Coluna 1913
8.maio.2013
Prefeitos, corram
És prefeito de cidade no Sudeste, Sul? Tens interesse em
implantar fábrica de automóveis em seu município? Acha que será bom para
todos, incluindo para as próximas eleições? Então, prezado alcaide, corra.
A Mercedes-Benz iniciou
tabular dados para escolher local para sua próxima usina, e produzir a nova
família Classe A. Foca na região Sudeste e Sul considerando logística,
facilidades de transporte, rapidez para instalação – mas, naturalmente,
considera incentivos.
Rio de Janeiro não quer
perder a vez de ampliar o pólo automobilístico de Resende e Porto Real e acena,
sugerindo se instale ao lado da fábrica da Nissan, em implantação. O governo de
Minas, onde em Juiz de Fora está a antiga fábrica do Classe A e agora de
caminhões, idem, sugerindo Montes Claros. Mas a Mercedes não quer ir para o
norte, preferindo menor distância de portos.
Fosse eu prefeito de
Joinville, SC, exumaria a proposta feita há década e meia, quando a cidade
estava cotadíssima para receber a fábrica, perdendo-a, na mesa de decisão, para
os mineiros. Alemães da Mercedes estão cismadíssimos com a decisão da BMW, seu
competidor frontal em automóveis, em instalar-se em Araquari, onde o governo
federal prometeu fazer aeroporto intermodal, para passageiros e carga, e
estrada direta ao porto de São Francisco do Sul.
Não será apenas uma
fábrica, mas a fábrica de automóveis
Mercedes na América Latina. Considere-se o presidente mundial, de mandato
renovado para retomar a liderança em vendas de automóveis, e o novo presidente
local, um homem de automóveis, ex-diretor mundial de marketing do setor. Não
virá a passeio, nem para encerrar carreira.
Assim, prefeitos,
aviem-se, pois decisão é em máximos três meses.
Mercedes Classe A procura local para fábrica |
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O Touro, cinqüentão, filho da raiva
A Lamborghini comemora
nesta semana 50 anos como fabricante de automóveis de grande performance. Italiana,
indústria de trocadores de calor e fabricava pequeno trator, o Carioca. Dizem
as lendas de época que Ferrucio Lamborghini, número 1 do negócio, bem-sucedido, proprietário de Ferraris, teria procurado Enzo idem, outro
industrial, com o mesmo perfil, self-made
man e igualmente cabeça dura, para reclamar de alguns pontos do carro e
sugerir mudanças. Não foi bem recebido, e Ferrari ter-lhe-ia dito que, se não
gostasse, construísse um carro a seu gosto.
Lamborghini não gostou,
e foi à contestação. Reuniu o de melhor em projetistas de motores, chassis e
carrocerias, sugeriu a logo como sendo um touro espanhol Miura, capaz de acabar
com cavalinhos empinando na porta de Ferrari e Porsche.
O primeiro modelo foi o
350GT, logo substituído pelo P400.
Cresceu bastante, fez
variável curiosíssima de veículo todo-terreno. Nos primeiros quarenta anos, a
média de 250 unidades/ano, marcando-se em especial pelo talhe vigoroso das
linhas e as marcantes portas articuladas a 90 graus do Countach. Há anos se
meteu em problemas financeiros por desídia com a base do negócio, os tratores,
dedicando-se aos automóveis e seu mundo charmoso.
Há tempos a Volkswagen
a adquiriu através da Audi, manteve a engenharia, a criatividade, mas botou
ordem no produto e na construção. É o melhor dos mundos automobilísticos:
desenho italiano, construção alemã.
Para comemorar o
aniversário, evento de porte: 350 unidades da marca, numa fila de 4,4 km, percorrem 1.200 km na Itália, de
Milão a Sant’Agata Bolognese, onde fica a fábrica, reunindo amplo leque. Do
pioneiro 350GT ao Calà, protótipo de 1995, e o Veneno, recém-lançado e festivo
em exclusivas três unidades.
