que possuíam um veículo entry level comprando outro superior; um segmento que tinha um bom veículo médio ou médio grande adquirindo dois ou mais veículos, e assim por diante...
Portanto é difícil responsabilizar o consumidor que tem recursos orçamentários que ficam limitados por aquilo que cabe em seu bolso, ainda mais quando se trata de um primeiro veículo. Um indivíduo que compra o seu primeiro Uno Mille (o que coube no bolso) quando tem uma "sobra" orçamentária, pensa em trocá-lo, mas, provavelmente, opta por um modelo novo ou mais novo, "pagando a diferença", mas mantendo-se no mesmo segmento.
O que é difícil é convencer uma montadora a vender o produto que está em um segmento ligeiramente acima pelo mesmo preço de um modelo entry level. Claro, enquanto houver pessoas comprando o entry level as montadoras estarão felizes e não ofertarão produtos superiores em faixa de preço mais baixo.
Apesar de a medida do governo ser polêmica, há de convir que ela descortina a fragilidade de certos produtos de algumas montadoras, revelando ao vulgo a obsolescência de veículos a muito reverenciado como se eterno fosse. Até mesmo o mais ignorante dos consumidores se espantará ao descobrir que a Kombi e o Mille terão que sair do mercado simplesmente porque não é mais possível elevá-los a um patamar mínimo de segurança exigido pela legislação vigente. Certas coisas abrem olhos dos mais fechados...
É claro que as montadoras perderão vendas, existirá desempregos no setor, que as montadoras precisarão encontrar uma forma de substituir estes veículos com outros na mesma faixa de preço, etc. Mas tudo isso se ajeita em pouquíssimo tempo; a choradeira é típica em um país que ainda teima em seguir as regras do "mercado" (financeiro -- aquele "ser virtual" que teima em reger as regras em nosso país, aquele que diz o que podemos ou não ter, aquilo que é bom pra nós, mesmo que saibamos não ser). O tal do "mercado" só quer lucro fácil e rápido -- as montadoras e CSS fazem parte deste sistema, simples assim. É natural... Mas se quiser mudanças, medidas duras se fazem necessárias.
Insisto, sem fazer qualquer tipo de apologia política, muito menos partidária, a polêmica decisão do governo (que não é de hoje) só veio para levantar o véu da ignorância em que estava o consumidor brasileiro em relação aos veículos que sempre teve. Não se deve querer o prejuízo das montadoras, mas também não se deve responsabilizar o baixo nível dos veículos vendidos no Brasil através da ignorância do consumidor. O véu foi levantado, fragilidades foram expostas, agora é aguardar a assimilação do vulgo no que tange aos seus próprios interesses. Qualquer mudança é polêmica e, às vezes, traumática, mas é sempre benéfica (em média).
Xamanian
Bob, as sugestões, se acatadas pelo staff do AE, podem ser usadas como se de vocês fossem; nada quero em troca, nada mesmo. Pra mim já é (muito) prazeroso fazer parte deste blog, estar "próximo" de pessoas que sempre admirei e de poder conhecer outras de ótimo nível; isto já me basta.
ExcluirAbraços,
Xamanian
PS: caso queira algum contato, basta me dizer que lhe envio um email (através daquele disponível aqui no AE). ;-)
muito bem, Sr X, brilhante argumentação
Excluire o BS tem razão quanto ao airbag
tem o lado de que pode tambem causar queimaduras sérias na descarga do gás
R/T
ExcluirE para quem usa óculos, lesões séria nos olhos e até perda da visão.
Mineirim
ResponderExcluirRespeito quem faz questão de ABS e airbag, é um direito querer os dois itens, mas dispenso-os e para a maioria não fazem falta. E tem aquela questão, a pessoa achar que só porque o carro tem (pagou por isso) a bolsa tem que abrir sempre, em qualquer acidente (o que não é o caso), gerando até ações na Justiça. No caso do ABS, a menos que seja o geração 9, a frenagem em determinadas situações é pior, portanto a pretensa segurança que proporcionam é ilusória. Não foi à toa que a Bosch desenvolveu a nova geração. Já falei das qualidades do ABS 9 aqui no AE no post "Problema resolvido", http://www.autoentusiastas.blogspot.com.br/2011/06/problema-resolvido.html.
Sim, partir de janeiro toda a gasolina produzida será S-50 e alguns postos já a estão recebendo. Só a Podium é S-30 nominal, na verdade ela é entre S-5 e S-7, informação que obtive de fonte segura da Petrobrás.
Abraço
Bob, reparei que todo carro fica com a reservatório de gasolina de partida a frio amarelado, caramelo, com o passar do tempo. Meu carro é 2009 e sempre usei Podium, e não é que o local parece saído da fábrica até hoje? Será o baixo enxofre?
