Nova carroceria é mais leve, com estilo mais jovem e compacto |
O Fit, quem diria, provoca reações
radicais. Alguns adoram o Honda, enquanto outros nem o colocam como possível
opção de compra.
Por isso o modelo 2015 do Honda Fit
traz muitas novidades, para ser mais democrático e atrair mais consumidores.
Só que o Fit mudou tanto que ganhou uma grande responsabilidade: ser o mais
vendido da Honda no Brasil, superando o Civic. Nada fácil, já que o Civic
vendeu 61 mil unidades em 2013 (17° mais vendido), contra 40,6 mil do Fit (25º).
Começa a ser produzido em Sumaré (SP) e vai ter sua produção aumentada em breve
com a inauguração da nova fábrica em Itirapina (também SP).
Fit ELX na cor oficial de lançamento: Blue. Combina com Jazz, seu nome na Europa |
Durante o lançamento desta terceira
geração em Florianópolis (SC) não se ouviu do fabricante a palavra monovolume,
apesar de boa parte da imprensa continuar o tratando assim. Lançado
inicialmente no Japão, agora aparece quase simultaneamente aqui e na Europa, onde é vendido como Jazz.
Cultura inútil: não há planos ou
previsão do novo Fit ser lançado na Europa, continente no qual reinam as
“peruas” (ou wagons) e os monovolumes nunca chegaram a ser exatamente um
sucesso.
Versões topo: couro nos bancos e possibilidade de "cama" |
Antes de mais nada, o lançamento à beira-mar, na Santa e Bela Catarina, tem mais que lindas paisagens. No nível do mar
(altitude 0), qualquer motor aspirado tem seu melhor rendimento, já que a
pressão da coluna de ar sobre nosso Planetinha é maior. Assim como a pressão no
coletor de admissão. Quem já subiu uma serra indo para mais 2.000 metros de altitude
(acima do nível do mar, claro) sabe que o rendimento vai caindo à medida que se
sobe. E uma das propostas da Honda era exatamente esta, de mostrar um
rendimento mais vigoroso do motor 1,5 16V, que ganhou um belo tapa para ficar
mais fortinho e econômico.
Em tempo, a versão 1,4 do motor quatro-cilindros foi
devidamente naufragada em Floripa com a chegada do modelo 2015.
Cá entre nós, não havia qualquer
razão (técnica ou de produção) para manter o mesmo motor com esta pequena
diferença de cilindrada.
E, talvez o melhor de tudo, o novo
Fit ficou mais gostoso de dirigir, ganhou até um certo sabor. O que é elogiável
num carrinho que sempre foi tão certinho, tão fácil de dirigir, que ao volante
era um dos melhores representantes da categoria “dançando com a irmã” (a sua
irmã, não a do vizinho).
A suspensão ganhou firmeza, o motor
ficou mais esperto (funcionando como um 8-válvulas até 2.300 rpm), aumentou a
distância entre-eixos (em 30
mm ) e o conjunto mecânico funciona mais redondo e
obediente. Com 1.497 cm³ e diâmetro e curso de 73,0 mm x 89,7 mm continua um motor
de curso longo.
Até o insosso câmbio CVT (perfeito
para scooters como o Lead ou o PCX da própria Honda) ficou menos chatinho. O
Continuously Variable Transmission (Câmbio Continuamente Variável) está
mais amigável, com seu acoplamento com o motor feito hidraulicamente através de
um conversor de torque. Antes era por atrito mecânico, por meio de uma embreagem automática.
Lanternas traseiras têm extensões refletivas no vigia |
E isto até ajuda nas arrancadas, pois o conversor também funciona
como um multiplicador de torque, soltando esta “força” para o câmbio com maior
entusiasmo. Isto fica mais claro quando se dirige as versões mais simples (DX e
LX) com câmbio manual. Apesar do mesmo motor, a coladinha das costas no banco
é menor com o câmbio manual, no início de uma aceleração em primeira ou
segunda marchas.
Estranhamente, o câmbio CVT é um
opcional para as versões de entrada (DX e LX), mas obrigatório nas versões mais
luxuosas (EX e EXL). Ou seja, não se pode ter um Fit mais chique com câmbio manual, sendo mandatório o CVT.
Explico o que não gosto no CVT.
Primeiro, quando se dirige em velocidade constante, o motor fica variando de
rotação de acordo com o relevo da estrada. Você olha o conta-giros, que move
seu ponteiro para cima e para baixo, enquanto o velocímetro fica parado. Parece
que a embreagem está patinando. E durante a pilotagem, o câmbio “isola” o
contato do acelerador com as rodas, dando ao motorista uma sensação de ser um
“passageiro”.
Depois, não há troca de marchas
(uma vantagem técnica para economia de combustível), o que também traz uma sensação
estranha.
E por último, o pior: o freio motor
é praticamente nulo. Exemplo: você entra numa curva mais quente do que devia e
o carro escorrega de frente. Simples, não é? Só tirar o pé do acelerador. Com o
CVT isto não adianta: o motor vai para marcha-lenta, o cambio alonga sua
relação até o “infinito” e cadê o freio motor para te tirar da fria? Certa vez isto aconteceu comigo com
um Fit com o CVT antigo e fui obrigado a usar o freio de mão para desgarrar a
bunda do carro, apontar a frente para estrada e escapar do barranco.
Agora vamos às boas noticias. Este
novo CVT está mais civilizado, a faixa de relações está maior (mais curtas no início e
mais longas lá em cima) e até existe algum freio-motor quando se tira o pé do
acelerador. Se isto não resolver quando a frente escorrega, o jeito é puxar a
alavanca seletora para S (Sport) ou (no desespero e antes de puxar o freio de
mão) colocar em L (Low), para o câmbio reduzir e aparecer o abençoado freio-motor. Aquelas flutuações de rotação do motor são menores em velocidade
constante, mesmo porque o motorzinho ganhou mais torque. Depois de alguma
prática é até possível andar acima de 100 km/h mantendo a rotação do motor abaixo das
2.300 rpm, enquanto o motor funciona como um 8-válvulas.
Rodas de liga 15 no DX e LX; 16 no EX e EXL |
Não existem marchas “simuladas” neste
CVT, assim como também não existe “troca manual”, outra bobagem, já que o
sistema eletrônico de acerto de câmbio com o motor sempre decide mais que
o motorista.
A potência máxima do motor continua
a mesma (115/116 cv a 6.000 rpm, gasolina e álcool), mas o torque aumentou de
14,8 m·kgf (gasolina e álcool) a 4.800 rpm para 15,2/15,3 m·kgf, na mesma
rotação.
Claro, além de mudanças de perfil do
comando de válvulas e gerenciamento eletrônico, também a taxa de compressão foi
elevada, indo de 10,4:1 para 11,4:1. Tá bom, não é uma taxa tão ousada quanto a
do GM VHC (com 12,6:1), mas em compensação não “bate pino” quando se acelera
com gasolina.
