Charge publicada no Diário de Pernambuco |
A frase do título é de autoria desconhecida, mas no assunto trânsito tem sua validade mais uma vez confirmada.
Quem já não se sentiu injustiçado por uma multa que aparenta ser absurda, ou indignado com alterações feitas pelos departamentos de trânsito Brasil afora que contribuem para piorar o fluxo de veículos ?
Como será que a horrenda situação atual, onde somos filmados e fotografados a todo instante surgiu e se desenvolveu? Por que será que há muita tecnologia empregada para fazer valer limites de velocidade e comportamentos dentro das leis de boa conduta do trânsito?
Essas poucas perguntas e muitas outras me atormentam, e acredito que incomodem o amigo que gosta de dirigir seu veículo nas ruas, avenidas e estradas, seja em duas, três, quatro ou mais rodas.
Está cada vez mais difícil ser paciente quando se dirige. É notório que limites de velocidade são cada vez mais reduzidos com a finalidade oficial de reduzir acidentes. Como tudo nesse mundo tem dois lados, duas interpretações e muitas vezes várias conseqüências, esses limites causam claramente uma chance de permitir que os governos e seus afiliados ganhem um pouco de dinheiro com as infrações e suas punições.
Mas, seria mesmo "infração" andar a 70 km/h em um avenida de quatro faixas de rolamento, com semáforos que podem ser vistos a cerca de 100 ou mais metros antes que o carro chegue próximo à zona de parada?
O comportamento normal da maioria dos motoristas com uma mínima experiência no ato de conduzir um veículo sempre foi andar em uma velocidade que acabou sendo chamada "de fluxo", aquele ritmo natural que impomos ao carro quando estamos em uma via livre de complicadores, como buracos, falta de sinalização, quantidade desagradável de veículos, ou seja um running free (correr livremente), a situação mais deliciosa para quem gosta de dirigir com responsabilidade de adulto em vias públicas.
O que aconteceu no passado foi essa velocidade de fluxo, que muitas vezes era boa, segura e passível de permitir o prazer ao dirigir, foi sendo desprezada pelos mais habilidosos, corajosos ou burros. Sim, porque presenciar vias onde um limite de 90 km/h era indicado em placas, sendo percorridas a 150 km/h por incautos era muito comum até ha alguns anos. Isso dentro de cidades como a que tenho mais anos de experiência, São Paulo. Vi isso inúmeras vezes, e sei de pessoas que andavam muito mais rápido do que o bom senso permitia freqüentemente, com uma tranqüila alegria e orgulho, se considerando mesmo pilotos. Pilotos de sua estupidez, isso sim. Um completo absurdo, cujos adjetivos poderiam ser dezenas, mas que vou deixar barato: burros.
Esses burros foram os reais culpados pela situação atual de câmeras, sensores, multas, fotografias. Os abusados sem noção, exagerados e infantis "pilotos".
Antes ainda desse tempo haviam as corridas públicas, popularmente chamadas de "rachas". Esses também vi de perto algumas vezes por curiosidade, nunca tendo participado, por considerar a sublime demonstração de burrice, ignorância e desrespeito à vida própria e do próximo. Coisa de quem se despreza profundamente, a tal ponto de precisar chamar atenção com algum feito fora do normal para ser apreciado e aclamado como gente.
Numa dessas poucas vezes que vi algo assim de perto, um dos imbecis participantes se matou adentrando um muro com sua Parati, dobrada em um poste alguns décimos de segundo antes. Algo notoriamente ridículo, e que para mim serviu para apreciar a ambulância, fabricada sobre uma picape Ford americana importada, que foi usada alguns anos pelos Bombeiros em São Paulo. Ao morto, meu desprezo, e o alívio dele não ter matado nenhum inocente.
Numa dessas poucas vezes que vi algo assim de perto, um dos imbecis participantes se matou adentrando um muro com sua Parati, dobrada em um poste alguns décimos de segundo antes. Algo notoriamente ridículo, e que para mim serviu para apreciar a ambulância, fabricada sobre uma picape Ford americana importada, que foi usada alguns anos pelos Bombeiros em São Paulo. Ao morto, meu desprezo, e o alívio dele não ter matado nenhum inocente.
Foto: Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo |
Um outro caso notório foi a destruição de um Opala Diplomata seis cilindros como obra do filho do dono da empresa onde meu irmão teve seu primeiro emprego. O pobre mancebo terminou sua vida na Terra junto com mais três pessoas numa madrugada de final de semana, desintegrando seu belo carro na coluna de concreto do viaduto no Metrô, na Avenida dos Bandeirantes. Na coluna, apenas alguns raspões. Já os corpos, recolhidos e colocados em gavetas metálicas, em partes, lógico. Fiquei sabendo apenas na segunda-feira seguinte que era alguém conhecido, quando meu irmão chegou à empresa e o clima era de luto.
Por casos como esse e milhares de outros que aconteceram e que muitos de nós se lembram, é que as coisas degringolaram para quem sabe dirigir como gente. A demência de alguns prejudicou a diversão e prazer de uma outra boa parcela de motoristas, principalmente nós, autoentusiastas com responsabilidade.
Para a maioria porém, é apenas mais um detalhe, esse de ter que andar em velocidades ridiculamente baixas em todo lugar. Mas não para mim.
Me impressiono com a inocência de pessoas que foram à escola, sabem ler, escrever e falar, defendendo as câmeras que pululam pelas cidades grandes e, ultimamente, também nas pequenas e pacatas cidadezinhas dos interiores de nosso torturado Brasil. Esses desinformados parecem concordar completamente com as câmeras, que chamam de "radares" demonstrando mais ainda que não sabem do que estão falando.
Pior é quando se lê e ouve em jornais, rádios e redes de televisão as notícias de acidentes que têm a causa principal o "excesso de velocidade", mais uma baboseira da linguagem coloquial e não técnica. Não, o cara não bateu por excesso de velocidade. Bateu porque não sabe dirigir, não sabe conduzir seu veículo de forma consciente, responsável, conhecedora das capacidades pessoais e veiculares. Não sabe se portar como adulto, só querendo brincar com o carro, moto ou caminhão/ônibus (mais idiota ainda) sem saber do que se trata, e muitas vezes com álcool se somando à sua burrice.
Me desespero quando em meio ao assunto trânsito tento colocar meu ponto de vista de que há uma enorme, silenciosa, visivelmente escandalosa indústria das multas ao nosso redor, mas sou visto como um esquisito apenas, com até mesmo bons motoristas que conheço a anos achando que tudo está bem, que andar mais devagar que o bom senso manda está certo.
O notório caso do rapaz que foi multado a 68 km/h, empurrando seu Omega |
Próximo de onde trabalho há um sensor e câmera que é montado de vez em quando, chamado erradamente de "radar móvel". O local tem bom calçamento, três faixas de rolamento, e é em reta plana. Velocidade permitida: 60 km/h. Velocidade segura na minha opinião: 80 km/h. Cerca de 800 metros à frente, há uma curva onde o piso é bem ondulado, cujo raio é médio, mas que tem seus truques e pegadinhas, de forma que a enorme maioria dos motoristas diminui a velocidade consideravelmente ao se aproximar do local. Pois bem, se o caso fosse segurança, é ali que deveria haver placa de limite de velocidade, aviso de curva perigosa e onde, logicamente, a câmera deveria ser montada se o objetivo fosse o oficial, aumentar a segurança e diminuir acidentes. Claro que não. O caça-níqueis fica lá onde é difícil passar a apenas 60 km/h.
E como o medo de multas se generalizou, muitos andam devagar demais, atravancando o fluxo das avenidas, desaprendendo a dirigir e prejudicando o funcionamento das cidades.
Dessa forma, vamos a cada dia mais e mais acumulando nosso desprezo, raiva e indignação com autoridades safadas, que vivem de olho em apenas em uma enorme arrecadação fácil, desprezando os eleitores que os colocaram em seus empregos públicos garantidos e fáceis.
