Coluna 2014 14.maio.2014 rnasser@autoentusiastas.com.br
Assim:
Lançamento – primeiro trimestre de 2015;
Distribuição – rede Jeep formada por revendedores Chrysler e Fiat;
Preços – versão de base projetada entre R$ 60 mil e R$ 70 mil, topo de habilidades balizada em R$ 100 a 110 mil.
Versões – base com motor nacional Fiat 1,6 E.torQ, câmbio manual, cinco marchas, tração em duas rodas.
Acima, câmbio robotizado, detalhes de decoração, eletrônica, tela multifuncional, dois tetos em placas removíveis.
Topo com apropriações à versão superior Trailhawk para o mercado dos EUA, como maior altura livre do solo — no Brasil deve ser 25 cm —, e um dos sistemas de tração total no esquema, o Jeep Active Drive Low, com cinco opções para condução — Auto, Neve, Areia, Lama e Pedra. Nesta, para galgá-las, redução de 20:1.
Curiosidade nestas versões é a caixa automática de 8 ou 9 marchas.
Jeep Renegade. Pequeno com grandes planos |
Motor Diesel VM opcional nos 4x4 |
Honda Fit, coisas vistas e não vistas
Mudou muito em aparência e habitabilidade. Na plataforma, pouco, 3 cm na distância entre eixos, medida de conforto. Porém, grosso modo, parece ter baixado o teto, puxando a organização interna para trás, ocupando, via pára-choque, mais 10 cm em comprimento. Agora quase 4m — um Fusca. O interior, em releitura, é trunfo ao uso pelos arranjos com os bancos, e oferece mais espaço.
Relativamente à edição passada — algumas unidades em liquidação nas revendas —, houve ganho operacional. De relevo, suprimiram o tanquinho de gasolina, auxiliar de partida no motor a álcool. Agora a tubulação se aquece. Era, ao lado do macaco, uma das anciliaridades ligando o automóvel a passado distante.
De finitudes, foi-se a caixa automática de engrenagens cilíndricas que só a Honda tem. Voltou a de polias variáveis, agora com acoplamento hidráulico e não por embreagem automática. A elaboração leva o carro à Classe A de consumo no Inmetro, a faixa mais econômica na categoria.
Coerente, contido, reações quase previsíveis, silencioso, econômico, durável. Prazer de conduzir? Não. Uma senhora japonesa não dança tango. Porém isto é exigência de estamina, de testosterona, compostos químicos de pouco perceber em suas usuárias. O Fit é feminino — apenas estes seres superiores confiam exclusivamente no pedal do freio para deter o automóvel, sem adjutório do freio-motor pelo câmbio por polias... Caixa de marchas manual, por engrenagens, restrita às versões de menor preço. Nestas, caixa por polias é opcional, porém única nas versões melhor equipadas.
Há aspectos importantes no Fit. Avulta o ter sido definido a ser líder da marca, passar o Civic, até agora líder Honda no Mercosul. Das médias 5.000 unidades/mês, querem dele vender 6.000 mensais. Outro dado, conseqüente, é sua bi-localidade. É, e será feito em Sumaré, próxima a Campinas, SP, e também em nova unidade, em Itirapina. Sua família — Fit, City, e o pequeno utilitário esportivo para 2015 quer espaço no mercado. Operação muito rentável, pois custam bem, entre R$ 50 mil na versão DX aos R$ 66 mil na de topo ELX — nada a ver com os negócios do ex-tudo Eike Batista.
Curioso, quando autoridades arrancam os cabelos ou desmancham o penteado para, sem criar projeto de renúncia fiscal, resolver o problema do estoque e vendas de automóveis, e ante as ameaças de dispensa de mão de obra, a Honda não passa dificuldades e projeta expandir vendas em 20% ante contração de todas outras marcas. Paulo Takeushi, discreto diretor executivo de Relações Institucionais da marca, se declara preocupado com o mercado. Mas reage à pergunta do não haver crise com as japonesas, expondo, na Honda não há azar, crise ou sorte, mas felicidade por ter planejado produção e vendas dos modelos e novidades 2015 de maneira confortável para a marca e seus revendedores.
