google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 UM PAPO MUITO ESTRANHO - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

UM PAPO MUITO ESTRANHO

A edição da semana passada da revista Time resolveu colocar o dedo na ferida da Toyota ao abordar o problema de aceleração involuntária que envolve os modelos RAV4, Corolla, Matrix, Avalon, Camry, Highlander, Tundra e Sequoia. A polêmica em torno dos pedais não ficou restrita ao mercado norte-americano e chegou também ao Brasil, em diversas reportagens publicadas pelo jornal Estado de Minas.
Para entender melhor o problema, é preciso salientar que a Toyota adquire seus pedais de dois fornecedores: a norte-americana CTS e a japonesa Denso. E não, isso não faz da Toyota uma simples "montadora": apesar de diferentes, ambos os pedais foram desenvolvidos pela Toyota, cabendo aos fornecedores apenas a tarefa de executar o projeto.
É justamente na diferença do mecanismo que reside o problema: até o presente momento, todos os modelos envolvidos no recall estão equipados com o pedal fornecido pelo fabricante norte-americano CTS e não há uma reclamação sequer envolvendo os modelos equipados com o pedal japonês Denso.
Os não iniciados podem achar que um pedal de acionamento by wire é um mecanismo simples, composto por um potenciômetro dentro de uma caixinha de plástico, acionado por um pedal com uma mola de retorno. O conceito básico do pedal está bem próximo disso, mas o pedal também esconde um mecanismo de fricção, que tem por objetivo simular a sensação natural do acelerador tradicional, acionado por um cabo de aço e seu respectivo conduite.
No pedal Denso (foto abaixo) a mola de retorno do pedal é revestida por um conduíte plástico, responsável pela fricção desejada. Pela própria natureza do desenho, teoricamente o desgaste do conduite deixa o pedal cada vez mais livre.
Fotos: The Truth About Cars
No pedal CTS (abaixo), o pedal apresenta duas guias (B), que se friccionam contra dois dentes de plástico (A) montados na carcaça do acelerador. O desgaste natural do sistema cria uma folga que aumenta a área de contato dos componentes, criando maior fricção e prejudicando o retorno do pedal à sua posição normal. Em certas ocasiões, o pedal pode simplesmente não retornar e o carro acelera involuntariamente.
A CTS (obviamente como o lado mais fraco de uma corda que estourou) se defende, dizendo que os problemas de aceleração involuntária em veículos Toyota começaram já em 2002 e que eles passaram a fornecer os pedais à Toyota apenas em 2005. A Toyota, ciente de sua responsabilidade, organizou o recall global para a instalação de um calço de metal, que elimina definitivamente a folga criada pelo desgaste dos componentes do pedal CTS, evitando assim que o problema se repita.
Fotos: Time Magazine
E no Brasil?
Todos os produtos comercializados pela Toyota do Brasil envolvidos no recall global (Corolla, Camry e RAV4) são equipados com o pedal Denso e por isso estão fora da convocação, pois no mundo todo o pedal japonês não apresentou quaisquer problemas de aceleração involuntária.
Entretanto, o jornal Estado de Minas relata cinco casos de Corollas com pedal do acelerador travado, incluindo um acidente no interior de uma garagem, apresentando a reportagem com o título "Corolla nacional é um perigo".
E agora? Como saber quem tem razão?
Minha mãe é dona de um Corolla 2010 e fiz questão de tentar simular situações de pânico com o acelerador travado no fundo do assoalho. Em qualquer situação (baixa ou alta velocidade), a potência de frenagem era mais do que suficiente para conter o automóvel e o motor não superava a rotação de stall: nem mesmo a hipotética ausência de vácuo no coletor de admissão foi suficiente para endurecer o pedal.