Motor só 1,5-l, com novo comando e taxa de compressão mais alta |
Assim como vem ocorrendo em quase todos os
lançamentos (JAC incluído), sumiu o “tanquinho” de partida a frio. O Fit usa
injetores com aquecimento do combustível, acionados assim que se destravam as
portas em temperaturas abaixo de 10 °C, segundo a Honda. Na pratica, abaixo de
15 °C já existe a
intervenção do aquecimento, até mesmo para poupar partidas mais
longas.
Falando em motor, a Honda “cometeu”
uma falta de pintura no habitáculo dele (e na parte interna do capô), uma
decisão “financeira” dos bean counters da qual até a Toyota se arrependeu com o
Etios. Economizar 200 ml de tinta e alguns segundos a mais do robô de pintura
(deve custar uns US$ 10) não faz sentido num Fit que começa nos R$ 49,9 mil na
versão DX e vai até os R$ 65,9 mil no ELX. Ou seja, o Fit continua caro. O
universo de opções nesta faixa acima dos R$ 50 mil é bem grande.
Falta pintura no compartimento do motor; capô traz forração acústica, mas não tem pintura
Mesmo com a falta de pintura no seu berço, o motor
que era bom ficou melhor com os novos acertos. Tanto que a Honda declara que o
Fit agora irá para a categoria A de consumo do Inmetro, enquanto o modelo
anterior era um modesto B. E, curiosamente, toca engolir o CVT: a economia de
combustível em relação ao Fit anterior foi de 8% com câmbio manual (de cinco
marchas) e de incríveis 17% com o CVT. Novamente de acordo com o fabricante,
aparece outra vantagem do CVT em relação ao câmbio automático convencional:
exatamente por não ter mudanças de marchas perceptíveis, o que causa degraus de
rotação e aceleração do motor, se tem menor consumo de combustível.
Agora, o grande segredo de se ter
dois motores em um (um 16V e um 8V) está no já antigo sistema VTEC da Honda,
hoje chamado de i-VTEC. Até 2.300 rpm, uma das válvulas de admissão (das duas
em cada cilindro) abre apenas um pouquinho, apenas o bastante para manter sedes
de válvulas limpas e hastes lubrificadas. Ou seja, inicialmente apenas uma
válvula de admissão abre para valer em cada cilindro para admitir mistura
ar-combustível, como acontece num motor 8V. A partir de 2.300 rpm, o VTEC (com
comando eletrônico/hidráulico) muda o ressalto do comando de admissão, deixando as
duas válvulas abrirem totalmente e o motor atua como um 16V. Assim, se elimina
aquela “bobeira” (falta de torque) comum em baixa rotação nos 16 V.
Porta-malas para 363 litros – perdeu 21 – ganhou forração nas laterais |
Ou seja, este “dois motores em um”,
combinado com maior torque e numa nova carroceria mais leve (baixou de 1.160 kg para 1.072 kg , em ordem de
marcha no DX) fizeram do novo Fit um carro mais saboroso e agradável de dirigir,
inclusive pela suspensão mais firme.
A nova estética agrada até quem não
era fã do Fit e provoca reações bastante emocionais nos proprietários do modelo
anterior. Com vários Fit 2015 estacionados em frente ao hotel em Floripa, proprietários
do agora “velho Fit” paravam para comparar. E a maioria das reações era do
estilo “o meu ficou velho de repente, tenho de comprar o novo”. Além das
mulheres continuarem a achar “lindo, fofo” e por aí vai. Ou seja, ficou mais
“masculino”, pero no mucho.
Com a filosofia de “o menor espaço
possível para a parte mecânica”, o Fit cresceu internamente. Os braços da
suspensão traseira (por eixo de torção) foram reduzidos, assim como altura do
tanque de combustível, que ganhou em largura e até ficou um pouquinho maior (45,7 litros contra 45 litro do Fit anterior).
A distância entre-eixos aumentou 30 mm , indo para 2.530 mm .
Tela de LCD de 5 polegadas das versões topo pode ter câmera de ré |
A nova suspensão mais firme,
combinada com uma direção de assistência elétrica regressiva com velocidade, deixaram o Fit
melhor nas curvas, quase neutro, com leve tendência de escorregar de frente
após o limite de aderência.
Percebe-se o aumento do
espaço interno, independente de números, que também impressionam: o espaço para
as pernas dos ocupantes do banco traseiro aumentou 122 mm .
Apesar dos 100 mm de acréscimo do
comprimento total (chegando a quase 4 metros , exatos 3.998 mm ), boa parte se
deve ao desenho dos pára-choques. A nova carroceria tem quase o mesmo
comprimento externo da anterior.
Notáveis também as novas
possibilidades de posicionamento dos bancos (principalmente a partir da versão
LX), inclusive levantando os assentos dos bancos traseiros para criar um grande
espaço de carga.
Assentos traseiros levantam para abrir espaço para carga |
Já a carroceria, com zonas de
deformação aperfeiçoadas, segue o marketeado nome de Solid Wing Face (“Cara de
Asa Sólida”), com linhas mais jovens e próximas das de um compacto. O conjunto
grade/faróis/pára-choque dianteiro, aliado aos fortes vincos laterais (para
desespero dos funileiros/latoeiros) definem o novo visual do Fit. A traseira
ganhou lanternas com refletivos que se estendem pelas laterais do vigia, à Volvo , recurso já existente
no Honda CR-V. Outro conjunto bem resolvido visualmente.
Conta-giros à esquerda e informações diversas no digital da direita |
O painel ficou mais sóbrio
(conta-giros à esquerda) e a eletrônica de informação e entretenimento aumenta
de acordo com a versão do Fit. Nos EX e ELX há inclusive tela de LCD de 5 polegadas .
Painel completo do EX e EXL traz mais eletrônica e informação |
Já sobre uma possível versão Twist
do novo Fit, com suas miçangas, a Honda nada falou. E também ninguém perguntou.
Há esperanças de que não volte.
