Quer Mercedes C novo? Corra
Pensando em comprar bom e charmoso Mercedes Classe C, as
boas sensações de conduzir com motor turbo, câmbio automático, excelente ajuste
mecânico, sua estrela-guia conduzindo a noção de status para
você, familiares, vizinhos, amigos e quem mais o veja?
Decida-se, ande logo, feche negócio.
Não pense os Mercedes C estão no fim, mas ocorre, a marca
desenvolve grande plano mundial para resgatar sua liderança no segmento Premium —entre as alemãs Audi e BMW vendem
mais. Amplo, passa por cercar a base do mercado com produtos menores, ampliar a
faixa dos usuários da marca, valorizar as séries S, E e C com equipamentos e
confortos superiores aos encontrados nos concorrentes. O projeto iniciou chegar
ao Brasil com o A hatch, recém- apresentado, prosseguindo
com o novo C, a grosso modo um S pequeno, por seu grau de equipamentos e refino
— como acabamento interno em madeiras.
Na Europa e EUA iniciou vender a nova família A. Aqui tem o hatch e em 2014 cobrirá todo o subsegmento:
sedã CLA em fevereiro e, ao final do ano, o GLA, mini-utilitário esportivo, de
produção iniciada nesta semana na Alemanha.
O pequeno sedã A tem feito milagre no mercado exterior.
Gera demanda, espera, e trouxe característica especial: baixou em 10 anos a
idade do usuário de Mercedes, criando fatia específica a jovens profissionais e
chegantes aos Mercedes. Como a satisfação de um sonho/vontade, não combina com
veículos sem equipamentos, assim, apesar do menor porte, de utilizar motor
básico 1,6, ter tração dianteira, o CLA fez-se automóvel bem completo. E
custará R$ 140 mil – mais que o C.
Muda
Brasil é mercado prioritário para a Mercedes, apesar de
vender pouco, em torno de 10 mil unidades ano. Para aumentar vendas e melhor
participar de cenário com vendas em expansão, adaptou-se às novas regras
setoriais, iniciando construir fábrica exclusiva a automóveis em Iracemápolis,
SP. De lá tirará dois produtos: o novo Classe C e o utilitário GLA. Este
projeto tem organização especial, reportando-se diretamente à operação
automóveis na Alemanha, na grande arrancada para recuperar a liderança.
Aqui coordenado pelo grego Dimitris Psillakis, diretor da área de
automóveis e Sprint, foca valorizar automóvel e usuário, empurrando o preço do
Classe C para cima. A postura encontra oportunidade com a mudança do novo C,
previsto para chegar ao país no meio do ano — e aqui ser produzido em 2015.
Novo produto, maior em comprimento e distância entre eixos graças a nova
plataforma, e bem-dotado de equipamentos e confortos — ao contrário das atuais
versões. Custará, importado, em torno de R$ 160 mil.
Assim, vale o conselho: ante a mudança de linha e conteúdo — e de
preço —, se você tiver a fim de um Classe C, negociado com os revendedores até
por R$ 110 mil reais, a hora é esta...
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Classe C. Novo, mais equipado, subirá – muito – de preço |
Adiamento do plano quinqüenal do projeto de
recuperação da marca Alfa Romeo atingiu sua chegada ao Brasil, em especial
produção em Goiana, Pernambuco, próxima fábrica Fiat. A marca, por Sergio
Marchionne, seu nº. 1, tem adiado apresentar novo projeto de cinco anos,
visando elevar a marca a patamar diferenciativo. Mas não o faz, adia, encontra
dificuldades. Dá sinais pontuais, fazendo apenas Giulietta, MiTo, isolados, em
declínio, e carros em mirradas edições — Alfa 8C, 8C Conversível, 4C. Há único novo projeto à
vista, utilitário esportivo com motor Maserati. Em fábrica desta marca,
navegando em surpreendente crescimento, são produzidos estes distinguidos Alfa.
O projeto de volta é necessário, mas não
encontrou seu norte. Na consideração de fatores, o Brasil é o maior mundial
mercado da Fiat e produz ótimos lucros. A nova fábrica pernambucana, atualizada
e mais produtiva, seria berço natural à fornada com plataforma básica, servindo
às três marcas principais do grupo: Fiat, Chrysler e Jeep. Tal produção
incluiria o Fiat Viaggio — substituindo o Linea —; o Dodge Dart; e um Alfa
Romeo, mas a Fiat cancelou o projeto e o desenvolvimento da construção de MiTo
e Giulietta no Brasil, espécie de versão industrial de Punto e Bravo.
