Até então eu só havia dirigido o New Fiesta com o câmbio robotizado PowerShift. Foi uma rápida guiada quando o Arnaldo testou o SE 1,6 com esse câmbio e por ocasião do lançamento do New Fiesta sedã Titanium em julho passado. O Arnaldo testou, no uso, em setembro, o SE 1,5, motorização que só vem com câmbio manual, mas não tive oportunidade de dirigi-lo. De qualquer maneira, me interessava mais o motor 1,6-litro Sigma para poder comparar o mesmo carro com câmbios diferentes, o que foi possível agora.
Apesar de câmbios robotizados serem manuais na sua essência, há algumas diferenças ao dirigir com um e outro, especialmente neste caso de manual 5-marchas e robotizado, de seis.
Com mais marchas, o intervalo entre primeira e última marchas tem de ser obrigatoriamente maior, como de fato é. No PowerShift ela é 5,579 e no manual 5-marchas, 5,087 (para achar, divide-se a relação da primeira pela relação da última marcha). Significa que nas trocas ascendentes a queda de rotação é menor, favorecendo a entrega de potência.
Ao mexer com números dos câmbios existe um fator chamado razão entre marchas, que é a divisão da relação numericamente mais alta pela numericamente mais baixa. Conhecendo-se a razão entre duas marchas sabe-se com precisão qual é a queda de rotação na troca. Por exemplo, no PowerShift a razão entre a 1ª e a 2ª é 1,612 e no manual é 1,887. Numa aceleração vigorosa de levar a rotação àquela de potência máxima (6.500 rpm) em primeira, ao engatar segunda a rotação cai para 6.500 ÷ 1,612 = 4.032 rpm no PowerShift, enquanto no manual 5-marchas ela cai para 6.500 ÷ 1,887 = 3.444 rpm. Desse modo, a menor queda de rotação no PowerShift favorece mais a entrega de potência ao engatar segunda do que no manual.
Esse raciocínio vale para todas as marchas. Entretanto, existe um aspecto que precisa ser levado em consideração, a progressão decrescente da razão das marchas. Isso é prática antiga dos engenheiros de câmbios e se destina a compensar o aumento da resistência aerodinâmica e de rolamento dos pneus com a velocidade. No PowerShift essa progressão não é totalmente decrescente: 1ª-2ª, 1,612; 2ª-3ª, 1,691; 3ª-4ª, 1,406; 4ª-5ª. 1,187; e 5ª-6ª, 1,225.
Já no manual a progressão é totalmente decrescente, como convém ser: 1ª-2ª, 1,887; 2ª-3ª, 1,590; 3ª-4ª, 1,347; e 4ª-5ª, 1,257.
Ao dirigir o sedã com câmbio manual percebe-se claramente a grande queda de rotação na troca 1ª-2ª, com prejuízo na desenvoltura, acentuado pelo fato de a 1ª e a 2ª do PowerShift, combinadas com a relação de diferencial, serem mais curtas que as mesmas marchas do manual em 2,7% e 20,2%, respectivamente. Como se diz no jargão automobilístico, há um buraco entre a 1ª e a 2ª no manual de 5 marchas.
A tabela abaixo mostra as diferenças dos dois câmbios quanto às razões e as quedas de rotação nas trocas a 6.500 rpm, e a imediatamente abaixo, as relações das marchas, do diferencial, a v/1000 e a v/6500:
Elegância inata |
A tabela abaixo mostra as diferenças dos dois câmbios quanto às razões e as quedas de rotação nas trocas a 6.500 rpm, e a imediatamente abaixo, as relações das marchas, do diferencial, a v/1000 e a v/6500:
Razões
entre as marchas e queda de rotação, troca a 6.500 rpm
|
||||||||||
1ª-2ª
|
Queda
|
2ª-3ª
|
Queda
|
3ª-4ª
|
Queda
|
4ª-5ª
|
Queda
|
5ª-6ª
|
Queda
|
|
PowerShift
|
1,612
|
4032
|
1,691
|
3844
|
1,406
|
4623
|
1,187
|
5476
|
1,225
|
5306
|
M5
|
1,887
|
3445
|
1,590
|
4088
|
1,347
|
4826
|
1,257
|
5171
|
–
|
–
|
PowerShift
|
Manual 5-marchas
|
||||||||||
m
|
i
|
iDif
|
it
|
v/1000
|
v/6500
|
m
|
i
|
iDif
|
it
|
v/1000
|
v/6500
|
1ª
|
3,917
|
4,105
|
16,08
|
6,8
|
44,5
|
1ª
|
3,846
|
4,07
|
15,65
|
7,0
|
45,7
|
2ª
|
2,429
|
4,105
|
9,97
|
11,0
|
71,8
|
2ª
|
2,038
|
4,07
|
8,29
|
13,3
|
86,3
|
3ª
|
1,438
|
4,588
|
6,60
|
16,7
|
108,5
|
3ª
|
1,281
|
4,07
|
5,21
|
21,1
|
137,2
|
4ª
|
1,021
|
4,588
|
4,68
|
23,5
|
152,7
|
4ª
|
0,951
|
4,07
|
3,87
|
28,4
|
184,9
|
5ª
|
0,860
|
4,105
|
3,53
|
31,2
|
190,0
|
5ª
|
0,756
|
4,07
|
3,08
|
35,8
|
190,0
|
6ª
|
0,702
|
4,105
|
2,88
|
38,2
|
190,0
|
6ª
|
–
|
–
|
–
|
–
|
i = relação de marcha
iDif = relação de diferencial
it = relação final
No cálculo, a mesma medida de pneu com os dois câmbios: 195/50R16H
Note que as velocidades máximas (190 km/h) independem das relações das respectivas últimas marchas, pois são atingidas nas penúltimas, e que embora no câmbio manual esteja indicado velocidade máxima de 184,9 km/h em quarta, na verdade os 190 km/h são atingidos a 190 ÷ 28,4 = 6.690 rpm, portanto antes do corte a 6.720 rpm.
Conclusões
O câmbio manual, mesmo com uma marcha menos, fora o buraco entre a 1ª e a 2ª, atende perfeitamente às necessidades do motor nesse porte de carro. Inclusive, o consumo oficial Inmetro/Conpet mostra empate técnico com os dois câmbios: manual 11,2/8,0 km/l na cidade e 14,1/9,7 km/l na estrada (gasolina/álcool), PowerShift 11,4/7,9 km/l e 13,9/9,9 km/l cidade/estrada, gasolina/álcool. Portanto, a questão consumo pode ser posta de lado ao decidir por um ou outro câmbio.
O que é indiscutível é o fator facilidade e/ou comodidade ao dirigir em meio ao tráfego congestionado, em que a ausência de pedal de embreagem e a função automática do câmbio robotizado PowerShift recompensam o que se gasta a mais na hora de comprar, R$ 4.500 independente da versão, se SE ou Titanium. Há que se considerar também que muitos não sabem dirigir carro com câmbio manual ou simplesmente desaprenderam.