ExcluirOliveirajc
ExcluirNo processo de redução do enxofre, a hidrodessulfurização, a gasolina é tratada e elementos que aceleram a oxidação são eliminados, daí a maior estabilidade da gasolina que leva ao efeito notado pelo uso da Podium. Não é propriamente o menor teor de enxofre da Podium (30 partes por milhão contra 800 ppm das demais gasolinas) que leva a esse resultado.
Valeu!
ExcluirSei lá, eu já meio que desisti do Brasil, essa nhaca de nação vai de mal à pior, sem nem um fiozinho de esperança de melhora, ao menos no médio prazo... A esperança vai de longo a infinito prazo... Cada hora é uma prezepada nova, a turma do (des)governo brinca com a população, mas a plebe ignara continua achando tudo muito bom, tudo maravilhoso.
ResponderExcluirO que me espanta é que a esmagadora maioria que defende a obrigatoriedade do ABS e airbag parece não se importar de verdade com a carnificina sobre rodas que vivemos no Brasil. Essa carnificina não é somente conseqüência de carros inseguros, mas sim de postura medíocre atrás do volante. Duvido que o uso maciço de ABS vá diminuir significativamente o número de acidentes no Brasil.
Usando dados de Sorocaba-SP, onde moro, de janeiro a setembro deste ano ocorreram 1283 acidentes aqui na região. Desses, 70% (SETENTA POR CENTO!!!) foram causados por imperícia, imprudência ou negligência. E sabe qual a maior causa desses acidentes? Avanço de sinal vermelho. São dados da Polícia Rodoviária, baseados nos boletins de ocorrência do período em questão. Ou seja, enquanto não se atacar para valer maus hábitos ao volante, não punir severamente TODOS que fazem meleca nas ruas, não adianta ficar criando subterfúgios para supostamente diminuir as mortes no trânsito. Mesmo que acabassem por mágica, da noite para o dia, as mortes nos acidentes de trânsito, eu continuaria tão incomodado quanto agora com o número absurdo de acidentes de trânsito nestas terrinhas tupiniquins. Me incomoda sobremaneira o número de acidentes, isso reflete a burrice gigantesca da população.
Além de dirigirem na contra mão, invasão de faixa, vidros escuros, carros rebaixados, conversão em local proibido, seguir reto em faixa de conversão obrigatória...aff..cansei...
ExcluirEsse é o (des)preparo dos motoristas desta zona chamado Brasil!
"Cada hora é uma prezepada nova, a turma do (des)governo brinca com a população, mas a plebe ignara continua achando tudo muito bom, tudo maravilhoso."
ExcluirJá fiz isso e não me arrependo. Moro em um dos dois países aqui na América do Sul mesmo, que nem divisa territorial com o Brasil num tem, e vejo de camarote essa zona. Não que aqui seja perfeito, mas vejo esperança, pelo menos.
Vão pra rua!!! Adoro esse blog, mas não suporto a discussão não sair das telas!
Robson
Acho importante a inclusão desses dois itens, mas não creio que o valor seja, junto com a manutenção dos empregos em perigo, motivo suficiente para descumprir a norma estabelecida. AB2 e ABS não salvam, mas tem a função de mitigar os efeitos de colisão e frenagem de emergência, respectivamente. É óbvio que, sem efetuar manutenção preventiva adequada e os carros tiverem zonas de deformação ineficientes, os dois itens não adiantam muito, mas já mostram um caminho a ser seguido em direção a uma melhora na segurança veicular. Cabe, então aos consumidores cobrar por produtos melhores nos demais quesitos.
ResponderExcluirEstou descontente por causa dessa atitude do governo. E não tenho nada contra Kombi e Mille. Ainda acho ambos excelentes carros e lamento também sua possível extinção.
KzR
Continuo sonhando com a Kombi com air bag, só para mostrar que a lei é burra.
ResponderExcluirAgora algo que descobri nesses últimos dias, graças aos meios de comunicação que estão falando tanto sobre essa lei e o "retrocesso tecnológico", é que Betim faz parte do ABC paulista. Infelizmente ainda não noticiaram a posição de Minas Gerais a respeito de tal migração...
Até onde eu me lembre Kombi e Uno nunca foram parar na justiça por serem inseguros ou matarem gente por falhas de projeto como aconteceu nos EUA com Ford Pinto e Chevrolet Corvair.
ResponderExcluirEspere aí....
ResponderExcluirEsse ABS obrigatório não era o NOVE???????????????? Vale colocar ABS dos anos 1990???????????
