Quando demos a notícia no dia 28 último da aprovação do Projeto de Lei nº 15/2006 pela Câmara Municipal, dissemos que população paulistana, submetida à vergonha do rodízio de veículos há quase 17 anos, esperava que o prefeito Fernando Haddad, num lampejo de inteligência, sancionasse o PL. Mas a julgar pela cara dele nesta foto de abertura, esse lampejo não poderia mesmo ocorrer e hoje ele vetou o que a Câmara Municipal havia aprovado, numa atitude típica de inimigo público nº 1 de São Paulo. Afinal, o que será que esse cara quer, o que veio ele fazer aqui?
Primeiro, desmantelou um sistema de inspeção veicular para emissões que funcionava bem, sem apresentar alternativa. Depois, ante o clamor da população diante do aumento das tarifas de ônibus, colocou-se contra ela dizendo que não voltaria atrás (mas voltou, como um cachorro com o rabo entre as pernas).
Em seguida, entupiu a cidade de faixas exclusivas de ônibus, prejudicando o trânsito de automóveis – para ele automóvel particular deve ser "coisa de rico". Mas quem autorizou um livro escolar que diz ser certo falar ou escrever, por exemplo, "nós pega o peixe", quando ocupava a pasta da Educação, é quase certo não saber fazer conta de dividir, pois se soubesse veria que se a população da cidade é de 11 milhões e a frota circulante é de 7,5 milhões, são 1,46 habitantes por veículo. Isso população geral, contando-se aí crianças, adolescentes e idosos, que não dirigem. Portanto, prejudicar o trânsito de automóveis é prejudicar a população.
Agora, num flagrante desrespeito à casa parlamentar municipal — e, principalmente, ao povo, veta o PL que punha fim a esse incômodo, a essa vergonha, a essa aberração chamada Operação Horário de Pico, vulgo rodízio.
Justamente num momento em que a Câmara Municipal de São Paulo readquiria o respeito da população paulistana ao se redimir de trapalhada de 3 de outubro de 1997, que resultou na Lei nº 12.490 autorizando o executivo a implantar programa de restrição à circulação no formato conhecido, a diabólica invenção do vivaldino prefeito Celso Pitta.
Não satisfeito de ferrar os paulistanos, esse inimigo público nº 1 fala em expandir a zona de restrição circulação, que é já descomunalmente grande, como se São Paulo fosse dele. Aliás, o tal do "centro expandido" onde o atual rodízio é aplicado, mais do que gozação, é um dos maiores eufemismos que já se viu. Fala também em estabelecer uma vaga de garagem por apartamento.
Não dá mais para ter um cara desses dirigindo São Paulo. Processo de impeachment – seria pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo? – já!
Bob Sharp
Editor-chefe
Já foi divulgado o que aconteceu na Câmara.
ResponderExcluirBobiaram. Caberia no post a mesma dura aos vereadores. Até a oposição é a favor.
ExcluirPara não esquecer: Quem criou o rodizio não foi um petista. Quem primeiro sugeriu ampliá-lo foi um tucano, em 2007.
Excluir"Justamente num momento em que a Câmara Municipal de São Paulo readquiria o respeito da população paulistana"
ExcluirRespeito? Do quê?
anonimo 1/6, 13:47
ExcluirE dai, isso muda o quê? Não criou mas também não mexeu. Aliás, vive flertando com a ideia de ampliá-lo. O tucano pode ter tido a tal ideia mas não o fez, o que dá em nada vezes nada.
Cai fora, MAV!
Ronaldo Bogafire
ExcluirRespeito por aprovar um PL em benefício da população.
Anônimo 02/06/14 09:06
ExcluirO que é MAV?
O tucano tentou ampliar o rodízio, não conseguiu pois foi impedido pelo voto de outros vereadores. Culpar o PT e pedir impeachment por causa do rodizio é falta de conhecimento da história.
PeTrala detectado!
ExcluirLucas, a bancada do PSDB votou contra o fim do rodizio, não foi só o prefeito que vetou.
ExcluirSaiu matéria sobre isso, ninguém estava esperando o projeto na pauta. Rodízio é unanimidade a favor na Câmara. Mereceriam dois puxões de orelha: um por estarem dormindo; dois por aprovarem.
Excluirhttp://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/05/aprovacao-do-fim-do-rodizio-foi-um-cochilo-diz-lider-do-pt-na-camara.html
Impeachment, JÁ, AGORA, NESTE INSTANTE, IMEDIATAMENTE!!!!! Para esse parvo aí, e para aquela infeliz da "chefa" dele.
ResponderExcluirNão consigo acreditar que o pessoal do AE é contra o rodizio ou até mesmo o favorecimento do transporte coletivo em São Paulo.
ResponderExcluirInacreditável é ver como as pessoas não veem que ele não serve pra nada. Até eu, que não sou de SP (nem nunca serei) percebo isso.
ExcluirO rodízio é pretexto para fazer política no AE. Infelizmente.
ExcluirCom esta cara de maconheiro, deve ser mais uma daqueles reacionários que recebem 100 conto para transformar passeatas legítimas em confusão generalizada.
ExcluirJá falei e vou repetir: cidades grandes não precisam de ônibus como meio principal de transporte público. Precisam de um sistema de metrô decente. Uns exemplos: Paris, Madrid, Londres, NY (apesar de já estar um pouco saturado pela enorme quantidade de pessoas que trafegam por lá), Taipei, Hong Kong, Seul, Singapura e Tóquio são alguns. Todas têm sistemas extensos e eficientes de metrô.
ExcluirJá tive o prazer de andar no "Tube" (em Londres), no metrô de Paris e no de Taipei. Posso afirmar categoricamente: se houvesse esse sistema com qualidade no Brasil, não usaria carro pra sair de casa, salvo em situações especiais (final de semana, compras de grande volume, etc.). Infelizmente, aqui em Brasília temos apenas uma linha de ida-e-volta repartida no final (a linha é em formato de Y).
Enquanto isso, o governo já está pronto pra "investir" 5 bilhões de reais para estimular o financiamento de carros. Qual é a lógica, se as cidades brasileiras não suportam mais veículos?
O AE tem meu apoio nessa questão. Se dependesse de mim, esses caras já teriam tomado um impeachment. Aliás, o que é necessário para começar um processo desses?
xineis
ExcluirAutoridades daqui quando vão ao exterior nem vêm essas coisas que você disse. Em compensação, quando aqui desembarcam vêm com malas e malas de "comprinhas". É só o que sabem fazer.
