Numa época em que tudo era fotografado em filmes e que só se via o resultado após o processo de revelação, um cara de muita sorte tirou esta foto. É muito antiga, mas a expressão do piloto deve ter sido muito parecida com a do fotógrafo quando viu o resultado. Essa foto já foi publicada ad nauseum na Hot Rod e em diversas outras revistas de performance voltadas a drag racing. Faz parte de uma sequência, o que não a torna nada menos espetacular.
Abaixo outra foto com um significado histórico muito importante: foi o acicente do Don Garlits, que lhe custou a amputação de meio pé, por conta de uma explosão de embreagem no seu dragster ainda com motor dianteiro.
O acidente fez com que ele pensasse muito na segurança e causou a maior revolução na categoria Top Fuel, a mudança de posição do motor, que saiu da parte dianteira e foi para a central-traseira do dragster, fazendo com que o piloto ficasse localizado na frente do motor. Em caso de explosão ou quebra catastrófica da mecânica, a chance de ferimentos seria menor.
O Antes:
O Depois!
Eu tento, mas não consigo gostar de dragsters. Desculpe.
ResponderExcluirPorque não pensaram nisso antes? Infelizmente, têm que acontecer certas coisas para que hajam inovações. Em todas as áreas.
ResponderExcluirGosto de dragsters, mas não gosto de motores que só duram uma corrida.
ResponderExcluirEm termos de segurança, porque eles não aumentam a bitola dos eixos? Ficariam mais estáveis.
Eu tento, mas não consigo gostar de dragsters. Desculpe. [2]
ResponderExcluirRealmente, muita coisa só é feita após tragédias, Francisco. Eu gosto de dragsters e de muscle cars, mesmo que estes sejam bons somente nas retas. Claro que também gosto de BMWs, Porsches, etc...
ResponderExcluirEu tento, mas não consigo gostar de dragsters. Desculpe. [3]
ResponderExcluirSou mais um V8 num bom muscle car na rua.
Desculpem, mas isso não é automobilismo.
ResponderExcluirSeria o que então? Tendo em vista que essa é a forma de automobilismo mais praticada no mundo, Drag Race, se não for automobilismo o que é?
ResponderExcluirOu melhor, o que seria automobilismo?
Incrível a foto do motor do Topolino explodindo. Realmente, naquele tempo o fotógrafo só tinha a experiência para saber se a foto ficaria boa ou não. Por isso é que tiravam "zilhões" de fotos, para garantir que o momento único ficaria imortalizado. Mas, mesmo assim, se o cara não manjasse da arte, poderia torrar quantos filmes quisesse, que não sairia uma foto que prestasse...
ResponderExcluirConsidero os motores de Drag Race o estado da arte em termos de motores ciclo Otto. Tudo bem que duram somente alguns segundos, mas extrair mais de 6000 cv de um V8 absurdamente preparado, exige uma tecnologia tremenda... Aliás, conseguir que um motor obtenha o máximo possível de potência "obscena", no tempo exato que dura uma arrancada, é de impressionar.
Sugiro aos colegas que não curtem dragster que alinhem uma só vez em uma pista de arrancada. Pode ser na categoria que for: a adrenalina sobe um absurdo, é SENSACIONAL. Garanto que mudarão de opinião.
ResponderExcluirAbraço
Lucas
RR,
ResponderExcluirJá estão falando em 8000 cvs num top fuel, sendo que o blower sozinho consome mais de 500 para fazer a função dele.
E motores, mesmo os de Top Fuel que geram 8000 cvs duram mais que uma corrida.
A cada 2 passes desmontam e trocam anéis e bronzinas
A cada 8, vão juntos pistões e bielas. Blocos, eixos e cabeçotes pelo menos 20 passes.
500 hp perdidos em atrito e força para comprimir?
ExcluirOw!!!
ResponderExcluirMUITO bacana as fotos, heim AG!
Apesar de eu também não gostar muito do conceito de carro de arrancada, compreendo e admiro quem goste. Realmente a sensação da explosão de força, da violência, da força bruta pura e simples é algo inexplicável. Fico imaginando como seria então estar dentro/pilotar um Drag de verdade ou um Funny Car. :D
E está redondamente enganado quem imagina que um veículo de arrancada é um simples motor preparado ao extremo e combustível.
Acredito que há muito mais "malícia" (e "tecnologia") no modo de transformar a energia produzida em movimento, do que a "simples" construção de monstros ultra-potentes.
Alexandre
ResponderExcluirDrag races são muito mais exercícios de mecânica e engenharia que uma competição de carros. Não é o piloto, mas sim a preparação. A destreza não está na condução, mas em tudo o que acontece antes. É como se divertir somente preparando a festa e na hora do baile dançar com a mãe e ir pra casa dormir.
Pode ser a "modalidade" mais praticada no mundo, da mesma forma que as novelas são os programas mais vistos na TV do Brasil.
Leonardo, você acha que consegue pilotar um top fuel e fazer 6 segundos no 1/4 de milha?
