google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 SUZUKI JIMNY, UM TREMENDO JIPE - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

SUZUKI JIMNY, UM TREMENDO JIPE

Fotos: divulgação


Se impressionar os jornalistas com a incrível capacidade do Jimny no fora-de-estrada era o que a Suzuki pretendia, ela atingiu seu objetivo nessa apresentação feita logo ao lado do autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu, a 180 km de São Paulo. O excelente autódromo, que é propriedade particular de Eduardo Souza Ramos, foi construído em sua fazenda, e ele inteligentemente aproveitou uma verdadeira biboca (termo da roça, um local pedregoso e praticamante imprestável para a produção agrícola ou pastoril) para fazer um circuito fora-de-estrada bem casca-grossa. E bota casca-grossa nisso. É ideal para um divertido “quase morri”. Pedra é o que não falta, e pedras de tudo quanto é tamanho, do cascalho solto a pedras do tamanho de um elefante. E toca a meter o Jimny lá pelo meio. Fiquei de queixo caído após dirigir o valente jipinho por trechos onde até uma mula traquejada teria dificuldades.

Apesar de ter vivido na roça por quase 30 anos, e tendo por dever do ofício me metido nuns cafundós onde só resta apelar para o Deus-me-ajude, confesso que nunca tive uma experiência como essa. Nunca tive porque, apesar de por anos ter uma picape Toyota Bandeirante, nunca achei que teria em mãos um veículo que enfrentasse tamanhas encrencas.

Valente de verdade

E toca a subir morro íngreme, quase vertical, com cascalho solto, e toca a passar por cima de pedras enormes, e toca a descer rampas que mais parecem degraus, onde, devido ao capô adiante, só o que se vê é o “local de aterrissagem” uns dois ou três metros lá pra baixo. 

Confesso que não fosse o instrutor ao lado me mandar seguir — ele conhecia muito bem o caminho —, e o fato do jipinho não ser meu, eu simplesmente não me meteria nessa biboca a não ser a pé ou montado num cavalo calmo e de confiança.

Bom, espero que a descrição já tenha esclarecido ao leitor que o Jimny, apesar de pequeno, é muito macho. 

É alto, tem grande vão livre do solo (200 mm) e ângulos de entrada de 45º e de saída de 51º. É leve, pesa 1.060 kg. Entre-eixos de 2.250 mm. É carroceria-sobre-chassi, construção simples que também proporciona ótima rigidez torcional e também proteção na sua parte inferior. 

Ideal para achar picos de surfe sem multidão por perto

Motor de 4 cilindros, 1.328 cm³, 85 cv a 6.000 rpm, 11,2 m·kgf a 4.100 rpm, comando de válvulas variável na admissão. Tem tração 4x2, 4x4 e 4x4 com reduzida, sendo que quando está em 4x2 traciona pelo eixo traseiro. Sua caixa de transferência permite a mudança de 4x2 para 4x4 a até 100 km/h e isso se faz com um toque num botão do painel.

Suspensão traseira de eixo rígido. Teoricamente, prefiro, mesmo para o fora-de-estrada, a independente, pois assim a carcaça do diferencial fica mais alta em relação ao solo, o que dificulta que ela encrave em facões profundos na estrada ou atoladores similares, porém, após ter passado por onde passei com o Jimny, não há como ter objeções ao eixo rígido. 

A potência, como se vê, é baixa, entretanto, por ele ser leve e pela redução na transmissão em 4x4 com reduzida, em nenhum momento se necessita de maior potência nesse percurso enfrentado. Vale notar que o motor trabalha liso e é realmente muito silencioso e prestativo. Mesmo em baixo giro se mostra forte e disposto, parte disso devido ao comando de válvulas variável que lhe amplia a faixa de potência. É um belo de um motorzinho. 