Muitos dirão: "Ah, mas o acelerador é eletrônico, nessas situações de pé esquerdo freando e direito acelerando ele não abre a borboleta totalmente...". Repeti o teste com mais dois Corollas de gerações anteriores (E110 e E120) equipados com transmissão automática e aceleradores comandados por cabo de aço: novamente, a força de frenagem é mais do que suficiente e estanca o carro com segurança, em qualquer hipótese (não só nos Corollas, mas em qualquer carro).
Tentei até mesmo enrolar o tapete de borracha original (Borcol) de diversas formas para prender o pedal do acelerador no assoalho, sem sucesso. Fica difícil imaginar uma forma do pedal ficar preso, a não ser com o espesso tapete de inverno utilizado nos EUA.
O que podemos concluir a respeito dos casos brasileiros? Eu digo que não se trata de uma situação inédita: em 1984 a Audi registrou um aumento de 48% nas vendas do seu novo modelo 5000 (uma variante do Audi 100 alemão), um aerodinâmico sedan familiar que agradou em cheio as famílias norte-americanas.
Dois anos depois, o programa de televisão 60 Minutes (do canal CBS) noticiou seis casos de aceleração involuntária envolvendo o Audi 5000, o mais trágico deles envolvendo o atropelamento de uma criança de apenas 6 anos. A apresentação do caso incluía uma demonstração fraudulenta do pedal do acelerador descendo até o assoalho, em uma clara falta de vergonha e ética por parte do jornalismo da CBS.
Da noite para o dia, todos os modelos da Audi tornaram-se um perigo sobre 4 rodas, suspeitos de estarem envolvidos em 700 acidentes (com seis mortes relacionadas). As vendas despencaram de 74mil unidades em 1984 para apenas 12 mil unidades em 1991, um impacto foi tão grande que a Audi considerou abandonar o mercado norte-americano já em 1993.
E o que aconteceu na verdade? Uma investigação da agência NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration) isentou a Audi de qualquer responsabilidade, em um parecer que envolvia 50 outros modelos de 20 fabricantes presentes no mercado norte-americano, todos envolvidos em casos de aceleração involuntária. Constatou-se que a culpa era dos próprios consumidores, acostumados a pedais de freio e acelerador bem espaçados, típico dos carros norte-americanos.
E qual foi o posicionamento da CBS? Segundo a emissora, o parecer da NHTSA foi apenas "uma opinião", mesmo sabendo que os seis entrevistados no programa de 1986 perderam a causa na justiça norte-americana, conhecida pelas indenizações milionárias que concede. Não se retratou e não assumiu a irresponsabilidade. A Audi restabeleceu-se, mas não a tempo de brigar com a nova marca premium do mercado norte-americano, a Lexus.
O injustiçado Audi 5000
A lição que fica: a imprensa precisa evitar a celeuma irresponsável, aquela que desinforma, gera polêmicas vazias e vende manchetes, sob pena de cair em total descrédito. E precisa também parar de induzir o consumidor brasileiro ao complexo de gata-borralheira, dizendo que os produtos vendidos no mercado nacional pela Toyota devem fazer parte de um recall quando na verdade não devem, apenas pelo fato do recall ter atingido mercados "sérios", como o dos EUA.
A minha opinião é a que de cliente tem sempre razão, mesmo quando está errado, mas isso não justifica um recall de um pedal que em momento algum apresentou defeito. Só acho muito estranho esse papo vir à tona justo no momento em que o Corolla atinge a liderança do segmento aqui no Brasil.
Não estou insinuando nada, mas que é um papo muito estranho, isso é.
FB

