google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 TÚNEL DO TEMPO: ETIQUETA DE AUTORIZAÇÃO - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

TÚNEL DO TEMPO: ETIQUETA DE AUTORIZAÇÃO


Poucos se lembram que na infância do carro a álcool, em 1977, era preciso uma autorização para reabastecer com o então novo combustível. Ela consistia do selo acima, que era aplicado no vidro do vigia e era fornecido pelo Conselho Nacional do Petróleo, daí as iniciais CNP. O órgão não existe mais, havendo em seu lugar a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, cuja sigla é ANP.

A ANP é uma autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia e foi criada em 14 de janeiro de 1998 por meio do Decreto n° 2.455. É responsável pela execução da política nacional para o setor energético do petróleo, gás natural e biocombustíveis, de acordo com a Lei do Petróleo (Lei no 9.478/1997).

Vale lembrar que na época o carro a álcool ainda não havia chegado -- só surgiria dois anos mais tarde -- e quem resolvesse utilizar o álcool-combustível precisava antes mandar converter o motor numa oficina credenciada, geralmente uma retífica de motores, que era quem aplicava o selo no veículo depois de pronto.

Os resultados dessa conversões não eram nada animadores e ajudaram a estigmatizar o carro a álcool.
BS

14 comentários :

  1. pois é, não sei por que "assasinaram" os carros a alcool, tive um escort zetec rocam 1.6 a alcool, que carro! economico e torcudo potente, nem dava pra dizer que o motor éra 1.6.
    me arrependo até hoje de ter vendido que burrada!

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  2. Desde quando tive meu primeiro flexível em 2003, nunca mais usei gasolina. Resumindo: tem muita gente na mesma, e assim como eu, jogando álcool fora (e desempenho também) num motor não totalmente desenvolvido para ele, como seria em um motor só a álcool. Dá até desgosto viver num país desse.

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  3. Antonio Martins e Anônimo,
    De todos os países, o Brasil é o único que não precisa da solução flex, pois temos gasolina e álcool em total e absoluta abundância, e em caráter irreversível. Flex é medida paliativa para países/regiões que desejam começar a usar álcool mas não o têm em farta disponibilidade. Desse modo, o proprietário garante mobilidade caso não encontre álcool. Para vocês terem uma idéia, só cerca de 1.200 postos de um total de 180.000têm álcool nos EUA, e em muitos estados não está disponível. No Brasil, praticamente todos os 35.000 postos oferecem álcool.

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  4. O Flex ainda se tornou um dos maiores aliados de quem vende gasolina com teor alcoólico além do permitido.
    Talvez em São Paulo seja financeiramente vantajoso abastecer com álcool, mas por aqui a vantagem é nula ou muito pequena. Mas os flex têm seus admiradores que, mesmo usando (sempre) um único combustível, talvez o acham melhor por ser “moderno” ou por ser uma tendência do mercado. Tenho uma amiga que só abastece com álcool, mesmo não sendo vantajoso por aqui. Ela o faz porque “o litro do álcool é mais barato”.
    Talvez se algum fabricante lançasse a opção de motorização apenas a álcool, creio que, infelizmente, não faria muito sucesso entre os consumidores “leigos”, talvez pelo fantasma da falta de álcool que ainda assombra muitos ou pelo medo da desvalorização do modelo. Quase apanhei de um cara ao falar de um hipotético motor a álcool atualmente, pois ele jura que os usineiros “fazem o que querem” com o preço do álcool e que pode haver outro período de escassez.

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  5. Rodo a quase 10 anos com um carro a álcool puro e nunca tive problemas para abastercer. Com toda a variação da economia nestes anos na pior situação ficou equivalente ao custo da gasolina por kilometro rodado. Fora isso, acho muito bom quando vou trocar o óleo do carro e ele escoa com a aparência de limpo. (troco com 10000 km)

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  6. Marlos,
    A maioria das pessoas não avalia corretamente o custo para rodar, levando em conta apenas o preço do litro. Pode estar perdendo dinheiro e não sabe.

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  7. Marlos,

    Sem entrar no mérito dos Flex, mas com relação ao trauma por falta de álcool ou aos usineiros.

    Trabalhei numa empresa que fornecia equipamento para usinas e, os usineiros, mandam e desmandam na variação do preço do álcool.

    Hoje é um pouco mais complicado esse "mandamento" pq o interior de São Paulo foi tomado pelas plantações de cana. Ou seja, se ele tentar diminuir a produção de álcool para tentar subir o valor, consequentemente ou ele derrubará a produção de açúcar ou jogará álcool fora.