Um dia a coisa toda vai mudar, pois a palhaçada irá ser tão escandalosamente clara que a vergonha falará mais alto. E os lerdos terão que aprender a andar em velocidade compatível com as condições com o momento de cada via.
Já os ignorantes e dementes que andam mais rápido do que a inteligência recomenda, serão punidos exemplarmente, não apenas em seus bolsos.
Esses são meus votos e desejos do fundo de minha alma.
JJ
Juvenal: O caso do rapaz empurrando o carro na verdade é um ciclista atrás do veículo. A Transerp ameaçou processá-lo por fraude e ele desistiu de recorrer.
ResponderExcluirJJ, outro baita texto.
ExcluirNo Brasil, o foco é a educação. Ou seja, minar a educação formando uma corja de ovelhinhas que concordam com tudo e sustentam toda e qualquer oportunidade que renda vantagens pessoais.
No caso desta multa da Transerp, me indignei e depois ri muito da cara de pau do motorista. O local é uma avenida em longo aclive!
Carlos - Ribeirão Preto
Primeiro fato que iria comentar. É só observar que as proporções não casam. A pessoa está bem atrás do carro.
ExcluirJJ, assino embaixo tudo que você falou.
ResponderExcluirAs poucas multas de velocidade que paguei na vida foram exatamente essas de 2 a 5 km/h além do permitido, em vias sinalizadas para 60 km/h mas que permitem tranquilamente 80 ou 90 km/h.
É a mesma história da lei seca. Pegam meia dúzia na blitz, mas ninguém impede que muitos batam o carro, matem e morram após beber muito...
Uma pessoa de bem não pode mais beber um gole de bebida alcóolica antes de dirigir, enquanto vagabundo por aí afora, se embebedam diariamente e nada acontece.
ExcluirMais uma amostra de como as pessoas de bem estão sendo punidas pelos erros de uns poucos. O cara de bem, que bebe moderadamente não o pode mais, enquanto que quem sempre enchia a cara e saia alucinado por aí continua fazendo isso. Os bons pagando pelos maus.
Excluir"Ao morto meu desprezo, e o alívio por ele não ter matado nenhum inocente". Estou aplaudindo de pé! Eu também não dou a mínima quando um retardado se mata, contanto que não leve um ou mais inocentes junto. A maioria das pessoas tende a se comover, e aí a gente ouve coisas do tipo "ah, coitadinho, era tão jovem! Tinha uma vida toda pela frente", ou então "a mãe está arrasada". Pois é, mas se uma mãe tiver que se derreter em lágrimas, que seja a do jovenzinho irresponsável com titica na cabeça (ou a do marmanjo idem), e não a de quem (pedestre ou ocupante de outro veículo) não tinha nada com a "arte" do irresponsável.
ResponderExcluirMr.Car
ExcluirToda essa questao se resolve somente e apenas com uma palavra:
EDUCACAO.
Educacao de transito , deve comecar em casa ! Deve passar pelos anos de escola e se consolidar na epoca de se tirar a habilitacao.
Ainda sou a favor de uma reciclagem periodica e punicoes severas como perda permanente e cadeia para que tirar racha ou estiver alcolizado e se envolver em acidente com vitima fatal.
Obs: Esqueca os Mavericks 4 portas, sao desengoncados. Fique com um Coupe LDO ou GT. Ok?
Não, anônimo, não está ok, he, he! O Maverick sedã é muito mais bonito que o cupê. Já com o Opala, acontece o contrário: o cupê é imbatível, e creio que muito por conta da ausência da coluna "B".
ExcluirAbraço.
Caro Juvenal,
ResponderExcluirconcordo discordando. Já levei multa de radar por furar sinal vermelho em local com visibilidade absoluta. Estava parado quando encostou, lateralmente, um carro em atitude e aparência no mínimo suspeita. Achei melhor não esperar para conferir se seria assaltado ou não. Já vi também que pessoas serem multadas por invadirem a faixa para deixar carros de bombeiro ou ambulâncias passarem quando o sinal estava vermelho. Mas, considero estas situações as exceções à regra. A fiscalização eletrônica, seja uma "indústria da multa" ou não, está fazendo o trânsito se tornar mais civilizado SIM. Noto isso no dia-a-dia. É muito raro fechamento de cruzamento em esquina com radar. É perceptível o aumento no cuidado especialmente nas esquinas no momento da mudança do sinal, diminuindo em muito os que aceleram no sinal amarelo. A educação não é algo "natural". O brasileiro é extremamente mal educado, no trânsito então... Rua não é lugar de corrida. Dava para andar à 100 por hora, mas o limite é 60. Ande no máximo em 60, horas bolas. Qual o prejuízo? Alguns minutos adicionais no percurso? Num começo de BR aqui em CWB estavam morrendo vários por semana... colocaram o radar, acabaram os acidentes. Ah, mas morreram por serem "ruins de braço". Ok, mas e se esse ruim de braço se perde na rua e passa por cima de sua esposa carregando seu filho nos braços? Os espaços compartilhados (por exemplo, as ruas e estradas) exigem um condicionamento às regras de convivência. Não correr demais é uma destas regras. Como se fiscaliza? Ah, mas EU acho que dava para andar mais rápido. EU tenho braço, EU sei pilotar, EU, EU, EU. Se for o caso, é só ir para um autódromo e mandar bala, sem problemas. Essa história de ser contra o radar "pois restringe meus direitos" (que direito, cara pálida? Todos somos iguais perante a lei) corresponde ao mantra dos ciclistas: a rua é minha, a rua é minha (e a calçada também). E minha o caramba, é de todos. Há, mas os limites de velocidade são muito baixos! O nosso motorista é muito ruim! Nossas ruas são um lixo! Nossa sinalização é péssima! Nossa compreensão sobre os espaços compartilhados não existe! Nosso motorista é um analfabeto funcional! Enfim, a imposição do limite de velocidade, baixo ou não, é um mecanismo de educação. E o brasileiro, é claro, se rebela. Educação, tô fora! Vc. já deve ter dirigido em cidades européias com trânsito misturando carros, ônibus, caminhões, trens ou bondes, bicicletas, pedestres, skates, triciclos, patins. Como é que eles não se matam? Civilidade, educação. O que falta aqui. A regra é para todos, tem de ser para todos.
Se formos nivelar por baixo, dá para voltar com o Mobral e toda a sua excelência em ensinar às pessoas a desenhar o próprio nome para tacar título de alfabetizado em todo mundo.
ExcluirPois o nível da educação formal do brasileiro se aproxima do analfabetismo full. Logo, tem voltar ao correspondente ao antigo Mobral mesmo. 98% da população apenas.
ExcluirO ambiente de trânsito é o mais democrático e comunista do mundo! Ali não tem Fusquinha melhor que Mercedes, não tem branco, preto, amarelo, mulher, homem,bicha,rico, pobre, nada. Qualquer um igual ao outro, se achando exatamente gente! Incrível. Todo mundo igual. E todos sendo assaltados pelos bandidos que elegemos como políticos para nos governar. O juvenal está corretíssimo. O que existe hoje é a industria das multas disfarçada( e muito mal disfarçada pois não engana ninguém)de equipamentos de segurança! Molecagem, safadeza, ladroagem, corrupção! As ruas esburacadas,as sinalizações, o descaso, a forma como nos tratam como cachorros e mulas de carga a sustentá-los, eles, os cânceres desta nação, a mistura da imundice com a podridão, ou seja, o político safado com o funcionário público.Já falei que nesta terra é o rabo que balança o cachorro.
ExcluirPronto! Agora meu Nickname é da frase que mais uso no Brasil hoje! Está tudo de cabeça para baixo,não existe mais lógica e o rabo está mesmo balançando o cachorro! MAC.