Leve para um jipe, pesa 1.060 kg

Também o dirigi numa estrada de terra e cascalho típica dos meios rurais, assim como em poucos quilômetros de asfalto, e apesar do pouco que experimentei, gostei. Pareceu mais estável que o esperado, já que seu aspecto alto e estreito sugere ser instável, e não chega a ser duro de suspensão. Depreendo que sua construção, carroceria leve sobre chassi robusto, faz seu centro de gravidade ser baixo, daí sua boa estabilidade. Mas sobre isso, estabilidade na rodovia, tanto direcional quanto em curvas, me abstenho de opiniões mais embasadas, já que pouco me foi oferecido em termos de condições para teste. Pedi um para nosso teste “no uso” apesar de saber que a Suzuki não tem frota para testes de imprensa, o que é lamentável. Como querem que o leitor fique sabendo como é o veículo no dia-a-dia é que não faço idéia.

Sendo assim, só posso dizer que ele é incrível num fora-de-estrada que satisfaz até um nepalês acostumado a cavalgar um iaque no Himalaia, porém não faço idéia das condições em que ele trafegará de sua casa na cidade até o local em que ele se divertirá com os “quase morri” que tanto atraem os entusiastas do barro e da pedra.

Os dois Jimny que rodaram 100.000 km em 100 dias

Maratona de 100.000 km

Para mostrar a robustez e confiabilidade do pequeno Jimny, a Suzuki promoveu uma prova de 100.000 km em 100 dias com dois deles. Percorreram trechos de asfalto, terra e outros por este Brasil afora e realmente poucos problemas tiveram. Surpresa agradável foi encontrar um assíduo leitor do Ae, o amigo Sato, entre os pilotos que participaram dessa empreitada. Ele disse que houve dias em que rodaram ao redor 1.800 km numa só tacada para alcançar o objetivo, algo bastante desgastante, mas que o jipinho, fabricado desde 2012 em Itumbiara, GO, é muito valente e que oferece bom conforto (bom ar-condicionado entre eles) e é confiável, sim. Dirigi um dos dois Jimnys participantes e ele me pareceu silencioso, com nada rangendo, tudo em ordem.

Resta termos um para teste. Ficaram de tentar o empréstimo. Veremos.

Os pilotos. O amigo Sato é o segundo, da direita para a esquerda



Preços públicos sugeridos (R$):
4ALL      
58.990
4SPORT
64.990
4SUN     
62.990 (teto solar)
4WORK
Preço sob consulta


Não é nada barato, porém, para quem quer um verdadeiro jipe, é o caso de experimentá-lo.

E para fechar um pequeno vídeo do Jimny em ação.

AK






FICHA TÉCNICA SUZUKI JIMNY VERSÕES 4ALL, 4SUN E 4SPORT

MOTOR
Instalação
Dianteiro, longitudinal
Material do bloco/cabeçote
Ferro fundido/alumínio
Nº de cilindros, configuração/nº de mancais
Quatro/em linha/cinco
Diâmetro x curso
78 x 69,5 mm
Cilindrada
1.328 cm³
Taxa de compressão
9,5:1
Potência máxima
85 cv a 6.000 rpm
Torque máximo
11,2 m·kgf a 4.100 rpm
Nº de válvulas por cilindro
Quatro
Nº de comandos de válvulas/ acionamento/ localização
Dois/correia dentada/cabeçote; variador de fase no comando de admissão
Formação de mistura
Injeção multiponto no duto
Combustível
Gasolina comum (95 RON)
TRANSMISSÃO
Rodas motrizes, câmbio
4x2, 4x4 temporária e esta com reduzida
Nº de marchas
Cinco + ré
Relações das marchas
1ª 4,425:1; 2ª 2,304:1; 3ª 1,674:1; 4ª 1,190:1; 5ª 1:1 (direta); ré 5,151:1
Relação dos diferenciais
4,300:1
Relações da caixa de transferência
1,000:1 e 2,002:1
SUSPENSÃO