Anônimo 31/05/14 21:26
ExcluirPensamento mais idiota. Deixe de ser burro.
CyberPTista financiado detected (Anônimo31/05/14 21:26)
ExcluirO resumo é que "o pessoal do AE é contra o rodízio e o transporte público"... tem gente que teima, faz força mesmo em não compreender nada e só ver o que quer ver. Se procurar "obtuso" no dicionário vai ter essa mesma fotinho lá estampada.
ExcluirPiadista... Cara de bobo já tem.
ExcluirMiguel Francisco
ResponderExcluirPois pode ir tentando acreditar, porque é isso mesmo. O rodízio é ilegal, absurdo e inconveniente. O tecido urbano da cidade não pode prescindir do transporte individual e São Paulo há décadas tem faixas preferenciais de ônibus, bastava construir mais e fazer campanha para respeitá-las. Parece que você não leu direito o texto, carro não é só de gente abastada, é da população como um todo.
Bob, infelizmente terei de concordar com o papo de política que o AE está fazendo com esse lance do rodízio. Sou contra o rodízio em si pq é + 1 daquelas ações que começam de trás pra frente, na contra mão do bom senso ao se governar. Concordo com quase tudo a respeito do que foi falado nos textos anteriores, porém, inimigo n°1 de SP o haddad? Me parece 1 tom extremamente forte. O rodízio existe a 17 anos... São Paulo foi governado nesse período quase num todo pelos tucanos Bob. Ninguém nesse período foi lá contestar, somente agora em época pré eleitoral. Isso me soa MUITO estranho Bob. Será que a câmara teve 1 momento de lucidez, ganho de credibilidade ou jogada de marketing pré eleitoral?
ExcluirClaro, não existem textos 100% imparciais que apenas mostram a notícia, sempre há um lado opinativo daquele que escreve. O rodízio existe a 17 anos, aceito pelo atual prefeito a época, Celso Pitta, que aliás, venceu a Erundina (PT) e hoje, o mesmo PT veta o fim do rodízio. O que quero dizer com isso? Parece-me muito mais uma estratégia de marketing (grotesca para aqueles que sabem pensar) da câmara e não um lampejo de lucidez dessas pessoas, tudo isso em período pré eleitoral. É nítido isso. E eu não sou a favor do rodízio não meus caros amigos. Eu tenho é, a certeza, que no Brasil existe um costume (já virou cultural) de implantar medidas (e as pessoas aceitarem quase caladas) que deveriam estar no final do processo educativo. Concordo em geral com os diversos textos publicados aqui sobre o assunto, porém o teor do debate de todos eles é muito mais político como educacional. Quando formos falar de trânsito, por que não exemplifiquemos com bons exemplos e soluções que deram certo ao invés de falarmos naquele tom "reclamão" de sempre e que em nada soma ou constrói uma solução?
ExcluirNos últimos 17 anos, ou seja, desde 1997 a cidade de São Paulo teve os seguintes prefeitos: Celso Pitta, Marta Suplicy, José Serra, Gilberto Kassab e Fernando Haddad. Destes, apenas José Serra é tucano e governou a cidade por apenas 2 anos. Ainda que você tente botar o Kassab na conta dos tucanos - o que é uma enorme mentira - ainda não dá a maior parte do tempo. Então, me explica aí onde os tucanos foram maioria nesse intervalo de tempo no comando da cidade.
ExcluirAnônimo 02/06/14 09:02
ExcluirConcordo com você que me exaltei no "tucano", me levei mais pelo estado de SP. Entretanto, não retiro meus dizeres. O TEXTO É EXAGERADO!! O blog são deles, façam o que bem entender, no entanto, é tom reclamão que não agrega, ao contrário, só reforça a estratégia marqueteira.
Sei... entendi. Então quando interessa vale até confundir governo do estado com governo municipal. E discordo quando fala em exagero, o rodízio é uma excrecência por si só e o editor do blog sempre o criticou, independente de que é prefeito. Agora uma coisa é certa: Esse sujeito é o pior prefeito que tivemos desde que me entendo por gente, conseguiu ser pior que seus pares de partido, Erundina e Martaxa. Vai demorar anos para desfazer a sujeira que ele está nos deixando.
ExcluirMatheus Sabadin Bueno
ExcluirSe aprovar um Projeto de Lei que beneficia a população é marketing, então o vocábulo mudou de sentido. Como também mudou o de parcialidade, se você acha que eu ter criticado o veto foi ser parcial.
Bob Sharp 02/06/14 13:01
ExcluirTenho minhas dúvidas que esse PL foi criado de "boa vontade" por um estudioso competente no assunto "cidade". Não simplifique demais meus dizeres, aliás. Sou Arquiteto e Urbanista, trabalho com urbanismo em empresa pública, mas sobretudo, vivo de fato a cidade. Tenho um carro e todos os dias ando de carona com a vizinha que passa pelo metro Carandiru, depois metrô linha azul e na volta troco o carro da carona pelo ônibus. Presencio todos os dias esse dilema, que mais parece uma tempestade em copo d'água do que de fato coragem em tentar resolver essa questão. A parcialidade, se não me compreendeu direito, está no título do post, bem como no fechamento do mesmo. Impeachment? Será? Inimigo número 1 de São Paulo? Será? Qual é de fato o cerne da questão? Qual é, lembrando que o blog é de vocês, logo estou apenas dando pitaco, o intuito quando vocês publicam algo aqui com esse teor? O inimigo número 1 de SP somos nós mesmos, nossos costumes e hábitos quase sempre individualistas, ao meu ver. Quantos moram em condomínios e vão para lugares semelhantes, podendo assim irem juntos, pelo menos até certo ponto? É de direito ir e vir inclusive com o seu próprio veículo. Sim, é; mas é assim também que construímos nossa cidade. Volto a dizer, por que não exemplifiquemos com bons exemplos e soluções?? Tenho algumas para debater e outras tantas já estudadas por especialistas que, infelizmente, não estão lá, na câmara e nem na prefeitura de SP, mas sim na USP, UNESP, UNB, etc, etc, etc...
Vejo o rodizio como um mal necessário e não pensem que tb não sofro com ele, mas...
ResponderExcluirReynaldo
ExcluirMar necessário estranho esse, que já dura 17 anos...Acho que você quis dizer mal nece$$ário.
Já era de se esperar! E o dinheiro das multas que eles não veriam mais?