ResponderExcluirCom algum tempo de adaptação ao "carro", creio que sim. Não é preciso nem virar o volante, basta reflexo e segurança nos movimentos.
ResponderExcluirSinceramente, eu não vejo tecnologia, não vejo competitividade nisso e, pior ainda, não vejo segurança alguma.
A morte de Scott Kalitta, por exemplo, não foi fatalidade. Quais os elementos de segurança presentes num dragster? Para-quedas que queimaram com a explosão do motor? Caixa de areia e muro de concreto pra conter um dragster a 300MPH sem freios?
Ainda que equipamentos de segurança tenham sido instalados para evitar explosões como a que matou o americano, os dragsters continuam sendo cadeiras elétricas, menos seguros que os F1 de 50 anos atrás. Um rasgo no pneu pode facilmente matar, qualquer falha (humana ou mecânica) pode fazer o dragster voar descontroladamente. Qualquer batida a mais de 200MPH causaria, no mínimo, lesões no cérebro.
Se quiserem chamar de esporte, que chamem. Pra mim isso é exibicionismo.
É patético, pra dizer pouco.
Só pra constar: 7 mortes nos últimos dez anos somente na IHRA e na NHRA.
ResponderExcluirIncluindo a morte de Eric Medlen, que morreu por causa dos pneus...
Leonardo
ResponderExcluirTempo de adaptação? Com todo respeito, mas você não pode estar falando sério.
Pegue qualquer categoria, turismo ou fórmula e coloque um moleque para dar voltas num autódromo. O tempo dele vai melhorar a cada volta, até estabelecer um recorde próprio. Tudo isso em poucas semanas, tempo que não ultrapassa um mês.
Num top fuel não. Você tem de 6 a 7 segundos para decidir o que fazer e vai arrancar no máximo umas 10 vezes numa etapa de campeonato, que costuma ser bimestral ou semestral. Um bom piloto leva ANOS para se desenvolver.
FB
Felipe
ResponderExcluirEstou sendo irônico quanto ao "nem precisa virar o volante". Sò.
AG,
ResponderExcluirA tecnologia dos motores Top Fuel está muito acima do que eu imaginava. 8000 cv e ainda duram 2 corridas? 500 cv só para fazer o blower trabalhar?! Com o perdão da palavra, mas... PQP!!! Imagino o que esses motores aguentam...
Não me recordo quem escreveu, mas certa vez li que, se aparecesse alguém nos dias de hoje (supondo que os motores ciclo Otto não existissem) e propusesse construir um motor de movimento alternativo para gerar movimento de rotação, seria chamado de louco... Vendo os motores da Top Fuel, isso nunca pareceu tão verdadeiro!
Com toda a tecnologia atual, ainda não conseguiram nada que substitua os motores de ciclo alternativo com tamanha simplicidade e funcionalidade de operação.
Realmente, Leonardo, os pilotos de top fuel (e de muitas outras categorias) ficam milionários à toa, por pura sorte. Afinal de contas, nasceram com a sorte de ter bons reflexos. E só. Claro que não precisa ter bom preparo físico para aguentar a brutal aceleração do dragster. Qualquer um barrigudo aguenta ir de 0 a 500 em 5 segundos não é mesmo?
ResponderExcluirManter aquela besta de 8000 cv em linha reta é fácil, não deve exigir feeling nenhum. Imagine ajustar o chassi daquela galiqueira. Bobagem. Qualquer um anda a 500 km\h. Aliás, por que ainda não colocaram robos para acelerar? Corridas de dragster são um mero exercício de engenharia mesmo....Ah, e não há tecnologia nenhuma em arrancar 8000 cv de um motor. No "ouvido" vc deve tirar isso fácil, fácil.
Não existe, Leonardo, profissão que pague milhões que seja fácil. Se fosse assim, qualquer um ia lá e faria o serviço. E o salário seria uma miséria. Não é o caso.
Já teve ou dirigiu um carro preparado, Leonardo? Já imaginou o que é lutar para diminuir um centésimo de segundo em uma arrancada? Já imaginou o que é sair à cata de patrocinadores para pegar despesas milionárias?
Você pode até não gostar de arrancadas, mas respeite a profissão dos outros.
Lucas
Posso achar que arrancadas não são esporte?
ResponderExcluirSe tem gente que ainda não acredita que o homem foi a lua, voce pode acreditar no que bem quiser e entender. Ou melhor, não entender. Se entendesse e tivesse noção do que realmente se trata drag race, não acharia nada, teria certeza absoluta que é esporte motor sim, aliás, o maior de todos, o mais praticado, o mais popular e por aí vai.
ResponderExcluirÉ como eu falei, novelas são programas de tv. Os mais assistidos, os mais comentados, os artistas mais admirados e copiados...
ResponderExcluirDragsters sao espetaculares em todos os sentidos. Imaginar 8000 CV armazenados em uma área de um metro quadrado já é algo de um padrão " Matrix", irreal demais.
