Um cavalo-vapor (cv) corresponde a 735,5 watts (W). O motor da Win Elektra desenvolve potência 1.000 watts (1 kW), o que corresponde a 1,36 cv. Pouco, não?
Sim, é pouco, mas o suficiente para levá-la a 60 km/h, segundo a Kasinski. De acordo com a fabricante, essa velocidade só é possível sob condições ideais, o que seria com um motociclista pesando 75 kg numa estrada plana e sem vento. Cheguei, eu pesando pouco menos que isso, a 58 km/h, pelo velocímetro.
A fabricante — que a monta em Manaus com parte das peças importadas e parte fabricadas aqui — também divulga que nessas mesmas condições ideais, e mantendo 30 km/h, é possível atingir uma autonomia de 80 quilômetros. Consegui 40 km no mundo real, e mesmo evitando solicitá-la muito, tocando, sempre que possível, na maciota, ao redor de 40 km/h, velocidade em que eu “temperava” entre o máximo de autonomia, mas mantendo um mínimo viável de velocidade. De vez em quando enrolei o cabo, sim, devido às necessidades do tráfego ou gradiente da via.
Também mantive os pneus com as pressões recomendadas, já que, entre outros malefícios, pneus meio murchos fazem aumentar o consumo.
Freio dianteiro no manete direito e traseiro no pedal do mesmo lado, normal |
Uma vez a bateria estando totalmente descarregada, leva ao redor de 7 horas para uma carga total, segundo a Kasinski, e isso numa tomada comum de 110 V. Deve ser por aí. Não tratei de acordar de madrugada para saber, já que nesse dia a coloquei para carregar antes de ir pro berço. Ela tem um carregador bi-volt que vem em separado e pode, e deve, ser colocado num compartimento sob o assento.
A bateria é de chumbo-ácido, portanto, tem menor capacidade de carga que as modernas de íons de lítio, porém tem a conveniência de ser mais barata. Tem 20 A·h e 72 volts. Capacidade de, calculo, ao redor de 2,5 kW·h.
O que parece motor é bateria |
A moto pesa 115 kg e seu peso se concentra em boa posição, no centro e em baixo, já que a bateria fica onde se encontra o motor de uma Honda Bis ou Cub, por exemplo. O motor elétrico fica no cubo da roda traseira, parecendo o tambor do freio traseiro das outras.
O motor fica aqui. Note o pequeno tambor do freio traseiro ao seu lado |
Na prática, na rotina com veículos elétricos, a gente trata de metê-los na tomada assim que se chega em casa, ou perto de uma tomada que nos aceite a chupada de carga. Foi assim que fiz ao longo da semana. Tão logo chegava em casa, tanto fazendo o quanto havia usado da carga, espetava a moto na tomada.
Em outra ocasião, outro post, simplificadamente expliquei como se processa o carregamento de uma bateria. Volto a simplificadamente explicar. O caro leitor imagine um ambiente como um quarto e também imagine que a sua tarefa será socar o máximo de caixas de sapato lá dentro e o mais rápido possível. No começo o desmazelado leitor tratará de jogá-las de qualquer jeito lá pra dentro, já que sobra espaço, e assim a velocidade do carregamento inicial será rápida. Mas conforme a coisa vai apertando o jeito é tratar de organizar os raios das caixas, ir empilhando direitinho e tal, e aí a velocidade de carregamento diminui, e vai diminuindo cada vez mais conforme a coisa enche.
Baú que não cabe capacete, só quinquilharias |
O mesmo se passa com o carregamento de uma bateria. Ela estando vazia, em pouco tempo engole carga, mas essa velocidade de carregamento vai diminuindo conforme a bateria vai “enchendo”.
Portanto, entendendo isso, se vê porque em 3,5 horas de carregamento, por exemplo, ela vai carregar bem mais que a metade de sua carga máxima, que, segundo já disse, leva 7 horas. Certo?
