O FB, a julgar por seu post desta quarta-feira, como a maioria dos entusiastas que conheço, desespera-se ao encontrar amassadinhos nas portas de seu carro, a ponto de instalar ridículos borrachões nas portas de seu carro para tentar evitá-los.
Faz muito tempo que não tenho este problema. Os dois carros na minha garagem estão com as laterais devidamente decoradas, e não paro nem um minuto de minha vida para pensar nisso.
Imagine como é bom isso: nunca olhar as laterais ansiosamente quando se vai embora do shopping center, nunca pensar se o lugar é bom para parar. Nunca se estressar quando aquela velhinha dá uma bela portada nele, e desculpá-la com um sorriso quando ela pede desculpas. Nunca comprar briga, e ignorar completamente os idiotas que o fazem sem perceber.
E como eu consigo isso? Simples, é só constatar que é simplesmente impossível não ter amassadinhos na porta. Acidentes, por mais que ingênuas pessoas acreditem em utopias sem ação do imponderável, acontecem. E continuarão acontecendo.
Numa cidade grande ou numa pequena, com vagas grandes ou pequenas; sempre haverá alguém que por distração, pressa, descuido, imprudência ou mesmo falta de educação, vai inevitavelmente dar uma bela cacetada na porta de seu brilhante e reluzente possante. Desculpem-me por ser o mensageiro do apocalipse portístico para vocês, mas é inevitável, caro amigo. Chie, bufe, reclame quanto quiser: sua lateral está condenada!
Na vida existem apenas três coisas certas e inevitáveis: a morte, os impostos, e a portada do vizinho.
E se é inevitável, melhor se acostumar com a realidade, ou viverás sua vida em um stress constante, e infelizmente, inútil. Estresse útil te faz conseguir coisas e melhorar sua vida, sob custa da saúde física e mental; este tipo de stress te faz conseguir mais stress. A não ser que coloques seu carro em uma redoma de vidro impenetrável. É uma opção, mas se é para ter um objeto de arte imóvel, eu prefiro uma escultura.
Medidas de proteção são inúteis; borrachões não protegem todo tipo de portada. Um amigo que parou ao lado de um caminhão levou uma portada no teto outro dia! E falar que brasileiro é mal educado é piada: a portada é internacional e difundida globo afora. De novo: é um tipo de acidente. Pessoas educadas também erram.
Aliás o que vejo como característica regional é o excessivo cuidado do brasileiro para com suas jabiracas; até os mais humildes carros de uso diário estão sempre lisinhos, graças a um exército de “martelinhos de ouro” que ganham a vida consertando amassadinhos que em outros países ficariam lá mesmo. Não conheci outro lugar no mundo onde carros sem nenhum interesse maior, carros simples e baratos de uso diário, fossem tratados tão bem...
Sei que este tipo de desprendimento da aparência de sua amada condução é difícil, e eu mesmo já sofri muito deste mal. Mas depois que a pintura impecável de meu recém-reformado Opala 74 recebeu o segundo amassadinho bem na linha de caráter, a despeito de meu extremo cuidado com o treco, uma sinapse rompeu permanentemente em meu cérebro, e desencanei totalmente. Mesmo porque quem perpetrou o crime foi a minha filha, e a coitadinha ficou mais triste do que eu e até chorou. Carro nenhum vale isso.
E foi a melhor coisa que me aconteceu. Comprei meu velho Nissan já cheio de amassadinhos nas portas, e nem sei se aumentaram neste ano passado. Desconfio que um dos motivos que me permitiram pagar tão pouco nele foi a aparência triste, porque o carro estava muito bom em todos os outros aspectos. Apesar de todo mundo ficar falando que é baratinho arrumar, que tem um cara que conhece que faz isso fácil e jóinha, porque faria? Perda de tempo, dinheiro, vida...