Dianteira
Eixo rígido, mola helicoidal, três braços de ligação, amortecedor hidráulico e barra estabilizadora
Traseira
Eixo rígido, mola helicoidal, dois braços de ligação, barra transversal Panhard e amortecedor hidráulico
DIREÇÃO
Tipo
Pinhão e cremalheira com assistência hidráulica indexada à velocidade
Diâmetro mínimo de curva
9,8 metros
Relação de direção
N.D.
FREIOS

Dianteiros
A disco
Traseiros
A tambor
Controle
ABS, válvula proporcionadora no freio traseiro sensível à carga
RODAS E PNEUS
Rodas
Alumínio 5,5JJx15
Pneus
205/70R15 (tipo Off-Road opcionais para o 4Sport)
PESOS
Em ordem de marcha
1.090 kg
Carga máxima
330 kg
Bruto total
1.420 kg
Máximo rebocável sem freio/com freio
350/1.300 kg
CONSTRUÇÃO
Tipo
Separada, carroceria em aço sobre chassi tipo escada, duas portas, quatro lugares
DIMENSÕES EXTERNAS

Comprimento
3.695 mm (4Sport 3.650 mm)
Largura sem espelhos
1.600 mm
Altura
1.705 mm (4 Sport 1.740 mm)
Distância entre eixos
2.250 mm
Bitola dianteira/traseira
1.355/1.365 mm
Distância mínima do solo
200 mm (4Sport 220 mm)
CAPACIDADES

Porta-malas
N.D.
Tanque de combustível
40 litros
DESEMPENHO

Aceleração 0-100 km/h
14,1 s
Velocidade máxima
140 km/h
Rampabilidade máxima teórica em 1ª Red.
147%
Ângulo de entrada/saída
45º/51º
CONSUMO (Europa)

Cidade
11,2 km/l (8,9 l/100 km)
Estrada
16,7 km/l (6,0 l/100 km)
CÁLCULOS DE CÂMBIO

v/1000 em 5ª
28,4 km/h
rpm a 120 km/h em 5ª
4.200 rpm
rpm em veloc. máxima (4ª)
5.900 rpm
Alcance nas marchas (normal/reduzida), 6.000 rpm
1ª 38,5/19,2 km/h; 2ª 74/37 km/h; 3ª 103,5/51,7 km/h; 4ª 140/71,5 km/h; 5ª 140/85,1 km/h


 

63 comentários :

  1. Esse jipinho me atrai, e inclusive em tempos de IPI reduzido dava para comprar ele por menos de 48 mil reais, se não me falha a memória.

    Bem que eu gostaria de ver testes off-road de alguns crossovers, como Ecosport e Duster, pois apesar do que falam, imagino que um desses com opção 4x4 deve dar pra extrair um desempenho relativamente bom no fora de estrada.

    Estranho não fornecerem para a imprensa, já que o mais difícil (testar por 100 mil km) eles já o fizeram.

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    1. Acreditem no que falam, pois Duster, Eco, Sportage, Ix35, nada disso foi feito para o off-road. O 4x4 deles so serve para asfalto molhada, pista terra e uma areiazinha leve.

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    2. Mas nem precisaria andar em off-road pesado, mas que desse pra pegar um terreno intermediário entre a pior cidade e esse trecho que o AK filmou, acho que já estaria muito bom tamanho. Até vi videos de Duster 4x4 pegando uns caminhos mais "cabulosos" do que sua fama sugere, mas seria bom um teste de um carro desses no limite, de preferencia com pneus mais adequados.

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    3. Renato, também já vi vários videos do duster pegando terreno bem ruim, está longe de ser o carro de asfalto que todos comentam aqui no Brasil.

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  2. Arnaldo,
    evolução do Samurai, que evoluiu da série SJ, esses Suzukis pequenos são grandes jipes.
    Tive um Samurai 97, com molas helicoidais e 20 cv a menos, e já assim me impressionava com a facilidade de andar em lugares encrencados.
    Para se ter uma idéia do que é a fama dessa dinastia, veja alguns anúncios de Samurais na internet. O meu, comprei por 18 mil reais, usei 3 anos e vendi por 20. Meu amigo que comprou o carro vendeu depois de 2 anos por 22 mil. É fora dos padrões.
    Bela matéria, gostei muito, pena não ter podido ir junto contigo.
    Abraço.