    Aliás, nem toda usina que produz álcool produz açúcar.

    Sobre a falta do combustível, passei por algo assim em 2005 ou 2006. Tinha uma Elba a álcool e o preço do litro tinha disparado, cheguei a pagar 1,80 o litro. Até aí, tudo bem, o problema foi quando eu viajei para o litoral norte de São Paulo e, vendo o tanque esvaziar, parei em diversos postos e nenhum tinha álcool.

    Consegui chegar até um posto em Bertioga que tinha o combustível, mas paguei quase ou mais de R$ 2,00/litro.

    Com a gasolina é a mesma coisa, o barril do petróleo foi a US$ 100,00 e paguei a gasolina 2,40/litro. Hoje o barril está a US$ 40,00 e pago 2,39/litro para abastecer a moto.

    A petrobras justifica que quando ele aumentou para os 100 dólares ela segurou o preço e agora que abaixou mais de 60% ela não vai repassar para o consumidor pois vai cobrir o "prejuizo" que teve para segurar o preço na alta.

    Certos são nossos vizinhos da Venezuela, que podem andar de V8 e lavar a calçada com gasolina azul.

    Agora fala pra mim, dá pra confiar em algo nesse país?

    Em tempo, minha elba 1.3, álcool puro, carburada, fazia 7/1 na cidade e cheguei a fazer 14/1 na estrada.

    Hoje tenho um KA 1.0 Flex que consegue 10/1 na cidade e 11/1 na estrada. Faz um ano que comprei e nunca enchi o tanque com gasolina, o preço em São Paulo não compensa.

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  8. corrigindo, onde se lê: derrubar a produção do açúcar, ler: derrubar o preço do açúcar.

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  9. Sergio,
    Acho que hoje essa questão da “soberania” dos usineiros está um pouco mais controlada. Mas, de fato, o preço ainda sobe nas entressafras. Este e o eterno problema da baixa produtividade por hectare (o Brasil é referência em produtividade), creio, serão diminuídos com o aperfeiçoamento e advento de técnicas de produção e pela popularização do “etanol celulósico”, que pode ser extraído do bagaço.
    Essa política de preços da gasolina é realmente incompreensível. Até que você paga barato na gasolina! Por aqui, em dois postos que confio, um BR e outro Shell, o litro da aditivada sai por R$ 2,529 e R$ 2,649, respectivamente. Exceto pelo presidente, que inveja dos venezuelanos...
    Legal encontrar outro amante de Elba no blog. Tenho uma CSL 91. Certo dia, um frentista estúpido, talvez na intenção de desmerecer o carro pela sua idade (apesar do ótimo estado), quis saber por que eu só abastecia com aditivada, visto que meu carro é antigo. Segundo ele, “não vale gastar mais com aditivada, só mesmo em carro novo”. Tão absurdo que preferi ignorar, nem respondi...

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  10. Talvez esteja perto de eu ter meu primeiro carro a álcool. Surgiu uma proposta quase irrecusável de um Passat GTS Pointer em excelente estado...

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  11. Essa etiqueta de autorização não era específica para abastecer aos sábados( ítem permitido só para carros a álcool) ou era exigida TODOS os dias da semana ?

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  12. Eu me lembro bem disso. Curioso é que meu pai possuía uma camioneta Chevrolet A-10, ano 81 que tinha colada a tal etiqueta no vidro traseiro. Pelo que li no post, deu à entender que isso era necessário apenas nos carros convertidos e, ainda por cima, antes de 1979, o que, em nenhum dos dois casos, se aplicava à nossa saudosa A-10.

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  13. Tive um GTS Pointer. Foi um tempo meio insano ao volante!

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  14. Fala Marlos,

    Realmente, gostei muito da Elba, inclusive pelo motorzinho 1.3... Fiz umas gracinhas nele e ficou mal-criado aquele motorzinho e, ainda assim, econômico.

    O único problema que eu achava, mesmo com a suspensão preparada, eram as saídas de frente em curvas de baixa. Minha namorada chegou a enjoar no trecho entre maresias e boiçucanga.

    Na maioria dos carros que eu tive tração dianteira, normalmente quando vc tirava o pé no meio da curva, com a transferência de peso, ele dava uma escapadinha de traseira. A Elba vc tirava o pé, a traseira continuava grudada e a frente esparramava. Podemos dizer que até era divertido... rs

    Só não me arrependi muito da venda pois, depois dela, fiquei com a Ipanema da Família... Um dos melhores carros de curva que eu já tive, completamente neutro, foi o único que eu precisei montar nos freios no meio de uma curva e o carro nem sinal de escapada deu.

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