google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 O novo carro do povo - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

O novo carro do povo


Um motorzinho de 2 cilindros e 0,624 L, com 35,5 cv e 4,9 kgf.m, feito de alumínio, movido a gasolina e acoplado a uma transmissão de 4 marchas ligada a rodinhas de 12 polegadas, bem que poderia descrever alguma scooter.

Na verdade trata-se do Tata Nano. E seus principais concorrentes não são nem scooters. As centenas de milhares de pessoas que comprarão o carro mais barato do mundo vão deixar de andar a cavalo, de bicicleta e, na melhor das situações, de ciclomotores.

Hoje aconteceu o lançamento oficial do "novo carro do povo". Nós brasileiros achamos que temos problemas sociais e ficamos discutindo se a Fiat deveria ou não manter o Uno Mille em produção. Enquanto isso a Tata pretende dar um grande passo para a motorização da Índia oferecendo um meio de transporte mais seguro e confortável para toda a família, a um preço acessível. O Nano acomoda 4 passageiros com um bom espaço interno


Considerando o completo caos que vemos no trânsito das grandes cidades indianas (pelos diversos filminhos que brotam nos nossos e-mails) fico imaginando os problemas que as autoridades de tráfego terão quando todos os indianos que nunca dirigiram um carro antes estiverem "soltos" no mundo. A partir de 2010, quando a fábrica estiver operando na capacidade total, serão 350.000 pãezinhos por ano. Só para se ter uma idéia do que esse volume representa, em 2008 a VW vendeu por volta de 280.000 Gols.

Desde o ano passado, quando o Nano foi apresentado, o site da Tata já recebeu mais de 30 milhões de acessos (vou fazer propaganda do blog lá). Os primeiros 100.000 só poderão ser comprados através de uma reserva que para ser feita necessita que o interessado deixe um sinal de 2999 rupias, equivalente a 133 reais. As reservas poderão ser feitas em abril de 2009. Encerrado o período de reservas, a distribuição dessas primeiras 100.000 unidades será feita a partir de julho, por sorteio, dada a grande demanda esperada. Ai se fosse no Brasil... Mesmo sendo um carrinho quase que de brinquedo, aposto que muitos brasileiros se bateriam e pagariam ágio só para ter a novidade.

O preço do Nano básico é de aproximadamente 4.500 reais. A esse preço deve-se adicionar frete, impostos e tributos para o registro. Porém, até hoje, nunca ninguém falou quanto esses extras representam.




Algumas curiosidades:

- A versão básica pesa 600 kg e atinge velocidade máxima de 105 km/h.

- O consumo de combustível declarado é de 23,6 km/l em teste de acordo com norma indiana.

- O tanque de combustível tem capacidade para 15 litros, o que proporciona uma autonomia máxima ao redor de 350 km.

- Os pneus dianteiros são 135/70 R12 enquanto os traseiros são mais largos, 155/70 R12, para melhorar a estabilidade. No modelo básico não há nem calotas.

- O estepe, que segue a medida menor, fica no compartimento dianteiro, de pé. Nesse compartimento não há espaço para bagagem.

- O compartimento de bagagem é bem pequeno, pois o motor fica lá atrás (a capacidade não foi especificada) e a tampa traseira não abre, para reduzir os custos. Porém o banco traseiro rebate para frente aumentando significativamente o volume disponível. Não duvido ver em breve uma foto de um Nano carregando um bezerro ou filhote de elefante.

- O banco do passageiro não tem ajuste longitudinal e pelas fotos imagino que também não reclina. Na versão básica não existem encostos de cabeça no banco traseiro.

- Os freios dianteiros e traseiros são a tambor. Suspensão dianteira McPherson e traseira por braços semi-arrastados.

O mais impressionante é que um carro com essas características tem muito mais futuro que os modelos Jaguar e Land Rover, marcas compradas pela Tata em 2008.