O carro de minha esposa, mesmo comprado novo e reluzente, também viveu uma vida cheia até agora, de muito uso. Obviamente, tem suas cicatrizes de cinco anos carregando nossa família para cima e para baixo, uma vida de porta de escola, de viagens, shopping centers, parques de diversão e aeroportos, uma vida cheia de estacionamentos. Essas cicatrizes permanecerão nele; para mim é uma coisa que fala muito sobre o que passamos juntos. Quantas batidas de porta tem na lateral? Não sei dizer. Quantas passagens felizes temos juntos? Ah, me lembro de todas...
Não estou pregando aqui que não se cuide dos carros, e nem que todo mundo fique por aí abrindo portas sem cuidado. Apenas gostaria que as pessoas tivessem a real dimensão deste “problema”. Tem gente que cultiva sérios instintos assassinos por tamanha besteira e irrelevância. Uma coisa boba pode, assim, ficar realmente séria, ainda mais num mundo maluco como o de hoje... Mesmo que você não concorde comigo, vamos pegar leve, OK?
Carro é para ser usado e dirigido. Ficar preocupado demais com a aparência dá ruga e envelhece. Melhor que a aparência de velho fique no carro e não em você.
MAO
MAO
ResponderExcluirhttp://autoentusiastas.blogspot.com/2009/08/patina.html
"Só não admito a agressão alheia, geralmente os riscos e amassadinhos causados por pessoas mal-educadas, nos estacionamentos da vida. Essas são más lembranças, que o funileiro resolve num passe de mágica."
O resto eu nem encano. Inclusive tenho uma marquinha nova no pára-choque e na lanterna traseira que vai fazer com que eu me lembre pra sempre de um domingo maravilhoso que passei no litoral.
FB
Sem dúvida, há muita sabedoria de vida nesse post do MAO. Não sei se um dia conseguirei atingir esse estágio de desapego em relação ao meu Chevette 75. Precisaria passar um bom tempo meditando em algum mosteiro no Tibete ou no Butão.
ResponderExcluirPor essas que outras que eu tenho um Chevettinho 81 ao bom e velho estilo Hood Ride, todo "descuidado", pra mim não é a aparência que importa e sim o conteúdo, tanto de pessoas como de carros ou qualquer outra coisa. Uma caixa de ferramentas não é bela, mas é util, ja uma escultura é bela e no entanto inútil. Desencanei da aparencia a tempo.
ResponderExcluirPra mim a aparência do carro importa sim!
ResponderExcluirAo longo do uso, acumulam-se marcas nas portas e parachoques. Atingido um certo nível, mando arrumar. E se não ficar exatamente como novo, volta pra oficina.
E enquanto isso, para que ninguém perceba a quantidade de reparos, ando com outro carro idêntico, mesmo modelo e mesma cor. Assim nunca ninguém sabe qual está em reparos.
Eu diria que tal política de conservação eterna que eu adoto me leva a fazer reparos anuais de detalhes estéticos, isto é, se é que se pode dar este nome a portas e parachoques batidinhos ou raspados.
Pra mim, carro comprado 0km tem-se que manter em estado 0km ad eternum. Não é difícil, é apenas custoso, mas esta não deixa de ser apenas mais uma das tarefas/despesas de quem "se mete" a ser proprietário de carro. É apenas mais um item de manutenção.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMAO
ResponderExcluirEu lembro que certa ocasião vc já tinha dado seu ponto de vista sobre isso, procurei mas não achei.
Ainda bem que vc voltou ao assunto. Adivinha porque? Logo no meu carro novinho...
Era o que eu estava querendo ouvir.
Falando sério, já que vc me poupou da consulta ao psicólogo, do gasto vitalício com o martelinho, e de perder uns anos de vida pelo stress por este amassado e dos que virão; quanto eu devo depositar na sua conta?
MAO,
ResponderExcluirHá coisa de uma semana encontrei com um amigo que tem um carro com uns oito ou dez anos de uso. O sujeito havia acabado de o tirar da funilaria e estava verdadeiramente satisfeito por ter gasto R$ 800 para consertar umas rachaduras praticamente invisíveis que seu parachoques, que sempre aparecem no dia-a-dia.