ResponderExcluirVamos ver: rodízio para diminuir o caos dos congestionamentos, mas o cara não é impedido de circular; só paga a "multinha" que daí pode andar sem problemas. Para o dia do rodízio a maioria das pessoas não usa o ônibus ou qualquer outra alternativa. Usa o "carro do rodízio" (geralmente velho, com manutenção desleixada, documentação atrasada, etc). Só disso já se vê que a quantidade de carros circulando pouco deve diminuir em função do rodízio.
ResponderExcluirEngenharia de tráfego? O que é isso?? Semáforos sincronizados?? Velocidades coerentes? Trens? Metrô? Ônibus decentes?? Onde tem isso em SP?? Prefiro carro! Moto?? Tenho amor à minha vida. Ainda prefiro o carro.
Anônimo 31/05/14 21:35
ExcluirEngenharia de tráfego, aqui? Dá um trabalho...
Conheço paulistas que tem dois carros, um para trabalhar e outro para o dia do rodízio.
ResponderExcluirQuando anunciaram um estudo no DF que seria bom ter o rodízio por aqui, nas garagens começou a brotar vários carros e hoje é normal ver um carrinho antigo e mais outro novo.
Marcelo
ExcluirO "rodiziomóvel" já uma instituição paulistana. Tanto que o final de placa é decisivo na compra ou não de um carro usado.
É sério essa do DF? Estão estudando implantar rodízio aqui? Com essa engenharia burra de tráfego?
ExcluirNessa sexta feira (30/05), ocorreu um acidente na saída da terceira de três pontes que há aqui em Brasília. O acidente ocorreu pouco antes das 07:00. Eu saí de casa às 09:45 pra ir à faculdade. Resultado? Duas pontes congestionadas porque as "autoridades" demoraram a chegar no local e não removeram os veículos. Dá pra ver que o problema é a quantidade de carros...
Além do mais, várias famílias já possuem 2 ou mais carros (tenho vizinhos com 5 carros). Não adiantaria de muita coisa.
Bob, o rodizio não é uma invenção da Cidade do México? Marcelo, ter dois carros? Meu caro, já não ando na cidade nem com o que tenho. Acho ridículo queimar combustível para andar a velocidade de quem anda de bicicleta. Utilizo scooter ou bicicleta dependendo da distância e disponibilidade de ciclovias.
ExcluirEu até concordaria com você Luiz AG. Mas aí vêm à mente algumas questões: é mais fácil você se machucar devido a um acidente (atropelamento, passar por um desses buracos em que as bikes capotam), ser roubado (até em carro, mas vá lá), e a chuvinha de cada dia. Como é ruim pedalar na chuva.
ExcluirAqui em Brasília há novas ciclovias, mas já estão dando problemas. Na região onde moro, transformaram o acostamento em ciclofaixa. Até aí ok. Mas só serve pra lazer, já que conecta o nada a lugar algum. Além disso, a não ser que o sujeito more na área central (plano piloto), é provável que as coisas fiquem um pouco longe para andar de bike.
Transporte público mesmo é um metrô/trem. Os ônibus deveriam servir apenas para levar as pessoas aos lugarem onde as ferrovias não podem chegar.
xineis, nunca entre em um banheiro com o chão molhado... Acontecem muitos mais acidentes nessa situação do que em cima de qualquer veículo de transporte.
Excluirxineis, concordo com suas idéias e gostaria de deixar registrado o meu apoio à elas. Se entrar em um banheiro molhado use chinelos de borracha para não escorregar!
ExcluirNão venham distorcer o que eu falei. Assista a esse vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=LOSOUrH-aZE
ExcluirEsse tipo de matéria é recorrente aqui no DF: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2012/03/02/interna_cidadesdf,291687/ciclista-e-atropelado-por-onibus-e-morre-na-df-001-perto-do-riacho-fundo.shtml
Por fim, estou falando em relação à minha cidade. Pode ser que São Paulo seja um oásis ciclístico. Aqui há recapeamento das pistas, mas não levantam os bueiros na mesma obra. Resultado? Vários bueiros ficam muito rebaixados até que os levantem. As ciclovias, como falei, são os antigos acostamentos. Esses são os mesmos acostamentos nos quais os ônibus têm que entrar para acessar as paradas.
Fora que, como falei, geralmente o trajeto é muito longo para valer a pena. Vocês pedalariam todos os dias pelo menos 20km sendo que o trajeto não é plano? Sei...
Por fim, todo mundo deveria sim ter um tapete de borracha antiderrapante ou tomar banho de chinelo de borracha. Não sei o que tem a ver com o que escrevi, mas ok.
Bob, você seria favorável à pedágio urbano? O rodizio é uma forma que não agrada o pessoal aqui e você (em especial). Mas os limites do tráfego são reais (alias como foi bem exposto num post sobre inteligência das máquinas e complexidade). Eu acho que pedágio urbano é mais democrático e eficiente que rodizio.
ResponderExcluirAnônimo 31/05/14 22:34
ExcluirSim, desde que restrito à zona realmente central e não essa vergonha do "centro expandido", e que houvesse redução do imposto anual de circulação travestido de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), que substituiu a Taxa Rodoviária Única (TRU) só para que se pudesse implantar o pedágio. Quanto aos limites de tráfego, se você procurar uma Quatro Rodas de 1968 lerá uma reportagem chamada "São Paulo vai parar". Não parou e nem vai.
Parar não parou, mas anda bem devagar. Como eu disse antes, tem haver com fenômenos emergente do tráfego (a propósito vocês tem um cara aqui que saca muito de complexidade, muito bacana). Adoro dirigir, fico até triste quando ouço noticias sobre carro autônomos e essas besteiras anti-automóvel, mas não da pra tapar o sol com a peneira, transito é um problema urbano, alguma coisa precisa ser feita.
ExcluirAnônimo 01/06/14 23:26
ExcluirAlguma coisa, não, muita coisa precisa ser feita. A começar por aplicar princípios sadios de engenharia de tráfego.
Olha que época boa: podia importar carros importados usados!