Touro espanhol, símbolo da Lamborghini. Anticavalinhos. |
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Treze de Maio, o Dia do Automóvel
Poucos sabem,
mas o dia 13 de maio, além de marcar o fim da escravatura, também assinala o Dia
do Automóvel, data séria e formal, como define o Decreto n° 24.224, de 11 de
maio de 1934.
Razão é a
inauguração, à data e em 1926, da primeira estrada pavimentada no Brasil,
ligando a Raiz da Serra, proximidades de Xerém, Duque de Caxias, a Petrópolis,
RJ. O ato, assinado por Getúlio Vargas, ditador, pegava carona em iniciativa
alheia. A estrada pavimentava a ligação da baixada a Petrópolis através da
serra. Dita a Cidade Imperial, pois lá o Imperador Pedro II tinha casa de
veraneio e de ausências às intrigas da Corte. Era, então,
local chique, distinguido para veraneio e fuga do calor carioca.
A estrada,
copiando as estadunidenses, não utilizava asfalto – que o país não produzia –,
mas placas de concreto – cujo cimento o país também importava, era iniciativa
do Automóvel Club do Brasil, sociedade montada para reunir e promover o uso
dos veículos automotores, então misto de símbolo de poder com equipamento de
locomoção.
O Rio de
Janeiro era a Capital Federal, tinha poder, e o exerceu sobre Washington Luís,
paulista, presidente, cujo lema, à época do país sem ligações rodoviárias,
vinha sendo o vitorioso "Governar é construir estadas."
Com frota de
quase 20 mil veículos – 3/4 de automóveis e o restante de caminhões –, para que
o carioca de posses fosse a Petrópolis, ou vencia os lamaçais da Baixada
Fluminense, as valas e as crateras da Serra, ou apelava para a incoerência da
praticidade: colocava o automóvel numa prancha da Estrada de Ferro Leopoldina –
também pioneira –, usava o vagão Pullman e fazia a viagem de trem.
A imprensa
desancou o governo que apoiou o investimento dos sócios do Automóvel Club e a
estrada foi feita.
A data vinha sendo
comemorada, quando instituída durante o "IV Congresso Nacional de Estradas
de Rodagem", realizado no Rio de Janeiro na última semana de 1926, e o
Chefe do Governo Provisório dos Estados Unidos do Brasil, nome para explicar o
estado ditatorial, aproveitou a oportunidade e instituiu a data, como "Dia
do Automóvel e da Estrada de Rodagem". Com o tempo sobrou apenas para o
automóvel. As mazelas da construção e desconstrução, os escândalos do
setor não merecem festa.
Rio–Petrópolis, construção pelos sócios do Automóvel Club do Brasil |
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Roda-a-Roda
Chegou – A Ford anunciou outro motor da família
turbinada EcoBoost. É 1.5 quatro-cilindros, todo em alumínio, 16 válvulas com
variador de abertura, injeção direta e turbo. Produção na Ásia. Migrará para o
Brasil na dependência de projetos de exportação, ou por exigências legais de
baixas emissões.
Padrão – A Polícia de Dubai incorporou outro
veículo apto a perseguições no país de elevada renda e capacidade aquisitiva:
Aston Martin One-77 – apenas este numeral produzido. Motor V-12, 7,3 litros, 750 cv de
potência.
Falta - Na frota há Lamborghini Aventador,
Ferrari FF – tração quatro-rodas, Bentley Continental GT, Mercedes-Benz SLS
AMG. Próximo? Imagine Bugatti Veyron…Coisa proporcional à renda.
Canhão – A Audi inicia vender localmente o que
chama de “veloz perua”, a Avant RS4. R indica disposição extra, S a tração nas 4 rodas. A combinação,
motor V-8 4,2, injeção direta, 420 cv, turbo, câmbio de duas embreagens e sete marchas, acelera de 0 a
100 km/h
em 4,7 s. R$ 438,7 mil.
O que é, o que é ? – Ante falta de agenda ou de
interesse da presidente Dilma ir à pedra fundamental ou festividade no canteiro
de obras da fábrica Fiat em Goiana, PE, Sergio Marchionne, presidente mundial
veio a ela.