Eu deveria ter feito um teste de colocá-la para carregar por uma hora só, após ter gasto toda a sua carga. Após essa carga de uma hora eu deveria ter testado qual a autonomia conseguida. O caro e curioso leitor que me desculpe, mas marquei bobeira e não fiz esse teste, que acho útil. Útil porque seria uma simulação de carga de emergência para voltar pra casa, tipo “me lasquei e calculei mal o trajeto”, um mal que sempre paira sobre a cabeça de quem se locomove com veículos puramente elétricos.
O problema maior dos veículos elétricos não é tanto a sua autonomia, mas o tempo de recarga da bateria.
Não sei não, mas estou vendo um bichinho esquisito me encarando aí... |
Digo isso porque diariamente cruzo a cidade de São Paulo para ir trabalhar e isso dá um trajeto total, ida e volta, de 26 quilômetros, uma distância bem menor que os 40 km da autonomia desta Win Elektra. O trânsito me encerra a uma velocidade média de ao redor de 16 km/h, tal qual a velocidade do trote de um bom cavalo e também bem abaixo das velocidades facilmente atingidas por esta moto.
O galho da Win Elektra fica para a pouca potência que tem para encarar o trânsito. Por exemplo, numa saída de sinal ela simplesmente não arranca na frente dos carros. Todo e qualquer carro sai na frente dela, portanto, antes do sinal abrir temos que tratar de nos posicionar à direita, junto ao meio-fio, e rezar para que os motoristas sejam compreensivos e não nos atropelem. Mas depois que ela embala até que vai bem e retoma bem, e nessas passamos a desenvolver rebuscadas técnicas de costura para não perder o bendito embalo.
Dá para passear e ir até que longe, sim. |
Bem, resumindo: para o trânsito “mondo cane” de cidades como São Paulo, ela não dá conta, mas para pacatas cidades do interior, sim, ela é viável. Viável e agradável. Eu, pelo menos, gosto. Gosto do jeito silencioso com que ela vai, gosto de seguir ouvindo o mundo ao meu redor, as pessoas falando nas calçadas, o cachorro latindo, o passarinho piando, a lesma cantando e tocando viola etc.
O caro leitor veja bem, já descartei São Paulo, com seus barulhentos ônibus, motos com escapes alterados, sirenes de ambulâncias e sirenes de carros de polícia levando a ala trouxa dos mensaleiros (a ala esperta está à solta e garganteando). Estou agora falando de “pacatas cidades do interior” e mesmo condomínios e praias, ambientes assim, mais silenciosos, menos agressivos, que, apesar de rareando, felizmente ainda existem.
Outro galho fica para encarar ladeiras. O máximo que ela encara é uma rampa de 8%, o que é pouco. Restringimo-nos a cidades e condomínios pacatos, e razoavelmente planos, portanto.
Sendo assim tratei de ir para a Cidade Universitária num domingo de manhã. Ali eu poderia rodar sossegado, simulando o ambiente ideal descrito acima. E ali tudo bem, na verdade tudo ótimo, como o caro leitor poderá ver na filmagem que então fiz (ver no final).
E ela, em ambiente razoavelmente plano, leva bem garupa. Tem banco e pedais para apoio de pé para isso. Passeei com minha mulher numa noite e tudo bem; um passeio gostoso numa cidade já meio adormecida.
A Win Elektra, como se vê, não é uma substituta para um modelo de porte similar de motor a combustão. Ela é um veículo para usos específicos e neles ela se porta muito bem e é bastante agradável. Resta o interessado saber avaliar se ela se encaixa no ambiente onde ele pretende usá-la. Preço sugerido: R$ 4.990,00.
Ah! Sim, sobre o custo do quilômetro rodado. A calculei algo em torno de um quinto do custo de uma similar a gasolina. É, portanto, quase que rodar de graça.
Vídeo:
AK
Como o Blog se chama AUTOconsumidorescomuns, esse post faz todo sentido.
ResponderExcluirArnaldo, me custa dizer isso, gosto pra caramba de você e das suas avaliações, mas acho que não sou o único que preferiria ler uma avaliação de uma geladeira com compressor a Diesel com escapamento dimensionado, filtro de ar esportivo e insulfilm nas prateleiras do que a avaliação de uma bicicleta elétrica carenada...
