google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 SANTO GRAAL - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

SANTO GRAAL


Como muitos já devem ter percebido, sou uma pessoa que gosta de filosofar. E tenho feito muito disso nas semanas que antecederam o dia de hoje. Não é todo dia que se completa 40 anos, uma idade que é emblemática da entrada de outra fase em nossas vidas, a da meia idade.

E tenho pensado muito sobre o significado de tudo, se valeu a pena, o que vem pela frente. E pensado muito sobre carros de uma maneira abrangente, sobre o que realmente quero deles, em que eles podem ajudar para que os próximos 70 anos sejam tão bons quanto os últimos 40.

Por coincidência, ando com aquele claro sentimento de que é hora de trocar um dos carros da garagem. Vocês conhecem este sentimento, ele vem sei lá de onde, mas como uma onda nos empurra a pensar no assunto, elucubrar, procurar anúncios na internet, e, finalmente, gastar uma quantidade enorme de dinheiro (que na maioria das vezes nem se tem) e colocar algo novo, ou diferente, na garagem.

A maioria das pessoas procura justificativas lógicas para este sentimento totalmente emocional e irracional. Me divirto muito com isso. Engraçado como a maioria das pessoas reclama de custo de manutenção, consumo, depreciação, e um monte de outros argumentos que na verdade escondem a realidade: desejo. Incontrolável, irrefutável, lascivo desejo.

Desejo de mudar algo, de experimentar algo novo, de mostrar ao mundo seu sucesso profissional, de provar a si mesmo que você pode, de mover algo na vida adiante. Não importa qual o desejo que se tem por um automóvel, todos são válidos, e é o que move uma indústria multimilionária para adiante.

E há também a questão da imagem. Um carro, quer você queira quer não, passa uma imagem de você para o mundo. E, querendo ou não, você se preocupa com isso. Nem que seja para passar a imagem de que você não se preocupa com imagem.

Tem gente que quer fazer parte de uma turma, um grupo, e para isso deve ter um carro de certa marca ou tipo. Tem gente que quer passar a imagem de conhecedor, escolhendo algo raro e exótico aos olhos treinados. Tem gente que quer simplesmente chamar a atenção para si. Tem gente que quer apenas parecer rico. Tem gente que apenas gosta de juntar coisas, e estende esse tipo de comportamento aos automóveis, colecionando-os compulsivamente. Tem gente que quer ser o mais veloz de todos, sendo reconhecido como um ás do volante que não tem medo de nada.

Eu já fiz disso tudo. Já tive hot rods espalhafatosos para aparecer, já tive caros carros zero que, pelo menos onde vivia, me fizeram parecer rico (tudo é relativo). O mesmo hot rod me fez parte de clubes, e já tive também carros diferentes entendidos apenas por um pequeno grupo de amigos que aprovavam-no como algo fino e exótico. E sempre dirigi meus carros competitivamente, gozando da fama de pé pesado. Já comecei uma coleção de Chevrolets nacionais, que apesar de modesta, prometia muito.

Mas, tirando todos este fatos externos à real experiência de ter e dirigir um automóvel, o que realmente importa? Essa é uma dúvida que começou a me assolar há algumas semanas, sabe-se lá saída de onde. O que me move, o que é que faz a experiência de propriedade de um automóvel realmente importante e memorável? Essa dúvida se tornou quase uma obsessão para mim. Se eu pretendo ser feliz com os automóveis no resto de minha vida, já é hora de saber a resposta.

Como sempre faço, procurei a resposta no passado. Dos carros que já tive, entre os realmente lembrados, os memoráveis, o que tem eles de comum? Qual é a linha que os liga, o padrão sagrado da felicidade automotiva que os une? Será que existe algum ou é algo que vem apenas da emoção, um daqueles sentimentos do fundo da alma que ninguém explica ou entende, e que portanto seriam impossíveis de repetir senão por um acaso do destino?

Felizmente tal padrão existe, incrivelmente claro, no meu gosto por carros. Antes de dividir estes gostos com vocês, no sentido de evitar revoltas e inundação de hate-mail, tenham em mente que é o que é importante PARA MIM. Como já disse, isso é apenas uma jornada de auto-conhecimento, e não uma busca de certos ou errados definitivos. O que seriam dos Camaros se todos quisessem Mustangs?