O detalhe cruel é que esse amigo há tempos vem adiando uma manutenção no motor, que anda fazendo uns barulhos que indicam que ele precisa de uns dias de oficina.
"O conserto vai ficar uns R$ 400", disse com a experiência de quem pagou a mesma quantia para manutenção semelhante há pouco tempo. O sorriso do rosto de meu amigo sumiu: "não tenho dinheiro pra isso", disse.
Adoraria que as pessoas se preocupassem com a mecânica se seus automóveis com a mesma obsessão que cuidam da aparência de seus veículos.
Como muitos aqui, adoro carros e já me desgastei muito (emocionalmente e finaceiramente) me preocupando com marquinhas na lataria, rodas e pára-choques.
ResponderExcluirHoje em dia, compatilho de sua filosofia. Por mais apegados que sejamos com nossos carros, no final das contas eles têm o objetivo funcional de transporte. A manutenção funcional, relativa ao desempenho e segurança, mantenho rigorosamente. Limpeza, quando se faz necessária (por razoões de higiene e não de ego). Quanto ao puramente estético, não vale a pena.
São apenas inevitáveis sinais de utilização normal. Desapegar-se e aprender a aceitá-los é ter um convívio saudável com o veículo.
Essa filosofia do desapego é levada ao extremo na Argentina. Nunca vi lugar no mundo com tanta bicheira nas ruas. Tá certo que o país vive eternamente em crise, mas pelo visto muitos donos de carro não gastam um p--- em manutenção. Você anda pela rua e vê aqueles Falcons e Peugeots com a porta de uma cor, o capô de outra, o paralama com massa de funileiro em vez de tinta, e uma - só uma - lanterna traseira (de reboque) aparafusada no lugar da original. E o mais bizarro é que, muitas vezes, ao volante está um sujeito impecávelmente escanhoado, com gomalina no cabelo e um elegante suéter de cashmere (argentino, por supuesto). Considerando que o automóvel é um bem de consumo bastante caro na Argentina, não dá pra entender como eles podem permitir que essa parte de seu patrimônio se deteriore a este ponto.
ResponderExcluirMAO,
ResponderExcluirParabéns pela lucidez do post e pela coragem de não "seguir com a corrente".
Ainda não tenho o seu desapego, mas cada vez mais me convenço de que não vale a pena estressar por causa dos pequenos "encontrões" do dia-a-dia - que, aliás, não são exclusividade brasileira, não, como já foi dito.
Além disso, quem é o cidadão que nunca, jamais, nenhuma vez sequer, passou por um momento de humana distração e encostou no carro do vizinho?
O que mais vale em um veículo de uso diário é a confiabilidade e a conservação mecânica.
Nós, brasileiros, somos preocupados demais com aparências. ABS e airbag são itens que, não importando o quanto custem, sempre achamos caro; mas, estranhamente, quando o assunto é rodas de liga montadas em pneus enormes, películas escuríssimas e suspensão rebaixada, os Reais nunca faltam.
Respeito o direito do cidadão se indignar com o amassado na porta do veículo que paga com tanto sacrifício. Respeito a escolha de quem recorre ao "martelinho" com frequencia.
Mas acho que vale a reflexão do MAO: o que é realmente importante na vida?
Abraços a todos,
Fernando Silva
Thulum, concordo.
ResponderExcluirMas na Argentina o desapego é extremo e vira descaso, uma vez que passa a afetar a segurança dos veículos.
Creio que a questão lá seja cultural.
A verdade é que os hermanos dirigem com pouco senso de preservação da integridade física (deles e dos autos).
Otima filosofia, o mais importante creio eu é procurar manter a parte mecanica em dia.
ResponderExcluirMAO,
ResponderExcluirassim como o Bob curte o carpete sem tapetes de borracha por cima, não se incomodando com a sujeira que só sai com aspirador, você curte um carro amassado por imbecis. Cada um na sua. E você tá certo, só não vá amassar o meu carro com a sua porta.
