Acho que mesmo o mais isento dos jornalistas pode ter suas preferências, desde esclareça que esse é um gosto pessoal, e que não fique, através de subterfúgios, tentando fazer a cabeça do leitor.
Pois então, a Triumph Bonneville T100 é a minha moto preferida. Gosto de todas a motos. Moto é moto. Moto é montar numa máquina e sair por aí tendo um momento só meu, passeando e tomando vento a céu aberto. É isso o que eu gosto e isso toda moto proporciona. Tenho moto desde os 11 anos e nunca fiquei sem uma.
Nesses 45 anos tive um bocado de motos diferentes, de fracas a fortes, de novas a escangalhadas, e todas me trouxeram essa brisa que desanuvia o cérebro e me é necessária. Toda moto me faz bem, portanto, mas estou aqui falando da moto que mais me fez bem, da que melhor casou com o que desejo desse tipo de máquina. Não estou aqui preconizando que a Bonneville é a melhor moto do mundo, mesmo porque não há uma melhor. Só estou dizendo que achei a minha.
E não fui só eu que gamou nessa moto. Levei a Bonneville a uns amigos, também motociclistas de longa data, e com eles se passou o mesmo. Um amigo, o Xará, descreveu bem, ao dizer:
“Logo que saí com ela me pareceu que ela era minha há vinte anos!”. Pois é bem isso. Com ela não há período de adaptação. Não é preciso descobrir isso e aquilo, se ajeitar à altura, pois o assento é baixo e plano (775 mm de altura), se ajeitar ao peso (225 kg, com tanque de 16 litros cheio). pegar a manha de como ela se porta (ciclística ótima), onde estão os comandos (nada além de comandos básicos, nem computador de bordo tem) etc. Ela é benigna e simples, não tem manhas, é leve, é maneira. É pegar e sair.
Sair e andar p'ra burro, já que 67 cv (a 7.500 rpm) numa moto é uma potência respeitável, mesmo diante das potências intergaláticas de muitas motos modernas. Para lembrarmos: o 4-cilindros da mítica Honda 750 K produzia os mesmos 67 cv – uma moto que, por sinal, tive, uma de 1974.
O mesmo jeito de outra época; tem até as mesmas joelheiras no tanque |
Há que se lembrar que essas potentíssimas motos estão vindo com controle de tração e freios ABS, já que são vendidas não somente a pilotos profissionais, mas também a motociclistas amadores. Já a Bonneville nem ABS tem, nem como opcional, e sua ausência não me fez falta alguma, pois ao frear nunca conto com ele, seja carro ou moto. Eu sei frear uma moto, oras! Ainda mais que uma moto, onde a nossa relação com a aderência dos pneus é muito mais direta e sensível que num carro. Esses recursos sofisticados, necessários nesses casos, também podem encorajar demais o motociclista inexperiente e levá-lo a além do que a prudência recomenda. A Bonneville é moto para o motociclista experiente e que não deseja ser perturbado com novidades. Ele não quer mudanças, só pequenas melhorias. Ela é como o isqueiro Zippo, o veleiro Laser, o barco de 17 pés da Boston Whaler, o Lotus Seven, a Marilyn Monroe... Ela está no seleto grupo das coisas não devem ser mudadas.
Bonneville de 1967 |
Uns exemplos de melhorias: em vez de carburadores, ela tem injeção; em vez de freios a tambor, ela tem a disco; em vez de um motor bicilíndrico que vibra demais, ela tem um bicilíndrico de funcionamento suave.
Já contei ao caro leitor autoentusiasta como foi que a Bonneville ressurgiu das cinzas, mas reconto rapidinho agora. A Triumph encerrou atividades em 1975. Após alguns anos ela foi comprada por um inglês, milionário e entusiasta da marca, que achou uma Bonneville de 1967 com 300 milhas no hodômetro e mandou que seus engenheiros a replicassem com exatidão e só fizessem melhorias na mecânica e nos materiais, o que foi feito. A de 1967 era uma bicilíndrica de 650 cm³ e esta nova nasceu com 865 cm³. Olhando-as, são realmente muito parecidas, como se vê na foto.