ExcluirAnônimo das 31/05/13 12:32,
ExcluirVoce está completamente equivocado. Andando a 60km/h ao invés dos 100km/h voce vai ficar com seu carro ocupando as vias públicas por 66% mais tempo. Este tempo poderia perfeitamente ser ocupado por outro veículo, logo após voce chegar ao seu destino (seja casa, trabalho ou lazer) e desocupar a via.
Portanto, andar devagar demais é prejuízo para todos. Além do mais, torna o trânsito muito mais estressante, afinal, voce reduziu o espaço disponível (que voce passou a ocupar por mais tempo) e tornou seu tempo de trajeto 66% maior. A título de exemplo, um trajeto que voce fazia em 30 minutos voce passará a fazer em 50 minutos. 20 minutos diários atirados no lixo!
Isso deixa claro que sua forma de pensar simplesmente DESTROI O TRANSITO.
Além do mais, no meu caso, andar a 60km/h aumenta o consumo de combustível se comparado a 100km/h. A 60km/h não posso utilizar a 5a marcha do meu carro, e quase não posso usar nem a 4a. Portanto, até em termos de poluição a sua idéia é ruim.
Se reduzir velocidade diminui índice de acidentes, então que tal voce ficar em casa e não andar de carro? Afinal, com velocidade ZERO é certeza de não se acidentar.
Portanto, associar velocidade a acidente é um conceito totalmente FURADO.
ok bussoranga, vc. quer andar a 100km/h na cidade. Tá bom... e dizer que a 60km/h vc. gasta mais combustível que a 100km/h foi engraçado.
ExcluirCaro Anônimo:
ExcluirNesse caso então a pessoa que se esforça para dominar o conhecimento em uma faculdade de matemática não pode colocar em prática o seu conhecimento por termos uma esmagadora maioria de 'analfabetos de matemática' no país né...
Já como é assim, devemos diminuir a média para passar de ano já que uma média escolar 7,0 reprova muita gente... que tal baixarmos para uma média 5,0 fazendo que assim diminua-se o número de pessoas sem o primeiro grau... ou melhor, façamos como o César Maia fez aqui no Rio tempos atrás, com a aprovação automática!
Te garanto que isso vai elevar a educação do país, todos serão alfabetizados!
Acho um absurdo os comerciais que citam "Diminua a velocidade, respeite a vida." de uma forma em que parece que já não se está lento o bastante.
Cada carro é um carro, e se voce tivesse lido os posts do AAD saberia duas coisas:
Excluir1. Motor possui rotação de eficiência térmica máxima
2. Acima de 1500rpm (nos meus carros) a última marcha é a marcha de eficiência térmica máxima
Mas pelos "brilhantes" argumentos que voce apresentou, eu realmente não esperava que voce soubesse disso.
Eu não só quero, como até bem pouco tempo eu andava mesmo a 100km/h na cidade, simplesmente porque havia boas avenidas com tráfego não muito ruim que permitia isso. Nas faixas que eu utilizava as pessoas praticavam essa velocidade, sem problema algum.
Voce quer ficar perdendo tempo na vida andando devagar? Então faça isso sozinho. Não queira impor este inferno às pessoas, viva o seu inferno por conta própria. Se voce não tem carro e/ou competência para andar a míseros 100km/h, então fique em casa e não dirija. O fato de voce não ter carro e/ou competência não significa que mais ninguém tenha.
PS: voce não sabe que carro tenho nem o que fiz nele.
Bussoranga, creio que não lhe entenderam quanto ao ponto de dizer que dentro de uma faixa de velocidade SEGURA (60km/h ou 100km/h)se pode escolher a maior e ficar menos tempo na via, reforçando a equação em que Φ=V.A na dinâmica dos fluidos (vamos desconsiderar a densidade ou o 'empacotamento' do trânsito, já que este quanto mais denso deixa o motorista mais tenso).
ExcluirAh sim, talvez a sugestão que dei de baixar a média ou a aprovação automática dê um efeito colateral na hora de pensar de forma analógica... pensando bem, vamos deixar que pensem que se está no caminho certo com essas medidas 'educativas' de nossas mentes pensantes eleitas.
Abraço.
bussoranga e Márcio Santos, vcs dois são demais. Coloco minha chimbica na faixa da esquerda e dou passagem para ambos. Esquerda pois aqui se dirige do lado errado, fazer o quê. O resto do mundo (aqui inclusive) está errado nos seus fundamentos do trânsito. Mas vcs estão certos. Encerro minha participação.
ExcluirDiscordo totalmente. Nunca o trânsito brasileiro foi tão não-civilizado como agora, a despeito de câmeras para todo lado. Exemplo claro disso é a freqüência alarmante que vejo muitos idiotas ao volante simplesmente ignorarem os sinais "PARE" em cruzamentos ou andarem a velocidades absurdas em estacionamentos de supermercados e shoppings. E se o semáforo não possui câmera para fotografar quem avança o vermelho, dane-se o sinal vermelho.
ExcluirOutra coisa absurda que presencio é lerdeza com que a maioria dá passagem para ambulâncias e veículos de bombeiros. Até que os energúmenos comecem a liberar caminho, perdem-se segundos preciosíssimos, que me deixam perplexo, inacreditável como o povo está ficando tapado, deixa de pensar no básico. Antigamente (cerca de 15 nos atrás), o pessoal se "limpava" da frente de veículos de emergência com velocidade incrível.
E o que mata não é velocidade alta apenas, mas sim velocidade alta para a situação. Muitas vezes 100 km/h é totalmente seguro, ao passo que 40 km/h pode ser um absurdo descabido.
Pois é Road Runner, é isso que quero falar... as pessoas estão nivelando 'por baixo' o que tem formado 'usuários' de carros ao invés de motoristas como já foi muito bem citado em outro tópico.
ExcluirSomos forçados a não avaliar uma situação de risco ou 'não-risco', mas sim ensinados a sermos papagaios em repetir "Se beber não dirija" e quando dizem "Se beber dirija devagar" (parafraseando o Bob), acham isso politicamente incorreto e eu repito que o problema do politicamente correto é que este é baseado na hipocrisia.
Márcio Santos.
Anônimo 31/05/13 20:35,
ExcluirExcetuando-se os alemães, o mundo todo entende absolutamente NADA sobre carros e sobre trânsito.
Todos temos muito a aprender com eles. Ou voce acha que eles andam a 250km/h+ só porque "é bonito"?
Eles fazem isso porque são eficientes e objetivos, artigos que estão cada vez mais escassos no mundo todo.
Filho, nos States não se vê uma camera de radar por milhas, elas só existem nas estradas para "frear" os apressadinhos, mas na cidade? Você morre e não acha um semaforo que tenha camera, assim como nas grandes vias, nenhuma tem camera, e o transito lá é bem mais civilizado que aqui.
ExcluirÉ q é impressionante como aqui as coisas só funcionam, quando funcionam, na base da ameaça à punição. Enquanto não houver uma câmera para flagrar, sempre haverá um idiota para infringir as regras. Que cultura mais idiota essa de sempre querer levar vantagem em tudo, dar um jeitinho em tudo. E ph*dam-se os demais. Cultura individualista.....
ExcluirPaulo,
ExcluirEnagana-se, nos EUA, câmaras de semáforo e viaturas com radar têm se tornado uma praga. Especialmente com a crise financeira (alguns municípios até declararam falência), municípios passam a conter custos e, a fim de garantir sua sobrevivência, departamentos de trânsito vigoraram a fiscalização de forma draconiana.
Ainda bem que existe a app Waze (v. http://waze.com ) onde se pode checar e reportar fiscalização. :-)
Agora fiquei preocupado, pois a lei de trânsito determina que precisamos abrir caminho para veículos de emergência. Levar multa numa situação dessas é algo absurdo.
ExcluirAugustine,
ExcluirEstive em Orlando e em Miami, em nenhum desses municipios eu encontrei UMA câmera sequer, e olha que a noite o pessoal não hesitava em cruzar o sinal vermelho e nós rodamos MUITO pela cidade [até nos perdemos, graças aos GPS's lixos da Hertz...].