A favor do câmbio manual está o fato de haver menos peças e componentes para darem defeito, eventual reparação custar menos, aliados a uma facilidade de uso surpreendente, tanto pelo comando de câmbio se juntar a outras referências como Volkswagen e Honda, combinado com uma alavanca alta — "na mão", típico da marca do oval azul — e com a carga extremamente baixa do pedal de embreagem. Ou seja, no trânsito anda e pára não constitui o menor incômodo ou causa de fadiga.
Outro ponto a favor da caixa manual é proporcionar total liberdade para aquele motorista mais experiente e/ou apreciador da exploração do motor em toda a sua faixa de operação e plenitude, contra a qual muitas vezes os sistema pilotados interferem. Exemplos são vários, como deixar o carro perder velocidade ao avistar o sinal vermelho lá adiante sem que o câmbio comece a reduzir marchas sozinho. Ou querer efetuar uma retomada de velocidade na mesma marcha, sem que ao dar o kickdown (acelerar bruscamente a fundo) seja comandada redução.
Já disse aqui no AE em outras oportunidades que aprecio os câmbios robotizados por poder utilizá-los como um manual, só que sem embreagem para operar. Mas a esse uso manual refiro-me a usar a alavanca seletora para as trocas, mediante toques nela para frente/trás, que no caso do PowerShift só pode ser feito por uma tecla no lado esquerdo do pomo da alavanca, longe de ser a melhor solução para quem, como eu, faz questão da velha alavanca.
O carro em si
No post por ocasião do lançamento o New Fiesta sedã foi amplamente descrito e recomendo a leitura. Falar tudo novamente seria redundância. Mas como ao rever um filme, constatamos detalhes despercebidos antes. Por exemplo, inexplicavelmente não há alças de teto; o estepe é tipo fino, temporário, T125/80R15; os amortecedores dianteiros contam com batente de distensão hidráulico, não havendo o ruído de queda de roda ao passar numa lombada, como o Arnaldo notou no New Fiesta hatchback SE 1,5; ao contrário da versão com câmbio PowerShift, o motor vai à rotação de corte (6.720 rpm, contra 6.200 rpm naquele câmbio, que realiza a troca antes, mesmo em modo S); e o corte é do tipo seguro: há primeiro um corte abrupto, que informa ao motorista ter ocorrido o corte, e depois permanece "limpo", sem os costumeiros trancos; o acionamento do motor de arranque, pela chave no interruptor de ignição/partida, é automático, por isso sendo preciso apertar o pedal de embreagem. Por falar nisso, o punta-tacco é muito fácil de fazer.
Fica mantida a opinião de um acerto de chassi ímpar, de uma precisão que só agrada, embora no piso mais irregular de São Paulo, fato público e notório, se perceba alguma rumorosidade no seu trabalho, mas nada que incomode ou seja desagradável; além do que as qualidades de comportamento mais que a compensam. O uso na cidade é agradável e fácil pelo diâmetro mínimo de curva de 10,1 metros e pela direção muito rápida, de relação 14,3:1, com apenas 2,7 voltas entre batentes. Aguardando o sinal abrir, o motor fica absolutamente quieto a 800 rpm na marcha-lenta.
Apesar do moderno e brilhante motor, desempenho não é forte do New Fiesta sedã. Os 12 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h informados são incoerentes para um motor 1,6-litro de 130 cv e peso em ordem de marcha de 1.200 kg. Algumas acelerações cronometradas mostraram que esse tempo informado está dentro da realidade. Como foi visto no post do novo Ford Focus, o mesmo motor Sigma 1,6 no modelo maior desenvolve 5 cv e 0,7 m·kgf mais (135 cv e 16,7 m·kgf) por conta de mudanças no roteiro do sistema de escapamento e no trato de admissão. Seria ótimo se esse acerto de motor pudesse ser estendido ao New Fiesta sedã e hatchback. Quem sabe a engenharia da Ford não encontra uma solução?
O New Fiesta merece.
BS
Vídeo:
iDif = relação de diferencial
it = relação final
No cálculo, a mesma medida de pneu com os dois câmbios: 195/50R16H
Note que as velocidades máximas (190 km/h) independem das relações das respectivas últimas marchas, pois são atingidas nas penúltimas, e que embora no câmbio manual esteja indicado velocidade máxima de 184,9 km/h em quarta, na verdade os 190 km/h são atingidos a 190 ÷ 28,4 = 6.690 rpm, portanto antes do corte a 6.720 rpm.
Vendo alguma coisa no pneu (foto Arnaldo Keller) |
Conclusões
O câmbio manual, mesmo com uma marcha menos, fora o buraco entre a 1ª e a 2ª, atende perfeitamente às necessidades do motor nesse porte de carro. Inclusive, o consumo oficial Inmetro/Conpet mostra empate técnico com os dois câmbios: manual 11,2/8,0 km/l na cidade e 14,1/9,7 km/l na estrada (gasolina/álcool), PowerShift 11,4/7,9 km/l e 13,9/9,9 km/l cidade/estrada, gasolina/álcool. Portanto, a questão consumo pode ser posta de lado ao decidir por um ou outro câmbio.
O que é indiscutível é o fator facilidade e/ou comodidade ao dirigir em meio ao tráfego congestionado, em que a ausência de pedal de embreagem e a função automática do câmbio robotizado PowerShift recompensam o que se gasta a mais na hora de comprar, R$ 4.500 independente da versão, se SE ou Titanium. Há que se considerar também que muitos não sabem dirigir carro com câmbio manual ou simplesmente desaprenderam.
Arnaldo vendo o que o câmbio manual tem de bom |
A favor do câmbio manual está o fato de haver menos peças e componentes para darem defeito, eventual reparação custar menos, aliados a uma facilidade de uso surpreendente, tanto pelo comando de câmbio se juntar a outras referências como Volkswagen e Honda, combinado com uma alavanca alta — "na mão", típico da marca do oval azul — e com a carga extremamente baixa do pedal de embreagem. Ou seja, no trânsito anda e pára não constitui o menor incômodo ou causa de fadiga.
Outro ponto a favor da caixa manual é proporcionar total liberdade para aquele motorista mais experiente e/ou apreciador da exploração do motor em toda a sua faixa de operação e plenitude, contra a qual muitas vezes os sistema pilotados interferem. Exemplos são vários, como deixar o carro perder velocidade ao avistar o sinal vermelho lá adiante sem que o câmbio comece a reduzir marchas sozinho. Ou querer efetuar uma retomada de velocidade na mesma marcha, sem que ao dar o kickdown (acelerar bruscamente a fundo) seja comandada redução.
Cidade do interior |
Já disse aqui no AE em outras oportunidades que aprecio os câmbios robotizados por poder utilizá-los como um manual, só que sem embreagem para operar. Mas a esse uso manual refiro-me a usar a alavanca seletora para as trocas, mediante toques nela para frente/trás, que no caso do PowerShift só pode ser feito por uma tecla no lado esquerdo do pomo da alavanca, longe de ser a melhor solução para quem, como eu, faz questão da velha alavanca.