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    1. Pena vc não ter ido, Juvenal.
      O Josias estava e foi com um dos micro-carros dele lá. No almoço me contou que anos, décadas, atrás, veio de moto MZ de Manaus a SP, aquela 2T horrível, que vibra de trincar os dentes. Não sei como não internaram ele depois dessa, não sei como deixaram ele solto. hahah!

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  3. Esse jimny é um tremendo de um casca grossa,no Japão a versão mais comum é a de 0,66 litro turbinada que entra na categoria de minicarros,muito valente também foram as primeiras versões com motores 2 tempos refrigerados a ar dos anos 70.

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  4. Lembro logo dos Vitarinhas Sidekick arrasando em meio aos grandes nas trilhas, até mesmo os auto se davam bem. Única pena na história toda foi a mancada que a Suzuki deu no final da década de 90 deixando todo mundo na mão. Tomara que não façam novamente.

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    1. Eu tive um, cara.
      Show de jipinho.

      Moy

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  5. Esse carro é otimo !!!

    Só não entendo a matematica aplicada nele.

    Antes importado do Japão, pagava todo tipo de imposto para chegar aqui. Até 2012 era vendido por R$46.990,00 na versão S.

    Agora fabricado no Brasil, sem pagar imposto de importação. Por esse preço? Sinceramente é chamar os brasileiros de idiota.

    O carro é muito bom mesmo, tenho nojo desse mercado extorsivo.

    As Melhores versões para o Off Road são as mais antigas com acionamento da tração manual por alavanca. Essa por botão costuma queimar o motor elétrico que faz a troca na caixa de transferência.

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    1. Só vale lembrar que a versão S, que durou pouco tempo, era completamente pelada. Não tinha direção hidráulica, ar condicionado e os vidros eram na manivela.

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  6. Acho esse carro fantástico. Tenho muita vontade de ter um. Mas, infelizmente, 64 mil reais é muita grana. Vai ser um carro com um público muito restrito devido ao preço.
    Tecnicamente e incrível!

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  7. AK no barro!
    Esporte não é só velocidade. Muita adrenalina no 4x4 a quase zero por hora.
    Tá na hora de por minha F-75 de novo na trilha, he he!
    AAM

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    1. AAM, em 5 minutos eu já estava suando. Acho que a pé suaria menos.

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    2. Ronaldo Bogafire30/05/2014, 23:21

      Então hoje eu exercitei bastante, saí molhado da cadeira da dentista...

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  8. Corsário Viajante30/05/2014, 13:07

    Concordo, é um tremendo jipe... E só.
    Ou seja, quem precisa de um carro para enfrentar obstáculos tão específicos, está bem servido.
    O que não entendo é como a Suzuki decide fabricar aqui um carro de mercado tão restrito podendo fazer o SX4, com apelo muito mais amplo.
    Sorte dos jipeiros que ganham mais uma boa opção zero km.

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    1. A Suzuki deve ter feitos algumas escolhas, a primeira é que o Jimny não tem competidores diretos no mercado, a segunda é que eles não tem como fazer uma fábrica que produz um volume muito grande de unidades e a terceira é que eles tem um número pequeno de concessionários. Assim eles vendem pouco, com um lucro maior e sem precisar de muitas concessionárias.

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    2. Corsário Viajante31/05/2014, 12:19

      Sim, concordo. Mas para mim é uma escolha de um fabricante sem grandes planos para o país e pouco ambiciosa. Ou seja, não reconquista minha confiança.

