Dirigir e falar ao celular é proibido, e acredito que seja uma das infrações mais multadas nas grandes cidades. Admito que discar o celular ao volante atrapalha a condução, mas atender a uma chamada e conversar enquanto dirige não me parece arriscado como querem nos fazer acreditar.
Já um motorista de ônibus dirigir e trocar dinheiro pode. Se for dar troco parado, o trânsito não vai andar, e o resultado é que todos saem com o veículo com um olho na pista e outro na grana. Com a permissão das 'otoridades'.
As duas condições visam lucro. O post é bom porque lembra a ambiguidade da falta de critério técnico.
ResponderExcluirÔnibus ou com cobrador ou com compra de bilhetes externa. Fora o sujeito que assume duas funções, um só salário, ruído, calor, câmbio manual... tudo errado em um ônibus...
Motorista de onibus é profissional, tem muitissima pratica em dirigir. As leis são sempre niveladas por baixo, o que tem de playboy e madame que faz bobagem no trânsito por estar ao telefone não é brincadeira
ResponderExcluirMoro em Belo Horizonte e, como vocês devem saber, os rodoviários estão de greve aqui na região metropolitana.
ResponderExcluirUma das reivindicações da categoria é exatamente o fim desse acúmulo de funções, onde o motorista desenvolve também o papel do trocador.
E concordo com o ponto de vista do Alexandre Cruvinel. É bem claro, em minha opinião, que o motorista não deve desempenhar as duas funções.
Rodrigo,
ResponderExcluirbem lembrada a questão dos ônibus usados aqui no Brasil. Chassi de caminhão, suspensão inadequada, motor dianteiro barulhento. Tudo errado.
True One,
Os motoristas são profissionais mas a prática deles é de guiar mal. Dão tranco sempre, são bruscos, não respeitam as leis mais elementares da física, basta chover e vários se envolvem em acidentes. Qualquer entusiasta que tivesse andado no ônibus que andei ontem à noite ficaria com raiva, tal a 'grosseria' com que o cara guiava.
Realmente quanto aos trancos e freadas bruscas tenho de concordar.
ResponderExcluirMuitos motoristas esquecem que carregam "carga viva".
Os ônibus mais novos, aqui em São Paulo, tem câmbio automático agora. Pelo menos dos trancos estamos nos livrando... rsrs
ResponderExcluirEsse esquema de motorista tudo-em-um, eu só vi em algumas lotações e micro-ônibus intermunicipais. Também achei um absurdo!
E o cinto de seguraça para todos os passageiros...
ResponderExcluirAC,
ResponderExcluirMuito bom este post. É mesmo uma bagunça só. Para cada caso, a lei é distorcida a bel prazer (ou conveniência...)
Sem contar que, justamente por ser humanamente impossível dirigir e dar o troco ao mesmo tempo, é comum o motorista ficar parado tempo muito além do necessário nos pontos para conseguir se livrar da balbúrdia de passageiros que se transforma a porta do ônibus.
"Bom" mesmo é o que fizeram aqui em Sorocaba-SP: ônibus urbano, só com passe específico, nada de dinheiro. Aí, quando alguém que não usa ônibus rotineiramente tem que fazê-lo, é uma beleza, pois tem que se amontoar como dá no exíguo espaço antes da roleta e ir até uns dos dois terminais de ônibus no centro da cidade para poder pagar a viagem. Detalhe é que somente nesses terminais é que se encontram passes à venda... Perfeito, não?!
Sobre ônibus com câmbio automático, não sei se funciona muito bem, devido ao "exímio" padrão de motoristas nestas terrinhas...
ResponderExcluirNo final dos anos 90, em Campinas-SP, colocaram alguns ônibus com câmbio automático em circulação. Coisa fina, caixa Allison de cinco marchas à frente, se não me falha a memória. Porém, os motoristas não foram treinados corretamente e eles usavam o método binário de aceleração: pedal no fundo ou pedal no zero, nada de meio termo. No plano isso era uma maravilha, pois o coitado do câmbio ficava numa sequência de marcha para cima e marcha para baixo que não era brincadeira. Como resumo da ópera, pouco mais de seis meses depois, a maioria dos ônibus estava com a transmissão destruída: era um tal de tranco ao engatar a primeira marcha, demora em mudanças ascendentes, não havia redução automática em algumas subidas e por aí foi...
Motorista que é motorista de bumba sai de 2ª, põe 1ª e depois 2ª de novo! E vida longa ao CAIO Vitória!
ResponderExcluirAC,
ResponderExcluirVocê já deve ter notado o jeito que boa parte dos motoristas de ônibus põem o cinto: apenas sobre o ombro sem estar afivelado, só para "tapear", segundo um deles. A outra parte usa aquele clipe para deixar o cinto frouxo.
Por aqui também ja tentaram implementar o cambio automatico e acabou que foi tudo para o câmbio manual denovo. O porque eu não sei mas os que tinham câmbio automatico, colocaram câmbio manual
ResponderExcluirNa minha opinião falar no celular atrapalha sim, pois vc "perde" uma mão... tem que se esticar para passar as marchar e etc. Mesmo em carros automáticos acho que atrapalha.
ResponderExcluirAbraço.
Troço mais tosco é essa hipocrisia das nossas digníssimas "otoridades".
ResponderExcluirAndar no carro sem cinto é proibido, andar de pé num ônibus dirigido por um "alucinado" é permitido!
Dirigir falando ao celular é proibido, mas dirigir um ônibus (lembram-se do "alucinado?) trocando dinheiro pode.
Depois dizem que o Brasil é o "país do futuro".
Muita gente burra junto dá nisso!
Tempo atrás já havia comentado com o Bob sobre isso.
ResponderExcluirAqui no Rio, a maioria esmagadora das empresas está fazendo isso, retirando o cobrador e deixando apenas o motorista para cobrar o troco da passagem.
O pior é que em muitos casos, além dos problemas ergométricos, como volante com diâmetro imenso e alavanca de mudanças enorme, os ônibus têm instalado em seus tetos um imenso ar-condicionado, o que os deixa altamente instáveis já que o centro de gravidade fica muito alto.
Resultado? Simples, um aumento vertiginoso de acidentes com esse tipo de veículo.
É a velha mania da "otimização dos processos e redução dos custos"...
O problema é que respinga na nossa cabeça...
Tallwang
Em Ribeirão Preto começou com os Trólebus, mas o motorista não vendia os passes. Começou com o fim da Transerp, nas linhas em que era cobertas pela Transerp e depois foi extendida à todas as linhas. E para isso ganham um adicional de 100 reais contra um salário de 800 reais de um cobrador, isto é, levando em consideração que um salário pago é o dobro do valor e bonificação não é cobrado em impostos, veja o tamanho do lucro. E se bater o motorista que paga, e se tiver razão, ele que corra atrás do prejuízo.
ResponderExcluirA despeito da ganância dos empresários (é lógico que eles poderiam colocar um cobrador no ônibus, que o aumento no custo seria marginal), temos que pensar na realidade de um pais que quer resgatar uma dívida social nas costas da iniciativa privada. Aqui no Rio de Janeiro, os ônibus andam com quase 50 % de "gratuidade": estudantes (que nem sempre usam o ônibus para ir ao colégio), crianças bem maiores do que 5 anos, idosos, etc. Ou seja, se o governo é malandro ao jogar o ônus para o empresário, o estudante é malandro ao usar a carteira dele para ir à praia, e o idoso usa para passear à vontade, o empresário de ônibus vai ser esperto também.
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