Em primeiro lugar, descobri que gosto de ter apenas um carro, que sirva para tudo. Claro que ter um ou outro brinquedo na garagem é bom e melhora a saúde, mas são irrelevantes para minha felicidade. Não, em primeiro lugar o meu carro precisa ser o que sempre uso. Aquele que reconhecem estacionado na porta de qualquer lugar, aquele que é quase indissociável de você mesmo. Aquele com o qual eu viajo, faço compras, vou à praia, ao sítio de meu pai, e ainda assim ele arruma tempo para me divertir sempre que pode. Um companheiro, um amigo, uma alma gêmea, algo que seja uma alegria sempre que nos preparemos para ir para casa juntos. Aquele carro que nos provoca aquele sorrisinho tímido mas revelador no canto da boca quando vamos nos aproximando dele, naquela viela escura onde ele ficou nos esperando o dia todo, pacientemente. Uma extensão de quatro rodas de seu próprio corpo.

Depois, noto como padrão que aparência não importa para gostar de um carro. Meio que como consequência disso, vejo aqui não como algo intencional, mas meio como um acidente, que todos os carros que realmente gostei de ter eram a negação do automóvel como símbolo de sucesso pessoal do dono. São carros largamente ignorados como transporte apenas por quase todo mundo, coisa barata, reles, xinfrim mesmo. De qualquer forma, voltando à aparência, acho qualquer carro bonito se é bom (realmente bom) para dirigir. Admiro a beleza de um Jaguar XK-E de primeira série, por exemplo, mas da mesma forma que fiquei embasbacado vendo a Vênus de Milo ao vivo. Não preciso dirigir a Vênus de Milo por aí para gostar dela. E acho que também, passada a longa adolescência que tive, tenho gostado cada vez mais de não chamar a atenção para mim através do de meu carro.

O terceiro padrão é a confiabilidade absoluta. Existe algo em carros que aceitam qualquer punição, por anos a fio, e não pedem nada em troca. Eu simplesmente adoro carros em que o capô praticamente nunca precisa ser aberto. Esta é uma confissão difícil para alguém que adora a simplicidade dos carros mais antigos e espartanos, alguém que vive apregoando que carros têm que ter personalidade e história, alguém que despreza a ignorância mecânica da população. Mas tal coisa é inevitável quando se propõe a conhecer mais de si mesmo; e o fato é que este é mais um padrão. Eu gosto de usar sem dó e nunca fazer nada pelo pobre do meu carro, e provavelmente quando selarem o capô finalmente (como é o futuro inevitável), vou chiar aqui no blog, mas na realidade nem perceber a diferença.

Finalmente, algo que é indispensável para mim é o comportamento. Um carro deve se mover com agilidade, fazer curvas apontando a frente para dentro delas com vontade. Tem que ter direção precisa, com o peso correto, e comunicativa. Tem que ser um parceiro entusiasmado para se dirigi-lo como se tivéssemos acabado de roubá-lo. Tem que ter um acelerador comunicativo, e seu comportamento em curva tem que depender deste pedal também. Tem que ser um carro fácil de andar rápido, um carro melhor que seu dono, que não é lá nenhum Senna (nem Fisichella, by the way) mas que adora viagens a velocidades realmente altas. Eu gosto de andar rápido, e preciso de um carro que goste disso também.

O mais estranho é que o motor é irrelevante para mim. Antes de começar este incrível exercício, se alguém me dissesse tal coisa, ia achar um absurdo, pois adoro ler, saber, e já gostei muito de mexer em motores. Se é potente ou não, se é econômico ou não, se vibra ou não... é totalmente irrelevante. Precisa apenas ser um companheiro fiel, alguém disposto a despejar toda sua potência sempre que se vire a chave, não importando se esta potencia for 40 ou 400 cv. Amazing...

Descobri isso com meu atual carro, um Nissan Maxima 95. Ele deve fazer o 0-100 km/h em 6,5 segundos, de acordo com a C&D americana, e parece ser até mais rápido que isso. O motor é uma delícia, um V-6 DOHC de alumínio suave, liso, mas violento e girador, que quando berra parece o grito de acasalamento de um Ferrari macho adulto. Mas o carro atende a poucos dos critérios acima, e então...descobri o porquê de minha relativa infelicidade ao andar com ele.

Para quem ficou curioso sobre os carros que realmente foram memoráveis para mim: Chevette, Pampa e Ford Focus.

