google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Motor de partida - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Motor de partida

Hoje praticamente não pensamos no motor de partida. Mas não foi sempre assim.

Em 1912, quando a Cadillac lançou o primeiro carro sem aquela manivela deslocadora de braços, os consumidores mais endinheirados devem ter ficado muito felizes. Dependendo da posição em que o motor parava, a alavanca dava um forte coice, devido à compressão no cilindro.

Não sei quando a manivela foi banida de vez. Mas demorou muito até que o motor de partida se tornasse um equipamento de série até nos carros de entrada. O último carro a manivela que me lembro ter visto foi um Ford T 1926, 14 anos mais antigo que o Cadillac sem o item. Na hora de virar a manivela o dono me mostrou a melhor posição para evitar que um possível coice deslocasse o seu braço.


13 comentários :

  1. Os Gordinis tinham um furo no para-choque (parachoque?) trazeiro que era para se usar a chave de roda como manivela.

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  2. dava até pra fazer a "dançaaaa da manivelaaaaaaaaa"
    haahahahahaha

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  3. Os Niva também podiam ser ligados pela manivela. Ela vinha numa bolsa de ferramentas com tudo que fosse necessario. Isso sim devia ser um item de série.

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  4. O problema é que, do jeito que os motores estão taxados hoje, haja músculo e coragem para tocar uma manivela. Já imaginaram um coice de 14:1 de taxa?

    Os posts tecnicos do Paulo Keller são brilhantes, e no caso dos motores de partida, todo "treeiro" sabe como é abençoada a chegada dos motores de partida às motos de trilha. Ficar pedalando o kicker quando suas energias já estão no fim é mais que castigo...

    Abraços


    Lucas

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  5. Sergio, alguns carros, especialmente SUVs ainda usam o mesmo sistema para baixar o estepe.
    Mas o estepe dificilmente se usa...

    Obrigado pela visita.

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  6. Anônimo,

    Não sabia essa do Niva. Interessante considerando que ele foi feito para trafegar em lugares insólitos e alagados, onde dificilmente seria possível trocar o motor de partida em caso de problemas.

    Essa troca de conhecimento é muito bem-vinda!

    Valeu

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  7. Lucas,

    Legal que esteja gostando dos posts! Vou tentar manter uma regularidade nesse tipo de post.

    Lembro de um amigo tomando coices de sua Teneré!

    PK

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  8. esses carros e motos é que éram bons, evitam o sedentarismo, antes mesmo do sujeito sair com o carro ja estava fazendo um belo exercicio para o braços ou pernas, viva a saude! hahahah

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  9. esses carros e motos é que éram bons, evitam o sedentarismo, antes mesmo do sujeito sair com o carro ja estava fazendo um belo exercicio para o braços ou pernas, viva a saude! hahahah

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  10. Ao contrário do que se vê hoje com as tecnologias desnecessárias, o motor de partida foi uma das mais "necessárias" invenções num automóvel! Imaginem, hoje, alguém trajado a rigor para uma festa, por exemplo, tendo que “tocar manivela” para o carro pegar...

    PK,
    Novamente fugindo um pouquinho do tema do post... Você citou nos comentários de outro post que já possuiu um Passat GTS Pointer. Gostaria de saber se, em bom estado, seria uma compra interessante.
    Desculpe a fuga do tema.
    Um abraço

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  11. Marlos, passat gts é uma boa compra sim, mas dificil é achar em bom estado e alguem que queira vender, eu por exemplo se tivesse um não vendia

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  12. Algumas curiosidades.

    O motor de partida foi mais que um simples conforto necessário, Foi elemento de segurança.
    As manivelas possuiam uma rosca de engate, de forma que a manivela se desengatava automaticamente quando o motor pegava. Mas algumas vezes a menivela ficava presa na rosca e escapava da mão do motorista. Muitos motoristas quebraram o braço dessa dorma.

    Os velhos biplanos da 1a Guerra Mundial também não tinham motor de partida, e um mecânico tinha que auxiliar, puxando a hélice manualmente.
    Para a época, estes motores tinham alta taxa de compressão e alta cilindrada, o que dificultava a partida.
    Então os mecânicos aprenderam uma manha. Eles rodavam devagar a hélice até sentir que um dos cilindros estava comprimindo. Ainda devagar, achavam o ponto morto superior (pela maior resistência pra girar a hélice), e então davam o puxão para dar a partida, Assim o virabrequim ganhava um certo "embalo" suficiente para fazer a próxima compressão e ter alguma chance do motor funcionar.
    Se alguém tiver uma moto com partida no pedal, ainda pode tentar ligar o motor desse jeito. Vai ver que fica realmente muito fácil.

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  13. Pior era quando o motor não tinha vela, a palavra "choufeur" veio disso. O motorista tinha que acender um isqueiro e ficar com a chama em um metal que servia de "detonador" até ficar em brasa. Aí enroscarrava no cabeçote e dava-se a partida. Como não tinha avanço e atraso da ignição, era um festival de pipoco, o suficiente para assustar os cavalos e deixar os carroceiros bem irritados...

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