O carro em si
No post por ocasião do lançamento o New Fiesta sedã foi amplamente descrito e recomendo a leitura. Falar tudo novamente seria redundância. Mas como ao rever um filme, constatamos detalhes despercebidos antes. Por exemplo, inexplicavelmente não há alças de teto; o estepe é tipo fino, temporário, T125/80R15; os amortecedores dianteiros contam com batente de distensão hidráulico, não havendo o ruído de queda de roda ao passar numa lombada, como o Arnaldo notou no New Fiesta hatchback SE 1,5; ao contrário da versão com câmbio PowerShift, o motor vai à rotação de corte (6.720 rpm, contra 6.200 rpm naquele câmbio, que realiza a troca antes, mesmo em modo S); e o corte é do tipo seguro: há primeiro um corte abrupto, que informa ao motorista ter ocorrido o corte, e depois permanece "limpo", sem os costumeiros trancos; o acionamento do motor de arranque, pela chave no interruptor de ignição/partida, é automático, por isso sendo preciso apertar o pedal de embreagem. Por falar nisso, o punta-tacco é muito fácil de fazer.
Solitude |
Fica mantida a opinião de um acerto de chassi ímpar, de uma precisão que só agrada, embora no piso mais irregular de São Paulo, fato público e notório, se perceba alguma rumorosidade no seu trabalho, mas nada que incomode ou seja desagradável; além do que as qualidades de comportamento mais que a compensam. O uso na cidade é agradável e fácil pelo diâmetro mínimo de curva de 10,1 metros e pela direção muito rápida, de relação 14,3:1, com apenas 2,7 voltas entre batentes. Aguardando o sinal abrir, o motor fica absolutamente quieto a 800 rpm na marcha-lenta.
Apesar do moderno e brilhante motor, desempenho não é forte do New Fiesta sedã. Os 12 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h informados são incoerentes para um motor 1,6-litro de 130 cv e peso em ordem de marcha de 1.200 kg. Algumas acelerações cronometradas mostraram que esse tempo informado está dentro da realidade. Como foi visto no post do novo Ford Focus, o mesmo motor Sigma 1,6 no modelo maior desenvolve 5 cv e 0,7 m·kgf mais (135 cv e 16,7 m·kgf) por conta de mudanças no roteiro do sistema de escapamento e no trato de admissão. Seria ótimo se esse acerto de motor pudesse ser estendido ao New Fiesta sedã e hatchback. Quem sabe a engenharia da Ford não encontra uma solução?
O New Fiesta merece.
BS
Vídeo:
FICHA
TÉCNICA NEW FIESTA SEDÃ 1,6 TITANIUM
|
|
MOTOR
|
|
Denominação
|
Ford Sigma
1.6 16V TiVCT Flex
|
Tipo
|
4 cil. em linha, transversal, bloco e cabeçote de
alumínio, duplo comando de válvulas, correia dentada, variador de fase na
admissão e escapamento, coletor de admissão variável, 4 válvulas por cilindro
|
Diâmetro
e curso
|
79 x 81,4 mm
|
Cilindrada
|
1.597 cm³
|
Taxa de
compressão
|
12:1
|
Potência
máxima
|
130 cv/6.500 rpm (A), 125 cv/6.500
rpm (G)
|
Torque
máximo
|
16
m·kgf/5000 rpm (A), 15,4 m·kgf/4.250 rpm (G)
|
Formação
de mistura
|
Injeção eletrônica seqüencial no
duto
|
TRANSMISSÃO
|
|
Câmbio
|
Transeixo com câmbio manual de 5 marchas + ré, tração
dianteira
|
Relações
das marchas
|
1ª
3,846:1; 2ª 2,038:1; 3ª 1,281:1; 4ª 0,951:1; 5ª 0,756:1; ré 3,615:1
|
Relação
de diferencial
|
4,07:1
|
SUSPENSÃO
|
|
Dianteira
|
Independente, McPherson, mola helicoidal, amortecedor
pressurizado e barra estabilizadora
|
Traseira
|
Eixo de torção, mola helicoidal e amortecedor pressurizado
|
DIREÇÃO
|
|
Tipo
|
Pinhão e cremalheira, assistência
elétrica
|
Relação
de direção
|
14,3:1
|
Diâmetro
mínimo de curva
|
10,1
m
|
FREIOS
|
|
Dianteiros
|
A disco ventilado
|
Traseiros
|
A tambor
|
Controle
|
ABS e EBD
|
RODAS
E PNEUS
|
|
Rodas
|
Alumínio, 6,5Jx16
|
Pneus
|
195/50R16H
|
CONSTRUÇÃO
|
|
Tipo
|
Monobloco em aço, sedã 4-portas, cinco lugares, subchassi
dianteiro
|
AERODINÂMICA
|
|
Coeficiente
de arrasto
|
0,323
|
Área
frontal
|
2,12
m²
|
Área
frontal corrigida
|
0,684 m²
|
DIMENSÕES
|
|
Comprimento
|
4.406 mm
|
Largura
(com/sem espelhos)
|
1.977/1.722 mm
|
Altura
|
1.475 mm
|
Distância
entre eixos
|
2.489 mm
|
CAPACIDADES
|
|
Porta-malas
|
465
L
|
Tanque de
combustível
|
51,9
L
|
PESOS
|
|
Em ordem
de marcha
|
1.199
|
Carga
útil
|
406
kg
|
DESEMPENHO
|
|
Aceleração
0-100 km/h
|
12 s (A), G: N.D.
|
Velocidade
máxima
|
190 km/h (G e A. limitada)
|
CONSUMO
|
|
Cidade,
km/l (L/100 km)
|
11,2 (G), 8,0 (A) / (8,9 G, 12,5 A)
|
Estrada
km/l (L/100 km)
|
14,1 (G), 9,7 (A) / (7,1 G, 10,3 A)
|
CÁLCULOS
DE CÂMBIO
|
|
v/1000
última marcha
|
35,8 km/h
|
Rotação a
120 km/h
última marcha
|
3.400 rpm
|
Rotação à
velocidade máxima/marcha
|
6.700 rpm / 4ª
|
Tenho um Punto 1.6 16v e andei no New Fiesta com motor de 130 cv e na versão 1.5.
ResponderExcluirRealmente, o 1.6 não parece ter tudo isso de potência, já que achei que o etorq 1.6 e sigma 1.6 andam exatamente iguais, com uma leve, mas muito leve vantagem na saída em favor do Ford. A impressão que tive é que estava em um carro com os mesmos 115 cv.
O 1.5 achei mais xoxo ainda.
Pra mim, jogada de marking.
Mas esses 130 cv só com álcool, daí o carro deve ficar um pouco mais esperto. Já ouvi outras pessoas comentando essa aparente "fraqueza" do motor.
Excluircorrigindo: *marketing
ExcluirSai do Punto 1.6 16v, entrei no New Fiesta 1.6 16v, abastecido com álcool, e parecia que os carros tinham o mesmo motor de tão parecido o desempenho. A sensação foi que as curvas de torque e potencia eram iguais.
ExcluirUm simples Gol 1.6 ou seus derivados (Fox,Saveiro,Voyage) com apenas 104 cvs andam muito mais que esse sofisticado Fiesta. Alem do mais, sao mais prazerosos de se dirigir....
ExcluirÉ por isso que dizem que "cavalos alemaes" valem bem mais....