Paulo,
ExcluirInstantes apos postar minha mensagem, achei que deveria ter adicionado uma excecao a Florida. A Florida vive de turismo, entao eles nao pegam pesado. Mas fora da Florida...
Eu ando de moto na semana por motivos óbvios, procuro andar sempre dentro do limite de velocidade é claro que é difícil isso pois alem de ser devagar vez ou outra vem um inconsequente colado na minha traseira, e o pior é que quando o dito cujo passa voando do seu lado na mesma faixa e quando chega a um "radar" (vide Av. 23 de maio) pisam no freio até 40km/h, eu sou calmo mais da vontade de pular no pescoço do cara e se engana que são só homens que fazem isso, é incrível como são as pessoas quando tem a via livre pra andar civilizadamente andam voando (tanto motos e carros).
Excluir- Ah já não esquecendo quando está para o transito ando no corredor formado pelos carros se cada coisa alguns exemplos: Um certa vez um senhor em uma EcoSport na Av. 23 de Maio próximo ao Parque do Ibirapuera fazendo palavras cruzadas no volante do veiculo, celular se eu for contar não iria caber aqui, na Av. Interlagos, um motorista com uma televisão portátil grudada no painel mais precisamente em cima do velocímetro de seu Voyage, entre outras pessoas lendo jornal, checando e-mails, teve uma mulher no seu Volvo, que nem pra frente estava olhando acho que estava usando o Cruise Control adaptativo.
Enfim ficou meio longo mais gostaria de expor meu pensamentos sobre o que vemos no transito.
Enquanto aos 60km/h gastar mais é bem difícil eu antes de ser roubado andava em uma Honda CBX 250 Twister em dois a 60 por hora na 6º marcha, o motor girava 4000rpm ainda bem longe rotação de potencia e torque máximos.
Belo post, JJ !
ResponderExcluirConcordo contigo que a fiscalização deve existir exclusivamente por questões de segurança, mas parece que fazer as coisas de forma correta não é parte integrante do vocabulário de muitas "otoridades".
Pior que isso é a visão de muitas pessoas que, só deve-se seguir as leis, quando há fiscalização.
Vejo freqüentemente bestas habilitadas dirigindo em alta velocidade e costurando em rodovias, mas quando passam pela fiscalização eletrônica, comportam-se como santos..
Uma coisa que fiquei em dúvida agora sobre a última imagem, tirada onde moro.
O posicionamento deste equipamento é correto, num entroncamento de avenidas e acesso a um shopping center, bem complicado, mas olhando a postura do camarada atrás do carro, ele me parece um ciclista, andando pela lateral da via reservada a estacionamento, e como é um aclive razoável, acho difícil um cabra sozinho empurrar uma barca dessas.
Poderíamos saber melhor se o carro não tivesse películas escurecedoras tão intensas, e isso é o que mais me irrita nesta fiscalização, o camarada senta a retaguarda na cadeira, sob uma bela sombra, monta o equipamento e só.
Passam por ele diversos condutores falando ao celular, com braço pra fora, motos em alta velocidade, estacionamento/parada em frente a uma placa proibindo tal prática, e nada do fiscal atuar. Isso só aumenta a revolta das pessoas com o "como as coisas funcionam", porque a lei é cumprida pela metade, ou nem isso..
JJ,
ResponderExcluirPara quem administra as vias, o condutor é tido como burro e ponto final.
É assim tido porque arrecadar é mais fácil do que readequar. Para que manter o ônus estatal da conservação das estradas e vias de rodagem se você pode transferir isto para o cidadão na forma de punições administrativas e redução da velocidade nas vias?
E se há excesso de carros sem apliações e melhorias necessarias na malha viária? Basta implantar rodízios, aumentar os impostos sobre o proprietário (de forma direta ou indireta) e cercá-lo de motes ecológicos, instigando-o a suicidar-se de bicicleta ou ser estuprado em um ônibus de transporte coletivo.
Se a educação dos motoristas é deficiente e rasa? Ora, as multas estão aí para isso: para deseducar, enquadrar o condutor na mais fácil forma de fiscalização estatal.
E se a frota cai aos pedaços em termos de manutenção pela completa ausência do dever de informação dos fornecedores, da escorcheante tributação sobre tudo o que é ligado ao automóvel e por conta da própria renda medíocre do brasileiro? Inspeção, por certo! Vamos limpar as ruas, só com ônus ao cidadão, sem contrapartida estatal.
Acho que chegamos a um ponto muito crítico da separação entre classe política e sociedade civil. Nenhum partido, neste país, representa mais qualquer estamento da população. Somos duas nações distintas, uma do clero e outra dos camponeses; inexiste qualquer convergência de interesse entre as duas.
Tudo virou uma ditadura de formas legitimada pela semântica, pela idéia de democracia, que não temos, de justiça, filosófica e só impressa e de civilidade, que só existe mesmo na Carta Magna.
Trânsito é mero reflexo.
Perfeito!
ExcluirMulta deseduca? E cadeia então? Fiscalização é ruim? Carro podre tem de ir para o ferro-velho, por isso tem de ter inspeção sim. Quem não pode manter um carro deve usar de outros meios. Pô, tá querendo bolsa-carro agora?
ExcluirVocê percebe que nenhum destes conceitos que você mencionou funciona de forma correta por aqui, não?
ExcluirDizer que nosso sistema de multas, nossas cadeias e nossa inspeção atingem finalidade primeiro pressupõe que tais institutos funcionam, o que discordo plenamente.
Uma lâmpada queimada ainda assim é uma lâmpada, mas nada ilumina. Falta-lhe uma coisa chamada efetividade para que se perfectibilize a ideia de lâmpada, e de forma análoga estão as instituições citadas.
Acho que o Sr., Anônimo, esta precisando sair um pouco de casa e enfrentar na pele qualquer uma dessas situações que menciona na prática, em vias materiais, para me dizer se o que se chama de cadeia aqui de fato o é, se o que chama de sistema fiscalizatório aqui é finalista (educativo) ou arrecadatório, se nossa inspeção retira carros velhos da rua ou se usa critérios arbitrários para recolher taxas enquanto carros sem condições de rodar circulam livremente à margem de tal fiscalização.
Não venha com essa semântica, esse sofisma que finge ignorar a realidade para vender uma falsa ideia, um raciocínio aparentemente lógico mas que não passa por um crivo pragmático, pois baseado em falsas premissas.
Quanto a "bolsa-qualquercoisa", sou completamente contrário. O Estado não pode ser assistencialista senão para garantir o básico do básico, o que inclusive já deveria fazer de forma incisiva nos campos da educação, saúde e segurança, deixando todos os demais serviços essenciais por conta da iniciativa privada, apenas exercendo um papel fiscalizatório neutro, que preza e premie a livre iniciativa (art. 170, CF), coisa que funciona cada vez melhor quanto mais sério for o país em que se está. Além de estarmos em um país que não preza pela educação, e que por isso debilita sua economia e cria miseráveis, este também achaca o cidadão com tributos escorchantes, aumentando o preço dos produtos de forma desproporcional à renda dos indivíduos. Toda a evolução, todo o conforto e todo o progresso são duplamente onerosos para o cidadão, que além de adimplir com sua parcela individual na cadeia de consumo, ainda necessita arcar com a parcela estatal negligenciada, qual seja, a mínima interferência e a correta fiscalização do mercado, além, é claro, de propiciar formação básica de qualidade para baratear e ampliar a oferta de tecnologia.
A bolsa é justamente o caminho inverso, pois onera uma parcela da população de forma ainda mais severa para acalmar os ânimos de outra parcela menos favorecida, miserável, sem lhe exigir nada em contrapartida.