Ah, e uma sugestão: quando for estacionar, procure uma coluna de concreto ou aço bem parruda e dê com a sua porta nela. Quem sabe a marca fique na coluna.
Bonito e de muita sensatez o seu texto, MAO. Difícil é adotar essa postura a todo momento pois, no meu caso, não consigo admitir que alguém não tenha o mínimo de cuidado, coisa que eu tenho, ou seja, se, para mim não me custa ter esse cuidado, para os outros deveria ser igual. Seria um estresse à menos.
ResponderExcluirBem ontem uma tansa abriu a porta da sua F-1000 bem no meio do meu carro comprado zero há duas semanas...ela abriu com cuidado e eu dentro só de olho e sintonizando o rádio. Abriu até o limite, tranquilo, e depois pegou e deu com força para encostar mesmo, só ouvi aquela pancada seca.
ResponderExcluirContei até dez até porque discutir seria uma babaquice maior do que a falta de cuidado da moça. Pedi educadamente que puxasse a porta de volta e ouvi um tímido pedido de desculpas...acontece, o carro não chegou a marcar, são pequenos dissabores de quem lutou bastante para ter um zero km decente tem que suportar com resignada paciência. Melhor do que inventar uma discussão tola.
Claro que não concordo com as cicatrizes de batalha do carro, para mim é o primeiro passo para o descaso, assim como acho patético a dedicação absurda e doentia que alguns devotam aos carros não saindo com os mesmos quando chove por exemplo. Moderação em tudo é a chave, ao menos para mim.
Concordo em parte. Por mais que eu ame meu carro, não quero ver minha filha chorando, dane-se o carro.Mas penso tambem que um carro não deixa de ser um investimento que suamos para fazer. E a desvalorização de um carro que já foi desamassado e repintado?
ResponderExcluirmas essa da foto do post foi absurda, se eu vejo alguém fazendo isso na minha viatura vai ter confusão na certa. ainda não sou tão zen quanto o MAO.
ResponderExcluirÉ por isso que meu carro de uso diario é um Gurgel Carajas...outro dia um fusca acertou a traseira do gurja e quebrou farol e amassou o capô e so sujou meu Carajas! teve também um tempra que passou a uns 80 por hora dentro do posto de gasolina e destruiu toda a sua lateral e o borração do meu parachoque acabou soltando e ficaram apenas umas marquinhas no gurgel , nada como um carro de fibra de vidro , é muito mais forte que aço!!! coitado de quem encosta rsrsrs
ResponderExcluirEu já comentei no outro post, desisti da pintura do meu carro. Se fosse pra ser eterna, ela seria mais resistente.
ResponderExcluirVirei adepto da filosofia Niki Lauda, conserto o funcional e a aparência fica como testemunho. No caso dele talvez seja por uma questão mais emocional, no meu é mais prática mesmo. Como disseram aqui, prefiro mil vezes gastar 700 pratas com a suspensão do meu carro, que nem vejo (e não estava nem sentindo ainda, pois me antecipei ao problema) do que 4 mil com a pintura nova. Tem lugar melhor para gastar o dinheiro, até no próprio carro.
Não abro mão da integridade estrutural do carro, ferrugem tem que ser eliminada na hora. Mas arranhões que não expõem a lata vão ficar. Talvez algum dia eu os tire, pois também não gosto deles, mas só se for uma oportunidade muito boa.
Mossas e afins, fazer o quê... tenho uma cicatriz na minha cabeça e na cabeça dele (o carro) do carnaval de 2007, ambas feitas no mesmo dia. A minha foi um armário arremessado em um momento de fúria, a dele foi um ferro de morteiro arremessado por algum animal inconsequente na festa da prefeitura. Para tirar a pequena mossa no teto teria quase que desmontar o carro todo e pintar quase tudo. Vai ficar lá pelo menos até a cicatriz da minha cabeça sumir...