Injetores, não carburadores |
Os “carburadores” não são carburadores. São as injetores de combustível disfarçados de carburadores. Muito bem disfarçadas, por sinal, tanto que o Bob passou em casa para dar uma volta na Bonneville e, adepto de São Tomé como ele é, demorou a acreditar em mim e ficou escarafunchando a moto até constatar que eu estava certo. O tubo vertical, na frente do motor, é falso. Na antiga ele cobria as hastes do balancins das válvulas, já que nela o comando era único e no bloco. A moderna tem dois comandos no cabeçote. Outra melhoria visível está nos freios, que são a disco. No mais, ela é a Triumph Bonneville boa de sempre, e com melhorias. O motor, apesar de ter só dois cilindros, e cada um ter mais de 400 cm³, é suave, macio, de funcionamento liso, com ótima pegada em baixa e também bom de alta. É refrigerado a ar e tem um bom radiador de óleo, que refrigera 4,5 litros dele, e isso é bocado de óleo para um motor desse porte, e isso é bom, garante boa refrigeração.
Radiador de óleo |
O câmbio tem 5 marchas, todas longas. A 1ª atravessa um quarteirão. Na estrada, a 120 km/h o giro está ao redor das 4.000 rpm quando em 5ª marcha, e essa é a sua velocidade de cruzeiro, entre 110 km/h e 120 km/h, ao menos quando ela está sem a bolha pára-brisa, pois acima disso é muito vento para romper no peito aberto. Ela tem como opcionais dois modelos de bolhas: a de verão e a de inverno, sendo que, claro, a de inverno é grande, para nos proteger do frio europeu. Para nós aqui basta a de verão. Com ela, acredito que essa velocidade de cruzeiro possa ser mais alta, porque motor e estabilidade ela tem de sobra.
A Guzzi tem suas motos clássicas reeditadas, a Suzuki também, com sua Boulevard S40, a Ducati, infelizmente, parou a fabricação de suas lindíssimas clássicas.
É uma pena que os fabricantes de automóveis não façam o que os de motos vêm fazendo. Conversando com o Bob ele falou de um Ferrari barchetta de 1948 e de um Lotus Elite, de 1957, e juntos imaginamos o que eles seriam se voltassem a ser feitos pelas próprias fábricas, modernizados só onde interessa, motores modernos, injetados, comando variável, freios a disco, chassi e suspensão baseados em modernos projetos, aliando o que há de melhor da tecnologia atual, do aumento do conhecimento técnico, à leveza e esportividade pura de antigamente. Ah! Câmbio manual, please.
Ferrari 166 MM barchetta (webcamcars) |
A Bonneville é um perfeito exemplo disso. Alia o bom do passado com o bom do presente. Talvez seja por isso que eu goste tanto dela. Não é só porque ela é linda de babar, não.
AK
A Boneville é das mais bonitas mesmo!
ResponderExcluirÉ interessante esse mundo das motos, há muito mais experimentações, tipos, radicalidades. Mal existem os protótipos e já são lançadas! Assim como existem os modelos clássicos, também existem modelos radicalíssimos como a Ducati Diavel.
Voce tem bom gosto AK, mas me responda uma pergunta, ela tem o barulhinho dos dois cilindros alternados ou o funcionamento é mais liso, digo isso pois tive uma CB-400 e era suave, depois veio a CB-500 com aquele horrível pó-pó-pó.
ResponderExcluirGostaria de saber também como é o funcionamento desses dois cilindros, um cilindro sobe e o outro desce ou os dois sobem juntos com arvore de balanceio?
Abraços
Bruno, o motor é bem mais suave que as CB-400. Tive uma dessas, preparada pela Projeto H. Não posso afirmar, pois não entrei nesse (importante) detalhe, mas acho que ela deve ser igual às CB-400, os pistões sobem e descem juntos, creio.
ExcluirVou me informar direito e depois te respondo com certeza. OK?
Normalmente as motos de 2 cilindros em linha 4 tempos, como essas aí, os 2 sobem e descem juntos - enquanto o 1 está na admissão o 2 está na expansão; enquanto o 1 está na compressão o 2 está no escapamento.
ExcluirNas de 2 tempos, como a RD 350, normalmente os 2 sobem e descem alternadamente - enquanto o 1 está na admissão/escapamento o 2 está na compressão/expansão.
Mas há exceções, por exemplo, nas CB-400 a explosão é simultânea nos dois cilindros, já nas BMW as explosões são alternadas, como vc descreveu.
Excluiré lisinho lisinho, me faz lembrar as desejadas CBs dos anos 80 e 90...um sonho de moto!
Excluirparabéns pelo post.
abs,
Gian
www.V8nFUN.blogspot.com
No mundo do motociclismo há mais espaço para os saudosistas, com máquinas modernos na tecnologia e eternas no estilo... grande vantagem em relação aos apreciadores de carros antigos, para estes resta atualizar seus veículos, dentro do possível, ou consumir pseudas releituras do tipo new new Fusca, Fiat 500 e outros.