Mudar o projeto instalou a correria. A
plataforma a servir a duas ou três marcas será a do Fiat 500 L, e nele o maior
trabalho é a criação do novo Jeep Compass, modelo de base da marca. Surpresa,
os engenheiros da Fiat Brasil, responsáveis pelo criar o veículo, após muito
trabalho aferiram, o protótipo brasileiro de Jeep em muito supera em
comportamento dinâmico o atual produto estadunidense.
Base
As dificuldades no traçar um caminho para a
Alfa, aproveitando sua história, tradição e diferencial tecnológico, estão na
base, na falta de entrosamento com a Fiat, num casamento apenas por interesse.
O governo italiano, através de seu BNDES, era o titular da Alfa e resolveu
passá-la adiante. A Ford, em ação expansionista, interessou-se mas claudicou na
decisão, e a Fiat assumiu-a. Nada de patriotismo, italianidade, sinergia para
absorver competência tecnológica mas, tão-somente, para impedir a presença da
Ford em seu quintal. Casamento entre pessoas físicas ou jurídicas é coisa
simples. Metade do necessário, por exemplo, para tocar um museu de automóveis
antigos, onde são exigidos dois artigos básicos: tesão e talão. Ou seja, um
permanente interesse emocional, e um orçamento ágil que, em segundos se
transforma em pagamentos. Casamento se resolve com a metade, com um destes
elementos, de acordo com o CPF ou o CNPJ. No caso da união Fiat e Alfa — veja
que não grafei Fiat + Alfa — eles inexistem.
E por falta de um caminho para os produtos, e de orçamento
curto, o projeto de futuro para os Alfa, transformando-a numa referência
tecnológica, como uma espécie de Audi italiana, é sempre adiado.
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SUV pode ser próximo e homeopático Alfa/Maserati |
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Roda-a-Roda
Auto, 8 – Um papel circula na SAE, sociedade de engenheiros
automobilísticos, nos EUA. Diz, a GM terá no Corvette para 2015 câmbio
automático 8-marchas, em lugar do atual de seis. Mais agilidade, menor consumo,
ruídos.
Government Motors – O trocadilho,
associando a General Motors ao governo, que a salvou com robustíssimo
empréstimo, perder-se-á no tempo. O governo Obama não é mais sócio da GM.
Vendeu suas ações da empresa, assumidas para evitar sua falência. Povo dos EUA
escriturou um prejuízo de US$ 10,5B.
Menos, mais – BMW anunciou versão 316i,
primeiro degrau da Série 3, motor menor, 1,6, 16V, injeção direta, dois turbos,
134 cv, câmbio de oito marchas, R$ 115 mil. Na prática se mistura ao degrau
superior, a 320i, com motor 2,0 e 184 cv. Preço oficial R$ 130 mil, no balcão
de R$ 115 mil a 120 mil.
Mercado – Faz parte do projeto da BMW traçado por Herlander Zola, ex-VW e
diretor de marketing: focar na faixa de maior demanda, a base da série 3.
Corrida – Pega p’ra valer nas
Audis daqui e da matriz no preparar lançamento do A3 sedã fins de janeiro.
Carro simples e correto, com simbologia e parte prática nas providências para
ser campeão de vendas: será produzido pela Audi no Brasil e necessita
pavimentar o caminho com unidades vendidas, vistas, assistidas, movimentando a
rede de concessionários.
Caminho – Matriz da Kia autorizou sua representante Kia Motors do Brasil,
a se adaptar ao projeto Inovar-Auto, do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria, Comércio Exterior. A importadora não esclareceu como. A inclusão
permite cota de 4.800 veículos novos, sem adição de 30 pontos sobre o IPI
normal. Quer vender 1.000 veículos a mais: 30 mil em 2014.
O Ka, lá – O conceito Ka, exibido no Brasil há dias, foi mostrado na
Europa. Evento grande, para marcar a substituição do Ka de lá, feito pela Fiat
sobre o 500, pelo projeto gestado e esculpido pela Ford Brasil, com base do
atual Fiesta.
