google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 UM MOMENTO ENGRAÇADO - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

UM MOMENTO ENGRAÇADO



Muitos, a maioria, não tem ideia do que é este selo.

Quando começou o assunto do álcool, a partir do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), criado em 14 de novembro de 1975, só começou a haver disponibilidade do produto, mesmo assim só em alguns postos, em 1977.

A indústria ainda não produzia carros a álcool -- ainda passariam-se dois anos -- e os que carros que existiam movidos pelo combustível alternativo eram modelos a gasolina convertidos para álcool em oficinas homologadas pela Secretaria de Tecnologia Industrial (STI), do então Ministério da Indústria e Comércio, hoje Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Depois de terminada a conversão para funcionar com álcool, o proprietário recebia este selo, que devia ser colado num dos vidros do veículo. Só carros com esse selo podiam ser abastecidos com álcool -- regra que nem sempre era observada pelos frentistas. Os postos queriam é vender...
BS

18 comentários :

  1. bob, e se lembrar que a distribuição não era capilarizada. assim, para fazer uma viagem, você tinha que consultar guias para saber onde achava álcool. lembro-me que uma vez, em 1980, num passat álcool de fábrica, descobri não haver álcool entre brasília e goiânia e, voltando para a capital federal, tive que abastecer o carro com álcool de mercado.
    de outra vez, saí de s paulo, churrasco em sorocaba, abasteci em ribeirão preto e me informaram que, daí em frente, nada.
    liguei para um amigo, operador de ônibus, que me conseguiu dois camburões de 25 litros cada e tive que buscá-los em ituverava, aumentando o percurso.
    contado, parece diversão. mas não era. todo pioneirismo, especialmente do usuário, custa caro. nasser

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  2. Agora é ETANOL. Ganhou um ar sofisticado.

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  3. Vamodoiido,
    Isso mesmo, agora é etanol...

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  4. Nasser,
    Isso aí, todo pioneirismo sai caro -- especialmente quando se cria um combustível alternativo a outro que sobrava aos borbotões...

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  5. Me lembro que na época os carburadores eram banhados com um produto verde contra corrosão... não adiantava nada!!!!

    Lendo o primeiro post, o do anônimo, me lembro também que nessa época, há uns trinta anos atrás, os postos de combustível, além da limitação citada, não funcionavam durante os fins de semana... para uma viajem num feriadão era necessário carregar um galão na mala do carro...

    Hoje parece mesmo engraçado...

    Bob, um abração!

    Tallwang

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  6. Agora voce pega um carro Flex e não roda 250km dependendo do modelo. Quanta "evolução"...
    Pelo menos da pra por alcool no posto né...

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  7. Esse selo é meio assustador - parece coisa da época do Estado Novo. É mais uma manifestação do apreço atávico da burocracia nacional por lacres, carimbos, estampilhas e quetais.

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  8. Hoje não é muito diferente...

    Uns três anos atrás, quando tinha uma Elba a álcool, viajei ao litoral norte e, na volta, o álcool tinha acabado em praticamente todos os postos.

    Fui no cheiro até chegar em Bertioga, onde encontrei um posto que tinha álcool, porém, a R$ 1,80 o litro.

    Já que é pra ser esperto, hoje tenho um Flex, que pode não ser a maravilha que propagam, mas faz na cidade 10 km/l de álcool, situação que a Elba fazia 7/1 e a Ipanema, a gasolina, fazia os mesmos 10/1.

    A coisa se inverte apenas na estrada onde, curiosamente, o carro faz os mesmos 10/1 da cidade.

    Quanto aos postos fecharem no fds, não faz tanto tempo, tenho 27 anos e, salvo engano, quando criança lembro dos postos não abrirem aos domingos, assim como lembro das filas nas sextas, época de inflação, onde a gasolina subia na segunda.

    Hoje somos auto-sustentáveis em petróleo, temos excedente de gasolina, e pagamos mais caro que países que, praticamente, a importam na totalidade, como EUA e Argentina.

    Outro dia, não lembro se foi aqui que li, falaram algo a se pensar, que a gasolina nesse país não abaixa não somente por conta dos impostos, mas também para preservar a indústria do álcool.

    Não sei até que ponto isso tem fundo de verdade, mas faz sentido, já que agora estamos pagando, em São Paulo, a média de R$ 1,50 o litro do combustível "ecológico".