ResponderExcluirEu adoro motos (para passear), a sensação é fantástica..... gosto de vários modelos, mas tenho preferência pelas Naked.... desde Honda CB 400/450, Suzuki GS 500, CB 500, Hornet 600, Bandit 600/1200 até a minha preferida, a CB 1300, que moto!
ResponderExcluirMuito legal motos modernas com "cara" de antigas.
ResponderExcluirDisse tudo Arnaldo, quando imaginou um Ferrari moderno como os antigos. É isso que me decepciona na Ferrari atual, o excesso de concessões aos modismos em todos os modelos.
Muito interessante essa história da Triumph renovada, com as modernidades disfarçadas. Mas pergunto, Arnaldo: e o bom e velho kick starter, foi mantido? Não dá pra ver na foto. As fábricas eliminaram o kick starter, e quando a bateria vai pro brejo, é preciso empurrar pra pegar no tranco. Se for uma 125, ainda dá, mas empurrar motos grandes é complicado quando se está sozinho.
ResponderExcluirLuiz, ela não tem pedal de partida, mas na minha opinião ele hoje é dispensável em vista das boas baterias, etc. É que nem reclamar que o carro não tem mais manivela de arranque, meio que por aí. A coisa mudou..
ExcluirCom injeção de combustível em vez do carburador, se faltar a bateria, nem empurrando. A *Injeção precisa do alternador estar girando em boa Rpm para o motor injetado pegar sem carga na bateria.
ExcluirSó faltou um bagageiro com as respectivas barras laterais que percorrem a base do banco até o parafuso do amortecedor traseiro, para ter bastante espaço e pontos de fixação da bagagem e uma bolha pequena, daquelas que são presas ao guidão, bem fáceis de serem colocadas e retiradas.
ResponderExcluirAh! e faltou também tempo e dinheiro. Saco.
Como eu já tinha escrito no outro post sobre a Bonny, é moto para se comprar apenas uma vez na vida, não se troca mais, nunca sai de moda (se é que isso quer dizer algo), e sempre vai ter peças disponíveis em algum lugar do mundo.
Nem precisa de seguro, é só colocar alguma capa bem feiosa no tanque e no banco, cobrir os cromados do motor e rodas com vaselina que em poucos dias fica uma feiura de dar dó e ainda protege da corrosão, trocam-se os piscas e os retrovisores por modelos feios e vagabundos, logicamente guardando os originais no cofre, e pronto, tem-se uma moto que ladrão nenhum vai querer (não vão saber nem que moto é). Ah, e encher as curvas do escape de termotape, que ajuda na eficiência do motor e na feiura geral da moto. Idéias.
Motos clássicas são meu passa-tempo predileto. Tenho uma XT 600 desmontada, o motor está no hall de entrada da casa (minha esposa já não liga mais....). É um XT 600 E, modelo 3TB. Das modelo "E", a mais gostosa de pilotar... é um pouco alta demais, mas, uma vez andando, é muito bom! Já tive Jawas (250 e 350 cc), Norton 500, Harley, Suzuki GT 750 (aquele demônio de 2 tempos e três cilindros) e até uma Montesa 360 H6, outro canhão. A que mais gosto é a XT, porque é a que tenho agora, e, como você, também não acho que tem uma melhor do que a outra... motocicleta não é uma máquina, ela é uma extensão "mecânica" do nosso corpo e mente... faz vivermos!
ResponderExcluirPra mim quem compra moto, com rara exceção, é sempre um entusiasta. Ao contrário do cliente de carros atualmente, que compra uma necessidade. Uma pessoa pessoa pode viver tranqüilamente sem ter uma moto, ao passo que viver sem carro hoje em dia é até possível, mas muito difícil e principalmente muito pouco aceito na sociedade.
ResponderExcluirOu seja:
- quem fabrica moto, pensa nas pessoas que GOSTAM de moto e conhecem moto
- quem fabrica carro, pensa nas pessoas querem status e não entendem nada de carros (infelizmente a maioria dos clientes potenciais)
Piorr...
ExcluirGostei muito da moto e da sua propostas, mas eu dispensaria os falsos carburadores e falsos tubos das varetas das válvulas. Achei que isso foi totalmente desnecessário...
ResponderExcluirA moto é perfeita: Tem uma visual clássico, mas não é limitada com uma custom. Anda bem, mas não é estupida como uma Sport.