47 comentários :

  1. Acho que aqui não daria certo este carro, pois ainda não esta na mente de todos ter um carro de conceito somente urbano e ainda custando perto de um Mille. Ainda se fosse um carro das marcas conceituadas fabricando aqueles carros tradicionais japoneses de ate 0,66 l, acho que daria mais futuro.

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  3. João Carlos,

    o Tata custará 4.500 reais na India. Uma suposição realista seria esse carro a 12 ou 13 mil reais aqui. Por esse preço (quase metade do Uno), você mudaria de opinião?

    Não creio que concorreria com o Uno nesse preço.

    MM

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  4. que interessante, só acho que não é um carro que visa a segurança dos passageiros, por exemplo o estepe é de uma medida menor, e os pneus traseiros de medida maior, se fura um pneu o carro vai ficar com medidas bem diferentes entre eixos... do jeito que o Brasileiro dirige (igual louco) isso pode dar problema, mas gostei do carrinho sim, acho que seria uma grande solução para muitas coisas, pois apesar de tudo, ainda é bem melhor e mais seguro que uma moto.

    um abraço

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  5. O mais incrível é o sr. Ratan Tata chamar o Nano de "People's Car", Volkswagen na língua de Goethe. Até o motor é traseiro... Um detalhe importante é a relação peso-potência do Nano ser 17,1 kg/cv, contra 29,6 kg/cv do primeiro Fusca de 1.131 cm³/25 cv. E o Fusca 1300 (1.285 cm³), de 800 kg/38 cv, tinha peso-potência de 21 kg/cv. Nada mau o Nano, portanto. E na cidade o diâmetro mínimo de curva de 8 metros possibilita conversões em "U" em praticamente qualquer rua. Outra: com 600 kg em ordem de marcha e motor traseiro, dispensa assistência de direção. Sentei ao volante de um no Salão de Genebra de 2008 e a posição de dirigir é perfeita. Dá, inclusive, para o punta-tacco. E no carpete tem até bate-pé na região dos pedais, item que a indústria daqui está eliminando cada vez mais. Não foi à toa que o Nano assustou os capitães da indústria automobilística mundial.

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  6. Considerando o tamanho, considerando o trânsito caótico de São Paulo e, considerando que a maioria dos carros que rodam no horário de pico, sejam populares ou grandes SUVs levam apenas uma pessoa, acredito que esse carrinho se daria bem por aqui, ainda mais se a emissão de poluentes for baixa.

    R$ 10.000,00 num carrinho assim é caro, assim como R$ 20.000,00 num Uno é um absurdo, mas para ter na cidade, acho uma ótima opção, ainda mais a versão com ar-condicionado.

    Em tempo, esse carrinho me lembro o Subaru Vivio e o Daihatsu Cuore.

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  7. ah, e tem outra, com a nova lei que obriga abs e air baig, creio que dificulte a vinda destes carros pra cá...
    isso se esta lei ja não foi feita pensando nisso..

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  8. uma coisa é de se pensar tambem né, com as leis de trânsito cada vez mais rigidas, de que adianta carros cada vez mais potentes? obrigar o uso de abs e airbag é querer limpar o c* com a mer**, com todo o respeito

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  9. Se trouxerem o Nano pra cá provavelmente será a versão européia, que será mais pesada, equipada e potente. ...e mais cara também.

    Esse carro tem futuro aqui no Brasil sim, especialmente se tiver o preço certo e contar com bom apóio do fabricante no pós venda.

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  10. Acredito que o Europa é a opção a ser vendida aqui. O problema é que teria que ser feita em CKD por causa do "custo Brasil", até a fabricação dos componentes aqui. Isso se não aumentar de preço. Lembra do Tipo, pois é, quando era importado da Itália, era 10% mais barato que a versão tupiniquim. E podem jogar uns R$ 20.000,00 por que a versão Europa custa R$ 5000,00 euros lá, R$ 15.000,00 aqui SEM IMPOSTOS. E vou discordar do Bob: ele lembra o 500 na mecânica e o 600 Giardineira na aparência. A configuração é semelhante, motor traseiro, refrigerado a ar.