Para o quê? - Coisa contida, levou papel
espartano, informando turbinar investimentos no Brasil: R$ 15B entre 2013 e
2016.
O quê? – Sem declarar produtos, franciscano
comunicado sequer informou a decisão de fazer fábrica de colheitadeiras em
Montes Claros, nordeste de Minas.
Diz, inovará; desenvolverá
novos produtos e tecnologias; melhorará processos; expandirá a capacidade
produtiva; construirá novas linhas de produção.
Quem? – Do encontro também nada surgiu em
resposta a versões sobre a aposentadoria de Cledorvino Belini, nº. 1 da empresa
para América Latina. Diz-se, quer emprego mais calmo, tipo Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, onde corre uma de suas
invenções, o Inovar-Auto. Substituiria o ministro Fernando Pimentel se
candidato ao governo de Minas.
Mineirês – Curiosamente, seu projetado substituto,
Vilmar Fistarol, estava na reunião com Marchione e Belini. Autoridade, mas
presença tematicamente graciosa, e nada a ver com o encontro – ele comanda as
compras mundiais. Coisa de Minas, onde tudo pode acontecer, inclusive nada...
Grande – Segmento no Brasil
considerado de veículos grandes, o do Ford Fusion retornou à liderança. Vendeu
924 unidades em abril, 61,3% da classe. Equilíbrio entre o motor 2,0 turbo e o
2,5 flex, separados por R$ 7 mil. Consumidor pouco entende do riscado. O Turbo
deveria ter enorme vantagem.
Mudança –
Fiat Freemont muda em
junho. Caixa automática com 6 marchas. Nada muda e muda tudo. As duas
marchas adicionais melhoram substancialmente o prazer em dirigir.
Dançamos
– A indefinição do
governo brasileiro quanto ao programa Inovar-Auto foi razão citada pela Audi
para optar pelo México para sua fábrica latinoamericana, onde declarou ter
encontrado clima ideal, relata o bom sítio Autofato.com.br.
Situação – A decisão considerou os temores dos índices
atuais, inflação sem gestão, balança comercial deficitária, mas o principal
parece inconsistência em planejamento, o excesso de palpites e a ausência de
densidade em planos e projetos para o futuro. No México a Audi quer fazer 150
mil unidades anuais.
Mercado – Curiosidades do mercado argentino. Vendas de abril
mostraram líderes Peugeot 207 e Renault Clio, modelos antigos desbancaram outro
mais antigo, o Chevrolet Classic. Única novidade, Ford EcoSport, 4º. em vendas.
Alfa – Para cutucar alfistas brasileiros, sem acesso à marca,
informa-se, os hermanos compraram 70
Alfa Romeo entre MiTo e Giulietta no mês passado.
Varejo – Na arrancada de promoções buscando incumprida projeção de
vendas, nova campanha de varejo, “Todas
em Uma Chevrolet”, o ator Rodrigo Faro chama atenções para os 10 novos
modelos lançados em ano e meio. Criada pela agência Salles Chemistri, da rede
Publicis.
P’ra valer – Hoje maior produtora de caminhões na América
Latina, a MAN implanta Parque de Fornecedores para facilitar processos e
aumentar capacidade industrial. Meritor e Suspensys estão em 10.000 m² nas instalações
da MAN, e Maxion, Master e Rassini irão até o fim do ano.
Processo – A MAN comprou a VW Caminhões, que em Resende,
RJ, implantou sistema prático de montagem de veículos, o Consórcio Modular. Por
ele o fornecedor se instala na fábrica do cliente e agrega seus componentes ao
produto. Quer produzir 100 mil unidades/ano.
Ao quadrado – Em Curitiba, PR,
a segunda concessionária brasileira para vender produtos AMG. É dos melhores
mercados nacionais para artigos caros. AMG é o braço esportivo-performático da
Mercedes-Benz, melhoradora da disposição dos carros da marca. Mercedes AMG é o
charme do charme.