    Nós somos é muito mansos mesmo, visto que qualquer outro lugar já teria ocorrido uma "guerra-civil" se o governo e políticos fizessem metade do que se faz aqui.

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  9. Caro Sérgio,

    Aqui no Rio de Janeiro, além da gasolina subsidiar o álcool, o álcool, graças ao Governo Estadual, principalmente devido às medidas dos Srs. Antony e Rosinha Garotinho que decretaram na surdina, que o combustível vegetal também subsidia o GNV!!!!

    Por isso, aqui o álcool não fica por menos de 1,80...

    Já o GNV, não fica por menos de 1,40...

    Tanto é que um carro zero, quando tem GNV instalado o Governo do estado dá uma boa isenção no IPVA... e de one sai esse dinheiro? Do álcool, na verdade de quem tem carro só à álcool, é claro...

    Tallwang

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  10. Tallwang

    Não se esqueça que quem tem carro a gasolina compra álcool também. Coisas do Brasil.

    Nosso país ainda é uma colônia de exploração, a diferença é que a metrópole agora é Brasília.

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  11. Bob,
    Na época eu trabalhava em um revenda autorizada e recebi uma grande quantidade de selos que eram entregues após uma burocracia infame sem se falar no sofrimento para localizar os proprietários de veículos para fazer a entrega de algo que nunca foi levado a sério pela maioria dos postos.
    Para piorar muitas oficinas não credenciadas faziam a conversão gasolina/álcool e mandavam as "vitimas" procurarem os selos junto aos representantes dos fabricante dos motores.
    Um desastre!

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  12. Bob, creio eu que a existência do selo naqueles anos veio por um motivo muito simples: o álcool era subsidiado,mais barato que comprar na usina.

    Lembro muito bem que tínhamos tonel de 50.000 litros do anidro para engarrafamento na firma,comprado em usina centenária a 30 km daqui( pertinho) e transportado em caminhão próprio.

    Pois bem, quando por um motivo ou outro não dava para abastecer( acho que até sábado meio dia o posto vendia), a gente tirava do tonel em balde e jogava no tanque do faminto para poder andar fim de semana, mas mesmo para nós ,ficava mais caro que no posto.

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  13. Este selo era "primo-irmão" das "Simonetas", cupom de racionamento inventado pelo saudoso Simonsen!
    Estão sepultados no mesmo local dos Selos pedágios, plaquetas de liçenciamento...
    MH

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  14. Essa história de selos, lacres e afins evidencia nossa estrutura administrativa paleolítica, com os burocratas tentando controlar cada aspecto da nossa vida.

    A própria história brasileira é meio para inglês ver. Um dia resolveram que éramos colônia, depois nos concederam o status de reino, depois declararam que éramos um império, e por fim nos outorgaram uma república.

    Sempre assistimos o desenrolar da história como espectadores (não que não tenhamos tentado, mas nunca deu certo). Sempre partiu "lá de cima".

    Na verdade nunca houve uma mudança real da casta dominante aqui no Brasil. Sempre as mesmas dinastias, desde o tempo da colônia.

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  15. Este comentário foi removido pelo autor.

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  16. Este comentário foi removido pelo autor.

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  17. Quando os postos fechavam a noite fui duas vezes de Fortaleza para São Paulo de carro e na falta bastava parar em uma borracharia onde sempre haviam latões com qualquer combustível para venda. Era só negociar o ágio.


    Com relação a postos fechados em mais de uma ocasião me socorri mesmo foi na farmácia mais próxima. Acho que nunca as farmácias venderam tanto álcool que mesmo de péssima qualidade dava para chegar em casa.


    Depois do Selo Álcool e das Simonetas acabei de lembrar do Selo Pedágio que era outro assalto! A
    Revista Casseta ou Planeta (não lembro qual já que acabaram se juntando quando foram para a Globo) publicava mensalmente uma réplica na capa que acabava ficando mais barato que o selo oficial além de na pressa da fiscalização não fazer diferença.

    Em se tratando de trambique oficial houve também as tais ORTRJ conhecidas também por "Carioquinhas", mas aí já é outra história...

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  18. Cidadão nacional15/12/2009, 21:59

    meu automóvi roda tanto na gasulina como no arcú, é frékis! uma belezura!

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