Não estou dizendo que o seu trabalho foi ruim, pelo contrário, e nem quero desqualificar a motinha enquanto produto, que parece ser bom para determinadas (e restritas) aplicações. O problema é falar disso num blog que cria a expectativa de se ler sobre algo que nos entusiasme. Não sei se estou sendo muito crítico, desculpe se exagerei, até porque não sou obrigado a ler tudo que postam... estou criticando no sentido de ser uma crítica construtiva, é isso!
Abraço!
Guilherme, respeito sua opinião, porém vendo a definição de automóvel, temos "um objeto responsável pela sua própria locomoção", sendo assim, veículos elétricos são foco do blog também.
ExcluirE como entusiasta, acho que é muito interessante saber para onde este nicho está indo, e COMO está indo. Antigamente precisávamos de motores enormes pra mover os automóveis, a eletrônica chegou, assim como o avanço da metalurgia e dos nossos conhecimentos sobre motores, e fizeram os propulsores diminuirem, porém mantendo a mesma força e aumentando a eficiência. Daqui pra frente, acredito que o caminho seja a eletricidade, sim, não daqui a 2 ou 3 anos, mas com o trânsito do jeito anda (ou melhor, do jeito que NÃO anda), as vantagens dos carros elétricos ficam ainda mais evidentes.
Veja que o motor a combustão ser o "modo comum" foi uma escolha feita há uns 100 anos, mas poderia bem ter sido o elétrico a escolha, e aí teríamos uma legião de adoradores de motores elétricos que nem pensariam em colocar essas porcarias "pesadas, barulhentas e ineficientes" nos nossos carros.
Fora que o mundo requer alternativas desse tipo. Sugiro a leitura desta imagem:
Excluirhttp://f.i.uol.com.br/folha/saopaulo/images/12223923.jpeg
Att
Lucas Peixoto
Os Nerds, isso não influencia em nada na discussão. Uma moto elétrica de 1,5 cv ocupa o mesmo espaço de uma Kawasaki Ninja 300, só que esta faz isso com muito mais entusiasmo e vontade de viver.
ExcluirGuilherme,
ResponderExcluirEu te desculpo, não se preocupe.
Sua crítica foi educada, daí merece minha explicação. acontece que eu gosto de tudo que se mova, seja lá qual a fonte de energia, e como autoentusiasta há vários anos me interesso na propulsão elétrica também e procuro acompanhar sua evolução. Não é sua obrigação gostar e/ou ler a respieito, mas é minha obrigação estar ao par do que está acontecendo e divulgar o que aprendi.
ah! repito aqui: gostei da motinha elétrica. Gostei, sim, e quero acompanhar e incentivar sua melhoria. É assim que as novidades vão evoluindo e não serei trouxa fazendo o papel de querer matá-las no ninho.
Além do mais não tenho que fazer tipo para tentar provar nada a ninguém.
Boa Arnaldo!
ExcluirAutoentusiasta gosta até de corrida de carrinho de rolimã!
A verdade é como vc disse, cada veículo tem um uso específico. Uma motinha dessa poderia ter um pouco mais de potência e autonomia, mas ainda sim teria uso, por exemplo, no patrulhamento de condomínios fechados, de estacionamentos de shoppings, sendo muito melhor do que motos com motores a combustão, que teriam que rodar sempre em baixa rotação e baixa velocidade.
Cada veículo pode ter seu habitat natural. Aliás, se no transito de SP tivesse mais Fiat 500 (ou qualquer outro do mesmo porte) e menos SUVs, a situação seria bem melhor...
Se fosse carrinho de rolimã eu ficaria feliz, é parte da minha infância e, acima de tudo, gera entusiasmo. É esse o ponto que eu queria chegar. Não sou "contra" a motinha por ser elétrica mas sim por, na minha opinião (que não necessariamente é a verdade) esse produto não gerar entusiasmo nenhum, pois não sobe ladeira, não acompanha o trânsito, não alcança velocidades altas... Não gera em mim uma vontade de experimentá-la.