Cara - Bill Ford, presidente do Conselho Mundial da
empresa, destaca-o ”como futuro compacto de cinco portas, tecnologia
avançada, design atraente, preço acessível’”. Lá, dizem, coisa para 2015.
Aqui, bem antes.
Mercado – Apesar da retração nas vendas em novembro, no total a
produção de autoveículos no Brasil ultrapassou a soma marcada em 2012, com 3,5M
de unidades, e devem cravar em torno de 3,8M até o final de
dezembro. Estrelas no cenário, máquinas agrícolas devem ultrapassar 100
mil unidades.
E? - Luiz Moan, presidente da Anfavea, associação dos
fabricantes, aponta o sucesso, contrariando as previsões pessimistas do início
do ano, pelo estímulo à produção pelo Inovar-Auto; pelas exportações quase 30%
superiores ao ano anterior, e pela solidez do agronegócio.
Previsão – Executivos da
indústria evitam fazer previsões de vendas em 2014. Citam como fator anômalo a
soma entre realização da Copa do Mundo de Futebol e as eleições. Lembram, o
país parará nos dois períodos.
Caboré – Maior prêmio da
propaganda brasileira, promovido pela revista Meio e Mensagem, escolheu a Fiat “Anunciante do Ano”. A corajosa e
oportuna campanha de levar pessoas às ruas à época das manifestações limpas,
superou o rolo compressor da Fri Boi, anunciante novo, gastando R$ 150M, e
imagem do ator Toni Ramos. É carimbo de competência da turma da Fiat.
Contingência – Passamento do líder Nelson Mandela fez BMW alterar data
para cravar pedra fundamental de sua fábrica em Araquari, SC. Será dia 17.
Treino – Volkswagen inaugurou outro centro de treinamento para
vendedores e mecânicos. Em São Paulo, av. Washington Luiz, perto do aeroporto
de Congonhas, capaz de treinar 52.000 profissionais ao ano. Quer 8 centros,
operacionais, já está em Goiânia, GO, São José do Rio Preto, SP, e Curitiba, PR.
Legal – BNDES iniciou financiar caminhões DAF X 105, que diz montar em
Ponta Grossa, PR. É Premium, para carga pesada, motores de 13 litros, tração 6x2
ou 6x4. Sucesso comercial em caminhão é financiamento oficial. Tem,
compete. Não, ‘tá fora do mercado. DAF ex-holandesa é do grupo
Paccar, EUA.
Se mostra – Dono de enorme patrimônio
identificado com design e construção correta, Jonas Hipólito
de Assis, presidente do grupo ILP, da Karmann-Ghia, busca ações para manter a
identificação da empresa com os registros populares.
Mais – Fez concurso de design reunindo
novos profissionais em projeto de como seria um KG atualizado. Agora, desafiou
os vencedores Felipe Mazzeo e Rodrigo Scarpetta a criar produto adequado às
exigências de mobilidade urbana.
Produto - Deu em bicicleta com quadro em vários materiais: aço
carbono, alumínio, fibra de carbono, plástico injetado. Edson Campos,
presidente da KG crê em enorme aceitação pelo mercado.
Barreira – Apesar das festivas
construções de ciclovias — São Paulo promete 400 km — bicicleta no Brasil
tem inexplicável taxação. Acredite, 40,5%.
Lava limpo – Smart Wash, novo sistema para lavar automóveis e
motos com rapidez ecológica em menores tempo e valor, usa produtos Mr Green.
Base é o D Limoneno, derivado da casca da laranja, coisa mágica, lava
ecologicamente e até faz funcionar motor.
Mais – O Peco System lava tudo, de Smart a Dodge RAM, extremos do
mercado, em três minutos. Entre 10’
e 15’ o
serviço é dado como pronto, custo de R$ 29 a 39. Para lavar ou representar, (11) 3934-4460, www.smartwash-auto.com.br
Social – O negócio não é
apenas correr, há que participar. Slogan não é este, mas é a
consequência. Ralis da Mitsubishi recolheram de seus participantes em 2013 nada
menos que 92! toneladas de alimentos, repassados a obras pias. Desde 1994,
quando começaram, 900 t. É um fome zero com tração nas 4.
Gente – Mary Barra,
engenheira, nova presidente da General Motors Company. OOOO Longos 33 anos
na empresa, tocou o projeto de renascimento da GM pós crise. OOOO Ascensão atende a
pedido de saída de Dan Akerson, presidente, cuja mulher teve recente diagnóstico
de agressivo câncer. OOOO No processo, 10 grandes mudanças na empresa.
