Todos os dias, nas grandes cidades, nos deparamos com lentidões e congestionamentos no trânsito. Esse fato é tão normal que muitos já preveem seus horários de compromissos sempre baseados no pior caso. Um trajeto de meia-hora é tomado como sendo de quarenta e cinco minutos ou mais, caso se tenha horário a cumprir. Se ocorrer o quase milagre de encontrar caminho livre, chega-se adiantado.
O que constato ao observar com atenção os veículos a minha volta é que a maioria deles anda a uma velocidade mais baixa do que a máxima permitida na via. Isso dá, em média, uns 25 km/h mais lento do que se poderia, já que temos que incluir aí o erro do velocímetro, que marca sempre a mais, desde que não se altere dimensões do conjunto roda-pneu.
Por que será que isso ocorre? Por que se anda tão devagar, tão atrapalhadamente, tão ridiculamente lento, de forma a provocar freadas e mais freadas, quando se tem espaço para acelerar?
Acredito que sejam vários os motivos.
O primeiro deles é a falta de vontade de dirigir, pois a maioria não gosta dessa atividade. O papo de brasileiro ser apaixonado por carro é uma das maiores balelas que já ouvi. Se conduz de forma desleixada, sem paixão.
Um outro fator é a distração, que provoca um olhar limitado da situação ao redor. A prova disso são as batidas na traseira do carro da frente. Quem presta atenção a todo o fluxo, e não apenas ao carro da frente e mais um ou dois no máximo, dificilmente se acidenta dessa forma.
Também contribuinte para essa mixórdia lenta que domina as ruas está a absoluta falta de treino em ler o velocímetro. A visão dos lentos é fechada, fixada por muitos segundos no mesmo ponto, e poucas vezes nos instrumentos do painel. Assim, quando aparece uma placa de limite de velocidade, ou uma câmera fotográfica (malditas, odeio-as!), o pé voa para o freio, já que não se sabe a qual velocidade se está trafegando. Uma outra prova disso é que, ainda hoje, há motoristas que chegam a vivenciar o superaquecimento do motor de seu carro, pois não viram o ponteiro movendo-se para o vermelho da escala. Ou seja, não olharam com frequência para os instrumentos.
Mas um fator que a cada dia influi mais para o aparecimento de lentidões no trânsito é o uso do telefone celular, esse engenho que não existia há alguns anos e que a gana de lucro das empresas, somada à ansiedade humana, criou. O celular é uma máquina incrível, de grande utilidade, mas capaz de viciar muitas pessoas e fazê-las gastar importantes verbas apenas falando. Uma máquina com poderes quase sobrenaturais, que faz até mesmo ótimos motoristas se rebaixarem ao nível dos mais lentos e nocivos, os causadores de lentidão e acidentes.
Sim, o uso de telefone celular é proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro e multas são aplicadas aos montes. Mas como a fiscalização é parca, os faladores abundam e o fluxo do tráfego fica mais e mais lento.
Minha ojeriza por encontrar um veículo lento no caminho, e constatar que seu péssimo motorista está com aquela maquininha na orelha, é sempre acompanhada de uma longa e sonora buzinada, de preferência bem ao lado do infeliz. Se ele estiver com o vidro aberto, fico muito realizado, pois sei que atrapalhei a sua conversa, já que ele atrapalhou o trânsito, e merece uma pequena chamada de atenção. Sei que isso pouco adianta, pois a maioria nem mesmo entende o porquê da buzina, mas não posso ficar totalmente passivo diante do egoísmo do tagarela.
Com tudo isto dito, concluo dizendo que a maioria das lentidões informada pela imprensa, especialmente o rádio, não é causada pelo excesso de veículos apenas, mas sim pelo excesso de veículos trafegando mais devagar do que manda o bom senso.
O que constato ao observar com atenção os veículos a minha volta é que a maioria deles anda a uma velocidade mais baixa do que a máxima permitida na via. Isso dá, em média, uns 25 km/h mais lento do que se poderia, já que temos que incluir aí o erro do velocímetro, que marca sempre a mais, desde que não se altere dimensões do conjunto roda-pneu.