Meu Deus, nem acredito como alguém pode escrever uma sandice dessas...
ExcluirAliás até o mexicano atropela!
ExcluirOlha, concordo em partes com esse comentário... dizem que esse Fiesta é tão bem acertado quanto o bom e velho Polo, então difícil acreditar que Gol e derivados sejam melhores de guiar...
ExcluirAgora com relação à desempenho, devemos lembrar que um Gol ou Voyage, apesar de terem apenas 104 CV, pesam quase 200kg a menos... na cidade, não tenho dúvidas que o Golzinho dá um baile no Fiesta, ainda mais se levando em conta o acerto feito no EA 111 1.6, excelente em baixos e médios regimes....
Andando "na maciota", certamente os VW 1.6 vão parecer ter mais força sim. Dos 3000 rpm pra cima, o Sigma vai dar o troco (e cobrar no posto).
ExcluirNo asfalto liso, o Fiesta é muito bom, apesar de eu achar o Polo um tiquinho melhor (o modo como o VW "embica" nas curvas mais animado me agrada mais -- O Ford parece entrar mais comedido, de uma forma mais segura), só que na buraqueira, esses pneus perfil 50 não são os mais adequados. Eu já achava o perfil 55 do Polo baixo...
Realmente o Fiesta é praticamente acertado pra pista, mas é muito melhor que o Polo! Anda mais e bebe menos... Pessoal, vocês estão comparando carros com uma diferença grande de idade de projeto, o Polo está longe de ter o chão do Fiesta (estou falando dos hatchs, que conheço). E o motor sigma é muito mais liso e econômico. Como já dito por aqui, o Fiesta é o pequeno a ser batido no mercado, mas estão certos em dizer que sofre com a nossa buraqueira.
ExcluirAnônimo 15:15, respeito sua opinião, mas não compartilho dela. Principalmente no "muito melhor". O Polo é excelente de curva, achei até mais animado em curva de alta do que o Fiesta. No consumo, ainda está bebendo mais que o VW, vou esperar mais uns 5 mil km pra ver se continua essa tendência.
ExcluirAnônimo 15:15, faço coro com o Thales Sobral.... o Polo está envelhecido, o motor não é tão moderno e potente como o sigma (apesar do EA 111 1.6 estar com um acerto ótimo para a cidade), o design já não atrai tanto, mas..... acerto de chassis, suspensão e rigidez torcional, ah....... acho que você nunca dirigiu um Polo.
ExcluirNão estou demeritando o Fiesta, de forma alguma, no conjunto da obra, realmente é o hatch a ser batido, mas algumas mancadas que a Ford dá são inaceitáveis...
Em se tratando de qualidade construtiva, acabamento de carroceria, manobrabilidade, câmbio e direção, o Polo ainda é referência entre os hatches premium...
Abs
Por possui o new fiesta sedan e já ter dirigido algumas vezes o polo de um amigo digo sem medo de errar que na estrada o acerto do fiesta é bem superior, talvez esta falta de animação sentida pelo Thales venha do fato que o fiesta faz as curvas com uma facilidade incrível.
ExcluirSeguidamente entro em algumas curvas sem parecer que estou fazendo curva de tão obediente que é o carro, além disso a precisão da direção é impressionante, para onde se aponta o carro ele vai sem a necessidade e fazer qualquer correção de trajetória.
Este motor anda muito bem, não tenho dúvidas, mas somente em rotações altas, ele começa a andar de verdade a partir das 4000rpm e o motor segue crescendo até a rotação de corte, a sensação é que a potência máxima seria atingida acima do corte.
Outra grande qualidade deste motor é ser totalmente liso, a ausência de aspereza mesmos em rotações altas é notável, é um contraste com o motor 1.6 da volks que é irritamentemente ruidoso e áspero, e que morre em alta, só tem torque e mais nada.
Outro ponto positivo é o consumo, em estrada plana duplicada a 110km/h tenho feito mais de 16km/l.
Perto destes fiesta mexicano o polo não passa de um carro de boa estabilidade mas no geral tosco e com motorização antiquada, nestes mais de dez anos de projeto os carros evoluíram muito e isso fica claro ao se sair do fiesta depois de algumas horas de viagem e pegar o polo.
Em uso comum a impressão fica muito subjetiva, daí sua impressão. Já acelerei pra valer o Newfiesta de 115 cv (MEX) contra um punto 1.6 na saída de um pedágio e andei bem na frente. Acredito que o comando variável do modelo brasileiro faça mais diferença ainda.
ExcluirArnaldo/Bob, Linea 1.8 ou New Fiesta 1.6 16v?
ResponderExcluirQual melhor?
Se equivalem. Aí vai da simpatia pela marca.
ExcluirAcho o Fiesta muito mais bonito e moderno
ExcluirAgora o Linea tem a opcao de vir com o motor T-Jet 1.4 ... ai as coisas podem mudar de figura.
T--Jet no Linea saiu de linha em 2011. Tenho um da última safra.
Excluir"Outro ponto a favor da caixa manual é proporcionar total liberdade para aquele motorista mais experiente e/ou apreciador da exploração do motor em toda a sua faixa de operação e plenitude, contra a qual muitas vezes os sistema pilotados interferem. Exemplos são vários, como deixar o carro perder velocidade ao avistar o sinal vermelho lá adiante sem que o câmbio comece a reduzir marchas sozinho. Ou querer efetuar uma retomada de velocidade na mesma marcha, sem que ao dar o kickdown (acelerar bruscamente a fundo) seja comandada redução."
ResponderExcluirBob,
Eu já havia pensado nisso, antes, e fico me perguntando porquê o modo manual não é realmente um modo manual, fazendo com que o câmbio só trocasse de marcha em caso de interação do motorista, quer seja através da alavanca ou dos botões de troca de marchas? Se eu estiver em terceira, e quiser deixar o carro rolar nessa marcha, sem acelerar nem nada (por exemplo), que o câmbio continue em terceira, oras! Porquê eles insistem em fazer o câmbio reduzir sozinho, nessas condições?
"Apesar do moderno e brilhante motor, desempenho não é forte do New Fiesta sedã. Os 12 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h informados são incoerentes para um motor 1,6-litro de 130 cv e peso em ordem de marcha de 1.200 kg. Algumas acelerações cronometradas mostraram que esse tempo informado está dentro da realidade. Como foi visto no post do novo Ford Focus, o mesmo motor Sigma 1,6 no modelo maior desenvolve 5 cv e 0,7 m·kgf mais (135 cv e 16,7 m·kgf) por conta de mudanças no roteiro do sistema de escapamento e no trato de admissão. Seria ótimo se esse acerto de motor pudesse ser estendido ao New Fiesta sedã e hatchback. Quem sabe a engenharia da Ford não encontra uma solução?"
Fazer isso é extremamente fácil. Eu acho que eles não fazem, só para diferenciar os dois carros e poder cobrar a mais pelo Focus...
Um abraço!
