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Sou capaz de apostar que uma das causas de tantos acidentes com motos é o tachão reflexivo colocado nas linhas demarcatórias das faixas de rolamento. Como as motos andam nos corredores, entre as faixas, suas rodas acabam golpeando esses obstáculos, prejudicando o contato roda-solo, bem mais críttico numa moto do que num automóvel. Em especial com piso molhado.Quem será que determinou a instalação de tal equipamento de rodovia numa via urbana? Ou não tem noção do que fez ou então favoreceu alguém ou alguma empresa.
Esse recurso de sinalização só se justifica em estradas, onde não há iluminação pública, ficando os faróis dos carros e motos incumbidos de sinalizar faixas de rolamento e suas bordas. Na cidade não tem o menor sentido e constitui obstáculo às rodas dos veículos, e que não é pequeno.
Tanto que bem recentemente, dia 24 último, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) sabiamente baixou a Resolução 336, que proíbe a utilização de tachas e tachões aplicados transversalmente na via pública como sonorizadores ou dispositivos redutores de velocidade. Considera o órgão, baseado em pareceres técnicos, que "os dispositivos causam defeitos no pavimento e danos nos veículos." Nas motocicletas não são apenas danos e há quilômetros e quilômetros de refletores nas ruas e avenidades de São Paulo. Nas outras cidades, não sei, e o leitor que tiver essa informação, por favor, informe-nos pelo e-mail autoentusiastas@gmail.com.
Vamos esperar que o Contran, que lê o AUTOentusiastas, estenda a proibição aos tachões reflexivos nas vias urbanas, com isso melhorando a segurança dos veículos de duas rodas. Os acidentes com motos precisam diminuir.
BS
Bob
ResponderExcluirQuinta-feira passada, parado no trânsito da rua Vergueiro (trecho entre a Via Anchieta e a Av. Tancredo Neves), vi um motociclista perder o controle sobre um dos tachões que existem ao lado da famigerada lombada eletrônica ali presente.
Sábia decisão a do Contran.
FB
Importante o seu detalhamento dos tachões. Aproveito para colocar em discussão a colocação dos estepes de veículos tipo EcoSport. Já presenciei fatos desagradáveis em manobras de saídas e entradas de vagas de estacionamento. Como o pneu está colocado fora da linha de impacto do parachoque ele simplesmente detona capôs e grades dos carros que ficam no seu espaço.
ResponderExcluirVão tarde já! Agora que resolveram tirar os pequenos dejetos viários, é hora de pensar nos grandes: lombadas.
ResponderExcluirEm São Caetano tem um mais frufru ainda com luzinhas dentro. Um verdadeiro show natalino o ano todo.
ResponderExcluirCaro Bob,
ResponderExcluirAqui em SBC eles não se limitam a utilizar essa imbecilidade chamada "tachão". Em um caminho que você deve conhecer bem, a Av. Castelo Brfanco (onde tem a FEI), ainda utilizam as famosas tartarugas. Como várias delas estão manchadas de preto, presume-se que várias rodas, pneus e suspensões "foram para o saco".
O impressionante é que o CTB proibe esse tipo de obstáculos em avenidas principais desde 1998, porém, a única coisa que fazem é instalar radares para punir os malucos que andam a 50 km/h.
Sérgio,
ResponderExcluirChega a ser surrealista, não? A idiotice campeia solta.
Botelho,
ResponderExcluirTem razão, é um absurdo completo. Só para o sujeito dirigir um carro "aventuireiro". Babaquice total que prejudica os outros. Falarei nisso em breve.
Aproveitando, além de apoiar qualquer desavença com a adoção dessa miséria fala-se no texto, incluo as faixas pintadas nas estradas, vezes acompanhadas de certo volume, na altura onde se prevê freadas ou ainda durante uma curva. Não temos engenheiros capazes, infelizmente.
ResponderExcluirCurvas que algulam errado, levando o carro pra fora, e esta que aponto, a de nos pontos de freados, nos depararmos com faixas pintadas ou até mesmo relevo, "pra acordar motoristas".
Lamentável!!