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  9. Arnaldo o título do post está corretíssimo: ele é um tremendo jipe e ponto final. Cumpre muito bem o papel dele no off-road, como alias é tradição na Suzuki. E este carro também deve ser tão versátil para modificações voltadas para o off-road quanto seus antecessores Samurai e Vitara Canvas Top. Se as pessoas querem um veículo que seja bom em quase tudo, que comprem um Range Rover Vogue.
    Vejo relato de pessoas em outros blogs reclamando da estabilidade (que você elogiou aqui), da falta de potência, da aspereza da suspensão, enfim...
    Aqui no brasil infelizmente as pessoas nutrem a cultura de adotar um carro que reúna todas as características em um único veículo. Esperar que um Jimny possua um comportamento de carro médio no percurso urbano e rodoviário é a mesma coisa de querer que um Renault Logan saia-se bem no off-road.

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    1. Nem fale um negocio desses aqui, pois ja ja o Mr. Car vai falar que o Logan e ótimo no fora de estrada e blá blá blá e etc e tal !

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    2. Pode ate falar, mas nao é verdade!
      Os carros de tracao dianteira se estrepam no barro...
      Bom mesmo era e é o velho Fusca!

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  10. A Suzuki poderia aumentar um pouquinho o comprimento do chassi, do entre-eixos e fazer uma picapinha derivada do Jimny. Seria uma opção de picape p/ o trabalho, bem valente no fora-de-estrada e muito mais barata do que Ranger, S-10, Amarok e outras do gênero.
    Antônio do Sul

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  11. Uma graça desse carro são suas linhas atemporais. Exceto por uma pequena reestilização frontal, é basicamente o modelo lançado em 1998 e a terceira geração daquilo que no passado chamávamos de Samurai.
    Pense aí no quanto que a Suzuki economizou de grana ao fazer um veículo que resiste tão bem ao tempo e às modas de design. Só lamento mesmo que ele não tenha uma versão a diesel.

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  12. O terreno filmado (só o que vemos, sem especular o resto) é modesto para as aptidões do sucessor do Samurai. Nos rallies de regularidade - tomando o exemplo aqui do Sul - a encrenca é mais severa; e quando os importados chegaram, mais notadamente os Vitaras (tivemos três), a coisa pendeu violentamente para o lado dos japoneses, tidos como fracos e carros de boneca pelos donos de Jipes com motor de Opala (que sempre quebravam...).

    Em mãos habilidosas e corajosas, os japoneses enfrentavam paredões e lamaçais de juntar criança...e bastava pouca preparação (pneus mais adequados, guincho frontal); quando as coisas ficavam mais sérias, muito sérias... muitos adaptavam o motor 2000cm3 do Santana.

    Antes dos Troller's, a Suzuki dominou por um certo tempo os meados dos 90's com seus jipes confortáveis e valentes.

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    1. MFF, pela filmagem não dá para ver direito por onde passávamos.

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  13. Show! Estou desde o inicio do ano de olho nesse carro!
    Obrigado AK! Parabéns por mais uma ótima avaliação!

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  14. Ter um carro desses é bem viciante, quem tem adora conhecer lugares como o buraco do diabo, o farol da solidão e dar uma passada lá no quinto dos infernos.

    Comprei uma Pajero TR4 porque eu gosto de fotografia. Agora eu consigo visitar lugares muito legais.

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  15. Para as ruas esburacadas do Rio e enchentes,muito bom mas o preço. Caramba.
    Arnaldo que tal uma prova de formula um no Velo Cittá,você já falou sobre isso com o Ramos?

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    1. mayc, não sei quem é esse Ramos. Mas F1 lá não dá de jeito nenhum porque não tem arquibancada, não tem infra-estrutura, a não ser que a Dilma resolva incluir isso num dos PAC dela e assim inauguram a coisa lá por 2090, por aí.

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    2. mayc, Ah! O Eduardo Souza Ramos. Só agora me liguei. Vou falar pra ele dar um toque na Dilminha.

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  16. Já vi testes de outros sites e comentários de proprietários de como o Jimny surpreende em uso urbano.

    Em relação ao preço eu acho que ele soa caro, não custa caro levando-se em conta o segmento para o qual se destina. Injusto compará-lo com outros produtos só porque "o preço é semelhante ao" ou "por esse valor eu compro o..."
    Brasileiro tem mania de comparar por preço e não por segmento e caba misturando coadores de café com Narradores de Javé.