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  11. Deveria vir para cá uma versão a alcool (não flex) que tirasse cada gota de performance e economia do combustível vegetal. Por R$10mil, seria uma boa. Só não poderia ser vendido em SP, afinal, aqui não cabe mais carro.

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  12. Seria bom se o Nano viesse para o Brasil. Porém, acho que as rodinhas de 12 polegadas não seriam as mais adequadas às nossas ruas esburacadas e repletas de lombadas. Rodas de 13 polegadas seriam melhores sem prejudicar tanto o preço final.
    Até uns R$ 12 mil seria um valor aceitável, mas inalcançável neste país de carros caríssimos. Talvez o carrinho fizesse sucesso entre as pessoas que necessitam de um meio de transporte eficiente e não querem mais depender do problemático transporte público. O problema é que grande parte dos brasileiros ainda compra carro pensando em status, compra carro para os outros gostarem e não de acordo com a própria necessidade.

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  13. Tomara que este lixo não venha para cá. Nosso transito já é infernal, em parte por falta de transporte publico decente e eficiente, e em parte pelos carros que temos e pelos nosso péssimos hábitos ao volante. Num pais pobre, quem comprar nano vai fazer por falta de opção, não pode comprar um veiculo de verdade, compra isso. E que se dane quem está junto no transito, porque vai ser mais carro a ser dirigido com muito cuidado e zelo, pela esquerda, a 40, infernizando a vida de quem quer e precisa se mover de forma normal. Se com os populares 1.0 já temos bons exemplos, imagina com isso. Graças a Deus vem a lei do air bag, crash test e o escambau a 4 e isso não vem para cá. Até que enfim alguma restrição a importação, só que dessa vez para nos ajudar.

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  14. Eu acho que a cilindrada ou o tamanho do carro não tem nada haver com o estado do tráfico ou a qualidade dos motoristas que atrapalham o atrapalham. Se fosse assim no Japão seria um inferno com os kei jidosha de até 660 cm³.

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  15. Alexandre Garcia,
    dirigir mal, ter falta de educação no trânsito, não olhar o retrovisor, não dar o lado para os carros mais rapidos passarem, independe do veiculo, pode a pessoa estar dirigindo um Mercedes ou o Nano

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  16. Tá, todo dia passo por vários populares conduzidos normalmente, mas todos os muquiranas que atravancam a rua SEMPRE estão de carros fracos de motor, SEMPRE, com peninha de acelerar para não gastar gasolina e para não forçar o motor. Mas estou feliz, acho que isso não vai vir para cá. E se vier, vai custar apenas o mesmo que o Uno, que mesmo popular e 1.0 é algo que jpa se pode pensar em chamar de carro, é pratico, funcional e se mexe com decencia e desenvoltura. Toda essa fanfarra de preço anunciado antes do lançamento é apenas marketing barato e mal carater, no fim, o preço vai ser bem mais salgado e não vai ser nada nem perto do que se sugere.

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  17. AG,
    Um momento: quer dizer que um VW 1300 em perfeito estado e com a potência original atrapalharia o trânsito por ser muito lento? O Nano pode não ter muita máxima, mas no tráfego urbano consegue andar bem. É como um CG 125, que só tem falta de potência para andar nas marginais. Nas ruas da cidade vai bem. É por aí.

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  18. AG, até certo ponto você tem razão, mas esta sendo radical demais, ou anda olhando muito mad max, trânsito tem leis e limites de velocidade que devem ser respeitados, eu tambem sou ansioso e acho que os muquiranas atrapalham demais, mas até hoje não sei se os muquiranas ou eu que estou errado

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  19. To com o Garcia nessa.

    Quem sabe dirigir e gosta de carro não vai comprar esse lixo porque sabe que é lixo.