Estou louco para a lei entrar com o artigo referente a remoção dessas "tachas". Ao tirar meu carro de algum estacionamente que eu veja isso em meu caminho, vou fazer que retirem, nem que eu mesmo o faça.
Mas vejam bem, apenas as colocadas transversalmente nas vias, as separações de faixas, demarcações e outras cretinices do mesmo naipe continuarão existindo sob as asas da lei, que é cega mesmo. Surda e muda tb. Só vai ter alguma chance de legislação de transito ser respeitada de forma coerente o dia em que autoridades dos detrans forem responsabilizadas criminalmente por seus atos meramente arrecadatórios. Aqui no DF faziam pardais pegadinha direto, um era muito famoso, no ponto onde o eixo W norte chegava em frente ao Setor hospitalar norte em um sinal. Em toda a via era 60, neste, 40. Brigaram, foram ao orgão competente e o detran df teve que acabar com o circo. Pois bem, aproveitou e reclassificou o eixo rodoviário como via rural, em que é permitida a modificação da velocidade ao longo da via e meteu 2 pardais de 60 na chegada ao famoso buraco do tatu nos dois sentidos, de uqem vem do norte ou do sul e ficou por isso mesmo. Quem mora ou conhece brasilia, sabe que de via rural o eixo não tem nada. A não ser a pouca verginha deles em classificar assim para poderem faturar mais um qualquer.
ResponderExcluirE as lombadas, vão embora quando?
ResponderExcluirA administração pública brasileira é de dar nausas
Não por acaso,hoje dei um tropicão numa tacha dessas a caminho do mercado municipal , com os sérios danos morais decorrentes........ rs
ResponderExcluirJá nas rodovias, fica muito comprometida a possibilidade de andar rápido, de moto então é fim de diversão... Deviam inventar algo melhor para dar visibilidade sem tirar estabilidade
Enquanto isso, aqui em Bauru, uma via marginal que dá acesso a duas rodovias não tem nem faixas pintadas, o que fica pior quando os faróis dos carros vindo da Marechal Rondon ofuscam a visão de quem está na marginal. Em um trecho que dá acesso a 2 universidades, entre outros locais, uma curva ainda possui terra cobrindo boa parte da pista, e ainda há buracos, que viram crateras após qualquer chuvinha. AH... e a curva é daquelas que joga o carro pra fora também.
ResponderExcluirGustavo
Nada é de graça, há um problema filosófico aqui. Estão analisando tachões e lombadas dentro de um ambiente de primeiro mundo, aqui não podia ser mais diferente. Motoristas que acham que dirigir é direito e fazem o que querem acabam causando reações do pode público que acaba atendendo os anseios da população. Não achem que os engenheiros da CET não sabem que essas coisas são erradas e são uma violência, mas enquanto não se tiver o comportamento absolutamente imbecil da maioria dos motoristas e o law enforcement do primeiro mundo é o que dá para fazer.
ResponderExcluirentre outras coisas sobre mal comportamento, basta ver o número de idiotas que trafegam no acostamento sem que a polícia faça alguma coisa. Por mim enchia os acostamentos de tachões e lombadas com pelo menos o dobro das atuais.
Se o motociclistas não cometessem o erro de andar entre as faixas, não sofreriam. Mas como eles se acham no direto de andar mais rápido do que os outros, tem mais é que se dar mal mesmo.
ResponderExcluirQuem aqui frequenta a Cidade Univesitária da USP e já notou esse ano uma bizarrice?
ResponderExcluirEm alguns locais em que o asfalto cedeu, surgiram algumas grandes depressões.
Ao invés da prefeitura do campus nivelar novamente o asfalto, qual a solução mágica?
Colocaram placas de indicação de depressão, se não me engano é a A 19.
Pronto, assim o buraco se transformou em obstáculo regulamentado.
Dá vergonha.
Kenzo,
ResponderExcluironde colocaram essas placas? é naquela rua que vai do portão 2 até o IPT?
Sempre passo por lá e realmente tem umas depressões enormes causando desconforto quando se passa por elas. Parece que o carro vai decolar! Mas nunca reparei se havia alguma placa.