Sobre o Chevette, é interessante lembrar que, três anos atrás, já mostrando traços de uma busca ao Santo Graal automotivo, resolvi comprar um Chevette. Tinha tido quatro deles anteriormente, mas todos comprados zero-km ou semi-novos, nos anos 80/90. Foi uma experiência fracassada, pelo simples fato de que o carro nem chegava perto da confiabilidade que me lembrava. Idade faz diferença.

Sendo assim, só me resta uma coisa a fazer. Encontrar um belo Focus Ghia hatch de primeira geração. De bônus, além das coisas que me importam explanadas aqui, ainda levo um motor genial, potente o suficiente para me proporcionar uma grande morte gloriosa em uma bola de fogo inesquecível, e a melhor ergonomia, e o melhor volante, que já experimentei.

Achei meu Santo Graal. Não podia estar mais feliz e tranquilo.

“Buscar o amor é bom, melhor é achá-lo.”
(Olívia, em “Noite de Reis” – W. Shakespeare, 1599)

MAO


45 comentários :

  1. Realmente, encontrar Chevettes em bom estado está se tornando uma árdua tarefa. Pois ou estão ruins, ou o preço está nas alturas.

    Do meu pai, peguei um DL 1991 comprado semi-novo em março de 1992 com apenas 4000 km. Simplesmente adoro o carro. Até escrevi sobre isso no meu blog recentemente.

    Quem se interessar: http://raphaelhagi.blogspot.com

    Quanto ao Focus, realmente um carro brilhante. Se tivesse bala na agulha, certamente seria companheiro para o DL e o OCD.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. MAO,

    antes de mais nada, meus parabéns pela data. Espero que tenha muita saúde, felicidade e sucesso para mais 86 anos de entusiasmo e belas palavras (um grande amigo meu diz que 126 anos é a idade de projeto do ser humano e ele acredita que repetindo inúmeras vezes essa declaração a faremos verdadeira... e eu concordo!).

    Lamento que tenha encontrado o Graal tão novo. A graça da vida é a busca ETERNA pelo Graal. Tenho certeza que nunca o encontrarei, mas nunca desistirei da busca.

    Paz, amor, 911 e Focus pra você!

    MM

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  4. MAO, ingleses falando de amor?

    Leia mais Mario Quintana (sincero, simples mas autêntico e tocante):

    AS INDAGAÇÕES
    A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas.

    DA FELICIDADE
    Quantas vezes a gente,em busca da ventura,
    Procede tal e qual o avozinho infeliz:
    Em vão,por toda parte,os óculos procura
    Tendo-os na ponta do nariz!


    DAS UTOPIAS
    Se as coisas são inatingíveis... ora!
    Não é motivo para não querê-las...
    Que tristes os caminhos, se não fora
    A presença distante das estrelas!

    MM

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  5. MAO,

    Repetindo o que o Marco disse, primeiramente os meus parabéns pelos seus 40 bem vividos anos (eu me junto ao time em Dezembro, pois também sou da famosa "Geração 69", rsrsrsrs !!!).
    É sempre muito gratificante observarmos que os nossos gostos e necessidades vão se alterando no decorrer dos anos, mas sem perder a essência...
    Assim como vc., também já tive muitos carros, e guiei um bom tanto de outras viaturas, e hoje estou muito mais tranquilo em fazer as minhas opções sobre quatro mágicas rodas...
    Tenho um Celta 1.0 2006/2007, da segunda geração, adquirido novo, compartilhado por mim e pela minha esposa, e agora ficará definitivamente comigo, pois hoje à tarde estou indo a um concessionário Ford buscar o nosso mais novo rebento, um Fiesta 1.6 Class completinho, zero bala, que deixará o Celta mais "folgado", por assim dizer...
    Entrando na famosa "crise dos quarenta", pensei em comprar algo diferente para meu uso diário, e dando um trato no Celta nesse sábado, percebi o quanto esse pequeno guerreiro me entusiasma, e decidi fazer um sacrifício financeiro maior, e deixar um outro caro novo compartilhar nossa garagem...
    Quem sabe o Fiesta não venha a se tornar o meu "segundo novo carro de uso" daqui a alguns anos ???
    Grande abraço, e felicidades com o Focus, uma excelente pedida !!!

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  6. Paulo Keller18/09/2009, 08:47

    MAO,

    Primeiramente parabéns pelos 40. Os meus chegarão em janeiro. Já estou refletindo muito bobre isso. O seu texto me ajudou a tentar pensar sobre algo mais palpável e menos imenso do que a razão da minha existência. Valeu!