    O público alvo seria aquele cara que não tem como pagar 70x500 num Mille e vai pagar 90x200 nisso aí. Finalmente vai ter "carro" e vai ser todo cheio de mimos. Vai ser o lerdo da esquerda, vai parar torto no shopping, etc.

    Fusca 1300 só não atrapalha o trânsito se for daqueles super bem cuidados com donos sagazes. Mas nesse caso eles podem andar devagar porque você faz questão de tirar o pé e passar devagar por eles para poder apreciar a obra.

    Já os FusCREDO 1300 todos cacarecados e terríveis atrapalham o transito sim. São dirigidos por pessoas normalmente sem muita noção das coisas, tem reações lentas e andam em velocidades muito baixas. Não chegam a atrapalhar o transito a ponto de causar congestionamentos, mas te obrigam a desviar deles na primeira oportunidade!

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  20. voces estão muito playboys para o meu gosto, conheço muito senhor que anda de carro velho e dirige muito melhor que muitos playbos e patricinhas que fazem barbaridades no trânsito com seus golf's e audi's.
    em pleno ano 2009 ainda exisitr esse tipo de preconceito é um absurdo

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  21. Pessoal,

    Esse carro definitivamente não é para a elite de São Paulo e Rio.
    O Brasil é um país bem grande e com muitas diferenças regionais. Talvez lá no Nordeste o Nano tivesse algum sucesso.
    Em SP e RJ não vemos nem Mille nas ruas.

    PK

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  22. é, em São Paulo e no Rio de Janeiro vocês não vêem nem Mille mesmo, por que onde você mora só tem moto roubada e caveirão, haauhauauah
    brincadeira

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  23. Alexandre Garcia, também moro em Brasília e não é brincadeira o que o pessoal está murrinhando no transito. E não é só de carro fraco não, amigo. É cultural, o governo conseguiu incutir nas pessoas que só o que mata é a velocidade. Pronto, temos milhares de répteis motorizados pelo planalto. Destraídos, dispersos, mas na velocidade permitida. Que beleza...

    Abraço

    Lucas

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  24. o povo de Brasilia é muito ruim de roda mesmo, impressionante o que tem de pequenas batidas por ai, devem estar enriquecendo as empresas fabricantes de parachoques

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  25. Bob, a uns três anos passei uma temporada dirigindo um fusca 1300 de um tio. Foi meu companheiro de dia-a-dia. Fiquei surpreso com seu desempenho, dá e sobra para a grande maioria das situações. Acelerações em saídas de sinal não atrapalham ninguém. A única situaçào que pegava um pouco era numa subida longa que temos aqui em BSB, a da ponte JK. Mas o fusquinha ia bem, a setentinha-oitenta, sem atrapalhar ninguém.
    Carro menos potente é assim, basta cambiar bem que fica tudo certo.

    Abraço

    Lucas

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  26. Anderson,

    Desde quando uma pessoa que anda de Golf ou de A3 achando que está num supercarro é exemplo de comportamento no trânsito?

    Eu não consigo imaginar o Garcia em nenhum desses dois carros, ele sabe investir melhor o seu dinheiro...

    Quanto a mim, a maioria das poucas vezes em que eu os dirigi foi para dar instrução aos donos em autódromo, mas também não teria nenhum dos dois. Bons e bem feitos como produto, ruins como carro.

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  27. O problema maior em ser um obstáculo no trânsito está no motorista e não no carro. Todos os carros do mercado nacional podem imprimir velocidades coerentes com os padrões brasileiros. Há uns meses, na Rod. Washington Luiz, aqui no RJ, passei por um senhor dirigindo seu Série 3 (de 1995 em acho) em torno de 70 km/h, quando o limite era 110 km/h. De certo que ele não estava abaixo do limite mínimo de velocidade, porém, acabou se tornando um obstáculo móvel sem nenhuma causa aparente (estava sozinho e o carro não parecia estar carregado) e pior, estava à esquerda. No último sábado, ao transitar na Estrada do Galeão (limite 80 km/h), passei por um Azera andando lentamente à esquerda (Por que sempre à esquerda?) com o motorista de braço para fora... Provas cabais de que “atrapalhar o trânsito” é mais culpa do motorista do que do carro.
    PK,
    No Centro do Rio, realmente, os Milles são um tanto escassos. Porém, nos bairros adjacentes e municípios do Grande Rio, principalmente os da Baixada Fluminense, existem Milles em abundância, inclusive na versão Economy.