ExcluirFosse um Del Rey original com motor CHT 1.6, tudo bem, conseguiria me ver esticando suas marchas escutando aquele ronco gostoso dos Fords da década de 80, dobrando uma esquina quase encostando a cara no chão de tanto que a carroceria inclina... Fosse um Gurgel elétrico, que seja, mas que fosse possível acompanhar o trânsito e encarar uma subida de serrinha, tá ótimo! É esse o ponto que eu defendi!
Ah, e obrigado pela resposta! =D
"É assim que as novidades vão evoluindo e não serei trouxa fazendo o papel de querer matá-las no ninho."
ExcluirComo se você tivesse esse poder, né? Hahahaha
Vamos lá, eu só falei que essa motocicleta não gera entusiasmo nenhum e já vêm com tentativa de assassinato do produto (que eu disse ser bom para determinadas aplicações), é pra rir mesmo. Sobre ficar só comentando sobre o produto, que é legal, que é amigo dos esquilos e das plantas, que "serve" como alternativa, etc., isso cabe ao AUTOconsumidorescomuns, ali sim é que é DEVER do jornalista informar.
Guilherme, não tenho poder para nada. Longe disso. Só me cabe esclarecer quem quer esclarecimentos. Sujeitos presunçosos morrem obtusos.
ExcluirPassar bem e trate de não me aporrinhar mais, por favor.
Que loucura, Arnaldo. Você está entendendo completamente errado... A minha intensão não é ser um Troll e ficar te atazanando, mas sim discutir se esse produto é digno de gerar entusiasmo. Sobre eu ter falado que você não tem o poder de matar um produto no ninho, foi uma brincadeira que, pelo visto, você não sabe o que significa, do mesmo jeito que tirou totalmente o assunto do foco na primeira resposta, levando para o lado do "ah, não vou fazer tipo, ui, não sou presunçoso, você é! Nossa, como eu sou um jornalista que gosta de tudo e você é contra coisas elétricas", sendo que eu não falei em nenhum momento que sou contra motos ou veículos elétricos e nem disse que a moto em questão era ruim ou que você deveria apagar o post porque ficou horrível ou qualquer coisa parecida.
ExcluirSe não sabe aceitar uma crítica com intuito construtivo, maravilha, quem está perdendo a oportunidade de crescer é você e o blog. Só fico triste porque pra mim esse blog é uma leitura obrigatória diária, portanto eu perderei também. Todos perdem.
Pronto, Guilherme. Você já falou tudo o que desejava e sua opinião está aí. Espero que isso lhe baste.
ExcluirNossa, tá bom então Arnaldo, desculpa qualquer coisa aí, poxa. Só queria dizer mais uma coisa: Achava você o AUTOentusiasta mais legal, junto com o MAO e com o JJ. Fiz uma única crítica entre dezenas e dezenas de elogios em outros posts... Não vou deixar de acompanhá-lo e continuo sendo muito grato por ter começado a gostar de Fusca lendo suas colunas em outros sites, que me fez comprar um Fusca 1300 original e viajar com ele Brasil afora, mas a verdade é que,como disse o Bob, as vezes não é bom conhecer seus ídolos.
ExcluirP.S. Não publique, eu só gostaria que você soubesse o quanto fiquei chateado ao ver como você se mostrou arrogante só por causa de uma brincadeira no começo do post.
Guilherme, Nunca pretendi ser ídolo de ninguém. Não estou aqui para isso.
ExcluirVocê é que começou, dizendo que não tinha nada a ver termos aqui uma matéria de uma moto elétrica. Que seria mais legal uma geladeira a diesel ou qualquer outra coisa fumacenta, como se isso fosse sinal de autoentusiasmo, e, ainda pior, como se ter autoentusiasmo fosse imprescindível. Veja só, eu velejo e gosto. Tenho um Laser desde 1979 e sempre o uso, e ele é movido a vento!! Um crime, segundo sua opinião. Na minha, não. Acho bárbaro termos criado um modo de aproveitar essa energia para nos locomover. talvez até um dia faça um post a respeito, explicando, para os que não sabem, como é que a coisa funciona. Tudo isso é engenharia, é o engenho humano, e sendo assim me interessa e interessa ao nosso leitor esclarecido e que tem a cabeça aberta ao que se passa no mundo dos transportes. Arrogante, meu amigo, foi você, ao querer restringir este blog, que é abrangente, a facetas específicas dos meios de transporte.