    Esse seu texto merece ser enquadrado. É um privilégio ter algo tão pessoal, mas que faça todo mundo refletir aqui no blog. Penso que o AE é o lugar ideal para isso. Valeu!

    É impressionante como temos muito em comum. Para mim, o carro tem que ser usado todos os dias. Por isso descrevi o meu Dream Car como sendo algo para o resto da vida, de certa forma o Gaarl.

    "Nem que seja para passar a imagem de que você não se preocupa com imagem."

    Essa frase aí é o máximo. Acho que é muito verdadeira.

    Quanto ao seu Graal, me desculpe, pois assim como o MM, acho que não dá para encontrar o Graal. Imediatamente após esse encontro, e consequentimente término da busca, um vazio se instala. Dái uma nova busca se inicia. MAs entendo o sentido maior do seu texto.



    E por fim, acho que temos que testar esse máxima a 6 ou 8 mãos. depois de ler esse texto temos que ver e sentir como você se relaciona com ele e como que ele te reconpensa.

    Acho que nossos leitores entusiastas iriam adorar. Não é verdade.

    Um grande abraço ao sensível MAO!

    PK

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  7. PK,

    Sobre dirigir o Maxima, é só me ligar! Domingo?

    Mas cuidado, porque para alguns o poder corrompe!!! Vcs podem nunca mais ser os mesmos, kkkkkkk

    E obrigado pelos votos de felicidade, e os elogios.

    MAO

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  8. Parabéns pelos 40 anos. E continue nessa busca. Isso é o que nos mantém vivos.

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  9. Raphael, Marco e Mario,

    Obrigado pelos votos de felicidade.

    Tudo de bom para vcs também!

    MAO

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  10. Francisco,

    Grato pelos votos! Obrigado!

    MAO

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  11. MAO, que texto! Muito bom mesmo!

    Feliz aniversário e espero que continue sempre nos presenteando com belos textos assim por muitos e muitos anos!

    Eu apesar dos meus meros 25 anos de idade, me identifiquei muito com tudo isso.
    É incrivel a as vezes até assustador a maneira com que a "Metamorfose ambulante" e a busca pelo Graal está sempre agindo sobre todos nós.

    E não posso deixar de elogiar também os comentários.

    Obs.: O Focus da foto é um GLX. Sim, as rodas do Focus GLX são mais bonitas que as do Focus Ghia.

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  12. Poxa, também sou dessa safra 69, o hodometro vira os 40.000 km em novembro. Será que foram as gestações das nossas mães durante Woodstock a causa das nossas perturbações? hehehe

    Parabéns ao MAO pelo aniversário e pelo texto, boa sorte na busca do Graal.

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  13. Carlos Galto18/09/2009, 11:06

    Eu ainda estou chegando nos 38...

    Parabéns, saúde e dinheiro nos seus 40!!!!

    Eu já descobrí o meu Graal no Focus. Só falta comprar...
    E sempre haverá espaço para o meu indefectível Passat Pointer.

    Hoje vou degustando um Fiesta MK5 1.6, que posso considerar um pré-Focus.

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  14. Anderson, Italo e Galto,

    Obrigado pelos votos! Felicidades a todos!

    MAO

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  15. Mister Fórmula Finesse18/09/2009, 12:22

    Parabêns MAO, você é um artista das palavras, é sempre um deleite acompanhar os seus textos.

    Quarenta anos é (deve ser) uma data importante, comemore bastante!!!

    E vamos aguardar os teste do seu Maxima, deverá render uma ótima matéria.

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  16. Focus.. 10! Parece um Kart. bom p/ estrada lisa. Tem que ser muito bom pra fazer mer#!$% nele, senao nao consegue. Mas a suspensao esportiva dele sofre nos buracos.

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  17. é isso aí, MAO, felicidades, saúde. Aproveite bem o novo carro e os vários que lhe virão. E não se esqueça de um teste de despedida do Maxima. Abraço.

    Lucas

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  18. Jonas Torres18/09/2009, 16:56

    Se todo mundo que elogia o Focus tivesse um, a Ford teria que parar toda a sua fabricação dos demais automóveis, iria faltar linha de produção. Contraditório.

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  19. Jonas Torres, não esquece que os eleitores do Lula compram gol, Fox, Stilo, Astra e outros carros.

    E também não esqueça que estamos no Brasil.

    Quem elogia o Focus é porque conhece os automoveis, e é portanto, minoria "neste país".