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  28. A todos os contrários ao Nano:
    Esperem até dirigi-lo. Depois opinem sobre ele, como é.
    Paulo Keller: até tu, Brutus, falando em "zelite" de discurso petista?

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  29. Bob,

    Foi só pra jogar uma pimenta na conversa.

    PM

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  30. O cara que bota a culpa na carro por falta de desempenho na verdade quem tem baixo desempenho ao volante é ele.

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  31. Anônimo,
    Até agora esse seu comentário foi o melhor deste post. O baixo desempenho é do motorista, não do carro!

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  32. Falando em andar lento na faixa da esquerda, tem horas que eu adoraria comprar uma F-250 pra bater na traseira desses infelizes e mostrar que a faixa da esquerda é pra andar rápido. E ainda sair impune dessa. Sim, claro que eu sei que é errado, mas que dá vontade dá :-)

    Voltando ao Nano, acredito que, se produzido aqui, daria pra vender a versão européia por até 15.000. Ele é bem menor que o Uno e com custos de produção beeem menores. O fabricante teria que ser muito louco para vende-lo por um preço maior que isso, dado a aversão do brasileiro médio a carros pequenos que não tenham preço proporcional ao tamanho. Vide o Ford Ka. Nunca vendeu o que poderia, pois custava mais que um Uno, tinha menos espaço interno e tinha desenho não-convencional. Outro carro que torce narizes quanto ao preço é o New Bettle. Quando eu trouxe um aqui para casa não faltou gente que dissesse que não trocaria um Civic por ele, justamente por causa do preço. A minha resposta geralmente era: "ao contrário de você, pobre, o dono desse carro já tem um Civic na garagem..."

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  33. Nossa AG, completamente sem sentido seu comentário. Ninguém anda a 40km/h na faixa da esquerda por falta de motor e sim por falta de bom senso. Ja subi a imigrantes de uno 1.0 ao seu limite de 100km/h e tive que dar farol para diversos carros N vezes mais potentes do que o meu que estavam a 80/90km/h (bendito painel digital do Civic hehehe)
    O engraçado é que na subida, todos os carros de motor pequeno estavam na direita. Pode ter sido uma excessão, é verdade, mas isso prova que a situação dada é por falta de bom senso.
    Não há NENHUM limite de velocidade aqui no Brasil que não possa ser atingido por qualquer carro 1.0 vendo hoje. Se o cara não anda nessa velocidade, o problema é com ele, não com o carro.

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  34. Villa
    não disse que estes são exemplos no trânsito, só que isso prova que o carro em si não é um problema, e sim a pecinha que fica entre o banco e o volante, andar em um carro só pra ter status e querer se aparecer no trânsito é perigoso,
    andar em um carro de acordo com nossas leis, limites de velocidade e estradas, com prudência e sem querer ostentar seria um solução para o trânsito que temos hoje

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  35. muito bom, um carrinho pequeno, economico, emite poucos poluentes, manutenção barata, gostei, uma solução para quase todos os problemas que temos no trânsito hoje
    nanotecnologia