JS
FICHA
TÉCNICA HONDA FIT 2014
|
||||
DX
|
LX
|
EX
|
EXL
|
|
MOTOR
|
||||
N° e
disposição dos cilindros
|
Quatro, em linha transversal, flex
|
|||
Cilindrada
(cm³)
|
1.497
|
|||
Diâmetro e
curso (mm)
|
73 x 89,4
|
|||
Potência
(cv/rpm)
|
115/6.000 (G), 116/6.000 (A)
|
|||
Torque
(m·kgf/rpm)
|
15,2/4.800 (G), 15,3/4.800 (A)
|
|||
Taxa de
compressão (:1)
|
11,4
|
|||
Distribuição
|
4 válvulas
por cilindro, comando no cabeçote, corrente, variador i-VTEC de fase e levantamento
conjugados, e coletor de admissão variável
|
|||
Formação
de mistura
|
Injeção no duto Honda PGM-F1
|
|||
TRANSMISSÃO
|
||||
Tipo do
câmbio
|
Manual de 5 marchas
|
CVT (opcional para DX e LX)
|
||
Conexão
motor-transeixo
|
Embreagem monodisco a seco
|
Conversor de torque
|
||
Relações
de marcha (:1)
|
1ª 3,461; 2ª 1,869; 3ª 1,235; 4ª
0,948; 5ª 0,767; ré 3,307
|
Frente 2,526 a 0,408 Ré 2,706 a 1,382
|
||
Relação de
diferencial (:1)
|
4,625
|
4,992
|
||
SUSPENSÃO
|
||||
Dianteira
|
Independente, McPherson, mola
helicoidal
|
|||
Traseira
|
Eixo de torção, mola helicoidal
|
|||
DIREÇÃO
|
||||
Tipo
|
Pinhão e cremalheira, assistência
elétrica indexada à velocidade
|
|||
Voltas
entre batentes
|
3
|
|||
Diâmetro
mínimo de curva (m)
|
10,3
|
|||
FREIOS
|
||||
Dianteiros
|
Disco ventilado Ø 262 mm
|
|||
Traseiros
|
Tambor Ø 200 mm
|
|||
RODAS E
PNEUS
|
||||
Rodas
|
Alumínio, 6Jx15
|
Alumínio, 6Jx16
|
||
Pneus
|
185/60R15
|
185/55R16
|
||
Estepe
|
Temporário, roda de aço 4Tx15, pneu
T135/80D15
|
|||
CONSTRUÇÃO
|
||||
Tipo
|
Monobloco em aço, monovolume, 4
portas, 5 lugares
|
|||
DIMENSÕES
|
||||
Comprimento
(mm)
|
3.998
|
|||
Largura
(mm)
|
1.695
|
|||
Altura
(mm)
|
1.535
|
|||
Distâncias
entre eixos (mm)
|
2.530
|
|||
Bitola
dianteira/traseira (mm)
|
1.482/1.472
|
|||
Distância
livre do solo (mm)
|
145,3
|
|||
PESOS E
CAPACIDADES
|
||||
Peso em
ordem de marcha (kg)
|
1.052 (CVT 1.072)
|
1060 (CVT 1.080)
|
1.099
|
1.101
|
Capacidade
do porta-malas (l)
|
363 (906
c/banco rebatido, 1.045 c/banco traseiro rebatido, dianteiros todos à frente
|
|||
Tanque de
combustível (l)
|
45,7
|
|||
CONSUMO
(INMETRO/CONPET)
|
||||
Cidade
(km/l)
|
11,6 (G), 8,3 (A)
|
12,3 (G), 8,3 (A)
|
||
Estrada
(km/l)
|
13,6 (G), 9,5 (A)
|
14,1 (G), 9,9 (A)
|
||
CÁLCULOS
DE CÂMBIO
|
||||
v/1000 em
5ª/D (km/h)
|
31,1
|
54,8
|
||
Rotação a 120 km/h 5ª/D (rpm)
|
3.850
|
2.200
|
(Atualizado em 6/05/14, correção de região de comercialização como Jazz)
Parabéns ao departamento de depenação da Honda no Brasil. Excelente trabalho, se superaram! O carro perdeu ar digital em todas as versões. A versão de entrada custa 50 mil e não vem com rádio ou sistema de utilidade nos bancos. O capô não tem pintura como o Etios. Resumindo, em japonês, Takaru!
ResponderExcluirFreios traseiros a tambor, em todas as versões.
ExcluirJesus Cristo...
Qual o problema? Ao que se destina, discos ventilados na dianteira e tambores na traseira mais a ajuda do ABS num carro de pouco mais de 1 tonelada, pra mim está ótimo. Ainda tem manutenção mais barata.
ExcluirAchei o visual desse Fit um tanto rebuscado,um vinco exagerado na lateral,enormes saídas falsas no pará-choques traseiro,quanto a mecânica,um ótimo carro,barato,a versão híbrida vende muito bem aqui no Japão.
ResponderExcluirComo proprietário de um Fit Ex Manual 2007 posso dizer que esse novo Fit me deu animo a ter algum carro apto a substitui-lo após o atual não funcionar mais. Por dois motivos: o retorno do CVT e justamente a continuidade da facilidade em dirigir normalmente, mesmo eu sendo filho único e não saber como seria dançar com minha irmã :-).
ResponderExcluirO que atrai os compradores normais do Fit além do visual que as mulheres amam, minha namorada e amigas inclusas, é justamente essa facilidade do mesmo, é o tipico utensilio: você liga, ele funciona e faz exatamente o que ele deveria fazer, nem mais, nem menos. Soma-se a essa facilidade do CVT e esta feito o pacote utensilio domestico padrão. Sem surpresas, sem dores de cabeça e sem emoção. Justamente nisso que eu elogio o Fit, ele faz tudo certinho, não tem nenhuma característica marcante, além de no caso do meu ser muito econômico: minha media semanal é de 18 km litro entre deslocamentos curtos para o trabalho e trechos da Rodovia Índio Tibiriçá para visitas a namorada. Rodando somente na cidade a media cai para 15 km litro. Os flex aparentemente não continuaram com essa tendencia econômica.
Fico com duvidas sobre o funcionamento do iVTEC na atual geração, no meu o iVTEC fecha uma válvula de admissão até as 3.500 rpms, funcionando portanto como um 12v e não 8v como o novo esta sendo divulgado. Também fiquei interessado nas novas configurações de arranjo dos bancos, pois em todas as reportagens que vi, os arranjos divulgados são os mesmos já presentes no meu, que tecnicamente agora de acordo com a atual onda de "New", seria um Old Old Fit.
Por fim, o que mudou nas montadoras japonesas para elas incluírem avisos TÃO grandes sobre o airbag do passageiro estar ou não desligado, tendencia essa que eu percebi primeiro no lançamento do Corolla este ano e agora continua no Fit, se alguém souber o motivo disso, ficaria grato :)
Abraços,
Wendell.
ExcluirNumericamente vc tem razão sobre funcionar com 12 V. Só que num 12V, das três valvulas em cada cilindro, duas são de admissão. Neste caso, as duas em funcionamento são as de escape. Por isso comparei com um 8V. Sobre o aumento do aviso, nada foi dito, mas acredito são precauções legais, para evitar processos etc.
Esse sistema é o que se chama de 12V/16V, o outro é o 16V full time, sendo que este não veio para o Brasil no 1,5 da geração 2, embora a Honda tenha dito que sim na época do lançamento. Depois a informação foi corrigida, pois com o comando full time o motor vai a 120 cv a 6600 rpm, que era o caso das versões de fora e as exportadas daqui.