Por que será que isso ocorre? Por que se anda tão devagar, tão atrapalhadamente, tão ridiculamente lento, de forma a provocar freadas e mais freadas, quando se tem espaço para acelerar?
Acredito que sejam vários os motivos.
O primeiro deles é a falta de vontade de dirigir, pois a maioria não gosta dessa atividade. O papo de brasileiro ser apaixonado por carro é uma das maiores balelas que já ouvi. Se conduz de forma desleixada, sem paixão.
Um outro fator é a distração, que provoca um olhar limitado da situação ao redor. A prova disso são as batidas na traseira do carro da frente. Quem presta atenção a todo o fluxo, e não apenas ao carro da frente e mais um ou dois no máximo, dificilmente se acidenta dessa forma.
Também contribuinte para essa mixórdia lenta que domina as ruas está a absoluta falta de treino em ler o velocímetro. A visão dos lentos é fechada, fixada por muitos segundos no mesmo ponto, e poucas vezes nos instrumentos do painel. Assim, quando aparece uma placa de limite de velocidade, ou uma câmera fotográfica (malditas, odeio-as!), o pé voa para o freio, já que não se sabe a qual velocidade se está trafegando. Uma outra prova disso é que, ainda hoje, há motoristas que chegam a vivenciar o superaquecimento do motor de seu carro, pois não viram o ponteiro movendo-se para o vermelho da escala. Ou seja, não olharam com frequência para os instrumentos.
Mas um fator que a cada dia influi mais para o aparecimento de lentidões no trânsito é o uso do telefone celular, esse engenho que não existia há alguns anos e que a gana de lucro das empresas, somada à ansiedade humana, criou. O celular é uma máquina incrível, de grande utilidade, mas capaz de viciar muitas pessoas e fazê-las gastar importantes verbas apenas falando. Uma máquina com poderes quase sobrenaturais, que faz até mesmo ótimos motoristas se rebaixarem ao nível dos mais lentos e nocivos, os causadores de lentidão e acidentes.
Sim, o uso de telefone celular é proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro e multas são aplicadas aos montes. Mas como a fiscalização é parca, os faladores abundam e o fluxo do tráfego fica mais e mais lento.
Minha ojeriza por encontrar um veículo lento no caminho, e constatar que seu péssimo motorista está com aquela maquininha na orelha, é sempre acompanhada de uma longa e sonora buzinada, de preferência bem ao lado do infeliz. Se ele estiver com o vidro aberto, fico muito realizado, pois sei que atrapalhei a sua conversa, já que ele atrapalhou o trânsito, e merece uma pequena chamada de atenção. Sei que isso pouco adianta, pois a maioria nem mesmo entende o porquê da buzina, mas não posso ficar totalmente passivo diante do egoísmo do tagarela.
Com tudo isto dito, concluo dizendo que a maioria das lentidões informada pela imprensa, especialmente o rádio, não é causada pelo excesso de veículos apenas, mas sim pelo excesso de veículos trafegando mais devagar do que manda o bom senso.
Esse texto teve uma qualidade intrínseca: Me mostrou que eu não era o alienígina que eu pensava. Explico: Sempre me condenei por olhar muito para o velocímetro, não de maneira exagerada a ponto de tirar minha atenção do tráfego, mas olho de maneira muito mais frequênte do que outros motoristas. Ao andar com outros (à excessão do meu pai), vejo que o painel passa despercebido quase sempre. Conhecidos meus, as vezes se dão conta que o carro entrou na reserva 1 a 2 minutos depois da luz já estar acesa. Pensando que uma olhada no velocímetro dura 1s, a pessoa ficou de 60 a 120segundos sem olhar para o painel do carro. Eu acho muito. Agora ví que não sou só eu que estou atento aos instrumentos do carro.
ResponderExcluirAgora imaginei a situação do carro estar super aquecendo ou de ter faltado pressão no óleo. A pessoa que fica muito tempo sem olhar é capaz de só perceber que o carro está com problema no momento que já não consegue mais aindar.