E quanto aos ídolos, meu amigo, minha opinião é diferente. Acho que uns vale muito a pena conhecer; já outros, não. Vai de saber escolher direito os seus ídolos.
Entendo que em meio de tantas avaliações de veículos interessantes, contos automotivos deliciosos de se digerir e posts técnicos com alto nível de embasamento, a avaliação de uma "motinha elétrica" causa um certo contraste em meio a postagens que citei. Mas isso é justamente uma das coisas que mais me chama a atenção. Desde Corvettes até vans de passageiros (a avaliação do Renault Master me deu até vontade de trabalhar como motorista de van, rsrs), desde que tenha haver com o automobilismo (mesmo que seja mínimo), é válido.
ResponderExcluirQuanto a Kasinski: É uma marca que tem produtos potencialmente bons e de design bacana no meu ponto de vista, porém que ainda dá mancada em pós venda e, parece que em algumas motos, ainda falta uma certa adaptação ao mercado brasileiro. Contudo, gosto da marca.
Quanto a Win Elétrika: Não é meu tipo de moto (tanto pelo estilo Cub quando pelo trem de força), mas certamente cumpre com eficácia seus objetivos. Sem contar vantagens de manutenção por parte do motor elétrico (não precisa trocar óleo, nem regular válvulas, nem trocar relação) e o silêncio ao rodar e, sem contar o custo por quilômetro rodado.
Agora só a título de curiosidade: com os 4990 da Eletrica, você também pode, caso queira uma Cub da Kasinski:
Comprar a Soft (mesma moto, porém com motor de 50cc, 4 marchas e 3.5cv) por 3800 e os 1090 restante é o bastante para 336 litros de gasolina;
Comprar a Win 110 (mesma moto, porém com 110cc e 7.9cv) por 4390 e os 600 reais restantes da pra pagar 185 litros de gasolina.
Claro que desconsiderei manutenção preventiva e ouras despesas das motos a combustão, porém para quem pega trânsito mais pesado, certamente que a Win 110 seria mais adequada.
Mendes
Arnaldo, você falou que precisaria de pelo menos o dobro de potencia para andar com boa desenvoltura na cidade sem ser empurrado pelo trânsito. A Soft 50 tem 3.5cv a 8000rpm. Seria interessante uma avaliação do ciclomotor, se possível é claro, e fazer traçar comparações entre elas.
ResponderExcluirClaro que há coisas mais interessantes para os leitores do que avaliação de motos de baixa cilindrada, mas vendo que o trânsito piora a cada dia em todo o Brasil, tenho na cabeça que o incentivo a motocicletas e motonetas (de forma consciente, é claro) é uma das alternativas para amenizar esse problema.
Mendes
Comigo em cima essa motoca nao chegaria nem aos 30km/h... Se eu levasse junto a patroa então, ela só ia andar ladeira abaixo!
ExcluirJorjao
Mendes, estou buscando testar a Suzuki 120, um lançamento. Parece uma CG ou YBR 125, só um pouquinho menor, e o motor tem 8,5 cv.
ExcluirO legal é que ela custa R$ 3.990,00.
Bacana AK, no aguardo.
ExcluirMendes
Jorjao
ExcluirPorque voce nao faz uma dieta
Veja que exemplo o Arnaldo que pesa 75kg, coisa que muito garotao de 20 anos ja passou de longe
Ai sim se divirta com essa motoneta elétrica
Saudações
Quaisquer 15 ou 20 quilos a mais fazem a diferença mesmo em motos de baixa cilindrada, fico imaginando nessa de 1KW de potencia.
ExcluirSe bem que isso não é problema pra mim, pois raramente chego a pesar 60kg. :)
Mendes
Arnaldo, se não for pedir muito, poderia rolar uma avaliação da GSR 150i também?