OOOO José Luiz Gandini,
52, empresário, presidente da Kia Brasil, premiado. OOOO Honra
ao Mérito Empresarial do Latin American Marketing Personality - LAMPA. Também
Magazin Luiza, Blue Tree Hotels e Dudalina. OOOO
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Novo Mustang. Ícone
Projeto forte, organizado, a Ford expõe sua
alma na sexta geração do Mustang. Muda todo o automóvel, a engenharia tradicional,
molda-o como bandeira e referência da marca em todo o mundo, para alavancar
vendas de seus produtos.
O automóvel não é um novato, ao contrário,
exposto em sem-número de filmes, livros, matérias, mais curtido no Facebook,
ideal à pretensão da Ford em vende-lo em quatro continentes. Para isto,
absorveu sinais de mercado em quase todo o mundo, e teve coragem de realizar
amplo trabalho de formulação.
Mudou a plataforma para dar mais
estabilidade, resposta ao ganho nos motores, para ajustar as sensações de
conduzir em freios, direção, controle. Substituiu as duas suspensões, aplicando
subchassi dianteiro e sistema McPherson — patente Ford. Atrás, independente
multibraço.
Três opções de motor: versão de entrada, V-6,
3.700 cm³, 304 cv, 37,3 m·kgf de torque. No topo, V8, 4.200 cm³, 420 cv e 54,7
m·kgf. Estado de arte, diz a Ford, na versão projetadamente mais demandada,
motor L-4, 2,3-L, de corajosa tecnologia do uso do turbo reduzindo tamanho e
peso dos veículos. 16 válvulas, injeção direta, 310 cv e 41,5 m·kgf. Eletrônica
para garantir tração equilibrada e estabilidade direcional.
Embrulha o pacote carroceria com piso e teto
mais baixos, bitola e pára-lamas traseiros mais largos, perfil mais
aerodinâmico e elegante, com pára-brisa e óculo traseiro mais inclinados,
lanternas traseiras tridimensionais, três elementos, lembrando o modelo 1967,
do qual se fez releitura da frente identificada como nariz de tubarão.
Dentro, painel rico em instrumentos. Nele,
emblema mostra o pônei que deu origem à marca, galopando, fazendo ligação
temporal: “Mustang – since 1964”.
Ah, e teve o escapamento retrabalhado para se
impor. Um pouco está aqui: http://www.motorauthority.com/news/1088970_hear-the-2015-ford-mustang-gt-start-rev-video
![]() |
Mustang, 6ª edição, bandeira para vendas mundiais |
A coluna "De carro por aí" é de total responsabilidade do seu autor e não reflete necessariamente a opinião do AUTOentusiastas.
OFF-TOPIC, mas interessante observar: materia do uol um tanto tendenciosa sobre o AI-5:
ResponderExcluirhttp://noticias.uol.com.br/infograficos/2013/12/12/ai-5-completa-45-anos.htm
Se quer saber, o melhor mesmo para a Alfa era ser comprada pela VW, que já mostrou que sabe fazer uma marca dar certo respeitando suas características. Mas pelo visto a questão emocional aí é forte, e fica numa espécie de "não vai nem racha", cozinhando a alfa em um banho maria triste e sem graça, apesar dos interessantes lançamentos em reduzida produção.
ResponderExcluirConcordo... imagine um EA-888 com cabeçote Alfa e confiabilidade alemã. O problema da Alfa é pertencer à Fiat, empresa que dispensa comentários.
ExcluirCorsario e Lorenzo
ExcluirNa mosca !
Vcs estao certíssimos
Pois é,o Obama disse para GM :não conte mais comigo ,já a GM disse para Mary :contamos contigo,hehe.
ResponderExcluirNão é um poney que deu origem ao nome Mustang. O nome "Mustang" é inspirado no avião de caça estadunidense P-51 Mustang, cujo nome se inspira na unica raça de cavalo selvagem do pais.
ResponderExcluirQuanto ao poney você deve ter confundido com a famosa classe de automóveis nos EUA os Pony cars que começou com o Mustang.
"SUV pode ser próximo e homeopático Alfa/Maserati".
ResponderExcluirEita coisa horrorosa!