Se eu for partir para um New Fiesta, por questão de teto do que pretendo gastar na compra de um 0Km, o meu vai ser um 1.5 SE mesmo, mas já satisfará plenamente minhas necessidades. Já tive VW (Gol), Fiat (Palio), Chevrolet (Monza), Alfa-Romeo (2300), e Renault (Logan). Como gosto de experimentar, e nunca repeti marca de carro, talvez agora seja a vez de um Ford, ou quem sabe um
ResponderExcluirNissan (March), ou ainda um Peugeot (208).
Pois eu nao iria de March pela dificuldade em se achar pecas de reposicao.
ExcluirPeugeot tambem nao, suspenssao bate e o atendimento nas CSS deixa a desejar e a desvalorizacao e muito alta.
Ficaria com no novo Fiesta (hatch 1.6) ou com o Logan novo , que agora esta bonito e mais bem acabado.
Meu caro Mr.Car , pense bem .... para nao se arrepender mais adiante.
Os automatizados em operação manual deveriam ser assim. Ao atingir limite de giro, corte.
ResponderExcluirAo pressionar o acelerador até o fim mantenha a mesma marcha. Ao tirar o pé do acelerador para uma redução de velocidade, passar a marcha mais baixa somente se a rotação para a marcha em uso fosse muito baixa. Assim a única diferença notável além de trocar de marchas por torques seria a falta do pedal de embreagem. Seria perfeito um cambio cheio de recursos mas que só faria o que eu quisesse. E nem é difícil programar um para que seja assim.
Bob, muito obrigado por nos apresentar mais uma vez os cálculos.
ResponderExcluirAcho isso um diferencial muito grande que nos ajuda a entender melhor os detalhes que outras publicações falam superficialmente.
Grechejr
ExcluirNesse caso mostrar números era essencial.
Bob, nos intervalos entre as marchas, foi considerado o diferencial? É que no Powershift tem duas relações de diferencial para as marchas, não é?
ExcluirTambém estranhei essa terceira e quarta muito juntas, e no dia a dia, é a marcha que ele mais segura pra passar (em todas o câmbio passa com 2000 rpm pisando leve, da terceira pra quarta ele vai até 2500 rpm, a menos que eu comande na alavanca).
Thales
ExcluirOs intervalos são entre as marchas somente, o diferencial não conta. Sim, o PowerShift tem duas relações de diferencial, como pode ser visto naquele quadro da v/1000 e v/6500. Achou mesmo a 3ª e 4ª muito juntas? As quedas de rotação nas trocas não mostram isso e tampouco a percepção. Não notei esse diferença de rotação de troca de marchas, todas a 2.000 rpm e 3ª para 4ª no sedã que dirigi no lançamento. Vou perguntar à Ford se de fato está na programação.
Bob, falha minha, você está correto. Olhando as relações "completas" (multiplicadas pelo diferencial), o escalonamento está certo, com as marchas com relações mais próximas à medida que avançam.
ExcluirPorém, a troca da 3ª para a 4ª me intriga, só nessa passagem que o carro segura mais, em todas ele passa com 2000 rpm.
Bob, mais uma coisa, vi que você colocou uma tabela sobre a rotação que "cai" o motor após a troca de marcha, você usou ali só as relações de marcha, o correto não seria usar a relação final (após o diferencial)? Nesse caso, as rotações ficam um pouco diferentes, no caso do Powershift.
ExcluirBob, quando você diz que o punta-tacco sai muito fácil quer dizer que consigo fazer com a lateral do pé ou é preciso usar o calcanhar para acionar o acelerador?
ResponderExcluirDanilão
ExcluirLateral do pé.
Danilao
ExcluirO Bob tem um mocassin especial que é otimo para dirigir , alem de muito elegante!
Lembre-se que alguns calcados como tenis com sola alta ou chinelos dificultam dirigir e fazer o punta-taco..
O mocassin não é especial, mas um calçado comum, excelente para dirigir.
ExcluirComprei um NF Hatch Titanium 1.6 manual, e tb achei o buraco entre 1 e 2 marcha muito grande....posso até esticar mais a 1 marcha, mas o carro acaba ficando mais barulhento e gastando mais...tb acho q este buraco podia ser menor
ResponderExcluirE tb achei o cambio longo demais, uso como parametro de comparação o meu antigo Brava HGT, q tinha peso e potência similar, um pouco mais de torque, mas se comportava de maneira exemplar, sem buracos, sempre forte, confortável e econômico. Em matéria de escalonamento de câmbio, a Fiat sempre mostra como deve ser feito...
Fiquei um pouco decepcionado com o carro...comprei com este câmbio por gostar de controlar o carro, e não me incomodo em gastar um pouco mais de calorias no trânsito pesado...porém acho q deveria ter comprado o Powershift...realmente as marchas são longas demais... as vezes reparo q quando passo de uma pra outra, o contagiros cai quase 2 mil rotações...
E comparando novamente com o meu velho Brava HGT, gostava da entrega de potência do motor, q ia ficando cada vez mais forte a medida q o ponteiro do contagiros ia subindo...
Neste motor Sigma 1.6, a entrega é mais linear e contínua, mas sem a emoção q surgia no Brava acima dos 3500 giros.
Bem, estou satisfeito com o carro, mas acho q a Ford poderia utilizar um câmbio um pouco mais curto, e com o mapa de injeção do New Focus.
E tb achei interessante, não sei se é por causa destes comandos variáveis, mas o freio motor é quase inexistente...senti muita falta disso tb.
E tb acho q poderia vir com pneus 195/55/16, pois tanto aqui no RJ, com em SP e no resto do Brasil, o asfalto está cada vez pior.
E pra finalizar, não gostei do couro utilizado pela Ford nos bancos do carro, muito asperos, parece ate emborrachado.
Um grande abraço!
Belo carro!
ExcluirAcho o Titanium muito bonito e muitissimo bem acabado.
Por dentro parece um carro esporte.
Parabéns pela compra.
O motor é leve por isso a percepção que não há freio motor. Gostei desta característica, que também o faz um motor que gosta de girar... Brinquedinho!
ExcluirAinda não tive oportunidade de conduzir esse novo Fiesta; pelo que tenho visto, é um carro feito para quem gosta de dirigir...
ResponderExcluirNão entendi a existência desse "buraco" entre as duas primeiras marchas. Será pensado em uso no tráfego intenso? Poderia existir a caixa de 6 velocidades manual como opção, não somente no Fiesta, como em outras marcas e modelos...
Acho que tem um pouco de "marketing" na diferença de potência entre o Fiesta e o Focus.
Luiz Felipe Robadey.
Luiz Felipe
ExcluirO "buraco" é uma escolha do fabricante. Eu não o faria. Câmbio de 6 marchas está na moda e esse New Fiesta poderia tê-lo, sem dúvida. Mas não é essencial. / Não acredito que a diferença de potência seja por marketing.
Uma aceleração interina - a famosa bombada enquanto a alavanca corre - não amenizaria o 'buraco'? Ou o 'tacopunta'? Canso de ver isso em veículos pesados.
ExcluirAlto lá!
ResponderExcluirUma avaliação do Bob sem o "sentado atrás de mim mesmo"?
Quem é você e o que fez com o verdadeiro Bob Sharp? Fale logo ou irá se arrepender!