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  20. Jonas,

    Na verdade, minha esposa tem um Focus. 1,6 litro a gasolina, 2005, com 70 mil Km, nosso desde zero KM, e ainda perfeito.Uma beleza de carro, ainda que passe incógnito sempre.

    Serão 2 Focus na garagem.

    MAO

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  21. MAO!

    Feliz aniversário e muitas felicidades.
    COntinue escrevendo como sempre.
    Aquele texto sobre Ferrari eu mandei pra muita gente e até briguei por isso, hehehe.

    Sem dúvida, o Focus MkI é um baita carro, o melhor hatch médio que a Ford já fez.

    Abraço.

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  22. Joel,

    Obrigado! Continue lendo que continuamos trabalhando para vcs!

    Forte abraço!

    MAO

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  23. MAO

    Felicidades todas a ti. Com Focus, sem Focus, com 911, sem 911, com Chevette, sem Chevette, o importante é a felicidade e realização!

    abs!

    ps: em comemoração, ganha uma volta de Opaloito num futuro próximo de presente atrasado.

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  24. Belli,

    Grato, amigo! Com Focus, se Deus quiser!

    Vou cobrar essa volta, mas acho que ando no do Enrico primeiro...

    MAO

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  25. Que carro esse focus , olhem o brinquedo a venda na Argentina ...

    http://articulo.mercadolibre.com.ar/MLA-59334223-ford-focus-rs-turbo-_JM

    Alguem se Habilita?

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  26. Parabéns tenho 4.1, há 2 anos comprei uma 147, para resturala e hoje tem a placa preta e com ela me divirto mexendo procurando algo para fazer como terapia é 10.
    Ótima compra aproveite muito o brinquedo , ele é bom de chão , confortavel , e tem um belo motor.

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  27. Caraca, num acredito. O cara fica filosofando, elocubrando, diz que achou o graal - e eu aqui oensando que o cara localizou aqui no brasil um dos LO29 factory hemi dart ou cuda e o cara vem de focus? l-a-m-e-n-t-a-v-e-l!!!!!
    MAO, parabéns!
    Como presente meu de aniversário, te informo que hoje, precisamente hoje foi embarcado em sampa, direto para o pantano do ogro, um chevette 74 tubarão que vai virar v8. Alegre-se, o mundo ainda tem conserto.

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  28. MAO,
    Incrível como penso como você no ter um carro, usar um carro. Até na questão de achar que capô não é para ser aberto. Aliás, dei conselho semelhante para a primeira e a segunda mulher(espero que não haja mais...): o frentista do posto pode jurar que o motor está pegando fogo, mas nunca abra o capo ali! Outra coincidência é detestar fuçar o carro, apesar de ambos manjarmos muito a máquina como um todo. Chegar a ser paradoxal. Para terminar, aquilo que sempre digo: não importa a tração, tem é que ser bem-feito. O Arnaldo se deliciou com o Civic Si, outro bom projeto, embora não tão preciso e ágil como Focus 1 HB.

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  29. Vc é o Jonas Torres da Armação Ilimitada?

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  30. Tallwang disse...
    Tallwang disse...
    Ué!!!!!????

    Cadê aquela foto do parto da Romiseta????

    Censura????

    Talles

    17/09/09 20:47

    18/09/09 21:32

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  31. MAO,

    Primeiramente, parabéns pelo aniversário.

    Muito interessante essa sua busca e, mais legal ainda é o carro que você considera o mais próximo do “Santo Graal”, o Focus. Também gosto muito desse modelo, principalmente na versão hatch Ghia (um pouco difícil de achar à venda aqui no Rio), ainda mais se for do ano/modelo em que o farol já conta com pisca integrado. Seria minha pedida caso fosse comprar um carro “mais novo” (teria como opção o Vectra CD 2,2 2002).

    O fator sobriedade é interessante no Focus, prova de que não é necessário ser carnavalesco para ser bom. Nos últimos meses, por experiência própria, venho observando que é meio incômodo ser muito notado. Digo isso, pois adquiri um Escort conversível 92, praticamente um OVINI no trânsito, contra indicado à pessoas discretas como eu (apesar de gostar muito do modelo). Ser questionado, saudado, elogiado, observado e outros “ados” toda vez que saio com o carro é um pouco desconcertante, mesmo para um cara de 23 anos como eu...

    Se não me engano nos comentários de um antigo post você citou que possuiu uma Parati Turbo. Como você classificaria o carro? Se encaixaria no seu conceito “pau-pra-toda-obra”?

