Fazendo a ronda do EBAY, o amigo Egan encontrou o carro que ilustra este post à venda, por míseros e xexelentos 21 mil dólares, na concessionária Lamborghini de Houston, Texas.
Para quem não conhece, é um Espada série II, 1972, um impossivelmente baixo, exótico e diferente Lamborghini da fase áurea, de 1964 até 1974, ano da apresentação do Countach.
A Lamborghini nasceu do sonho de Ferruccio; e durante os anos em que ele esteve à frente da empresa com seu nome, o seu sobrenome passou de desconhecido a algo que se fala no mesmo tom que Ferrari. Durante estes primeiros anos, Santa Ágata Bolonhesa, a pequena cidade perto de Modena que se tornou a casa da marca, se inundou de uma criatividade e de uma capacidade de realização simplesmente única. Nunca desde então uma onda de inovação desta magnitude varreria o mundo do automóvel. Ferruccio teve a sorte, ou o tino, de conseguir para sua empresa um time pequeno, mas focado, inacreditavelmente competente e dedicado: Dallara, Stanzani e Wallace. Além disso, pagou consultoria para que Giotto Bizzarini (pai do Ferrari 250 GTO, dos Iso Rivolta, e muitos outros) criasse um V-12 para seus carros, e este respondeu com uma obra-prima que perdura, muito modificada, até hoje, debaixo do deck traseiro dos Murciélagos. Com carta branca, Stanzani e Dallara desenharam coisas fantásticas, e Wallace fez essas coisas se tornarem carros sensacionais para se guiar, rodando e acertando-os em intermináveis testes pelas estradas europeias.
Para quem não conhece, é um Espada série II, 1972, um impossivelmente baixo, exótico e diferente Lamborghini da fase áurea, de 1964 até 1974, ano da apresentação do Countach.
A Lamborghini nasceu do sonho de Ferruccio; e durante os anos em que ele esteve à frente da empresa com seu nome, o seu sobrenome passou de desconhecido a algo que se fala no mesmo tom que Ferrari. Durante estes primeiros anos, Santa Ágata Bolonhesa, a pequena cidade perto de Modena que se tornou a casa da marca, se inundou de uma criatividade e de uma capacidade de realização simplesmente única. Nunca desde então uma onda de inovação desta magnitude varreria o mundo do automóvel. Ferruccio teve a sorte, ou o tino, de conseguir para sua empresa um time pequeno, mas focado, inacreditavelmente competente e dedicado: Dallara, Stanzani e Wallace. Além disso, pagou consultoria para que Giotto Bizzarini (pai do Ferrari 250 GTO, dos Iso Rivolta, e muitos outros) criasse um V-12 para seus carros, e este respondeu com uma obra-prima que perdura, muito modificada, até hoje, debaixo do deck traseiro dos Murciélagos. Com carta branca, Stanzani e Dallara desenharam coisas fantásticas, e Wallace fez essas coisas se tornarem carros sensacionais para se guiar, rodando e acertando-os em intermináveis testes pelas estradas europeias.
Da esquerda para a direita, Bob Wallace, Paolo Stanzani, Lamborghini e Gianpaolo Dallara, com sua maior criação, o Miura
Como uma onda repentina, este povo nos deu o Miura, o primeiro supercarro no idioma moderno, com motor central-traseiro, transversal, e logo em seguida o Countach, com seu completamente louco, mas sensacional, layout: motor longitudinal, central e traseiro, com o câmbio virado para o centro do carro, entre os ocupantes. Da ponta deste câmbio saía uma árvore de volta lá para as rodas traseiras, passando pelo meio do cárter do V-12...loucura total.
E houve também o Espada.
Criado a partir do conceito Marzal (acima), com portas “asa de gaivota” de vidro, o Espada é um desenho primoroso. Apesar de extremamente baixo, o carro é um verdadeiro quatro-lugares, como se pode ver nas fotos. Além disso, tem generoso porta-malas e um V-12 de 4,0 litros com seis Webers duplos, para 350 cv. Suspensão independente e freio a disco nas quatro rodas completam o conjunto.
Um carro da época em que pneus ainda tinham costado e 350 cv era algo exótico. Ainda hoje, dá arrepios só de imaginar como deve ser delicioso de guiar, principalmente no incrível estado de conservação deste exemplar, um sobrevivente sem nenhuma reforma completa em suas costas, apenas manutenção. Os detalhes esclusivos do Espada são interessantíssimos e ainda únicos hoje em dia. Coisas como a traseira com uma janela de vidro abaixo da principal, e as rodas Campagnolo de desenho exclusivo. Reparem também nas saídas do ar condicionado traseiras, e os alto falantes de época; realmente um exemplar único.
Dá vontade de pegar um avião, ir até lá, comprar o carro e sair para uma viagem pelos EUA imediatamente. Dá até para levar a família junto…
Nenhum Lamborghini moderno me dá esta vontade.
MAO
Apesar de todo o pedigree, achei feio o design do carro. A parte interna e mecânica são muito interessantes de fato!!!
ResponderExcluirNão me incomodaria ter um deste a garagem!!! rsrsrs
Parabéns pelo post MAO.