Para mim isso é coisa análoga ao comunismo, onde a iniciativa privada, combalida, é coagida a sustentar um estado ineficiente E uma corja de vagabundos que nada querem senão perceber auxílio governamental. Vide aquela mulher, dia destes, que deu entrevista reclamando do valor que recebe a título de bolsa-família, alegando que tal benefício não dá conta nem de comprar uma calça de R$ 300,00 reais para a sua filha de 16 anos. Esta gente, não importa quanto ganhe a título de bolsa, continuará miserável. Miséria é muito mais condição instrutiva do que necessariamente falta de recurso financeiro.
Charles,
ExcluirNão sei o que ficou melhor, se o comentário original ou a "réplica". Enquanto a plebe ignara não botar a cachola para funcionar direito, para aquilo que se deve, o Brasil irá de mal à pior...
Assino embaixo o comentário do Road Runner e, claro, os do Charles.
ExcluirCharles,
ExcluirConcordo totalmente com seu comentário, é perfeito!
PS: Estranho o caso do Omega. Olhando a foto aparenta que há um condutor dentro do veículo e o sujeito ao fundo pode apenas estar andando de bicicleta no acostamento, com a coincidência da imagem ter sido registrada justamente no momento da superposição dos elementos.
ResponderExcluirCaraca , Charles!! No país da justificativa para tudo vc achou uma fantástica!
ExcluirFaço minhas suas palavras, caro Juvenal. Cansei desta indústria de multas hipócritas. Até relatei aqui no AE o último absurdo do qual fui vítima, na BR 101 RJ,onde o carro da própria patrulha rodoviária agia maliciosamente para induzir o usuário ao erro.
ResponderExcluirjá passei por isso tb na br-101.... lamentável a atitude dos PRF's.... uma instituição que eu muito admiro.... mas é lamentável demais....
Excluirse eu não me engano eles ficavam numa curva de ótima visibilidade depois de casimiro de abreu em direção ao rio de janeiro.....
O Observador
No meio de tantas demonstrações claras de falta de vergonha no poder público fica difícil enxergar uma solução para o problema dos "radares".
ResponderExcluirO problema fica até pequeno comparado com o tamanho das fraudes e roubalheiras cotidianas.
Juvenal, concordo 100% com seu pensamento e passo a mesma raiva, mas eu duvido muito que a situação vá melhorar, já que a grande maioria do público não percebe a situação deste ponto de vista. Toda vez que um idiota se arrebenta por estar andando de maneira irresponsável, só vai aumentar o clamor por controlar ainda mais a velocidade de todos. E a não ser que haja uma reviravolta extraordinária na sociedade, a mentalidade tanto dos cretinos que se acham a nova encarnação do Senna, quanto a dos que acham que andar à mais de 60 por hora é extremamente perigoso, vai continuar a mesma.
ResponderExcluirQuanto à foto que você postou, acho que o proprietário do carro até pode ter usado para contestar a multa, mas a pessoa atrás do carro não estava empurrando, e sim apenas andando a pé ou de bicicleta logo atrás dele, e apenas o ângulo é que dá a impressão.
Outra praga existente até em maior quantidade no interior do que os "radares", e que segue perfeitamente de encontro com a sua afirmação dos bons pagando pelos poucos maus, são as lombadas e, mais recentemente, as faixas elevadas. Que ÓDIO que eu tenho dessas coisas!! Destruidoras de suspensão.
ResponderExcluirA faixa elevada até vai, melhor ela do que 3 lombadas em menos de 100 metros, o pior é que não me lembro quando vi a última lombada que segue as especificações do CTB..
ExcluirEspecificações?? O que é isso??
ExcluirO problema é que lombadas, mesmo nas especificações do CTB, são ILEGAIS se estiverem presentes em vias coletoras, arteriais, de trânsito rápido ou rodovias! O único lugar onde elas são aceitas são em vias locais, isto é, vias particulares situadas em condomínios, estacionamentos etc. Em outros tipos de via, somente travessias elevadas são aceitas.
ExcluirSó que eu não vejo ninguém reclamar em lugar nenhum sobre isso. Muito pelo contrário, eu vejo a população SOLICITANDO ainda mais lombadas! Principalmente em vias com alto índice de atropelamentos ou acidentes.
Aqui na minha cidade não se instala mais lombadas há mais de dez anos, embora as lombadas antigas ainda não tenham sido removidas. Mas é comum os moradores de algum bairro fazerem abaixo assinado para instalar lombadas na via principal, sempre quando ocorre algum atropelamento. A resposta que eles recebem, no entanto, é sempre a mesma: "Não! É proibido!".
Lucas dos Santos
ExcluirOnde q é esse oásis???
Uma dessas faixas de travessia elevada outro dia me pregou uma "peça". Instalaram uma dita cuja juntamente com um semáforo e, como era de manhã bem cedo, com movimento muito pequeno e o sol vindo de frente, reduzi a velocidade para cruzar a quase-lombada e me assustei quando o carro à minha direita parou. Foi então que lembrei do semáforo, que estava justamente vermelho. Se eu me distraí, pelo fato de não haver ninguém para cruzar a via, com certeza outros passarão pela mesma situação, o que é perigoso, tanto para pedestres como para o próprio trânsito em si.
ExcluirAnônimo 31/05/13 21:00,
ExcluirA cidade é Ponta Grossa, no Paraná, a 114 km da capital.
Mas eu não diria que é um "oásis", pois, embora não se construam mais lombadas há mais de uma década, também não removeram nenhuma das lombadas antigas. Ou seja, na prática você ainda encontrará vááárias lombadas por aqui.
Anônimo 31/05/13 14:52
ExcluirVenha conhecer a cidade que moro atualmente (Realeza/PR). Tenho certeza que a sua ideia sobre essas medonhices mudará.
Lucas, não sabia dessa, obrigado !
ExcluirSobre a população pedir, em cidade pequena é questão de status ter um dejeto asfáltico na porta de casa, e a "otoridade", pensando na "eleissaum", endossa este tipo de coisa.
Anônimo,
ExcluirSó para você ter uma ideia, tem bairros aqui em que a situação beira ao absurdo.
Quer ver só? Este link do Google Street View o levará a uma das ruas deste bairro: http://goo.gl/maps/uFHNa. Logo de imediato você verá um "dejeto asfáltico" ali, mas calma, é só o começo. Através do Google Street View, percorra essa rua até chegar a um cruzamento semaforizado. Nesse cruzamento "converta" à esquerda e siga pela via até o fim dela. Você perderá as contas de quantos "dejetos" encontrará nesse curto trajeto.
Agora imagina como não deve ficar o carro de quem precisa passar por ali diariamente - o que, felizmente, não é o meu caso. Ou seja, é ótimo que sigam a lei e parem de contruir lombadas na cidade. Mas, se mantiverem as lombadas antigas, estarão cumprindo a lei pela metade. E aposto que no dia em que resolverem remover todas elas, ainda vai ter (muita) gente achando ruim!
Lucas dos Santos
ExcluirÉ um oásis por apresentar uma mentalidade diferente das autoridades. Quem dera houvesse essa consciência em todas as cidades e se punisse realmente quem precisa ser punido e não a todos de forma generalizada, como se todos fossem criminosos motorizados. É claro que ainda há onde melhorar, eliminando os obstáculos antigos, mas já é um começo. Espero que perdure.
Agora entendi, Anônimo. Pois é, antes de conhecer o AUTOentusiastas, eu, no alto da minha ingenuidade, achava que em todo lugar era assim.
ExcluirFiquei surpreso quando li aqui, pela primeira vez, que ainda se construíam lombadas em outras cidades, principalmente em grandes capitais como São Paulo. Cheguei até a pesquisar se lombadas eram realmente proibidas ou se era loucura da prefeitura daqui.
Aqui em SP Lucas, pelo menos no bairro do butanta, onde moro, as pessoas constroem sua propria lombada, de qualquer jeito, tosca, aí vem a prefeitura e pinta a lombada, regularizando-a. Já era, nunca mais ela sera removida...