Bom, resumidamente, o motorista brasileiro é mal educado. Além dos problemas citados no texto, os motoristas brasileiros parecem que, quando em avenidas ou estradas de mão única, chaveiam para o modo Inglês: carro lento fica na pista da esquerda. É impressionante. Na rod. dos Bandeirantes é frequente encontrar carros trafegando abaixo de 100 km/h na faixa da esquerda. E não adianta dar a seta para pedir passagem. Esses motoristas desconhecem o que é retrovisor. Outro problema crônico decorrente deste são os carros que freiam nas faixas exclusivas para se avenidas. Ao invés de acelerar para facilitar a entrada, não, os carros freiam. Pior, já colocam a seta para a ir para esquerda (quando colocam) e passam por cima da faixa contínua assim que puderem, fazendo com que os carros que já estavam na avenida frearem. Vejo isso diariamente no viaduto República da Armênia (saíndo da av. dos Bandeirantes e entrando na Marg. Pinheiros, pista expressa). E tem muitos outros problemas. Torço apenas para que algum dia isso mude através de cursos de reciclagem e bons instrutores de condução. Só dúvido que ainda vou viver para ver isso.
ResponderExcluirTudo gira em torno da falta de educação. O trânsito é um reflexo do que acontece com o brasileiro em todos os cantos. Falta de educação. Enquanto o brasileiro não for educado (desde o berço mesmo), você pode submetê-lo a quantos cursos de reciclagem você quiser, ele vai sair de lá blasfemando, vai sentar no carro e dirigir como sempre dirigiu.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirJJ,
ResponderExcluirDiscordo totalmente de você na questão do telefone celular ao dirigir. Quem anda lento por estar falando ao telefone anda lento quase sempre. Eu, você e milhares de motoristas já resolvemos questões enquanto dirigíamos porque atendemos ao telefone. É inconcebível, sob qualquer ponto de vista, deixar de fazer uso desse recurso de comunicação só porque alguém proibiu. É como antigamente, era proibido conversar com motorista e hoje não é mais. E, repetindo o que venho dizendo há anos, quem não tem capacidade de falar ao telefone e dirigir ao mesmo tempo não deve ter o direito de dirigir. É um incompetente e uma ameaça à segurança do trânsito.
Existe uma tabela com os valores em velocidade de quando é disparado a fotografia do "excesso" de velocidade. Com base nela, mais o erro do velocímetro, pode-se trafegar 10 km/h acima do limite sem medo algum de ser multado (isso se o carro tiver perímetro correto do conjunto pneus/rodas, que é justamente o que os "apaixonados por carros" adulteram sem saber as consequencias no segundo seguinte à compra do carro).
ResponderExcluirNão fosse estes idiotas e limites de velocidade mais realistas, carros nem precisariam de velocímetro, bastaria as referências visuais para dirigir. Para saber se um limite está baixo, dirija apenas com esta referência e depois consulte o velocímetro, ao contrário do que se vê lá fora, aqui vc estará sempre em "excesso".
BS
ResponderExcluirPermita-me discordar mas eu ando uns 60km por dia no transito e vejo que o que mais atrapalha é o celular, no ouvido não viva voz, uma pessoa dirigindo com o celular no ouvido chega a ser pior do que um motorista alcoolizado.
Na questão do celular, concordo com o Bob. Se a pessoa não consegue falar ao celular e dirigir ao mesmo tempo, deve, então, ser proibida de utilizar o rádio ou conversar com o passageiro no carro, já que são coisas bem parecidas.
ResponderExcluirQuanto a utilização da referência visual, citada pelo Jonas, concordo também. Aqui no Brasil se impõe limites de velocidades ridículos.
Um exemplo é a descida da nova imigrantes. Quando desço por ela, coloco 5º marcha e faço todo o trajeto em cut-off. Mesmo assim, tenho que ficar freiando, já que o carro passa facilmente dos ridículos 80 km/h de máxima.