E agora? – Dentre as irresponsabilidades
acobertadas da administração pública está o fim do autódromo do Rio de Janeiro.
Seccionado, mutilado, inutilizado, foi tomado pelo Estado para fazer alguma
arena esportiva para as Copas. Copa é palavra mágica.
Solução – A enorme área na valorizada Barra da
Tijuca e arredores, foi trocada por
campo suburbano, do Exército. Agora descobriram, é local de exercício de fogo
de guerra, contém incontável número de bombas não detonadas, classificado como
de risco máximo de explosão.
E? – É um perigo angolano enclavado no
Rio de Janeiro. Militares calculam 18 anos de riscos para limpar a área, e
ninguém falou em devolver o autódromo antigo, em terreno doado por particular
para o específico fim. A propósito, o projeto do governo carioca, sem
trocadilho, é uma bomba.
Escola – Indicação entre 35 mil
universitários de todo o país, o Hyundai HB20 foi escolhido o “Carro Universitário do Ano”. Antes
foram Peugeot 206, VW Fox, Chevrolet Agile e Fiat Novo Palio.
Ó Dúvida – Tens Ferrari com alguns anos de uso, quilometragem mínima, e não sabe o
que fazer para não ser apagado em charme e atração pela compra de modelos mais
novos por seus amigos e turma? Leve-a a Pebble Beach.
Clareando – Não para estar
exposto no superconcurso de hiperelegância, pois aí brasileiros nunca
expuseram. Mas há quebra-galho latino: Concorso
Italiano, um dos eventos do fim de semana na festiva península de Monterey,
CA, EUA.
Fácil – O Concorso, aberto a carros italianos é,
dir-se-ia, meia-boca, mezza bocca, e
aceita-os até 2004. Você inscreve o seu automóvel, embarca-o em avião da Delta
ou Korean Airlines, pousa em Los Angeles, pega a Route One e bordeja a costa
californiana, fazendo charme com a brasileira placa de licença.
Charme – Para dar mais
sustança à aventura, inscreva-o para ser julgado. Júri profissional, regras das
associações Ferrari, o relatório custa apenas US$ 35. À volta, entre dizer que
seu Ferrari esteve em Pebble Beach – mesmo tenha sido no estacionamento – e
charutos, conhaques, e o desconhecimento da turma, você pode, descuidada e como
quem nada quer, deixar o papel sobre a mesa. A prova do charme. A fim? www.concorso.com
Gente – Eduardo Hiroshi, 35, jornalista, foi-se. OOOO Profissional de qualidade, editava o suplemento "Máquinas" do
paulistano jornal Agora, com larga experiência em assessorias de imprensa. OOOO Invulgar capacidade analítica e
surpreendente competência para fazer graça, mesmo sendo contido, comportado e
nissei. OOOO Decidiu ir-se antes do
combinado. OOOO
O Senhor Volkswagen
Wolfgang Sauer assumiu a presidência da
Volkswagen do Brasil em 1973. Vinha da Bosch e deveria se dedicar ao futuro da
empresa. Sucedia a Fritz Schultz-Wenk, implantador da marca; Rudolf Leiding,
promovido a presidente mundial, e Werner Schmidt, de breve passagem, eleito
diretor na matriz.
Tinha então 37 anos. Simpático, objetivo,
articulado, a missão era manter liderança, crescimento e lucros. Recebeu o
lançamento do Passat, acertou as inconsistências da primeira série, esticou a
vida dos produtos com motor refrigerado por ar, incluindo fazer o Variant II,
inexistente no mundo.
Corajoso, bancou criar nova família automobilística
para o Brasil, inexistente no mundo, a do Gol. Projeto local e líder por
décadas, garantidor de bons resultados para a fabricante e sua rede. É o
primeiro projeto exclusivo no país.
Fez negócios interessantes. Entrou num ônibus,
cruzou o deserto e exportou Passat 4-portas para o Iraque, pagos em petróleo à
Petrobrás. Depois, quando o mercado dos EUA se decepcionou com o Yugo, levou o
Voyage aos estadunidenses. É o único carro brasileiro para lá exportado em
larga escala. Aqui não teve êxito para fazer o jipe VW 181.