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    1. Sem desmerecer a qualidade do Jimny mas me parece que a Suzuki pede um pouco demais pelo jipinho. Por R$ 59 mil compra-se uma Pajero TR4 2011/2012 completa automatica que faz a mesma coisa e com mais conforto.

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    2. Se é pensando assim, Perneta, por 59 mil dá pra comprar um aviãozinho véio e passar por cima dessas encrencas sem nenhum risco de atolar.

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    3. Sem falar que por cerca de R$ 40.000,00 dá para comprar um Jimny do mesmo ano. Não dá para comparar carro novo com usado e uma TR-4 nova é bem mais cara que o Jimny, e não tem uma versão como a avaliada, relativamente equipada para o fora de estrada.

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    4. Leonardo Brito,
      Concordo com cada palavra, sempre tem uns cristos para ficar fazendo essas comparações... A última moda foi comparar um hatch que mexeu no mercado com casas, terrenos, sítios, maquinário industrial, jetski e de vez em quando até carros (mas nunca da própria categoria)

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  17. Como gerente de uma terceirizadora de frota de veículos, tivemos um Samurai que ficou por três anos em um reflorestamento em Santa Catarina, sujeito a todo tipo de terreno e maus tratos, e sem uma manutenção adequada uma vez que não havia mecânicos especializados por perto. O jipinho nunca nos deu problemas e só recebeu elogios dos usuários. Abraços

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  18. O Jimmy e o SX4 também são fabricados aqui, em Catalão GO, nas instalações da Mitsubishi, que aliás pertence ao mesmo grupo Souza Ramos. A exemplo de outra fabrica goiana, a CAOA/Hyudai. em Anápolis, de onde saem Tucson, Ix35 e Caminhão HR, o Mits e Suzuki são fabricados sob licença, de forma independente das matrizes. O melhor dessa história é que os lucros da produção não são remetidos para o exterior. São autênticas fabricas nacionais, assim como a falecida Gurgel. Bom, sobre o jipe, 4x4 não é a minha praia até o dia que eu precisar ir de Cuiabá a Santarém, de Manaus à Porto Velho, ou então atravessar a Transamazônica. O Jimmy é um jipinho essencial, verdadeiro, com chassi separado da carroceria reforçado, bruto e nem por isso é pesado, pelo contrário, pesa até menos que aqueles pseudos-jipes que levam o sobrenome de Cross/Adventure e que dariam verdadeiro vexame nesse percurso. Gosto também, por não ser um trambolho, com mais de duas toneladas, daqueles que custam 4x mais caro e que também duvido, que faria o mesmo percurso sem problemas. Para quem precisa de uma carro assim, não vejo opção melhor. Gostaria mesmo que a Souza Ramos pensasse num compacto Suzuki para o Brasil, Com esse mesmo motor do Jimmy... Alto ou Swift com bom preço, seria sucesso garantido,

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    1. A Suzuki está pensando em importar o Swift Sport para o Brasil, mas o motor é diferente, é um 1,6 litros de 140cv.

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  19. AK,
    Show de relato! Show de jipinho.
    Durante anos fiz trilhas com um Vitara. Baita jipinho. Seguia os jipões e Bandeirantes sem fazer cara feia. Ô saudade.
    Aí veio casamento, compromissos e dívidas. Larguei as trilhas, mas não o espírito lameiro.
    Só estranhei o instrutor mandar vc "segurar no freio sempre", já que nas descidas quanto menos freio, melhor.

    Moy

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    1. Moy, não prestei muita atenção nesse tipo de recomendação. Fui tocando lá do meu jeito e acabamos chegando sem maiores perrengues.