ExcluirNão é pedir demais, não, Leonardo. Vamos ver, oportunamente, se é possível. A 120 me interessou mais porque sua única concorrente, a meu ver, é a Pop da Honda, que não pegou tanto quanto eu esperava, ao menos aqui em SP.
ExcluirTalvez aqui o trânsito exija mais potência, mesmo, coisa que só de 125 pra cima.
As análises do Sr. Arnaldo Keller são sempre ótimas, e essa não foge à regra. Se, por um lado, avaliações de veículos elétricos não agrada a muitos; a mim sim, afinal, para mim tudo que se locomova é válido e interessante – gosto até de carrinhos de supermercado!
ResponderExcluirQuanto à motoneta em questão, parece-me bem honesta; pode ter um acabamento (aparentemente, afinal, tenho apenas fotos para julgar (nunca a vi pessoalmente, e sequer sabia de sua existência)) simples, e ser pouco potente; porém, em situações como foram apontadas pelo próprio texto, parece-me ser uma solução muito superior ao tradicional motor de combustão interna.
Ela é silenciosa, pouco polui, roda muito com um baixo custo, e parece — disse “parece”— ser robusta. Acho apenas que o painel deveria ter outro desenho, e que a bateria poderia ser de íon de lítio.
Enfim, é um veículo interessante e racional, que, se não fosse o fato de eu morar em uma grande cidade, sem dúvidas me arriscaria a comprar.
O que mantém a fidelidade dos leitores deste blog, é justamente essa capacidade de causar impacto; de conseguir, com sucesso, se reinventar a cada dia, sem por isso deixar de trazer informações corretas e preciosas.
ResponderExcluirJamais esperava um dia ver nesta página um post sobre uma motocicleta popular. Achei fantástico, mesmo porque estou pensando em comprar uma. Os colunistas do AE apresentam sua avaliação de uma forma completamente diferente em relação a qualquer revista especializada.
Parabéns e que venham mais posts como este.
...Lendo o post até o fim, lamentavelmente, AK, ela não serve para a minha realidade. Aqui na cidade onde moro rampas com mais de 20% são uma constante. Quem sabe haja uma evolução dessa capacidade num futuro breve.
ResponderExcluirBelo Horizonte, impossível. Pelo trânsito e pela inclinação das ruas, seria facilmente ceifada junto com seu condutor.
ResponderExcluirPoderia, sim, utilizar as ciclovias recentemente implantadas, que se encontram às moscas, pelos fatores acima citados.
AK, sua avaliação apenas confirma o que penso dos veículos elétricos atualmente: limitados. Pelo preço pedido, dá pra comprar uma 125 que serve até para encarar uma estrada ocasionalmente (embora eu não recomende, por experiência própria).
ResponderExcluirMotores elétricos acredito que são tendência para os próximos anos, mas os engenheiros e as fábricas terão que elaborar melhor as estratégias de desempenho, autonomia e custos de aquisição.
X 2. Cada palavra.
ExcluirMesmo eu não gostando, veículos elétricos tem sua vantagem, isso claro para um público em específico. Nem entro em mérito de ecologia e autonomia, pois sabemos que não é tão ecológico quanto pensam e a autonomia, apesar de pouca, pode ser suficiente dependendo da proposta.
ExcluirUma vantagem que vejo é que, por exemplo, no meu bairro para abastecer você precisa pegar uma rodovia. Pode parecer pouco, mas para aquela pessoa que usa apenas para ir na padaria ou na vendinha que fica na outra quadra, 200km ou 20km de autonomia não fazem diferença e, muitos não tem habilitação e tem medo de moto, quanto mais pegar rodovia e então, nada maois cômodo que "abastecer em casa".
Talvez o maior problema indo pelo lado racional é de fato o preço, pois da pra comprar scooter elétricos pela metade do preço que tem a mesma eficácia que a Win Elétrika. Não compraria carro ou moto elétrica (se for pra gastar 5000 por um rodar silencioso e "ecológico", fico com minha bicicleta), mas pra quem quer tal comodidade, não pega trânsito pesado, rampa e esta disposto a pagar, até não vejo grandes problemas.
Mendes
Gostei da avaliação, quase off topic, mas bem legal. Também gosto de tudo que se move.
