google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 SÓ BATE EM CRUZAMENTO QUEM QUER - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

SÓ BATE EM CRUZAMENTO QUEM QUER

Já perdi a conta de há quantos anos venho dizendo: só bate em cruzamento quem quer.

Agora de manhã, barulho de colisão e do 18° andar, a cena: moto e motociclista parcialmente sob a dianteira de um ônibus. Cruzamento com semáforo. Desci para ver mais de perto.

Um mulher contou que o ônibus em que vinha pela via de tráfego principal (Al. dos Maracatins) freou bruscamente, levando-a a cair do banco: outro ônibus cruzara a frente. Por dedução, o que pegou o motociclista avançou o sinal com a minha rua (Av. Jamaris). A hora não importa, mas era 8 da manhã.

A vítima ficou ali, meio presa entre moto e ônibus (cuja frente afundou muito, o que certamente lhe ajudou) durante cerca de meia-hora, tempo que levou para vir o socorro. O curioso é um caminhão-bomba do Corpo de Bombeiros ter chegado antes da ambulância da corporação.

O aspecto da vítima não era dos piores, creio que se safa dessa. Estava de terno, numa moto 125 ou 150, portanto não era moto-mensageiro.

A finalidade deste post é, mais uma vez, aconselhar (portanto, não estou vendendo e sim dando o conselho) todo e qualquer motorista: todo cruzamento é perigoso e não existe semáforo, regra de preferência, a qualquer hora do dia ou da noite.

Todo cruzamento tem que ser atravessado, primeiro olhando para os lados (daí minha incansável crítica às películas escurecedoras nos vidros fundamentais para o dirigir) e, segundo, feito em velocidade tal que dê para parar caso um motorista de veículo da via transversal não respeite as regras de trânsito. Isso mesmo: postura defensiva total.

BS

8 comentários :

  1. Olá Bob,

    Acho que o maior problema da sua região, assim como, por exemplo, da Chácara Flora, é a grande quantidade de rotatórias e, na imensa maioria, os motoristas não sabem passar por uma rotatória.

    Sei que no caso em tela, o acidente aconteceu num cruzamento com semáforo, mas o paulistano tem grande dificuldade em cruzar ruas quando na falta dele.

    No interior de São Paulo, é impressionante como os motoristas entendem o conceito de via preferencial e da placa PARE, tanto que quem está na via preferencial, dificilmente diminui a marcha para cruzar e, quando param na preferencial ou ocorre algum acidente, pode ter certeza que algum paulistano está envolvido.

    Sou paulistano e reconheço o quanto os motoristas dessa cidade são viciados no semáforo ou, então, suficientemente egoístas para ignorar uma placa PARE ou a preferência em uma rotatória.

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  2. Sergio,
    Tudo o que você disse está absolutamente certo. Por isso, ficar na defensiva, mesmo estando num preferencial, é o melhor a fazer. Digo sempre que nós daqui de casa (4 pessoas) jamais sofreremos uma colisão em cruzamento e tampouco provocaremos um. Placa PARE é sagrado.

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  3. Dentro do assunto, mas um pouco fora, se eu fosse andar de motocicleta na cidade, jamais usaria estes capacetes que parecem cabrestos de cavalo com antolho. Inibem muito a visão, não tem necessidade de se usar capacete de MotoGP para o dia-a-dia. Pior é que os "motociclistas profissionais" tiram o maior sarro de quem usa aqueles tipo "coquinho" ou outros mais abertos.

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  4. Conforme o Bob em sua coluna no BCWS escrita tempos atrás, devemos evitar a mania ditada pela pressa de dar apenas uma diminuída e arrancar em segunda nos "PARES" dos cruzamentos, pois isso condiciona e pode vir a causar um acidente... "PARE" é para parar, mesmo em ruas sem muito movimento!Portanto, na defensiva sempre!!!

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  5. Bob,
    Eu sempre digo que estar certo ou ter razão nos livra a cara de incompetentes, inesperientes, ou simplesmente do azar. Não é só porque um sinal está verde que podemos cruzar uma esquina livres e despreocupados.
    PK

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  6. Bob,
    posso afirmar que já me livrei de pelo menos um grande acidente por adotar essa postura. Um imbecil avançou o sinal com uma Kombi, se eu não tivesse dado aquela meia-trava mesmo com o sinal aberto para mim, teria sido atingido em cheio.

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  7. Jonas,

    Ando de moto e posso afirmar que hoje é complicado andar de capacete coquinho ou sem capacete numa cidade como São Paulo pelos seguintes motivos:

    1° - Pela ilegalidade;

    2° - Pelo maior número de veículos e, consequentemente, maior número de motoristas despreparados que mudam de faixa sem seta ou sem "consultar" o espelho;

    3° - Pela maior quantidade de Motoboys ou até mesmo motociclistas "novos" andando a velocidades absurdas nos corredores e, se já com capacete fechado morrem, imagina com um coquinho ou sem o mesmo. Hoje, pagamos por conta de muitos desses irresponsáveis, da ganância da SUSESP e da ingerência do governo, mais de R$ 250,00 de DPVAT. Imagina pra quanto iria esse valor com acidentes sem capacete?

    4° - Quem já tomou uma pedrada na boca, daqueles levantadas por caminhões, sabe quanto dói.

    5° - Por fim, adoraria poder andar sem capacete, ainda mais nesse calor, mas no trânsito atual de São Paulo, é se arriscar muito. A recomendação, fica por conta de um capacete Jet (Aberto) com viseira longa, daquelas que quase chegam no queixo, assim ao mesmo tempo que se refresca, se protege.

    Abraços

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  8. Infelizmente, essa obrigatoriedade de capacete veio por causa de quem anda mau de moto. Se os motociclistas fossem mais bem formados e educados para a pilotagem, poderia ser como em alguns estados americanos: uso facultativo. Não faz sentido passear na orla da praia fantasiado de SuperBike.

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