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  20. tive experiência com o samurai ultima versão aqui no BR, que isso, era demais, encarava qualquer coisa com uma desenvoltura invejável! Acredito que o Jimny seja uma evolução daquilo, portanto, não é de espantar todo o entusiasmo em relação a ele.
    Agora tem uma coisa, se colocar ele pra rodar cidade/estrada na mão de jornalista imbecil intransigente, vão crucificar o pequeno e vai ser injusto... é um carrinho que tolera cidade e estrada, mas é nascido pra estar sempre sujo!
    só minha opinião.

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  21. sobre o desempenho, segue um levantamento de trilha feito com o mesmo.
    http://www.youtube.com/watch?v=aE-hC9-QrlM

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  22. como forma de corroborar a capacidade fora de estrada da marca em trechos bem casca grossa
    http://www.youtube.com/watch?v=07mzhloPWyQ

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  23. João Carlos30/05/2014, 18:57

    Nessa situação, câmbio de conversor fica mais suave e prático a empreitada..

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  24. Só acho ele meio apertado para as pernas... a solução que vi alguns aplicar foi de aumentar os trilhos do banco do motorista, na base da solda mesmo, para colocar o banco mais para trás. Tirando isso, é excelente o carro... é só olhar por baixo dele para ver como é robusto e realmente preparado para trilhar.

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  25. Excelente jipe, mas sua manutenção é absurdamente cara nas concessionárias Suzuki, para manter a garantia de três anos é preciso visitar a rede autorizada a cada seis meses ou dez mil quilômetros ao custo mínimo de cerca de R$600,00, isso só com os itens obrigatórios. Se o proprietário não ficar atento passa de mil. Chegam ao cúmulo de trocarem o óleo dos diferenciais na primeira revisão. Lamentável!

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    1. Mais ou menos Anônimo 30/05/14

      Acessando o link e clicando em revisão temos valores de R$371 com uma média de R$400, talvez R$450 e a cara revisão de 70.000 (que é caríssima em qualquer carro)
      http://www.suzukiveiculos.com.br/jimny
      Se considerar a faixa de preço do Jimny e seu volume reduzidíssimo acho que a Suzuki lucra bem menos que outras marcas com as revisões...

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    2. Boa a dica do link... Confirmei lá, tirando a média das 10 revisões da exatamente R$648,80, portanto acima dos R$600 que comentei, e o pior é esse prazo de seis meses entre cada revisão.
      Como comparação uma Toyota Hilux SRV Diesel 4X4 A/T 2014 (a insanos R$150.830) , se tirar a média das 10 revisões dá R$670,57, isso com prazo de um ano ou dez mil quilômetros.
      Portanto manter o japinha na garantia é caro!

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  26. Cadê o cara que lê os títulos dos posts ao pé da letra?

    Pelo título deste, ele acharia que se trata de um jipe com parkinson!

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    1. Ah vá !
      Nessa ninguém achou graça!
      Conta outra pra gente dar risada ????
      Ha ha ha !

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  27. Se eu precisasse de um 4x4, o Jimny seria um forte candidato. o problema é a vantagem dele. É pequeno e compacto. Quase um Smart do barranco =D

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  28. Posso parecer simplista mas esse motor parece ter um torque um tanto baixo pra um jipe.
    Conheço a tradição do Vitara e Samurai e esse torque é pouca coisa maior que de um motor de 1 litro.

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    1. Só impressão Joel, ele é muito leve e não passa qualquer sufoco. E em situações extremas da pra andar com o cambio reduzido o tempo todo, fica igual um tratorzinho.

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    2. Joel, é o que o anônimo disse acima, exatamente isso.

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  29. Alguém já reparou que o Suzuki Jimny (nas versões 4sport e 4work) é o único carro do planeta que sai de fábrica com a luz traseira de neblina instalada "no lado da calçada"? Isso é ilegal, pois ela deveria estar no mesmo lado aonde fica o volante do carro (o lado esquerdo, no Brasil), ou no centro do carro, ou em ambos os lados...

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    1. Excelente observação e você está corretíssimo!