ExcluirJegue do Pantano
Grande post, JJ. Pena que eu não compartilhe de toda a esperança externada nas últimas linhas. Acho que vamos todos virar pó antes que algo assim possa acontecer...
ResponderExcluirPois é, eu costumo dizer; o que mata não é a velocidade, mas parar subitamente. As pessoas costumam rir de mim, mas não param e pensam que se correrem responsavelmente não se acidentarão. Infelizmente velocidade virou sinônimo de crime... Infelizmente...
ResponderExcluirEu pessoalmente não sou contra dispositivos de fiscalização. Quando usados corretamente eles podem auxiliar e muito o combate aos abusos.
ResponderExcluirO problema é que esses dispositivos acabam sendo usados como fonte de dinheiro. O Bob já falou aqui várias vezes sobre as seguidas reduções de velocidades permitidas em certos lugares, visando o aumento de arrecadação. Aí sim, eu considero errado e até uma atitude criminosa.
Clésio; Se o governo municipal, estadual, federal ou quem quer que seja, estivesse realmente preocupado com tua segurança, vc acha que as ruas, avenidas, placas, etc estavam como estão? Vc seria tratado como um leproso nos Detrans? Vc confia na polícia? Porque radares nos lugares mais absurdos? Em São Gonçalo, depois de Niteroi, tem uma avenida enorme, via principal, onde existem dezenas de radares e placas que variam o tempomtodo de 40 a 60 km/hora, matando todo mundo de raiva numa via que se pode percorrer, tranquilamente, a no mínimo 60 km/h indo até 80, ou mantendo todo mundo na média de 70 km/k.
ExcluirLeia o que escrevi de novo e tente compreender. Não estou apoiando a safadeza dos políticos.
ExcluirCaso da minha cidade quando instalaram a primeira câmera arrecadadora. Colocaram uma faixa bem grande no local: "Não queremos multar, queremos educar. "Radares" em funcionamente a partir de 1º de Junho - 50km/h"
ResponderExcluirA faixa ficou lá por quase um mês. Um dia antes de começar a multar a faixa foi retirada e as pequenas placas de velocidade substituidas por.... 40km/h.
Depois falam que não há indústria de multas.
Outro caso gritante é na Regis Bittencout, Serra do Cafezal. Na descida em faixa simples o normal é acumularem filas de caminhões descendo a 30 por hora. No único trecho da descida com faixa interrompida, onde é permitida a ultrapassagem, tacaram uma câmera pegadinha com limite de 60km/h.
ResponderExcluiraconteceu comigo. quando percebi a câmera, já era...
Excluirótimo post JJ e excelente interpretação do Anônimo 31/05/13 12:32. creio que a combinação dos dois textos, esclarecem, praticamente, a indignação, a irresponsabilidade e a malfadada indústria das multas, obviamente verdadeira.
O problema é que esses radares podem ter sua sensibilidade de detecção reduzida para bater fotos, ou seja, se a velocidade permitida for de 60km/h eles regulam pra tirar foto com apenas 50km/h e assim pegar os trouxas. Quando dirijo e vejo um desses, se for 60km/h eu reduzo pra 30km/h, simples assim e se for pego ai ou esta com defeito o aparelho ou é picaretagem mesmo.
ResponderExcluirJá vi um desses que te mostram a velocidade q vc está passando por ele (popularmente chamadas de lombadas eletrônicas) indicarem velocidade maior do que a indicada no meu velocímetro..... Sorte a minha q era pouca coisa e eu estava bem lerdo....
ExcluirCertamente o meu velocímetro é q está com problemas. Sim, sim.....
Aí termina-se andando a menos ainda... lha aí mais uma causa da ARRITMIA...
ExcluirSim, passar a menos do que a metade da velocidade permitida, que muitas vezes já é exageradamente baixa, e o fluidez do trânsito vai pra cucuia de uma vez...
ExcluirAhhh você é daqueles que param o carro quando veem um radar? Parabens, você é um câncer do trânsito!
ExcluirMas e o cara vai fazer o quê, Thales, se o radar está descalibrado? Ele tem mais de parar mesmo e o trânsito que se lasque.
ExcluirJJ, concordo com todas suas palavras. Falta, mesmo, fiscalização nas ruas e estradas. Parece até que a única atividade executada pelos responsáveis pela aplicação das leis do trânsito é moldar com a própria bunda cadeiras de escritório!
ResponderExcluirMoldar cadeiras com a própria bunda é especialidade inerente à classe política no Brasil, assim como apertos de mão.
ExcluirDiscordo ao final do texto onde o auto diz que a placa de velocidade ou radar deveria estar um pouco antes da curva. Imagina a quantidade de acidentes teriam quando alguém que vem a 80km/h vê a placa de 60 e uma curva ? Pisariam no freio em plena entrada de curva.
ResponderExcluirÉ a realidade capacitacional do povão. Infelimente em muitas situações, é melhor uma velocidade onde todos consigam acampanhar do que duas faixas de velodades muito diferentes, onde presencio isso sempre em algumas rodovias. A direita fica para os carros e caminhões pesados andando a 70km/h e a esquerda os loucos andando a 140km/h.
P500<<
Mais um caso onde as antas dão a brecha e o governo aproveita.
ResponderExcluirTanto que o mais comum hoje é a anta continuar dirigindo de forma imprudente e agressiva, mas com um agravante: prestando atenção ao GPS e não ao trânsito, para saber onde tem fiscalização.
E, já que tem tanto abuso e portanto tanta morte (e que pesem aí as ultrapassagens suicidas) o governo dá a forcinha, colocando o limite numa rodovia de 60km/h como dizendo "eu avisei, fiz minha parte"...
Só discordo do último parágrafo, a palhaçada já chegou no limite em SP, onde a Av. dos Bandeirantes tem limite de 60km/h. Passa lá de madrugada, sem carro nenhum na pista e cheia de radar... Para piorar só se ouvirem o "bikeativista" que defende seriamente a redução para 40km/h em TODA a cidade para o trânsito ser compatível com as "bikes". Detalhe: ele tem apoio.
Medo do futuro.
Corsário: vc é um otimista! Não tenha medo do futuro! Tenha PAVOR! Pense em algo absurdo! Ele acontecerá! Pense em algo lógico, que faça sentido! Se existir, eles vão dar um jeito de retirar! Se não existir, não vai vingar! A coisa tá feia, brava, apavorante, desesperadora! E a gente aguentando quieto, só reclamando em Blog, com os amigos, conversa. Não estamos fazendo nada! Temos que brigar na área deles, no terreno deles, com forças iguais as deles. Se eles fizeram leis abusivas, temos que desfazê-las! Se querem aprovar absurdos, temos que combatê-los. Podemos parar este país se quisermos! Somos milhões de motoristas achacados, roubados, depenados, esculachados e com raiva crescente! Se nos juntarmos ninguém vai poder conosco! Os ecochatos fizeram isto, a bandidagem fez isto, os Bikers estão fazendo e a gente aqui feito abobados e pagando a conta deles.Bicicleta paga IPVA? Multa? Tem placa? Regra? Construiu ou contribuiu para construir algum metro de rua para ficar reinvidicando algo? Os impostos que eles pagam nós pagamos também. Se querem ruas, que andem nas ciclovias.E se não tiver, concordo que sejam feitas. Mas colocar bicicleta no mesmo lugar de carro e moto dá direito a por skate, carrinho de rolemã, patins,carroça, cavalo, burro e tudo quanto exista de meio de transporte, esporte, etc.
ExcluirEssa questão das bikes está para SP assim como bolsa família está para o nordeste. Capiche?
ExcluirJoão Paulo
Concordo com os dois. Parece que chegamos ao ápice do "duplipensar"...
ExcluirUma vez conheci um figurão do Palmeiras que tem uma lanchonete famosa em Cerqueira César. Ele fazia trabalho voluntário na JARI, indeferindo recursos de multados. Uma vez, ele famosamente declarou: "eu nunca tomei uma multa que não fosse justa".