ResponderExcluirDois videos do Galebe no comecinho do Shoptour, um em Miami em 1990:
https://www.youtube.com/watch?v=lyw_8rguidc
Outro no Brasil com uma importadora de carros em 1993:
https://www.youtube.com/watch?v=wsYMakFLQTk
Bob, como te comentei, estou vivendo em Bogota, e aqui o rodizio é algo inacreditavel. Dias pares, carro com final de placa par nao circula, e dias impares é o dia dos finais impares nao circular. Sabe o que acontece com isso ? Todo mundo tem dois carros, uma com cada final de placa....e os congestionamentos sao enormes durante todo o dia, ou seja, no mesmo ritmo de Sao Paulo, Cidade do Mexico e Bogota, todos tentam melhorar a mobilidade urbana criando restricoes a circulacao de veiculos de passageiros, sendo que isto é uma solução de curto prazo, que poderia ser eficaz enquanto se construa melhores vias, acessos e transporte publico que nao canibalizesseas vias de tranporte de passageiros. Mas nao, esses governos tem planos de ação de curtissima visao - só pessam na proxima eleição. É impensavel ver esses politicos pensar em solucao inteligente e de longo prazo. E o pior no meu entendimento, é que estao sempre correndo atras do prejuizo, nao se antecipam ao crescimento da frota circulante, ao crescimento da populacao e muito menos a modernidade. Semaforos inteligentes é algo impensavel, muito caro !!! Agora, radares e equipamentos de leitura de placa para multa automatica, isso é instalado rapidamente.... Tudo contra a populacao !!
ResponderExcluirGerson
ExcluirComo é a sinalização para esse regime aí?
Bob, a sinalizacao em Bogota e em toda Colombia é pessima, muito pior do que no nosso Brasil, mas especificamente para o rodizio de Bogota ha uma placa em cada entrada da cidade para alertar os motoristas.
ExcluirDiferentemente de SP, onde a multa chega por correio ou paga-se no licenciamento, as multas na Colombia tem um valor muito mais baixo, e em caso de ser parado circulando com carro durante o horario de rodizio, é possivel ter o carro apreendido ou ter que ficar estacionado até o final do horario de rodizio.
Gerson
ExcluirOu seja, não existe sinalização de proibição de circular em determinados dias, tal e qual aqui. Coisa mesmo de América Latrina.
Bob, não fique irritado. Essa atitude do Haddad é a menos grave.
ResponderExcluirMais grave que isso é a Prefeitura querer limitar o numero de vagas por apartamento no novo Plano Diretor.
São Paulo já não tem mais conserto. Já saiu tudo fora de controle e a época que ainda algo poderia ser feito foi dominada pela máfia petista (que acabou com a gestão Erundina) e o malufismo. Serra também foi covarde e deixou a cidade na mão do Kassab em troca de um projeto megalomaniaco de ser presidente e ai já viu. Está ai o Haddad para acabar de vez com a cidade.
A solução dos Paulistanos é uma s ó: Mudar de cidade porque São paulo seo vai piorar.
(Aos anonimos de plantão e CyberTerroristas financiados pelo partido da estrela um aviso. Vivi em São Paulo 23 anos da minha vida e poderia estar muito bem financeiramente se tivesse voltado para a capital 5 anos atrás. Não voltei e não pretendo voltar, exceto no ultimo do ultimo caso)
Só não concordo com o fato do Controlar funcionar bem. Esse consórcio contratado no governo do Paulo Maluf e depois comprada pela empresa de caça-níqueis da Camargo Corrêa funcionava muito mal (nota minha: já viram a declaração de doações para campanha da tucanada?). Técnicos mal treinados, inescrupulosos, eram especialistas em arranjar problemas onde não existiam. A cabeça desses técnicos estão a prêmio até hoje entre os antigomobilistas, por exigir mangueiras de respiro que nunca existiram no projeto original do carro. E exigir então níveis de poluição em modelos que seriam praticamente impossível de se atender? Todo dia a polícia era chamada para tratar casos de desmandos de incompetência e arrogância do pessoa contratado. Não foram poucos carros, principalmente V8 nacionais que vi saindo da oficinas se arrastando totalmente estrangulado para receber um selinho no vidro que nunca serviu para nada... O que faria de diferença 200 carros andando em finais de semana intercalados em um montante de 5 milhões? E tudo isso com 50 reais qualquer despachante "quebrava" a inspeção para você... Era só arranjar um endereço em um outro município da grande São Paulo que tudo está resolvido. Os prefeitos dessas cidades aliás faziam vistas grossas, porque os interessava mesmo era o dinheiro do IPVA caindo no começo do ano...
ResponderExcluirEu mesmo já fui vítima dessa pouca vergonha, ao ver o técnico mal humorado não conseguir achar pêlo em ovo em uma moto importada e carburada de meia idade que tenho.
Minha opinião: Controlar, já vai tarde...
P.S.: Antes que politizem isso aqui também, odeio PT.
Luiz AG;
ExcluirConcordo em genero numero e grau: O Controlar era mais um dos cânceres paulistas que já vai tarde e fazia parte do cartel nefasto dos pedágios (sim, o Controlar era era do grupo CCR - aquele que você tem que pingar um dinheirinho para sair da Capital por qualquer uma das rodovias estaduais - dono da Ecovias, Viaoeste, Nova Dutra e CCR Anhanguera e Bamdeirantes).
Essa inspeção era ridicula e não servia para nada. Apenas para gastar dinheiro com selinho e espoliar um pouco mais o bolso do cidadão.
Infelizmente qualquer inspeção veicular no Brasil se tornará caça niquel como ocorre com os serviços de vistoria no interior, de propriedade de delegados de transito.
Carro como transporte individual já saturou. Esqueçam isso. Virou caça-níqueis da prefeitura. Eu desisti. Tento andar o mínimo possível de carro em São Paulo. Meu carro chega a ficar parado 15 dias só usando em viagens.
ResponderExcluir(pronto pode começar o ataque...).
Daqui não vai ataque nenhum, só uma colocação melhor da coisa, digamos assim. Se saturou, não é nem pelo número de carros, mas por uma engenharia de tráfego absolutamente incompetente, pela indisciplina no trânsito por grande parte dos condutores de todo tipo de veículo, e pela perseguição originada na sanha de arrecadar. Também perdi totalmente o prazer de dirigir na cidade, e fora um ou outro evento como o supermercado do mês, só uso o carro para pegar a estrada. Daí um carro com cinco anos e meio, e beirando os 20.000Km.
ExcluirMr. Car, tem gente que realmente não pode se indispor de carro para se locomover. Pessoas desprovidas de transporte público, deficientes e seus familiares precisam de carros para se locomover. Não acho justo se tenho outra opções de me locomover de dispor de mais um carro no trânsito. Nessa história não existe santo. Se não pensarmos na coletividade a coisa só tente a piorar.