Leonadro
ExcluirHá a foto no teste do mesmo carro com câmbio PowerShift. Não teria sentido repeti-la. Acesse o post pelo link logo no começo deste.
Leonardo, é você mesmo lá da comunidade do Motonline no Orkut? Mundo pequeno... :D
ExcluirO próprio, Suburbano!
ExcluirBob, vc se lembra de algum outro motor de aspiração natural à venda no brasil que gire tanto quanto este sigma M/T ?
ResponderExcluirNícolas
ExcluirNão conheço; o mais perto é o 3-cilindros Volkswagen, 6.250 rpm.
Há o Chevrolet VHCE de 1,0l com 78cv a 6.400 rpm e o SPE do Onix/Prisma com 80 cv a mesma rotação.
ExcluirThiago A. B.
ExcluirTem razão, eu havia me esquecido desse motor.
Imagino esse carro nas mãos de um preparador competente...
ExcluirNo mercado de usados voce acha o Civic Si com seu incrível motor K-20 de 200cvs
ExcluirPassa das 8.500 rpm com muito entusiasmo.
No mercado realmente se acha um monte desses K-20. Mas todos bichados né...
ExcluirAté parece que cupim de ferro vai passar adiante carro em bom estado de conservação.
Sem dúvida, mas estamos tratando de carros em produção.
ExcluirEsses motores VHC-E e SP/4 da GM 1.0 são fantásticos. Curva plana de torque, sobe de giro liso e chega a quase 7.000 rpm, além de ser bem econômico. Se não fosse a bomba dagua que a GM insiste em manter as pás de plastico e estoura o retentor, seria o estado da arte com a arquitetura deles. É a única coisa que sinto saudade do meu ex Celta VHC-E.
ExcluirBem mencionado Luiz, a bomba d'água frágil também está presente nos 1.4L e 1.8L, no meu por sorte o problema apareceu aos 55.000 km e antecipei o serviço das trocas de correia mas não é o tipo de problema para aparecer tão prematuramente. Na mão de alguém menos atento é motor superaquecendo na estrada e talvez até danos maiores. Problema fácil de solucionar, mas a nova que instalei era idêntica à original, o problema vai acontecer novamente é só questão de tempo. Total descaso com o consumidor.
ExcluirNão sabia da fragilidade da bomba d'água dos gm 1.4. Meu prisma precisou substituí -la também aos 55mil km. Coloquei uma bomba de marca paralela, mas toda em metal.
ExcluirMuito bom o enfoque dado à avaliação, priorizando o câmbio em detrimento do resto. Acho que o Fiesta já é bem conhecido e uma comparação com o câmbio PowerShift foi mais do que válida e bem vinda! Belas fotos a dessa avaliação, das mais belas que já vi por aqui no site!
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirMais uma honesta e brilhante avaliação. Como proprietário há um mês e meio de um New Fiesta Hatch SE 1,6l Manual, concordo com a análise apresentada e teço algumas observações e comentários:
1- O carro parece não andar mesmo tão bem quanto os 130 cv fazem supor. Esperava maior desempenho pela potência anunciada. A variação dos comandos o deixa bem elástico mesmo, a partir de 2.000rpm já está bem aceso, em nada diferindo de um motor de duas válvulas por cilindro. Agora, não sei se por essa distribuição uniforme de potência, esperava um ímpeto maior após 5.500 rpm, até porque a potência máxima aparece nos 6.500rpm e tudo levaria a crer que subiria com muito ímpeto até esta marca. Parece que após aquela rotação (5500) o motor estabiliza a disposição de subir de giros. Até o ronco do motor, grave e estimulante no inicio, fica um pouco agudo e se percebe um "assobio";
2- A direção elétrica é muito boa, leve nas manobras e precisa e com peso certo em altas velocidades. Apenas em manobras de baixíssima velocidade e em alguns tipos de piso, sinto uns trancos no volante, com barulho grave, parece umas pancadas surdas vindas da coluna de direção.Você percebeu isso no carro de teste, parece ser característica do sistema do motor elétrico...;
3 - Há um ruído como se fosse um acionamento de interruptor(relé) ao pisar na embreagem, no início do curso. A concessionária informou que é devido ao sistema de assistência de partida em rampa que as versões manual SE e Titanium possuem. No vídeo não escutei o barulho, mas vocês perceberam algo?
Abraço!
Bob,
ExcluirAcredito que tenha passado sem percepção sua os comentários e questionamentos que fiz aqui em cima......rsrs. Se puder comentar, agradeço!
Abraços!
Thiago A.B.
ExcluirO carro não anda mesmo o que a potência sugere, embora longe de ser lento. Pode ser que com a calibragem do mesmo motor no Focus (mais 5 cv) fizesse diferença. / Volante e direção, nada de anormal sentido. / Usei o auxílio de partida em rampa para experimentar (pouco, acho chato, quando se faz o punta-tacco instintivamente arrancar em subida não representa nenhum problema) e não senti nada do que você disse da embreagem. Mas é possível que a liberação do freio esteja no pedal.
Nesses tempos em que é obrigatório deixar o carro na mão dos manobristas, um conjunto de platô/embreagem pode ir p/ o saco em questão de pouco tempo, assim, câmbio mecânico tende a virar opção limitada, só p/ entusiastas.
ResponderExcluirNunca tive nenhum problema em deixar carro manual com manobristas, e olhe que sou velhinho (71 anos). Não vejo como um manobrista possa danificar uma embreagem, salvo usar a marcha errada para arrancar, caso dos Porsche 911 com primeira perna-de-cachorro em que manobristas arrancavam em segunda achando que era primeira, o que levou a fábrica a mudar o câmbio para a primeira ficar no lugar tradicional.
ExcluirSerá que foi isso que aconteceu com o Porsche da Ana Maria Braga aquela vez?!
Excluirhttp://www.youtube.com/watch?v=h_WAp5DiAq4
Perneta, n
ExcluirMinha nossa! Essa barbeirada foi de doer. Que aflição!
Desperdício: Porsche na mão de madame.
ExcluirVela boa para morto ruim....
Jorjao
Se deixar todo dia com manobrista, pode estragar sim. E tem mais: as raladas em colunas ou noutros carros...
ExcluirNossa que dor!!!!! E garanto que o 997 Targa é capaz de subir aquela rampa sem o menor esforço. Os Porsches 911 são carros fáceis de dirigir, pelo menos os "novos", do 996 em diante. Dos mais antigos (993 e antes) ainda não tive a honra.
ExcluirBob, existe algum cálculo que se faça na hora de escolher a medida de um pneu?
ResponderExcluirRafael
ResponderExcluirO projeto de um carro começa por três dimensões: diâmetro da rodas completas (roda mais pneu) e distancia entre eixos. A partir dos diâmetros escolhe-se a largura da seção do pneu e se joga com perfil para manter os diâmetros, bem como a capacidade de carga do pneus. Claro, existe o know-how quanto à escolha da largura baseado em parâmetros como velocidade, aerodinâmica e aquaplanagem.
Bob;
ExcluirAproveitando a deixa que comentou do tamanho dos pneus, na sua opinião, você não acha que os fabricantes estão exagerando no tamanho das rodas (aros 15, 16 e mesmo 17) bem como na largura dos pneus?