Era interlocutor confiável, assim visto pelo
governo como referência no setor. Juntou VW e Ford na Autolatina, e conduziu a
empresa até 1993.
Foi-se recente e subitamente, em pleno gás e
novos negócios, como a construção de fábrica de semicondutores para o grupo de
Eike Batista. Dias antes havia lançado livro sobre sua história e com o título
da matéria.
“E agora? – Dentre as irresponsabilidades acobertadas da administração pública está o fim do autódromo do Rio de Janeiro. Seccionado, mutilado, inutilizado, foi tomado pelo Estado para fazer alguma arena esportiva para as Copas. Copa é palavra mágica.”
ResponderExcluirCopa do mundo será o maior evento de lavagem e desvio de dinheiro da história do Brasil. Quem viver verá.
O que me perturba é imaginar o porquê de existirem tantas iniciativas governamentais para fomentar os (improdutivos ao extremo) clubes boleiros e seus atletas apegados a narcotraficantes. Isso com o aval do povo, que acha de uma normalidade tal qual a que se veria na construção de uma escola.
O AIC, curitibano, está também com os dias contados. As dívidas fiscais do autódromo já atingiram os R$ 8 milhões e o(s) atual(is) proprietário(s) estudam a venda. A pedida é de R$ 90.000.000,00, pelo que já receberam contraproposta de R$ 85.000.000,00. Pretenso comprador planeja edificar condomínio de luxo.
Ao que tudo indica, não teremos calendário 2014 no citado local.
Será que é muito desonesto e egoísta da minha parte desejar, lá do fundo, que aconteça uma tragédia de proporções bíblicas nesta tal de copa?
Charles
ExcluirNao seria desonesto nem egoista. Todavia.. acho que está tudo "acertadinho" no fio-do-bigode e nao havera tragedia por aqui. Faz parte do pacote o titulo da selecao. Mas nunca se sabe ao certo... paulada na cabeca da selecao canarinho nao faria bem ao PT e seu pseudo eufanismo nacional.
Doravante vamos analisar de perto o que vai acontecer.
Estou torcendo pela Argentina nessa Copa do Mundo. Quem sabe assim o Brasil acorda para a vida...
ExcluirMontes Claros já contou com a antiga estrada de ferro central do Brasil, que se entendia até Sao Paulo e Rio, e tinha planos de chegar até a Bahia.
ResponderExcluirMas como tudo no Brasil, não foi pra frente e hoje está abandonada. Mais uma oportunidade perdida em uma região que precisa muito de iniciativas para o desenvolvimento. Seria bom para o estado, com potencial de beneficiar o sertão nordestino.
Eu não sei onde a Mercedes vai criar a fábrica, mas tomara que seja numa cidade com menos de 300 mil habitantes, distante a pelo menos 1 hora de qualquer capital. Nossas cidades grandes já estão entupidas. É hora de desenvolver algumas das pequenas.
ResponderExcluirTo contigo , meu velho!
ExcluirJorjao
Charles, eu desejo do fundo do meu coração, que esta Copa do Mundo no Brasil seja um retumbante, absoluto, inesquecível fracasso de proporções épicas (e não estou me referindo às atuações da nossa seleção em si), e faça este país de tolos passar uma vergonha nunca antes vista na história, diante do mundo inteiro. E digo isso sem o menor sentimento de egoísmo ou culpa. Qualquer um com um mínimo de entendimento das coisas e visão geral deste país é capaz de perceber as imensas, monumentais conseqüencias negativas que a organização deste mega-evento trará ao Brasil, e tem obrigação cívica e moral de ser contra a realização deste deste "circo" aqui.
ResponderExcluirMr. Car
ExcluirSe isso se repetir, seu desejo será atendido:
http://quatrorodas.abril.com.br/acervodigital/home.aspx?cod=JRRMDOE4
Com tanta coisa para acertar na saúde, educação, segurança, transporte, etc, etc, gastar bilhões de Reais por causa de Copa do Mundo é de lascar...