ExcluirMotocicleta é o transporte do futuro. Entupir a cidade de ônibus também não dá certo, os ônibus vão parar no trânsito. Metrô é impossivel em algumas cidades por causa da topografia, da geologia e do tipo de desenvolvimento urbano. Nada melhor que um scooter para se locomover. Não cria trânsito, não fica preso no trânsito, não ocupa espaços desnecessarios, fácil de criar estacionamento para eles, e de quebra ainda consomem muito pouco, poluindo muito menos.
ResponderExcluirO problema é melhorar nossos motoristas, para que aprendam a conviver sem matar motoqueiros (os próprios motoqueiros, que aprendam a não se matar tambem)... E isso demora muito.
ExcluirPois é! Mas sabe de um fenômeno que está acontecendo aqui em Recife? Com a atual moda de andar de bicicleta, vários motoristas viraram também ciclistas, e com isso passaram a sofrer o mesmo que os motoqueiros sofriam com os carros. Notei uma visível melhora no respeito dos motoristas com os motociclistas nos últimos dois anos. Coincidiu com a invasão das bicicletas nas ruas daqui. É minha teoria. Hoje levo muito mais sustos com motoqueiros, principalmente as malditas cinquentinhas, e pedestres sem noção.
ExcluirEduardo Costa
ExcluirPara que não se incomoda em tomar chuva e/ou passar frio e não precisa transportar crianças pequenas ou pessoas idosas, a motocicleta é o transporte do futuro...
Impedir ou criar obstáculos para a população de qualquer cidade de se locomover,seja de carro,moto,ônibus,metro,trens ou mesmo andando é uma tremenda burrice,é a mesma coisa que impedir o crescimento econômico da cidade,no caso de São Paulo de um bom pedaço do país,não tem no mundo um pais rico sequer que primeiro não tenha investido muito em infra-estrutura,enquanto durar essa baderna ai meus caros,esquece.
ResponderExcluirComplicado a situação ai em São Paulo, mas o pior, no meu ponto de vista não é nem isso, mas sim o fato da cidade não oferecer alternativas de qualidade para a população se movimentar: ônibus sempre lotados, caros e com motoristas medíocres e metrôs com uma carência em expansão (Não sou de São Paulo, então me corrijam se eu estiver errado).
ResponderExcluirMobilidade urbana influencia e muito na qualidade de vida, e se a cidade não oferece com qualidade suficiente, a própria população com o tempo se encarrega de dar um jeito individualmente. E com o acréscimo de carros e falta de engenharia de tráfego, a situação fica do jeito que está atualmente.
Complicada a situação.
Na boa: todas as vezes que leio algo sobre o Nando Maldade me lembro da "tartaruga em cima do poste"...
ResponderExcluirBob
ResponderExcluirNem esquenta... isso aí eram favas contadas. Com essa turma nada é tão ruim que não possa piorar.
Leia:
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/governo/veja-como-aloizio-mercadante-pretende-solucionar-o-rombo-de-40-bilhoes-no-setor-de-etanol/
Bob
ResponderExcluirE também leia mais isto.
Bom domingo pra você. Se possível.
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/as-cracolandias-se-multiplicam-em-sao-paulo-fim-da-picada-assessora-da-prefeitura-diz-que-droga-e-lazer-das-pessoas-e-fator-de-sociabilidade-asco/
Impeachment? Tecnicamente inviável, no momento. A menos que se arrume uma infração político-administrativa realmente grave e a Câmara - única instância para isso - se movimente em colisão com o 'Malddad'. É claro que ele ia vetar. A demagogia populista - castrista e totalitária - da turminha no poder precisa destes joguinhos de manipulação de massas. Se otransporte coletivo fosse bom, começaria a melhorar. O resto é politicagem.
ResponderExcluirDigo o mesmo que já havia comentado em um post anterior aqui no AE, Em relação ao rodízio. As empresas poderiam ser mais flexíveis em relação ao horário de entrada e saída, creio que minimizaria o efeito "horário de pico" pelo fato do fluxo de veículos ser melhor distribuído. Seria legal poder entrar às 6 da manhã no trabalho e sair às 16h. Se bem que, do jeito que o brasileiro é safado, em pouco tempo tempo teríamos uma quantidade imensa de processos trabalhistas alegando hora extra, tudo devidamente orientado por algum advogado picareta...não tem jeito mesmo, o Brasil é o Brasil.
ResponderExcluir6 da manhã??
ExcluirMoro em SBC. Outro dia, saí de casa às 5:30 em direção ao aeroporto de congonhas. 20km percorridos em 1 hora.
Dependendo do local, 6 da manhã o trânsito está pesado já...
Marco
Tem essa também. O cara tem um escritório de contabilidade no Tatuapé e resolve contratar funcionário que mora em Sto Amaro. Aí dana com tudo mesmo!
ExcluirBob, com o devido respeito, se fosse um prefeito do PSDB a vetar a extinção do rodízio, a sua indignação seria a mesma?
ResponderExcluirVeja bem, não quero politizar o assunto, até porque, sou apartidário, mas muitas vezes vejo alguns posts de sua autoria descendo a "lenha" quando é um petista mas, por outro lado, sendo algumas vezes condescendente com atos igualmente absurdos praticados por "PSDBistas".
O PSDB já comandou nosso município por mais de uma vez e o que ele fez de diferente nesse sentido? Manteve o rodízio, o asfalto era uma vergonha como é hoje, a indústria da multa era tão assanhada como é hoje e, no governo do estado, lá se vão quase 20 anos e o que temos que favoreceu o auto-entusiasta? Uma malha metroviária que é uma piada, estradas loteadas às concessionárias (R$ 30,00 para ir para Santos é piada e, gastar mais de pedágio do que de combustível para percorrer 500 km em direção ao interior de São Paulo, é outra vergonha), o IPVA mais caro do país, etc.
E, me desculpe, mas falar que o controlar funcionava bem é uma piada de muito mal gosto. Já cheguei a ser reprovado com minha moto em uma inspeção e, sem fazer absolutamente nada, apenas remarcando um outro dia em outra unidade, fui aprovado. Como se explica isso? Talvez minha moto tenha acordado num dia ruim na primeira inspeção...
O problema não é o partido que comanda, todos são iguais, sem exceção. O problema, ao que parece, é que a população dessa cidade desaprendeu a viver em sociedade e é tão individualista no trânsito quanto em suas vidas pessoais e, para esse problema, não seria a extinção do rodízio (e veja que também não concordo com o rodízio) que resolveria.