Outro dia vi um Fox que vinha com pneus 195...tem carros vindo com pneus 205 e mesmo 215 e espessura finissima...esse marketing todo não começa a prejudicar o projeto?
Daniel
ExcluirÉ tudo "marketing da borracha", o consumidor aprecia pneus de seção larga. Felizmente os pneus andam bem resistentes de flanco.
Bob, o seu post me fez lembrar de um comparativo que o Fabricio Samahá fez há 12 anos atrás entre o Focus Ghia, o Astra GLS e o Brava HGT. Os números são muito similares com os dados desse Fiesta.
ResponderExcluirO quanto você acha que evoluímos dinâmicamente desde aqueles tempos?
ps. Os valores daqueles carros corrigidos deveriam estar custando hoje entre 90-110 mill reais.
Perneta
ExcluirSeria preciso fazer uma análise minuciosa para responder. / Sim, apesar de os carros serem caros, o fato é que seu preço em termos reais vêm caindo.
Bob, esse câmbio é melhor que o MQ 200 da VW ?
ResponderExcluirMoisés_SP
ExcluirMesmo nível. Esse câmbio é o IB5 fabricado em Taubaté, usado no Escort desde 1996.
Dúvido. Na minha opinião, nem a pau. rs
ExcluirAnônimo das 19:39:
ExcluirVocê não é APzeiro não é??
Se vendessem HOJE o Escort Hatchback de 1996-97 com leves melhorias no freio( exemplo usar os freios da EcoSport), eu compraria.
ExcluirBosley, não sou APzeiro. Meu carro é da FIAT, mas admito quando vejo algo bom de verdade, que é o caso dessa caixa da Volks. Ainda não vi nenhuma caixa nacional que seja tão boa quanto essa. Ponto.
ExcluirAnônimo tem razão! Precisão ímpar, ainda não testei o Cruze que dizem ser sensacional também.
ExcluirAnonimo, aposto que nunca guiou uma IB5. Comparar o da Volks com o da Fiat é fácil...
ExcluirPerneta, vim de um old focus que adorava para este new fiesta sedan, e apesar de tudo o que sempre li sobre o focus sinto este fiesta claramente mais na mão.
ExcluirQuando comprei o carro honestamente achei que iria perder um poco dinâmicamente mas a precisão de direção e a facilidade com que o carro faz curvas sem pedir nenhuma correção de trajetória me deixaram impressionado.
Eu ainda não dirigi o novo focus mas se for superior a este new fiesta deve ser um primor dinâmicamente.
Então te digo que houve sim uma evolução muito grande porque o new fiesta é um carro abaixo do focus, que entre os concorrentes da época era a referência, e mesmo assim bate o old focus.
Mais um detalhe, quando se entra em uma curva é normal que se sinta na direção que o carro está sendo puxado para o lado de fora da curva, então se faz um pouquinho de força para que o carro mantenha a trajetória da curva, com o old focus era assim e com todos os carros que já dirigi a sensação é a mesma.
ExcluirCom este fiesta só senti isso em curvas bem fechadas, e mesmo assim muito pouco, em curvas normais mesmo em velocidade alta não sinto nada, o carro segue a trajetória sem que haja transferência de peso.
Detalhe importante que o meu é o SE com pneus 195-65-15, o titanium com rodas 16 deve ser ainda mais obediente na estrada.
Que figuraça o Arnaldo Keller de camiseta regata e bermuda, numa especie de praia, ao lado do Bob !
ResponderExcluirNo melhor estilo surf anos 70!
Abracos
Tambem achei !
ExcluirEle ja falou aqui que foi surfista mesmo e tem varias pranchas...
Quem disse que o AK parou de surfar? Parou AK?
Excluirq q tinha lá no pneu do carro, Bob???
ResponderExcluirNada, anotava dos dados, marca, tipo etc. O Paulo fez a foto sem que eu soubesse e resolvi aproveitá-la, um pouco de suspense dá tempero ao post...
ExcluirSe 12 s no 0 a 100 km/h está coerente na prática com o dado de fábrica, esse carro tem algum abismo na sua curva de potência/torque. O City e Sonic fazem melhor, como menos potência e massa parecida.
ResponderExcluirPrisma faz 0 a 100 bem melhor. Não dá pra entender aonde estão os "cavalos" da Ford...
ExcluirA 4Rodas o testou e fez menos de 10s, os números da Ford são meio loucos, o Focus que é mais pesado ela declara que faz os mesmos 12s do Fiesta, não tem sentido algum isso.
ExcluirIsso é pro comprador gostar de fazer melhor do q o prometido pelo fabricante.....
ExcluirDivulgam números que qualquer um consegue fazer até subindo uma árvore.
ExcluirNosso editor se superou nesta matéria. Adorei, especialmente a 'engenharia de câmbios'. Quanto ao carro, o considero muito bonito. Mas apertado demais. Tenho uma tendência, desde jovem, a gostar de 'banheiras'. Afinal, meu primeiro carro, onde guiei pela primeira vez, era um Dart.....
ResponderExcluirTuhu
ExcluirSenti-me lisonjeado com esse "nosso", é exatamente como me sinto, de vocês.
uuuuui Bob... rs... que delíííícia!
Excluiragora sem palhaçada a ergonomia do Fiesta é de fazer inveja em carro grande!
ExcluirRodei esses dias Num Civic manual emprestado e achei muito bom reviver os tempos de caixa manual, os pedais devem ser iguais ao desse Ford, já que o punta tacco também sai fácil. Tenho hoje só carros de dois pedais, no primeiro dia até deu vontade de voltar para um de 3. Mas depois de 3 dias com ele no pára-e-anda rodando por quase 3 horas a menos de 20 km/h de média, não compensa, mesmo com comando de caixa de pedal leve.
ResponderExcluirPor isso discordo que não fica chato no pára e anda. Se eu a cada semana andasse num carro diferente como vocês, e mesclando uma estradinha no meio, até que não me importaria. Para people mover de megalópole, só com 2 pedais.
Bob
ResponderExcluirMatéria bacana, como sempre. Em tempo, a previsão do Blog se transformar em Site não era pra outubro?
Abraço.
Michel
ResponderExcluirEra, mas atrasou. Estamos acertando a interface, é uma fase mais demorada do que estimávamos. A preocupação é não tornar a navegação difícil para vocês. A passagem deve ser em meados de janeiro.
Como sugestão (na verdade um pedido) poderia haver um índice dos posts diários. Temos à mão o de testes, mas um post (como esse) que se queira reler, fica meio difícil de ser achado.
ExcluirChovendo no molhado, deixe-me cumprimenta-lo por mais uma publicação excelente - explicativa e boa de ler.
Marco Brito
ExcluirEste e outros aspectos existirão na nova interface em elaboração. Enquanto isso, eu, Arnaldo, Josias, Marco Antônio Oliveira, Milton Belli, Carlos Maurício Farjoun e Alexandre Garcia temos menus dos textos no lado direito da homepage.
Bob, eu gostaria de ver imagens dos colunistas. Se houver um espaço de apresentação dos colunistas, que este possa contar com a foto de cada um.