ExcluirParabens, Wendell! Você acaba de inventar uma nova categoria de automóvel: o SHW ou "Standard Home Ware" (utensílio doméstico padrão). E antes que me falem do Ford modelo T ou do Cottin-Desgouttes 1908... AGB
ExcluirBom, sou da mesma opinião do Wendel. Também prefiro mais o "jeitão" do cvt do honda fit G1 que os cvt's mais atuais (alguns possuem marchas simuladas), já que ele cumpre o propósito para o qual foi feito: deixar a condução do veículo mais agradável sem que o motorista se preocupe tanto com as peculiaridades do carro. Claro que, como mencionaram, tira a esportividade do carro. Entretanto, faz o que o carro de rua cumpra da melhor forma aquilo que se espera de um carro de rua para pessoas comuns.
ExcluirTambém sou mais o visual de "sapo" (principalmente do fit G1) que este que me pareceu um "honda city hatch". Mas como já falaram (e concordo com isso), gosto é algo muito pessoal.
Wendel,
Excluirsobre os avisos do airbag, eles viraram lei nos EUA há um tempinho. Faz uns anos que é obrigatório ter um aviso sobre o airbag do passageiro estar ativo ou não (aquelas coisas de cadeirinha infantil). Geralmente eles são atrelados e um sensor no banco do passageiro, que desliga a bolsa de modo automático se não tiver ninguém ou se tiver um leve bebê. Aí o motorista acaba "confirmando" através do aviso que aquilo tá funcionando a contento. Mas existem avisos em carros cuja bolsa desliga manualmente (como nesse Fit). A maioria das marcas no Brasil (claro!) trocam esse aviso por uma tampa de plástico (Civic, Cruze, Focus, Fiesta...), mas agora para ter 5 estrelas no Latin NCAP isso aí conta. Então vamos colocar, já que o que conta é a propaganda, e não realmente a segurança dos ocupantes...
O meu amigo Mr.Car daqui a pouco vai dizer que esse novo Fit entrará na sua lista de compráveis.
ResponderExcluirApesar de não ter o interior clarinho (acho que suja demais) ele dirá que adorou esse azul metálico (eu também achei lindo) e que anda bem, é econômico cheio de tecnologia e blá, blá, blá e etc, e etc, e etc e tal !
Anônimo 05/05/14 13:16,
ExcluirDuvido! O Fit não é carro para o Mr. Car.
Gosto do Fit e nem acho o preço tão absurdo (principalmente nas versões de entrada), mas tenho duas ressalvas que poucos mencionam:
ResponderExcluir- o painel desta 3a. geração (assim como o da 2a. geração) tem uma textura bem menos nobre que a da primeira geração.
- o tecido dos bancos, mesmo na versão EX, é áspero (já o era na 2a. geração). Na primeira geração, era um pouco melhor. De qualquer forma, nunca esteve à altura do preço do carro.
Franklin, some-se à textura do painel o fato de dispositivos outrora disponíveis até no mais básico dos Fits, como o medidor de consumo instantâneo e médio, estarem agora só no EXL, com tudo aquilo de DX a EX tendo um painel simplório até dizer chega.
ExcluirJosias,
ResponderExcluirNão consegui entender suas desavenças com o câmbio CVT do VO (Very Old) Fit.
Eu tenho um (EX CVT 2005) e estas situações que você relatou não acontecem com o meu carro, muito pelo contrário, o freio-motor (na minha opinião) é excessivamente intrusivo.
Cito como exemplo a descida dos condomínios para a ponte JK aqui em Brasília (pergunte ao Farjoun que ele te explica como ela é). Nesta descida enquanto o CVT vai acelerando o motor e retendo o carro, no meu Focus Ghia AT 2009, vai descendo totalmente solto.
No mesmo ponto, nas mesmas condições (uma descida pronunciada e zero aceleração num trecho que precede um radar de 80km/h) o Focus chega fácil a 120km/h enquanto o Fit segura nos 90/100 km/h justamente por ação do câmbio.
Outro ponto perto da minha residência faço teste semelhante, uma ligeira descida após um quebra-molas, acelero ambos a 60km/h e deixo solto, raras vezes não tenho que reacelerar o Fit enquanto o Focus vai solto.
Inclusive vejo muito mais reclamações de que o freio-motor dos carros de origem oriental é excessivamente atuante do que ao contrário.
Grato
Christian
Chistian.
ExcluirNão são desavenças, simplesmente não gosto. Tira o feeling do carro e é muito intrusivo. Mas, sei que isto é pessoal. Muita gente, parece o seu caso, gosta e se adapta bem com o CVT. Se tiver que ser automático, prefiro primeiro um cambio automatizado de dupla embreagem e, depois, um automático convencional. Mas sei que é gosto pessoal.
Gosto muito do primeiro Fit, principalmente da economia e praticidade do CVT, boa relação espaço interno X externo... Um ótimo urbano apesar das suspensões um tanto durinhas pra nosso piso citadino... O de segunda geração para mim não honrou a primeira, era beberrão (aqui no BR pelo menos), pesado, mais lerdo (o 1.5 pelo menos)... Agora espero q c essa pequena redução de peso, os ajustes no motor e o CVT ele volte à economia e agilidade de antes. Somente o preço que está proibitivo... Vai vender bem, mas é irreal custar o que ele custa, em todas as versões... E cadê o "earthdreams" aqui no BR?!?
ResponderExcluirEm tempo, na europa o nome é Jazz! Nos EUA é Fit assim como aqui!
Tarcisio.
ExcluirTodas as informações que tenho, inclusive da Honda, são de que nos USA ele é Jazz, assim como na Europa. Mas, não é importante, é o mesmo carro usando dois nomes diferentes em mercados diversos. Pessoalmente gosto mais de Jazz, não só para o carro como tbém musicalmente.
Estranho a própria Honda divulgar isso... basta olhar no site americano que tem Fit hehehe
ExcluirIsso prova o quão interessado pelo core business da empresa é o pessoal do departamento de marketing... Também prefiro Jazz, tanto pro carro quanto a música hehehe
JS, uma dúvida que sempre tive, nos CVTs com disco de embreagem, tal qual o primeiro Fit, a mesma chega ao fim de vida útil por uso comum? Precisando trocá-la algum dia?
Continua carta fora do meu baralho. No way.
ResponderExcluirSei que não é uma pergunta muito "entusiasta", mas já temos os dados das estrelinhas Ncap dele? Gosto do Fit, mas nunca tive um pois tem preço de categoria acima. Da última vez que pensei em comprar um 1.5 acabei de Focus 2.0 por valor semelhante. É um bom carro para comprar usado, pois o primeiro dono arcou com o sobrepreço. Por fim não justifica pagar mais pela fama de robusto se na maioria das vezes ficamos com um compacto apenas até acabar-se o carnê de prestações (36x)... Como disse é um bom carro para segundo e terceiro donos...