SergioCJr
ExcluirCritiquei o veto não porque o prefeito seja do PT, mas por deixar escapar uma oportunidade única de acabar com essa excrescência que inferniza e dificulta a vida dos paulistanos.
Concordo com tudo isso que vc colocou sobre o PSDB, principalmente a questão dos pedágios, que são abusivos e extersoivos. Mas teve algumas ações/obras recentes para tentar facilitar a vida de quem usa carro, feitas pelo governo do estado paulista e mesmo por Serra quando administrou SP (cidade):
Excluir1. PSDB ampliou a Castello Branco. Se hoje é ruim, imagina como era antigamente. E um dia desses vi um projeto que a Castello Branco será ampliada novamente.
2. Ampliação da Marginal Tietê: as novas pistas, pontes e viadutos, embora criticada pelo atual prefeito (como um "nocivo incentivo ao transporte individual)
3. O atual governador está realizando um grande pacote de obras de ampliação metro-ferroviária. É um passo acertado, mas que só vai dar resultado no futuro, portanto, ele não irá colher os frutos destas obras nas próximas eleições, mas o caminho é por aí.
4. Na gestão Serra-Kassab o município contribuiu com alguns bilhões para a expansão do metro (algo que o PT quando administrou a cidade nunca fez, ficam insistindo nesses corredores de ônibus como o principal meio de transporte)
5. Mesmo que se cobre caro por isso, as estradas de SP são indiscutivelemnte as melhores. Olhe no RS e PR, onde proporcionalmente, se cobra mais caro do que em SP, pedágios abusivos em estradas perigosas e de pistas simples.
6. O último prefeito, apesar dos apesares, pelo menos tinha projeto - túneis da Sena Madureira e da Agua Espraiada, que já estavam orçados. Mas os incomPTentes desta gestão cancelaram estes projetos justificando com a ojeriza aos burgueses, típica da visão rasa de esquerdistas incompetentes.Seriam esses os projetos mais democráticos que haveriam, afinal, favoreceriam ônibus, carros, bicicletas e motos, pois o trânsito fluiria melhor, desafogaria a Bandeirantes, permitindo possíveis ciclovias e corredores de ônibus.
Off topic:
ResponderExcluirEstou colecionando a série "carros inesquecíveis do brasil". No último fascículo, há menção ao "dono de concessionária VW" em relação ao estepe e motor com dois carburadores no Gol
Seria o Sr.? Pergunto porque reparei ser um dos responsáveis pelo texto.
Marco
Sim, Marco, eu mesmo. Mas o melhor da série são as miniaturas da IXO, chinesa. Incríveis, não?
ExcluirNa ocasião em que a imprensa em geral e um famoso hebdomadário em particular criou a celeuma em torno do tal livro didático adotado pelo MEC, tive a curiosidade de baixar o seu conteúdo em PDF. Num total de cento e tantas páginas, se não me engano, havia um capítulo que versava sobre variação linguística. Em síntese, o que se afirmava ali é que uma língua comporta diversos falares. Que de um ponto de visto linguístico, não fazia sentido afirmar que a frase "nós pega o peixe", por exemplo, é errada, uma vez que ela cumpre a função primordial de uma língua que é comunicar uma idéia. Certamente, ela seria entendida por qualquer falante do português. Contudo, e a autora do livro frisa isso, do ponto de vista gramatical, a referida frase estaria errada, ou, melhor dizendo, em desacordo com a norma gramatical ou culta. E encerrava o capítulo sobre variação linguística ressaltando a importância de se dominar a norma culta, indispensável em certos ambientes e profissões, e apresentando diversos exercícios em que o aluno, a partir de frases incorretas do ponto de vista gramatical, era instigado a corrigi-las de acordo com a norma. Especulações sobre o porquê da imprensa ter feito do assunto um cavalo-de- batalha, deixo por conta do leitor.
ResponderExcluirLegal, e agora o Bob vai retirar a referida falácia do texto?
ExcluirAnonimo 01/06/14 22:55
ExcluirPelo contrário, o leitor feliscampos apenas foi muito útil por me dar subsídios para enfatizar a irresponsabilidade dele (e sua, que parece concordar) e de quem quer seja em tentar justificar o injustificável. O assunto é livro didático de Português, não um livro de crônicas. É por essas e outras que o nosso idioma está se esfarelando. O cavalo-de-batalha nada mais foi que o reflexo do horror, com a imprensa agindo dentro do papel dela.
A língua não é algo inflexível, escrito em rocha. Tanto regras gramaticais quanto sintaxes já foram deveras alteradas pelo uso e desuso no cotidiano das pessoas. A cinemateca que virou cinema que virou cine é exemplo. Um texto escrito em português "correto" há 70 anos é um pouco diferente de um texto atual. Isso porque adotamos o sistema ortográfico aprovado em 1943, com pequenas alterações efetuadas em 1971. Em 2009, outras regras entraram em vigor, com uma nova reforma ortográfica do português e, mais uma vez, mudamos um pouco nossa maneira de escrever as palavras. Aliás, quem não respeita essas regras não está propriamente escrevendo errado - apenas não está obedecendo à gramática normativa. Se no referido livro a autora indica que "nós pega o peixe" não é uma construção da norma culta, mas sim uma variação linguística, cabe ao professor e também ao aluno interpretarem a informação contida no texto. Um aluno deveria ser capaz de entender as diferenças e distinguir um texto culto de um texto "popular". Não vejo razão para aguardar o mancebo sair da sala de aula para que tenha contato com a língua em sua escrita mais ordinária. Me parece um exagero pensar do contrário. Até porque o que é certo hoje pode não ser amanhã. O passado já provou isso, várias vezes. Nossa "ortografia" nada mais é que uma convenção social. Não muito diferente das regras de etiqueta à mesa. Há os que são fanáticos por elas, como você é pela "didática" da nossa Língua, Bob, mas há também aqueles que conseguem fazer sua refeição sem a observância de tais regras, e nem por isso são infelizes à mesa. Começar uma caça às bruxas sem entender o contexto dos encantamentos é um bom princípio de perseguição supersticiosa, sem nexo e sem razão. Didática tem a ver com aprendizagem, usualmente através da repetição, mas isso não significa que o pensar deva ser colocado de lado. Alunos não devem ser ovelhas.