ResponderExcluirEu já. A guardinha da PRF inventou uma nova modalidade de infração, a intenção de desrespeitar o CBT, e queria que eu pagasse um PF para ela liberar. Não paguei e não tive como tirar a multa, era a minha palavra contra a dela.
ExcluirIsso é utopia JJ, a tendência é o trânsito ficar cada dia mais caótico, as ruas em pior condição, lotadas de lombadas, valetas e radares, a polícia deixar de fiscalizar toda e qualquer coisa, se limitando a campanhas eleitorais como aconteceu com o bafômetro, as pessoas se tornarem cada dia mais insatisfeitas e violentas e tudo continuar igual.
ResponderExcluirInfelizmente, pelo rodar da carruagem, sou obrigado a concordar com você Realista.
ExcluirExiste uma máfia de multa no Brasil sim. li uma reportagem algum tempo atrás onde dizia que sinais com presença de "radar" ficam amarelo apenas 2 segundos (sendo que o normalmente são 4 segundos).
ResponderExcluirhttp://www.otempo.com.br/cidades/sinal-com-radar-fica-amarelo-por-apenas-dois-segundos-1.646471
Há um exagero de mortes no trânsito do Brasil! Além de alguns dirigindo de forma imprudente,
nosso pais tem uma malha viária perigosa. Estradas como a BR-381 são até apelidadas de "rodovia da morte".
Srs
ResponderExcluirTodos os argumentos sao otimos e validos, o que me intriga entretanto e saber que a Alemanha tendo velocidade livre ou em limites bem mais altos que os nossos, uma frota bastante numerosa nao
apresenta grandes numeros de acidentes automobilisticos. Instigante, nao acham?
Nem tantas mortes... lá os carros são seguros no quesito construção.
ExcluirAcho que a média do brasileiro não dirige bem. O automóvel surgiu justamente para ser mais rápido que carroças, mas esse pessoal acha que só é seguro trafegar à essa velocidade.
ResponderExcluirAntigamente dava prazer guiar até mesmo dentro da São Paulo lotada, pois a coisa ainda fluía um pouco e ainda podíamos desviar dos obstáculos móveis, mas hoje eles são a maioria.
No RJ ainda lembro quando essa safadeza se tornou maior,na 1ª gestão do César Maia,quando botou nas ruas aquele desfile de reboques pra tirar os carros das calçadas ou os que não tinham pago o Rio Rotativo. Como a população aplaudiu ele foi em frente. Seu sucessor,Luís Paulo Conde,chegou a cogitar colocar câmeras que teriam a capacidade de multar até mesmo quem acelerasse no sinal amarelo pra não ter de parar,mas essa idéia não foi adiante.Hoje em dia,tudo é pretexto pra colocar mais "pardais". Em razão das obras no Elevado do Joá,os engenheiros recomendaram a redução da velocidade para 60Km/h e o atual prefeito tacou uma câmera lá. Na RJ-104,depois de mais 2 câmeras terem sido colocadas,algum morador da localidade colocou um cartaz:"Moradores pedem mais radares"! O detalhe é que sob as passarelas o que não falta é gente atravessando a estrada,com crianças de colo,e até de muletas! Com o argumento de que usar a passarela "demora muito". Em desespero de causa,sei lá quem cobriu as lentes das câmeras com sacos de lixo. Como pra essas coisas o governo é muito eficiente,uma equipe do DER foi lá e tirou os tais sacos. E o asfalto abaixo das câmeras repleto de marcas de freada,dos incautos que acabam de passar por uma quinquilharia eletrônica dessas e topa com outra,totalmente inesperada... Tragicamente,não creio em melhora nessa situação,ao contrário.
ResponderExcluirMe dá até nojo em teclar o nome desses dois safados que vc colocou em seu post....
Excluirsobre esse lance das passarelas, é melhor derrubar todas e encher mais ainda as estradas de pardais, pq dá mais segurança ao pedestre para atravessar do que as passarelas (!!!!????), já escutei isso por aí.....
O Observador
Daniel, o cara foi muito burro de ter colocado sacos de lixo. Dá muito na cara e é fácil de tirar. Deveria ter pintado a lente da câmera com tinta preta, muito melhor.
ExcluirJJ,
ResponderExcluirConcordo com você. Parabéns pelo texto.
Inclusive os malditos quebra-molas também estão ai devido falta de respeito e bom senso de muitos.
Por outro lado a opção do poder público é claramente arrecadar com a aplicação multas, coisa infinitamente mais fácil e lucrativa do que educar, readequar e fiscalizar.
ABRAÇOS.
O problema é que as cabeças (não)pensantes que regem "este país" vão de mal à pior, é sempre a regra do menor esforço e maior arrecadação. A velha praga dos bons pagarem pelos pecadores. E enquanto a arrecadação com multas aumenta assustadoramente, o trânsito vai ficando cada vez pior, seja em falta de fluidez, seja em números assombrosos de mortes, sem contar os mutilados.
ResponderExcluirE viva a copa das confederações e copa do mundo 2014!!! Dá-lhe circo (porque nem com o pão se importam grande coisa...)
Ótimo texto JJ...concordo com você.Mas você sabe quando essa palhaçada de limites excessivamente baixos de velocidade,vai acabar neste país? É nunca! Não tem essa de boa ou má educação do povo.Para estes sacanas do(des)governo;a ordem é arrecadar,tudo pra sustentar a mordomia em que essa cambada não abre mão.Eu só quero ver quando chegar um belo dia,o povo deste país começar a deixar de ser otário e "mansinho",e promover uns quebra-quebras por aí...o bicho vai pegar!
ResponderExcluirNa Alemanha que todos citam tanto, o limite não existe nas autobahnen na faixa da esquerda, nas cidades o limite é de 50km/h, que é respeitado prontamente, inclusive mantendo-se distância entre carros e respeitando ciclistas e pedestres. Lá o transporte público, caro mas eficiente, também não joga em cima das pessoas nem desrespeita leis e mesmo assim segue pontual.
ResponderExcluirAqui no Brasil, no ritmo atual, não colocar limite na faixa da esquerda não adiantaria nada pois tem os donos da faixa da esquerda, limitar as cidades a 50km/h soaria ridículo perante as reclamações do post e dos leitores, respeitar ciclistas e pedestres é algo que nem mesmo entre eles acontece (já vi batida de bicicletas na ciclofaixa) , o transporte público é precário tanto em material quanto em mão de obra (desqualificada), etc.
Pras coisas ficarem comparáveis aqui, à uma Alemanha, temos um longo tempo ainda. Dizem que é porquê nosso país é novo e o povo ainda não passou por fome e destruição (guerras mundiais por ex.) e que as pessoas só aprendem quando o calo realmente aperta. Pelo jeito algo de verdadeiro nisso tem.
Só se esqueceu de citar que o limite de 50 Km/h é só nas ruas, mas as cidades são cortadas por vias expressas de verdade, não os arremedos que temos no Brasil, com velocidades maiores que os 50 Km/h
ExcluirAqui em Santa Catarina, as rodovias, inclusive federais, estão infestadas de radares e o que se vê? Paspalhos que reduzem a velocidade bem antes do tempo e bem abaixo do permitido, para depois sair em disparada como se estivessem participando de uma corrida.
ResponderExcluirEstou em viagem desde ontem e só vejo absurdos nas estradas.
E como você disse JJ. Por causa de alguns, todos sofrem, porque está muito difícil trafegar em nossas estradas ultimamente. O que vejo são excessos absurdos onde não tem fiscalização e lentidão insuportável onde ela existe.
Excelente texto, Autoentusiastas! Mês passado levei uma multa por passar na BR-386, faixa-dupla, numa área dita urbana, a 90km/h!! Se eu for andar a 60km/h, como indica a placa, caminhoneiros ignorantes e outras espécies irão "grudar na minha traseira"! Não há condições de se andar na estrada a 60km/h!