    O trecho “40 ou 400 cv” me lembrou aquela polêmica coluna no BCWS, sobre ter emoção em guiar carros “fracos”...

    Um grande abraço!

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  32. Marquinho meu amigo,
    parabéns novamente, pelos 40 e pelo texto.
    Como sempre, discordamos e o respeito permanece: claro que capô precisa ser aberto, mesmo que seja só para falar oi para o motor, e sim, mexer em carro é muito bom, uma bruta terapia, ou, no mínimo, a constatação que precisamos aprender mais.
    Escolha perfeita, já estamos esperando pelo novo carro na garagem.
    Abraço.

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  33. Mr Finesse,

    Grato pelos votos e elogios!

    Quanto ao Maxima, é só uma banheira velha que me leva de cá para lá...Não espere muito...

    MAO

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  34. Eduardo Palandi, Lucas,Eduardo, AG,

    Grato pelos votos de felicidade.

    Desejo tudo de bom, e muita gasolina para queimar, a todos vcs!

    MAO

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  35. Bob,

    Que bom que concordamos! ter gente que pensa como a gente nos ajuda a sentir-se normal.

    Um abraço!

    MAO

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  36. Marlos,

    Grato!

    Sim, tive uma Parati Crossover Turbo, comprada zero Km em 2002.

    Linda, preta com detalhes cromados, e completíssima, maravilhosos bancos tipo Recaro...

    Era ótima em tudo, menos confiabilidade. E não só de motor, como é a fama do modelo, mas em tudo, carroceria, suspensão, etc.

    Finda a garantia, vendi. Pena, carro maravilhoso, mas muito mal executado.

    MAO

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  37. JJ,

    Grato, velho amigo.

    Queria ser como vc em respeito ao assunto capô, mas, as it turns out, não sou.

    Não dá para negar a nossa natureza...

    MAO

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  38. Este comentário foi removido pelo autor.

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  39. Quanto a questão do capô, vale a frase "casa de ferreiro, espeto de pau".

    Eu gosto de abrir o capô, nem que seja para dar oi ao motor, como disse o Juvenal, mas profissionalmente não estou ligado a área automotiva.

    Como trabalho com Informática, também não gosto muito do assunto informática fora do meu horário de trabalho, nessas horas de descanso gosto de "mexer" no carro.

    Vai entender.... Mas acho que é mais ou menos por ai.

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  40. Brilahnte texto MAO!

    Parabéns por ele e pelos 40...

    Ainda tenho a metade da sua idade mas me considero realizado com os modelos que tenho. Um deles, por coincidência, o Chevette.
    As vezes fico impressionado como quando entro nesse carro ele me veste tão bem e me da uma sensação tão bom não só na relação carro-máquina mas também emocionalmente por estar ligado por um desses na infância. Conte mais sobre seus Chevettes! Não deixe de falar deles nunca..rs
    Esse é um dos motivos que me fazem sentir que "me achei" nesse blog.

    Admiro muito o Focus também e ja passou na minha cabeça diversas vezes adquirir um, mas deiei de lado em nome de manter meu vínculo com o Corsinha 1.8... Ja passamos várias juntos.

    AG, não se esuqeça de ir noticiando sobre o V8!

    Abraços a todos.

    VD

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  41. Sr Vamodoido,

    Grato pelos votos e elogios.

    Chevette RULEZ!

    MAO

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  42. Caro Marco Antônio Oliveira,

    me deliciei com seu texto. Fantástico. Mais prazeroso ainda saber que você adora o mesmo carro que eu. Tenho um Focus 2004 Hatch, porém 1.6 Preto GL. O modelo simples, onde eu fazia questão apenas do rádio original. Ele vive sujo.
    Acredito que apenas quem já dirigiu um Focus por algum tempo consiga entender o porque de ser um carro maravilhoso de guiar. Um carro que passa completamente desapercebido pelos, digamos assim, "não entendidos" de carro. A ergonomia e posição de dirigir são precisas.

    Recentemente fui à Ford conhecer in loco o novo. Sinceramente, hoje eu compraria um Focus 2.0 Sedan, do antigo. Parece até que o acabamento piorou, com cortes plásticos menos precisos e materiais duvidosos.

    Que o Focus continue passando desapercebido. Assim, o seguro não sobe.

    Grande abraço,
    Fred

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  43. Acabei de comprar o meu Ghia HAtch Auto Duratec.... Felicidade inexplicavel !!!!
    Sonho realizado!!

    Ivan SM

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