ResponderExcluirabraços Douglas
Douglas.
ExcluirA Honda não divulgou o Ncap dele, assim como deu a classificação A do Inmetro informalmente, já que está em processo de homologação.
Pô, claro que é bom a troca virtual....no meu carro deixo o giro do motor onde eu quiser...e é CVT!!!! E em uma serra, dá para andar forte mesmo....
ResponderExcluirA suspensão é mais firme??? Credo....eu me decepcionei com o Fit EXL do meu pai, que com rodas 16, me lembra um carro velho. Barulhento, suspensão cheia de cloc, cloc....e tem a proeza de gastar mais que o 2.0 de meu uso.
Por R$ 65.000,00, vai continuar a vender menos que Civic...ainda mais que por 70 compra-se um Civic LXL Automático.
911 turbo
ExcluirQue carro vc tem?
Um Lancer?
911 Turbo.
ExcluirNovamente é pessoal. Não gosto de marchas virtuais. Se o cambio se acerta melhor com o motor sem a intromissão do motorista, deixa ele trabalhar em paz. Games tem hora e lugar. Num carro, para mim, é uma bobagem.
Anonimo, tive Lancer agora estou com um ASX AWD,
ExcluirO Fit é um dos carros que já tentei (mais de uma vez) comprar e não consegui. Explico: acho um carro compacto que comparado aos outros compactos é mais espaçoso (mais largo mesmo), que seria legal para se ter para meu uso que é quase exclusivo na cidade. Porém:
ResponderExcluir1) sem ajuste de direção em distância;
2) colocando o banco todo para traz ainda fico com as pernas praticamente em noventa graus, aquela posição meio de sentado na poltrona. Quase vejo o sangue tendo dificuldade de circular... me cansa rapidinho. E olha quem não sou alto não, 1,78m. Aliás, tenho esta mesma impressão no Civic, mas lá dá para ajustar melhor.
3) As versões mais baratas são bem depenadas, demasiadamente depenadas pelo preço. Nenhuma das versões são exatamente baratas, na verdade custam o mesmo que carros médios hatch, os quais possuem motorização e muitos outros detalhes superiores.
4) Acho o isolamento acústico ruim. Dá para ficar ouvindo a conversa dos motoqueiros...
Enfim, a ideia do carro me atrai muito, mas... não é dos que vou levar para casa. Se for comparar pelo preço acabo ficando mesmo com um médio (que tem até mais espaço) e outros detalhes a mais (muitos detalhes a mais).
Concluindo: é o tipo de carro que parece mas não é racional pelo menos para meu uso.
Anonimo.
ExcluirEsqueci de colocar no post. O Fit tem ajuste de volante em altura nos modelos básicos e tbém de profundidade nos modelos top.
Sabe o que é revoltante? O Fit de segunda geração tem ajuste de volante para altura e profundidade para todas as versões. Olha o setor de depenação trabalhando !
ExcluirE não concordo quando reclamam do isolamento acústico. A partir de médias rotações o motor realmente berra mais alto, mas já cheguei a dar a partida com o motor ligado, pelo silêncio em marcha lenta.
Muitos falam que a segunda geração ficou beberrona. Pode ser nos automáticos, mas com câmbio manual, não há nada de errado.
Não forneceram dados de Cx e Área frontal... aprenderam com a Hyundai? de qualquer forma, não me entra na cabeça, esse conceito de "Compacto Premium" a qual sempre rotularam o Fit. Com cambio manual sairá por 49.990... e não consigo entender qual é a vantagem dele em relação ao New Fiesta 1.5, por 42.990. Tá certo, o peso menor, e o sistema i-Vtec, são vantagens técnicas incontestáveis, mas insuficientes para justificar tamanho degrau de valor. Colocaria o 208 e C3 como possibilidades, muitos contestarão o nível de potência bem menor mas dirijam um e tirem suas conclusões, especialmente o Peugeot, parece ter rendimento melhor que os seus sugerem. Sinceramente. Fit custa mais do que vale. É um carro de linhas belas, arrojadas, bem orientais, e eu até prefiro assim, (não aprecio muito a atual escola alemã, que tende a simplicidade). mesmo assim, nada que eleve o pequeno Honda, ao rótulo de "Premium". Se eu compraria? Sim, mas não 0Km... seminovo, depois da natural depreciação de preço dos dois primeiros anos. Quanto ao câmbio CVT... geralmente não aprecio automáticos, mas o CVT prima pela eficiência... é por mais que gostemos de interagir com a máquina... os motores a combustão se ressentem disso. É sabido, que a melhor condição de funcionamento é em rotações constantes, certamente isso explica em parte melhoria no consumo, e de quebra, acredito que a durabilidade do motor, também será maior.
ResponderExcluirJesus.
ExcluirRealmente faltou o Cx e área frontal, a HOnda não divulgou. Vou tentar caçar estes dados, mas concordo com vc, deveriam ser parte das informações, pois são importantes.
SEM TINTA NO COMPARTIMENTO DO MOTOR???? TENHA DÓ......
ResponderExcluirSim senhor, sem tinta
ExcluirAfinal nao compra-se carro para ficar olhando toda hora no motor. Além disso e um lugar que esta sempre empoeirado e sujo, assim nao faz muita diferença depois que o carro começa a ser usado
Submeta-se anônimo, nao há do que se queixar
Anonimos.
ExcluirDepende do dono. Se o caro for um entusiasta, com certeza olha bastante o motor. E a falta de tinta não condiz com o preço do carro.
Concordo plenamente com o Anônimo das 21:33.
ExcluirReclamar da falta de tinta no capô me parece procurar defeito onde não há.
Eu olho bastante o motor, mas nunca encerei o capô por dentro. E nunca conheci alguém que o fizesse.
O Mr.Car encera... e bem caprichado mesmo!
ExcluirBem, estes detalhes não fazem diferença mas fazem falta.
ExcluirO Etios, por exemplo, foi lançado com um monte de coisas irrelevantes faltando: faltava pintura no motor, faltava proteção na caixa de rodas, faltava uma cordinha para levantar o bagagito, etc.
Nada disso muda sua vida: o motor funciona, a caixa de roda abriga a roda, o bagagito levanta com uma cordinha só... Em teoria, tudo ok.
Na prática a sensação é péssima, e passa uma imagem negativa.
O contrário tbm é verdade: meu carro tem uma firula idiota no farol, a lâmpada do farol tem uma pequena cobertura com o logotipo da VW. Não muda nada, mas passa uma sensação de preocupação do fabricante.