24 comentários :

  1. Bitu...

    Tenho comigo que o conceito "liberdade de expressão" (de imprensa tmb...) é algo que deveria ter regras. Que fique claro que é MINHA opinião. (Sim! Tenho lá uns veios de ditador. Confesso.)

    Há algumas "nUtícias" que estão na cara que são manipuladas. As mídias deixam de ser imparciais quanto a transmissão da informação para até serem uma espécie de "advogada do diabo".

    Este caso do jornal mineiro é um exemplo. Outro exemplo o Mr Sharp sempre cita, de certa forma, a cachorrada que o grupo CAOA faz nos anúncios dos veículos importados por eles.

    Entre outras, que não vem ao caso.

    O conceito de LIBERDADE não pode ser confundido com LIBERTINAGEM. E isso me parece que muitos ditos profissionais da mídia, não "sabem".

    A notícia TEM que ser dada. Não há dúvidas. Mas eles não deveriam passar a mensagem "cafetão de gravata" quando na verdade deveriam passar "capitão de fragata".

    Se eles pegaram esta informação de algum profissional da área automobilística, tudo bem. Fizeram a parte deles. Quaisquer consequências deverá recair sobre esta pessoa.

    Agora muitos jornalistas não fazem. Eles são jornalistas! Não consultores técnicos, engenheiros mecânicos/eletrônicos, neste caso.

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  2. FB,

    Esse post esta muito, mas muito bem escrito. Parabens!

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  3. FB, depois desta matéria, você é sério candidato a receber um bacharelado em jornalismo honoris causa. Você fez uma coisa que jornalistas deveriam ter feito a muito tempo: primeiro investigar e depois passar a informação. Não possuo Toyotas mas essa informação é de grande valia para o consumidor brasileiro.

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  4. Muito bom o post!
    O que a CBS fez com a Audi é um crime, e deveria ser judicialmente obrigada a indenizar a Audi pelo volume de vendas perdido devido a alegações infundadas.
    Ou seja, fica claro que esse tipo de picaretagem é tão enraizado nos USA como no .br
    Agora, cá entre nós: drive-by-wire PRA QUE??? Pra caçar sarna pra se coçar? No, thanks. O cabo mecânico tradicional sempre funcionou muito bem, obrigado.

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  5. Felipe,

    Concordo com tudo o que foi dito pelos comentaristas que me precederam. Parabéns por prestar um relevante serviço ao público e, principalmente, por exercer a busca da verdade que deveria nortear a atividade jornalística.

    É deplorável que certos profissionais (?) e veículos de comunicação embarquem alegremente nesse tipo de histeria coletiva, e até se esforcem para jogar mais lenha na fogueira.

    No mínimo, isso é mau jornalismo. Se não for coisa pior.

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  6. Aqui é o mesmo lixo, não se lembram do caso da Escola Base no que deu?A verdade é o seguinte, qto mais conheço o ser humano mais eu gosto do meu cachorro.........

    Obs: para quem não soube desse caso...

    http://equipemidianamira.wordpress.com/2009/04/08/breve-resumo-do-caso-escola-base/

    http://www.igutenberg.org/esbase.html

    http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/32.shtml

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  7. Reynaldo Cruz28/02/2010, 20:43

    Olá Bitu
    Queria agradecer os esclarecimentos
    Concordo com o Bussoranga, pra que arrumar sarna, né?
    Tambem acho que os jornalistas foram irresponsáveis.
    Belo post.
    Obrigado
    RC

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  8. Clésio Luiz28/02/2010, 20:44

    @BUSSORANGA

    Me parece que o uso do pedal de acelerador eletrônico se deve a necessidade de atender ao controle de emissões. Ao ligar o carro, o motor está frio e não queima todo o combustível injetado nele. Dessa forma, um motor frio não passa nos testes de emissões. Então com o movimento do pedal transformado em um simples valo numérico, a injeção eletrônica pode fazer o motor trabalhar com o máximo de eficiência.