Coluna passada informou, mesmo com Carnaval atrasado e Copa do Mundo parando a atividade econômica do país, o Civic renovado está chegando.
Novo Fit. Missão, liderar marca |
13 de maio, o Dia do Automóvel
Usar o automóvel para ligar gentes e lugares teve local exponencial no ligar a capital federal, e a turística Petrópolis, a cidade imperial, de lazer por amena temperatura. A estrada, com muitas obras de arte, implantada na serra por iniciativa dos sócios e do Automóvel Club do Brasil, foi a primeira pavimentada no país.
Sem tecnologia, seguiu-se o caminho estadunidense da época, fazendo-a em concreto — com cimento importado. O Automóvel Club, sociedade privada, ao criá-la cumpria estatuto, no reunir e promover o uso dos automóveis, símbolo de status mesclado com poder e capacidade de locomoção.
Frota, quase 15 mil automóveis e 5 mil caminhões, incentivava o uso dos automóveis. Antes, para ir a Petrópolis, o carioca de posses ou vencia os lamaçais da Baixada Fluminense, as valas e as crateras da Serra, ou cedia à incoerência da praticidade: colocava o automóvel numa prancha da Estrada de Ferro Leopoldina — também pioneira e privada —, usava o confortável vagão Pullman, fazia a viagem de trem.
A data foi instituída no IV Congresso Nacional de Estradas de Rodagem, Rio, dezembro, 1926, com pomposo nome de “Dia do Automóvel e da Estrada de Rodagem”. Oitenta e oito anos depois não há o que comemorar: o Brasil não produz único automóvel de projeto nacional. Nossas estradas, mais caras e fugazes do mundo, lembradas a cada buraco ou emenda superfaturada.
1ª estrada pavimentada, a Rio–Petrópolis |
RODA-A-RODA
Marketing – No lançar novo Mustang Ford faz invejável campanha de eventos. Desde desmontar, levar as partes, e montá-lo ao alto do Empire State Building, atração turística de Nova York, até desafiar cinco famosos designers a criar, cada um, três modelos de camiseta. Produção pela Loomstate, do ramo. Mundialmente disponíveis.
Preferência – Sedã Citroën C4 Lounge marcou em abril 1.014 vendas, 45% sobre números de março, em 2014 superando VW Jetta, Renault Fluence, Mitsubishi Lancer, Hyundai Elantra, Kia Cerato. Das vendas, 65% é com motor Turbo THP, 165 cv.
Razão – Em abril Citroën vendeu sem juros em financiamento com 50% de entrada, atrativo seguro, revisões com preço fixo. C 4 Lounge é muito agradável em uso.
Surpresa – Chegado em outubro, novo Nissan Sentra cresce em vendas, em abril com recorde histórico: 1.481 vendidos. Terceiro entre os sedãs médios.
Razões - Diz a Nissan, segredo está em moldá-lo ao gosto do brasileiro, ser equipado, agradável de uso, e ter preço: entre R$ 63.690 e R$ 75.490.
Mercado – Em produção de veículos abril superou março em 1,6%. Pouco. Não muda o cenário ou estoque, e a Anfavea, associação dos fabricantes, busca socorro e solução sob o guarda-chuva do governo federal.
Começou – Primeiro afago, suspender vigência da obrigatoriedade de chip de localização nos veículos. Justificativa, aumento de custo, inadequado ao momento de retração de vendas. A presidente Dilma não parece convencida da necessidade, dos resultados, e da invasão de privacidade. Obrigação deve cair.
Incentivo – Governo estuda o como retomar vendas, premido entre a renúncia fiscal pela redução de impostos, e não frear o desemprego no setor.
Mercado – Anuário da Associação de Locadoras indica a Fiat como maior fornecedora de carros novos para locação. Envolve 2.596 empresas e cerca de 530 mil automóveis.