ExcluirAtt.
Em 'Colunistas' na barra de seções você tem as apresentações de todos. Alguns poucos não querem ter a foto mostrada por razões de segurança. Mas podemos colocar as dos que não se opõem. Faremos isso.
ExcluirÉ bom ver o trio andando junto. Deve gerar agradável discussão.
ResponderExcluirAh, bonitas fotos - difícil não gostar das escolhas de temas do PK - e com bom "equilíbrio de realidade". Não gosto quando as fotos deveriam ter expressão jornalística (mais próxima ao real) e terminam por "fantasiar" (sair da realidade) com a adoção de múltiplos efeitos (ou defeitos!) de imagem, mudando totalmente a percepção real de cores, volumes e "texturas". Não se pode valorizar "maquiando" o real - deixa de ser "verdadeiro". Acho válido somente quando são para expressão artística, sem obrigações com a realidade.
O desenho do New Fiesta sedã ficou de babar! A traseira é um misto de sedã com fastback, tipo de desenho que aprecio muito. Mesmo nos modelos de entrada, é um carro que já vem com tudo aquilo que me interessa. E, pelo visto, a Ford andou melhorando todos os seus câmbios/trambuladores manuais. Recentemente estive em um concessionário da marca e notei que todos os câmbios estão com engates mais macios e precisos, notadamente o do Ka.
ResponderExcluirSurpreendente saber que 5 marchas não mais parecem ser suficientes. Na linha GM freqüentemente se encontram relações curtas demais, agora na Ford um buraco de 1ª para 2ª. Não vejo onde se encontra a dificuldade, por motivos de custo não pode ser, isso só mostra falta de esmero e a certeza que o consumidor na sua maioria não irá notar.
ResponderExcluirValeu, Bob.
ResponderExcluirCaro EduRSR,
ResponderExcluirTenho New Fiesta hatch 12/12 e o considero honesto para sua proposta; gostaria apenas que tivesse cerca de 140/150 cv e melhor torque.
Quanto ao câmbio manual, tenho certeza que se aprimorares a troca de marchas vais conseguir que entre uma troca e outra os giros caiam no máximo 1.00rpm e na estrada em trocas mais rápidas no máximo caiam 500rpm.
("as vezes reparo q quando passo de uma pra outra, o contagiros cai quase 2 mil rotações...")
Blz...vou tentar melhorar... obrigado!
Excluirmas quando digo q as trocas a rotação cai muito, extique a sua 1ª marcha até os 6500 giros, e passe a segunda...veja onde vai parar...cai para uns 4000 giros...o q não é a rotação de torque mais elevado, e acaba fazendo ele perder um pouco do desempenho.
Mas estou gostando muito do carro... achei ele uma delícia de dirigir...
um abraço!
Bob, esse `buraco` entre a primeira e a segunda, não seria mais p/ agradar o motorista comum (maioria), voltado um pouco mais p/ o transito lento, que uma vez saindo da inércia, ficaria com uma marcha mais elástica?
ResponderExcluirEsse buraco mata a versão manual na minha opinião! Ford, Ford... Não dá dessas! O carro é ótimo, este último fds fiz o teste e realmente deve prejudicar o resultado do "0 a 100"... Aproveitei pra mostrar pra minha namorada a luz espiã... Só pra ela não reclamar que estou "puxando marcha", gastando gasolina e blablabla... "Só pra mostrar"
ExcluirEste câmbio mais longo realmente prejudica a saída mas é uma situação que no dia a dia interfere muito pouco, por outro lado com o câmbio longo o carro roda extremamente relaxado na estrada, esta característica deixa o carro mutio agradável para viajar.
ExcluirEu não gostaria que a ford mexesse nas relações de marcha, gostaria sim de um cãmbio com seis marchas, o carro ficaria perfeito.
Meu perfil é o seguinte... 30 anos, casado, sem filhos (apenas possuo os de 4 patas) e morador de uma cidade do interior. Sou órfão das station wagons, minha última foi uma Grand Tour automática que deixou muita saudade. Precisei trocar de carro e foquei nos modelos tops desse segmento compacto. Rodo muito em estrada e o consumo da Mégane vinha judiando do meu bolso. Fui conhecer o New Fiesta sedã e achei o espaço muito tímido, assim acabei por focar na versão hatchback com a possibilidade de rebatimento dos bancos e volume maior para acomodar as caixas de transporte dos meus cachorros. Fiz então um longo test drive (incluindo trecho de rodovia) com um New Fiesta hatch Titanium 1.6 manual (a Mégane foi meu primeiro automático e eu estava desesperadamente com saudade dos câmbios manuais, visto que onde moro não existem engarrafamentos). Pois bem... Test drive concluído e as impressões sobre o carrinho foram satisfatórias, com ressalvas quanto ao péssimos acabamento e montagem, mas satisfatórias.
ResponderExcluirVoltando para casa achei justo parar na Peugeot e fazer o test drive no 208 também. Pronto, o Fiesta morria como opção para mim neste exato momento. A vítima do test drive foi um Griffé 1.6 manual. Contra o 208 pesaram o câmbio, menos prazeroso, e os airbags a menos. O esp, hill holder e afins são bem vindos sim, mas sinceramente não fazem falta no 208. O Peugeot conseguiu me conquistar no primoroso acerto de suspensão, mais complacente e confortável na cidade em relação ao Ford, porém tão ou mais estável na estrada e em curvas de alta. Fiquei impressionado com o chão do Fiesta, mas o 208 na prática conseguiu ser melhor. O carrinho aponta com vontade para a tangência ideal, segue muito equilibrado e concorda rápido com qualquer manobra corretiva. Durante o test drive do Fiesta consegui provocar o carro ao ponto de experimentar o esp trabalhar. Mas no test do 208 não consegui em momento nenhum experimentar perda de tração. Outro fator que me surpreendeu demais foi a nítida impressão de maior rendimento do motor da Peugeot ante o da Ford. No papel, o sigma é mais moderno e mais forte, mas na prática a coisa toma outro rumo. O torque do 208 chega mais cedo, e mesmo o câmbio não ajudando muito, o carrinho mostrou mais fôlego que o Fiesta. Mas acho que minha predileção pelo 208 veio antes mesmo de andar no carro. É impressionante a diferença de bem estar a bordo entre os dois. Nota-se o esforço que o Peugeot faz para assegurar uma impressão de maior qualidade e "status" de médio à bordo. Não tenho predileção por marca nenhuma, e talvez sempre tenha gostado mais da Ford ante a Peugeot. Mas sinceramente, foi fácil decidir entre os dois. Hoje o Peugeotzinho já passou dos 10mil km, sem ressalvas relevantes e entregando muita diversão. Uma pena que, ao que tudo indica, não haverá uma 208 sw...
Acredito que quem optou pelo Fiesta está mais do que bem servido também. Pena a Ford não oferecer o nível de acabamento do hatch igual ao do sedã...
Abraço a todos.
Ótimo comentário! Minha irmã está fechando num 308, este novo motor 1.6 tem um desempenho excelente, mesmo para o parente mais pesado.
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