ResponderExcluirSempre que consigo assistir algo desse tipo fico embasbacado. Um amigo nosso viu Top Fuels a pouco mais de um ano, e disse que nada é mais estúpido. Eu acredito que a única coisa que chega perto em escândalo seja o Space Shuttle visto de perto ao partir.
Quem acha sem graça me parece ser o mesmo tipo de pessoa qe acha que circuito oval de Nascar ou Indy é moleza.
Precisam se informar melhor, e assistir mais corridas.
Eu também não acredito que futebol seja esporte... Não gosto.
ResponderExcluirCoisa mais massante! É só chutar a bola, oras...
Convenhamos... Não é bem assim.
Lucas,
ResponderExcluirComo eu falei, eu TENTO, mas não consigo gostar dos dragsters. Mas eu TENTO. Gosto da força bruta e só. Nunca alinhei num grid de arrancada, mas já corri de kart, várias vezes.
Gosto de dominar o carrinho, testar traçados, frear mais tarde ou mais cedo, disputar posições, jogar aquele jogo de xadrez com o carro à frente para tentar conquistar sua posição, coisa que não existe nos 6 segundos de uma prova de arrancada. São dinâmicas completamente diferentes de prova. Nem melhor nem pior, só diferente.
Sei que o pessoal da arrancada é constantemente bombardeado com uma série de questionamentos a respeito de suas preferências, o que no fim das contas só gera uma série de atritos desnecessários.
De meu lado, se houver combustível, segurança, respeito e educação, tá valendo.
Abraço
Nesse vídeo todos podem ver como é fácil ter a sensibilidade de que o carro destracionou e tomar a decisão de abendar a largada mantendo o controle do carro.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=LNszt39F3ns&feature=player_embedded
Ok, João, é uma questão de gosto. O que questionei foram os argumentos do outro colega. Com certeza, vc sabe as dificuldades e nuances do esporte.
ResponderExcluirAbraço
lucas
Juvenal
ResponderExcluirSimplesmente é o tipo de coisa que não me atrai. Pra fazer uma comparação grosseira, é como sair com a modelo da capa a playboy e ter uma ejaculação precoce.
AG,
ResponderExcluirDrag RULEZ!
grande post!
MAO
Caraca, achei que ia ler de tudo na Internet menos que Drag race não é esporte... mas cada maluco com seu barato né... hehehe
ResponderExcluirAcho que o problema de hoje é essa preocupação besta com segurança, parece que o ser humano virou um bixo sensível e bobo... Antigamente sim era outro nipe, lá pelos idos 69, 70, 71... sim, não se tinha nem 1/3 da segurança de hoje e os pilotos corriam por amor e por adrenalina, nem macacão anti-chamas os caras tinham. Dick Landy arrancava com um charuto na boca, prá dar idéia da despreocupação... mesmo não sendo da categoria top fuel, dá para imaginar...
Hoje é uma frescura atrás da outra e nego que aprendeu a dirigir com carro 1.0 dizendo que Drag Race não é esporte, que é demonstração patética de engenharia...
Haja paciência né AG?!?!?!!? rsrsrs
Caraca, achei que ia ler de tudo na Internet menos que Drag race não é esporte... mas cada maluco com seu barato né... hehehe
ResponderExcluirAcho que o problema de hoje é essa preocupação besta com segurança, parece que o ser humano virou um bixo sensível e bobo... Antigamente sim era outro nipe, lá pelos idos 69, 70, 71... sim, não se tinha nem 1/3 da segurança de hoje e os pilotos corriam por amor e por adrenalina, nem macacão anti-chamas os caras tinham. Dick Landy arrancava com um charuto na boca, prá dar idéia da despreocupação... mesmo não sendo da categoria top fuel, dá para imaginar...
Hoje é uma frescura atrás da outra e nego que aprendeu a dirigir com carro 1.0 dizendo que Drag Race não é esporte, que é demonstração patética de engenharia...
Haja paciência né AG?!?!?!!? rsrsrs
Olha, concordo com a parte onde falam que drag race não é automobilismo.
ResponderExcluirÉ tourada :-)
Falando sério, tem que ter muita coragem e habilidade para pegar um animal daquele e sair vivo, que dirá ter performance. Um dragster é um motor em estado bruto, um animal selvagem, não domesticado, bufando e dando coices em quem chega perto. Se carros fossem cavalos, um Fórmula 1 seria um pônei chamado Fifi perto deles.
Digam o que disserem, mas nada arrepia mais do que aceleração. Se até no meu 1.0 raquítico eu fico empolgado em algumas arrancadas mais ousadas, imagina numa criatura daquelas!
Eu pessoalmente prefiro carros mais "normais", com boa vontade até funny cars, mas isso porque gosto de reconhecer uma carroceria qualquer vestindo um motor (pelo mesmo motivo não sou tão fã assim de F1).
Mas o ronco de um motor desses toca uma área do cérebro entusiasta que é um tanto quanto elementar, um resquício evolucionário esquecido, que quando ativado solta uma descarga de adrenalina inesquecível.