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  9. CL,

    Isso não faz o menor sentido. Com o motor frio, para que o motor seja "emissions-legal", a borboleta tem que ficar mais aberta ou mais fechada?
    E que tal, ao invés da borboleta, o controle do fluxo de ar da marcha-lenta ser feito por um caminho paralelo de ar fora da borboleta, ou seja, um desvio? Isso já existe há muuuuitos anos, e se chama válvula IAC, ou atuador de marcha-lenta. Não precisa mexer na borboleta pra isso. A ECU sozinha define o fluxo de ar na lenta, e para isso monitora permanentemente a qualidade da queima via sonda lambda.
    O que voce disse faria sentido na fase já quente, onde o sistema drive-by-wire decide o quanto a borboleta deve ser aberta, aí sim podendo-se aplicar parâmetros de emissões. Mas é justamente isso que é altamente indesejável. Já pensou, no momento de uma ultrapassagem ou aceleração forte, a ECU decidir que a borboleta não deve ser aberta 100% por causa de emissões? Não rola.
    Até hoje não achei uma justificativa para o drive-by-wire. Quer resposta rápida ao movimento do pedal? Um conjunto de alavancas (que sempre existiu) junto da borboleta resolve, e de forma mais barata.
    Como Engenheiro Eletrônico eu afirmo: não confio em potenciômetros, de espécie alguma. Apesar de, nos meus carros, o TPS nunca ter falhado, não confio. O que eu confio é um sensor de movimento baseado em roda fônica, similar aos utilizados nos mice de esfera, ou então em sensor hall, ou ainda sensor VR (relutância variável).
    Usar potenciômetro no acelerador, por mais robusta que seja a estrutura envoltória, é uma calamidade. É atestar que a segurança do carro tem durabilidade limitada. É atestar que, finda a garantia do carro, deve-se jogá-lo fora. Custa caro fazer um sistema durável e confiável? Tudo bem, fiquemos com o bom e velho cabo, e basta!
    Não quero nem ver o que vai acontecer quando o pedal de freio também se tornar um acionador de potenciômetro. Não quero nem ver!!!

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  10. Bitu,
    maravilha de explicação, ótima mesmo. Qualquer um entende, nem precisa ser mecânico ou engenheiro. De chorar é a postura infeliz e desinformada da imprensa genérica. Fim do mundo, item 7865: Imprensa burra.

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  11. Excelente post. Como acréscimo, acho que não podemos deixar de citar o pai de todas essas polêmicas: o advogado (e não engenheiro) Ralph Nader, em sua guerra particular contra o Chevy Corvair. Abs!

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  12. Só para "chover no molhado", mas este post ficou muito bom mesmo.

    E, como já comentado à exaustão, o maior problema da imprensa é fazer reportagens sem estudar de fato o assunto. O importante é ser o primeiro a noticiar para ganhar audiência, mesmo que isso custe caro para a imagem de algum dos envolvidos. Ou seja, é uma faceta da daninha "Lei de Gérson", o que vale é o lucro.

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  13. Zé da Silva01/03/2010, 13:01

    Até que enfim...... vamos moralizar o jornalismo.......
    O TJR da 2ª região ( Rio de Janeiro )acaba de ordenar o Sindicato dos Jornlistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, que conceda a carteira de Jornalista ao Rei da enganação " Bispo EDIR MACEDO, tô pensando seriamente em me mudar pro Paraguai aqui não dá mais.......

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  14. Dr. Bussoranga, o problema é que o pé humano não consegue medir com exatidão a quantidade de mistura necessária para um determinado momento. Daí as antigas nuvens de fumaça preta de gasolina quase pura que ssíam pelos escapes de carros carburados e com cabos, onde a borboleta obedecia cegamente às ordens do pé nervoso. Hoje em dia os carros têm que ter essas coisas para qeuimar limpo: o pé diz à injeção o que quer de aceleração e ela decide quanto combustível vai ser injetado, até nos motores Diesel, notórios fumadores.
    Proponho que o Dr. fique rico inventando um metodo melhor que o Drive By Wire...e oos freeios de uma Mercedes deram cacca quando foram tornados eletronicos...acabou em retrofit há uns anos atrás...
    Mas isso é o futuro: o HAL dentro do ccarro ouve o que você quer e decide como fazer.
    Porisso tenho uma CARAVAN 1984 carburada...e sou feliz.
    cordiais
    m

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  15. Marcelo Augusto01/03/2010, 17:28

    Mahar,

    Mas nos motores ciclo Otto o combustível é sempre proporcional ao ar admitido. Então não pode haver excesso de combustível pelo fato do acelerador ser apertado a fundo (pé nervoso), mesmo estando a baixa rotação.