Mr.Car cavaleiro do apocalipse!
ExcluirPermita-me discordar hoje.
Do fundo do meu coracao nao espero nao seja uma tragedia o evento da copa do mundo. seria muito ruim para nossa imagem como pais. A unica coisa boa seria escancarar e escarnear o desgoverno do PT.
A a tragedia vem ocorrendo ha tempos .
tragedia na nossa educacao, saude, saneamento, moradia, transporte, estrutura como pais etc
A tragedia - tragicomica de um povo manipulado que nao se cansa de sofrer..
Abracos
Caro anônimo 10/05/13 18:15 hs: no caso, trata-se de manter a imagem do país perante o mundo, em detrimento daquilo que realmente é necessário e prioritário para a gente daqui, e às custas desta mesma gente. Sendo assim, quero mais que a imagem do país se exploda. Em milhões de pedacinhos.
ExcluirAbraço.
Mr. Car
ExcluirConcordo na íntegra com você. Inclusive, aquela explosão de alegria do molusco nove-dedos e outros quando foi anunciada a escolha do Brasil para os próximos Jogos Olímpicos foi-me nauseante.
Bob Sharp e Mr. Car,
ExcluirEscrevi e reescrevi vários textos sobre o assunto, mas desisti de enviar ao blog.
Vá lá... O que eu queria dizer mesmo, vocês disseram e ponto final.
Prefeitos do interior de SP,mostrem as vantagens de estar no maior mercado consumidor e de ter excelentes estradas,educação,qualidade de vida,além de muita área disponível para a fábrica....
ResponderExcluirParei de ler no "excelente... educação".
ExcluirNão é querer falar mal não, espero um dia conseguir ler esse tipo de texto sem ficar relendo pra tentar entender.
ExcluirNão acho que o anônimo 10/05/13 14:45 tenha falado alguma besteira. Estrada, qualidade de vida e área disponível acho que são boas o suficiente para ninguém reclamar. Educação é relativo, pois se ainda é muito ruim como educação pública em nível mundial, comparado ao resto do Brasil está muito acima da média, pelas notas do MEC.
ExcluirTalvez uma fábrica da Mercedes na região de Campinas, Ribeirão Preto ou Bauru seja uma boa escolha, acho que foi isso que ele quis dizer.
Tem pessoas que gostam de reclamar de absolutamente tudo,o anônimo das 14:45 está elogiando o interior de SP e mostrando que é uma excelente opção,devido as excelentes estradas,logística e,por que não,educação,antes de virar resmungões vamos primeiro ser pessoas sinceras....
ExcluirMesmo assim "excelente" é uma palavra forte.
ExcluirTalvez o melhor seria dizer "acima da média dos estados do Brasil", o que está correto. SP, assim como o resto do país, tem ainda muito que melhorar. Mas que tem condições de receber uma nova fábrica da Mercedes, isso tem.
"Mercedes Classe A", "nova fábrica". Acho que já ouvi essa história antes...
ResponderExcluirO problema do Classe A era seu preço: barato demais para os exibicionistas (público alvo do Veloster) e caro demais para competir com os populares.
ExcluirCharles e Mr. Car.
ResponderExcluirConcordo plenamente com suas opiniões sobre esse pretensioso e imoral evento chamado Copa de 2014, para o qual não se mediram esforços, nem dinheiro e cujo objetivo é vender ao mundo uma imagem mentirosa do nosso verdadeiro País, atormentado por carências seculares na saúde, segurança e educação públicas; aqui em Fortaleza, o Castelão consumiu recursos imensos para ser concluido em tempo recorde, sendo inaugurado com jogo onde as torcidas locais se digladiaram na chamada Arena Castelão, destruindo tudo que puderam e até hoje permanecendo impunes; não há interesse dos governantes na construção de hospitais em tempo recorde, não há interesse em equipá-los em tempo algum, nem de dotá-los de pessoal para pronto atendimento ao público, porque, ironia das ironias, nossa população prefere morrer à mingua em qualquer hospital público, na segunda-feira, desde que tenha se deleitado no domingo assistindo aos "craques" no Castelão; qualquer pessoa com um pingo de bom-senso fica assombrada com o horror do atendimento nos hospitais de emergência de Fortaleza, entre eles o Hospital Geral, que conta até com uma área chamada pela população de "piscinão de Ramos", onde o mar de desvalidos aguarda atendimento, ou morre esperando por ele. Daí minha revolta com esses governantes, imbecis que não querem ver a realidade. E mais não digo, porque de nada serve, apenas de desabafo.