A frente também guarda marcas do encontro não muito amigável com um Fiesta preto que utilizou seu para lama como freio. Lhe rendeu o apelido de "Balboa" por algum tempo (a cara ficou torta igualzinho ao lutador no final de Rocky II, acreditem). Consertei a estrutura, mas a pintura parece Picasso (o pintor). Não tem massa, mas o tom é apenas parecido. Três camadas e verniz e 500 reais pelo serviço é o caramba, prefiro tentar a sorte de achar um para lama já pintado no ferro velho...
INUTILIA TRUNCAT, também é adequado para esse post.
ResponderExcluirNão dá para esquentar muito a cabeça mesmo... Isso é verdade.
MAO, concordo plenamente contigo.
ResponderExcluirNão que eu não gostaria de ter meu carro lisinho, livre de amassados. Gostaria e tentei mantê-lo assim por um tempo. Aliás, já pensei em até colocar uma placa de EVA com imãs adesivos atrás para deixar nas laterais quando fosse parar em estacionamentos. Desencanei.
As vezes me doi os amassados. Mas ao contrário do que disse o Juvenal (você curte um carro amassado por imbecis), acho que a questão não é curtir ou não o carro amassado. A questão é notar que os amassados na porta são inevitáveis. Por mais educado que seja o povo do país onde você more, dia ou outro eles vão estar lá. E xingar quem bate a porta do seu carro, ficar nervoso com isso é algo muito próximo do nada. Como você disse, só irá lhe trazer rugas. Isso porque depois de gastar aos tubos num marelinho de ouro, é questão de tempo até o próximo amassado aparecer.
É como esbravejar no transito com os idiotas. Você buzinha para um idiota fazendo alguma merda, aparecem 10.
Filosofia bonita...Carro nenhum vale isto!
ResponderExcluirAinda vou precisar de muita terapia até chegar neste nível de compreensão, mas já melhorei muito, principalmente depois que descobrí para que servia uma mulher! Bem melhor de alisar do que um carro!
Mas um pouco de cuidado é fundamental na hora da revenda...
MH
Filosofia bonita...Carro nenhum vale isto!
ResponderExcluirAinda vou precisar de muita terapia até chegar neste nível de compreensão, mas já melhorei muito, principalmente depois que descobrí para que servia uma mulher! Bem melhor de alisar do que um carro!
Mas um pouco de cuidado é fundamental na hora da revenda...
MH
Como disse no outro post, não perco o sono nem me estresso pelas batidinhas de porta, mas ainda não consegui chegar ao nível de desapego do MAO. Por enquanto, prefiro tomar cuidados sempre que possível para que o carro sobreviva ao máximo sem marcas desenecessárias.
ResponderExcluirQue as marcas de uso venham por descuido dos outros, não meu. Mas sem neuras, jamais deixarei de usar o carro só para preservá-lo. Sou do tipo que, tendo seguro e não havendo estacionamento por perto, não me importo de estacionar na rua.
O que me irrita mesmo é comodismo, como ocorreu comigo semana passada. Algum cabeça de bagre acionou o portão da garagem do prédio onde moro, enquanto eu estava entrando com o carro. Resultado: o portão atingiu o paralama esquerdo e deixou uma marca totalmente desnecessária e sem sentido. Tudo por preguiça de descer e abrir o portão social para a visita que estava aguardando o belezão. O detalhe mais bacaninha é que do apartamento do nó cego não é possível ver o portão da garagem.