Acho que mesmo o proprietário que quase nunca abre o capô, quando abrir por qualquer motivo, vai ficar com péssima impressão pois vai notar algo faltando lá, pode nem saber o que é, mas vai sentir a ausência e ficar com uma sensação ruim.
Vejá só...que seja U$ 10 economizado em tinta no carro, em 48.000 unidades no ano se salva U$ 480.000,00 doletas...dinheiro para cacete.
ResponderExcluirEntão, que cobre U$ 20 a mais no preço final. Continuará com suas 480.000 doletas extras no final do ano, e tirará do consumidor aquela péssima impressão de economia porca.
ExcluirMuito bem Mr. Car !
ExcluirConcordo plenamente com seu ponto de vista
Também podemos considerar da seguinte forma:
Excluir1) US$ 480 mil é igual a aproximadamente vinte Fits DX (fica igual se as concessionárias abaterem uma grana no preço final);
2) Imaginando que cofre sem pintura causa repúdio em bem mais do que vinte pessoas (como pudemos ver pelo Etios 2013), é possível que bem mais de US$ 480 mil deixem de entrar no caixa da Honda Automóveis do Brasil, gerando assim um prejuízo superior à economia porca gerada pela não-aplicação de pintura no cofre;
3) Como o Fit de terceira geração está mais simplificado que seu antecessor, tem menos argumentos para contrabalançar a ausência de pintura no cofre, o que poderá fazer mais pessoas não optarem por ele (ainda mais que o Fiesta Mk6 está com tudo e bastante comum nas ruas brasileiras);
4) Possivelmente daqui a dois anos (quando é normal a Honda reestilizar seus modelos, cujo ciclo de vida médio é de cinco anos) poderemos ver o Fit com boa parte dos equipamentos sonegados repostos, justamente pela má impressão causada pela simplificação excessiva.
911 Turbo.
ExcluirRealmente a economia mensal ou anual do fabricante é boa. Será que vale a pena pela má impressão que causa? Eu bém pagaria U$ 20 a mais.
Eu penso assim também Josias.
Excluiracho que a Honda (e a Toyota no Etios) poderiam explicar o porque da ausência de tinta ali. Se partirem pra questões ambientais (menos tinta, menos poluentes, menos petróleo, etc..) podem não conquistar os Autoentusiastas, mas iam ganhar os Ecoentusiastas... ou não?
ExcluirNos EUA o honda fit é fit mesmo, na europa é jazz.
ResponderExcluirEm tempo: É claro que o novo Jazz vai ser lançado na Europa...
ResponderExcluirhttp://www.autoexpress.co.uk/honda/jazz/64660/new-honda-jazz-2015-price-and-release-date
"não há planos ou previsão do novo Fit ser lançado na Europa, continente no qual reinam as “peruas” (ou wagons) e os monovolumes nunca chegaram a ser exatamente um sucesso"
ResponderExcluirCreio que os suves também não sejam .
Anonimo e Speedster.
ExcluirA informação sobre não haver data para lançamento na Europa é da própria Honda. Já os SUV parece que estão com maior sucesso no Velho Continente, em relação ao monovolumes. Mas, as wagons continuam dominando.
Não conheço pessoalmente ainda... mas continuo não gostando...rs quando vejo um desse na rua (ainda modelo antigo) já espero encontrar aquela senhora vovozinha ao volante... ou aquela mulher novinha que acabou de tirar carta de motorista... enfim... gosto é gosto... :-)
ResponderExcluirMaior e mais leve. Melhorou o que já era bom, portanto, mesmo caro vai continuar vendendo bem.
ResponderExcluirA Honda pode não considerar, mas no meu conceito continua sendo um monovolume, afinal, visto de lado não é perceptível onde termina o capô e começa o parabrisa.
Como diria o japonês aqui da esquina: "TAKARO, né!" Tomara que o comportamento seja melhor que o do antigo, que era mais sem sal que comida da terra do sol nascente...
ResponderExcluirKlaus
Josias, faltou falar que o carro perdeu os freios a disco traseiros, o ar condicionado digital, e que as palhetas deixaram de ser flat blade e voltaram a ser do tipo convencional. Detalhes, mas que precisam ser lembrados; afinal, em um carro tão carro, qualquer depenação é relevante.
ResponderExcluirPLR
ExcluirFaltou dizer muita coisa. O carro mudou bastante e o post ficou bem grande. Não quiz falar mais ainda, pois achei que iria encher o saco. Ainda que os leitores complementam... ajudam o meu trabalho. Obrigado
Taxa de RPM incrivelmente alta @ 120 km/h no modelo manual.
ResponderExcluirEsse interior-cama vai fazer a alegria dos que gostam de usar o carro para outros fins além da direção...o casal que se arrebentou pelado num Fox em Santa Catarina vai comprar um desses assim que sair do hospital.
ResponderExcluirSó não gostei dessas extensões de lanterna traseira... ficou Buzz Lightyear demais pro meu gosto... bem melhor sem as extensões.
Cama onde com aquela ondulação?
ExcluirPois é Leonardo,
ExcluirSC fazendo acontecer, hehehe...
Achei bem bonito. Pode ser uma opção de compra (usado).
ResponderExcluirJosias me diz uma coisa: o painel tem regulagem de luz?
Marcus.
ExcluirFalha minha. Só rodei durante o dia e não reparei. Vai ficar para um post de 'no uso'.
Agora vamos às perfumarias. Cadê o ar digital da antiga versão EX e o GPS no painel? Em um carro de 65K são itens quase obrigatórios. Gostei do visual e a mecânica só usando pra opinar. Me agrada o CVT (não sou tão entusiasta assim) que me dá uma impressão de conforto maior. Vi em outro site imagens das versões mais simples e me pareceram simples demais.
ResponderExcluirO Fit novo ao menos manteve o preço na passagem de geração, o que significa muito em um país onde carros costumam disparar seu valor quando mudam. Porém, algo que pareceria postura de Primeiro Mundo revela-se de Terceiro quando vemos que o veículo foi piorado em seu geral na passagem de geração. Já sabia do absurdo de terem sumido com o medidor de consumo instantâneo e médio, mas essa de cofre sem pintura me é novidade e decepcionou bastante. Aposto que na passagem de ano-modelo irão passar a pintar, a exemplo do que ocorreu com o Etios, até porque se continuarem sem a pintura será daquelas situações em que você saberá se um carro bateu só de abrir o capô.
ResponderExcluirOutra surpresa é ver que o Fit brasileiro, devido aos para-choques aqui adotados, é o mais longo em produção no planeta, tendo 3 cm a mais que o japonês e o americano, que medem 3,96 m. Parte do aumento geral nas dimensões do carro ficou no cofre, que agora é mais acessível aos mecânicos (ainda bem), mas lamento que o porta-malas tenha caído dos 380 l habituais para 363. Era para ter passado dos 400 l e tenho cá minha impressão de que talvez essa nova geração do Fit tenha perdido parte da habilidade de seus dois antecessores de ser um carro pequeno que alguém leva para casa sem se sentir falta de um carro maior para todas as tarefas habituais a que um carro de passeio é submetido.