Quem - Em percentual, da frota disponível, além de Fiat (26,8%); VW tem (21,2%); GM (14,4%); Renault (9,4%); Ford (7,4%); e Toyota (1,3%). Restantes fabricantes e importadoras 19,2% dos automóveis da frota.
Conjuntura – Aproveitando o clima, Honda fez pintura verde e amarela em suas motos mais populares, as CG. Não as chamou de Copa pois, utilizasse o nome, deveria pagar royalties à Fifa, que hoje nos dita e faz regras.
Atacado – Renovando linha, a Valtra — marca da multi Agca nos tratores originados na Valmet —, aproveitou exposição agrícola em Brasília, e lançou 18 (!) modelos, leves, médios e pesados.
Recall – Range Rover Vogue 2014, chamada para checar lanternas frontais, em atrapalho eletrônico. O Evoque, queridinho do momento, tem mazelas importantes: risco de ruptura das fixações do braço de ligação da suspensão. Anula o sistema eletrônico de estabilidade, e a impede pelo motorista. Mais? 0800 012 2733, www.landrover.com.br, http://portal.mj.gov.br/recall.
Mutirão – Patrocinadora, a Continental, de pneus, aproveita os deslocamentos durante a Copa para implantar mutirão de informação e consciência a frentistas e motoristas sobre a importância em calibrar os pneus e a influência em segurança, economia e redução de poluição. Em São Paulo e sua vizinha Jundiaí.
Conjuntura – Indústria de peças para fábricas de automóveis e caminhões, Empresas Randon dão um tempo. Adaptam folgas, afastamentos, Copa do Mundo. A FrasLe, de freios, e a produção de vagões ferroviários não foram afetadas. Demanda continua.
Começou – Felipe Nasr, o promissor piloto brasiliense, testador, terceiro piloto da equipe Williams de Fórmula 1, e competidor na Fórmula GP2, venceu a prova que antecedeu o GP da Espanha. Saiu em sexto lugar, na segunda volta assumiu a liderança. É esperança nacional para a Fórmula 1.
Charme – Confirmada, de 18 a 23 de junho, feriado de Corpus Christi, o Brazil’s Classic Fiat Show, patrocínio da fabricante mineira e mais elegante dos encontros brasileiros de automóveis antigos. É o tradicional Encontro de Araxá, MG, com a coragem de organizá-lo, ante a Copa do Mundo no período.
Outro – À data, outro encontro em Águas de Lindóia, SP, divisão desnecessária de público. Em Araxá, durante o Fiat Classics, eleição para presidência da Federação Brasileira de Veículos Antigos, órgão que pretende regrar a atividade no país. O desgaste dos dois eventos disputando o mesmo público exibe a ineficiência da entidade e levanta antiga questão sobre a desnecessidade de sua existência, um ônus sem bônus.
A obrigatoriedade deste chip de localização de veículos tem que cair. Se não cair, que algum hacker ou coisa que o valha invente logo um modo de dar-lhe um drible, para usar um termo bastante em voga nesses tempos de realização absurda do "circo" da Copa do Mundo no Brasil. Falando nisso, viva a Alemanha, que é por quem vou torcer. Não quero ninguém no (des)governo sabendo onde fui ou deixei de ir, por mais inocente que seja meu destino. Corja!
ResponderExcluirMr. Car
ResponderExcluirO "Grande Irmão" vai te pegar !!!
Te cuida meu amigo.....
He he he
Nem armas, nem barões assinalados, nessa pobre pátria de tão nebulosa origem, quiçá mais africana e moura, que moura já era de origem a portuguesa mãe que malandramente nos pariu, serão impeditivo para que não nos imprimam nos carros a marca da besta, o bestial controle da surrupiada privacidade, através do malfadado e asqueroso chipe, que não protegerá patrimônio da plebe, porém sim, do Grande Irmão, que se apossará do anonimato em proveito próprio, para mais e mais arrecadar. Após, em algum futuro nefasto, veremos também esse malefício se estender às pessoas, que receberão inevitável implante ao nascer, fornecendo aos Eleitos todos os meios adequados ao controle individual e coletivo. "Vade retro"
ResponderExcluir