Certa vez eu abri a porta do carro com extremo cuidado, a ponto de colocar a mão no final da porta para não pegar no carro ao lado. A dona estava perto e viu, só faltou querer casar comigo. hahaha
ResponderExcluirEu também já fui estressado com isso, a ponto de certa vez ter discutido aos berros com uma senhora descuidada que abriu a porta do carro com toda a força em cima do meu. Melhorei exponencialmente (o tempo passa para todos), apesar de ainda não gostar da situação. Mas, quando acontece uma cena dessas, hoje eu só fico um pouco puto com a falta de educação generalizada desse país, porque cheguei à conclusão que carro é para servir o dono, e não o contrário. Vejam bem que isto é diferente de deixar a manutenção para o segundo plano, até porque é uma questão de segurança. Agora, ficar "lambendo" o carro? Talvez no dia que eu tiver uma 250 GT California SWB. Talvez...
B2,
ResponderExcluirEntendido, mas vamos pegar leve, OK?
MAO
Bussoranga,
ResponderExcluirNão disse que é para ficar desleixado, apenas para pegar leve. Acidentes acontecem, e se vc realmente se incomoda com amassadinhos, conserte e boa. Não é o fim do mundo.
MAO
André Andrews,
ResponderExcluirNão carece pagamento não, feliz de ter ajudado em algo.
MAO
João,
ResponderExcluirÉ complicado isso...Eu posso não ligar para aparência, mas meu carro tem que funcionar perfeitamente, senão lá se vai meu bom humor. Conserto imediatamente.
MAO
Thulum,
ResponderExcluirAdoro a Argentina. Ô país bom para andar de carro.
Mas eles realmente exageram nessa filosofia de não ligar para a aparência...
MAO
Fernando Silva,
ResponderExcluirObrigado!
É isso mesmo, tem muita coisa mais importante para preocupar a nossa cabeça...
MAO
JJ,
ResponderExcluirEu não curto, só não esquento a cabeça.
Como sempre te digo, toma cuidado senão a caspa vira mandiopã!
MAO
Sandoval,
ResponderExcluirRealmente a foto ficou meio exagerada...
MAO
Mario,
ResponderExcluirTente que é fácil, acredite.
MAO
Road Runner,
ResponderExcluirÉ duro este tipo de coisa mesmo, difícil de aceitar.
Se vc já tenta ser mais desencanado, já está ótimo!
MAO
Luby,Chico Rulez,Caio Ferrari, Anderson G,
ResponderExcluirQue bom que vcs compartilham deste espírito.
Paz, Amor, e 911 a todos vcs, irmãos!
MAO
Francisco VG,
ResponderExcluirAcredite, sei que é difícil. Eu já fui muito diferente.
Mas pegue leve e simplifique a vida. Discussão a toa, por exemplo, ou é inútil ou complica sua vida.
Paz, Amor e 911 para vc irmão!
MAO
Mister Finesse,
ResponderExcluirEu acho que um carro bem usado, com marcas na carroceria, tem o seu charme. Me passa um que de humano, falível e vivido, que adoro.
Que bom que vc se controlou. Autocontrole é uma característica importantíssima hoje em dia.
Paz e Amor e 911 para vc, irmão!
MAO
Mas
Renan Becker,
ResponderExcluirFaz bem. Carro de uso diário é melhor que seja algo deste tipo, poupa um monte de preocupações e dinheiro.
MAO
Reynaldo,
ResponderExcluirPerdendo valor o seu patrimônio ou não, não vai deixar de acontecer. Melhor levar na esportiva...
MAO
Mario,
ResponderExcluirÉ isso aí!
MAO
MAO,
ResponderExcluirAdmiro sua filosofia “anti-estresse”, mas tem que ter muito sangue-frio, ainda mais caso se presencie o atentado.
Há umas semanas presenciei um senhor tirar um “tampinho” da pintura do meu Ka com um carrinho de supermercado, apenas por “brincadeira” (deixando o carrinho correr sozinho) para se mostrar para um garota nova que estava com ele. Tive que dar uma bronca (na maciota, pois o cara era mais velho) pra ele parar de criancice.
Filosofia digna de Gandhi a sua, parabéns...
Bem observado. Houve situações onde eu bati forte a porta do carro do meu irmão e vice-versa. Não adianta ficar aborrecido, mesmo avisando. Acontece...
ResponderExcluir