Bom dia, valeu por me dar um motivo pra jogar naquele sorteio milionário da Mega-sena, se eu ganhar trago ele pro Brasil e deixou o Autoentusiastas fazer um teste exclusivo nele, mas antes vou rodar pelos EUA e depois levar ele pra Europa pra dar umas voltas, depois de uns dois anos volto pra cá ("For that?" perguntariam os britânicos) pra guardar o carro numa estufa (é ruim de sair com ele nas nossas ruas).
ResponderExcluirGrande abraço.
Com certeza é um exemplar muito interessante, mas precisa ser visto mais de uma vez pois paixão à primeira vista como o inigualável Countach não é possível nesses caso.
ResponderExcluirO interior é tão fantástico e inusitado como o exterior, e eu realmente adorei o detalhe da janela traseira.
Também não gosto das Lambos atuais, sei lá, estão por demais angulosas logo depois dos bancos dos felizardos, parecem um pouco assépticas e germânicas em demasia no interior (botões by Audi)...não sei ao certo, mas não me emociona muito em fotos, claro que ao vivo e podendo - sonhar não custa nada - taxiar uma nave dessas e depois sentir o seu reator a plenos pulmões, fariam me mudar de idéia em um átimo....
Mas a Lambo que me enche os olhos e acalenta o coração é a Countach Anniversary 25Th de 1989. Vermelha, interior em cremoso couro bege, para mim a síntese dos supercarros italianos: visual arrebatador, urro bestial, potência obscena e dificuldade extrema para controlar suas reações em velocidades terminais, tanto em curva como em retas.
JLV teria um relato muito interessante sobre o carro, mas parece algo tão bem guardado quanto o Santo GraaL!
*suspiro*
ResponderExcluirSe a minha memória não me falha creio que as lanternas traseiras são as mesmas do Alfa-Romeo 2300 B e TI que foi vendido por aqui nos anos 70.
ResponderExcluirBora fazer uma vaquinha?
ResponderExcluirEstou com o Alexboni - não consigo achar o Espada bonito. Quando muito, é "interessante". Mas não dá para negar que tem uma presença notável, quase operática.
ResponderExcluirViajar no ebay realmente é uma perdição, em um clique sem nenhum compromisso já achei algo para comprar a fim de substituir o desejo de ter uma Caravan Diplomata SE azul claro modelo 1992: http://cgi.ebay.com/ebaymotors/Clean-1992-Chevy-Caprice-Wagon-5-7L-engine-103k-miles_W0QQitemZ230411128577QQcmdZViewItemQQptZUS_Cars_Trucks?hash=item35a592cf01
ResponderExcluiras vezes é bom dar asas a imaginação....
Mr. FF:
ResponderExcluirAchado sensacional!
Abraço,
Marz
lanterna traseira de Alfa 2300. enxerguei um challenger de frente...
ResponderExcluirMuito bonita meeesmo. O interior é um show a parte!! Seria este um precursor oficial dos carros esportivos de 4 lugares, ou estou equivocado? O Panamera nem seria tão exclusivo se comparado a esse modelo.
ResponderExcluirVou fazer uma fezinha na lotérica... :D
Felizmente já pude observar um exemplar de perto... aqui em Santos, em alguns encontros que houveram no saudoso Clube Caiçara, pousava um destes vermelho. Garanto que metade do tempo que eu gastava lá era vendo esse carro, não há um detalhe nele que seja convencional. Coisa Linda!
ResponderExcluirO único Lamborghini sem graça é o Diablo, e, mesmo assim, a versão SV é notável.
ResponderExcluirSó não gostei da posição do volante, me parece desagradável.
Fantástica
ResponderExcluirEste foi o primeiro Lamborghini que vi e ouvi ao vivo (provavelmente ao lado do Flavio, na exposiçao do extinto Clube Caiçara). O carro e simplesmente entusiasmante; e orgasmatico ver os seis DCOE...
ResponderExcluirAhh se eu pudesse...
MAO, vc "desenterra" cada viatura... Parabens.
Ah... entao foi dai que a Toyota tirou a ideia estupida de dividir o vidro traseiro do Prius!!
ResponderExcluirAinda bem que nao copiaram o resto... que coisa horrivel!!
Olha só Lamborghini compiando os projetos da FEI, que copia barara do FEI X3 Lavinia. Ehehehehe . Bem parecidos, identicos na verdade:
ResponderExcluirhttp://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=hp&q=fei%20lavinia&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi
Não acharam ?
Compra e importa.. já tem mais de 30 anos.
ResponderExcluirUm amigo tinha uma vermelha em S Paulo, impecável, e vendeu para um colecionador. Deve ser essa que comentaram aqui.
Boas Festas a todos
Já vi um desses ao vivo em uma oficina inde um amigo trabalhava. É muito fora do lugar comum, um carro muito exotico e incomum.
ResponderExcluirBabei! Dei uma fuçada pela Internet e outro modelo Espada mais "em conta" que achei foi por US$42 mil... Essa aí do eBay está dada de presente!
ResponderExcluirJustamente o desenho completamente fora dos padrões é que me atrai no Lamborghini Espada. Sem contar os mágicos Weber duplos sob o capô...
Esse carro chegaria aqui por uns 80/100 paus ,extremamente tentador ,diferente,exótico e complicado,heheheheheheh
ResponderExcluirÚnico porém aí é a cor, de resto, não pensaria MEIA vez em comprar ;)
ResponderExcluirAmiable post and this enter helped me alot in my college assignement. Say thank you you as your information.
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