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  16. Nem precisei ler o texto todo. Esse papo aí do Felipe toyoteiro é um papo muito estranho mesmo... E ainda encontra platéia pra bater palmas... É aquela mesma mentalidade que jura que o vírus da AIDS foi criado para matar os negros, que o 11 de Setembro foi plano do Mossad e que o mundo vai acabar em 21/12/2012. Agora a conspiração mundial dos Illuminati quer prejudicar as boas vendas do Corolla no mercado brasileiro. Faz-me rir... Infelizmente blog de internet, assim como o papel, aceita qualquer m*...

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  17. Esse comentário do anônimo aí de cima, postado às 20:57, é uma obra prima do raciocínio distorcido. Todos os exemplos citados por ele evidenciam a mesma mentalidade de caça às bruxas que está na raíz dessas acusações infundadas à Toyota. E nem adianta argumentar com fatos, porque esse justiceiro já julgou, condenou e fuzilou a "ré".

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  18. Esse comentário do anônimo aí de cima, postado às 21:35, é uma obra prima da falta de raciocínio. Mas não se pode esperar muito de quem acha razoável um automóvel apresentar um insignificante defeito que o faz acelerar independentemente da vontade do motorista e que se refere à repercussão de tamanho absurdo como caça às bruxas... É só mais um Toyoteiro magoado. Se o Felipe jogar mais um osso, é capaz desse menino até abanar o rabinho...
    Tadinha da Toyota. Faz-me rir...

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  19. Esse comentário do anônimo aí de cima, postado às 22:22, é uma obra prima da falta de raciocínio. Mas não se pode esperar muito de quem acha razoável um automóvel apresentar um insignificante defeito que o faz acelerar independentemente da vontade do motorista e que se refere à repercussão de tamanho absurdo como caça às bruxas...

    Só imaginar que boa parte dos motoristas que por aí circulam não tem condições de estarem ao comando de uma máquina, um problema desses só serve mesmo para engrossar as estatísticas.

    Foda-se que nós Anônimos somos Toyoteiros. Você no mínimo é um toyoteiro de motor EA...

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  20. Felipe Boutros02/03/2010, 11:15

    Pertinentes as observações em um texto muito bem escrito.

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  21. Um conhecimento razoável sobre história humana nos leva a algumas lições:

    - Cultivar uma desconfiança saudável sobre o que se lê;

    - Cultivar mais ainda a desconfiança quando houver histeria coletiva;

    - Sempre que possível, procure averiguar os fatos você mesmo;

    Abraços,
    Fernando Silva

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  22. PARABENS..
    Então agora que tudo foi resolvido, poderá pegar o prêmio que a Toyota oferece:
    http://www.noticiasautomotivas.com.br/resolva-o-problema-da-toyota-e-ganhe-us1-milhao/

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  23. FB, depois desta matéria, você é sério candidato a receber um bacharelado em jornalismo honoris causa. Você fez uma coisa que jornalistas deveriam ter feito a muito tempo: primeiro investigar e depois passar a informação. Não possuo Toyotas mas essa informação é de grande valia para o consumidor brasileiro.

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  24. Essa mídia manipuladora só sobrevive por causa da nossa preguiça infame de pensar. As pessoas querem tudo mastigado, a cada dia as grandes empresas procuram 'facilitar' as nossas vidas, com opiniões prontas, sugestões do que vestir, comer, beber, de onde ir... As redes sociais são uma oportunidade de as pessoas opinarem sem moderação, mesmo assim estão virando um reflexo do que sai na grande mídia. A manipulação da CBS é só mais um caso, isso acontece a todo instante em toda parte do mundo. É triste!

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