E ainda tem a quantidade absurda de lombadas na Cidade Universitária. A maioria fora da regulamentação.
E é lamentável o estado do asfalto de lá. Está horrível!
Zullino,
ResponderExcluirvocê citou comportamento de primeiro mundo e tal. Mas como você explica a ausência destes obstáculos viários em cidades com Curitiba e Belo Horizonte por exemplo?
Quando um povo pára de pensar começa a agir e ser tratado como animal. Assim é o abuso quando não se tem lombadas, assim é a abordagem policial desregulada, assim é o cara que estaciona ocupando duas vagas, assim é o "rouba mas faz" ou menos pior, etc.
É muito mais fácil cercar um cavalo do que educar um ser humano, a canetada resolve isso. É solução cômoda e preguiçosa.
Tenho um amigo que é agente de rua da CET. Ele mesmo diz diversas vezes que há mais ocorrências devido à presença desses dejetos do que à falta deles. O problema é que a mãe acha que o filho que brinca na rua está mais seguro quando tem lombada. E muitas vezes o pai dirige como um animal.
Pra mim, porque sim ou porque não não são respostas...
Em primeiro lugar Curitiba e Belzonte são aldeias perto de São Paulo. Pelo menos em relação à pujança econômica que trás o comportamento "estou me lixando" da classe média paulistana.
ResponderExcluirAs lombadas e tachões só existem com reação, nunca foram causa de nada. São efeitos da incompetência governamental e do comportamento da burguesia metida desta cidade.
Além disso, administrar uma megalópole requer soluções políticas. Aconteceu um atropelamento na estrada do M´Boi Mirim. O povo se reúne, queima pneus e exige uma lombada. A prefeitura atende, o povo quer, o povo tem.
De novo, resta ao poder público, que é incompetente na matéria, ficar implantando essas excrecências para acalmar as mães.
E está certo, já que não se ataca o problema de frente punido e educando a burguesia que acha que tem o direito de fazer o que quer, coloque-se mataburros, é isso que são essas coisas, apenas mataburros. Como no trânsito tem burros demais a medida é adequada.
Para entender a burguesia paulistana não se tem que andar de carro, andem a pé e verão que tem poucas lombadas ainda.
E tem mais, pego a Bandeirantes/ Anhanguera 3 vezes por semana.
ResponderExcluirSe depender de mim coloco tachões no acostamento desde o Rodoanel até a Marginal. A mesma coisa na Anchieta/Imigrantes e em mais um mote de acostamentos por aí.
Já vi um monte de cagadas que poderiam ser evitadas se não houvessem espertinhos que acham que são os donos da rua só porque compraram um carro no consórcio ou na prestação acham que viraram gente.
E já que estamos no assunto criem um post sobre o Sem Parar e suas cancelas. Não quero essa merda de graça, já vi a cancela não funcionar, o motorista frear e todo mundo bater na traseira. Quando é só carro fica na destruição, mas o que tem de caminhão com sem parar entrando a mil não está no gibi. Vi um golzinho virar uma frigideira entre dois caminhões. E ninguém fala nada desse uso privado de tecnologia ultrapassada e xinfrim de cancelas. desta vez não é o governo o culpado, mas uma empresa particular que é tão burra quanto.
Jambo,
ResponderExcluirLá é onde foi colocada a primeira placa. Gostaram da idéia e já colocaram outras.
A mais absurda fica na Luciano Gualberto, quase em frente à FAU, indo do IPT em direção ao Butantã.
roberto zullino
ResponderExcluirO Bob Sharp já falou sobre o absurdo das cancelas do Sem Parar. Se não me engano, aqui no blog e já havia "falado" também no Bestcars.
Gustavo
O blog é como radio, é rotativo, ninguém vai lá para o fundão pegar matérias.
ResponderExcluirComo o assunto não foi resolvido seria interessante se comentar alguma coisa que não seja apenas a incompetência governamental, mas sim, uma empresa privada fazendo merda sem o menor pudor e colocando em risco a vida dos outros apenas porque é incompetente para operar uma simples estrada.