A Raposo é outro exemplo. Fui correr de kart na Granja, no último horário. Rodando sem ninguém, tranquilamente fazendo as curvas e, quando olho, estava rodando com extrema segurança a mais de 120 km/h. No entenato, a máxima lá é de 90 km/h. Não é a toa que vive congestionada.
Se estiver falando ao celular com um fone de ouvido ou bluetoth não vejo problema, mas falar ao telefone e consequentemente dirigir somente com uma das mãos prejudica sim
ResponderExcluirBob, não sei se eu venho dando azar, mas quase sempre que eu vejo um motorista dirigindo muito mal, eu o passo e quando o vejo... está ao celular! Como é comum vermos carros andando erráticos, devagar demais... com o raio do motorista no celular! Puxa-vida, TODO celular hoje tem bina, o que que custa retornar a ligação daí a alguns instantes? Eu acho que o motorista médio não está preparado para realizar as duas tarefas com competência.
ResponderExcluirAbraço
Lucas
Anônimo,
ResponderExcluirObservo muito essa questão do celular. É raro eu ver a combinação celular-dirigir lento ou errático. No começo justificava-se a interferência, era novidade, mas hoje celular virou carne de vaca, todo mundo já se acostumou. Além disso, dirigir é um ato automático. Você nunca deixou de pegar uma rua por estar pensando em outra coisa? Ou estar viajando e não notar ter passado por uma determinada cidade?
Anderson,
ResponderExcluirVocê deve saber que portadores de necessidades especiais, como alguém que perdeu um braço, podem dirigir. A única exigência é o carro ter câmbio automático e ser instalado um botão no volante que o transforme numa manivela, para as manobras. Quando falo ao celular dirigindo, se estiver num trânsito congestionado e deixo o câmbio em segunda, permitindo-me sair da imobilidade e chegar sem problema a no mínimo 50 km/h. Se tiver que usar as duas mãos, como numa manobra, peço ao interlocutor para esperar um instante. É simples.
Meu primeiro comentário nesse excelentíssimo e imperdível blog !
ResponderExcluirConcordo com o autor. O que mais irrita mesmo é o excesso de lentidão e distração dos motoristas. Isso faz com que tanto vejamos motoristas com os faróis apagados dirigindo à noite ( principalmente em Novos Civic)... eles simplesmente não olham pro painel do carro e não entendem quando voce buzina ou pisca e apaga os faróis pra avisar... dumbest...
Juvenal,
ResponderExcluirÓtimo texto, com o qual concordo integralmente. Este mito de que brasileiro é apaixonado por carro é da mesma família de mitos que diz que brasileiro é honesto, educado ou higiênico. Moro em Bauru e fico com vontade de xingar quando vejo um carro passar a menos de 40 km/h numa lombada eletrônica de 60 km/h, que já é uma velocidade até baixa para o local. Outra coisa que me irrita aqui são os faróis irregulares (Xenon do Paraguai) e desregulados mesmo, muitas vezes somados ao uso desnecessário e estúpido do farol de neblina. Se vocês reclamam dos motoristas de São Paulo, precisam conhecer os motoristas de Bauru. O motorista médio de Bauru é mal educado, lento, desconhece ou ignora as leis de trânsito, o funcionamento dos equipamentos do veículo e é completamente inábil no trânsito, principlamente em situações de grande fluxo ou emergência. Sempre digo que se "soltássemos" uns 50 mil motoristas daqui em São Paulo, principalmente em vias expressas movimentadas e com muitas faixas, seria a festa dos funileiros.
PS: Descobri o blog recentemente e por acaso (numa busca no Google) e estou adorando. Só falta eu achar tempo para vasculhar o conteúdo mais antigo. Parabéns a todos pelo trabalho.
Bob, não concordo. Você mesmo diz que pode precisar tirar o celular do ouvido na hora de fazer uma manobra. Bem, por aí você já está assumindo que os motoristas vão tirar o celular dos ouvidos na hora de manobrar. O que é uma ingenuidade assumir isso como regra geral. Além disso, uma vez permitido o uso do celular, vai dar sinal verde para as pessoas ficarem procurando números emseu celular para realizar uma chamada ou até mesmo postar mensagens SMS. E como é impossivel fiscalizar se o cara esta pegando o celular para atender, se está procurando um numero na agenda ou se está mandando SMS, ao permitir o celular, você inclui no pacote todo o resto.