Alexei
ExcluirNão há especificação de ABS na Resolução do Contran e o ABS 9 está apenas começando a ser usado. O 8 e suas evoluções ainda é muito usado, ainda não é tão velho.
Aí eu pergunto. Um carro que tenha air bag e ABS vai poder ser vendido. Mesmo que seja um hipotético Ford T mas um veiculo mais moderno por não ter, mesmo que seja mais seguro não pode. É um absurdo essa lei. E se o caso é a "segurança" se por acaso amanhã inventarem algo mais seguro que tais dispositivo a ponto de dispensá-los. Não poderão ser implementados por causa dessa lei? Antes dessa canetada o governo deveria investir mais em educação, Assim acredito que muitas vidas seriam sim salvas. Não esses dois dispositivos.
ExcluirObrigado pela explicação, Bob,
ExcluirEntão estamos com ABS 8. Lembro que ao experimentar o 9, você mencionou que mesmo em situações que o ABS " antigo" perdia para um bom motorista, o 9 se saía bem.
Alexei
Se carros sem Air Bag e ABS estão sendo proibidos porque são "inseguros", pela lógica, por quê as motos ainda são permitidas??!! Não acho que há alguma moto que possa ser mais segura que um Mille ou Kombi.
ResponderExcluirNa cabeça dos legisladores e da mediocridade das pessoas ditas "pensantes" uma moto CG ee mais segura que uma Kombi ou um Mille.
ExcluirBoa, vamos proibir motos! E facas também, são armas!
ExcluirQuanto exagero... o país com este nivel de discussão entre internautas teoriamente alfabetizados e minimamente cultos mostra que aqui só se olha o própirio umbigo.
Li as sandices que o pessoal escreveu no BestCars e nos comentários do UOL e do Terra e ai a gente percebe como as pessoas são ignorantes e escrevem bobagens sem saber.
ResponderExcluirA cadência de produção de uma Kombi é devagar e requer o uso de m ão de obra (tao falando em 2000 pessoas para produzir 1800 Kombis/mes. Se considerarmos assim, veremos que se necessita de pessoas demais para produzir Kombis de menos. Ela continua em linha porque é relativamente lucrativa, não precisa de despesa de publicidade, é um produto que vende por si só e seu custo de desenvolvimento está todinho depreciado. Colocar o motor EA111 1.4L é fácil até para um mecanico mais especializado, imagina para uma empresa do porte da VW! Se precisasse de esforços de venda, pode ter certeza que a VW tiraria ela de linha.
E se a Kombi fosse tão lucrativa, a verdadeira galinha dos ovos de ouro como as pessoas insistem em dizer, pode ter certeza que a VW enfiaria um Airbag e um ABS na perua e investiria pesado nisso. Tecnicamente tudo é possivel, inclusive colocar um Airbag na Kombi (no lugar do porta-luvas não cabe um Airbag???? E se fizer um volante maior, dá para colocar um também). O ABS tambeem ee viável. Já colocaram até tração dianteira na Kombi (a QT Engenharia) mantendo o sistema de barras de torção, o ABS deve ser bem mais simples do que isso!
Pode ter certeza que se a Kombi fosse lucrativa como muitos afirmam que ela é, a VW teria feito de tudo para colocar as peças nela.
Agora a Volks vai fornecer aos compradores da Kombi Last Edition os adesivos a escolha do cliente "Almost" ou o "Not Yet"...
ResponderExcluirVou começar a economizar agora para comprar a Kombi 2068 Last 50ft. Edition!
Ho ho ho
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPessoal, foi noticiado agora:
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/12/1386982-governo-desiste-de-adiar-obrigatoriedade-de-itens-de-seguranca-em-carros-em-2014.shtml
O ministro da Fazenda, Guido Mantega (Fazenda), anunciou que não será adiada a exigência de que 100% dos carros novos tenham freio ABS e airbag frontal duplo a partir de 2014.
Na semana passada, ele havia indicado que a obrigatoriedade seria adotada gradualmente para evitar um aumento dos preços dos carros e queda nas vendas.
Segundo ele, o setor automotivo se comprometeu a evitar demissões e absorver os trabalhadores que seriam dispensados. Mantega disse também que a alíquota do IPI, que está reduzida, será recomposta no ano que vem.
O governo Brasileiro e suas trapalhadas com o PT no comando.
ResponderExcluirDesistiu!!!
O governo estudará a criação de uma exceção para os veículos do tipo Kombi mas a adoção do Abs e Airbag será em 2014 como antes.
Fonte:
http://www.jb.com.br/pais/noticias/2013/12/17/governo-mantem-obrigatoriedade-de-air-bags-e-freios-abs-a-partir-de-2014/
Num país sério esse ministro já teria passado a mão no boné e saído pela porta dos fundos. Patético.
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