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  36. O maior problema para que dirige um Nano será tentar ultrapassar o cara da BMW e o mauricinho do Golf. E não é por falta de potência, mas porque ele não vão deixar. Por isso gosto de carro grande, fico na esquerda na máxima e só vou para a direita se alguém sinalizar ou uma Scania crescer no retrovisor (kkk, brincando). O Villa e o Garcia estão errados nessa concepção de que tudo que é popular é "lixo" e que carro bão é carro americano com 7 litros e meio de puro desperdício de combustível e ineficiência energética. Uma Ferrari consegue o triplo da potência com metade da cilindrada. Aprendam a dirigir com os europeus. Pelo menos eles se divertiam com carros esportivos em versões bem compactas, alguns com menos de 800 cm³ e às vezes menos de 3 cilindros. Tudo bem que aqui, o Corcel GT e o Passat TS não eram uns primores com seus motores 1.4, mas muita gente tem saudades deles. E o Uno 1.5 e 1.6 "R" que vivia "encoxando" o Gol GTi e o Kadett GSi, estes com motores 2.0 injetados, com seu motor carburado? A Europa cresceu com vários carros populares e a lista é extensa: VW Fusca, Mini e Morris Minor, Fiat (500, 600, 124, 127), Goggomobil, Reliant (com três rodas), NSU e as quatro argolinhas da Audi (Auto Union) só para ficar nos mais conhecidos e no oriente temos a Honda, Mazda, Subaru, Suzuki (que ameaça entrar no segmento médio grande) e Mitsubishi começaram com propostas bem populares. Compra um importado usado, especialmente se o representande deixou de atuar no país como a Daewoo, a Daiatsu e a Mazda ou foi por importação direta via Miami e aí você vai entender o conceito do que é lixo...
    ...em tempo: os americanos estão fazendo fila para comprar um Smart, com seu motor de três cilindros, um litro e 62 cv onde V6 e 6-em-linha era básico e V8 era a regra. E os japas ainda fizeram o favor de mostrar que os quatro cilindros também fazem bonito, já que estamos no quarto Velozes e Furiosos...

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  38. Xará, num ponto você está certíssimo. Carro pequeno é bom para a fluidez do trânsito.

    Pegue o trânsito em horário de pico de São Paulo, e troque os Palios e Gols por paquidérmicos SUV's. Inviável.

    Troque agora por carros ainda menores, e o tráfego flui com menos problemas.

    Mas carros pequenos são apenas parte da equação. O trânsito das capitais é um assunto complexo e não é uma medida isolada que vai resolver.

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  39. O problema do carro fraco é que o motorista desce a 140km para conseguir chegar no topo da ladeira a 80km/h. Quem pega a subida depois da JK em Brasília vive isso todo o dia. Você vem na sua a 80 e vem um carro fraco dando luz alta já de longe, você sai do caminho o carro passa a toda e depois não lhe retribui a gentileza quando o carro dele já está pedindo a terceira marcha ou precisa freiar por qualquer motivo e não mais consegue retomar a velocidade. Cada um que acha que vai pagar barato no carro, economizar combustível e ainda andar na frente de todo mundo como se estivesse em uma competição para ver quem chega em casa primeiro. Se morasse perto do trabalho andaria de Goped pela calçada pois no asfalto a coisa anda feia, no dia a dia carro para mim é um mal necessário, nas horas vagas é um grande prazer.

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  40. Querem apostar que logo, logo vão fazer o Elk Test (Teste do Alce) com o Nano para ver capota?

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  41. Bob, mas não tenha dúvida.

    Se o teste crucificou até Classe-A, imagine o que faria com o Nano. Mas eu não estranharia se ele passasse no teste.

    Fora o preço anunciado, me parece um carro honesto. Eu confiaria mais nele do que em um Effa.

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  42. 1k2, eu não tenho carro americano velho e nem gosto...

    Meu carro de dia-a-dia é um Ka XR que durante muitos anos foi turbo com 180hp. Não tem adesivos nem logotipos e anda com escape de 1.0 pra não fazer barulho e não te assustar quando eu passar do seu lado por fora na curva 2x mais rápido do que vc :-)

    Meu outro carro é um Seat Ibiza que foi da equipe oficial de fábrica de rally. Mudei algumas coisas para poder usá-lo no asfalto e hoje ele tem um motor 2.0 turbo que rende entre 300 e 400hp dependendo do quanto eu aperto o parafuso da pressão do turbo.