ResponderExcluirAlém disso, é obvio que o tempo de reação no caso de uma mão com o celular nos ouvidos é muito menor, no caso do cara estar procurando um número na agenda do celular então... nem se fala!
Realmente, é comum você perder uma rua por estar distraido, o problema é que muitos tentam forçar a entrada pensando que ainda dá tempo de virar. Fora que há acidentes por outros tipos de distração também, como o motorista virar para trás para dar bronca nos filhos, enfim... Com o celular liberado é mais um ítem para desviar atenção do motorista.
Portanto, como falar do celular enquanto dirige não é uma questão de vida ou morte, não vejo problema nenhum em proibí-lo. Para quem precisa, desesperadamente, por R$250,00 você compra um celular com fone de ouvido e microfone no fio para poder atender o celular enquanto dirige sem muitos problemas.
Conversar no celular não é a mesma coisa de conversar com uma pessoa ao seu lado no carro. Você presta mais atenção numa conversa ao telefone do que numa conversa ao vivo. A ligação custa dinheiro e se alguém liga para você, geralmente ela tem algo importante a dizer. Então você presta atenção. Toda e qualquer atividade que o motorista faça que não tenha a ver com o ato de dirigir, como baixar os vidros, mexer no som, falar ao celular, diminui a concentração no ato fundamental de dirigir. E surpresa: boa parte dos acidentes ocorre quando os motoristas não estão 100% alertas. E porque eles não estão alertas? Bem, eles podem estar pensando naquele beijo apaixonado de alguns minutos atrás, naquelas contas para pagar, naquela música que você detesta que acaba de tocar no rádio, na gostosa desfilando na calçada. No trânsito, distração geralmente acaba mal. Pode custar a vida de alguém. Pode ser a nossa, pode ser a de outro.
ResponderExcluirNa aviação, você pode falar no rádio com tranqüilidade porque sempre existe uma boa margem de reação, afinal, se desviar algumas dezenas de metros quando se voa a 2 ou 3 Km de altura não significam muita coisa. Já os motoristas não tem esse luxo. Nós não temos muita margem para erros. Tirar a vista 2 ou 3 segundos da estrada pode nos custar a vida. Muita coisa pode acontecer. Vejam que na aviação, durante os momentos críticos do pouso que precedem o toque na pista, o piloto não faz outra coisa a não ser pilotar com 101% de atenção. Não se conversa no rádio nessas horas.
Porque a aviação é um meio de transporte muito seguro? Porque os envolvidos nela levam muito a sério o que fazem. Quando não levam, mortes ocorrem. Já dirigir é banal. Não precisa de mais consideração do que escovar os dentes ou tomar banho. Do jeito que você fizer está bom. Essa falta de seriedade com o trânsito nos custam dezenas de milhares de vidas por ano só aqui no Brasil. E tudo por causa da vontade inabalável das pessoas em infringir as leis e dobrar regras que estão lá para, pasmem, salvar a vida delas mesmas. Damos mais importância a nossa comodidade do que a nossa segurança. Vejam aonde foram parar nossos valores.
Excepcionais comentários, todos eles. Realmente estamos atingindo uma frequência composta por pessoas com um nível de percepção muito bom mesmo.
ResponderExcluirAgradeço a todos e me chamou a atenção o comparativo com a aviação que o Clésio fez. Perfeito.
Agora tenho certeza que não sou só eu e minha esposa que percebemos o quão inconstante é a condução de quem fala ao celular e dirige.
E irei continuar a atender apenas aos tefonemas dela enquanto estiver dirigindo. E mesmo assim, apenas no viva-voz e telegraficamente: sim, não, já tô indo, sim eu compro. Motivo principal: segurança. Segundo motivo: eu dirijo mal pacas se ficar falando e raciocinando sobre a conversa ao invés de dirigir. Terceiro motivo: gosto de dirigir, e o telefone atrapalha minha diversão.