Em relação à suspensão, o acerto de chassi da geração passada já era bom, mas vou crer que o Josias tenha notado alguma coisa a mais, ainda mais que agora é um veículo mais leve (perder quase 100 kg sem lançar mão de materiais nobres na construção da carroceria é mostra de boa engenharia. Será que a Honda japonesa contratou alguns profissionais que estiveram envolvidos na engenharia do Mazda 2?). Em relação ao CVT que retorna, essa transmissão é basicamente a mesma do primeiro Fit, apenas com o acréscimo de conversor de torque, uma especificação que é usada e aperfeiçoada desde a Odyssey para o mercado japonês e que até agora não atingiu seu limite de torque (graças aí ao conversor). Achei bom saber que há algum freio-motor mesmo com a transmissão em Drive, sinal de que devem ter notado o tanto de reclamações que os donos de Fit de segunda geração tinham para com o freio-motor praticamente nulo da transmissão automática de cinco marchas (em que mesmo a 60 km/h em uma descida e com a primeira marcha engatada o carro seguia bem solto). Claro que será sempre preciso o cuidado de mudar o seletor para a posição Low quando se estiver em descida de serra, mas aí entra a famosa prudência que tem de ser redobrada em veículos que engatam marchas sozinhos.
Olhando para o banco traseiro, notei que há um espaço entre o encosto e a parte frontal das caixas de roda e dos apoios do tampão traseiro. O Josias poderia nos dizer se for mantida a opção de reclinação do encosto do banco traseiro, tal qual era disponível no Fit de segunda geração?
Enfim, o que dá para dizer por ora é que a Honda está nessa geração do Fit jogando muito em cima do nome da marca, mas sem que o carro corresponda plenamente a isso. Fico pensando que poderá ser um lançamento sem maiores impactos, ao contrário do que aconteceu com as duas gerações do modelo. Também fica a preocupação sobre se ele correrá o risco de se desvirtuar em uma próxima geração, virando um carro excessivamente grande para a categoria em que se encontra e sem entregar internamente aquilo que seus antecessores entregavam.
Anonimo.
ExcluirOs encostos do banco traseiro continuam rebatíveis.
Sim, rebatíveis eles continuam sendo. Apenas a dúvida que tenho é se eles continuam reclináveis como no Fit de segunda geração, que permitia duas inclinações de uso normal dos encostos traseiros, uma delas mais para trás, de maneira a deixar os passageiros de trás mais esparramados.
ExcluirO CVT tem marchas virtuais como no Corolla e Fluence?
ResponderExcluirCom marchas virtuais o CVT perde um pouco da eficiência em relação ao consumo?
Nao nao tem marchas virtuais como no Corolla
ExcluirEu particularmente nao gosto do CVC.
Mas devemos notar a expressiva economia que a fabrica conseguiu usando esse recurso
Anonimos.
ExcluirRealmente, não tem marchas virtuais e a Honda alega que estas marchas atrapalham a economia de combustível, pois criam degraus de aceleração desnecessariamente.
Josias, será que essa falta de freio-motor é devida ao conversor de torque?
ResponderExcluirNos automáticos epicíclicos, o motor fica próximo da marcha-lenta quando se tira o pé do acelerador, justamente pelo conversor de torque, funcionando como roda-livre. No Fit atual, com CVT e conversor, talvez seja isso que acontece.
Pode ser programação mesmo, já que, se o câmbio reduzisse rapidamente, empurraria o conversor de torque e faria o motor atuar como freio. Acho que deixaram assim justamente para agradar a quem já tem o automático, além de passar a impressão (nem sempre verdadeira) de que, como a rotação está caindo sem redução significativa de velocidade, algum combustível está sendo economizado.
ExcluirMineirim.
ExcluirEsta falta de freio motor é uma caracteristica dos CVT da Honda, pelo menos os automotivos, independente do acoplamento com o motor ser mecanico ou com conversor de torque. Nos scooters o freio motor é melhor.
Dúvida técnica: no texto é comentado que o aquecimento dos bicos para partida a frio no álcool, é ativado ao destravar as portas. Isso também ocorre se a porta for aberta apenas aberta? A curiosidade surgiu pois em casa o carro não fica trancado ou com o alarme ligado.
ResponderExcluirCarlos
ExcluirAcredito que isto ocorra apenas quando se destranca a porta pelo alarme. Se a porta estiver destrancada, o aquecimento deve se iniciar quando se liga chave.
Josias, obrigado por responder....achei que essa dúvida um tanto curiosa e pontual nesses novos sistemas de partida a frio. Realmente faz sentido com ele destravado aquecer somente ao virar a chave.
ExcluirEu sou da opinião que, se for para ter um câmbio automático, que seja um CVT. E sem relações falsas para dar cutucões por trás do motorista que sempre achei isso o cúmulo da frescura automotiva. É bom ver o Fit voltando às origens, embora o câmbio manual sempre tenha sido merecedor de elogios.
ResponderExcluirQuanto à ergonomia, que dizer? Quem já tentou andar no banco traseiro sabe que o melhor uso para aquele compartimento deve ser para bagagem mesmo. Pelo menos o uso do espaço interno nunca deixou de ser criativo (criativo, não racional. A menos que se considere a possibilidade de passar roupas sobre o painel do carro, não vejo porquê daquela "prancha" tão grande...). Pensando numa família com crianças pequenas, é bem próximo do ideal.
Eu (e mais nenhum ser humano da Terra, ao que parece) até achava simpáticos os faróis enormes das gerações anteriores. Certamente que devia dar um trabalhão encontrar no mercado de reposições , e o SEDEX para comprar pela internet deveria ser mais caro. Mas farol não é uma coisa que se troque todo dia. Inegável que ficou mais bonito assim, mas ficou com muita cara de carro japonês, enquanto o outro, poderia muito bem ter uma etiquetinha "made in Kepler 22-b" que ninguém estranharia.
A extensão da lanterna sobre o vigia: Tomara que eu esteja enganado, e que tenha tornado o carro mais seguro e eficiente, mas dá só a impressão de economizar uns trocados com um vidro menor, já que a sessão inferior, sozinha, já parece algo mais que suficiente.
E como assim, ficou mais duro de traseira? Se continuar endurecendo a cada geração, daqui a pouco estão soldando os cubos de rodas diretamente na carroceria!
Perto do Fit2, perdeu muitos itens.
ResponderExcluirAdoro o CVT na minha Burgman I, mas em um carro nunca tive a oportunidade de andar...
ResponderExcluirTambém tô fora. Aliás, nem entro em css Honda, nem encaro o vendedor Enton Takaro. E não tem acabamento pra isso.
