A Daimler está apresentando no Salão de Genebra o "smart fortwo BRABUS electric drive".
Isso mesmo! Um dos mais famosos preparadores de carros Mercedes de alta performance ajudou a preparar um pequenino e ecológico meio de transporte fashion para grandes centros urbanos do Primeiro Mundo.
Deixa o MAO saber disso! A BRABUS morreu, ele vai dizer.
O modelinho da foto, que funciona com bateria de íon de lítio, tem alguns adereços para aumentar o bem-estar, na verdade a vaidade, dos seus donos como pintura verde exclusiva e capota branca combinando com o interior, faróis com LED, suspensão esportiva e rodas BRABUS.
É, acho que não tem mais jeito. Com ou sem reservas de petróleo chegou a hora do carro avançar. Seja por questões ambientais, sociais (moda), práticas (falta de espaço nos centros urbanos), ou simplesmente porque mudou muito pouco desde sua invenção. Sinal dos tempos.
O Bill Egan terminaria dizendo que o automóvel morreu (A morte do automóvel).
No caso de alguém quiser saber mais sobre a Brabus, aqui está o link para o site americano: BRABUS.
PK,
ResponderExcluirIsso é só marola. É a crise que afeta a eles muito mais que a nós. Breve essa marola verde passa, as coisas voltam ao lugar e boa. Todos agem como cães loucos que caçam o proprio rabo e nada mais.
AG, pode ser isso mesmo. Mas uma coisa é fato: nunca existiu tantos carros elétricos e híbridos, de produção o conceitos, como agora.
ResponderExcluirPode ser que estejamos presenciando a subida de um novo degrau na evolução do automóvel.
PK
Não sei se é bem assim.
ResponderExcluirA indústria do automóvel americana já caminhava para a falência antes da crise, e esta última só veio acrescentar mais um capítulo à novela de agonia dessa indústria.
Em momentos assim, mudanças radicais de rumo são muito arriscadas.
No entanto, vemos mais e mais protótipos, muitos já em vias chegar ao mercado, sendo preparados por todos os fabricantes.
Enquanto isso, a Toyota se esbalda com o Prius, que vem crescendo forte em vendas.
Ninguém quer perder esse filão.
Fazer esses protótipos sai muito caro, e ainda sair dizendo que eles são o futuro é arriscado pra quem quer ficar só na promessa.
Acho que o mercado não escapa de estar cheio de opções elétricas e híbridas a médio prazo.
Isso não é marola.
“Meio de transporte fashion”... Ótima definição desse carro que é o primo rico de dois lugares do Nano...
ResponderExcluirAntes de ler o post, achei que a BRABUS tivesse preparado este pequeno percevejo da maneira convencional, porém, me assustei ao perceber que ela está entrando nessa de elétrico. Sabia que mais cedo ou mais tarde alguém iria lançar uma versão preparada do carrinho, mas não imaginei que fosse assim. Ainda se tratando de Mercedes, em breve a AMG deve entrar nessa de “ecologicamente correto”, pois, como citou o André, ninguém vai querer perder essa boquinha...
Acho que os elétricos e híbridos, estes mais coerentes, vieram para ficar. Não pela crise, mas, talvez, pelo sentimento ecológico que vem tomando as pessoas e por todo o marketing e lucro que isso proporciona às empresas. Muitas empresas passaram a adotar aqueles papéis reciclados (e amarelados) em seus documentos oficiais depois desse estouro do aquecimento global. Afinal, ninguém quer parecer “ecologicamente incorreto” atualmente.
AG, põe um V8 num percevejo desses!
Um V8 no percevejo! Seria a Formiga Atômica! Impossível de andar em linha reta.
ResponderExcluirA BRABUS morreu sim...
ResponderExcluirPode parecer uma heresia, mas sou completamente a favor de um carro elétrico.
ResponderExcluir- Torque sempre "full";
- Melhor distribuição de peso, já que as baterias podem ser dispostas de acordo com a proposta do carro;
- Combustível renovável, limpo e com ampla gama de possibilidades de obtê-lo (Eólica, Solar, Hídrica, Nuclear, ...);
- Ausência de poluição sonora e ambiental;
- Acredito, menor manutenção com maior confiabilidade e com menos peças se movimentando;
Desvantagens:
- Se perde o feeling de cambiar um carro tentando manter o carro na faixa ideal numa saída de curva;
- Não se ouvirá mais o barulho instigante de um "four" preparado, de um V6 ou V8 embaralhando, ...;
- Se o "combustível" subir, teremos de economizar no chuveiro, TV, computadores, ... (rs).
Abraços
Outra séria desvantagem dos elétricos (estes principalmente) e híbridos é a destinação das baterias ao final de sua vida útil. Por mais reciclagem que seja feita, ainda restam resíduos extremamente nocivos e que somente são 100% neutralizados com o uso de incineração a plasma, com temperaturas da ordem de 10 mil graus Celsius. Incineração comum gera resíduos gasosos poluentes, que precisam ser removidos com filtros especiais ou com... água! Ou seja, para o tratamento de um resíduo, gera-se outros e usa-se outro recurso natural limitado (apenas 0,9% de toda a água do planeta é renovável). A incineração a plasma gera um material vitrocerâmico totalmente inerte, que "aprisiona" até mesmo os metais pesados, reduzindo ainda em até 80% o volume do resíduo inicial. O problema é que o único país que usa significativamente reatores de plasma para neutralizar resíduos é o Japão. O IPT, no Brasil, desenvolveu um reator para esse fim a mais de 5 anos atrás, mas ninguém se interessou pelo assunto. E o custo do reator não é elevado.
ResponderExcluirEm paralelo, é preciso gerar mais energia elétrica para abastecer um carro puramente elétrico, que também usa recursos naturais. Não tenho informação a respeito, mas um carro elétrico gera significativos impactos ambientais, não há como produzir um automóvel 100% ecológico. Ou seja, se as pequenas baterias de celular já são um problema...
Sendo assim, ainda prefiro o ronco embaralhado de um V8 bem preparado. Há algo mais bonito que ouvir um V8 bravo limpando a garganta ao ser acelerado com vontade?!