ResponderExcluirSempre tive motinhas para pequenos deslocamentos. Acho ótimo para ir a farmácia, padaria etc. ou simplesmente dar um giro. Gostava muito da Mobilete, muito leve, câmbio CVT e ciclística que favorecia a agilidade de manobras. Pena que não há mais nenhuma opção similiar. A ciinquentinhas atuais são bem + pesadas e menos ágeis que os antigos ciclomotores de 2T, não as acho tão interessante quanto. Atualmente tenho uma Honda Pop 100 que as vezes passa meses sem uso, coisa que não acontecia com a Moblilete.
Compraria uma Win Elektra se tivesse pedais para auxílio do motor em subidas e arrancadas, 8% em capacidade de subida é muito pouco a Mobilete era de 14% e ainda podia contar com o auxilio dos pedais. Valeu Arnaldo.
Arnaldo,
ResponderExcluirEncorajado pela disposição que você demonstrou, mais uma vez nesse post, de sempre ir além do que é unanimidade, quero deixar uma sugestão. Achei por demais interessante aqueles carrinhos europeus liberados para rodar apenas na cidade sem exigência de habilitação. Vi muitos na Bélgica em alguma vilas Bruxelas e em áreas rurais. Já havia lido a respeito em revistas e a baixa potência legal, 5,5 CV, me deixou curioso como seria rodar em um desses. Pelo que vi lá (não dirigi) que apesar da baixa velocidade máxima, até que aceleram bem. Detalhe, a maioria usa CVT e motores diesel, que quando vendidos para outro uso, tem a potência máxima declarada bem superior, por volta de 18 CV. Verifiquei nos catálogos dos fabricantes desses motores que a versão para os micro carros têm a potência limitada aos 5,5 CV. Interessante é que a curva de potência logo a partir de uma rotação muito baixa fica constante cravada nos 5,5 enquanto, evidentemente, o torque decresce linearmente. Acho uma pena não termos algo assim no Brasil.
Abraço,
Pronto: só alguém inventar um pigback pro controlador do motor pra voltar a potência máxima, hehehe!! (brasileiro mode on)
ExcluirAgora, falando na motinha: medo - essa é a primeira coisa que me vem à mente quando penso nela. Caramba, por que não botaram uma bateria duns 80 AH, pelo menos...
Muito interessante. Principalmente para quem faz trajetos curtos como eu. Sou não gostei do preço, muito salgado. Muito mais em conta uma 50 cc .
ResponderExcluirNa cidade onde moro - Santos(SP) - essas motos elétricas tem tomado de assalto as ruas.
ResponderExcluirComo a cidade é totalmente plana essas motos dão e sobram na conta do recado.
Bacana para passear em lugares bem tranquilos, esses dias andei em algo parecido em um condomínio fechado..e é uma delícia a ausência de ruídos; parece que toda a rolagem fica mais suave.
ResponderExcluirPara gente que acha que as máquinas só servem para "ralar" o tempo todo, não serve.
MFF
Arnaldo, gostei muito do teste. Assisti o vídeo até o final. Penso assim, se não gosto de motos, ignoro o post e vou para o próximo. Como tem nego chato...
ResponderExcluirEu gosto de tecnologia independente de ser carro, moto, bicicleta ou carroça se tiver alguma tecnologia empregada, ou alguma inovação eu estou lendo. Sempre soube de produtos elétricos e pensei q a indústria estaria andando a passos largos com relação a esta nesses últimos anos, e de fato esta, só que no Brasil não. Se o senhor Arnaldo permitir gostaria de divulgar uma matéria que eu achei sobre motos elétricas, não é um anuncio, a empresa não é minha, mas gostaria muito de comunicar pois esta dentro da nossa realidade. Tudo bem se não divulgar minha opinião, mas gostaria q soubesse desse produto que não carregam nome de marcas famosas como "Kasinski" mas tem seu devido valor. achei a materia otima espero ver mais dessas no blog que acabei de conhecer, quanto a moto elétrica encontrada aqui está http://www.ondaeletrica.com/site/products/productDetails/id/5 att: Gustavo Santos.
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