    Não tenho nada americano velho de 7 litros e nem gosto, afinal essas coisas não fazem curva. Mas respeito quem curte, não deixam de ser máquinas apaixonantes desde que extensamente mexidas. Originais costumam ser apenas carros pesados, beberrões e instáveis.

    Apenas explicando mais uma vez o que eu disse corroborando a idéia do Garcia: o problema não é o carro, óbvio, é o tipo de consumidor que será atraído por esse produto. Exatamente o que foi dito por todos vocês depois dos nossos posts, nós apenas usamos palavras diferentes.

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  43. é, pensando por esse ponto de vista pode ser um problema sim, tendo em vista por exemplo que a maioria dos que compram motos CG por exemplo são moleques que tambem fazem barbaridades no trânsito

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  44. A opinião que mais bateu com a minha foi a do Marlon. Brasileiro não compra carro por que gosta, mas porque tem "necessidade" e compra o que o vendedor manda ele comprar. Quanto a qualidade, se for feito aqui, acredito que melhoraria bastante. Quanto aos fuscas 1300, o problema realmente são os donos que não dão manutenção adequada (???) para um carro tão simples e a polícia não fiscaliza com medo de irritar algum politico ou entidade de esquerda. E aí eles poluem bastante, atravancam o trânsito e por aí vai. Se o Nano for um carro "esperto" como o Mille, quem iria gostar são as mulheres que dirigem muito no trânsito urbano. Elas tem um estilo paulistano que chamo carinhosamente de "sai-da-frente" (moro no interior e o que tem de domingueiro que vem das cidades vizinhas...). Qualidade não se mede pela potência ou técnica do motor, os Alfas são a prova disso. Em compensação na Itália e na Polônia o 500 é muito querido e ele tem as mesmas características do Nano.

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  45. Saiu no G1:

    Se importado, Nano custaria R$ 14.500 no Brasil

    Publicada em 27/03/2009 às 14h14m

    Paola de Moura - O Globo

    RIO - Especialista em tributos e professor da Fundação Getúlio Vargas, Francisco Barone fez um estudo sobre importações de carros por distribuidores brasileiros. Consultado, topou o desafio de calcular quanto custaria o Nano - carro fabricado pela Tata Motors da Índia e considerado atualmente o mais barato do mundo - se fosse importado por uma empresa para ser vendido em concessionárias brasileiras. O resultado é um preço três vezes maior do que o anunciado para os indianos: R$ 14.500. Na Índia, o carrinho de três metros custará US$ 2.103,82, ou cerca de R$ 4.628,43.

    O estudo feito pelo professor Barone considera impostos, frete para o transporte, custos com despachantes, os custos do porto e ainda a margem do revendedor.
    Apesar do crescimento geométrico do preço, a importação ainda levaria ao consumidor o veículo mais em conta do mercado. O carro mais barato do Brasil atualmente é o Uno Mille 1.0 Flex de duas portas. Na tabela da montadora, sem qualquer opcional, ele custa R$ 21.754, já com a redução de IPI. Em uma rápida busca nos anúncios de jornal, ainda é possível encontrá-lo numa concessionária por R$ 21.490. O preço do Mille é 48% mais caro do que custaria o Nano no Brasil.
    Descubra abaixo como um carro que custa o equivalente a R$ 4.628,43 (taxa de câmbio a R$ 2,20), pode chegar ao Brasil com custo três vezes maior, R$ 14.500.
    Para se trazer um veículo de qualquer parte do mundo (fora Mercosul) para o Brasil, o revendedor paga quatro taxas ao Estado: Imposto de Importação (II); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM). Segundo Barone, para os veículos abaixo de 1.000cc, os conhecidos carros mil, as alíquotas dos tributos são: II, 35%; IPI, 7%; ICMS, 12%, que correspondem a um percentual de 61,78% sobre o valor do Preço Base da Índia. O AFRMM equivale a 25% do valor do frete marítimo que, por sua vez equivale a 3,5% do preço na Índia. O resultado é um adicional de R$ 4.158,37.
    Para receber o carro num porto brasileiro, Barone explica que é preciso desembaraçá-lo, ou seja, passar por toda a burocracia da Receita Federal para importação, pagar despachante, taxas, armazém para desembaraço do veículo, movimentação no porto e outros custos de operação. Isto representa mais R$ 571,97.
    Até aí, o carro custaria R$ 9.358,77. Mas falta um custo importante, a margem do importador. Dentro dela, não está apenas seu lucro, mas o custo para manter as concessionárias, a rede de distribuição, outros impostos e seus funcionários. Hoje, ela é, em média, de 35,46%, segundo Barone. O que dá R$ 5.141,23.
    No fim, somando todos estes custos, o carro sairia por R$ 14.500.