A motocilcleta andar nos corredores não é proibido pelo codigo de transito,alias , essa é uma das grandes vantagens da moto no transito congestionado , o que acontece são motoboys e outros malucos que pensam que ali é uma estrada so par motos....andar a uns 40km/h no corredor entre carros parados não é tão arriscado assim, agora estes tachões desequilibram mesmo, é um absurdo ! mesmo uma moto sozinha que decida mudar de faixa e se esbarrar nestes tachões pode mandar um motociclista pro chão, lastimavel....
ResponderExcluirQuem aqui já viu motoboy colidir entre si? Na ânsia de se dar bem no dia, de ir cada vez mais rápido, acabam se matando, "caindo de maduro" entre outras coisas. Tachão é apenas um dos problemas, talvez até o menor. Falta uma educação melhor aos motociclistas, especialmente os motoboys, para que parem de arriscar a vida deles e de quem está em volta. Mas isso é apenas reflexo da falta de educação generalizada que parece estar invadindo os centros urbanos. Lamentável.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAqui em Porto Alegre e região Metropolitana existem varios desses tachões, alguns inclusive são aqueles de concreto com uns 20cm de altura! Isso mesmo, acredite se puder, tem que passar em 2º marcha e em rotação de marcha lenta, uma vez fui passar um pouco mais rapido por eles e caiu até a tampa da caixa de fusiveis....
ResponderExcluirOs tachões colocados como sinalizadores em estradas onde a velocidade permitida é de 80km/h já estão a maioria quebrados, ficaram só os parafusos que fixam os tachões prontos para danificar um pneu....
Vergonhoso.
Concordo com a idéia de tachões no acostamento, inclusive entrei aqui para sugerir exatamente isso. Mas nosso poder fez o que sempre faz, deu uma solução meia-boca e encerrou o assunto. Azar o nosso...
ResponderExcluirPois bem, falando em poder público, aqui onde moro (São Gonçalo) a prefeita decidiu fazer uma ciclovia (ligando nada a lugar nenhum, diga-se de passagem). Pois bem, para demarcar o local ela colocou tachões UM COLADO NO OUTRO. São 7.692 tachões por quilômetro, e EU NÃO ESTOU BRINCANDO! Haja dinheiro!
Vale notar que a ciclovia, absurdamente esburacada, virou um estacionamento.
Aproveitando o gancho de alguns comentários, na ponte Rio-Niterói tem um aviso dizendo que usar a faixa do Onda Livre (uma versão do Sem Parar, com cancela e tudo) é infração grave e dá multa. Uma empresa particular pode definir uma via como seletiva apenas para lucrar mais, e essa via tem esse reconhecimento?
Tachão é de rachar o culhão!
ResponderExcluirUm mal necessário!
ResponderExcluirMH
Bob, sempre achei esses tachões algo desagradável e preocupante e fico satisfeito que você esteja chamando a atenção para esse assunto (eu pensava que só eu me incomodava com eles).
ResponderExcluirRaramente ando de moto, mas há cerca de dois meses fiquei um pouco revoltado com a colocação de uma seqüência de tachões numa curva estreita e bem fechada de quase 180 graus no entroncamento da BR 392 com a BR 471, no sul do RS. Foram usados aqueles tachões bem grandes e eles foram postos na área externa da curva, de modo que qualquer veículo que entre na curva rápido demais irá inevitavelmente passar por cima deles. Se o veículo em questão for uma moto, é tombo na certa -- com o agravante que há um meio-fio na área externa da curva. Ou seja, a autoridade (ir)responsável pela via empenhou-se não só em fazer com que o motociclista caia, mas também que se machuque seriamente.
O que eu mais lamento é que a resolução do Contran será ignorada pelo poder público na maioria das vias. Ou seja, não adianta nada ter meia dúzia de técnicos competentes a elaborar a resolução, se a esmagadora maioria das pessoas pagas para cuidar das nossas vias seja incapaz até mesmo de tapar um buraco corretamente, sem deixar um calombo no local.
Na verdade, a solução para isso é simples e foi citada acima pelo Alexandre Garcia: basta que autoridades dos detrans sejam responsabilizadas criminalmente por seus atos meramente arrecadatórios.
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