ResponderExcluirMelhor que ela, só a Truxton mesmo.
Muito influenciado pelo seu primeiro texto sobre a Bonneville, após 5 anos sem moto senti de novo aquela vontade de tomar o vento na cara e curtir a sensação de liberdade que a moto traz. Vendi meu MP Lafer TI lindo, placa preta, e comprei uma Bonne cinza e preta. Adorei a moto, apesar de ter estranhado um pouco, pois minha última moto foi uma Falcon 400 Super Motard, que era muito boa de andar. De cara, achei um pouco dura de suspensão e coloquei o amortecedor na posição mais macia, baixando poucas libras nos pneus.. ficou ótima. Seguindo o manual, ainda não passei de 5.000 giros, mas deu pra ver que acelera muito bem
ResponderExcluirAté agora só andei 400 quilômetros, praticamente só na cidade, mas amanhã vou fazer um passeio mais longo,
incluindo subir o Pico do Jaraguá. Mais pra frente quero fazer umas mudanças nela, começando pelo escapamento, colocando paralama menor na frente e, quando der, pintar inteirinha de preto, incluindo os aros.
Quanto ao kick starter, não faz mais falta, pois as baterias são melhores e as seguradoras dão assistência em qualquer lugar.
Também tive uma K 750.. que moto, que ronco lindo dos quatro em um, né?
Tive moto durante 16 anos, bem diferentes umas das outras: Yamaha RDZ-125, Agrale Elephant 125, Yamaha Teneré e Yamaha Virago 535. Rodei em cidade, estradas, fiz muitas trilhas, participei de enduros, mas há 13 anos não tenho mais moto. A Triumph Bonneville hoje seria minha primeira opção numa eventual volta às duas rodas. Clássica!
ResponderExcluirAndando de Ferrari 166 MM barchetta em Londres, só delírio na subida de giro da maquina! Quem gostar comente e arrumem um babador!!!!!
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=5w-zwpNo4jM
Anônimo 25/05/13 20:42
ExcluirEspetáculo, esse vídeo. Pena é quem o dirigia fazer mudanças "paulistas", foi de doer o ouvido. Imagine-se se a Ferrari resolvesse relançá-lo.
O que é isso, Bob? "Mudanças paulistas"?
ExcluirDar aceleração interina pra subir marcha, ninguém merece. E o que é aquela alavanquinha que ele toca toda hora?
ExcluirBob, mas isso talvez não seja por ela ter caixa seca?
ExcluirAnônimo 26/05/13 00:10
ExcluirA alavanquinha que ele toda hora aciona é o indicador de direção.
nrporto e Douglas
ExcluirO anônimo de 00:10 já respondeu o que é a "mudança paulista".. A necessidade de dar a acelerada interina nas trocas ascendentes resulta de não fazê-las no ritmo certo. Demora tanto a trocar que a rotação do motor cai para abaixo do que deveria estar na marcha a ser engatada. Certamente sua necessidade nasceu com as caixas "secas" (sem sincronização), provavelmente o caso deste Ferrari, e o (mau) hábito se perpetuou. Hoje quem pratica a mudança paulista o faz por achar que isso demonstra habilidade, saber dirigir, ser "o bom".
As mudanças paulistas nem me incomodaram tanto, o que doeu na alma foi a arranhada próxima dos 5 minutos de vídeo...
ExcluirBoas AK,
ResponderExcluirMuito bom, degustei cada frase do seu texto.
O estilo de moto que eu escolhi para mim, principalmente em função do conforto e versatilidade, é o das Dual purpose ou Dual-sport. Atualmente tenho duas: A minha preferida, uma Suzuki DL1000 V-Strom, que uso na cidade e em viagens curtas, e uma Honda XL1000V Varadero, que reservo para viagens mais longas e com pendura (minha esposa).
Mas a minha primeira moto foi uma CB400 82 e sou muito fã do estilo dessa Triumph Bonneville T100. Tenho muita vontade de ter uma destas e acho que quando eu puder comprar outra moto essa vai estar no topo da minha lista.
ABRAÇO E BOAS CURVAS.
Visualmente, é um delírio essa Bonneville T100. E se é boa de andar também, ficou perfeita! Gosto muito desse estilo das motos dos anos 60 e 70.
ResponderExcluirSou fã dessa moto. Duas rodas, selim, motor, guidão, um farol redondo e ponto. Motocicleta tem que ser assim, com cara de motocicleta, e não de robô-vilão-de-mangá.