    Agora imagine o quanto sairia o Nano Europa aqui...

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  46. Ow Ow Ow, auto lá antes de falar mal de Fusca 1300 mancos, seus 38 potros podem não parecer muito, mas bem cambiados não atrapalham ninguem MESMO. Seu cambio BEM curto assegura "boa" performance até 80km/h.

    Tenho um 1300L ano 78, felizmente foi meu primeiro carro. Fiquei um ano com ele rodando todo dia na rota São Paulo-SBCFEI(hoje após reforma na pintura só roda aos fds).
    Nunca atrapalhei ninguem, nem na anchieta nem na imigrantes. Sei dos limites do meu carro e sei até onde ele pode me levar com segurança.

    Não é o carro que faz o hagadas no transito, são os motoristas.

    O melhor exemplo disso é que seja em grandes avenidas urbanas ou seja em grandes rodivias, pouquissima gente sabe o que significa seta para esquerda na ultima pista da esquerda. Apesar de errado, é mais fácil e menos desgastante dar uma tricotada pela direita e se livrar do jegue a sua frente do que ficar dando farol alto adoidado e colando na traseira com risco de provocar um acidente, como muitos fazem !

    Tem muita gente que pensa como um leitor da 4R que enviou uma pergunta ao correio técnico/Bob Sharp (faz um tempo já, mas me lembro) perguntando algo assim:
    "Estando no limite da velocidade máxima e na pista mais a esquerda, eu preciso dar passagem ?"


    Lembrando que assim como não dar passagem, forçar ultrapassagem tambem dá multa !
    E o pior é que não ensinam isso(seta para esquerda na ultima faixa a esquerda) nas AutoEscolas !

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  47. TENHO UM FIAT 147 1980, COM MOTOR 1050, EM BOM ESTADO. É MEU CARRO DE USO DIÁRIO. COM SEUS CERCA DE 40 CV, É BEM ÚTIL NO TRÂNSITO MOROSO DE SÃO PAULO. É CURIOSO NOTAR QUE, RODANDO A 40 OU 50 KM/H, CONSIGO ATRAVESSAR TODOS OS FARÓIS DO MEU TRAJETO DIÁRIO. OUTROS, COM CARROS 1.4, 1.6 E 2.0, FICAM NO ETERNO PARA E ANDA, COSTURANDO FEITO LOUCOS. E EU, QUE DIRIJO COM AUXÍLIO DE UM VACUÔMETRO, SEMPRE CONSIGO ALCANÇA-LOS. O PERIGO MESMO SÃO OS MOTORISTAS DOS CARROS MODERNOS QUE, EM TRECHOS NO QUAL É POSSÍVEL DESENVOLVER MAIOR VELOCIDADE, NÃO ADMITEM FICAR ATRÁS DO VELHO 147, FAZENDO MANOBRAS ARRISCADAS POR SEREM COMPLEXADOS E DONOS DOS MAIS DIVERSOS DE PROBLEMAS EMOCIONAIS.

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