ResponderExcluirO modus operandi do estado é usar de um fato trágico, mas isolado, para passar leis e regulamentações que aumentam seu poder de arrecadação.
ResponderExcluirNo caso, de fato, rachas e bêbados levaram a terríveis acidentes, mas, se se considera sua incidência pelo tamanho da população, eles não justificam as decisões draconianas tomadas aparentemente para prevení-los, mas na verdade para criar situações para imputar faltas ao cidadão de bem.
Sim, porque, mesmo com 0g/l de álcool e fiscalização eletrônica, ainda há bêbados e rachas; estes tipos sempre estarão entre nós desde lado do Paraíso. Mas o estado não está interessado neles, mas no homem comum que roda a 55km/h na Bandeirantes ou que tomou uma cerveja no almoço uma hora antes.
O homem comum vai ser enquadrado em mais e mais infrações a fim de estorquí-lo de seu suado dinheiro para seu próprio "bem", nada diferente da máfia.
Meus comentários ou melhor, as reflexões de um dinossauro politicamente incorreto de uma idade esquecida onde a civilidade era a regra e não a exceção.
ResponderExcluir1 - 60km/h é uma excelente velocidade para vias urbanas, isto se fosse possível manter este ritmo ao longo da maioria dos trajetos.
Isto nao existe aqui, e nem na Alemanha, logo estamos diante de uma situação que demanda transporte publico de massa já.
O dinheiro, que temos, teria que ser usado para isto
2 - O Brasileiro dirige mal sim e por dois motivos: a) sua grande maioria não tem condições de ter um carro e hoje tem ( ascensão financeira permitiu, parabéns e bem vindos), mas e a condição intelectual para saber, não so onde esta seu limite, como também entender que é chegada hora de dificultar e de evitar se deslocar de carro nos grandes centro nao temos.
"Um pais se faz com homens e livros"
Acosta
Perfect!!!
ExcluirÁlvaro, é o que acho.
ExcluirVPJ
JJ concordo com você. Um ponto que muito me preocupa é o aumento do consumo de drogas ilegais que a Lei de Seca pode levar, pois até onde eu sei as Blitz não tem como aferir na hora se houve consumo de alguma droga.
ResponderExcluirE para PIORAR... olha a notícia que saiu hoje... muito em breve, já teremos multa por velocidade média em São Paulo. Essa vale um post aqui no blog, hein? Segue o link da notícia:
ResponderExcluirhttp://folha.com/no1288477
A coisa vai ficar feia!
A verdade é que SP é uma cidade que, nos últimos 6 anos, foi totalmente morta e enterrada, pois o total obras de expansão viária foi ZERO.
ExcluirE pensar que, há cerca de 6 anos, andava-se tranquilamente pela Av. Paulista a 80km/h.
RIP SP.
Para piorar ainda mais, tem gente retardada que quer (ou vai) demolir a Perimetral do RJ.
RIP RJ.
Acabo de voltar de São Roque, e andei pela rodivia Raposo Tavares. Mas que arapuca... Limites de velocidade que não fazem o menor sentido, com radares de 60 km/h antes de subidas íngremes, exigindo que se reduza marcha e se gaste muito mais combustível para subir na velocidade adequada de 80 km/h do trecho.
ResponderExcluirÉ o tipo de coisa que deseduca o motorista completamente. A viagem acaba perdendo muito a suavidade e a fluidez tendo de frear em lugares absurdos.
E para completar, com uma chuvinha leve, ninguém andava a 90 km/h nos trechos onde era permitido. Ridículo.
Só torço para não ter levado multas...
JJ, parabéns pelo post, porém gostaria de tecer alguns comentários:
ResponderExcluir- Infelizmente hoje em SP o que acontece é uma indústria de multas, raramente ando no limite legal da via (exceto ruas e avenidas de bairro estritamente residênciais), nas vias expressas das Marginais por exemplo e em finais de semana, dá para andar a 110 km/h tranquilamente.... à noite, mais tranquilamente ainda..
- Nunca fui de marcar pega, ir em encontros de racha (acho a maior babaquice ficar aparecendo, moendo o carro e colocando muitas pessoas em risco), etc, mas de vez em quando dou minhas brincadinhas com alguém em boas rodovias...nada de kamikaze... provavelmente vou ser criticado por meu comentário (por muitos), mas tenho certeza que outros tantos que gostam de velocidade e carros também o fazem...
- Enfim, hoje sou mais maduro, tenho muito mais responsabilidade, mas quando era mais novo e principalmente nas madrugadas, dava uma abusada no acelerador, porém nunca bati um carro e sempre fui maneiro com álcool e direção, hoje, se beber, não dirijo... vivendo e aprendendo... os jovens (como eu e muitos outros foram) precisam de muita conversa, conselhos, etc... há 19 anos atrás perdi um amigo que na época tinha 20 anos... triste, mas serviu de exemplo.
Abs
PS: acabei de pegar uma multa minha em SBC, Avenida Capitão Casa... avenida ridícula, mau pavimentada, nem dá para correr, aí os ladrões daquela cidade colocam um radar de 40km/h escondido atrás de um poste, o mané aqui passa à 48km/h, tiram o erro e consideram 41km/h... é ridículo, isso é roubalheira, safadeza da grande... esse radar não está para diminuir o índice de acidentes ou tornar a via mais segura, é para lesar o motorista mesmo... revoltante...
ResponderExcluirSó discordo com a teoria conspiratória de "indústria da multa". Se ela realmente existisse seria feita com multas de desrespeito à faixa de pedestres que é muito mais cara e muito mais frequente que a multa por velocidade.
ResponderExcluirPare um dia em qualquer esquina movimentada com faixa de pedestre e em poucos minutos você terá mais de R$ 1.000,00 em autuações pois raríssimas são as cidades onde essa sinalização é respeitada. A quantidade de multas só vai depender da velocidade com que o agente consegue escrevê-las, mas nada que uma câmera para registrar as placas e realizar a confecção das multas posteriormente não resolva.
Velocidade é fácil medir e aplicar a multa, só colocar os laços no asfalto e pendurar a registradora no poste, mas para a maioria das faixas de pedestre precisaria de agentes para multar. Aí já viu né, é trabalhoso, caro, complicado.
ExcluirPara faixa de segurança é difícil, mas para sinal vermelho também tem câmera. Se existe uma indústria, é porque a matéria prima é abundante.
ExcluirConcordo com muitas teorias e discordo de outras. Na minha opinião toda esta "bagunça" existe por um problema bem maior, a falta de punição para os que desrespeitam as leis. Fiscalizar todos é impossível. Punir todos é nivelar pelo infrator. O correto seria punir quem participa de rachas, bebe e se envolve em tudo que é tipo de acidente. Bebeu, não esta em condições de dirigir e comete um acidente...cadeia sem direito a fiança. Umas noites preso e um belo processo com perda do direito de dirigir e ressarcimento pelos danos causados iriam ajudar as pessoas a pensarem antes de saírem fazendo bobagens. A certeza que "não dá nada e, se dá, é bem pouco" incentiva as pessoas a arriscar. Não estou afirmando que aceito todas as leis criadas. Temos que brigar para melhorarmos nossos políticos que realmente deixam a desejar em todos os aspectos. Viajo bastante, tenho 35 anos de carteira profissional e nunca me envolvi em acidentes mas, hoje é muito difícil dirigir em nossas estradas.
ResponderExcluirSe tem uma coisa que frequentemente cito, é que as regras foram criadas por causa dos maus, e que os bons acabam pagando junto. Mas uma coisa é notória no trânsito: cada vez mais os motoristas dirigem pior. Seja por andar correndo, seja por andar devagar demais, andando como se estivesse sozinho no mundo, passando em sinal vermelho....andando na contra mão (motoqueiro desgraçados)...
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