ResponderExcluirPS. CVT é chatíssimo.
Pelo menos conceitualmente acho um retrocesso tirar uma embreagem a disco e colocar um conversor de torque, que sabidamente joga energia fora. Não seria melhor o acoplamento com o disco, principalmente para o consumo?
ResponderExcluirFoi explicado pela Honda que com o CVT o carro e mais econômico que com transeixo manual!
ExcluirMas eu acho o CVT muito chato....
Li em algum lugar que como o usuário comum usa o carro com a mentalidade de um automático comum, usa e abusa do "creeping", e no caso do CVT antigo que era conjugado com a embreagem comum, isso detonava o disco rapidinho.
ExcluirOs automatizados usam a mesma embreagem do primeiro Fit (em banho de óleo) e não estraga fácil. Na verdade eles pensam no mercado americano, onde os carros de 2 pedais (sejam com que caixa for) tem de parecer um automático de conversor.
ExcluirÚnico CVT que já dirigi foi um Gator da Jonh Deere diesel 4x4.
ResponderExcluirO câmbio freia muito quando tira o pé do acelerador...
Procurei na internet e parece show esse veículo. Mas é pra fazenda né.
ExcluirEssas lanternas do vidro traseiro são funcionais ou só enfeite???
ResponderExcluirVai saber ....
ExcluirAnonimos.
ExcluirAs lanternas ao lado do vigia são apenas refletivos, como dito no texto, sem lampadas.
Gostei, pero no mucho. Cadê a injeção direta, Dona Honda? Por 50K? Tinha que oferecer mais. Se não quer ser monovolume, se comporte como um hatch a altura da concorrência.
ResponderExcluirO depenation team da Honda está passando um pouco dos limites, eu acho. Como assim tirar o ar digital de todas as versões? E as borboletas? Cadê controle de tração? ESP? Por 59 mil um New Fiesta Titanium oferece bem mais, eu acho. Mas como nada é perfeito, (1) para quem precisa de espaço atrás, o NF é carta fora do baralho; (2) o pós-venda da Ford é um dos piores que eu já experimentei; (3) a qualidade construtiva do Honda deve ser bem melhor, assim como o controle de qualidade. Se bem que neste último caso, quem optar pelo sedan, ainda fabricado no México, talvez tenha uma probabilidade menor de ter problemas.
ResponderExcluirQue na próxima versão a de 2015 ou 2016 venha como opcional a pintura do compartimento do motor... vai ficar show!!!! Quem sabe tiram uns parafusos para economizar uma graninha, afinal de contas o Fit é um carro popular mesmo...
ResponderExcluirRealmente o CVT do carro que tenho, Sentra, passa essa sensação,misto de curiosidade e estranheza: com o carro variando de rpm em função da declividade, ou subindo de velocidade no plano, sem variar a rpm, e o isolamento do acelerador com as rodas do carro. Acabei me adaptando as reações pré-estabelecidas do carro (eletrônica e algoritmos do câmbio e acelerador), em função da comodidade e economia.
ResponderExcluirEm função desse conforto eletrônico, dessa sensação de isolamento: rodas/acelerador, tenho curiosidade nos índices de aceleração desses veículos. Os valores são menores quando comparados aos câmbios automáticos tradicionais com marchas (3, 4 marchas)? E nos CVT com marchas simuladas, como no Fluence e Corolla, qual a diferença usando o modo CVT normal?
Essa sensação de "motorista/passageiro" eu não tinha no meu Santana, e fazia certas ultrapassagens, usando o bom conjunto motor/câmbio que hoje não me arrisco com o Sentra!
Sérgio
Sérgio.
ExcluirA Honda não forneceu dados de aceleração e nem havia condições de fazer um 0 a 100 km/h no transito de Floripa. Mas, a sensação é de que a aceleração com o CVT é melhor do que a de um automático convencional e até mesmo em relação ao cambio mecanico. O CVT se ajusta a melhor faixa de torque do motor, o que ajuda uma aceleração rápida. Uma das razões também é o fato de não existirem degraus na troca de marcha, o que reduz momentaneamente a aceleração.
Agradeço a resposta Josias Silveira.
ExcluirSérgio.
Endosso os comentários acima quanto à forte atuação do Departamento de Depenação da Honda nesta nova geração do Fit. Muito embora o carro tenha vindo com melhorias mecânicas inquestionáveis, destacadas com precisão pelo caro Josias. A faixa de preço em que o carro se insere requer alguns mimos que fazer a alegria dos donos no dia a dia. Mas a depenação foi violenta! E atacou não apenas itens de perfumaria, mas itens de segurança também, como os freios a disco na traseira, que só não estava presente na versão de entrada. E não estou comparando com a Fit fabricado no exterior não, estou comparando com a geração anterior, a GE. Vejamos: Computador de bordo estava presente em todas as versões, agora apenas na EXL; DX vinha com capa do retrovisor pintada na cor do veículo e aplique cromado no volante, agora é tudo preto preto; ar condicionado digital não está mais presente em nenhuma versão, antes estava nas EX e EXL; temporizador no limpador traseiro antes presente em todas as versões, agora ausente, assim como o ajuste de velocidade do temporizador do limpador dianteiro, controle de velocidade de cruzeiro estava disponível na versão EX, agora apenas na EXL; o painel de instrumentos foi simplificado em todas as versões, exceto na EXL; etc. Tudo bem que não ganhassem itens compatíveis com o preço como controle eletrônico de tração e estabilidade, 8 airbags, tela multimídia sensível ao toque com GPS etc., mas perder itens que já estavam presentes na geração anterior é inaceitável. O consumidor precisa abrir o olho e reagir a isso. O Fit brasileiro sempre teve a vantagem de estar alinhado com o Fit vendido no exterior, mas nessa geração abriu-se um abismo. Cadê o motor 1.5 injeção direta? Não veio para o Brasil, lamentável!!!!!
ResponderExcluirFernando
Entre CVT, automatizado e automático fica a minha opinião: Se é pra ser automático, melhor que seja manual!
ResponderExcluirJá tive um FIT 2006 completo/completo, com CVT. Pra mim é uma das maiores invenções do homem no que diz respeito a automóveis (dizem que foi Leonardo Da Vinci quem inventou), tem pouquíssimas peças móveis, o que significa menos manutenção e maior durabilidade e ele responde prontamente (parece um carro elétrico), sem percepção das mudanças de marcha, aproveita bem a força do motor 1.5 e eu até comentava com minha mulher e filha (agora o carro é dela) a respeito do freio motor; ao se acionar o freio suavemente em uma descida percebe-se o aumento de giro no motor (está freando) e a consequente diminuição de velocidade, resumindo é um câmbio (não é câmbio, pois câmbio quer dizer troca e não há troca) muito inteligente.
ResponderExcluir