      CONTRAN - RESOLUÇÃO Nº 227, DE 09 DE FEVEREIRO DE 2007


      4.12 LANTERNA DE NEBLINA TRASEIRA
      4.12.4 Posicionamento
      4.12.4.1 Na largura, se existir somente uma lanterna de neblina traseira ela deve estar no
      lado oposto ao lado previsto para a circulação do tráfego prescrito no país de
      licenciamento do veículo, em relação ao plano longitudinal mediano do veículo; o
      centro de referência pode também estar situado no plano longitudinal mediano do
      veículo.

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    2. Sabe por quê? Não foi feita a regionalização oriunda do Japão, onde se dirige do lado esquerdo da rua. Por exemplo: o Focus (geração 1 e 2) possui a lanterna de neblina do lado esquerdo e a luz de ré do lado direito (pois é o lado da guia). Na Inglaterra, é ao contrário.
      É o caso do Jimny. Trouxeram a fabricação pra cá mas não mudaram esse detalhe. Então no caso ele não é "o único carro do planeta", e sim o único do Brasil, pois na Inglaterra/Japão/Austrália, todos os carros possuem luz de neblina na direita e luz de ré na esquerda.

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    3. Cleberson,
      Você está enganado e tentando defender o indefensável.
      Em primeiro lugar o modelo 4Sport foi todo desenvolvido aqui, em segundo lugar o 4All que é o modelo praticamente idêntico ao japonês possui a lanterna de neblina de acordo com a legislação nacional, em terceiro lugar por ser vendido aqui e pior, fabricado aqui, deve seguir a legislação local. Não há desculpa.
      Sendo Japão, Reino Unido, Austrália, etc países de mão inglesa, muitas coisas são invertidas como faróis, limpadores de para-brisa, volante, entre outras com isso a lanterna traseira de neblina também deve ser invertida então deve-se ficar do lado oposto ao da calçada.
      Então o 4Sport é sim o único carro do planeta com a luz do lado da calçada.

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  30. Gustavo Teixeira01/06/2014, 23:09

    O jimny tem fama de ser um fora de estrada valente, bem diferente dos "adventures" e "crosses" por aí, tô de olho nele há um tempo.

    Perdoem-me mas tenho uma objeção somente ao motor, o torque não é tão abundante quanto se gostaria, e vem em rotações muito altas. Acho que um curso de virabrequim mais longo junto com um comando de válvulas menos graduado se adequaria melhor á proposta, ficaria mais amarrado na cidade, mas um senhor trator em colinas muito íngrimes, e com pouca aderência.

    Agora, um monstrengo mesmo, seria um turbodiesel, mostrando torque máximo á 2300 ~ 2500 rpm.

    Sonhos a parte, belo jipe, e do preço não reclamo, estamos no Brasil, a ilha da fantasia.

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  31. Quantos comentários que rendeu!!! Que bacana!!!!
    Não sei se meu último comentário saiu, mas, obrigado pela visita Arnaldo! Fiquei muito feliz em bater um papo com você.
    Descreveu muito bem o que é o carro. Sou suspeito para falar dele, convivi com o danado por 100 dias, participando até de rally de regularidade com o carro do teste e foi fantástico.

    Forte abraço e apareça numa etapa da Suzuki Adventure!!!! Passarei todas as dicas de navegação!!! hehehehehee

    Sato

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    Respostas
    1. Tem algum lugar onde o teste foi detalhado? Tenho curiosidade de saber sobre o desgaste das peças (o que foi trocado), gasto do pneu, consumo, motor após 100.000 km.. etc

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  32. Arnaldo, meu amigo e fotógrafo Rafael Bruner (https://www.flickr.com/photos/rafaelbruner/) saiu na data de ontem, 02.06.2014, para realizar uma viagem de aproximadamente 18.000 kms. pela América Latina a bordo de um Suzuki Jimmy, será um teste e tanto pois ele atravessará desertos e muita neve pois estamos no inverno, ele comentou comigo que informará ao AE sobre sua viagem, vamos aguardar, forte abraço.

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