Roberto Nasser, o Presidente do Brasil em 13 de maio de 1926 era Artur Bernardes. Vargas assumiu em 03 de novembro de 1930.
ResponderExcluirHS
Esse colunista vive comendo bola
ExcluirAnônimo 10/05/13 20:14
ExcluirGetúlio Vargas assinou o Decreto nº 24.224, instituindo o Dia do Automóvel, no dia 11 de maio de 1934, conforme está no primeiro parágrafo. O ditador usou a dada 13 de maio por ter sido justamente a da inauguração da estrada Rio–Petrópolis, em 1926.
Anônimo 11/05/13 09:01
ExcluirNinguém está livre de cometer erros, mas nesse caso do Dia do Automóvel, como respondi ao comentário de outro leitor, o Roberto Nasser escreveu corretamente.
A ditadura de Vargas só começou em 37, no Estado Novo. E o Washington Luís foi "eleito" com eleições fraudadas e combinadas com Minas Gerais.
ExcluirSó para clarear as idéias. A estrada Rio-Petrópolis foi construída e inaugurada durante o mandato de Arthur Bernardes. Washington Luiz não interviu no assunto. Quando assinou o decreto do Dia do Automóvel, Getúlio Vargas era Chefe do Governo Provisório desde 1930. Inexistia Congresso e o Judiciário não podia sentenciar contra o Executivo: portanto uma virtual ditadura. Ponto para o Nasser. AGB
ExcluirEntão vamos clarear.
ExcluirEm maio de 1933 foram realizadas eleições diretas para a Assembléia Constituinte, as primeiras da história com voto secreto e voto das mulheres. Em novembro de 1933 os eleitos pelo povo começaram a elaboração da nova Constituição do Brasil, entregue em julho de 1934. Portanto, quando Getúlio assinou o decreto do Dia do Automóvel existia sim Congresso e por consequência não havia ditadura.
No dia seguinte da entrega da nova Constituição o Congresso fez uma eleição indireta e elegeu Getúlio Presidente do Brasil.
Eu também, assim como vcs, não sabia disso. Foi bom para aprender.
McQueen
oskrmarinho,
ResponderExcluirExistem soluções para todos esses problemas, mas se não reagirmos com manifestações, sempre pacíficas, é claro, nunca mudaremos nada.
De que adianta ficar na internet e falar mal deste ou daquele governo, deste ou daquele político, se no dia a dia nos calamos e os servimos como cordeirinhos?
E cá entre nós, roubalheira sempre existiu em nosso país, muitas fortunas foram feitas com dinheiro sujo, mas que ninguém lembra mais.
E nossos políticos são todos "farinha do mesmo saco". Só querem tirar proveito da situação, sem o menor comprometimento com o povo.
E para terminar, cite apenas um partido decente em nosso país...
Tunco Maclovio.
OFF - Mas muito interessante vendo a situação bizarra que se criou no Brasil. http://green.autoblog.com/2013/05/10/maine-votes-to-ban-ethanol-in-gasoline-takes-stand-against-e15/
ResponderExcluirMaine vota para banir a mistura de Gasolina com Etanol!
O AUDI RS4 novo tem 450CV.....Abçs
ResponderExcluirEca! Da coluna do Nasser aos comentários o ambiente hoje aqui está nauseabundo, rançoso e com traços de enxofre no retropaladar.
ResponderExcluir