ExcluirAnônimo 02/06.14 02:04
ExcluirÉ devido à flexibilidade que você parecer defender que se fala mal cada vez mais no Brasil. É claro que a língua sofre mudanças, mas isso não significa que valha tudo, como essa "linguagem do povo" que o autor do livro pomposamente cita como "variação lingüística". Ele quis dar uma de moderninho, apenas isso, e o ministro da Educação, irresponsavelmente, aprovou. E aprendi Português como ovelha e agradeço até hoje aos meus pastores.
Bem, se quem escreveu o livro quis dar uma de moderno, está atrasado, pois na década de 80 em minhas aulas de Português no colégio Santa Cecília, em Santos, lembro de ter aprendido exatamente o que o livro do MEC apresentou e é tão criticado, norma culta, norma coloquial, a língua falada, a escrita e suas diferenças. São duas pontas da mesma régua, quem só conhece ou entende uma, está por fora no que se refere à linguística. No fim é tudo classicismo, erro de concordância é erro de classes mais baixas, se o exemplo do livro fosse um erro na conjugação do presente do subjuntivo, por ex., (conto nos dedos quem acerta) passaria batido, esse até letrado erra, mas aí tudo bem.
ExcluirNilton Lopes
ExcluirLá vem a conversa de "classicismo"... vocês não têm jeito mesmo. Olha a saúva aí!
Nossa, até os erros de português são politizados, ficando os erros de concordância para o povão e os do presente do subjuntivo para a elite. Quanta bobagem...
ExcluirBob Sharp02/06/14 12:44
ExcluirNada a ver...pensamento retrógrado o seu, e ainda acha que seu ponto de vista é o correto e o dos outros não. Não se fala cada vez mais mal no Brasil por conta de flexibilidade alguma na língua, e sim por conta de uma educação ausente, alterações na moral do país e consequentes mudanças nas relações entre os indivíduos, professores inclusos, porque já não tem o "poder" que antigamente os seus pastores tinham. Já não basta aprender por aprender, as pessoas querem saber o porque das coisas. Ter ou não flexibilidade não interfere de modo algum no conhecimento da língua culta e da língua informal, nem na utilização que qualquer uma destas, que é escolha individual, diga-se de passagem. E dizer que existem outras formas da língua portuguesa fora a língua culta não é dar uma de moderninho, é apenas dar a conhecer e reconhecer o que já existe de informalidade. Você sequer leu o referido artigo, e espera contextualiza-lo buscando no google notícias que te agradem sobre o assunto. Se você aprendeu português como ovelha, ótimo pra você , mas prefiro gente que pensa ao invés de gente que repita. É o papagaio que imita ao homem, não o contrário. Se quer voltar aos "velhos tempos", referida ovelha, abandone o celular, use roupas da década de 30, volte à tv em branco e preto, 14 polegadas, e aproveite o ensejo e abandone a internet também, decerto moderninha demais pra você.
Anônimo 04/06/14 01:07
ExcluirQuanta besteira num comentário só! É por essas e outras que o Brasil está esfarelando!
Sempre que vejo essa foto do Malddad que o AE vive repetindo, lembro-me de um folheto apócrifo circulado durante a Copa de 1978 com a cara do Cláudio Coutinho, depois de sucessivos vexames em campo, e o subtítulo "POSSO ESCLALEXÊ?". O texto abaixo da foto pedia a volta de Oswaldo Brandão como técnico.
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirnão adianta. PT comunista com ódio de quem pode andar de carro, que ELES mesmos incentivaram a compra par todas as classes econômicas. PT comunista acobertador de bandidos de todos os níveis, desde o trombadinha até Presidentes da República. PT comunista incentivador de sindicatos safados, vide os de metalúrgicos do ABC, São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo principalmente, com suas tungadas fora da lei em PLRs e similares. Há até decisões judiciais contra isso, mas nem as empresas fazem nada. PT comunista e aproveitador, que perpetua TODAS as porcarias criadas por PSDB, Pittas e Malufs, esses outros tão bandidos quanto, mas pelo menos não comunistas. PT comunista com sua Comissão da Meia-Verdade, já que só interessa os crimes DOS OUTROS.
Bob, não dá para esperar NADA desses bandidos, só que eles próprios se matem e acabem com esse Partido do Trabalhadores, a doença terminal do Brasil.
Juvenal
ExcluirE como tenho dito e insistido aqui, um partido sem ideário, pois Partido dos Trabalhadores não significa absolutamente nada, uma vexame para o Brasil e um atestado de irresponsável para quem do Tribunal Superior Eleitoral aceitou a legenda. Mas não dava mesmo para esperar muito coisa tendo sido fundado por quem o fundou.
E olha o que dizem adeptos deste partido oco (só pode ser):
Excluirhttp://www1.folha.uol.com.br/colunas/ricardomelo/2014/06/1463517-ja-vai-tarde.shtml
Bob, merece comentários seus, afinal, tantas vezes você já falou do ilustre Joaquim Barbosa de maneira positiva.
Só mesmo esse jornaleco´para permitir que um colunista escreva tanta abobrinha.
Convenhamos que já era algo mais do que esperado.
ResponderExcluirCom o rodízio no começo os carros que andavam 5 dias por semana, passaram a rodar somente 4. Mas com isso muitas famílias realizaram o sonho do 2º carro e agora são 2 carros x 4 dias = 8 dias andando. resultado.: Piorou.
ResponderExcluirQuando li esta notícia, comecei a me perguntar por que todo comunista, socialista e outros "istas" da mesma laia têm tanto ódio de quem anda de carro.
ResponderExcluirE a resposta veio na hora. Porque o automóvel é a melhor expressão de algo que esses "istas" abominam visceralmente: a liberdade de cada indivíduo escolher seus próprios caminhos.
Cara, que absurdo!
ExcluirPessoal, recomendo que leiam, é inacreditável! Como o Bob disse uma vez: "a demonização do automóvel está fora de controle".
Do jeito que ta aí, até um pedestre que andar por Paris e estiver com pressa irá levar uma multa.
É, essa é a Marta Suplicy de Paris.
Essas coisas me preocupam, apesar de vir de uma socialista, é notório que o mundo está emburrecendo, mas ao menos quem escreveu esta matéria (não conhecia este site), foi muito bem sensato.
Em um futuro não muito distante, podem esperar, ainda vamos ver a Lei da Bandeira Vermelha voltar (se é que não podemos dizer que ela está voltando em Paris tendo em vista essa matéria que você colocou).
