Já perdi a conta de há quantos anos venho dizendo: só bate em cruzamento quem quer.
Agora de manhã, barulho de colisão e do 18° andar, a cena: moto e motociclista parcialmente sob a dianteira de um ônibus. Cruzamento com semáforo. Desci para ver mais de perto.
Um mulher contou que o ônibus em que vinha pela via de tráfego principal (Al. dos Maracatins) freou bruscamente, levando-a a cair do banco: outro ônibus cruzara a frente. Por dedução, o que pegou o motociclista avançou o sinal com a minha rua (Av. Jamaris). A hora não importa, mas era 8 da manhã.
A vítima ficou ali, meio presa entre moto e ônibus (cuja frente afundou muito, o que certamente lhe ajudou) durante cerca de meia-hora, tempo que levou para vir o socorro. O curioso é um caminhão-bomba do Corpo de Bombeiros ter chegado antes da ambulância da corporação.
O aspecto da vítima não era dos piores, creio que se safa dessa. Estava de terno, numa moto 125 ou 150, portanto não era moto-mensageiro.
A finalidade deste post é, mais uma vez, aconselhar (portanto, não estou vendendo e sim dando o conselho) todo e qualquer motorista: todo cruzamento é perigoso e não existe semáforo, regra de preferência, a qualquer hora do dia ou da noite.
Todo cruzamento tem que ser atravessado, primeiro olhando para os lados (daí minha incansável crítica às películas escurecedoras nos vidros fundamentais para o dirigir) e, segundo, feito em velocidade tal que dê para parar caso um motorista de veículo da via transversal não respeite as regras de trânsito. Isso mesmo: postura defensiva total.
BS
Agora de manhã, barulho de colisão e do 18° andar, a cena: moto e motociclista parcialmente sob a dianteira de um ônibus. Cruzamento com semáforo. Desci para ver mais de perto.
Um mulher contou que o ônibus em que vinha pela via de tráfego principal (Al. dos Maracatins) freou bruscamente, levando-a a cair do banco: outro ônibus cruzara a frente. Por dedução, o que pegou o motociclista avançou o sinal com a minha rua (Av. Jamaris). A hora não importa, mas era 8 da manhã.
A vítima ficou ali, meio presa entre moto e ônibus (cuja frente afundou muito, o que certamente lhe ajudou) durante cerca de meia-hora, tempo que levou para vir o socorro. O curioso é um caminhão-bomba do Corpo de Bombeiros ter chegado antes da ambulância da corporação.
O aspecto da vítima não era dos piores, creio que se safa dessa. Estava de terno, numa moto 125 ou 150, portanto não era moto-mensageiro.
A finalidade deste post é, mais uma vez, aconselhar (portanto, não estou vendendo e sim dando o conselho) todo e qualquer motorista: todo cruzamento é perigoso e não existe semáforo, regra de preferência, a qualquer hora do dia ou da noite.
Todo cruzamento tem que ser atravessado, primeiro olhando para os lados (daí minha incansável crítica às películas escurecedoras nos vidros fundamentais para o dirigir) e, segundo, feito em velocidade tal que dê para parar caso um motorista de veículo da via transversal não respeite as regras de trânsito. Isso mesmo: postura defensiva total.
BS
Olá Bob,
ResponderExcluirAcho que o maior problema da sua região, assim como, por exemplo, da Chácara Flora, é a grande quantidade de rotatórias e, na imensa maioria, os motoristas não sabem passar por uma rotatória.
Sei que no caso em tela, o acidente aconteceu num cruzamento com semáforo, mas o paulistano tem grande dificuldade em cruzar ruas quando na falta dele.
No interior de São Paulo, é impressionante como os motoristas entendem o conceito de via preferencial e da placa PARE, tanto que quem está na via preferencial, dificilmente diminui a marcha para cruzar e, quando param na preferencial ou ocorre algum acidente, pode ter certeza que algum paulistano está envolvido.
Sou paulistano e reconheço o quanto os motoristas dessa cidade são viciados no semáforo ou, então, suficientemente egoístas para ignorar uma placa PARE ou a preferência em uma rotatória.
Sergio,
ResponderExcluirTudo o que você disse está absolutamente certo. Por isso, ficar na defensiva, mesmo estando num preferencial, é o melhor a fazer. Digo sempre que nós daqui de casa (4 pessoas) jamais sofreremos uma colisão em cruzamento e tampouco provocaremos um. Placa PARE é sagrado.
Dentro do assunto, mas um pouco fora, se eu fosse andar de motocicleta na cidade, jamais usaria estes capacetes que parecem cabrestos de cavalo com antolho. Inibem muito a visão, não tem necessidade de se usar capacete de MotoGP para o dia-a-dia. Pior é que os "motociclistas profissionais" tiram o maior sarro de quem usa aqueles tipo "coquinho" ou outros mais abertos.
ResponderExcluirConforme o Bob em sua coluna no BCWS escrita tempos atrás, devemos evitar a mania ditada pela pressa de dar apenas uma diminuída e arrancar em segunda nos "PARES" dos cruzamentos, pois isso condiciona e pode vir a causar um acidente... "PARE" é para parar, mesmo em ruas sem muito movimento!Portanto, na defensiva sempre!!!
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirEu sempre digo que estar certo ou ter razão nos livra a cara de incompetentes, inesperientes, ou simplesmente do azar. Não é só porque um sinal está verde que podemos cruzar uma esquina livres e despreocupados.
PK
Bob,
ResponderExcluirposso afirmar que já me livrei de pelo menos um grande acidente por adotar essa postura. Um imbecil avançou o sinal com uma Kombi, se eu não tivesse dado aquela meia-trava mesmo com o sinal aberto para mim, teria sido atingido em cheio.
Jonas,
ResponderExcluirAndo de moto e posso afirmar que hoje é complicado andar de capacete coquinho ou sem capacete numa cidade como São Paulo pelos seguintes motivos:
1° - Pela ilegalidade;
2° - Pelo maior número de veículos e, consequentemente, maior número de motoristas despreparados que mudam de faixa sem seta ou sem "consultar" o espelho;
3° - Pela maior quantidade de Motoboys ou até mesmo motociclistas "novos" andando a velocidades absurdas nos corredores e, se já com capacete fechado morrem, imagina com um coquinho ou sem o mesmo. Hoje, pagamos por conta de muitos desses irresponsáveis, da ganância da SUSESP e da ingerência do governo, mais de R$ 250,00 de DPVAT. Imagina pra quanto iria esse valor com acidentes sem capacete?
4° - Quem já tomou uma pedrada na boca, daqueles levantadas por caminhões, sabe quanto dói.
5° - Por fim, adoraria poder andar sem capacete, ainda mais nesse calor, mas no trânsito atual de São Paulo, é se arriscar muito. A recomendação, fica por conta de um capacete Jet (Aberto) com viseira longa, daquelas que quase chegam no queixo, assim ao mesmo tempo que se refresca, se protege.
Abraços
Infelizmente, essa obrigatoriedade de capacete veio por causa de quem anda mau de moto. Se os motociclistas fossem mais bem formados e educados para a pilotagem, poderia ser como em alguns estados americanos: uso facultativo. Não faz sentido passear na orla da praia fantasiado de SuperBike.
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