ResponderExcluirAinda não tive o gosto de ver uma Bonnie ao vivo. Pena. Mas, por outro lado, talvez seja melhor assim - se como está já é difícil segurar a vontade de ter uma, imaginem ficando cara a cara com a dita cuja!
Falaste tudo: uma moto com cara de moto.
ExcluirCLÁSSICA.
o primeiro parágrafo resumiu tudo, vou comprar uma! obrigado AK!!!
ResponderExcluirEstou pesquisando os testes deste modelo, tenho a intenção de comprar uma em breve, posso afirmar que todas as matérias que já encontrei ninguém falou nada que deprecie o modelo.
ResponderExcluirEssa moto tem uma coisa que hoje em dia poucas tem: cara de moto de verdade. Não é um transformer saído de algum filme de ficção.
ResponderExcluirE para quem gosta de personalizar, no mais puro estilo "café racer", não tem igual. É fato que lá fora a Triumph comercializa a Thruxton, que já vem café de fábrica, mas nada mais gostoso que personalizar algo do seu jeito.
Vi uma linda no Triumph Online.
Olá AK
ResponderExcluirMuito bom seu post, e compartilho das mesmas ideias. Sou de Ribeirão Preto- SP e acabamos de ganhar uma agência da Triumph. Logicamente que fui o primeira a comprar a Bonneville, exatamente a vermelha. Claro que eu gostaria de complementar o que você disse em relação à experiência de andar com essa moto, mas você já disse tudo rs!! Em relação à mecânica, os cilindros sobem e descem ao mesmo tempo, gerando esse ronco suave como da CB que outro amigo perguntou, ronco esse muito longe do Po po pó rs.
Abraços
Pessoal, comprei a minha após um test-drive. É praticamente impossível resistir...A moto é perfeita. Já tive muitas motos, mas a Bonnie é a melhor. Só discordo do ABS... acho que dá uma segurança extra, especialmente na chuva e pisos "problemáticos". Abraco a todos.
ResponderExcluirSEMPRE FUI APAIXONADO PELA MARCA, COMPREI A MINHA EM JUNHO E JA FIZ MAIS DE UMA DUZIA DE ALTERAÇÕES VISUAIS NELA, TAIS COMO AROS TRAZEIRO 18 E DIANTEIRO 19 EM ALUMINIO DA TX 650,TROQUEI A PINTURA,INSTALEI UM VOLTIMETRO NA CARCAÇA DO FAROL,GUIDON MAIS BAIXO,SUPORTE DE PLACA E LANTERNA DE FREIO DA DECADA DE 60 ENFIM DEIXEI MAIS RETRO AINDA TÁ MARAVILHOSA, A MOTO É PERFEITA REALIZEI UM SONHO ANTIGO.
ResponderExcluirchico, estou comprando uma bonneville e gostaria de ver as fotos da sua, pode postar ou me mandar por email? santacruz.automoveis@terra.com.br
ExcluirPerfeito, estou com uma e tive as mesmas sensações...
ResponderExcluirtem ideia de onde achar a bolha pequena ?
ptoy@bighost.com.br
Paixão a primeira vista, vou comprar uma mesmo!
ResponderExcluirComprei a minha hoje e este texto foi uma das referências e inspirações que colaboraram para minha escolha.... Muito obrigado!!!!
ResponderExcluirBacana a matéria, no entanto chamou a atenção sobre o dito "final da marca", que ocorreu em 1983, não 1975.
ResponderExcluirQuanto ao motor anterior, das Meriden (local onde eram fabricadas, as atuais são chamadas de Hinckley, pelo mesmo motivo) era DUPLO comando no carter, os famosos comandos por varetas.
Acho que vale comentar também, que elas possuiam cambio no pé direito e freio traseiro à esquerda, até 1975, ano em que a legislação norte-americana (maior mercado de venda para as inglesas, desde os anos 50) obrigou que toda motocicleta comercializada naquele país tivesse a configuração padronizada, como temos hoje no mundo todo.
A partir de 1973, sai de linha a Bonneville 650 (T-120) e passa a ser comercializada a 750 (T-140)
[ ]´s
Fiz um teste drive com a T 100 e realmente me empolguei. É tudo de bom numa moto, é claro para quem gosta do estilo retrô, e passou a ser o meu sonho de consumo. Os seus comentário resumem tudo o que penso também.Grande abraço,
ExcluirCarlos Morandini Ribeirão Preto SP