Alexandre Zamarioli,
Excluirparabéns, de coração. É isso mesmo. Só pode ser esse o motivo da raiva. O amor pela liberdade que o carro representa.
Camaradas
ResponderExcluirA cada dia, comento menos. Está quase impossível encontrar espaços abertos a comentários dos leitores, onde há respeito e cordialidade entre as pessoas. De rodízio no trânsito a receita de bolo de aniversário, pouco importa o assunto, é uma troca de ofensa gratuita e desmedida.
Ainda bem que, pelo menos por enquanto, as pessoas são um pouco mais contidas quando estão frente a frente.
Perde-se até a vontade de se acrescentar uma opinião.
A solução de um problema e mesmo a receita da felicidade possuem vários caminhos, mas muitos se esquecem disso.
O debate construtivo está agonizando. Infelizmente.
As pessoas estão cheias de razão e ficando demasiado chatas.
Forte Abraço a todos
orizon
ExcluirTanto quanto possível impeço publicação de comentários ofensivos, mas um outro pode escapar. Vou ficar ainda mais atento. Continue comentando.
Grande Mestre Bob
ExcluirObrigado por ter repondido meu comentário. Vou ficar mesmo só na leitura das excelentes reportagens do Autoentusiastas. São muito úteis e aumentam meu conhecimento sobre carros - minha paixão.
Meu avô me ensinou uma grande lição quando eu era criança: "Escute quem tem pensamento diferente ao seu, você pode aprender muito com isso."
Na verdade Bob, eu concordo com alguns dos seus pontos e de outros leitores, mas não entendo porque muitos precisam ofender, gratuitamente, que tem pensamento contrário.
Viver num mundo onde todos estão cobertos de razão é uma chatice só.
Entre ser feliz e ter razão, eu fico com a primeira opção. Vamos em frente...
Forte Abraço Mestre
Penso que nenhum prefeito de qualquer cidade com trânsito caótico teria outra alternativa ao veto, pelo menos a curtíssimo prazo. Na minha opinião há pouco espaço para circulação de veículos automotores na cidade de São Paulo e, consequentemente, isto impede que a prefeitura adote medidas que estimule o uso indiscriminado do carro em vias públicas de intensa utilização.
ResponderExcluirO espaço público urbano é um recurso escasso em São Paulo, assim como a água potável, está sujeito a medidas que impõem o uso racional.
Adilson
ExcluirSua teoria é completamente furada. O fato de o rodízio existir há 17 anos e haver problemas de congestão de tráfego todos esses anos, sem exceção, prova que ele é totalmente inócuo, servindo apenas como meio de arrecadação para a prefeitura. O maior problema do trânsito de São Paulo é falta total de engenharia de tráfego merecedora do nome.
Adilson,
ExcluirÉ por conta de pessoas que pensam como você que são criadas tantas dificuldades no cotidiano dos citadinos (uso da água, uso do carro, uso de sacolas plásticas, uso de energia, etc, etc...)
Pense em ampliar a infraestrutura (incluso o transporte) como um todo, ao invés de se restringir.
Mas não adianta, esses dias ouvi as pessoas comentando: "estavam querendo acabar com o rodízio, já pensou se o prefeito não vetasse esse projeto, a desgraça que SP iria virar?"
Precisamos é de mais educação, conscientização e parar com essa desgraça de criar a torto e a direito medidas que IMPÕEM o uso racional das coisas, geralmente travestidas de segundas intenções, como no caso do rodízio, que é arrecadar. E não, não estou pregando a esbanjação e sim a preservação da qualidade de vida, liberdade de escolha e individual.
Bob
ExcluirConcordo contigo sobre a inutilidade do rodízio de placas, mas continuo achando que a prefeitura teve pouco tempo (uma semana) para aprovar o vetar Projeto de Lei nº 15/2006, consequentemente sobrou para o prefeito, o incômodo de tomar uma decisão impopular.
Se o paulistano deseja realmente melhorar a qualidade de vida em sua cidade, então será necessário redefinir como e quanto a população deve deslocar-se para acessar e usar serviços públicos e privados oferecidos por São Paulo.
Curiosamente, as pessoas compram facilmente a ideia de restrição de direitos em vez de exigir do poder público as melhorias necessárias. O espaço em São Paulo para circulação não é pequeno, mas está inadequado por falta de investimentos em vias públicas e lotado por falta de investimentos em transporte público. Além disso, como já foi dito, 17 anos é prazo suficiente para tomar as providências necessárias, não é? Mas é muito mais fácil restringir os direitos de circulação de veículos, mais fácil ainda com a anuência de pessoas que aceitam o rodízio como uma coisa natural e benéfica.
ExcluirNão é pouco tempo não. Quem assume a prefeitura deve ter planos. Trânsito é um dos principais problemas da capital paulista e o prefeito deveria ter um plano para isso. Você aborda o problema com uma complexidade típica de quem não quer resolvê-los. Investir nas vias, combatendo seus problemas de gargalos, melhorando o asfalto, aprimorando o sistema de semáforos. Por outro lado investir em transporte público, de preferência sobre trilhos. Como medida mais abrangente, estimular o crescimento igualitário da cidade, evitando que os empregos fiquem concentrados nesta ou naquela região. Está aí o que deve ser feito, não é uma discussão filosófica de "como e quanto queremos nos deslocar". As opções de deslocamento ocorrem naturalmente. Em Londres as pessoas deixam o carro em casa para ir trabalhar porque o transporte é bom. Se ele ficar ruim, pode ter certeza de que voltarão a usar os carros. É simples assim. A culpa do trânsito e do rodízio não é deste prefeito, mas ele se mostra incapaz ou insensível a isso, como diversos outros que governaram São Paulo. Se não há motivos para crucificá-lo, também não há para elogiá-lo. É "mais um"!
ResponderExcluirNossa. Estava a ler e notei discussões a respeito de língua portuguesa. Mas vamos lá. Rodízio. Me digam uma coisa, vocês que entendem, eu vivo no interior de Santa Catarina. Essa tal de rodízio não é um tiro no pé. Pois quem tem grana não pode comprar 2 ou 3 carros com placas com finais diferentes? Apenas uma ideia que me passou aqui na minha cabeça, longe de SP.
ResponderExcluirQuanto a esse governo aí, eu só digo uma coisa, esperavam algo diferente partindo dele ou do partido dele? Partido e ideologia com costume de fazer "gambiarra", criticar aquilo que outros fizeram e até destruir aquilo que funciona. É o partido da desconstrução nacional.
Ivan Rocha